NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Grupo de Apoio e encaminhamento para dependentes químicos e orientação familiar, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes), representa o DECOM (departamento de comunicação da UME de Gravataí) , bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



CONSTRUÇAO DA SEDE PRÓPRIA

SOCIEDADE ESPÍRITA MENSAGEIROS DA LUZ

CAMPANHA PARA CONSTRUÇÃO DA NOSSA CASA ESPÍRITA. ESTAMOS EM OBRAS.

VOCE QUER SER UM CONTRIBUINTE PARA ESTE DESAFIO ??

DOAÇÕES VOLUNTÁRIAS DEVEM SER FEITAS ATRAVÉS DE DEPÓSITO BANCÁRIO:


CNPJ 13.117.936/0001-49

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

AG: 3450

OPERAÇÃO: 013

CONTA: 7212.2

informações:

Fones:51-98425.0037

VOCE TAMBEM PODERÁ OPTAR POR DOAR MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO.



SENHOR JESUS
Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a tranportá-lo, sob os teus desígnios. Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los. Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com segurança. Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor. Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto, infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre. Psicografia: F. C. Xavier - Médium "Estradas e Destinos". ed. CEU

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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

 NOSSO ENDEREÇO DEFINITIVO E ONDE ESTAMOS CONSTRUINDO NOSSA SEDE PRÓPRIA:

RUA VIDIGAL Nº 76 - PASSO DOS FERREIROS - GRAVATAÍ- RS 

SE VOCÊ QUISER NOS AJUDAR NESTA OBRA IMPORTANTE PODERÁ ACESSAR NOSSA CONTA OU ATRAVÉS DA VAKINHA ONLINE.

DOAÇÕES DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PODEM SER ENVIADOS DIRETO AO NOSSO ENDEREÇO.

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/construindo-a-casa-espirita


INFORMAÇÕES FONE: 51- 98425.0037

quinta-feira, 21 de maio de 2020

O AMOR QUE EXISTE NO MUNDO.

Enquanto comentamos a respeito das tantas coisas tristes que acontecem no mundo, gratificante tomarmos conhecimento de atos nobres.
Um exemplo é do engenheiro civil, de apenas vinte e oito anos, do Interior de São Paulo, que cuida de seu avô, de noventa e cinco anos.
Santino é portador de Alzheimer e há três anos ficou cego por causa do glaucoma.
O rapaz contou com a colaboração da sua mãe até dois anos atrás, quando ela morreu. Então, contratou uma cuidadora para as horas do dia, enquanto ele trabalha.
Desejando estimular outras pessoas a procederem ao acolhimento e atendimento aos seus idosos, o engenheiro Furlan costuma gravar alguns vídeos.
São cenas aparentemente normais como conversar, alimentar e fazer a barba, que ganham um ar especial na maneira como ele expressa carinho para com o avô.
Em um vídeo recente, Juliano oferece um copo de leite ao avô que registra a presença do neto, embora o considere uma criança.
Diante da problemática decorrente do Alzheimer, ele insiste para que o netinho tome o leite, mesmo que seja somente um pouquinho.
A tonalidade da voz de um para com o outro, a paciência são demonstrações que dizem do amor verdadeiro.
O jovem engenheiro conta que as noites são muito difíceis. Noites em claro que fogem das contas, afirma.
Apesar de, em chegando da atividade profissional, precise atender o avô no banho, no corte da barba, Juliano enfrenta o segundo turno com bom humor e disposição.
Uma forma rara e especial de tratar quem vive desconectado da realidade e exige muita, muita paciência.
Nessa casa o lema é Amar para viver e viver para amar.
                                                                                 *   *   *
O amor entre os membros da família é riqueza que podemos desfrutar na face da Terra.
Quando impera o amor, não importam quais sejam as condições dos que compõem a família. Ou o que necessitem.
Tudo passa a ter o sabor de boa vontade, de atenção, do prazer na convivência, e até mesmo das risadas que surgem nas horas mais difíceis.
A doença fica menos complicada, os limites se transformam em desafios, as conversas mais descontraídas.
A família é a associação terrena concedida por Deus como oportunidade para o aprendizado em ambiente seguro e protegido.
É o local onde podemos exercitar a prática do respeito, do perdão, do carinho e da compaixão, como forma de amar verdadeiramente.
Isso tudo nos leva a abrir mão de nossos interesses, para enfrentar as adversidades, quando surjam.
Sementes de amor verdadeiro desabrochando em nós, permitindo enxergar o próximo, antes de vermos a nós mesmos.
É dessa forma que o lar se constitui no porto seguro, onde o aconchego e a confiança diluem as mágoas, e tudo é tratado na linha do respeito e da compaixão.
Exige apenas a busca sincera da simplicidade e da humildade, para que se concretize o auxílio mútuo e a afeição legítima.
E o amor será sempre o conforto para as almas sofridas que se encontram unidas na sociedade chamada família.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Pai, que estais no céu...

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando tua porta, ora a teu pai que está em secreto; e teu pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
Portanto, orarás assim: Pai nosso, que estais no céu...
A Torá, livro sagrado da fé judaica, nomeia Deus por meio de títulos como El shaddai, que significa Deus todo poderoso, ou Elohim, que indica o poder de Deus enquanto Criador.
Os Evangelistas relatam que, na época do Cristo, escribas e fariseus referiam-se a Deus de forma muito cerimoniosa, utilizando-se de palavras como Senhor ou Eterno.
Jesus, entretanto, foi o primeiro a referir-se a Deus como Abba, palavra utilizada de modo informal pelos judeus a fim de se dirigirem a seus próprios pais de maneira carinhosa.
Ao chamar Deus de Pai, o mestre instituiu uma importante mudança teológica, apresentando-nos a um Pai celestial do qual todos somos filhos.
Porém, o que significa chamarmos Deus de Pai?
*    *   *
Antes do sol raiar, Yu Xukang desperta seu filho, Xiao, que é deficiente físico e não pode caminhar.
Por morarem em uma cidade rural no sudoeste chinês, não há ônibus escolar e nem transporte público adequado às necessidades especiais do menino de nove anos.
Dessa forma, Yu caminha pouco mais de trinta quilômetros diariamente com o filho amarrado às costas, a fim de levá-lo à escola.
O pai se recusa a desistir, mesmo que suas costas estejam doloridas e já tenham se tornado curvadas por conta do esforço diário.
Eu sinto imenso orgulho do meu filho. Ele é um dos melhores alunos da classe e não irei desistir, afirma o pai, que sonha ver o filho entrando para a universidade.
*    *   *
Chamar Deus de Pai revela a grande intimidade e a profunda relação de amor que há entre Criador e criatura.
Chamando-o de Pai, estendemos uma forte ligação de confiança com Ele, tal qual uma criança que, dirigindo-se ao seu genitor, confia, sente-se amada, amparada, segura.
Ao chamá-lo de Pai, transbordamo-nos de Sua misericórdia, que a todos nos perdoa. Também nos deparamos com Sua perfeita pedagogia, que nos ensina com infinita justiça.
Justiça que não nos abandona em nossas faltas, mas, antes, permite repararmos o mal que cometemos, os corações que magoamos, o auxílio que não distendemos, o perdão que não oferecemos.
Ao invocarmos o Pai celestial, a Ele confiamos todas as nossas tribulações: das mais triviais e cotidianas, como o alimento, a saúde, o trabalho, até as mais elevadas, como a reforma íntima, a evolução pessoal, o progresso daqueles que marchamos em direção à angelitude.
E Deus, Pai verdadeiro que é, em tudo nos atende: para nossas mazelas morais, nos oferece a oportunidade de progresso; para nossas lágrimas, permite brote o sorriso e em nossas angústias, Ele nos revela a paz.
Silenciemos e o escutemos, fechemos os olhos e O sintamos: Pai que conhece a todos os homens e a cada um de nós em particular.
Pai que conduz nossos passos, Pai que nos ama infinitamente, conforta-nos, dá-nos esperança e nos aguarda de braços abertos.
Pai nosso, que estais no céu...

