Então, vamos a uma boa história:
Havia um monge que era conhecido como grande conselheiro. Um homem considerado como caso perdido na cidade, foi procurá-lo.
- Mestre, já não sei o que fazer. Minha saúde está muito debilitada. Meu problema é terrível. Gostaria tanto de parar de fumar, ter o pulmão limpo, respirar tranquilo, mas é tão gostoso dar uma tragadinha!
Tem outra coisa, mestre, que é pior ainda: quero muito parar de beber, ter lucidez mental, recuperar minha saúde, sei que pra isto preciso parar de beber... mas é tão gostoso uma pinguinha de vez em quando!
Ah! Como minha vida é terrível, não sei mais o que fazer com minha saúde: quero muito ter uma vida mais reguladinha, dormir cedo, parar de ficar por aí... sabe como é , né, mestre, mas a carne é fraca, é tão gostoso sair por aí, cada vez com uma mulher diferente...
O mestre ouvia a lamentação em silencio. De repente, o mestre saltou de onde estava e agarrou-se a uma pilastra do salão, gritando desesperadamente:
- Socorro!! Tirem-me daqui... Soltem-me desta pilastra!!!!
Assustado o homem escutava os gritos: - Mestre, o senhor ficou louco? Ninguém está prendendo o senhor... é só se soltar da pilastra!
O mestre naquele momento, volta ao estado de tranquilidade, senta ao lado do homem e lhe diz:
- Pois é, meu filho... você já tem sua resposta. É só soltar da pilastra!
Vamos à reflexão: Quantas “pilastras” você tem usado em sua vida?
Quantas situações foram tão repetidas até que você acreditou que fossem verdade? Desta forma, a vida deixa de fluir, trava. As pilastras servem de justificativa quando não queremos mudar o que é preciso em nossa vida.
Jogue fora tudo o que for velho e repetitivo em sua vida: as ideias ultrapassadas, os condicionamentos, porque tudo isto faz repetir aquilo que já não deu certo. Esforce-se pra mudar. Faça diferente agora e permita-se ser feliz.
Adaptação de
Vera Querino
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