NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

LEI DE LIBERDADE

Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
"Pois que tem a liberdade de pensar, tem também
a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria
máquina." Livro dos Espíritos, questão 843

A Liberdade é condição essencial do homem sobre a Terra. É um dom preter-natural, ou seja foi forjado juntamente com o espírito pela mãos divinas. Imagem e Semelhança refere-se principalmente à esta faceta humana, ser livre. Essa condição natural é tratada no capítulo X da terceira parte de "O Livro dos Espíritos". Somos livres enquanto dotados de livre-arbítrio, mas a vida em sociedade nos impõe as limitações necessárias ao abuso, a ganância e ao totalitarismo.

A primeira forma de Legislação veio a Terra por meio da mediunidade de Moisés, no momento em que o povo hebreu após quatro séculos de servidão no Egito, ansiou e arriscou-se na jornada em busca da Liberdade. A liberdade é então um marco na nossa história. Foi a sua busca que nos proporcionou a recepção da primeira Revelação de Deus ao mundo. Moisés legislava e o povo lhe obedecia, sustentado pela promessa divina. Deixou o povo judeu no Egito, pequenas propriedade, alguma posse material, alguns animais. E visando um sonho contido em profecias de seu povo, trocaram a estabilidade mesquinha da terra da servidão, pela instabilidade promissora da terra prometida. Trocaram a mediocridade pela oportunidade, arriscaram tudo por uma promessa. Saíram do Egito, como Abrhão havia deixado a Caldéia, apenas com uma promessa divina de uma Terra dadivosa. Durante essa prolongada e tormentosa travessia, alguns tiveram saudade da servidão e dos velhos ídolos do imediatismo e da idolatria, mas Moisés foi enérgico e proibiu entre eles práticas que recordassem o período em que eram escravos, em que não tinham dignidade, em que não eram homens. Não há preço para a Liberdade. Todos os povos a almejam em todas as épocas da humanidade. Todos os povos submetidos ao imperialismo rebelaram-se e nesse particular, a Epopéia judaica da travessia do Mar Vermelho é incomparável. Erich Fromm refere-se ao Medo à Liberdade, que é o mesmo do pássaro que nasce no cativeiro e não sabe deixar a gaiola se aberta, e se deixá-la fenece.
Do sonho de Liberdade dos judeus, nasceu a Revelação. Apenas o anseio de liberdade poderia temperar o espírito do ser humano para compreender a Lei de Deus. Ali está o código sintético da Ética na Terra. Em primeiro lugar, Reverência à Deus e ao Seu nome. A seguir, reverência aos nossos progenitores, honrando o seu nome e a sua memória durante toda a nossa vida. E então, uma série de proibições, de limitações à nossa ação que longe de ser restrição à liberdade, são uma educação para ela. Sim, por que a questão 826 nos explica que apenas o eremita no deserto não deve seguir regras. Se estamos em Sociedade há que se respeitar a vida em comum e a nossa natureza de filhos de Deus. O decálogo é a síntese perfeita da ética na Terra. Segui-lo é o primeiro passo para se alcançar a Liberdade plena. Por isso não há como fugir da necessidade de educação. Por isso que Allan Kardec nos deixou a frase lapidar de O Espírito de Verdade: "Espíritas: Amai-vos! Eis o primeiro mandamento. Instruí-vos, eis o segundo!"
Instruir-se é conquistar cada vez mais a liberdade. É necessário conhecer a Lei. "Conhecereis a Verdade e esta vos converterá em homens livres"! Jesus expressou com perfeição, aprender a Lei é libertar-se!
A codificação espírita tem o grande mérito de embasar-se na razão! É através da celebração dos postulados cristãos, que os internalizaremos em nossas consciências. Estamos há dois milênios aprendendo com o coração. Agora o cérebro precisa aprender apensar com a lógica cristã. É necessário que racionalizemos a nossa Fé para que os edifícios construídos a partir dela, não continuem a ruir como tem sido com as construções espirituais ao logo destes vinte séculos de mensagem cristã.
Somos espíritos em evolução, em passagem. A Fatalidade da Lei só é real para a determinação de nossa morte. Todos os outros momentos de nossa vida que aparentam fatalismo, são na verdade efeitos de ações por nós perpetradas no passado. Livremente agimos e havemos de colher os frutos que conscientemente semeamos. Disse-nos Paulo de Tarso:
Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Gl 6:7-9
Arremessamos livremente dardos em nosso passado cujas trajetórias compõem hoje o que chamamos destino, mas que são apenas as conseqüências das nossas ações conscientes.
Expiações e Provas são momentos específicos de nossa vida. No primeiro momento somos constrangidos a parar de errar pelas limitações físicas e mentais impostas pela Lei de Causa e Efeito, Ação e Reação ou Carma. No segundo momento estamos já amadurecidos, e instruídos para participar da Prova, dos testes. Na hora da prova, não há como pedir explicação. É a hora do julgamento, do juízo. Somos sustentados na hora da expiação, somos preparados para a hora da provação, mas não podemos pedir a ninguém para passar pelas nossas provas ou não podemos sofrê-las por ninguém. A cada um conforma as suas obras. O grande objetivo de Deus é a reparação.
Somos confrontados, pelas provações com as nossas tendências erradas, mas ao vencê-las com o exercício repetido da reencarnação, vencemos e trocamos os círculos viciosos de outrora, pelos círculos virtuosos da liberdade.
Santo Agostinho, revela em suas Confissões que roubava, na infância, as maçãs dos vizinhos, que havia em seu próprio pomar, apenas pelo prazer de pecar. A sublimação de seus instintos levou-o a descobrir o Prazer de Não Pecar.
Essa é a verdadeira Liberdade. Esse é o escopo de nossa vida!
fonte: www.adde.com.br 
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