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Redação do Momento Espírita, com citação do cap. 6,
 versículo 5, do Evangelho de Mateus e com base em  dados biográficos de Yu Xukang.


fonte :WWW.ADDE.COM.BR
 

VIVÊNCIA MEDIÚNICA

Estudando a paranormalidade humana com critério e austeridade, Allan Kardec anotou, no item 159 do Capítulo XlV de O Livro dos Médiuns, que todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium.”

Analisando a mediunidade, o ínclito Codificador esclareceu que a sua expressão orgânica não constitui privilégio, antes é uma faculdade do Espírito, cuja condução depende dos valores éticos daquele que a possui.

Desse modo, ela está presente na quase totalidade dos indivíduos e em todo lugar, desvinculada de quaisquer conquistas morais ou de outra natureza.

Sendo, no entanto, instrumento que propicia o progresso, por cujo intermédio ocorrem as demonstrações da imortalidade e todo um elenco de contribuições para a felicidade humana, a sua condução exige requisitos graves, do que resultam as bênçãos que se anelam, exercitando-a com elevação.

O perfeito conhecimento dos objetivos da mediunidade equipa o intermediário para a desincumbência do compromisso assumido antes da reencarnação, e o seu menosprezo acarreta problemas muito complexos, interferindo na existência do seu portador.

Todo instrumento deixado ao abandono sofre os efeitos danosos do descuido.

Qualquer faculdade do corpo, da mente ou da alma, relegada a plano secundário, padece a desorganização que o tempo, a falta de exercício impõem, gerando atrofia, atraso, desequilíbrio.

A mediunidade não constitui exceção.

Médiuns, conscientes ou não, foram os santos, os sábios, os artistas, os cientistas, por conseguirem sentir a presença dos Espíritos ou do pensamento superior de que se tornaram instrumentos, expressando, nas próprias vidas, nas realizações e inventos, a manifestação superior de que se fizeram objeto.

No que tange à conduta espírita, o médium é portador de abençoada instrumentalidade para autoiluminar-se, promover o progresso da Humanidade, desenvolver os valores nobres, consolar e amparar as criaturas atormentadas e sofridas de ambos os planos da Vida.

Assim, o indivíduo é médium em todos os momentos da existência física, e não apenas esporadicamente, durante as reuniões experimentais de que participa.

Conforme a conduta mental e social, graças aos pensamentos e ações, atrai Espíritos com os quais se afina, passando a agasalhar-lhes os sentimentos e as ideias, que exteriorizará, às vezes, sem dar-se conta.

A vivência mediúnica é, por consequência, capítulo importante, no dia a dia de todo aquele em quem a faculdade se manifesta, e pretende servir ao programa do Bem, na restauração ou fundação da sociedade justa e feliz, ou da Era Nova do Espírito Imortal.

A disciplina constitui um elemento importante, para que outros deveres se apresentem, favorecendo a desincumbência do ministério abraçado. Graças ao seu exercício correto, torna-se imediata a luta pela superação do egoísmo e seu séquito nefando, sempre responsáveis pelas ocorrências desditosas entre os homens.

Como antídoto a esse terrível adversário íntimo, a experiência do amor solidário e a adaptação ao sentimento de humildade real fazem-se indispensáveis para o desenvolvimento de outras virtudes, que formam o conjunto de recursos auxiliares para conseguir-se a vitória.

A vivência mediúnica saudável é consequência da conscientização do compromisso, que se adquire através do estudo da própria faculdade, da meditação em tomo das suas finalidades quanto da irrestrita confiança em Deus.

A vivência mediúnica será expressa na ação dignificadora, que se constitui recurso precioso para a pacificação íntima e a felicidade.

Médiuns existem de todos os quilates e portadores das mais variadas faculdades.

Médiuns espíritas, porém, conscientes e responsáveis, são em número menor, que se entregam à vivência integral objetivando alcançar o mediunato, que é a grande meta que pretendem os Espíritos missionários no exercício da mediunidade. (...)



pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 3.11.1993, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=565.

Aptidão para todas as Aquisições

Convido o leitor pensar comigo. O título acima é um trecho pequeno de extraordinário capítulo que fala da felicidade dos espíritos puros, dos quais a única referência que temos é Jesus. O capítulo é o terceiro – com o título O Céu – composto de 19 itens, no livro O Céu e o Inferno, publicado em 1865.

No citado capítulo o Codificador apresenta maravilhosa síntese da evolução na conquista da felicidade completa que traz aos espíritos que já a alcançaram “(…) novas faculdades, novas percepções, e, por conseguinte, novos gozos desconhecidos aos espíritos inferiores; eles veem, ouvem, sentem e compreendem o que os espíritos atrasados não podem nem ver, nem ouvir, nem sentir, nem compreender. (…)”.

Será que conseguimos imaginar a felicidade completa? Será que conseguimos imaginar o que sentem aqueles que compreendem e vivem o Reino dos Céus dentro de si? Que se encantam com a grandeza da vida e seus propósitos, que já compreendem Deus em sua soberania, grandeza e bondade? Não… Não somos capazes de imaginar. Faltam-nos referenciais ainda não vividos. Ainda patinamos na mediocridade, na fase necessária do aprendizado que nos situamos.

