A maledicência causou-te danos porque lhe permitiste consideração.
A perturbação alcançou os teus ideais, porque fizeste uma pausa para conceder-lhe cidadania.
O ódio te macerou, porque o agasalhaste no amor-próprio ferido.
A disputa desgostou-te o trabalho, porque te permitiste engalfinhar na peleja imprópria.
A dúvida se estabeleceu em teus painéis mentais, porque paraste na ação, perdendo tempo de alto valor.
Os acusadores estão sempre em faixa inferior de vibração.
Se trabalhas no bem e te acusam; se és generoso e te denominam estroina; se és humilde e te chamam parvo; se és disciplinado e te apontam como rigoroso; se és cumpridor dos deveres e te execram por isso; se insistes na prece e na ação evangélica, e te menosprezam, esta é a opinião dos ociosos e dos fiscais da vida alheia, no entanto, não é o conceito que de ti faz o Pai de Misericórdia.
Não te detenhas.
Acata as sugestões que conclamam à ordem, que inspiram a paz e fomentam o progresso, sem extravagância nem acusação.
Joanna de Ângelis
(Divaldo Pereira Franco. In: Viver e Amar)
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