NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

sábado, 29 de setembro de 2012

Culpa e Consciência

 

“A culpa surge como forma de catarse necessária
para a libertação de conflitos. Encontra-se
insculpida nos alicerces do espírito
e manifesta-se em expressão consciente ou
através de complexos mecanismos de auto-
punição inconsciente.
Suas raízes podem estar fixadas no pretérito -
erros e crimes ocultos que não foram justiçados
- ou em passado próximo, nas ações da
extravagância e da delinquência.
Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser
liberada a fim de que os seus danos
desapareçam.
A existência terrena é toda uma oportunidade
para enriquecimento contínuo. Cada instante é
ensejo de nova ação propiciadora de
crescimento, de conhecimento, de conquista.
Saber utilizá-lo é desafio para a criatura que
anela pela evolução espiritual.
Águas passadas não movem moinhos – afirma o
brocardo popular, com sabedoria -.
As lembranças negativas entorpecem o
entusiasmo para as ações edificantes, únicas
portadoras de esperança para a liberação da
culpa.
Desse modo, quem se detém nas sombrias
paisagens da culpa ainda não descobriu a
consciência da própria responsabilidade perante
a vida, negando-se à benção da libertação.
Sai da forma do arrependimento e age de
maneira correta, edificante.
Reabilita-te do erro através de ações novas que
representam o teu atual estado de alma.
A soma das tuas ações positivas quitará o débito
moral que contraíste perante a Divina
Consciência, porquanto o importante não é a
quem se faz o bem ou o mal, e sim, a ação em si
mesma em relação à harmonia universal.
A culpa deve ser superada mediante ações
positivas, reabilitadoras, que resultarão dos
pensamentos íntimos enobrecedores.”

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Momentos de Meditação
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Divulgação do Espiritismo no Exterior - Entrevista Nazareno Feitosa - 5º...

ENDEREÇO DE PAZ

Nunca se diga inútil mecanismo da vida.

A usina é um centro gigantesco de força, mas é a lâmpada que dosa em casa a luz de que carecemos.

Determinada moradia será provavelmente um palácio, mas é a chave que lhe resguarda a segurança.

Realmente, não somos indispensáveis, porque a Providencia Divina não pode falir quando falhamos transitoriamente, mas, em verdade, segundo a Sabedoria do Universo, Deus não criaria, se não tivesse necessidade de nós.

Trabalhe e o serviço conferir-lhe-á respostas exatas.

Ofensas e injúrias? Perdoe sinceramente, sejam quais sejam, e deus auxiliará você a esquecê-las.

Procure agir no bem incessante a alegria ser-lhe-á preciosa salário.

Não importa quando você disponha para agir e servir, a benefício de outrem.

Vale o que fizer e como fizer daquilo que o Senhor já confiou a você.

Por onde você passe e do tamanho que possa, deixe um rastro de alegria.

Você voltará, mais tarde, para colher-lhe a bênção de luz.

Indiferença ou desprezo de alguém? Trabalhe e olvide.

Não ore por vida fácil.
Roguemos a Deus ombros fortes, não só para carregar o bendito fardo das obrigações que nos competem, como também para sermos mais úteis.

Cada coração pode ser um manancial de bênçãos.



pelo Espírito André Luiz - Do livro: Endereço de Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 22 de setembro de 2012

Semeador de Luz

 

Esparzem os raios de luz que. espoucam na tua alma, junto ao solo dos corações, enquanto medram soberanas sombras e imprecações.
Malgrado estejam feridas tuas mãos pelo cajado das lutas quotidianas, não seja isto empecilho para o mister da sementeira. Pelo contrário, permite que as gôtas de suor da face cansada e as bagas sanguinolentas, caindo na terra das almas se transformem na umidade generosa que desenvolve o embrião a dormir no casulo do amor latente em todos.
Embora os pés assinalados pela presença dos espinhos e da urze, avança na direção do Infinito, alargando a vereda que se estreita à frente para que os da retaguarda possam avançar também.
Não fales de cansaço nem arroles decepção. Aquêles que entesouram o amor podem desdobrar em milhares as moedas da coragem, para continuarem ricos de entusiasmo.
Multiplicam os haveres na razão em que os doam e quanto mais distribuem mais possuem, conseguindo o milagre da felicidade onde se encontram.
Passam muitas vêzes combatidos pela indolência de uns e perseguidos pela rebeldia de outros, mas não se detêm.
Utilizando o tempo com propriedade, por reconhecerem que a hora da semeação passa breve e é necessário aproveitar o momento azado, não se rebelam, nem recalcitram, insistindo e perseverando com otimismo.
Semeador da luz: não temas a treva nem a discórdia, a precipitação ou a preguiça.
Muitos se dizem cansados no campo; outros se afirmam desiludidos; vários desejam renovar emoções caracterizando-se por inusitada saturação; alguns simplesmente desertaram, e onde medravam as primeiras plântulas a erva daninha triunfa e a desolação governa… Prossegue tu, porém, insistentemente, mesmo que te suponhas abandonado, a sós
*
Há aquêles que semeiam animosidades e deparam idiossincrasias.
Abundam os que espalham a ira e defrontam resíduos de ódios onde chegam.
Na alfândega da vida muitos apresentam disfarçadas as sementes da maledicência e da infâmia esperando liberação.
O imposto da impertinência, porém, cobra taxas pesadas àqueles que se fazem fiscais em nome da impiedade.
Por isso, na gleba imensa dos homens surgem e ressurgem tantos afligentes e afligidos disputando espaço na ribalta da ilusão fisiológica. Passam disfarçados, enganadores ou enganados, na busca do desencanto. São, também, semeadores do desconcêrto que defrontarão adiante…
Mesmo os cardos se enflorescem, algumas vêzes, e as pedras refulgem quando lapidadas.
Semeia, pois, a luz da esperança, ainda e sempre, desde que se te depare oportunidade feliz.
*

FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 1.
fonte:  http://blog.forumespirita.net/2012/09/16/semeador-de-luz/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29


Amargura

 


“Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” – Paulo. (HEBREUS, 12:15.)
Para bem servir ao Senhor, não é razoável marchemos ao longo do trabalho honroso à maneira de cooperadores lacrimosos e descontentes.
A mágoa, muitas vezes, traduz desconfiança e deslealdade.
O coração operoso e confiante nunca perde o otimismo, colocando-se, antes de tudo, à frente do Infinito e da Eternidade.
Há dificuldades e problemas?
Prossigamos em serviço e o Mestre Divino oferecer-nos-á a solução.
Há sombras?
Lembremo-nos de que não existem nuvens eternas, porque o Centro da Criação é Luz Imperecível.
Há quedas?
Estejamos convictos de que o reerguimento não se fará esperar.
O dever do trabalhador é continuar a tarefa que lhe foi conferida, tanto quanto a obrigação do servo fiel é marchar na realização do programa de quem lhe concedeu a bênção do serviço edificante.
Tenhamos em mente que, em favor do êxito geral de nosso esforço, é imprescindível o incessante combate às raízes de amargura no coração. Se brotarem livremente, serão venenosos arbustos, prejudicando a movimentação dos interesses coletivos de elevação e paz.
Guardemos reflexão e prudência, mas destruamos a amargura injustificável, para que não perturbemos a obra do Mestre e para que os nossos amados não se privem da graça de Deus.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel.
fonte:  http://blog.forumespirita.net/2012/09/19/amargura/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29

domingo, 16 de setembro de 2012

O Fim do Mundo 2012 - Palestra de Terezinha de Oliveira

Não está deprimido, está distraído

Não estás deprimido, estás distraído...
...Distraído em relação à vida que te preenche,
Distraído em relação à vida que te rodeia,
Golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.
- Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano,
Quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo.
Além de tudo, não é assim tão ruim viver só.
Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão...
Conheço-me...O que é fundamental para viver.
- Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma
maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.
- Não estás deprimido, estás distraído. Por isso acreditas que perdeste algo,
0 que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de
tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma.
Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas...Livra-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamamos de problemas são apenas lições .
Não perdeste coisa alguma: Aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção. E não esqueças, que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração.
-Não existe a morte...Apenas a mudança.
E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas, Gandhi, o Arcanjo Miguel, Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais perto do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.
- Faz apenas o que amas e serás feliz.
Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso,
que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será,
e chegará de forma natural.
Não faça coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor.
Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível, sem esforço.
Porque és movido pela força natural da vida, a mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha;
a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou
quatro meses de vida.
-Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te: “Amarás o próximo como a ti mesmo”. Reconcilia-te consigo mesmo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Um único homem que não possuía talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.
- Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela Terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol brasileiro, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velásquez, Picasso,Tamayo, entre tantas belezas.
- E se estás com câncer ou AIDS, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas:
Se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades tenho razão, tenho dúvidas...).
Se tu vences , serás mais humilde, mais agradecido...Portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.
- Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia de teu filho.
Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda, converte-te no próprio Amor.
E não te deixes enganar por alguns homicidas ou suicidas.
- O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso. Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, para cada bomba que destrói, há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena não é mesmo?
Se Deus tivesse uma geladeira, teria a tua foto pregada nela. Se Ele tivesse uma
carteira, tua foto estaria nela. Ele te envia flores a cada primavera. Ele te envia um amanhecer a cada manhã. Cada vez que deseja falar, Ele te escuta. Ele poderia viver em qualquer ponto do Universo, mas escolheu o teu coração. Encara, amigo, Ele está
Louco por ti!
- Manda esta mensagem a cada “linda pessoa” que deseja abençoar.
- Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva, porém
Ele prometeu forças para cada dia, consolo para as lágrimas, e luz para o caminho!



* Texto do cantor,compositor e escritor argentino Facundo Cabral que desencarnou em 09 de julho de 2011 em um atentado terrorista.
Matou-se o corpo mas a alma do poeta  permanece viva, contrariando o desejo de seus opositores, ecoando através das suas obras...
 "Vocês podem me acorrentar, torturar e até destruir meu corpo, mas nunca aprisionarão minha mente"
Mahatma Gandhi

fonte: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/nao-esta-deprimido-esta-distraido/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29

O AMOR VENCE


Meu querido Ricardo!

