NOSSA HISTÓRIA
NOSSA HISTÓRIA
Grupo Espírita Mensageiros da Luz
CNPJ 13.117.936/0001-49
Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.
Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .
Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.
Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.
Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.
Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog: www.carlosaconselhamento.blogspot.com
Departamentos
DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial
QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ
QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.
Doutrina Espírita
domingo, 28 de setembro de 2014
SEMENTEIRAS E CEIFAS
“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção.” – Paulo. (GÁLATAS, 6:8.)
Plantaremos todos os dias.
É da lei.
Até os inativos e ociosos estão cultivando o joio da imprevidência.
É necessário reconhecer, porém, que diariamente colheremos.
Há vegetais que produzem no curso de breves semanas, outros, no entanto, só revelam frutos na passagem laboriosa de muito tempo.
Em todas as épocas, a turba cria complicações de natureza material,
acentuando o labirinto das reencarnações dolorosas, demorando-se nas
dificuldades da decadência.
Ainda hoje, surgem os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e
lavar a injustiça com as represálias do crime. Daí, o ódio de ontem
gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há
de vir, os prazeres fáceis reclamando as retificações de amanhã.
Até hoje, decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo,
apenas alguns discípulos, de quando em quando, compreendem a necessidade
da sementeira da luz espiritual em si mesmo, diferente de quantas se
conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos Mestres.
Se desejas, pois, meu amigo, plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na corrupção e ceifas na decadência.
Cultiva o bem para a vida eterna.
Repara as multidões, encarceradas no antigo processo de se levantarem
para o erro e caírem para a corrigenda, e segue rumo ao Senhor,
organizando as próprias aquisições de dons imortais.
Mensagem de Emmanuel no livro Vinha de Luz, psicografado por Chico Xavier:
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Ofereça a outra face
A omissão dos bons
“932. Por que, no mundo, tão amiúde a influência dos maus sobrepuja a dos bons?”
“Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.”
Conheço gente que pensa serem o bem e o mal duas forças antagônicas e de igual poder que vivem em eterna luta. É a visão maniqueísta, sobre a qual já falei no livro Inquietações de um espírita.
É equivocado achar que o bem e o mal têm igual potência. O mal é somente a ausência do bem. Só isso. Quando o bem chega, o mal bate em retirada. É como a escuridão: ao acendermos uma luz, um fósforo que seja, a escuridão perde a força. Se a rua está às escuras e acendemos a luz do quarto, não é a escuridão que entra pela janela, é a luz que sai por ela.
Para quem acha que estou sendo um tanto piegas, vamos a exemplos com mais sustança, como dizem os antigos.
O livro Libertação, do espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, mostra um vasto local de baixíssima vibração espiritual comandado por uma entidade astuta, mas profundamente infeliz, porque se mostra enredada em planos de ódio e vingança. Para pô-los em prática, comanda diversos espíritos igualmente infelizes, que cumprem suas ordens, atuando sobre o psiquismo de várias criaturas encarnadas. A equipe da qual André Luiz faz parte inicia, então, com amor, coragem e paciência, uma plano que aos poucos vai conduzindo aquelas almas à redenção de si mesmas pelo trabalho de reerguimento moral. Ao final do livro, a mãe do, digamos, chefe do bando aparece, esplendorosa, nimbada de luz para buscar o filho, que não a encontrava havia muito tempo, visto que, tão logo desencarnou, se deixou levar por sentimentos inferiores. Ele, então, emocionado ante a presença da mãe, deixa cair toda a máscara de crueldade, revela-se frágil, carente, a mãe o leva embora e a luz do bem se faz presente, inundando o lugar de paz. O bem não foi tímido, foi audacioso, trabalhou de forma diligente e o mal se dissipou.
Outro ótimo exemplo está no livro Sexo e Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo P. Franco. No livro, o Marquês de Sade (sim, ele mesmo!), espírito altamente vinculado ao sexo vicioso – tanto que a palavra sadismo deriva de seu nome – embora séculos depois de sua morte, é também surpreendido, no plano espiritual, pela presença da mãe. E com o concurso dos amigos espirituais (sim, eles mesmos!), é iniciado um processo de redenção daquela alma, pois o bem sempre vence.
Assim também deve ser conosco. Somos de fato muito tímidos quando nos defrontamos com o mal. E não estou falando do mal enorme, simbolizando por um vampiro, uma assombração ou coisa que o valha. Tampouco estou falando do bem em grandes proporções. Aliás, precisamos parar de achar que bem e mal são coisas de grandes escalas. Também são, mas podem estar presentes igualmente nas pequenas ações do dia a dia.
É curioso esse dado do ser humano. Achar que para fazer o bem é necessária grande soma em dinheiro, feitos grandiosos etc. Conheço gente que diz ter o sonho de construir um hospital se ganhasse na loteria. De fato é um sonho louvável, mas enquanto isso, os bancos de sangue vivem vazios, suplicando por doadores, e quase ninguém aparece para doar sangue. Por essa razão, o mal, representado por doentes necessitados e por baixos estoques de sangue, prospera. E prospera por quê? Por fraqueza dos bons, traduzida em preguiça, falta de interesse, medo da agulha... E eu falo isso de cadeira, pois sou doador de sangue.
Fiz meu primeiro curso universitário à noite no Rio de Janeiro, morando em Petrópolis. À época (1988 a 1992), os ônibus Rio-Petrópolis-Rio não possuíam ar condicionado. Nos dias quentes, era necessário abrir a janela para refrescar o ambiente. Só que havia janelas que não eram janelas, eram vidros fixos. Quem viaja muito em ônibus interurbanos sabe que, dependendo da poltrona comprada, senta-se ao vidro, e não à abertura da janela. Eu, como viajava sempre, já sabia quais assentos eram janelas e quais eram vidros.
Certa vez, num dia quente de verão, cheguei cedo à Rodoviária Novo Rio e comprei janela. Fui então lanchar. Quando embarquei no ônibus, havia um homem sentado no assento de janela que eu havia comprado. Em suma, ele comprou um assento que era no vidro, e não na abertura da janela, e sentou-se no meu lugar. Ele, então, de forma autoritária, despachando-me, disse para que eu sentasse no lugar dele, que era janela também. Eu sabia que não era, mas por covardia moral sentei-me e vim emburrado para casa, julgando-me o homem mais tolo do mundo. Não havia sido corajoso para lutar pelo direito de sentar no assento que eu havia escolhido. Deixei o mal, representado por um sujeito folgado e arrogante, me vencer.
O tempo passou, fui pegando idade, estudando a Doutrina Espírita e aprendendo a não ser omisso ante o mal nosso de cada dia. Por várias vezes, vi-me em situações parecidas com a que relatei e fiz, com educação e força moral, valerem os meus direitos.
Um belo exemplo aconteceu quando eu esperava para atravessar a rua na faixa de pedestres e um carro só faltou passar por cima de mim para estacionar... na faixa de pedestres! Como logo atravessei a rua, acabei não me manifestando, mas passei a ficar atento ao fato. Tempos depois, estava eu esperando para atravessar no mesmo local quando chegou um carro, encostou mais à frente e começou a dar marcha a ré para estacionar na faixa, onde eu aguardava para, no meu direito, atravessar a rua. Não arredei pé de onde estava. Fiz o motorista desistir de estacionar na faixa e sair em busca de outra vaga. Senti-me vitorioso; o mal da falta de respeito aos direitos do próximo na via pública havia sido derrotado por mim. Fiz valer o meu direito e o de muitos pedestres.
Em 2005, estava em Brasília, quando tive a oportunidade de assistir ao seminário Diretrizes para uma vida feliz, ministrado pelo médium e tribuno baiano Divaldo Pereira Franco. Foi um seminário de dois dias (sábado e domingo à tarde). No domingo de manhã, foi promovido um bate-papo de Divaldo com dirigentes dos centros espíritas da região, do qual também participei.
Uma das perguntas feitas a Divaldo versou justamente sobre se devemos ou não chamar atenção de algum companheiro de centro espírita que está fazendo algo errado. Divaldo disse que sim. Se a pessoa está errada, deve-se chamar-lhe atenção, claro que com respeito e carinho, mas precisa realmente ser advertida, a fim de não continuar cometendo o mesmo erro. – E se ela ficar chateada? – perguntou alguém. Resposta de Divaldo: – Se ela ficar chateada é problema dela. O que não podemos é deixar o mal triunfar por receio nosso.
Ele, então, aproveita a deixa e conta que, certa vez, depois de uma série de palestras, estava na fila do check in do aeroporto, a fim de voltar para Salvador, onde mora. Veio, então, um sujeito e furou a fila, postando-se à frente de Divaldo que então disse: – O senhor furou a fila. O homem retrucou: – Ah, mas eu estou com pressa. Divaldo rebateu: – As outras pessoas também. Foi por isso que elas chegaram antes do senhor. Qual é o seu destino? O homem respondeu: – Salvador. Divaldo finalizou: – O meu também. Por favor, para o fim da fila.
O homem então não teve alternativa a não ser procurar o fim da fila e lá esperar a sua vez.
Finalizando, Divaldo disse uma frase que nunca mais esquecerei e que levo comigo até hoje, a fim de fazer valer meus direitos e não ser omisso diante do mal: – Não confundam falta de energia com bondade.
Espero de coração que você, que lê estas linhas, tenha essa frase sempre em mente e não deixe prosperar o mal presente nas pequenas coisas do dia a dia.
Fonte: Casa Editora O Clarim
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Onde está Deus?
Certamente, deduziremos que hábil atirador o alvejou, ainda que não o possamos ver.
Sendo assim, nem sempre é necessário que vejamos uma coisa para saber que ela existe.
Em tudo, observando os efeitos é que se chega ao conhecimento das causas.
E, se todo o feito tem uma coisa, por conseguinte, todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
Assim é que, quando contemplamos uma obra-prima da arte ou da indústria, dizemos que quem a produziu foi um homem, de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la.
Reconhece-se, no entanto, que ela é obra de um homem, por se verificar que não está acima da capacidade humana; mas ninguém terá a ideia de dizer que saiu do cérebro de um idiota ou de um ignorante, e, ainda menos, que é trabalho de um animal, ou produto do acaso.
Pois bem! Lançando o olhar sobre as obras da natureza, notando a providência, a sabedoria, e a harmonia que presidem a essas obras, reconhecemos não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana.
Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência
Superior à humanidade, a menos que se admita que há afeito sem causa.
E é a essa inteligência suprema que chamamos Deus.
E onde está Deus? – pergunta o cientista.
- Ninguém jamais o viu. Deus é somente uma invenção da fé – responde, às pressas, o materialista...
Já o pensador, dirá sensatamente:
Não vejo Deus mas sinto que Ele existe. A natureza mostra claramente em que consiste o Seu poder.
Mas o poeta dirá, com a segurança de quem tem certeza:
Eu vejo Deus no riso da criança... no céu, no mar, na luz...
Eu vejo Deus na mão que acaricia... No olhar das mães fitando os filhos seus... Nas noites de luar. Claras e belas...
Em tudo pulsa o coração de Deus.
Eu vejo Deus nas flores e nos prados, nos astros a rolar pelo infinito...
Escuto Deus na voz dos namorados... E sinto Deus na lágrima do aflito...
Escuto Deus na frase que perdoa... Contemplo Deus no abraço dos amigos...
Eu vejo Deus na criatura boa... E sinto Deus na paz, na alegria...
Escuto Deus no som da melodia... E sinto Deus na brisa refrescante...
Contemplo Deus no sol que ilumina... E sinto Deus no perfume das flores...
Eu vejo Deus na chuva que beijo a terra... E sinto Deus na fé esperança...
(Momento Espírita)
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
INFLUÊNCIA ESPÍRITA
no pensamento;
na palavra;
no gesto;
no lar;
na comunidade;
na profissão;
no trabalho;
na tarefa;
no negócio;
na saúde;
na doença;
na administração;
na subalternidade.
Em ação espírita, somos compreensivelmente chamados a dar todo o apoio material e socorro moral aos irmãos em necessidade, conforme os recursos que usufruímos. Acima de tudo, porém, o espírita é convocado a melhorar a Vida e o Planeta pela cooperação da influência.
Revisemos, pois, dia-a-dia, nossas atitudes pessoais, observando como distribuímos as parcelas espirituais de nós mesmos, seja no que fazemos ou no que somos. Espiritismo é orientação certa e orientação certa se define como sendo o caminho certo de auxiliar e o jeito certo de viver.
pelo Espírito Albino Teixeira - Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Humildade de Espírito
A humildade é o ingrediente indefinível e oculto sem o qual o pão da vida amarga invariavelmente na boca.
Amealharás recursos amoedados a mancheias, entretanto, se te não dispões a usa-los, edificando o conforto e a alegria dos outros, na convicção de que todos os bens pertencem a Deus, em breve converter-te-ás em prisioneiro do ouro que amontoaste, erguido, assim, à feição de teu próprio cárcere.
Receberás precioso mandato de autoridade entre as criaturas terrestres, no entanto, se não procuras a inspiração do Senhor para distribuir os talentos da justa fraternidade, como quem está convencido de que todo o poder é de Deus, transformar-te-ás, pouco a pouco, no empreiteiro inconsciente do crime, por favoreceres a própria ilusão, buscando o incenso a ti mesmo na prática da injustiça.
Erguerás teu nome no pedestal da cultura, contudo, se te não inclinas à Sabedoria da Eternidade, acendendo a luz em benefício de todos, como quem não ignora que toda inteligência é de Deus, depressa te rojas ao chavascal da mentira, angariando em teu prejuízo a embriaguez da vaidade e a introdução à loucura.
Lembra-te de que a Bondade Celeste colocou a humildade por base de todo o equilíbrio da Natureza.
O sábio que honra a ciência ou o direito não prescinde da semente que lhe garanta a bênção da mesa.
O campo mais belo não dispensa o fio d´água que lhe fecunda o seio em dádivas de verdura.
E o próprio Sol, com toda a pompa de seu magnificente esplendor, embora fulcro de criação, converteria o mundo em pavoroso deserto, não fosse a chuva singela que lhe ambienta no solo a força divina.
Não desdenhes, pois, servir, aprendendo com o Mestre Sublime, que realizou o seu apostolado de amor entre a manjedoura desconhecida e a cruz da flagelação, e serás contado entre aqueles para os quais ele mesmo pronunciou as inesquecíveis palavras:
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque a eles mais facilmente se descerrarão as portas do Céu”.
XAVIER, Francisco Cândido. Intervalos. Pelo Espírito Emmanuel. O Clarim.
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
Dando o melhor
A Palavra que faltava.
O Espírita deve ser
Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.
Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifuidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.
Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.
Claro, mas não desabrido, dando a idéia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.
Franco, mas não insolente, ferindo os outros.
Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.
Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.
Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.
Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.
Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.
Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.
"Conhece-te a ti mesmo" - diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.
pelo Espírito André Luiz, Do Livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Aprendizado
Cultivemos nossas amizades
Minimamente Feliz
Onde? Quando? Porque?.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho
A reforma íntima do Brasil
O seu lar reúne espíritos conhecidos de muitos séculos. Cada membro da sua família é um espírito imortal procurando reajustar-se com seu semelhante, buscando resgatar débitos assumidos em algum lugar do passado. Depois de seu lar, de sua casa, vem todo o seu círculo de conhecimento: colegas de trabalho, colegas de estudo, vizinhos, parentes, conhecidos. Mais além, está a cidade em que você vive. Sua cidade, o lugar onde você vive, reúne muitos círculos de conhecimento como o seu. E assim sucessivamente.
A região a que a sua cidade pertence, depois o seu estado, e tudo isso formando o Brasil, a pátria brasileira. Uma grande família espiritual. Não é à toa que reencarnamos no Brasil. Todos temos erros a corrigir, lições a repetir, injustiças a reparar, caminhos a percorrer, estradas a construir. E muitos desses compromissos dizem respeito diretamente ao país em que vivemos.
Os gritos das senzalas ainda ecoam pelos ares. Nosso país foi erguido a braço negro, regado com sangue, suor e lágrimas africanas. O espaço desse chão brasileiro foi aberto atropelando as culturas indígenas que havia; não sobrou quase nada. O massacre indígena não é um fenômeno exclusivamente brasileiro; foi assim em toda a América.
Mas em nenhum outro lugar houve uma assimilação tão rápida, uma acomodação de raças e costumes, onde tudo virou uma coisa só. Não estou negando a existência de preconceito. Mas desconheço lugar no mundo onde haja tanta mistura de etnias e costumes tão diversos. E tudo é Brasil. Não há, no mundo, potencial mais vasto, promessa mais rica que a deste povo a que pertencemos.
Não existe, em lugar nenhum fora daqui, tanta diversidade de culturas, pensamentos, origens, crenças. Se hoje estamos mergulhados em escândalos, é porque vivemos um período de transição. Estamos construindo uma identidade.
O espiritismo não se afirmou tão profundamente em solo brasileiro por acaso. Temos, como pátria espiritual, missão importante a cumprir. O espiritismo surgiu na França, mas foi aqui no Brasil que encontrou condições propícias para seu desenvolvimento e fortalecimento.
A mistura de credos religiosos africanos, indígenas e europeus ajudou a moldar um pensamento particularmente aberto ao espiritismo moderno. Não podemos confundir o momento de crise em que vivemos com a grandiosidade de nosso país.
Tenho muito amor pelo Brasil. Tenho convicção de que o futuro mostrará que temos um papel relevante a desempenhar no cenário mundial. E o espiritismo, como ciência de vanguarda, como cristianismo racional e lúcido, será o pano de fundo dessa mudança.
O Brasil é o maior país espírita do mundo! Faz muito tempo que somos independentes. Acho que o mais importante é a independência de pensamento. E podemos pensar muitas coisas boas a respeito do Brasil.
Temos qualidades únicas, que devem ser valorizadas. Você sabe que uma pessoa começa sua reforma íntima depois de uma grave crise. Ninguém resolve se melhorar por nada. Se com uma pessoa é assim, com um país, que é um grande contingente de pessoas, também é assim. O Brasil está iniciando sua reforma íntima.
Por isso têm descoberto tantos podres, tantas mazelas. É o processo natural de expurgar de si o que não presta. Ajudemos o Brasil em sua reforma íntima. O país é composto por pessoas, como eu e você. Façamos nossa parte.
(Morel Felipe Wilkon)
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