NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

domingo, 28 de junho de 2009

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Em que momento exato podemos identificar como vida: na concepção (união do óvulo ao espermatozóide) ou na implantação do já ovo no útero?

Os Espíritos, na questão 344 de "O Livro dos Espíritos", respondendo à pergunta de Kardec sobre o momento em que o espírito reencarnante se une ao corpo, esclareceram que esta união começa na concepção, não esclarecendo, em pormenores, se estavam se referindo ao momento da fecundação propriamente dita (em que a célula sexual masculina fertiliza a célula feminina) ou ao da nidação (em que o produto da fertilização é implantado no útero materno). Em todo caso, trata-se de uma ligação parcial, pois esta somente se conclui no nascimento.

No entanto, segundo André Luiz, no livro Missionários da Luz, capítulo XIII, intitulado "Reencarnação", descrevendo os detalhes do processo de reencarnação de um espírito, no momento de sua ligação à matéria, nos traz a seguinte narrativa:
"Os Espíritos Construtores começaram o trabalho de magnetização do corpo perispirítico [do reencarnante], no que eram amplamente secundados pelo esforço do abnegado orientador [Alexandre], que se mantinha dedicado e firme em todos os campos de serviço. (...) Compreendi que o interessado [Segismundo, o espírito reencarnante] precisava oferecer o maior coeficiente de cooperação individual para o êxito amplo. Surpreendido, reconheci que, ao influxo magnético de Alexandre e dos Construtores Espirituais, a forma perispiritual de Segismundo tornava-se reduzida. A operação não foi curta, nem simples. Identificava o esforço geral para que s efetuasse a redução necessária. Segismundo parecia cada vez menos consciente. Não nos fixava com a mesma lucidez e suas respostas às nossas perguntas afetuosas não se revelavam completas. Por fim, com grande assombro meu, verifiquei que a forma de nosso amigo assemelhava-se à de uma criança. (...) - Faremos agora o ato de ligação inicial, em sentido direto, de Segismundo com a matéria orgânica. (...) Foi então, ó divino mistério da Criação Infinita de Deus!, que a vi [Raquel, a futura mãe do reencarnante] apertar a "forma infantil" de Segismundo de encontro ao coração, mas tão fortemente, tão amorosamente, que me pareceu uma sacerdotisa do Poder da Divindade Suprema. Segismundo ligara-se a ela como a flor se une à haste. Então compreendi que, desde aquele momento, era alma de sua alma aquele que seria carne de sua carne. (...) Observando que a forma de Segismundo se ligara a ela, por divino processo de união magnética, recebi a determinação do meu orientador para seguir-lhe, de perto, o trabalho de auxílio na ligação definitiva de Segismundo à matéria. (...)
Auxiliado pelo concurso magnético do mentor, passei a observar as minúcias do fenômeno da fecundação. (...) O meu orientador, absolutamente entregue ao seu trabalho, tocou a pequenina forma [óvulo fecundado] com a destra, mantendo-se no serviço de divisão da cromatina, cujas particularidades são ainda inacessíveis à minha compreensão, conservando a atitude do cirurgião seguro de si, na técnica operatória. Em seguida Alexandre ajustou a forma reduzida de Segismundo, que se interpenetrava com o organismo perispirítico de Raquel, sobre aquele microscópico globo de luz, impregnado de vida, e observei que essa vida latente começou a movimentar-se. Havia decorrido precisamente um quarto de hora, a contar do instante em que o elemento ativo ganhara o núcleo do óvulo passivo. (...) Depois de prolongada aplicação magnética, que era secundada pelo esforço dos Espíritos Construtores, Alexandre aproximou-se de mim e falou: - Está terminada a operação inicial de ligação. Que Deus nos proteja. (...) Sentindo que Alexandre não se demoraria, acerquei-me, ainda uma vez, do quadro de formação fetal. O óvulo fecundado animava-se de profunda vida, evolutindo para a vesícula germinal."

Portanto, de acordo com a descrição de André Luiz, a ligação do espírito reencarnante ao óvulo fecundado se dá imediatamente após o ato de fertilização da célula sexual feminina pela masculina, mais exatamente após decorrido "um quarto de hora". Até este instante em que a ligação é efetuada, segundo o Autor espiritual, há uma vida latente, que somente vai se manifestar com a ligação do espírito.

Somente após esta ligação é que o óvulo fecundado, já se encontrando o espírito reencarnante a ele ligado, é abrigado pelo útero materno.




Gostaria de saber esclarecimentos da visão Espírita sobre Inseminação Artificial.

Nesta questão, estão inseridos vários conceitos que a Doutrina Espírita nos traz, a saber:
Deus é onipotente. Criador das Leis Divinas, que regem tudo o que existe, material e espiritual. Deus não derroga suas próprias Leis, porque são perfeitas, tudo o que acontece no Universo tem a manifestação divina por estar contida nas Leis.
Desta forma, todo avanço científico, fruto do trabalho do homem e da inspiração dos amigos espirituais, está previsto na Lei Divina.

A Ciência é neutra, quem dá o caráter bom ou mau é o homem imperfeito que dela se serve. Mas de qualquer forma, os avanços científicos existem para o auxílio do homem de bem.

O Espiritismo nos diz que somos Espíritos imortais habitando momentaneamente corpos físicos para progredirmos (reencarnação).

O Espiritismo contribui para o progresso do homem na destruição do materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses.

E se o interesse do homem é de, através das reencarnações conquistar progressos, quanto maior a possibilidade de ele cumprir sua programação reencarnatória, melhor.

E se a Ciência, através da inseminação artificial, auxilia no processo da construção do corpo físico, porque não utilizar este avanço científico?

A inseminação artificial pode ser vista como mais uma ferramenta que a ciência proporcionou ao homem de poder reencarnar e progredir.

Não nos esqueçamos que o corpo é instrumento de evolução do Espírito. Que o verdadeiro foco deve ser para o progresso do Espírito.

Para um maior entendimento, indicamos a leitura dos seguintes capítulo do Livro dos Espiritos

Parte primeira capitulo I
Parte segunda capítulo IV e VI
Parte terceira, capítulo VIII



O que a Doutrina Espírita diz sobre a homossexualidade?

Na questão 202 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: "Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?" A resposta: "Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar".

Os Espíritos superiores querem dizer com isto que, escolhida a opção, deve-se enfrentar as provas referentes a tal opção. Se a escolha for o corpo masculino, deverá enfrentar as experiências reservadas ao homem; se a encarnação ocorrer no vaso feminino, as provas serão as reservadas às mulheres.

Segundo o pensamento espírita, o homossexual é um espírito que enfrenta momento de provação, e que deve estar vigilante para que saia vitorioso, em vez de agravar os seus débitos perante a lei divina. Mas o que é estar de acordo com a lei divina? A resposta foi dada por Jesus: Fazer aos outros todo o bem que gostaríamos que nos fizessem. Certamente que isso se manifesta também em nossos relacionamentos afetivos, através de gestos de respeito e carinho por aqueles seres com quem nos relacionamos. Então, o equilíbrio sexual (que se manifesta por um comportamento que não é promíscuo e nem desrespeitoso para com os sentimentos alheios) é caminho seguro tanto para homossexuais como para heterossexuais.

Todos nós somos seres em busca do equilíbrio espiritual. A maior parte de nós traz graves comprometimentos no que diz respeito no campo sexual. O Espírito Emmanuel, em sua obra "Vida e Sexo", psicografada por Chico Xavier, nos informa que, quase sempre, os que chegam no além-túmulo, sexualmente desequilibrados, depois de longas perturbações, renascem no mundo tolerando moléstias insidiosas, ou em condição homossexual, amargando pesadas provas como conseqüência dos excessos que cometeram no passado.

Depreende-se, portanto, que os homossexuais são Espíritos que podem ter cometido abusos sexuais em sexo diferente do atual, respondendo, tal comportamento no passado, pela atual atração que sente por pessoas do mesmo sexo, devendo resistir a esses apelos instintivos em prol do seu aperfeiçoamento moral.

Ainda o Espírito Emmanuel, em O Consolador, nos mostra que Deus não extermina as paixões dos homens, mas fá-las evoluir, convertendo-as pela dor em sagrados patrimônios da alma, competindo às criaturas dominar o coração, guiar os impulsos, orientar as tendências, na evolução sublime dos seus sentimentos. Informa Emmanuel que observamos almas numerosas aprendendo, entre as angústias sexuais do mundo, a renúncia e o sacrifício, em marcha para as mais puras aquisições do amor divino.

A recomendação do Espiritismo para o respeito e a compreensão para com os irmãos que transitam em condições sexuais inversivas (homossexualismo), ocorre em função do sentimento de fraternidade ou caridade que deve presidir o relacionamento humano, mas igualmente pelo fato de que nenhum de nós tem autoridade suficiente para condenar quem quer que seja, pois todos temos dificuldades morais e/ou materiais graves que precisam de educação. A esse respeito, Emmanuel finaliza o livro Vida e Sexo com a seguinte recomendação: "Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais íntimas e, após verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".

O escritor e médico psiquiatra Jorge Andréa, no seu livro Forças Sexuais da Alma, considera que o homossexual, ao atender os sentidos em satisfação sexual, não estará em processo de realização plena. Na homossexualidade, como em qualquer outro processo provacional, sofremos as conseqüências de nossos atos anteriores. Então, se reencarnamos com uma distonia relacionada à área sexual, isso nos deve ser encarado como sinalizador de que cometemos deslizes graves nessa área e que necessitamos de ajustes, principalmente no setor moral. Segundo Jorge Andréa, a falta de sintonia entre o ser e o querer ser, ou entre o que se é e o que se pensa ser, transforma o homossexual, masculino ou feminino, num ser frustrado (ainda que a negativa seja comum, num mecanismo psicológico por demais conhecido), atormentado por ilusões e anseios de consumação às vezes impossível e que o debilitam moralmente, abrindo porta larga a graves obsessões (obsessão é a influenciação negativa de um espírito desencarnado sobre uma pessoa).

Para o homossexual, há necessidade intransferível de vivência equilibrada no campo sexual a fim de encontrar a harmonia para as futuras reencarnações. Tanto o homossexual como o heterossexual devem buscar a sua reforma interior, não cedendo aos arrastamentos provocados pelos impulsos instintivos e sensuais. Ensinam-nos os espíritos que a energia sexual é criação divina e que o sexo em bases de amor e carinho, respeito e atenção pelo sentimento alheio, é força maravilhosa.

O Espírito André Luiz, no seu livro Conduta Espírita, psicografado por Chico Xavier, recomenda "distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-la contra os desvios suscetíveis de corrompê-la".

A Doutrina Espírita não condena o homossexual. Ao contrário, recomenda que tenhamos para com ele todo o respeito, a consideração e o carinho, uma vez que é um espírito que atravessa momento difícil (até mesmo tormentoso) em que necessita promover a sua edificação moral, através de uma conduta sexual equilibrada. O que não é lícito ao hetero, também não pode ser ao homossexual. Para ambos, os abusos, tais como as orgias, o sadomasoquismo, a necrofilia, a pedofilia e outros, são práticas que comprometem o equilíbrio no manuseio das forças genésicas e são contrárias às leis naturais, dando uso aos órgãos sexuais de maneira diversa do que recomenda a sua natureza.




O que o Espiritismo diz a respeito da Eutanásia?

O espiritismo tem opinião clara quanto à eutanásia. Vejamos o que nos esclarece o "Evangelho Segundo o Espiritismo":
28. Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito pouparem-se-lhe alguns instantes de angústias, apressando-se-lhe o fim?

"Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir o homem até à borda do fosso, para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias diversas das que tinha? Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?

Sei bem haver casos que se podem, com razão, considerar desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento.

O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro." - S. Luís. (Paris, 1860.) Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo V

Como vimos, é extremamente importante respeitar a vontade divina; É importante termos consciência de que a ciência não tem domínio absoluto sobre as previsões de recuperação ou não do doente. Além disso, todo o processo ao qual passamos durante o desenlace é fundamental e, às vezes, o último minuto é o que precisamos para despertarmos nossa consciência, momento esse que não existiria, no caso do abreviamento do momento do desencarne, ficando privados da oportunidade de entrar em uma condição melhor no plano espiritual.

Vejamos a explicação dos espíritos a respeito da decisão de abreviarmos nossa própria existência em situações de sofrimento, dada pelo "Evangelho Segundo o espiritismo" e o "Livro dos Espíritos":

29. Aquele que se acha desgostoso da vida mas que não quer extingui-la por suas próprias mãos, será culpado se procurar a morte num campo de batalha, com o propósito de tornar útil sua morte?

"Que o homem se mate ele próprio, ou faça que outrem o mate, seu propósito é sempre cortar o fio da existência: há, por conseguinte, suicídio intencional, se não de fato. É ilusória a idéia de que sua morte servirá para alguma coisa; isso não passa de pretexto para colorir o ato e escusá-lo aos seus próprios olhos. Se ele desejasse seriamente servir ao seu país, cuidaria de viver para defendê-lo; não procuraria morrer, pois que, morto, de nada mais lhe serviria. O verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser útil, em afrontar o perigo, em fazer, de antemão e sem pesar, o sacrifício da vida, se for necessário. Mas, buscar a morte com premeditada intenção, expondo-se a um perigo, ainda que para prestar serviço, anula o mérito da ação." - S. Luís. (Paris, 1860) Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo V
953. Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?

"É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que, mau grado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no último momento?"

a) - Concebe-se que, nas circunstâncias ordinárias, o suicídio seja condenável; mas, estamos figurando o caso em que a morte é inevitável e em que a vida só é encurtada de alguns instantes.
"É sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador."

b) - Quais, nesse caso, as conseqüências de tal ato?
"Uma expiação proporcionada, como sempre, à gravidade da falta, de acordo com as circunstâncias." Livro dos Espíritos, pergunta número 953

André Luiz, no livro "Obreiros da vida eterna" nos fornece um importante relato do que ocorre realmente com o corpo físico e espiritual em casos em que o momento da morte é abreviado propositadamente através de químicos:
"- Beneficiemos o moribundo, por sua vez, empregando medidas drásticas. O doutor pretende impor-lhe fatal analgésico. [instrutor Jerônimo]

Atendendo-lhe a ordem, segurei a fronte do agonizante, ao passo que ele lhe aplicava passes longitudinais, preparando o desenlace. Mas o teimoso amigo continuava reagindo.

- Não - exclamava, mentalmente -, não posso morrer! tenho medo! tenho medo!

O clínico, todavia, não se demorou muito, e como o enfermo lutava, desesperado, em oposição ao nosso auxílio, não nos foi possível aplicar-lhe golpe extremo. Sem qualquer conhecimento das dificuldades espirituais, o médico ministrou a chamada "injeção compassiva", ante o gesto de profunda desaprovação do meu orientador.

Em poucos instantes, o moribundo calou-se. Inteiriçaram-se-lhes os membros, vagarosamente. Imobilizou-se a máscara facial. Fizeram-se vítreos os olhos móveis.

Cavalcante [recém-desencarnado em questão], para o espectador comum, estava morto. Não para nós, entretanto. A personalidade desencarnante estava presa ao corpo inerte, em plena inconsciência e incapaz de qualquer reação.

Sem perder a serenidade otimista, o orientador explicou-me:

- A carga fulminante da medicação de descanso, por atuar diretamente em todo o sistema nervoso, interessa os centros do organismo perispiritual. Cavalcante permanece, agora, colado a trilhões de células neutralizadas, dormentes, invadido, ele mesmo, de estranho torpor que o impossibilita de dar qualquer resposta ao nosso esforço. Provavelmente, só poderemos libertá-lo depois de decorridas mais de doze horas.

E, conforme a primeira suposição de Jerônimo, somente nos foi possível a libertação do recém-desencarnado quando já haviam transcorrido vinte horas, após serviço muito laborioso para nós. Ainda assim, Cavalcante não se retirou em condições favoráveis e animadoras. Apático, sonolento, desmemoriado, foi por nós conduzido ao asilo de Fabiano, demonstrando necessitar maiores cuidados." Obreiros da vida eterna, André Luiz, capítulo Desprendimento difícil, páginas 360 a 362

Vemos relatado o momento difícil que Cavalcante passa, pela ignorância e desespero na hora da morte, não permitindo que os mentores espirituais atuassem em seu benefício fazendo o desenlace do corpo físico do corpo carnal e pela decisão do médico em "poupar-lhe do sofrimento", aplicando-lhe anestésico que não só não ajudou no momento derradeiro como dificultou ainda mais a condição de Cavalcante, fazendo com que ele, apesar do trabalho árduo dos espíritos protetores, chegasse em situação difícil à pátria espiritual.

Para o materialista a eutanásia ou o suicídio, consiste em diminuir o sofrimento do moribundo ou de si mesmo. No entanto, o espiritismo nos permite uma visão mais ampla da morte, fazendo-nos entender que a consciência não se encerra no momento da falência do corpo físico.

Vejamos um trecho das reflexões de Allan Kardec sobre o suicídio, na pergunta de número 957 do Livro dos Espíritos "Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as conseqüências do suicídio?"

"A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas."

O espiritismo nos descortina o plano espiritual, nos mostrando que devemos suportar com resignação e coragem os momentos difíceis que nós e nossa família e amigos passamos, nos lembrando sempre das palavras do Mestre: "Meu Pai, que seja feita a Vossa vontade, e não a minha."




O que o Espiritismo pensa sobre a laqueadura de trompas e a vasectomia? Estariam os pais impedindo a reencarnação de um espírito? E sobre anticoncepcionais (pílulas)?

Há métodos anticoncepcionais que não são abortivos, pois não permitem que ocorra a concepção. Em conseqüência, nestes casos não há que se falar em ligação entre um espírito e a matéria. O uso de anticoncepcionais é um meio de se fazer planejamento familiar, a fim de que a família seja programada, se constitua e se multiplique com equilíbrio. Não há nada de errado em preparar-se, física e psicologicamente, para a vinda de um filho, como um ato deliberado, para que a paternidade e a maternidade alcancem plena satisfação e realização. Os casais têm livre-arbítrio para decidir sobre quantos filhos terão e quando os terão. Muitas vezes, trazemos uma programação espiritual prévia dos filhos, mas o ser humano tem o livre-arbítrio de fazer escolhas. Escolhas egoístas podem ter conseqüências futuras, mas o simples planejamento equilibrado da família não é reprovável do ponto de vista espiritual.

A procriação, dando oportunidade reencarnatória a um espírito que necessita voltar à vida física para continuar sua evolução, é uma das tarefas que podemos trazer para a nova passagem pela carne. Porém, não a única. Não reencarnamos unicamente com esse objetivo. Sendo assim, temos o direito de fazer o nosso planejamento familiar, pois, do contrário, teríamos que procriar indefinidamente, durante toda a existência física, o que não seria uma atitude de bom senso. A questão do controle da natalidade deve ser examinada observando-se a intenção de quem o pratique. Se a intenção for de seguir um planejamento familiar que atenda às realidades do casal, inclusive de ordem econômica, nada há na Doutrina que o reprove. Se, porém, a intenção é meramente de preservar a estética do corpo, manter a sensualidade ou ter uma atividade sexual voltada unicamente para o prazer, por exemplo, entendemos que, nestas hipóteses, deverão advir conseqüências na vida espiritual.
Nestes casos, estará sendo contrariada a Lei Natural e a conseqüência será a necessidade de retificação numa existência física futura, de forma geralmente dolorosa.