Jesus nos abençoe.

A Terra é, como sempre, a nossa vasta escola. E o sofrimento, meu abençoado companheiro, é o velho instrutor. A experiência é o prêmio. A caridade é o anjo de luz, revelar-nos sempre mais amplos e mais sublimados caminhos...

Por vezes, não percebemos semelhante verdade, mormente, quando nos encerramos no oásis fechado da aflição exclusivista. A felicidade, quando inteiramente do mundo, costuma cegar-nos. Correm os dias sem que lhes vejamos a claridade celeste e desdobram-se as noites, sem que nos apercebamos da necessidade de meditar.

Entretanto, Ricardo, vem a morte e desperta-nos. Então, compreendemos a grandeza da dor e da luta, que nos constrangem a renovação permanente.

Que seria de nós, amado amigo, sem a lágrima que nos exercita na direção do bem eterno? Louvemos o pranto que nos purifica e o trabalho que nos aperfeiçoa.

Nos últimos anos, quando outros poderiam julgar-nos separados, vivemos mais juntos para aprender na cartilha divina da verdade.

Se você soubesse quanta alegria palpita em minhalma... Júbilo de senti-lo mais perto de minha ternura e contentamento de saber que as minhas palavras não se perderam sem eco. Nosso amor venceu os obstáculos frios e cinzentos do túmulo.

Nossa esperança superou a saudade, a confiança subjugou a incerteza e continuamos unidos para a imortalidade gloriosa.

Ontem, eu andava sob o carinho de suas mãos. Você guiava-me os passos e ensinava-me o caminho em que eu deveria pisar e, graças ao Senhor, jamais me arrependi de ouvir-lhe as instruções e conselhos... Com seus avisos aproveitei o tempo no trabalho edificante da maternidade, amparando os filhinhos que o céu me confiou e plasmando neles os seus ideais de homem de bem.

Agora, porém, Ricardo, transformei-me na companhia incessante de seu roteiro...

Hoje, ponho as mãos sobre as suas, transmito-lhes o calor do coração e percorremos uma estrada diferente... É a senda de transformação para a vida superior.

Dia a dia, avançamos um pouco mais e sinto em mim o orgulho da companhia que retribue a você em dedicação, quanto recebeu em amor e cuidado.

Não temamos, Jesus segue a frente de nós.

Antigamente, buscávamos as flores e os frutos da Terra, agora, porém, procuramos as bênçãos e as luzes do céu. Semeamos de sol a sol. Lutamos, preparamos e plantamos juntos... Atualmente, juntos, organizamos a felicidade da colheita.

E, aproveitando as lições que a Terra nos oferece, prosseguimos, horizonte afora, em demanda de um novo reino, o reino de nossa união imperecível em Jesus.

Com o divino auxílio, você ouviu minha voz e continuamos a viagem, montanha além...

Quando a sombra se faça mais densa sobre a fronte, lembre-se, meu querido Ricardo, que a estrela de nosso amor continua brilhando... E se as pedras do chão parecerem multiplicadas, recorde que as flores de nossa fé permanecem cada vez mais perfumadas e mais vivas.

Nos momentos em que a solidão insinuar-se mais perceptível aos seus anseios de afeto, não se esqueça de que os meus braços sustentam o seu carinhoso coração junto de mim, conservando a convicção de que Jesus é o nosso companheiro invisível.

E quando a cruz das provas pesar em seus ombros, de estranha maneira, como se a aflição aumentasse o volume do fardo redentor de lutas que ainda devemos suportar, não olvide a prece...

A oração nos ajudará a dividir todas as preocupações e todas as dores, equilibrando-nos na grande romagem de regeneração para os mundos felizes.

A experiência na carne é um curso constante de valiosos ensinamentos.

Guardemos a certeza de que a Justiça Divina nos rege os mínimos atos.

Quem dá, recebe.

Quem sofre com paciência, recolhe mais luz.

Quem se sacrifica pelo bem dos outros, espiritualiza a própria existência, colocando-se na subida para os cimos da verdadeira felicidade.

Quem ajuda, ampara a si mesmo.

Quem perdoa incessantemente, aproxima-se com mais facilidade de Deus, - nosso Pai de infinita bondade – que desculpa amorosamente as nossas faltas, desde o início da vida.

Quem renuncia, adquire com mais segurança.

Quem ama pela glória de amar, como Jesus nos amou, cedo conhece a vitória e a ressurreição.

Ricardo, o caminho é o longo e os esclarecimentos são muitos. Felizmente, seu coração me ouve e, por isso minhalma pode escutar igualmente a sua. Adiantemo-nos na senda a percorrer.

Oremos pelos entes amados e esperemos que o Mestre os acolha em seu divino regaço de harmonia e de luz.

Agradeço o seu devotamento e beijo as suas mãos que, entrelaçadas às minhas, se dedicam hoje ao cultivo da caridade.

Plantemos a gratidão, o auxílio, a compreensão, a tolerância construtiva, o caminho, o estímulo ao bem, o bom ânimo, a fé, a esperança, a fraternidade, o entendimento irmão e aguardemos...