Todavia, voltemos ao título da abordagem. Por grandeza e bondade do Criador, todos guardamos aptidões infinitas para todas as aquisições do intelecto, da moralidade, da emotividade, para os progressos sem fim que a imortalidade proporciona a todos. Não há privilégios, não há preferências. Todos somos capazes. Basta acionar a vontade!

Não é empolgante pensar nisso? Que somos capazes!!?? A lei do progresso impulsiona-nos sem cessar, as oportunidades de aprendizado e retificação do comportamento nos convidam a novas posturas, para sairmos do comodismo e da indiferença. O esforço próprio e continuado nos levará à condição de espíritos puros, onde reina a felicidade completa, ainda que não consigamos mensurar o tempo para isso… Mas é inevitável, é lei, todos alcançaremos. Só vai variar o tempo dessa conquista, a depender do esforço ou da acomodação….

É um processo, um longo estágio de aprendizados. Mas o destaque fica mesmo para que agora, hoje, no estágio que estamos, temos todos, aptidões variadas e infinitas para todas as aquisições que gradativamente nos capacitam para essa maravilhosa e incomparável conquista.

A propósito, até para acalmar os ânimos diante de tantas perplexidades do momento atual, busque o citado capítulo, o terceiro, de O Céu e o Inferno, para empolgar-se com tanta clareza e tanta visão global do complexo processo da evolução espiritual, saturado o capítulo todo dessa bondade que envolve o ser humano, desse esforço da vida em nos proporcionar alegria e confiança, fé e gratidão. Pelo simples fato e prazer de viver!


           Orson Peter Carrara


fonte :  http://www.forumespirita.net/fe/auto-conhecimento/aptidao-para-todas-as-aquisicoes/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.XL5juthv-1s


sexta-feira, 1 de março de 2019

Espiritismo pago? Não faz sentido!

O Espiritismo (Doutrina dos Espíritos ou Doutrina Espírita) é uma ciência de observação, é filosofia e é moral. Não é mais uma seita ou religião. É uma filosofia de vida, assente na experiência científica e radicada na moral de Jesus de Nazaré.

O Espiritismo apareceu oficialmente em 18 de Abril de 1857, com o lançamento de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. A codificação espírita engloba 20 livros (os 5 considerados fundamentais, 12 volumes de “A Revista Espírita”, “O Espiritismo na sua mais simples expressão”, “Viagem Espírita em 1862” e “O que é o Espiritismo”. “Obras Póstumas” também é de considerar, embora não tenha sido editada por Kardec.

Allan Kardec codificou a Doutrina dos Espíritos de forma tão zelosa e sólida, que ainda hoje, 161 anos depois, não conseguimos entender o seu alcance e profundidade. Os alicerces estão lá, para hoje e para o futuro, como uma janela aberta ao devir, nos inúmeros campos do conhecimento.

Os movimentos espíritas são grupos de pessoas que gostam de estudar, praticar e divulgar o Espiritismo, cada movimento com as idiossincrasias próprias do grupo humano, que se une por afinidade. São muito válidos e desejáveis, desde que o bom senso prevaleça. Um movimento espírita pode-se radicar num Centro Espírita, num grupo familiar, na edição de um jornal ou revista, programa de rádio, num sem-fim de oportunidades de movimentar o Espiritismo, dando-o a conhecer, não com o sentido proselitista mas sim para esclarecer e consolar uma Humanidade, que ainda não descobriu que é imortal, que a reencarnação é uma verdade científica e que existe uma Lei de Causalidade.

Como os movimentos são feitos por Homens, é provável que existam discrepâncias doutrinárias ou no modus operandi destes ou daqueles espíritas.

É normal que num Centro Espírita se vendam livros, jornais e revistas espíritas (com lucro mínimo, pois o objetivo é divulgar).

O resto, como vender cafés, bolos, comida, louças, bazares, rifas, roupas etc., não faz sentido dentro de um Centro Espírita.

O Centro Espírita deve ser simples, sem fotografias de Kardec, Jesus, do dirigente do Centro etc., sem a tradicional toalha branca rendada, tudo reminiscências do catolicismo, de onde quase todos viemos.

Não tem mal nenhum, mas não são práticas espíritas.

O Centro Espírita tem de cativaro coração dos seres mais simples que lá apareçam.



O Espiritismo não está à venda, e não pode ser vendido, pois pertence à espiritualidade superior que o ofereceu à Humanidade



Não faz sentido, por exemplo, ver palestrantes que se deslocam a Portugal duas e três vezes por ano, sem qualquer mais-valia doutrinária, com o objetivo de… vender livros, entre outras coisas. A falta de sentido crítico dos dirigentes espíritas portugueses vai alimentando este vil comércio.

Não faz sentido efetuar eventos espíritas a preços chorudos, como congressos, workshops, seminários. Estes devem ser, sempre que possível, ao preço mínimo ou gratuitos, se possível, a fim de possibilitar aos espíritas pobres terem acesso ao mesmo conhecimento que os espíritas endinheirados.

Não faz sentido: palestrantes ”estrelas” que, quando convidados para divulgar o Espiritismo no estrangeiro, fazem todo o tipo de exigências, como o pagamento da viagem da esposa e outras. Quem serve a Deus não põe condições.

Não faz sentido: as conferências espíritas transformarem-se em “shows”, onde se projeta o ego em vez de se projetar o Espiritismo.

Não faz sentido: os “sites” pagos na Internet, as páginas pagas no YouTube, divulgação doutrinária com “direitos de autor”, quando os autores do Espiritismo foram os Espíritos.

Não faz sentido que o espírita, para ter acesso ao conhecimento espírita, tenha de pagar, havendo oportunidade de divulgar o Espiritismo com simplicidade e profundidade, no YouTube, gratuitamente!

Não faz sentido o proliferar de “web-tv’s” com o objetivo de vender material didático espírita.

Não faz sentido aceitar donativos de frequentadores do Centro Espírita, pois muitos deles, em sofrimento, pedindo auxílio, acabam por querer “pagar” o alívio concedido pelos bons Espíritos (que não cobram nem aceitam dinheiro).

O Centro Espírita ou é autossuficiente, ou não é. Têm de ser os sócios do Centro Espírita a suprir as necessidades do mesmo, sob pena de estarmos a catolicizar (no que concerne ao dinheiro) os centros espíritas.

No campo das ideias, existe o chamado “recuo evolutivo” (quando o Homem vai adaptando novas ideias à sua maneira de ser, desvirtuando a nova ideia). É importante que não voltemos a cair nesse erro e / ou que saiamos dele rapidamente.

É fundamental devolver a simplicidade do Espiritismo ao Centro Espírita.

No Espiritismo não há lugar a pagamentos, nem a um simples obrigado. Se houver comércio, mesmo que disfarçado de “caridade”, aí não está o Espiritismo!

O Espiritismo não está à venda, e não pode ser vendido, pois pertence à espiritualidade superior que o ofereceu à Humanidade.


José Lucas

fonte:   http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/espiritismo-pago-nao-faz-sentido/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.XHkoRqBv_IU

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

PACIÊNCIA DE JÔ

Quando passamos por uma sequência de fatos turbulentos ou quando acontecem muitas coisas que testam nossa capacidade de resignação, dizemos que é preciso ter paciência de Jó para tudo suportar.
A expressão remonta a uma das mais antigas histórias narradas na Bíblia.
Jó era o homem mais rico da região em que vivia. Possuía milhares de ovelhas e camelos, centenas de juntas de bois e jumentos, uma imensa propriedade, sete filhos, três filhas e grande quantidade de criados.
Era considerado um homem bom, justo e temente a Deus.
A fé de Jó foi severamente testada quando o mal o atingiu de diferentes formas.
Num mesmo dia, sua propriedade foi invadida e saqueada, seus rebanhos foram roubados, seus empregados assassinados e seus filhos e filhas morreram quando a casa desabou sobre eles, em meio a um vento muito forte vindo do deserto.
Jó se entristeceu profundamente, prostrou-se no chão e orou. Não se revoltou. Reconheceu que tudo o que tinha havia sido dado por Deus e que o Senhor achara por bem tirar tudo dele. Dessa forma, afirmou sua fé e mostrou resignação à vontade do Pai.
Entretanto, as problemáticas continuaram. Ele teve o corpo coberto de chagas. Era a temida lepra. Sua esposa, atormentada pela dor, disse que ele deveria amaldiçoar Deus e morrer.
Contudo, Jó permaneceu firme em sua fé. A esposa, revoltada, o abandonou.
Sozinho, isolado, Jó foi visitado por três amigos que, em vez de consolá-lo, tentaram convencê-lo de que Deus o estava castigando por seus muitos pecados.
Jó discordou deles, reafirmou sua fé na bondade e justiça divinas e ainda orou ao Senhor para que não punisse seus amigos.
Por sua fé inabalável, por sua paciência em tudo suportar, após algum tempo, o Pai Celeste lhe permitiu a restituição da saúde, curando-o da lepra. Depois, Jó conseguiu reaver, e duplicados, todos os seus bens.
Tornou a se casar e teve dez filhos, concluindo sua vida, anos mais tarde, em felicidade.
*  *  *
Costumamos estar de bem com Deus quando a vida nos sorri e tudo corre de acordo com nossas expectativas. Basta um revés para nos desestruturarmos, erguermos os olhos e perguntarmos: Por quê comigo, Senhor?
A Doutrina Espírita nos traz luz sobre as causas dos males que nos afligem. Muitas vezes são reações a ações nossas, do passado, que se refletem nesta vida. Outras vezes são consequências de más escolhas que fizemos nesta vida mesmo, acreditando que passariam em branco.
O Espiritismo também nos elucida que escolhemos, antes de reencarnar, as provações pelas quais iremos passar. Porém, esquecemos disso e, diante das dificuldades, questionamos a bondade e a justiça do Pai.
As provas que enfrentamos são, na verdade, um bem, pois nos ajudam a cultivar a humildade, a paciência, a resignação, preparando-nos para a vida futura.
Se tivermos fé em Deus e confiança nas leis divinas, encararemos o sofrimento como um resgate, um pagamento de dívidas contraídas anteriormente.
Isso nos permitirá enfrentar os reveses com calma e confiança, superando as provas da vida.
Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus.
 ====================================================== Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5, item 19, do livro 
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec e perg. 354, 
do livro O Consolador, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de  Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.

FONTE : WWW.ADDE.COM.BR

 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

A DÁDIVA DE VIVER

Por vezes, você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contato com sua origem divina.

    Olha, mas não vê... Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente...

    Perdido na névoa densa que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança.

    Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver.

    Sua vida na terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você.

    Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida, tornem seu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre.

    Siga adiante refletindo na oportunidade milagrosa que é o seu viver.

    Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulsante, sangue correndo pelas veias, e você, vivo, atuante, compartilhando deste momento do mundo, único, exclusivo. E você faz parte dele.

    Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, o cheiro da grama, da terra após a chuva, do calor do sol sobre a sua cabeça, ou da chuva a rolar sobre sua face.

    Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. Respire forte e intensamente, oxigenando as ideias, o corpo, a alma.

    Sinta o gosto pela vida. Detenha-se a apreciar as pequeninas coisas que dão sentido à vida.

    Aquela flor miúda que, em meio à urze sobrevive linda, perfumosa, a brilhar como se fosse grande.

    Sinta-se vivo ao apreciar o vôo da borboleta ou do pássaro à sua frente.

    Escute os barulhos da natureza, a água a escorrer no riacho, ou simplesmente aprecie o céu, com suas nuvens a formar desenhos engraçados fazendo e desfazendo-se sobre seus olhos.

    Quão maravilhosa é a vida!

    Mas, se o céu estiver escuro e você não puder olhá-lo, detenha-se no micro universo, olhe o chão.

    Quanta vida há no chão...

    Minúsculos seres caminhando na terra, na grama...

    A formiga na sua luta diária pela sobrevivência...

    A aranha, a tecer sua teia caprichosamente, e tantas coisas para ver, ouvir, sentir, cheirar, para fazer você sentir-se vivo.

    Observar a natureza é pequeno exercício diário que fará você relaxar, esquecer por instantes as provas, ora rudes, ora amenas, que a vida nos impõe.

    Somos caminhantes da estrada da reencarnação, somando, a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda medíocres, mas que se tornarão luminosas e brilhantes.

    Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá tido um momento de louvor a Deus.

    Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece.

    A sabedoria hindu aprecia, na natureza, o que Deus desejou para ela: que fosse aliada do homem no seu progresso, oferecendo o alimento, dando-lhe os meios de defender-se das intempéries.

    E, sobretudo, sendo o seu colírio diário suavizando as aflições da vida.