Obviamente que o mau uso do livre-arbítrio, através do abuso do prazer sexual e da promiscuidade, gerará conseqüência desgostosas para o espírito que não souber utilizar adequadamente suas energias sexuais. Então, o uso de métodos anticoncepcionais não significa liberação sexual absoluta e desregrada, mas tão somente um modo de se planejar adequadamente a família.




O uso de DIU é abortivo?

Este é um questionamento que transcende ao objeto de estudo do Espiritismo. O que sabemos é que, mesmo no meio médico, existe divergências acerca do DIU. Muitos médicos o consideram realmente abortivo, através de, principalmente, duas ações: - o movimento dele dentro do útero pode impedir que um óvulo fecundado se aloje nas paredes do útero (já que a fecundação é possível, pois o DIU não é um método com 100% de eficácia); - através dos elementos químicos liberados (dependendo do tipo de DIU) dentro do útero, principalmente os associados com o cobre.

Segundo a literatura médica, o DIU pode inibir a capacitação dos espermatozóides e seu transporte através do útero para o local de fertilização na tuba uterina. Neste caso, ele constitui um dispositivo anticoncepcional. Mais provavelmente, porém, o DIU produz mudanças no endométrio (membrana de tecido do útero, onde o embrião se implanta), que passa a apresentar um ambiente hostil ao blastocisto (embrião com 4 dias depois da fertilização). Em conseqüência, o blastocisto não se implanta.

Neste caso, o DIU seria um dispositivo antiimplantação que resulta na morte e absorção do embrião, quando ele tem mais ou menos uma semana de idade, configurando-se, aí, um dispositivo abortivo e seu uso seria desaconselhável pelo Espiritismo.
Nossa sugestão, contudo, é que você procure se esclarecer com seu médico acerca do funcionamento do DIU e tire suas próprias conclusões.




Perdi uma pessoa muito próxima a mim. Todas as vezes que fico muito triste sonho com ela.. Sinto muita saudade, e eu gostaria de saber como ela está? Se quando ela chegou não sei aonde, encontrou algum parente que o recebeu. Também gostaria de saber

Compreendemos muito bem o que estás passando neste momento. Sempre que você ficar triste procure sublimar esse sentimento com a prática de uma prece, e nesta prece rogue para que Deus te esclareça, para que você possa nesta fase ser encorajada, alimentada de bom ânimo, esperança e paz!

Quanto à pessoa querida que desencarnou, confia em Deus, pois Ele jamais desampara os seus filhos. Mantendo essa confiança e fé em Deus, compreenderás que tudo na vida e na natureza trabalha a favor do nosso progresso, assim entenderás que este período é um momento para que você possa utilizar de maneira produtiva, aproveitando-o para crescer e evoluir espiritualmente.

Aquele que desencarna geralmente passa por um período de perturbação temporária, variando de pessoa a pessoa, dependendo de sua evolução moral, sobretudo o desprendimento das coisas materiais. Em qualquer caso, nunca faltará a assistência espiritual, proporcionada pelos bons espíritos, em nome de Deus. A morte não é o fim e sim a passagem para a verdadeira vida, vida em plenitude. E a separação não é absoluta. Apenas passamos de uma dimensão física, para a dimensão espiritual.
Estamos ligados pelo pensamento, de modo que ela capta as orações que lhe forem direcionadas e se sentirá bem com isto. Da mesma forma ficará aliviada sabendo que os familiares estão resignados e trabalhando para que a vida continue sem sobressaltos.

O(a) irmão (ã) poderá ter encontros com ela no plano espiritual, por ocasião do sono, quando os Espíritos permitem esses momentos para que haja uma renovação de ânimo de ambas as partes. O melhor que se pode fazer para quem desencarnou é fazer tudo o que ele gostaria de ter feito, especialmente no campo do bem, enviando-lhe apenas bons pensamentos, evitando qualquer lembrança menos digna e evocá-lo para nos ajudar naquilo que compete somente a nós fazer.

Do ponto de vista espiritual, nem sempre nos é possível obter notícias sobre os desencarnados, pois para tanto é necessário que eles tenham condições de virem até nós e tenham a permissão de Deus. Neste caso é preciso aceitar a ausência de notícias, confiando na sabedoria e amor de Deus, que sabe o melhor para todos nós.

Seguem algumas sugestões para que você possa ir aprendendo como administrar melhor o que estás sentindo agora:

Lembre-se sempre da oração diária, nos momentos de dificuldades, mas também agradeça por tudo, também pela dor, pois esta muito nos instrui.
Você, juntamente com os demais familiares, procure orar pelo desencarnado, com resignação e esperança no futuro espiritual.
Recomendamos a ocupação com os deveres e a prática de ações no bem, de auxílio ao próximo, em vez de ficar vivendo improdutivamente sua dor e saudade.
Aconselhamos que você procure freqüentar a casa espírita, passando assim assistir as reuniões públicas, essas reuniões são muito esclarecedoras e instruem bastante, o que te ajudará a encontrar respostas para seus questionamentos.
Sugerimos fazer a Reunião do Evangelho no Lar para que não somente você, mas todos da família, e auxiliares, possam receber os seus benefícios, que envolvem todo o ambiente doméstico.



Se já existe vida na concepção, o espírito já estaria ligado ao reencarnante fora do útero (fertilização in vitro, entre outras)?

Segundo a narrativa de André Luiz acima transcrita (colocar um link para a transcrição do livro), sim, o espírito reencarnante é ligado ao óvulo fecundado antes deste ser abrigado no útero. No entanto, cumpre observar que a descrição de
André Luiz serefere a um processo de concepção natural e não de fertilização in vitro.

Além disso, na resposta à questão 336 do Livro dos Espíritos, os Espíritos deixam clara a ressalva no sentido de que haverá sempre um espírito predestinado ao corpo em formação "quando a criança deve nascer para viver".

Somente nesta hipótese é que, necessariamente, haverá um espírito designado para ocupar o novo corpo, pois, conforme esclarecem mais adiante, na questão 356, há casos em que não há espírito destinado a encarnar no corpo em formação. Tais crianças, natimortas, somente vêm como prova para seus pais. Nascem, tão somente, em conseqüência do automatismo biológico, ou seja, em decorrência do processo biológico resultante da união das células sexuais dos pais. Esta informação dos Espíritos nos leva a concluir que a regra mencionada na questão 344 é restrita aos casos em que o processo conceptivo deve atingir o seu objetivo, com o nascimento com vida de um novo ser. Na hipótese da questão 356, não haverá espírito ligado após a concepção.

Assim, na hipótese mencionada na pergunta, o mais provável é que apenas haverá um espírito fluidicamente vinculado a esses embriões se for para a fecundação prosperar até o seu final, isto é, se for efetivamente para encarnar um espírito. Caso contrário, o mais provável é que não haja espírito algum ligado a esses embriões. Vianna de Carvalho, no livro "Atualidade do Pensamento Espírita", entende, em resposta a semelhante indagação (questão 41), que não necessariamente há, nestes casos, um espírito ligado para fins reencarnacionistas. "O desenvolvimento que ocorre em alguns experimentos é espontâneo, resultado do automatismo biológico", explica o Autor espiritual.

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