A caridade é o sol milagroso que vitaliza a sementeira de nossa boa vontade em toda parte, preparando a seara rica e sublime da ventura no reino da Paz.

Meu abraço afetuoso aos filhos queridos, com pensamento reconhecido à Maria Isabel e envolvendo meu coração com o seu, na mesma vibração de ternura, alegria e reconhecimento, sou a companheira, sempre sua.



pelo Espírito Irmã Candoca - Do livro: Páginas do Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier.

SOLIDARIEDADE


Publicado na Revista Espírita de Campos

O que é solidariedade? Para os egoístas a palavra reverbera perturbadora. Incomoda porque o seu verdadeiro significado impõe mobilização de recursos em favor do próximo. Fundamenta-se em valores que não conseguimos quantificar. Mas, o que é ser solidário? É sentir a necessidade íntima de partilhar, é querer ir mais além, é perceber que a alegria de dar é indiscutivelmente superior à de receber; é estender a mão ao próximo sem olhar sua raça, condição gênero, conta bancária. A internalização do sentimento solidário torna-nos efetivamente pessoas melhores. A solidarização é o “sentimento de identificação com os problemas de outrem, o que leva as pessoas a se ajudarem mutuamente”(1). É uma maneira de assistência moral e espiritual que se concede a alguém, seja por simpatia, piedade ou senso de justiça. No sentido de laço de união fraternal que une as pessoas, pelo fato de serem semelhantes, chamamos de solidariedade humana. É compromisso pelo qual nos sentimos em obrigação umas em relação às outras, ou seja, é a interdependência e a reciprocidade.

Infelizmente vivemos num ambiente social de quimeras postergadas, de sonhos frustrados, de mentes cansadas, numa sociedade de nódoas morais, de “mentes vazias” e atoladas nas futilidades hodiernas, isoladas no cipoal do “ego” enregelado. Vivemos completamente mergulhados na vida egocêntrica, que nos remete irreversivelmente à solidão. O Espírito Emmanuel ressalta que “a técnica avançou da produção econômica em todos os setores, selecionando o algodão e o trigo por intensificar lhes as colheitas, mas, para os olhos que contemplam a paisagem mundial, jamais se verificou entre os encarnados tamanha escassez de pão e vestuário. Aprimoraram-se as teorias sociais de solidariedade e nunca houve tanta discórdia”(2).

Os males que afligem a Humanidade são resultantes exclusivamente do egoísmo (ausência de solidariedade). A eterna preocupação com o próprio bem-estar é a grande fonte geradora de desatinos e paixões desajustantes. A máxima "Fora da Caridade não há Salvação"(3) é a bandeira da Doutrina Espírita na luta contra o egoísmo. A solidariedade é a caridade em ação, a caridade consciente, responsável, atuante, empreendedora. Os preceitos espíritas contribuem para o progresso social, deteriora o materialismo, faz com que os homens compreendam onde está seu verdadeiro interesse. O Espiritismo destrói os preconceitos “de seitas, de castas e de raças, ensina aos homens a grande solidariedade que deve uni-los como irmãos”(4). Destarte, segundo os Benfeitores espirituais, “quando o homem praticar a lei de Deus, terá uma ordem social fundada na justiça e na solidariedade”(5).

A recomendação do Cristo “que vos ameis uns aos outros como eu vos amei”(6) assegura-nos o regime da verdadeira solidariedade e garante a confiança e o entendimento recíproco entre os homens. A solidariedade na vida social é como o ar para o avião.

O avião, apesar de toda tecnologia, se não tiver ar ele não voa. A prática desse sentimento vivifica e fecunda os germens que nele existem, em estado latente, nos corações humanos. A Terra, local de provação e de exílio, será pacificada por esse fogo sagrado e verá exercido na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor e da solidariedade.

É imprescindível darmo-nos, através do suor da colaboração e do esforço espontâneo na solidariedade, para atender, substancialmente, as nossas obrigações primárias, à frente do Cristo(7).

Ante as responsabilidades resultantes da consciência doutrinária, que nos impõe a superar a temática de vulgaridade e imediatismo ante o comportamento humano, em larga maioria, a máxima da solidariedade apresenta-se como roteiro abençoado de uma ação espírita consciente, capaz de esclarecer e edificar os corações, com a força irresistível do exemplo.

Jorge Hessen
Fontes:

(1) Cf. Dicionário Caldas Aulete

(2) Xavier, Francisco Cândido. "Fonte Viva" ditada pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1992

(3) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, Cap. XV

4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2000, pergunta 799

(5) idem perg.

(6) Jo 15.12

(7) Xavier, Francisco Cândido. "Fonte Viva" ditada pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1992
fonte:www.adde.com.br
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A Alma também adoece

André Luiz & Francisco C. Xavier
Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências.

        Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação, aplicável apenas por nós mesmos.

        Estimamos a imunização na patologia do corpo.

        Será ela menos importante nos achaques do espírito?

        Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.

        Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.

        Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças.

        Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória.

        Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos precipitem nos desvãos passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.

        Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na proteção indispensável.

        Empenhemo-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo para que a nossa palavra não se faça azorrague de sombra.

        Defendemos o aparelho ocular contra a catarata e o glaucoma. Purifiquemos igualmente o modo de ver. Preservamos o engenho auditivo contra a surdez.

        No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a escutar ajudando.

        A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a vida triunfante. A morte não existe.

        Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não prescinde de remédio, a alma também.

fonte: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/a-alma-tambem-adoece-44213/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Agressividade

 

Vivem-se, na atualidade, os dias de descontrole emocional e espiritual no querido orbe terrestre.
O tumulto desenfreado, fruto espúrio das paixões servis, invade quase todas as áreas do comportamento humano e da convivência social.

Desconfiança sistemática aturde as mentes invigilantes, levando-as a suspeitas infundadas e contínuas, bem como a reações doentias nas mais diversas circunstâncias.
A probidade cede lugar à avareza, enquanto a simpatia e a afabilidade são substituídas pela animosidade contumaz.
As pessoas mal suportam-se umas às outras, explodindo por motivos irrelevantes, sem significado.
Explica-se que muitos fatores sociológicos são os responsáveis pelas ocorrências infelizes.
Apontam-se a fugacidade de todas as coisas, a celeridade do relógio, o medo, a solidão e a ansiedade, como responsáveis pela frustração dos indivíduos, gerando as situações agressivas que os armam de violência e de perversidade.
A cultura e a ética não têm conseguido acalmar os ânimos, deixando que a arrogância e a presunção enganosas tomem conta dos incautos que se lhes submetem docemente.
Os relacionamentos sem afetividade real, estimulados por interesses nem sempre nobres, tornam-se em antagonismos, em decorrência de alguma negativa que se torna oportuna e é direcionada ao outro.
A maledicência perversa grassa nos arraiais dos grupos, minando as bases frágeis das amizades superficiais, e, não poucas vezes, transformando-se em calúnias insidiosas. Mesmo entre as pessoas vinculadas às doutrinas religiosas libertadoras que se baseiam no amor e na caridade, no respeito ao próximo e no culto aos deveres morais, o vício infeliz permanece, destruidor.
Armando-se de mau humor, não poucos homens e mulheres externam o enfado ou os sentimentos controvertidos em que se consomem, dando lugar a situações vexatórias. Em mecanismo de transferência psicológica atiram os seus conflitos à responsabilidade dos outros, como se estivessem desforçando-se da inveja que experimentam em relação aos mesmos.
Aumenta, assustadoramente, a agressividade, nestes dias, nos grupos humanos, sem que haja um programa de reequilíbrio, de harmonização individual ou coletiva.
Trata-se de uma guerra não declarada, cujos efeitos perniciosos atemorizam a sociedade.
As autoridades dizem-se atadas a dificuldades quase insuperáveis em razão do suborno, do tráfico de drogas, dos desafios administrativos, da ausência de pessoal habilitado para os enfrentamentos, falhando, quase sempre, nas providências tomadas.
Permanecem, desse modo, os comportamentos infelizes nos lares, nos educandários, nas vias públicas, no trabalho…
A agressividade é doença da alma que deve merecer cuidados muito especiais desde a infância, educando-se o iniciante na experiência terrestre, de forma que possa dispor de recursos para vencer a inferioridade moral que traz de existências transatas ou que adquire na convivência doentia da família…
*
A agressividade é herança cruel do medo ancestral, que remanesce no Espírito desde priscas eras.
Não diluído pela segurança psicológica adquirida mediante a fé religiosa, a reflexão, a psicoterapia acadêmica, a oração, domina os recônditos do sentimento e exterioriza-se de forma infeliz na agressividade.
A ausência dos diálogos domésticos saudáveis entre pais, filhos e cônjuges ou parceiros, que se agridem mutuamente, sempre ressentidos, extrapolam do lar em direção à via pública, transformada em campo de batalha, segue no rumo do local de trabalho, e até aos clubes de recreação, em contínuo destrambelho das emoções.
Nesse contubérnio afligente, Espíritos irresponsáveis e frívolos aproveitam-se das vibrações deletérias e misturam-se com esses combatentes perturbados, aumentando-lhes a ferocidade e estimulando-lhes os instintos inferiores.
O resultado são os crimes hediondos, asselvajados, estarrecedores, que aumentam o índice de maldade em razão da ingestão de bebidas alcoólicas, de drogas alucinantes e fatais…
A civilização contemporânea periclita nos seus alicerces materialistas, ameaçada pela agressividade e pelo desrespeito moral que assolam sem freio.
Sem dúvida, estudiosos do comportamento, educadores sinceros e devotados, religiosos abnegados, pensadores sensatos e sociólogos lúcidos vêm investindo os seus melhores recursos na construção da nova mentalidade saudável, em tentativas ainda não vitoriosas para a reversão do quadro aparvalhante, confiantes, no entanto, nos resultados futuros.
O progresso moral é lento e exige sacrifícios de todos os cidadãos que aspiram pela felicidade e pela harmonia na Terra.
As respeitáveis contribuições da Ciência e da Tecnologia, valiosas, sob qualquer aspecto consideradas, respondem por muitas modificações das estruturas ultramontanas, suprimindo a ignorância e o primitivismo. Nada obstante, também são usadas para o crime de várias denominações, especialmente através dos veículos da mídia: os periódicos, a Internet, a televisão, assim como o teatro e o cinema, com a sua complexa penetração nas massas, às vezes, usados vergonhosamente e sem qualquer controle, oferecendo campo de vulgaridades e informações que preparam delinquentes e viciosos…
A rigor, com as nobres exceções existentes, a sociedade moderna encontra-se enferma gravemente, necessitando de urgentes cuidados, que o sofrimento, igualmente generalizando-se, conseguirá, no momento próprio, oferecer a recuperação, o reencontro com a saúde após a exaustão pelas dores…
Instala-se, desse modo, lentamente, o período da paz, da brandura, da fraternidade.
Sofrido, o ser humano ver-se-á compelido a fazer a viagem de volta às questões simples e afáveis, à amizade e à ternura, qual filho pródigo de retorno ao lar paterno após as extravagantes experiências que se permitiu.
Que se não demorem esses dias, que dependerão do livre-arbítrio dos indivíduos em particular e da sociedade em geral, embora o progresso seja inevitável, apressando-se ou retardando-se em razão das opções humanas.
*
A agressividade ingeliz é doença passageira, embora os grandes danos que produz, cedendo lugar à pacificação.
Torna dócil a tua voz, nestes turbulentos dias de algazarra, e gentis os teus gestos ante os tumultos e choques pessoais…
Com sua sabedoria ímpar, Jesus assinalou: Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.(*)
Suavemente permite que a mansidão domine os territórios das tuas emoções, substituindo esses infelizes mecanismos da inferioridade moral pelos abençoados valores da verdade.
(*) Mateus 5-5 – Nota da autora espiritual.
Divaldo Pereira Franco. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
fonte:  http://blog.forumespirita.net/2012/01/05/agressividade/


ARROGÂNCIA ”

O estudo do sentimento de egoísmo constitui elemento fundamental no entendimento de nossas necessidades espirituais. Significa estudar nossa própria história evolutiva. A sutil diferença entre pensar excessivamente em si e pensar em si com benevolência pode determinar a natureza de todos os sentimentos humanos. O excesso de interesse por si mesmo é um ciclo de ilusões que se repete sustentando o auto-desamor em milênios de perturbação. A benevolência é a bondade efetiva que caminha de braços dados com a edificação da paz interior.
Na fieira do tempo o egoísmo sofreu mutações infinitas que compõem a versatilidade de toda a estrutura sentimental do Ser. O abuso desses germens de luz tem constituído entrave ao longo dos tempos. A paixão – ausência de domínio sob gerência da vontade – ensejou reflexos perniciosos, cujas raízes encontram-se no egocentrismo – o estado mental de fechamento nas nossas próprias criações.
Nessa linha de evolução, o instinto de conservação desenvolveu a posse como sinônimo de proteção, vindo a constituir o núcleo da tormenta humana.
Alicerçados na necessidade apaixonada de proteção material, enlouquecemos através da posse e a conduta arrogante ensejou-nos a concretização dessa atitude de egoísmo.
O princípio que gera a arrogância foi colocado no homem para o bem. É a ânsia de crescer e realizar-se. O impulso para progredir. O instinto de conservação que prevê a proteção, a defesa. Tais princípios são os fatores de motivação para a coragem, a ousadia, o encanto com os desafios. Graças a eles surgem os líderes, o idealismo e as grandes realizações inspiradas em visões ampliadas do futuro. O excesso de tudo isso, no entanto, criou a paixão. A paixão gerou o vício. O vício patrocinou o desequilíbrio.
Comparemos o egoísmo como sendo o vírus e a arrogância a doença, seus efeitos nocivos e destruidores.
No sentido espiritual podemos inferir vários conceitos para o sentimento de arrogar. Vejamos alguns: exacerbada estima a si mesmo. Supervalorização de si, autoconceito super dimensionado. Desejo compulsivo de se impor aos demais.
O egoísmo é o sentimento básico. Arrogância é a atitude íntima derivada desse alicerce de sensações nascidas no coração ocupado, exclusivamente, com seu ego. Uma compulsiva necessidade de ser o primeiro, o melhor, manifestada através de um cortejo de pensamentos, emoções, sensações e condutas que determinam o raio espiritual no qual a criatura transita.
Rigidez, competição, imprudência, prepotência, são as ações mais perceptíveis em decorrência do ato de arrogar que estruturam expressiva maioria dos estados psicológicos e emocionais do ser. A partir desse estado orgulhoso de ser, podemos perceber um quadro mental de rígida auto-suficiência, do qual nascem as ilusões e os equívocos da caminhada humana, arrojando-nos aos despenhadeiros da insanidade aceitável e da rivalidade envernizada.
O traço predominante na personalidade arrogante é a não conformidade. Usada com equilíbrio, é fonte de crescimento e progresso. Todavia, sob ação dos reflexos da posse e do interesse pessoal, que marcaram, acentuadamente, nossas reencarnações, esse traço atingiu o patamar de rebeldia e obstinação enfermiça.
A rebeldia tornou-se um condicionamento psicológico que dilata as ações da arrogância. Uma lente de aumento que decuplica e acelera as mutações da auto-suficiência.
Estudemos as atitudes pilares da arrogância sob as lentes da rebeldia.
A rigidez é a raiz das condutas autoritárias e da teimosia que, freqüentemente, deságuam nos comportamentos de intolerância. Sob ação da rebeldia, patrocina o desrespeito ao livre-arbítrio alheio e alimenta constantemente o melindre por a vida não ser como ele gostaria que fosse.
A competição não existe sem a comparação e o impulso de disputa. Quando tomado pela paixão, a força motriz de semelhante ação é o sentimento de inveja. Na mira da rebeldia, causa o menosprezo e a indiferença que tenta empanar o brilho de outrem. A competição é o alimento do sentimento de superioridade.
