Em discordantes ministérios o ser humano se envereda em suas pequenas e grandes dores.
Maldiz sua sorte, repassa aos amigos suas lamurias, ou melhor, sua falta de fé.
A doença é uma resposta do desenrolar das dívidas do ontem, dos pensamentos, das atitudes e dos excessos do hoje.
Muita das vezes a doença nem se manifestaria nessa existência, e pela qualidade do comportamento, ela eclode de um momento a outro.
Reparem só nas aves.
Reparem o seu movimento. Descem sobem e não se atem ao chão.
Assim é que o ser humano quando se obstina por algo ele rasteja em pensamentos obsessivos, malévolos ou descrentes.
Quanto ele para no supérfluo, mais enfermo pode se tornar.
Já para aquele que se doa firmemente, a saúde pode alterar para melhor, e ele pode prazerosamente está sempre amparando a si e ao outro.
Mas a dor desanima, destempera o ser humano enchendo-o muitas vezes de revolta por ter sido escolhido por Deus para sofrer.
Sabemos que ninguém veio à infelicidade.
Mas quantas vezes buscamos o sofrimento por meio da teimosia?
Se ainda descarregamos impropérios hoje por achar que sofremos, esquecemos de que fizemos muito para obter o resultado desses males.
Vem ao ser à moléstia chamada câncer, limpeza na alma daquele que filtrou o que não devia!
O câncer vai aos poucos varrendo as ervas daninhas da alma, fazendo-a compreender que a lei cobra de quem com o ferro feriu.
As emoções desorganizadas também alteram qualquer quadro patológico.
Há na terra hoje em dia as terapias que complementam a Medicina alopática.
O homem não deve descartá-las, pelo fato de que elas fazem a sua parte positiva nos corpos sutis e em todo seu organismo.
Podem ajudar a reverter algumas sensações do passado.
Podem ajudar na canalização de melhores e mais afáveis sentimentos.
Podem rejuvenescer a alma!
Para que todas essas modalidades terapêuticas viriam a terra senão para contribuir com a saúde humana, trazer equilíbrio, bem estar e ainda o despertar interno a um novo tempo?
Acompanhamos essas preferências e percebemos que muitos e muitos já aderiram.
Em compensação, outros confundem com religiosidade vindo a se preocupar com o aliciamento de sua crença.
Com certeza o despertar interno para muitos que vivem na terra ainda é acanhado.
Inúmeras pessoas falam de Jesus como Salvador se sentindo salvas.
Questionamos apenas o rigor com que encaram essa salvação.
Ao que sabemos, há muito a ser ponderado dentro do ser humano até alcançar a energia pura e divinal do Cristo.
Jesus, esse terapeuta que o mundo recebeu e dele se tornou seguidor, pode nos conceder a cura, isso se contribuirmos com ela.
A cura pode ser operada com a sua interseção, mas com a boa vontade da criatura para transformar em homem singelo, homem de bem.
Assim, daqui para frente se houver realmente conscientização, o homem pode propiciar a sua própria cura.
Forças cristicas estarão a seu favor.
No entanto, se o coração se mantiver fechado, a dor vai lhe martelar e conseqüentemente sacudir o seu ser.
Um dos melhores remédios para a saúde humana é doar-se aos infortunados, aos degredados da luz, aos famintos...
Sois convidados ao exercício da tolerância, ao exercício da humildade para contemplar-se em amor livre das fagulhas secas do mal que ainda permeiam a natureza humana.
A dor resgata a centralidade do ser.
Então amados, se sofrem, busquem esquecer um pouco sua dor para doar-se aos pequeninos seres em provações maiores que as suas.
Sem a concha das dificuldades, os seres humanos divagariam provavelmente nas atitudes negativas.
Muitas dores às vezes é um refluxo para que o irmão não entre em portas supostamente suspeitas.
Sabemos não ser fácil, mas que se acostumem também com algumas prisões, como a prisão domiciliar em cadeiras de rodas.
Compreendemos o porquê de muita revolta, mas às vezes isso pode ser um instrumento de libertação daquele que um dia provocou acidentes impedindo a felicidade e a realização de outrem.
Diante da dor, pensemos em algo mais realista: O acaso sempre nos leva aos resgates.
A dor de hoje fomos nós que desavisadamente trouxemos para nós de ontem.
Imaginem só a dor do Cristo diante do sacrifício?
Imaginem a dor que passou Maria de Nazaré e tenham forças para que o sofrimento não lhes deixe mancomunados com a força do ódio ou da revolta.
Não há como se contestar, não estamos sozinhos, depois da dor e o desenlace da essência há outra vida a nos esperar. Navegaremos aprendendo e tendo a certeza de que além da sepultura vamos nos encontrar não com a nossa alma ferida, mas liberta e atuante na vida imortal.
Lá teremos incursões internas para descobrirmos tudo que precisamos ser em voltas a um novo corpo físico.
Que seja compreendida e dissipada a dor, a mágoa, a falta do perdão do seu coração.
Que a dor da doença física possa lhe trazer aprendizado, comedimento e bem estar sem revolta.
Em amor podemos vibrar para nos tornamos unos com Deus reconhecendo que todas as dores as quais vivemos pertencem não ao criador, mas a nós mesmos.
Que nos perdoemos e perdoemos a quem prejudicamos de alguma forma no passado o qual não temos consciência hoje.
Com a comiseração na nossa alma, saltemos desse estágio de pedinte para doadores deixando no ar e em nossos corações a bandeira iluminada da caridade.
Em suntuoso amor a vida e a humanidade, sou o trabalhador do universo em aprendizado.
http://cristaiscelestes-novaera.webnode.com/
http://novaera-cristaiscelestes.blogspot.com/
fonte 2: Kardec Online share@kardeconline.ning.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário