NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

segunda-feira, 21 de abril de 2014



Uma tomada de consciência

O apego ao contingente, ao imediato, apaga na consciência dos nossos dias o senso de responsabilidade espiritual. Nem mesmo a ronda constante da morte consegue arrancar o homem atual da embriaguez do presente. O problema do espírito e da imortalidade só se aviva quando ligado diretamente a questões de interesse pessoal.
O católico, o protestante, o espírita se equivalem nesse sentido. Todos buscam os caminhos do espírito para a solução de questões imediatistas ou para garantirem a si mesmos uma situação melhor depois da morte. A maioria absoluta dos espiritualistas está sempre disposta a investir (este é o termo exato) em obras assistenciais, mas revela o maior desinteresse pelas obras culturais.
Apegam-se os religiosos de todos os matizes à tábua de salvação da caridade material, aplicando grandes doações em hospitais, orfanatos e creches, mas esquecendo-se dos interesses básicos da cultura. Garantem os juros da caridade no após-morte, mas contraem pesadas dívidas no tocante à divulgação, sustentação e defesa de princípios fundamentais da renovação da cultura planetária.
A imprensa, a literatura, o ensaio, o estudo, a fixação das linhas mestras da nova cultura terrena ficam ao deus-dará. Falta uma tomada de consciência, particularmente no meio espírita, da responsabilidade de todos na construção e na elaboração da Nova Era, que é trabalho dos homens na Terra.
Ninguém ou quase ninguém compreende que sem uma estruturação cultural elevada, sem estudos aprofundados no plano cultural, que revelem as novas dimensões do mundo e do homem na perspectiva espírita, o Espiritismo não passará de uma seita religiosa de fundo egoísta, buscando a salvação pessoal de seus adeptos, precisamente aquilo que Kardec lutou para evitar.
A finalidade do Espiritismo, como Kardec acentuou, não é a salvação individual, mas a transformação total do mundo, num vasto processo de redenção coletiva. Proporcionar aos jovens uma formação cultural apoiada numa positiva e completa base espiritual, que mostre a insensatez das concepções materialistas e pragmatistas, dando-lhes a firmeza necessária na sustentação e defesa dos princípios doutrinários, não é só caridade, mas também a realização efetiva dos objetivos superiores do Espiritismo nesta fase de transição.
Sem esse trabalho não poderemos avançar com segurança e eficácia na direção da Era do Espírito. Temos de dar às novas gerações a possibilidade de afirmarem, diante do desenvolvimento das Ciências e do avanço geral da Cultura, como disse Denis Bradley: "Eu não creio, eu sei!" Porque é pelo saber, e não pela crença, pela fé racional e não pela fé cega, pelo conhecimento e não pelas teorias indemonstráveis que o Espiritismo, como revelação espiritual, terá de modelar a nova realidade terrena, apoiado na confirmação científica, pela pesquisa, dos seus postulados fundamentais. A revelação humana confirma e comprova a revelação divina.
Esse é o problema que ninguém parece compreender. Todos sonham com o momento em que a Ciência deverá proclamar a realidade do espírito. Mas essa proclamação jamais será feita, se a Ciência Espírita não atingir a maioridade, não se confirmar por si mesma, podendo enfrentar virilmente, no plano da inteligência e da cultura, a visão materialista do mundo e a concepção materialista do homem.
Por isso precisamos de Universidades Espíritas, de Institutos de Cultura Espírita dotados de recursos para uma produção cultural digna de respeito, de Laboratórios de Pesquisa Psíquica estruturados com aparelhagem eficiente e orientados por metodologia segura, planejada e testada por especialistas de verdade, capazes de dominar o seu campo de trabalho e de enfrentar com provas irrefutáveis os sofismas dos negadores sistemáticos. É uma batalha que se trava, o bom combate de que falava o Apóstolo Paulo, agora desenvolvido com todos os recursos da tecnologia.
Chega de pieguice religiosa, de palestras sem fim sobre a fraternidade impossível no meio de lobos vestidos de ovelhas. Chega de caridade interesseira, de imprensa condicionada à crença simplória, de falações emotivas que não passam de formas de chantagem emocional.
Precisamos da Religião viril que remodela o homem e o mundo na base da verdade comprovada. Da caridade real que não se traduz em esmolas, mas na efetivação da fraternidade humana oriunda do conhecimento de nossa constituição orgânica e espiritual comuns, ou seja, da inelutável igualdade humana. De exposições sábias e profundas dos problemas do espírito, nascidas da reflexão madura e do estudo metódico e profundo.
Temos de acordar os dorminhocos da preguiça mental e convocar a todos para as trincheiras da guerra incruenta da sabedoria contra a ignorância, da realidade contra a ilusão, da verdade contra a mentira. Sem essa revolução em nossos processos não chegaremos ao mundo melhor que já está batendo, impaciente, às nossas portas.
Não façamos do Espiritismo uma ciência de gigantes em mãos de pigmeus. Ele nos oferece uma concepção realista do mundo e uma visão viril do homem. Arquivemos para sempre as pregações de sacristão, os cursinhos de miniaturas de anjos, à semelhança das miniaturas japonesas de árvores.
Enfrentemos os problemas doutrinários na perspectiva exata da liberdade e da responsabilidade de seres imortais. Reconheçamos a fragilidade humana, mas não nos esqueçamos da força e do poder do espírito encerrado no corpo. Não encaremos a vida cobertos de cinzas medievais. Não façamos da existência um muro de lamentações.
Somos artesãos, artistas, operários, construtores do mundo e temos de construí-lo segundo o modelo dos mundos superiores que se destaquem nas constelações. Estudemos a doutrina aprofundando-lhe os princípios. Remontemos o nosso pensamento às lições viris do Cristo, restabelecendo na Terra as dimensões perdidas do seu Evangelho. Essa é a nossa tarefa.
J.H.Pires
fonte: http://bmail.uol.com.br/main#selectedfolder=INBOX&uid=NDU5ODg

Quando suspenderam as materializações

Houve uma fase em que os fenômenos de efeitos físicos e de materialização de Espíritos eram comuns, principalmente no século 19, começo e meados do século 20. Nas décadas de 20, 50 e 60, desse último século, tinha um centro espírita em cada esquina para quem quisesse ver se os “mortos voltavam para contar”. 

