Durante as próximas semanas falaremos sobre os chacras. Esses textos
fazem parte do curso "Cuidadores da Alma" desenvolvido na Comunidade
Espírita Ramatís em Goiânia, visando formar cuidadores com conhecimento
em técnicas complementares, visando o acolhimento amoroso dos irmãos em
sofrimento.
Os chakras são as portas ou portais de entrada e saída de
energia do nosso corpo. A palavra chakra vem do sânscrito e significa “roda”,
pois os chakras têm esta aparência – rodas girantes trocando energia com o meio
ambiente físico e espiritual. Pode ser escrito como chacra, chakra, centro
vital, centro de força, são diversos termos para definir a mesma coisa. Do
ponto de vista de entendimento seria melhor definir como campo magnético da
região laríngea do que como chacra laríngeo. Explicamos a frente.
Eles são “centros de
força”, isto é, centros energéticos do nosso corpo que funcionam como portais
de energia fazendo a captação, contenção e distribuição desta energia para
todos os corpos que compõem a aura. São verdadeiros vórtices por onde os
dinâmicos campos magnéticos dos corpos espirituais se ligam ao físico. De certa
forma, eles parecem atuar como transformadores de energia, reduzindo sua forma
e frequência para adequá-la ao nível de energia imediatamente inferior.
Vamos tentar fazer um paralelo entre o magnetismo que a
Terra exerce sobre o sol e os chacras com nosso corpo físico. É sabido que o
Sol é a estrela do nosso sistema solar. Sabemos também que ele emite milhões de
partículas por segundo para todas as direções do espaço. Percebemos essas
radiações eletromagnéticas, também chamadas de ventos solares, em forma de
calor e luz.
A quantidade de radiação que chega até a
Terra é menor por conta da proteção exercida pelo campo magnético terrestre. O
campo magnético da Terra interage com as radiações eletromagnéticas fazendo com
que elas sejam freadas e também atua desviando-as de sua trajetória inicial.
Por esse motivo é que podemos dizer que a Terra se comporta como um ímã
gigante.
Assim também funcionam os nossos chakras. Formados por
centenas de milhares de canais de energias que circulam em velocidade altíssima
pelo nosso corpo, eles se concentram em determinados lugares, formando plexos,
exatamente da mesma forma que no nosso corpo físico temos os plexos nervosos,
constituídos de neurônios e os plexos vasculares formados por artérias e veias
que afluem para determinados locais do nosso corpo.
Voltando aos chakras, nesses locais de maior afluência
energética, formam-se campos de força com características próprias,
diferenciando os chakras entre si.
Sabemos que toda energia é matéria em movimento, em
vibração. Essa vibração ocorre em determinado padrão de onda, de velocidade,
com características que podem ser mensuráveis, conforme nos mostram as técnicas
de bioenergia, de foto kirlian, etc...
Na tabela abaixo vemos que a depender do comprimento da onda
desse campo magnético o chakra apresentará determinada cor. É por isso que os
médiuns e videntes podem observar e relatar durante as assistências que o
chakra tal está de tal jeito.
Nos próximos artigos vamos detalhar sobre o funcionamento de
cada chakra, mas é sempre importante observar que a importância dos chakras é
sempre relativa dentro do contexto holístico. Quem realmente é importante é o
espírito, a centelha divina. Todo o resto, que incluem os corpos, os chakras, entre
outros, é secundário dentro do todo.
Os chakras tem funcionamento automático, ou seja, não
guardam em si a qualidade da energia, uma vez que essa é gerada pelo espírito.
A função que executam, com primordial atenção para a concentração energética e
distribuição dessa energia, é feita de forma autônoma, não havendo um
raciocínio por trás dessa função. É exatamente como funciona nosso Sistema
Nervoso Autônomo, que controla nossas funções vitais, como respirar, batimento
cardíaco, funcionamento cerebral, glandular, e outros.
Os chakras se constituem em importante mecanismo de proteção
automática da nossa energia e podem ser ativados pela nossa vontade, através da
meditação, da oração, das terapias energéticas complementares. Da mesma forma
pode ser agredido pelos nossos pensamentos, pelo excesso de comida, pela droga,
cigarro e bebida alcoólica.
Entender o funcionamento dessas estruturas está na base do
nosso processo de auto conhecimento, visando saber nos preservar para evoluir
de forma mais tranquila.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vencio
às
sexta-feira, novembro 16, 2012
A história nos narra que a crença na capacidade do homem em
interagir no processo de saúde e doença vem de longe. Os magos da Caldéia e os
brâmanes da Índia buscavam curar pela aplicação do olhar, estimulando o sono e
a letargia.
No templo da deusa Ísis, às margens do Nilo, a imposição das
mãos era usada pelos sacerdotes iniciados, para tentar aliviar o sofrimento de
milhares de pessoas. Os gregos, que incluíram no seu modo de vida muita coisa
do Egito, usavam a fricção das mãos no tratamento dos doentes.
Na antiga Grécia havia templos dedicados ao deus da medicina
(Esculápio ou Asclépio), onde os doentes eram curados de forma sobrenatural
durante o sono.
Nesse processo de pesquisa, o homem refuta tudo que não pode
ser provado e vai se afastando do
imponderável.
O método científico pode ser timidamente resumido em 4 itens
:
1 – fazer observações;
2 – formar uma hipótese testável para explicar as observações;
3 – deduzir predições a partir das hipóteses;
4 – buscar confirmações das predições; se as predições contradizem a observação
empírica, volta-se ao passo 2.
A palavra "método" sugere uma espécie de fórmula
secreta, disponível apenas para cientistas altamente treinados, mas isso não
procede. O método científico é algo que todos nós podemos usar a qualquer
momento. De fato, adotar algumas das atividades básicas do método científico -
ser curioso, fazer perguntas, procurar respostas - é algo natural em todo ser
humano. A característica que define a ciência é o conceito da hipótese testável.
Uma hipótese testável deve fazer predições que podem ser
validadas por observadores independentes.
O método científico é comprovadamente uma ferramenta
poderosa, mas tem suas limitações. Essas limitações se baseiam no fato de que
uma hipótese precisa ser passível de teste e de refutação, e que experiências e
observações precisam ser passíveis de repetição. Isso coloca certos tópicos
além do alcance do método científico. Por exemplo, a ciência não pode provar ou
refutar a existência de Deus ou de qualquer outra entidade sobrenatural.
O terceiro milênio nos coloca, profissionais da saúde que
acreditamos na existência do imponderável, na obrigação de confrontarmos nossas
crenças milenares e admitirmos que algo além da matéria existe e pode ser
manipulável, para nos ajudar no processo de saúde holística.
Quando pesquisamos no site pubmed.org, que é uma grande
biblioteca online podemos facilmente comprovar que os cientistas vanguardeiros
tem feito a sua parte. Se digitarmos a
palavra prayer (do inglês; oração) veremos que aparecerão mais de 48.000
trabalhos. Se no lado esquerdo da tela do pubmed clicarmos em “Randomized
controlled Trial” veremos que mesmo assim ainda teremos 900 trabalhos. Os
trabalhos randomizados controlados prospectivos são pesquisas feitas com
metodologia mais clara e transparente, com menor chance de erro. Se partirmos
para a pesquisa de metanalises, que são trabalhos que verificam o resultado de
centenas de outros trabalhos dentro de um tema, concluímos que existem
evidências científicas importantes sobre o efeito da prece na melhora da saúde,
com excelentes trabalhos feitos nos grandes centros universitários mostrando
que a oração, seja ela proveniente de pessoas queridas ou não se constitui em
um fator externo de ajuda, acelerando a recuperação de doenças as mais
variadas.
Esses dados são importantes para embasar a nossa crença na
espiritualidade, na continuação da vida, na ação da prece e na tentativa de
manter uma vida mais regrada dentro de limites éticos de respeito e amor.
Chegará o dia em que a prescrição formal de uma terapia
complementar, que utilize a manipulação da energia como ponto central, passará
a ser mais uma opção terapêutica. Nessa visão não há uma terapia melhor que a
outra, nem a medicina oficial deixará de ser importante, pelo contrário,
esperamos que médicos, psicólogos e terapeutas das mais variadas áreas
trabalhem juntos em busca da cura verdadeira, a cura da alma.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vencio
às
domingo, novembro 11, 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário