Na
pequena e inicial ideia que temos da relação corpo-espírito, os chacras
desempenham um papel fundamental. Aparentemente eles se relacionam com
nosso corpo, principalmente através de dois sistemas essenciais, o
nervoso e o endócrino.
Há
tempos os chacras vem sendo relacionados com as glândulas, cada chacra
principal com uma glândula. Vale lembrar que na verdade cada célula é um
pequeno mundo em si mesma, emitindo e recebendo energia
eletro-magnética (EEM) e dessa forma funcionando como um microchacra.
Todas as nossas células são banhadas por EEM através dos nadis, canais
de energia que funcionam à semelhança das nossas artérias e veias,
levando e trazendo EEM. Nas regiões mais importantes esses canais se
juntam formando os chacras, campos magnéticos maiores com funções
específicas, dependentes da volição espiritual e que influenciam no
nosso sistema nervoso e glândulas. Do ponto de vista conceitual, na
verdade são nossos vasos, veias e nervos que funcionam à semelhança dos
nadis, mas isso é assunto para outro dia.
O regente
dessa orquestra energética, o chacra coronário, se comunica com o
cérebro, o regente da nossa vida física. Se liga também à nossa glândula
pineal, chamada por Descartes de “a sede da alma“. Todos
os outros chacras lhe são secundários assim como todo o funcionamento
do nosso organismo está diretamente ligado ao funcionamento cerebral.
Dessa forma cada chacra tem o seu campo magnético envolvendo uma
glândula em especial, de acordo com sua vibração energética e função
específica.
Os
endocrinologistas sabem que as glândulas são normalmente locais de
nódulos. Acredita-se que de uma forma geral, 50% da população tem nódulo
na tiroide. Um estudo japonês de autópsia mostrou que mais de 40% da
população japonesa apresentava nódulo na glândula hipófise, a maioria
sem significado clínico. Isso demonstra uma questão importante. As
glândulas acabam funcionando como o primeiro ponto de contato entre a
energia espiritual e o corpo físico. Como nosso passado nos condena,
trazemos mais energia negativa do que positiva e isso acaba gerando
disfunções morfológicas nas glândulas endócrinas. Essa alteração
anatômica nem sempre se traduz em mudança fisiológica com mau
funcionamento da glândula, mas demonstra claramente que o campo
energético sutil funciona como um molde, o modelo organizador biológico,
determinando a forma do nosso corpo físico.
Para
auxiliar na condução desse campo energético dos chacras no nosso corpo
físico entra em cena o maior condutor energético que temos, a água. Se
repararmos bem, os chacras estão distribuídos exatamente no percurso do
líquor, ou líquido cefalorraquidiano (LCR), Fluido cerebrospinal, que é
um fluido corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço
subaracnóideo no cérebro (espaço entre o crânio e o córtex cerebral—mais
especificamente, entre as membranas aracnóide e pia-máter das
meninges). É uma solução salina muito pura, pobre em proteínas e
células, e age como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula
espinhal e condutor da energia magnética trazida pelos chacras.
Isso
explica porque as respostas hormonais ao stress acontecem de forma tão
rápida, pois há um conjunto de atuação, físico, etérico e espiritual,
que determina uma mudança no padrão energético de cada chacra e como
esse campo influencia a respectiva glândula endócrina que se relaciona
com esse campo alterado positiva ou negativamente.
Na semana que vem vamos tentar entender o significado do termo alinhamento dos chacras.
Paz e luz!
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