Médiuns de materialização surgiam em toda a parte, incluindo-se embusteiros e suas fraudes grosseiras, médiuns vaidosos e interesseiros que mistificavam para manter o prestígio. Daí, mais e mais controvérsias, mais oponentes ferrenhos que, até hoje, se aproveitam dessas antigas imposturas para confundir e depreciar o Espiritismo, difamar médiuns comprovadamente autênticos e honrados.1

 Certos adversários dizem que os fenômenos não passam de uma espécie de psicose coletiva produzida pelo “inconsciente”. Sem nos determos em outros conceitos do esdrúxulo vocabulário de alguns “parapsicólogos”, existem diversos modos de ver os fenômenos espirituais. Portanto, por conta da neofobia, da postura cristalizada do establishment científico, da falta de interesse, do exclusivismo milagreiro e dogmático com seus rituais e supostos exorcismos, tem-se menoscabado a realidade espiritual.

 Por falar em médiuns dignos, nos anos 50 do referido último século, ocorreram impressionantes fatos no campo dos efeitos físicos por intermédio de Chico Xavier. Segundo Arnaldo Rocha, que foi casado com Meimei, várias Entidades se materializaram, entre as quais o próprio Guia Espiritual do famoso médium mineiro. O artista plástico Joaquim Alves, o Jô, naquele tempo da Federação Espírita do Estado de São Paulo, participou dessas reuniões e reproduziu as presenças materializadas em lindos desenhos. (Só sinto, ao menos, não terem gravado a voz dos Espíritos como fizeram os ingleses George Woods e Betty Greene.2)

  “Surgiu esplendorosa figura masculina, uma magnífica materialização”, conforme relatou Rocha. Em uma das reuniões da qual participou, a certa altura dos acontecimentos, de súbito, entre sussurros comovidos, saiu alguém da cabine, conta ele, enquanto Chico se mantinha em transe. “Sim, era mesmo Emmanuel, bem diante de todos, cujo porte de atleta, estatura cerca de 1,90 m, irradiava intensa luminosidade”, segundo ele. E exclamando, Rocha disse: “Ali estava o abnegado servidor de Cristo, o ex-senador romano!”. E continuando o comovente relato, descreveu:

 Sua voz clara, forte baritonada, suave, mas enérgica, impressionou-nos muito. Via-se no largo tórax um luzeiro multicolorido e, na mão direita, segurava uma tocha luminosa. Contudo, disse aos presentes: “Amigos, a materialização é fenômeno que pode deslumbrar alguns companheiros e até beneficiá-los com a cura física, todavia, o livro é a chave que fertiliza lavouras imensas, alcançando milhões de almas. Rogo aos amigos a suspensão, a partir deste momento, dessas reuniões.”3

 Materializações nunca mais

“A partir daquela data, Chico, a disciplina em pessoa”, concluiu Rocha, “nunca mais materializou nenhum Espírito”. Naturalmente, para Emmanuel, convinha a Chico o emprego de uma outra sua faculdade, famosa pelas sublimes obras produzidas: a psicografia. Chegara, portanto, o tempo de ele se pôr a serviço daquilo que tanto contribui com a Doutrina Espírita: os livros psicografados  — as belíssimas, instrutivas e consoladoras obras subsequentes.

 Assim, entenderam  suspensão das reuniões de efeitos físicos, o que só dizia respeito a Chico, por  proibição do desenvolvimento de todo médium de efeitos físicos e de possíveis materializações de Espíritos em todos os centros espíritas brasileiros. Consoante maioria dos dirigentes, apenas se deve acolher a teoria filosófica e religiosa da Doutrina, embora o próprio Emmanuel, por intermédio de Chico, tenha dito, anos seguintes, que a materialização é um “tesouro”, “um núcleo respeitável do Espiritismo fenomênico, suscetível de acordar as mais nobres convicções dentro da esfera moral de nossa consoladora Doutrina, atraindo corações para a Verdade e para o Bem, nas legítimas finalidades das nossas tarefas com Jesus”.4

 Creio que as recusas aos efeitos físicos, muito provavelmente se baseiem no que escreveu a respeitável escritora e psicógrafa Yvonne A. Pereira. Ela chegou a escrever, “sob orientação do Espírito Bezerra de Menezes”, que seriam dispensáveis as materializações “quando já estamos bastante preparados para compreender e assimilar a Doutrina Espírita”.5 

 Yvonne Pereira assegurou que o tempo áureo das materializações pertence ao passado e que os grandes Espíritos não se interessam mais por esse gênero de manifestação. Disse ela: “Ficaram entregues a  entidades de ordem medíocre e inferior (grifei), não existindo qualquer respaldo em nenhum dos cinco livros básicos da Doutrina”.

No entanto refutou o escritor e pesquisador espírita Rafael Américo Ranieri, ex-delegado de polícia e ex-secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo:

 ... Kardec não recusou absolutamente as reuniões de efeitos físicos ou de materialização. Tanto que as classificou n’O Livro dos Médiuns como dignas de seus estudos. Não poderia ele, de forma alguma, recusar os fenômenos mais probatórios da existência do mundo espiritual e de Espíritos que vivem numa faixa vibratória diferente da nossa. E não o fez. O que ele nos ensinou é que no “seu tempo” esses trabalhos eram sempre realizados por Espíritos menos esclarecidos. “Menos esclarecidos”, e não atrasados, inferiores, maus, perversos...6


 Notas e referências: 

 1   Em 1964, o Espiritismo sofreu sórdida campanha cometida por cinco famosos repórteres da influente extinta revista O Cruzeiro, os quais, com o apoio de um perito criminal, denegriram a inteireza de 19 médicos que pesquisaram e atestaram a mediunidade de efeitos físicos de Otília Diogo, em Uberaba, MG. Além de caluniarem os médicos e a médium, difamaram até Chico Xavier que tomara parte das materializações como espectador. Até nos dias de hoje, nos tempos da Internet, insistem em covardemente reeditar a vergonhosa infâmia, na vã ilusão de infamar nomes tão idôneos quanto dignos, e ainda respaldados por certos “espíritas” omissos.

 2   NETO, Geraldo Lemos.  Mandato de amor.  4. ed. Belo Horizonte: União Espírita Mineira, 1997. Páginas 76 a 80.

 3   Bem fizeram George Woods e Betty Greene que registraram, em 1945,  uma grande quantidade de vozes em gravador do tipo fita magnética de rolo, tendo em vista a divulgação de mensagens de voz direta de diversos Espíritos, dentre elas as do célebre Mahatma Gandhi, Frédéric Chopin, Bernard Shaw e outros pelo médium inglês físico de voz direta, Leslie Flint (1911/1994).

 4   Mensagem do Espírito Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, cedida a Ranieri por Esmeralda Bittencourt em 1.o de janeiro de 1954.

 5   PEREIRA, Yvonne A.  Recordações da mediunidade. 6. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1989. Capítulo 5.o, p. 89.

 6   RANIERI, R. A. Materializações luminosas   —  depoimento de um delegado de polícia. Do 1ọ  ao 5ọ  milheiro. São Paulo, s/d: Federação Espírita do Estado de São Paulo. P. 199.

 7    O Evangelho segundo Lucas, cap. 24, vers. 27, 31, 36 e 37, 44 a 45.          (  Davilson Silva )

  fonte: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/quando-suspenderam-as-materializacoes/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.U1WOGFfpJB4

A Paixão segundo o Espiritismo




Desde criança, me intrigava muito ouvir falar da Paixão de Cristo. Como quase todo mundo, associava a paixão ao sentimento que se nutre por outra pessoa e que nos transforma em seres apaixonados. Mas, a de Cristo era outra paixão, era dor, era cruz, era morte. Quando cresci, consultei o dicionário, o famoso "Aurélio", que explicava que paixão é um sentimento de apego levado a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão; amor ardente, inclinação afetiva e sensual intensa; afeto dominador e cego, obsessão; entusiasmo muito vivo por alguma coisa; atividade, hábito ou vício dominador; desgosto, mágoa, sofrimento; arrebatamento, coleira; o martírio de Cristo. Nos estudos da doutrina, encontrei outra definição, desta vez de Palhano, que traduzia paixão como uma das imperfeições do Espírito que lhe traz bastante sofrimento, pois que está cego diante da lógica e da razão e longe do verdadeiro amor, que não é a mesma coisa. Cá para nós, uma palavrinha só para tanto significado é para fundir a cuca, como diriam os jovens de meu tempo.

O tema, porém, vem esclarecido e com todas as dúvidas dizimadas, em O Livro dos Espíritos, cap. XII - Da perfeição moral, no item Paixão. Através de seis questões (907 a 912) endereçadas por Kardec aos Espíritos, descortina-se diante de nós um estudo esclarecedor. Na questão 907, ensina-se que as paixões fazem parte da natureza humana e que elas não são más, pois o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem. A "coisa" com os excessos e abusos, esses sim é que causam o mal. Na questão seguinte, ensina-se que o governo da paixão é que determina o limite em que se situa a fronteira do bem e do mal. Entre estes caminhos, a paixão se torna um perigo quando a gente perde o domínio e causam os males aos outros e a nós mesmos. Assim, entendemos que a paixão nada tem a ver com o instinto, sendo um acúmulo de energia. A vigilância é a nossa defesa para se defender desse sentimento inferior.







No livro Boa Nova, página 101, há o episódio em que Jesus orienta Joana de Cusa - 101: Ela pergunta "porque Deus não impõe a sua vontade e o seu amor aos tiranos da terra? A sabedoria celeste não extermina as paixões, transforma-as. O Pai não impõe a reforma a seus filhos, esclarece-os no momento oportuno. Deus não trava contendas com as suas criaturas e trabalha em silêncio por toda a Criação". O Espiritismo classifica as paixões em inferiores e superiores. Inferiores são as que mais se manifestam nas pessoas, traduzidas pelo orgulho e pela vaidade, inveja e a avareza, ódio e vingança, personalismo e agressividade, maledicência e intolerância, impaciência e cólera, e, a mais terrível, o egoísmo. As superiores são manifestações divinas, boas, que precisam ser trabalhadas para o bem da humanidade. Quais são? As qualidades do Mestre Jesus: virtude, humildade, resignação, sensatez, piedade, generosidade, doçura, benevolência, compreensão, tolerância, renúncia, misericórdia, paciência, dedicação e, o que o Mestre sempre evidenciou, inclusive na hora da dor mais profunda no Calvário: o perdão.

Com relação ao egoísmo, Emmanuel ensina no livro Fonte Viva, que "se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação". Portanto, ele é a fonte de todos os vícios, estando apoiado no culto do personalismo. No Novo Testamento, temos como exemplo de egoísmo a atitude de Pilatos que, ao pensar somente em si mesmo, entregou Jesus aos seus carrascos. Já o Mestre nos deu o exemplo da caridade, do amor e do perdão, sintetizados no axioma "Amarás a teu próximo como a ti mesmo".







Com referência às virtudes, ou paixões divinas, Kardec, na questão 893, pergunta aos Espíritos: "Qual é a mais meritória de todas as virtudes?", e os Espíritos respondem que "todas as virtudes tem o seu mérito, porém a mais meritória é aquela que se baseia na caridade mais desinteressada". Os Instrutores Espirituais nos afirmam que há virtude também toda vez que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências, associando-a ao devotamento e à abnegação. Aliás, com relação a essas últimas, o Espírito de Verdade diz que seu cultivo nos tornará fortes, "porque elas resumem todos os deveres impostos pela caridade e humildade." Na pergunta 886, explica-se que "o amor e a caridade são o complemento da lei de justiça porque amar ao próximo é fazer todo o bem que está ao nosso alcance e o que gostaríamos que nos fosse feito". A caridade, sabemos, manifesta-se de maneiras variadas, seja em pensamento, em bondade e pela oração.

Pois bem, quando cultivamos paixões inferiores, atraímos ou ocasionamos doenças, conforme nos ensina a vasta literatura deixada por André Luiz em obras como Evolução em Dois Mundos e Nosso Lar, pela preciosa psicografia de Chico Xavier. No corpo, podemos contrair as doenças causadas pelas consequências das paixões desvairadas, infecções passadas da alma ao corpo como câncer, tuberculose, lepra, até chegar a Aids, e, na alma, o ódio, o rancor, o orgulho, o egoísmo etc., anomalias geradas pelo desequilíbrio de nossas forças mentais. Para se ter uma ideia exata disso, recomendamos a leitura do trecho de Nosso Lar, em que André Luiz narra o estado em que chegou na Colônia, vítima do peso das paixões mundanas, com câncer de intestino e metástases. A leitura continuada mostrará as consequências dessa vida desregrada no seu perispírito, comprometendo futuras reencarnações.

Jesus Cristo sentiu em seu espírito todas as lanças das paixões inferiores e respondeu com o bálsamo das superiores. Ao ódio dos fariseus respondeu com o perdão, à calúnia, ao sofrimento na carne, retribuiu pedindo a Deus que fosse feita a sua vontade e não a dEle, num supremo e derradeiro ato de dignidade e evolução espiritual.









Bibliografia:
. Dicionário da Língua Portuguesa. Aurélio Buarque de Hollanda;
. Dicionário de Filosofia Espírita. L. Palhano Jr.;
. Dramas da Obsessão. Bezerra de Menezes / Amaral P.;
. Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec.
. Evolução em Dois Mundos. André Luiz / Francisco Cândido Xavier;
. Fonte Viva. Emmanuel / Francisco Cândido Xavier;
. Livro dos Espíritos. Allan Kardec;
. Nosso Lar. André Luiz / Francisco Cândido Xavier.




Fonte: Espiritismo Estudado - Informativo do Centro Espírita "Humberto de Campos".

sábado, 19 de abril de 2014

Traumas afetivos





A mídia costuma divulgar as grandes tragédias coletivas, como enchentes e guerras.

Ela também trata com frequência de eventos ruidosos, a exemplo de assassinatos, assaltos e outros crimes violentos.

Entretanto, há um gênero de conduta discreta e bastante comum, que causa enorme número de vítimas.

Trata-se das lesões afetivas.

As relações humanas nem sempre se estabelecem com o critério desejável.

Movidas por carências ou mesmo por leviandade, as criaturas estabelecem vínculos sem grandes reflexões.

Elas se conhecem em variados ambientes, como no trabalho, em clubes, em bares ou mesmo pela internet.

Sem indagar da existência de real afinidade, permitem-se importantes intimidades.

O conhecimento da essência de alguém demanda tempo e convivência.

Ninguém se mostra como é em rápidos e reduzidos contatos.

Por conta da afoiteza em estabelecer vínculos, é comum o desespero em extingui-los.







Nesse jogo de conhecer, provar e descartar, as pessoas são tratadas como objetos.

Contudo, o ser humano sempre é merecedor de respeito.

Por mais que se apresente frágil e lamentável, em seus hábitos, trata-se de uma criatura de Deus.

A ninguém é lícito iludir o semelhante.

Por vezes, a criatura a quem se experimenta, no jogo dos sentidos, possui graves problemas íntimos.

Como enferma emocional, deveria ser alvo dos maiores cuidados.

Quem a despreza assume grave responsabilidade em face da vida.

As angústias que a vítima vivenciar, os atos que vier a praticar a partir dos maus tratos recebidos, serão debitados a quem lhes deu causa.

É muito importante refletir a respeito das expectativas que se suscita no semelhante.

Pouco importa que os costumes sociais sejam corrompidos e que condutas levianas pareçam comuns.

Cada um responde pelo que faz.

Quem lesiona afetivamente o semelhante vincula-se a ele.







Na conformidade da ordem cósmica, a consideração e a fraternidade devem reger o relacionamento humano.

Aquele que se afasta desses critérios candidata-se a importantes padecimentos.

Trata-se da vida a ministrar os ensinamentos necessários para a educação de cada Espírito.

Assim, ninguém lesa o semelhante sem se lesar também.

Quem provoca sentimentos de inferioridade e rejeição desenvolve complexos semelhantes.

Até que repare o mal que causou, não terá paz e nem plenitude.

Se forem muitas as lesões afetivas perpetradas, imenso será o esforço necessário para cicatrizá-las.

Convém refletir sobre isso, antes de iniciar e terminar relações, sem maiores critérios.

Afinal, será preciso reparar com esforço todo o prejuízo causado com leviandade.







Redação do Momento Espírita
fonte: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/traumas-afetivos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.U1LSXVfpJB4

Amorável Jesus

Indubitavelmente o amor é marco indelével na vida de Jesus. Em todos os momentos, no período de três anos de messianato de luz e amor, o Homem Jesus, como narra a bondosa amiga Amélia Rodrigues, sempre teve a vida pautada no amor como uns dos elos que ligam a criatura com o Criador.

 Força divina e mantenedora do Cosmo, o amor é fonte de luz e felicidade para todos que se banqueteiam neste hálito divino. Força construtiva e criadora que fortalece o ser para enfrentar as dificuldades da existência. Aquele que cultiva o amor em seu coração está imunizando-se das dificuldades do caminho porque o amor é essa energia maior que une as criaturas em um foco ardente de luz. 

 Os Espíritos nobres da Criação, quando em contato psíquico com o ínclito codificador, lhe apresentaram uma questão que retrata o processo evolutivo do ser humano, quando no capítulo XI d´O Evangelho segundo o Espiritismo - Amar o próximo como a si mesmo - nos apresentam a lei de amor:

“O amor resume inteiramente a Doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso alcançado. Na sua origem o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o ponto mais delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar da palavra, mas o sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; ela extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, indo além da sua humanidade, ama com um amor generoso os seus irmãos em sofrimento; feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a do corpo; seus pés são ligeiros e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina: amor, ela fez os povos estremecerem, e os mártires, inebriados de esperança, desceram ao circo.”

Assim, notamos a excelência do amor em plenitude que luariza as dores da alma porque o seu bálsamo renovador enche de plenitude o ser que vibra com o psiquismo divino. E com Jesus não poderia ser diferente, porque ele nos ensinou a seguir o maior mandamento da lei que é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, pois é impossível amar o próximo sem amar a Deus, como também não se pode amar a Deus sem amar o próximo, uma vez que juntos nesta união divina estamos construindo a grande família universal baseada no amor.                 Oswaldo Coutinho



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A Páscoa

As passagens da “Bíblia”, ou “Livro da Lei”, ou “Livro Sagrado”, ou ainda, do ‘”Velho ou Antigo Testamento”, como é chamado esse conjunto de registros que traz em seu conteúdo fatos e relatos históricos e religiosos, é considerado, também, como a “Bíblia Hebraica”.

São citações que encerram um período considerado por grande parte da humanidade como o início da civilização humana na Terra, suas lutas, comportamentos, leis, domínios e servidões. Portanto, os assuntos relatados no Velho Testamento não se enquadram, a nosso ver, com os postulados apregoados na implantação da Era Cristã, iniciada a partir do nascimento de Jesus, âncora e balizamento desse advento, o Cristianismo.

 Em 1681 foi feita a primeira tradução da Bíblia para a língua portuguesa, cujo feito se deve ao escritor e padre português João Ferreira de Almeida, que posteriormente declinou da fé católica em favor do Calvinismo.

 Convém lembrar que a festa da Páscoa é um acontecimento que, para os espíritas, não tem sentido religioso. Porém, para o povo judeu que segue as tradições do Velho Testamento, com justa razão, essa passagem faz sentido. Os judeus respeitam os cinco primeiros livros, que são considerados como escritos por Moisés. Esses livros são, pela ordem: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os demais livros não são levados em conta por muitos deles.

 É nesse tempo, em Êxodo, Capítulo 23, versículos de 14 a 19, que se celebram três festas que são cobradas pelo povo, dentre elas, a Páscoa.

 A Páscoa (Pesach) foi instituída, então, nesse período da história para festejar a liberdade da escravidão a que esse povo estava submetido, quando nos domínios do Egito, fato ocorrido no mês de abril.

 Quando Jesus esteve na Terra, afirmou vivamente que “não mudaria a Lei”. Se assim afirmou, foi em razão das transformações drásticas que introduziu no entendimento religioso, as quais deveriam estar provocando protestos e descontentamento no âmbito das sinagogas, em razão dos conflitos entre as novas orientações e os centenários textos hebreus.

 Ora, se Jesus disse que “não mudaria a Lei”, mas todas as leis da disciplina social e religiosa existentes foram mudadas, importa que Ele não estivesse se referindo às leis terrenas, mas, sim, às Leis Divinas, eternas e imutáveis. Assim considerando, qualquer tentativa de associar fatos ou doutrinas inscritas no Velho Testamento não poderá ser acolhida como natural, justamente em razão da transformação radical apresentada. Da penosa Lei de Talião, onde prevalecia o olho por olho e dente por dente, Jesus pregou o amor incondicional ao próximo, ensinando que devia oferecer a face direita aquele que recebesse agressão na esquerda. Dos Dez Mandamentos constantes do Livro Êxodo, Jesus restringiu-os em apenas dois, dizendo ainda que nesses dois estariam incluídos toda a lei e os profetas.

 Para os cristãos, e não estamos excluídos, pois somos cristãos-espíritas, além de não dizer respeito aos ensinos de Jesus, a data pode ser considerada como uma oportunidade e pretexto para que se consumasse a traição ao Mestre Divino, quando foi preso, humilhado, martirizado e, por fim, crucificado, pela vontade popular que assim preferiu em benefício de um homicida que a história registrou como sendo ‘Barrabás’. Com esse gesto dos judeus de permitir o sacrifício de quem trouxe a Boa Nova ao mundo, entendemos que a maioria decide sempre, como foi decidido, mas nem sempre vence, pois a vitória está na razão de alcançar o triunfo com êxito brilhante em qualquer campo de ação. E não foi o que houve.        Vladimir Polízio


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Nada acontece por acaso

Toda vez que se registra algo inusitado, imprevisível, inesperado, costumamos atribuí-lo ao chamado acaso, um tema que já foi analisado nesta revista em diversas oportunidades.(1)   

 Fizeram a Emmanuel a seguinte pergunta: – O “acaso” deve entrar nas cogitações da vida de um espiritista cristão?

 Emmanuel respondeu: “O acaso, propriamente considerado, não pode entrar nas cogitações do sincero discípulo da verdade evangélica. No capítulo do trabalho e do sofrimento, a sua alma esclarecida conhece a necessidade da própria redenção, com vistas ao passado delituoso e, no que se refere aos desvios e erros do presente, melhor que ninguém, a sua consciência deve saber da intervenção indébita levada a efeito sobre a lei de amor, estabelecida por Deus, cumprindo-lhe aguardar, conscientemente, sem qualquer noção de acaso, os resgates e reparações dolorosas do futuro”.   (O Consolador, obra psicografada pelo médium Chico Xavier, pergunta 186.)

 Lemos no livro  Conduta Espírita, de André Luiz, estas duas recomendações:

“Usar com prudência ou substituir toda expressão verbal que indique costumes, práticas, ideias políticas, sociais ou religiosas, contrárias ao pensamento espírita, quais sejam  sorte, acaso,  sobrenatural,  milagre e outras, preferindo-se, em qualquer circunstância, o uso da terminologia doutrinária pura.”  (Conduta Espírita, obra psicografada pelo médium Waldo Vieira, capítulo 13.)

“Libertar-se das cadeias mentais oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de qualquer natureza, enganosos e prescindíveis. O espírita está informado de que o acaso não existe.”  (Obra citada, cap. 18.)

 O escritor J. Herculano Pires, na obra Na Era do Espírito, escrita em parceria com Chico Xavier e Espíritos diversos, anotou:

“Os familiares desagradáveis são hoje o que deles fizemos ontem. Nada acontece por acaso, sem razão, em nossas vidas.”  (Na Era do Espírito, cap. 2.) 

“Nada acontece por acaso. Tudo resulta da lei de causa e efeito. E todo efeito tem um sentido: o da evolução. Todos somos Espíritos faltosos e sofremos as provas que pedimos antes de encarnar. Temos dívidas coletivas a resgatar. Mas além do resgate espera-nos a liberdade, a paz, o progresso.”  (Obra citada, cap. 3.)

 Os fatos que nos cercam, as provações que nos acometem, os sucessos e os insucessos da vida, nada disso deve ser atribuído ao acaso, à sorte ou ao azar, porque tais coisas são fruto da chamada lei de causa e efeito, que é retratada no caso Letil, narrado por Kardec no cap. VIII da 2ª Parte do livro Céu e Inferno, que adiante resumimos:

 Letil foi um industrial que residia nos arredores de Paris e teve, em abril de 1864, uma morte horrível: incendiou-se uma caldeira de verniz fervente e ele, num piscar de olhos, foi atingido pela matéria candente. Letil, embora vendo que estava perdido, ainda teve ânimo de caminhar até o seu domicílio, à distância de mais de 300 metros. Quando lhe prestaram os primeiros socorros, suas carnes dilaceradas caíam aos pedaços, desnudando os ossos de uma parte do corpo e da face. Ainda assim, sobreviveu por doze horas, em meio a cruciantes sofrimentos, conservando, porém, até o fim perfeita lucidez. 

 Devidamente assistido no mundo espiritual, Letil narrou na Sociedade Espírita de Paris como ocorreu a sua desencarnação e a causa de sua expiação. “Vai para dois séculos – disse ele – mandei queimar uma rapariga, inocente como se pode ser na sua idade – 12 a 14 anos. Qual a acusação que lhe pesava? A cumplicidade em uma conspiração contra a política clerical. Eu era então italiano e juiz inquisidor; como os algozes não ousassem tocar o corpo da pobre criança, fui eu mesmo o juiz e o carrasco.” 

Dirigindo-se a todos os que deploram o esquecimento das vidas passadas, Letil exclamou: “Oh! vós, adeptos da nova doutrina, que frequentemente dizeis não poder evitar os males pela insciência do passado! Oh! irmãos meus! bendizei antes o Pai, porque, se essa lembrança vos acompanhasse à Terra, não mais haveria aí repouso em vossos corações”. “Como poderíeis vós, constantemente assediados pela vergonha, pelo remorso, fruir um só momento de paz? O esquecimento aí é um benefício, porque a lembrança aqui é uma tortura.”  (Céu e Inferno, 2ª Parte, cap. VIII, Letil.)



               Editorial-O Consolador

Dias de sombra






  • A luz divina envolve-me, e rompe as trevas exteriores que teimavam sitiar-me na amargura.
  • Deixo-me clarear, e todas as dificuldades se desfazem, ensejando-me ver melhor o programa da existência.
  • O pessimismo desaparece e a irritação se acaba.
  • Estou destinado ao êxito, que buscarei com a mente enriquecida de entusiasmo.
  • Banho-me de luz externa e sou luz interior







Dias de sombra




Coincidentemente, há dias que se caracterizam pela sucessão de ocorrências desagradáveis. Nada parece dar certo. Todas as atividades se confundem, e os fatos se apresentam deprimentes, perturbadores. A cada nova tentativa de ação, outros insucessos ocorrem, como se os fenômenos naturais transcorressem de forma contrária.

Nessas ocasiões as contrariedades aumentam, e o pessimismo se instala nas mentes e na emoção, levando-as a lembranças negativas com presságios deprimentes.

Quem lhe padece a injunção tende ao desânimo, e refugia-se em padrões psicológicos de auto-aflição, de infelicidade, de desprezo por si mesmo.

Sente-se sitiado por forças descomunais, contra as quais não pode lutar, deixando-se arrastar pelas correntes contrárias, envenenando-se com o mau humor.

São esses, dias de provas, e não para desencanto; de desafio, e não para a cessação do esforço.

Quando recrudescem as dificuldades, maior deve ser o investimento de energias, e mais cuidadosa a aplicação do valor moral na batalha.

Desistindo-se sem lutar, mais rápido se dá o fracasso, e quando se vai ao enfrentamento com ideias de perda, parte do labor já está perdido.







Nesses dias sombrios, que acontecem periodicamente, e às vezes se tornam contínuos, vigia mais e reflexiona com cuidado.

Um insucesso é normal, ou mesmo mais de um, num campo de variadas atividades. Todavia, a intérmina sucessão d'Eles pode ter gênese em fatores espirituais perniciosos, cujas personagens se interessam em prejudicar-te, abrindo espaços mentais e emocionais para intercâmbio nefasto contigo, de caráter obsessivo.

Quanto mais te irritares e te entregares à depressão, mais forte se te fará o cerco e mais ocorrências infelizes tomarão forma.

Não te debatas até a exaustão, nadando contra a correnteza. Vence-lhe o fluxo, contornando a direção das águas velozes.

Há mentes espirituais maldosas, que te acompanham, interessados no teu fracasso.

Reage-lhes à insídia mediante a oração, o pensamento otimista, a irrestrita confiança em Deus.

Rompe o moto-contínuo dos desacertos, mudando de paisagem mental, de forma que não vitalizes o agente perturbador.

Ouve uma música enriquecedora, que te leve a reminiscências agradáveis ou a planificações animadoras.

Lê uma página edificante do Evangelho ou de outra Obra de conteúdo nobre, a fim de te renovares emocionalmente.

Afasta-te do bulício e repousa; contempla uma região que te arranque do estado desanimador.

Pensa no teu futuro ditoso, que te aguarda.

Eleva-te a Deus com unção e romperás as cadeias da aflição.







Há sempre Sol brilhando além das nuvens sombrias, e, quando ele é colocado no mundo íntimo, nenhuma ameaça de trevas consegue apagar-lhe, ou sequer diminuir-lhe a intensidade da luz. Segue-lhe a claridade e vence o teu dia de insucessos, confiante e tranquilo.




Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco
Momentos de Saúde

História das Religiões do Mundo - O Judaísmo.

domingo, 13 de abril de 2014


CARIDADE

Caridade, estrela luminosa a indicar o caminho redentor para todos aqueles que se curvam com humildade ao imperativo do amor ao próximo.
Caridade para com a criança abandonada, que sofrida enlanguesce de fome e de frio, desnutrida, descalça e faminta, vivendo por aí soterrada nas múltiplas dificuldades que lhe abatem a estima, lhe fazendo enxergar pela frente tão somente horizontes de penúria e desvalimento.
Caridade para com todas as mães que lutam e choram vivendo diariamente em desespero pleno, ao vislumbrar sua prole clamando por socorro e vivendo em estado de completo desvalimento. Todos lhe exigindo esforços redobrados, amparo, proteção, e se possível um naco de pão que venha lhes mitigar a fome.
Caridade para com o velho que extenuado pelas lutas já vividas, hoje fraco, cansado e alquebrado, alimentando-se tão somente das recordações, sorvendo dia após dia os cálices amargos do abandono, do esquecimento e do desprezo.
Caridade para com todos aqueles que passam os seus dias a deambular por entre os espinheiros das dificuldades mais imediatas, aprofundando-se pouco a pouco nos charcos da angustia e das incompreensões.
Caridade para com aqueles que continuam a seguir o caminho severino derramando suas lágrimas doloridas, abraçados a miseras nesgas de esperança e sonhando com dias mais venturosos.
A Doutrina Espírita, como o Consolador Prometido por Jesus, tem proclamado em todas as direções que, “Fora da Caridade não há salvação”, convidando-nos para a realização de um profundo autoexame acerca das nossas ações em torno da caridade. Qual tem sido o nosso papel, diante aos múltiplos sofrimentos que pululam por entre as nossas realidades?
Caridade bendito farol. Luz misericordiosa a derramar sobre uma legião de necessitados, benfazejas filigranas de renovadas esperanças. Bussola segura a guiar todos àqueles que iluminados pelo Consolador Prometido têm atendido aos convites de Jesus, devotados ao exercício pleno do “Amor ao Próximo” e cientes de que verdadeiramente este é o maior dos mandamentos. A caridade é sem duvida o mais venturoso dos caminhos a indicar ao homem que se encontra hoje nas trilhas iniciais da regeneração as direções seguras para o amor e a felicidade.
[*] Francisca de Paula de Jesus, Espírito; mensagem psicografada pelo médium Jairo Avellar, na Casa de Caridade Herdeiros de Jesus em 23 de maio de 2013.
WWW.ADDE.COM.BR 
 

A cruz nossa de cada dia

Além dos vários significados que apresenta, como por exemplo o madeiro em que Jesus foi pregado, a palavra cruz é usada também, por extensão, para designar aflição, pena, infortúnio. É com esse sentido que se diz: “Maria carrega uma cruz pesada”.

Em um planeta como a Terra, é óbvio que quase todas as pessoas, com as exceções de praxe, chegam à existência corpórea carregando determinada cruz, que pode ser leve ou pesada, mas, com certeza, é proporcional às suas forças.

 Comentando determinada passagem do Evangelho, Kardec escreveu: 

 "Rejubilai-vos, diz Jesus, quando os homens vos odiarem e perseguirem por minha causa, visto que sereis recompensados no céu." Podem traduzir-se assim essas verdades: "Considerai-vos ditosos, quando haja homens que, pela sua má vontade para convosco, vos deem ocasião de provar a sinceridade da vossa fé, porquanto o mal que vos façam redundará em proveito vosso. Lamentai-lhes a cegueira, porém, não os maldigais".  

 Depois, acrescenta: "Tome a sua cruz aquele que me quiser seguir", isto é, suporte corajosamente as tribulações que sua fé lhe acarretar, dado que aquele que quiser salvar a vida e seus bens, renunciando-me a mim, perderá as vantagens do reino dos céus, enquanto os que tudo houverem perdido neste mundo, mesmo a vida, para que a verdade triunfe, receberão, na vida futura, o prêmio da coragem, da perseverança e da abnegação de que deram prova. Mas, aos que sacrificam os bens celestes aos gozos terrestres, Deus dirá: "Já recebestes a vossa recompensa”.  (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIV, item 19.)    (Grifamos.) 

 Certa vez uma senhora procurou Chico Xavier, levando consigo uma criança ao colo. Ela lhe disse: "Seu Chico, meu filho nasceu surdo, cego e sem os braços. Agora está com uma doença nas pernas e precisa amputar as duas pernas para ser salvo. Por que isso tudo?".

 Chico, olhando fixamente aquela sofrida mulher, respondeu-lhe: "Minha filha, Emmanuel, aqui presente, me diz que nas dez últimas encarnações esse ser suicidou-se e pediu, antes de renascer nesta atual existência, que lhe fossem retiradas as possibilidades de mais uma tragédia. Porém, como agora, apesar de cego, surdo e sem braços, está ainda procurando um lugar como um precipício, rio, avenida, para se matar..., aí só cortando as pernas, não?".


 Como analisar tão dura prova? O sofrimento da criança, a angústia da mãe, um destino que se apresenta cruel são justificados em face de um bem maior, que é a salvação de uma alma, a recuperação de um ser que se complicou muito no passado e, no entanto, merece a indulgência do Pai e uma segunda chance.


 Examinado o fato sob a ótica materialista, é claro que vicissitudes como essas são consideradas inteiramente sem propósito. Mas nós somos espiritualistas e temos de, necessariamente, olhar para a vida com um sentido mais largo e mais profundo, visto que o corpo é transitório, mas a alma vive para sempre.
 Das muitas histórias narradas por Humberto de Campos, lembramo-nos do caso de uma pobre viúva que, assoberbada de sofrimentos acerbos, apelara para Deus, a fim de que se modificasse a volumosa cruz da sua existência. Tudo lhe havia falhado nas fantasias do amor, do lar e da ventura.


– Senhor, exclamou ela, por que me deste uma cruz tão pesada? Arranca dos meus ombros fracos esse insuportável madeiro!


 À noite, mergulhada nas asas brandas do sono, a alma daquela mulher foi conduzida a um palácio resplandecente. Um Emissário do Senhor recebeu-a no pórtico, com sua bênção. Uma sala luminosa e imensa lhe foi designada. Toda ela se enchia de cruzes. Viam-se ali cruzes de todos os feitios e tamanhos.


– Aqui – disse-lhe ele – guardam-se todas as cruzes que as almas encarnadas carregam na face triste do mundo. Cada um desses madeiros traz o nome do seu possuidor. Atendendo, porém, à tua súplica, ordena Deus que escolhas aqui uma cruz menos pesada que a tua.


 A mulher, embora surpresa com o fato, examinou as cruzes presentes e, após algum tempo, escolheu conscienciosamente aquela cujo peso correspondia às suas possibilidades. Quando, porém, a apresentou ao Mensageiro Espiritual, verificou que na cruz escolhida encontrava-se insculpido o seu próprio nome, reconhecendo então a sua impertinência e rebeldia.


– Vai – disse-lhe o Emissário do Senhor – com a tua cruz e não descreias! Deus, na sua misericordiosa justiça, não poderia macerar os teus ombros com um peso superior às tuas forças.


       Editorial-O Consolador

Destruição e renovação

Todos nós vemos a destruição como o fim, como tragédia. Olhamos sempre pelo lado negativo, mas depois de uma destruição sempre vem o novo, ou seja, a renovação daquilo que já não era mais útil para nós. Toda e qualquer destruição tem um propósito. Não podemos nos esquecer de que Deus, nosso Pai, não deixa que o acaso domine os acontecimentos. Deus tem um propósito para tudo. Por isso, diante de qualquer situação onde vejamos a destruição, oremos e agradeçamos ao Pai da vida pela oportunidade da renovação. As células do nosso corpo físico não se destroem e se renovam constantemente? Assim ocorre com tudo no Universo. Desse modo, aprendamos a não maldizer a destruição, mas agradeçamos a Deus por tudo e aguardemos o romper de um novo amanhecer. A natureza se renova constantemente. A vida se renova a cada instante. Pensemos nisso!
http://www.gotasdepaz.com.br

AMARÁS SERVINDO

Ainda quando escutes alusões em torno da suposta decadência dos valores humanos, exaltando as forças das trevas, farás da própria alma lâmpada acesa para o caminho.

Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre.

Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos do sacrifício para que pudesses livremente viver. Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram...

Para isso, não te deterás na superfície das palavras.

Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias.

Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz.

Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.




pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Alma e Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

domingo, 6 de abril de 2014

DIA DO LIVRO ESPÍRITA


LEI MUNICIPAL INSTITUE EM GRAVATAÍ RS O DIA 18 DE ABRIL COMO O DIA DO LIVRO ESPÍRITA.
CONVITE A COMUNIDADE GRAVATAENSE
DIA 22 DE ABRIL DE 2014 AS 19,30 HORAS HAVERÁ SESSÃO SOLENE NA CÂMARA DE VEREADORES COM A PRESENÇA DA PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL.
NO DIA 22 DAS 13 AS 17 HORAS NA PRAÇA EM FRENTE A PREFEITURA OCORRERÁ A FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA COM PRESENÇA DE CASAS ESPÍRITAS DA REGIÃO.
SEJAM TODOS BEM VINDOS.

mês de celebrar!

Abril é um mês no qual temos muito a comemorar. São 150 anos do lançamento de O Evangelho Segundo o Espiritismo, 40 anos da Folha Espírita e um marco na história da obra de André Luiz, pelo médium Chico Xavier: seu reconhecimento pela comunidade científica internacional.

Com O Evangelho Segundo o Espiritismo, lançado em 29 de abril de 1864, temos o início da mais importante tarefa da Doutrina Espírita: cumprindo as promessas do Cristo, o Espiritismo é o Consolador prometido, revivendo, em seu aspecto religioso, o Cristianismo em sua feição mais clara e simples, para que Jesus seja compreendido na essência de seus ensinamentos e exemplos. A obra retoma as lições morais do Cristo, facilitando seu entendimento através das explicações dadas pelos espíritos. As suas parábolas, antes veladas ou muitas vezes entendidas de forma literal, são compreendidas em sua essência.

Atendendo à convocação espiritual, foi publicado, em 18 de abril de 1974, o primeiro número da Folha Espírita. Nestes 40 anos ininterruptos de atividades, podemos destacar momentos históricos, como a campanha do Prêmio Nobel para Chico Xavier, a ação contra o aborto em nível nacional e o trabalho em conjunto com a Associação Médico-Espírita de São Paulo na realização de uma pesquisa científica sobre a mediunidade de Francisco Cândido Xavier, que durou mais de 15 anos, e teve repercussão internacional, auxiliando ainda em roteiros para programas de televisão e de cinema. Em todos estes anos, a Folha Espírita tem procurado ser intérprete dos valores de seu tempo, conforme já esclarecia seu fundador, Freitas Nobre, na primeira edição. Jamais procurou impor convicções, tampouco ser a dona da verdade, busca apenas contribuir para a divulgação da Doutrina Espírita.

Fecha o mês de comemorações um marco na história do Espiritismo: a publicação do artigo intitulado Historical and cultural aspects of pineal gland: comparison between the theories provided by Spiritism in the 1940’s and the current scientific evidence (Aspectos históricos e culturais da glândula pineal: uma comparação entre as teorias apresentadas pelo Espiritismo na década de 1940 e as atuais evidências científicas). Ela coroa a entrada de Chico Xavier em uma das mais respeitadas bases de dados da literatura médica mundial, o PubMed. O artigo, do Departamento de Pesquisas da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil), liderado pelo dr. Giancarlo Lucchetti, demonstrou que a mediunidade é uma forma de obtenção não usual do conhecimento e que Francisco Cândido Xavier, através de André Luiz, trouxe colaboração inusitada à Ciência Médica.

Como veem, temos muito a comemorar! Boa leitura!

FONTE: http://www.folhaespirita.com.br/v2/index.php

AOS ESPÍRITAS



Aos espíritas cumpre a grande tarefa de viver o amor.

Aos espíritas está destinada a grande tarefa de exemplificar o amor em atos, não em palavras.

Através da ação por intermédio da vivência, porque o mundo está cansado de ouvir, mas necessitado de estímulo que decorre do exemplo daqueles que vivem o que ensinam.

A união dá-nos o sinal de Jesus, fortalecendo os nossos sentimentos e a unificação dos espíritas.

Sejamos as forças morais e doutrinárias para expansão da mensagem libertadora.

Certamente enfrentareis desafios. Tornai-vos pontes que facilitam o acesso de uma para outra margem, neste mundo no qual existem tantos indivíduos que optam pela postura de obstáculos que dificultam o acesso.

Esquecei as vossas divergências e uni-vos nas concordâncias.

Deixai à margem o ego perturbador e assumi a situação de filhos do calvário que contemplam a cruz pensando na ressurreição gloriosa.

Espíritas, filhos da alma, aqui estão conosco dentre muitos, também confraternizando nesta noite que dá início à unificação decorrente da união de almas, os companheiros Carlos Jordão da Silva e Luiz Monteiro de Barros, que tanto lutaram pela edificação da identidade do Bem pelo serviço de amor.

A união multiplica os valores, a separação desarma as defesas e naturalmente vem a desagregação.

Não postergueis o Evangelho de Jesus, diz-nos o Apóstolo dos gentios.

Avante, dai-vos as mãos, uni-vos no amor com Jesus e com Allan Kardec.

Deixai de lado os melindres, para pensardes na felicidade indizível de glória da Doutrina Espírita e não na exaltação de quem quer que seja.

Espíritas, o tempo urge. Amai. Se não puderdes amar, perdoai; se for difícil perdoar, desculpai; e se encontrardes obstáculos para desculpa, tende compaixão, como nosso Pai tem-na em relação a nós todos, ensejando-nos a bênção da reencarnação para reeducarmo-nos, para recuperarmo-nos, para realizarmos a tarefa que ficou interrompida na retaguarda.

Que o Senhor de bênçãos nos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.


 
Bezerra de Menezes
(Mensagem transmitida pelo Espírito Bezerra de Menezes através de Divaldo Pereira Franco, no final da conferência realizada no Auditório Bezerra de Menezes, da Federação Espírita do Estado de São Paulo, na noite de 18 de abril de 2004, por ocasião da comemoração dos 140 anos do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” - 1864/2004)
         
 

O MÓVEL DA OBSESSÃO

Achava-se Batuíra, o inolvidável apóstolo da Doutrina Espírita, em sua residência, na Rua do Lavapés, em São Paulo, quando um enfermo melhorado varou a porta.

Tratava-se de um obsidiado em recuperação.

Homem próspero, que o dono da casa conhecia de muito tempo.

- Graças a Deus, Batuíra, estou muito mais forte – disse o recém-chegado -; já consigo dominar-me e governar meus próprios pensamentos. Venho, assim, hoje, com mais confiança, à nossa prece.

Transbordando satisfação, Batuíra abraço-o e lembrou:

- Convém, então, louvar a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, formulando renovação.

- Sim, meu amigo, faça a petição que deseje e acompanharei as suas palavras.

O apóstolo cofiou a barba respeitável, elevou olhos ao Alto e, colocando as mãos sobre a cabeça do doente sentado, ia dizendo a oração:

- Senhor, eu te agradeço a infinita misericórdia...

E o amigo repetia:

- Senhor, eu te agradeço a infinita misericórdia...

- E prometo...

- E prometo...

- Que serei paciente e humilde...

- Que serei paciente e humilde...

- Que procurarei o caminho do bem...

- Que procurarei o caminho do bem...

- Que executarei o trabalho que a tua vontade determinar...

- Que executarei o trabalho que a tua vontade determinar...

- Que abrirei minha bolsa todos os dias, em favor dos necessitados...

Mas, nesse ponto, sentindo talvez que o compromisso enunciado era para ele excessivamente pesado, o doente começou a gritar e piorou outra vez...



pelo Espírito Hilário Silva - Do livro: A Vida Escreve, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

ESPIRITISMO - PROGRAMA MOMENTO ESPIRITA - VOL 06 - MSG 13- NAO SE DEIXE ...

Por que as pessoas entram na sua vida?


 Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou
uma "Vida Inteira".

Quando você percebe qual deles é, você vai saber
o que fazer por cada pessoa.






Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.




Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".





Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.






Pare aqui e simplesmente SORRIA.

"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como
se ninguém estivesse te observando."

"O maior risco da vida é não fazer nada."



Martha Medeiros