    Pense nisso, e aprenda a dar graças pela dádiva de viver.
===================================
(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Stephano, psicografada por Marie-Chantal Dufour Eisenbach, na Sociedade Espírita Renovação


fonte: 

WWW.ADDE.COM.BR

Internet, redes sociais e os pseudomédiuns

Atualmente coexistimos com a volúpia da era digital e recebemos exageradas e detalhadas informações de dados pessoais que são fornecidos desadvertidamente aos bancos de dados virtuais e às diversas redes sociais da Internet. Tal realidade cibernética tem sido um verdadeiro MANÁ para as tramóias “mediúnicas” dos pseudomédiuns, ambiciosos e mistificadores.

É verdade!

De algum tempo para cá, venho recebendo e registrando considerável quantidade de insinuações advindas de pessoas honestas, porém indignadas, revelando-me as malandrices e ciladas “pseudopsicográficas” artificiosas provindo de alguns celebrizados pseudomédiuns nos territórios espíritas. Por esta razão, utilizo-me deste alerta, a fim de prevenir os confrades desavisados do Movimento Espírita Brasileiro. Faço isso por causa dos protestos de inúmeras pessoas, que expressam recriminações ponderadas, como testemunhas que abalizam indícios sobre os atos ardiloso da “psicografia” censurável.

Divulgo aqui o alerta, avaliando os episódios irregulares (e cibernéticos) contra os ilegítimos artifícios “psedomediúnicos” de “pseudopsicografias” praticados por pseudomédiuns , ambiciosos e mistificadores.

Advirto que entre tais pseudomédiuns, ambiciosos e mistificadores existe os que oferecem livros “psicografados” para comercialização, alguns pseudomédiuns são proprietários de editoras inscritas  com próprio nome e há os que não têm sequer um emprego fixo.

Existem os pseudomédiuns “injuriados e caluniados” que permanecem reclamando contra ilusória “perseguição” provinda de investigadores probos. Aliás, tais pseudomédiuns, ambiciosos e mistificadores (que deveriam estar nos cárceres), empregam os escudos protetores das ameaças judiciais contra os que o denunciam.  Na verdade, sob delírio, os pseudomédiuns, ambiciosos e mistificadores não conseguem ultrapassar o estereótipo de atores de tragicomédias e vêm arremessando no lixo a mediunidade dos médiuns sinceros, iludindo pessoas de boa-fé, valendo-se sempre do embuste das informações “pseudopsicográficas” advindas das redes sociais. 

O clímax das suas armadilhas ocorre através de representações e mímicas de camufladas “pseudopsicografias” advindas das redes sociais, sempre armadas nos tablados para shows de prestidigitações teatrais ornamentadas nos impregnados palcos das incautas instituições “espíritas” (ou não espíritas).

A fartura dos subsídios de informações pessoais sobre a identificação do “morto” são previamente memorizados e esquadrinhados após serem extraídos das redes sociais da Internet.

O processo de memorização fica condicionada ao contexto de nomes, CPF, número do telefone, endereço, apelidos, sobrenome, alusão a times de futebol, preferências, gostos pessoais, frases e descrição de conduta de parentes e amigos que compõem um farto conjunto visivelmente transcrevidos das redes sociais (Facebook, WhatsApp, YouTube, Instagram, Twitter, LinkedIn, Pinterest, Google+, Messenger, Snapchat) eis aí as fontes da paródia “pseudopsicográfica” dos pseudomédiuns , ambiciosos e mistificadores..

Nada é mais cruel do que pessoas em luto receberem falsas notícias dos seus “falecidos” através das embusteiras informações (arrancadas da Internet) considerando os ridículos números de CPF’s, endereços e números de telefones dos “finados”.

Como disse, tais informações são públicas e estão disponíveis nos bancos de dados virtuais.

Conquanto alguns se “refugiem” na enganação do consentimento das “entradas francas” para seus shows de falcatruas, não conseguem disfarçar os capciosos projetos de arrecadação financeira, através das vendas de livros “psicografados” de conteúdo doutrinário não-confiável. Além disso recebem os generosos donativos destinados a hipotéticos fins de assistencialismo em nome de instituições, muitas vezes só de “fachada”, considerando que tais entidades não possuem inscrição estadual e nem CNPJ. Por isso mesmo e   por motivos óbvios, os recursos financeiros doados são depositados em conta corrente particular. Isso é crime fiscal.

Sobre os embustes dos pseudomédiuns , ambiciosos e mistificadores, sugiro aos leitores que propaguem os seus gritos de alerta. Divulguem para seus amigos e dirigentes espíritas a fim de não convidarem tais embusteiros para eventos “psicográficos” de faz-de-conta. Até porque, os pseudomédiuns , ambiciosos e mistificadores cobiçam a fama, a popularidade e as vantagens pecuniárias.

Sem embargo, apesar deste alerta, se continuarem a convidá-los para o palco da psicografia de coisa nenhuma, eles prosseguirão com suas tapeações, iludindo, matando esperanças, destroçando os corações debilitados de mãezinhas e familiares sedentos de notícia do além para consolação de suas almas.

Este grito de alerta sobre as fraudes psicográficas dos pseudomédiuns , ambiciosos e mistificadores está devidamente amparado nas sugestões de Allan Kardec, portanto, prevaleço-me do crivo da razão doutrinária, da lógica, bem como dos conhecimentos estabelecidos pela Doutrina Espírita, que se apresentam como inadiável dever à minha consciência, visando às adequadas medidas de grito de advertência ao Movimento Espírita Brasileiro.

Não obstante os fatos supramencionados serem extremamente graves, por questão de JUSTIÇA é necessário separar o joio do trigo, urge, portanto, considerar o fato de que obviamente existem médiuns, em plena atividade mediúnica, exercendo suas tarefas com dignidade e compromisso com as diretrizes basilares e insuperáveis da Doutrina Espírita.

Porém, cabe destacar algumas características fundamentais destes médiuns psicógrafos honrados que podem ser convidados para suas casas espíritas.  Eles consentem as pesquisas científicas a qualquer momento, aliás, desejam ser pesquisados; São médiuns incorruptíveis e exercem suas atividades nas Casas Espíritas idôneas; eles exercem dignamente suas profissões, vivendo de seus proventos profissionais ou os que estão aposentados vivem de seus salários; eles mantêm as suas tarefas conforme vivenciou e exemplificou Chico Xavier no Grupo Espírita da Prece em Uberaba/MG, sendo este o maior médium de todos os tempos.

Chico Xavier efetuava o atendimento das pessoas que o buscavam, uma a uma, consolando e expressando de forma respeitosa os recados advindos da espiritualidade e após o atendimento, culminava a reunião psicografando as cartas consoladoras, trazendo os “falecidos” para a terra nas notícias fiéis que confirmavam a nossa imortalidade.


             Jorge Hessen


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SIMPATIA E BONDADE

No plano infinito da Criação jamais encontraremos alguém que prescinda de dois derivados naturais do amor: a simpatia e a bondade.

A árvore frondosa e plena de vigor solicita o apoio do sol e a solicitude do vento para conservar-se e estender as suas propriedades vitais.

O animal, por mais inferior na escala dos seres, requer o carinho e a ternura da terra, a fim de manter as próprias funções e aperfeiçoar o seu modo de ser, no meio em que se desenvolve.

A criança e o jovem, a mulher e o homem, tornam-se enfermiços e infelizes, se não recebem o calor da bondade e da simpatia por alimento providencial na sustentação do equilíbrio e da saúde, da esperança e da paz que lhes são indispensáveis no esforço de cada dia.

Procura pois, revestir as próprias manifestações, perante aqueles que te rodeiam, com os recursos da simpatia que ajuda e compreende, e da bondade que concede e perdoa, ampliando a misericórdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as criaturas.

Enriquece com o teu entendimento o patrimônio afetivo do companheiro e o companheiro retribuir-te-á com auxílios originais e incessantes.

Envolve em tua generosidade fraterna a alma infeliz e desajustada, e nela descobrirás imprevistas nuanças do amor.

Não desprezes a simpatia e a bondade ante as lutas alheias e a bondade e a simpatia nos outros te abençoarão toda a vida.



Pelo Espírito Emmanuel, Do livro: O Espírito da Verdade, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Missão espirita - Chico Xavier | Emmanuel

domingo, 10 de junho de 2018

Amor é o remédio

Impressionante vermos doenças que pareciam eliminadas voltando e com intensidade enorme. É um alerta. Somente há cura de fato quando o amor impera, quando o orgulho desaparece, quando o egoísmo cessa. A febre amarela retorna. A tuberculose preocupa novamente. Gripes avassaladoras, dengue, chikungunya, zika... A grande parte dessas, evitável, pela conscientização e despertar, vencendo o egoísmo. A existência delas mostra a nossa ignorância e nossa enfermidade espiritual.

Doenças crônicas, como, diabetes, hipertensão... Doenças psiquiátricas em nível intenso, cânceres em todas as famílias, doenças e doenças...

O cerne de tudo é o Espírito imortal. Nos estudos espíritas vemos os instrutores a nos orientar que a usina é a mente. Que a mente equilibrada evitaria problemas, que a psicosfera sombria é caldo de fermentação de micróbios, que muitas tempestades são limpeza da atmosfera psíquica, e, caso não houvesse esse socorro divino, as doenças alcançariam um grau inimaginável.

Sabemos que o Espírito milenar se cura, muitas vezes, quando resignado, com doenças que lhe depuram o perispírito, retirando-lhe as arestas, deixando-o limpo. Isso não seria necessário se já vivêssemos o amor mais pleno. As doenças desaparecerão quando nos tornarmos melhores. O que vemos no mundo, ao nosso redor, em nós mesmos, nos revela o grau moral em que ainda nos encontramos. O remédio para isso é nos melhorarmos. A dor é cadinho libertador. Bendita a dor que redime! Ainda elevaremos cânticos de amor e gratidão a Deus, quando passarmos por provações que nos alcancem e melhorem. Foi assim com muitos maravilhosos Espíritos que passaram no mundo e hoje nos instruem. Hoje, são luz.

Cada um de nós anseia pelo mundo melhor, de regeneração, quando não mais haveremos de ver provações tão intensas, necessárias a Espíritos na condição moral em que nos encontramos.

Um dia, quando estivermos sãos em Espírito, quando o amor vencer na Terra, muitos males não existirão, serão apenas história, parte de uma civilização a ser estudada no futuro, como hoje fazemos com as civilizações do passado. O espírita, através dos mecanismos de comunicação mediúnica, tem grande chance de, como observador atento, buscar melhorar e amar mais. As enfermidades se revelam. Há mais ignorância do que maldade. Há desejos de vingança por não compreensão da Justiça Divina e do amor que cobre a multidão de pecados. Há falta de perdão por incompreensão.

A reunião mediúnica é o retrato dos sofrimentos humanos não resolvidos, da frase lapidar de Jesus “onde estiver teu tesouro, aí estará teu coração”.

A hora é de despertar para o amor. Chega de violência, de agressão, de crime!  A sociedade evolui e um coração misericordioso, compassivo, elimina muitos males! A hora é de piedade, mansidão, paz!

Em reuniões mediúnicas temos ouvido depoimentos de Espíritos carregados de ódio, tentando atingir seus adversários de ontem, com toda a fúria. Vemos líderes das regiões abissais revelando seu comando, sua sede de poder, seu desejo de dominação, seu antagonismo com os ensinamentos de Jesus, sua não aceitação do bem. Todos eles revelam motivos que, no seu entendimento doentio, parecem justos. Contudo, quando compreendem a beleza do amor, quando seus corações aflitos e sobrecarregados ouvem a voz amorosa do Mestre, quando as lágrimas torrenciais afloram, quando o amor que grita em seu ser interno é ouvido, todos se rendem! O amor é a solução para todos os nossos males e só haverá alegria real na sua vivência, na obediência aos ensinamentos de Jesus.

Da obra O Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo V, item 19, eis as sábias e belas palavras de Santo Agostinho, que convidamos o leitor a analisar:

“Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias? Já não ressoa mais aos vossos ouvidos a voz do profeta? Não proclamou ele que haveria prantos e ranger de dentes para os que nascessem nesse vale de dores? Esperai, pois, todos vós que aí viveis, causticantes lágrimas e amargo sofrer e, por mais agudas e profundas sejam as vossas dores, volvei o olhar para o Céu e bendizei do Senhor por ter querido experimentar-vos.

(...) Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um dia ocupareis... A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. Não nos pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga, para tal tentação ou tal prova.

(...) Os momentos das mais fortes dores lhe serão as primeiras notas alegres da eternidade. Sua alma se desprenderá de tal maneira do corpo, que, enquanto se estorcer em convulsões, ela planará nas regiões celestes, entoando, com os anjos, hinos de reconhecimento e de glória ao Senhor. Ditosos os que sofrem e choram! Alegres estejam suas almas, porque Deus as cumulará de bem-aventuranças. - Santo Agostinho”. (Paris, 1863.)

O amor é a solução eficaz. Quando ele imperar, não mais tantas dores. Enquanto ainda não o conquistamos e enquanto a dor for ainda o nosso remédio, envolvamo-nos na resignação e na fé, para nos livrarmos dos males que carregamos. Nosso perispírito será limpo, as impurezas desaparecerão e, no futuro, não mais provações. Mais amor, a libertação do ser. Enquanto não alcançarmos esse estágio, enquanto ainda precisarmos de provações, exercitemos os ensinamentos de Jesus no coração e aproveitemos o Espiritismo, para a cura real, para alcançarmos a paz.
           Jane Martins Vilela

fonte : http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/amor-e-o-remedio/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.Wx2aC4oh3IU



Gabriel Salum

NO INTERCÂMBIO

No trato com os nossos irmãos desequilibrados, é preciso afinar a nossa boa-vontade à condição em que se encontram, para falar-lhes com o proveito devido.

Quantos no mundo se julgam triunfantes na viciação ou no crime, quando não passam de viajores em declive para a queda espetacular! E quantos companheiros, aparentemente vencidos, são candidatos à verdadeira vitória!...

Mesmo entre vocês, não é difícil observar mendigos esfarrapados que, por dentro, se acreditam fidalgos, e pessoas bem-nascidas, conservando a humildade real no coração, entre o amor ao próximo e a submissão a Deus!...

Aqui, na esfera em que a experiência terrestre continua a si mesma, os problemas dessa ordem apenas se alongam.

Temos milhares de irmãos escravizados à recordação do que foram no passado, mas, ignorando a transição da morte, vivem por muito tempo estagnados em tremenda ilusão!...
Sentem-se donos de recursos que perderam de há muito e tiranos de afeições que já se distanciaram irremediavelmente do trecho de caminho em que paralisaram a própria visão. Nos campos e cidades terrestres, a cada passo topamos antigos dominadores do solo, os quais a morte não conseguiu afastar de suas fazendas; magnatas de indústria que o túmulo não separou dos negócios materiais, e homens e mulheres em massa que, sem a veste do corpo, continuam agrilhoados aos prazeres e aos hábitos em que fisgaram a própria alma...
Convidados à revisão do estado consciencial em que se alojam, irritam-se e defendem-se, como ouriços contentes no espinheiro em que moram, quando não se ocultam, matreiros, no egoísmo em que se deleitam, ao modo de velhas tartarugas a se esconderem na carapaça, ao primeiro toque estranho às sensações com que se acomodam.

Se insistimos no socorro espiritual de que necessitam, vomitam impropérios e cospem blasfêmias...

Mas, com isso, não deixam de ser doentes e loucos, agindo contra si mesmos e solicitando-nos amparo.

Sentem-se vivos, tão vivos, como na época em que se embebedaram de mentira, fascinação e poder.

O tempo e a vida correm para diante, por fora deles, por dentro, imobilizaram a própria alma na fixação mental de imagens e interesses, que não mais existem senão no mundo estreito desses infelizes irmãos.

Querem apreço, consideração, apoio, carinho... Não pedimos a vocês estimular-lhes a fantasia, contudo, lembramos a necessidade de nossa tolerância, para que lhes possamos contornar, com êxito, as complicações e labirintos, doando-lhes, ao mesmo tempo, idéias novas com que empreendam a própria recuperação.

Figuremo-los como prisioneiros, cuja miséria não nos deve sugerir escárnio ou indiferença, mas sim auxílio deliberado e constante para que se ajudem.

Cultivemos, assim, a conversação com os desencarnados sofredores, sem curiosidade maligna, ouvindo-os com serenidade e paciência.

Não nos esqueçamos de que somente a simpatia fraternal pode garantir a obra divina do amor.



Pelo Espírito José Xavier - Do livro: Instruções Psicofônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier.
fonte: Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil
 

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Diante da multidão

“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte...” – (Mateus, 5:1.)
O procedimento dos homens cultos para com o povo experimentará elevação crescente à medida que o Evangelho se estenda nos corações.
Infelizmente, até agora, raramente a multidão tem encontrado, por parte das grandes personalidades humanas, o tratamento a que faz jus.
Muitos sobem ao monte da autoridade e da fortuna, da inteligência e do poder, mas simplesmente para humilhá-la ou esquecê-la depois.
Sacerdotes inúmeros enriquecem-se de saber e buscam subjugá-la a seu talante.
Políticos astuciosos exploram-lhe as paixões em proveito próprio.
Tiranos disfarçados em condutores envenenam-lhe a alma e arrojam-na ao despenhadeiro da destruição, à maneira dos algozes de rebanho que apartam as reses para o matadouro.
Juizes menos preparados para a dignidade das funções que exercem, confundem-lhe o raciocínio.
Administradores menos escrupulosos arregimentam-lhe as expressões numéricas para a criação de efeitos contrários ao progresso.
Em todos os tempos, vemos o trabalho dos legítimos missionários do bem prejudicado pela ignorância que estabelece perturbações e espantalhos para a massa popular.
Entretanto, para a comunidade dos aprendizes do Evangelho, em qualquer clima da fé, o padrão de Jesus brilha soberano.
Vendo a multidão, o Mestre sobe a um monte e começa a ensinar...
É imprescindível empenhar as nossas energias, a serviço da educação.
Ajudemos o povo a pensar, a crescer e a aprimorar-se.
Auxiliar a todos para que todos se beneficiem e se elevem, tanto quanto nós desejamos melhoria e prosperidade para nós mesmos, constitui para nós a felicidade real e indiscutível.
Ao leste e ao oeste, ao norte e ao sul da nossa individualidade, movimentam-se milhares de criaturas, em posição inferior à nossa.
Estendamos os braços, alonguemos o coração e irradiemos entendimento, fraternidade e simpatia, ajudando-as sem condições.
Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras “Pai Nosso”, está reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando também por sua família a Humanidade inteira.


 Fonte Viva. Francisco C. Xavier por Emmanuel
fonte: WWW.ADDE.COM.BR

domingo, 6 de maio de 2018

SEMENTEIRA E COLHEITA

Certo homem, enredado no vício da embriaguez, era freqüentemente visitado por generoso amigo espiritual que lhe amparava a existência.

- Arrepende-te e recorre à Bondade Divina! – rogava o benfeitores quando o alcoólatra se desprendia parcialmente do campo físico, nas asas do sono. – Vale-te do tempo e não adies a própria renovação! Um corpo terrestre é ferramenta preciosa com que a alma deve servir na oficina do progresso. Não menosprezes as próprias forças!...

O infeliz acordava, impressionado. Rememorava as palavras ouvidas, tentava mentalizar a formosura do enviado sublime e, intimamente, formulava o propósito de regenerar-se.

Todavia, sobrevindo a noite, sucumbia de novo à tentação.

Embebedando-se, arrojava-se a longo período de inconsciência, tornando ao relaxamento e à preguiça.

Borracho, empenhava-se tão-somente em afogar as melhores oportunidades da vida em copinho sobre copinho.

Entretanto, logo surgia alguma faixa de consciência naquela cabeça conturbada, o mensageiro requisitava-o, solícito, recomendando:

- Atende! Não fujas à responsabilidade. A passagem pela Terra é valioso recurso para a ascensão de espírito... O tempo é um crédito de que daremos conta! Apela para a compaixão do senhor! Modifica-te! modifica-te!...

O mísero despertava na carne, lembrava a confortadora entrevista e dispunha-se ao reajustamento preciso: no entanto, depois de algumas horas, engodado pelos próprios desejos, caía novamente na zona escura.

Ébrio, demorava-se meses e meses na volúpia do auto-esquecimento.

Contudo, sempre aparecia um instante de lucidez em que o companheiro vigilante interferia.

Novo socorro do Céu, novas promessas de transformação e nova queda espetacular.

Anos e anos foram desfiados no milagroso novelo do tempo, quando o infortunado, de corpo gasto, se reconheceu enfermo e abatido.

A moléstia instalara-se, desapiedada, na fortaleza orgânica, inclinando-lhe os passo para o desfiladeiro da morte.

Incapaz de soerguer-se, o doente orou, modificado.

Queria viver no mundo e, para isso, faria tudo por recuperar-se.

Em breves segundos de afastamento do estragado veículo, encontrou o divino mensageiro e, ajoelhando-se, comunicou:

- Anjo abnegado, transformei-me! sou outro homem... Estou arrependido! Reconheço meus erros e tudo farei para redimir-me... Recorro à piedade de nosso Pai Todo-Compassivo, de vez que pretendo alcançar o futuro na feição do servidor desperto para as elevadas obrigações que a vida nos conferiu...

O protetor abraçou-o, comovidamente, e, enxugando-lhe as lágrimas, rejubilou-se, exclamando:

- Bem-aventurado sejas! Doravante, estarás liberto da perniciosa influência que até agora te obscureceu a visão. Abençoado porvir sorrirá ao teu destino. Rendamos graças a Deus!

O doente retomou o corpo, de coração aliviado, com a luz da esperança a clarear-lhe a alma.

Mas os padecimentos orgânicos recrudesciam.

A assistência médica, aliada aos melhores recursos de enfermagem, revelava insuficiência para subtrair-lhe o mal-estar.

Findos vários dias de angustiosa dor, entregou-se à prece com sentida compunção e, amparado pelo benfeitor invisível, achou-se fora da carne, em ligeiro momento de alívio.

- Anjo amigo – implorou -, acaso o Todo-Bondoso não se compadece de mim? estou renovado!... alterei meus rumos! porque tamanhas provas?

O guardião afagou-o, benevolente, e esclareceu:

- Acalma-te! o sincero reconhecimento de nossas faltas é força de limitação do mal em nós e fora de nós, qual medida que circunscreve o raio de um incêndio, para extinguí-lo pouco a pouco, mas não opera reviravoltas na Lei. O amor infinito de Deus nos descerra fulgurantes caminhos à própria elevação; todavia, a justiça d’Ele determina venhamos a receber, invariavelmente, segundo as nossas obras. Vale-te do perdão divino que, por resposta do Senhor às tuas rogativas, é agora em tua alma anseio de reajuste e com renovador, mas não olvides o dever de destruir os espinhos que ajuntaste. O arrependimento não cura as afecções do fígado, assim como o remorso edificante do homicida não remedeia a chaga aberta pelo golpe da lâmina insensata!... Aproveita a enfermidade que te purifica o sentimento e usa a tolerância do Céu como novo compromisso de trabalho em favor de ti mesmo!...

O doente desejou continuar ouvindo a palavra balsamizante do amigo celeste... A carne enfermiça, porém, exigiu-lhe a volta.

Contudo, recompondo-se mentalmente no corpo fatigado, embora gemesse sob a flagelação regeneradora, chorava e ria, feliz.



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Estante da Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.
fonte: 
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

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É certo que haverá dias em que os problemas naturalmente se avolumarão nas lides cotidianas, nos demandando maior dedicação para solucioná-los.
Não raro, haverá momentos em que as exigências emocionais se tornarão mais intensas, exigindo-nos maiores esforços para manter o equilíbrio, a fim de não nos perdermos em nós mesmos.
Possivelmente, haverá situações em que as dores morais se intensificarão de maneira quase insuportável, obrigando-nos a esforços inauditos para que não sucumbamos.
Vez por outra, compromissos e responsabilidades pesarão nos ombros, pedindo-nos acionar mais e mais as nossas capacidades.
Seja qual for a situação que a vida nos ofereça, será sempre a oração o bálsamo que nos dará o sustento, a coragem e a perseverança.
Se os problemas e desafios da vida são inevitáveis, será através da oração que eles tomarão sua verdadeira dimensão.
Será a prece e o recolhimento que nos permitirão ter a clareza e entendimento para enfrentar nossos problemas.
Com a mente tranquila e serena, fruto da oração, da comunhão com Deus, conseguiremos não dar valor excessivo aos problemas. Tampouco subestimá-los, não lhes oferecendo os cuidados necessários.
Dessa forma, ao nos refugiarmos alguns minutos em prece, estaremos nos dando a oportunidade da reflexão, do asserenamento necessário, da paz íntima, fundamentais para o bom enfrentamento dos desafios da vida.
Quando nos colocamos em contato com Deus, nenhum de nossos problemas será solucionado miraculosamente, ou nenhuma dificuldade irá desaparecer de nosso panorama.
Afinal, todos os problemas que nos ocorrem são oportunidades de aprendizado e crescimento pessoal.
E, quando buscamos a oração como recurso terapêutico, poderemos dela usufruir as bênçãos celestes que nos impulsionarão ao bem agir e melhor nos conduzirmos em nossa estrada.
Para tanto, não será necessário ritual ou fórmulas pré-estabelecidas. Também dispensável que estejamos nesse ou naquele lugar específico.
Onde estivermos, esse será sempre o momento adequado de buscarmos a inspiração Divina, o Seu amparo e as Suas benesses.
Portanto, conversemos com Deus como o filho que divide com o Pai amoroso seus problemas, aconselhando-se e pedindo ajuda.
Não tardará que a vida nos traga as melhores respostas e os melhores recursos, repercutindo na intimidade de nossa alma.
Assim, enfrentando problemas de qualquer monta, lembremo-nos que será a prece a companheira ideal para nos aclarar a mente, apaziguar nosso ânimo e nos indicar quais os melhores passos a dar, frente ao que nos cabe cumprir.
 
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 25, ed. FEP.