mundo invisível.
Espíritos e Médiuns – Léon Denis – cap. III
- Qual a verdadeira definição da mediunidade?
- A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre
aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra.
A missão mediúnica, se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas
oportunidades de progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos misérrimos.
Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal,
elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo
da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela
face do mundo.
O Consolador – Emmanuel – Q. 382
Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da Natureza material, outorgou
Deus ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos especiais. Com o telescópio, ele mergulha o
olhar nas profundezas do espaço, e, com o microscópio, descobriu o mundo dos infinitamente pequenos.
Para penetrar no mundo invisível, deu-lhe a mediunidade.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – cap. XXVIII – item 9
Mediunidade, pois, é meio de comunicação entre o mundo espiritual e o mundo físico.
Convivência e intercâmbio.
Desenvolvimento e aplicação das potencialidades divinas. "Vós sois Deuses” – disse-o Jesus
Mediunidade e Evolução – Martins Peralva – cap. 2
Mediunidade, em termos gerais, é oportunidade para que o Espírito se reabilite de enganos do
pretérito.
Poucos médiuns - muito pouco mesmo - são missionários.
A maioria, constituída de almas que faliram, estão tentando subir o monte da redenção, pelo
trabalho mediúnico, sustentada na oração.
Mediunidade e Evolução – Martins Peralva – pág. 92
Mediunidade, em boa sinonímia, é, sobretudo, sintonia, afinidade.
Emmanuel
Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras
são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou
menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se
mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de
uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da
mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta ou
daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos ou impressionáveis; a dos
audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes
ou psicógrafos.
O Livro dos Médiuns – Q. 159
A mediunidade não é exclusiva dos chamados "médiuns". Todas as criaturas a possuem, porquanto
significa percepção espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos. Não bastará, entretanto, perceber.
É imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no ministério ativo do bem. A maioria dos
candidatos ao desenvolvimento dessa natureza, contudo, não se dispõe aos serviços preliminares de
limpeza do vaso receptivo. Dividem, inexoravelmente, a matéria e o espírito, localizando-os em campos
opostos, quando nós, estudantes da verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras
entre uma e outro, integrados na certeza de que toda a organização universal se baseia em vibrações
puras.
Pérolas do Além – Chico Xavier – pág. 149
- É justo considerarmos todos os homens como médiuns?
- Todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas, e esse
atributo do espírito representa, ainda, a alvorada de novas percepções para o homem do futuro, quando,
pelo avanço da mentalidade do mundo, as criaturas humanas verão alargar-se a janela acanhada dos seus
cinco sentidos.
O Consolador – Emmanuel – Q. 383
Médiuns são pessoas aptas a sentir a influência dos Espíritos e a transmitir os pensamentos destes.
Toda pessoa que, num grau qualquer, experimente a influência dos Espíritos é, por esse simples fato,
médium. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui privilégio exclusivo, donde
se segue que poucos são os que não possuam um rudimento de tal faculdade. Pode-se, pois, dizer que
toda gente, mais ou menos, é médium. Contudo, segundo o uso, esse qualificativo só se aplica àqueles em
quem a faculdade mediúnica se manifesta por efeitos ostensivos, de certa intensidade.
Obras Póstumas – pág. 57 – item 33
A maioria dos homens habituou-se a crer que médium só o é aquele que, em mesa específica de
trabalhos mediúnicos, psicografia ou fala, ouve ou vê os Espíritos, alivia ou cura os enfermos.
O pensamento geral, erroneamente, difundido além-fronteiras do Espiritismo, é de que médium
somente o é aquele que dá passividade aos desencarnados, oferecendo-lhes a organização medianímica
para a transmissão da palavra falada ou escrita.
Em verdade, porém, médiuns somos todos nós que registramos, consciente ou inconscientemente,
idéias e sugestões dos Espíritos, externando-as, muita vez, como se fossem nossas.
Mediunidade e Evolução – Martins Peralva – cap. 7
- Sempre se há dito que a mediunidade é um dom de Deus, uma graça, um favor. Por que, então,
não constitui privilégio dos homens de bem e por que se vêem pessoas indignas que a possuem no mais
alto grau e que dela usam mal?
- Todas as faculdades são favores pelos quais deve a criatura render graças a Deus, pois que
homens há privados delas. Poderias igualmente perguntar por que concede Deus vista magnífica a
malfeitores, destreza a gatunos, eloquência aos que dela se servem para dizer coisas nocivas. O mesmo se
dá com a mediunidade. Se há pessoas indignas que a possuem, é que disso precisam mais do que as
outras, para se melhorarem. Pensas que Deus recusa meios de salvação aos culpados? Ao contrário,
multiplica-os no caminho que eles percorrem; põe-nos nas mãos deles. Cabe-lhes aproveitá-los. Judas, o
traidor, não fez milagres e não curou doentes, como apóstolo? Deus permitiu que ele tivesse esse dom,
para mais odiosa tornar aos seus próprios olhos a traição que praticou.
O Livro dos Médiuns – Allan Kardec – cap. XX – Q. 226, 2ª
Fonte - CEFAK
Centro Espírita Fraternidade Allan Kardec
fonte2 : http://www.ceecal.com/
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