A imprudência é marcada pela ousadia transgressora que não teme e nem respeita os limites. Quase sempre, essa inquietude da alma alcança o perfeccionismo e a ansiedade que, freqüentemente, deságuam na necessidade de controle e domínio. Consubstanciam modos rebeldes de ser. Desejo de hegemonia. Sentimento de poder.
A prepotência é um efeito natural da perspicácia que pode insuflar a megalomania, a presunção. Juntos formam o piso da vaidade. A rebeldia, nesse passo, conduz a uma desmedida necessidade de fixar-se em certezas que adornam posturas de infalibilidade.
Conforme o temperamento e a história espiritual particular, a arrogância manifesta-se com maior ou menor ênfase em uma das quatro ações descritas, criando efeitos variados no comportamento. Apesar disso, a cadeia de reflexos íntimos é muito similar.
Egoísmo que na sua mutação transforma-se em arrogância; essa, por sua vez, deriva um cortejo de outros sentimentos sob ação do orgulho e da rebeldia.
A arrogância retira-nos o senso de realidade. Acreditamos mais naquilo que pensamos sobre o mundo e as pessoas do que naquilo que são realmente. Por essa razão, esse processo da vida mental consolida-se como piso de inumeráveis psicopatologias da classificação humana. A alteração da percepção do pensamento é o fator gerador dos mais severos transtornos psiquiátricos. São as manifestações enfermiças do eu na direção do narcisismo. Na rigidez, eu controlo. Na competição, eu sou maior. Na imprudência, eu quero. Na prepotência, eu posso. A arrogância pensa a vida e, ao pensá-la, afasta-nos dos nossos sentimentos.
Essa desconexão com a realidade estabelece a presença contínua das fantasias no funcionamento mental, isto é, a interpretação ou imagem desvirtuada que a pessoa alimenta acerca de fatos, pessoas e coisas. Nesse passo existem dois tipos psicológicos mais comuns. A arrogância voltada para o passado, quando há uma fixação em mágoas decorrentes da inaceitação de ocorrências que, na sua excessiva auto-valorização, o arrogante acredita não merecê-la. O outro tipo é a arrogância dirigida ao futuro, quando a criatura vive de ideais, no mundo das idéias, acreditando-se mais capaz e valorosa que realmente o é. Passível de realizar grandes e importantes missões. Tais deslocamentos da mente são formas de evadir de algo difícil de aceitar no presente. De alguma maneira, constituem mecanismos protetores, todavia, quando se prolongam demasiadamente, podem gerar enfermidades psíquicas. A depressão é resultado da arrogância voltada ao passado. E a psicose em relação ao futuro.
Interessante observar que uma das propriedades psicológicas doentias mais presente na estrutura rebelde da arrogância é a incapacidade para percebê-la. O efeito mais habitual de sua ação na mente humana. Basta destacar que dificilmente aceitamos ser adjetivados de arrogantes. Entretanto, um estudo minucioso nos levará a concluir que, raríssimas vezes na Terra, encontraremos condutas livres dessa velha patologia moral.
Relacionemos outros efeitos dessa doença:
1- Perda do autodomínio.
2- Apego a convicções pessoais.
3- Gosto por julgar e rotular a conduta alheia.
4- Necessidade de exercício do poder.
5- Rejeição a críticas ou questionamentos.
6- Negação de sentimentos.
7- Ter resposta para tudo.
8- Desprezo aos esforços alheios.
9- Imponência nas expressões corporais.
10- Personalismo.
11- Auto-suficiência nas decisões.
12- Bloqueio na habilidade da empatia.
13- Incapacita para a alteridade.
14- Turva o afeto.
15- Acreditar que pode mais do que realmente é capaz.
16- Buscar mais de que necessita.
17- Querer ir além de seus limites.
18- Exigir mais do que consegue.
19- Sentir que somos especiais pelo bem que fazemos.
20- Supor que temos a capacidade de dizer o que é certo e errado para os outros.
21- Sentir-se com direitos e qualidades em função do tempo de doutrina e da folha de serviços.
22- Acreditar que temos a melhor percepção sobre as responsabilidades que nos são entregues em nome do Cristo.
23- Julgar-se apto a conhecer o que se passa no íntimo de nosso próximo.
24- Desprezar o valor alheio.


A ausência de consciência sobre esse sentimento e suas manifestações de rebeldia tem sido responsável por inúmeros acidentes da vida interpessoal. Mesmo entre os seguidores das orientações do Evangelho, solapam as mais caras afeições, levando muita vez a tomar os amigos como autênticos adversários.
Ter autoconsciência é uma das habilidades da inteligência emocional. Saber dar nome aos nossos sentimentos é fundamental no processo de crescimento e reforma interior. A arrogância que costumamos rejeitar como característica de nossa personalidade é responsável por uma dinâmica metamorfose dos sentimentos.
A ignorância de seus efeitos em nossa vida é explorada pelos gênios astutos da perversidade no planeta.

Do livro: ESCUTANDO SENTIMENTOS – a atitude de amar-nos como merecemos.
Wanderley de Oliveira/Ermance Dufau

fonte:  http://blog.forumespirita.net/2012/09/10/arrogancia/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Eleição de CHICO XAVIER p/maior brasileiro de todos os tempos - TV SBT

O canal de TV SBT está realizando eleição para a escolha do MAIOR
BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS. Entre os DOZE mais votados, encontra-se o
nome de CHICO XAVIER, que é finalista. Nesta semana, até quarta-feira
(dia 12/9/2012, às 23,30 horas), o médium CHICO disputa com AYRTON SENA.
O vencedor irá para as finais. A vitória de CHICO será extremamente
importante para o Espiritismo. A votação poderá ser feita através da
INTERNET, no site seguinte:
http://www.sbt.com.br/omaiorbrasileiro/
Para votar em CHICO XAVIER, via SMS, envie “C” para o número 49701.
Solicito divulgar para espiritas e outras instituições espíritas dessa
região.
“NADA ACONTECE POR ACASO”

LEI DE LIBERDADE

Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
"Pois que tem a liberdade de pensar, tem também
a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria
máquina." Livro dos Espíritos, questão 843

A Liberdade é condição essencial do homem sobre a Terra. É um dom preter-natural, ou seja foi forjado juntamente com o espírito pela mãos divinas. Imagem e Semelhança refere-se principalmente à esta faceta humana, ser livre. Essa condição natural é tratada no capítulo X da terceira parte de "O Livro dos Espíritos". Somos livres enquanto dotados de livre-arbítrio, mas a vida em sociedade nos impõe as limitações necessárias ao abuso, a ganância e ao totalitarismo.

A primeira forma de Legislação veio a Terra por meio da mediunidade de Moisés, no momento em que o povo hebreu após quatro séculos de servidão no Egito, ansiou e arriscou-se na jornada em busca da Liberdade. A liberdade é então um marco na nossa história. Foi a sua busca que nos proporcionou a recepção da primeira Revelação de Deus ao mundo. Moisés legislava e o povo lhe obedecia, sustentado pela promessa divina. Deixou o povo judeu no Egito, pequenas propriedade, alguma posse material, alguns animais. E visando um sonho contido em profecias de seu povo, trocaram a estabilidade mesquinha da terra da servidão, pela instabilidade promissora da terra prometida. Trocaram a mediocridade pela oportunidade, arriscaram tudo por uma promessa. Saíram do Egito, como Abrhão havia deixado a Caldéia, apenas com uma promessa divina de uma Terra dadivosa. Durante essa prolongada e tormentosa travessia, alguns tiveram saudade da servidão e dos velhos ídolos do imediatismo e da idolatria, mas Moisés foi enérgico e proibiu entre eles práticas que recordassem o período em que eram escravos, em que não tinham dignidade, em que não eram homens. Não há preço para a Liberdade. Todos os povos a almejam em todas as épocas da humanidade. Todos os povos submetidos ao imperialismo rebelaram-se e nesse particular, a Epopéia judaica da travessia do Mar Vermelho é incomparável. Erich Fromm refere-se ao Medo à Liberdade, que é o mesmo do pássaro que nasce no cativeiro e não sabe deixar a gaiola se aberta, e se deixá-la fenece.
Do sonho de Liberdade dos judeus, nasceu a Revelação. Apenas o anseio de liberdade poderia temperar o espírito do ser humano para compreender a Lei de Deus. Ali está o código sintético da Ética na Terra. Em primeiro lugar, Reverência à Deus e ao Seu nome. A seguir, reverência aos nossos progenitores, honrando o seu nome e a sua memória durante toda a nossa vida. E então, uma série de proibições, de limitações à nossa ação que longe de ser restrição à liberdade, são uma educação para ela. Sim, por que a questão 826 nos explica que apenas o eremita no deserto não deve seguir regras. Se estamos em Sociedade há que se respeitar a vida em comum e a nossa natureza de filhos de Deus. O decálogo é a síntese perfeita da ética na Terra. Segui-lo é o primeiro passo para se alcançar a Liberdade plena. Por isso não há como fugir da necessidade de educação. Por isso que Allan Kardec nos deixou a frase lapidar de O Espírito de Verdade: "Espíritas: Amai-vos! Eis o primeiro mandamento. Instruí-vos, eis o segundo!"
Instruir-se é conquistar cada vez mais a liberdade. É necessário conhecer a Lei. "Conhecereis a Verdade e esta vos converterá em homens livres"! Jesus expressou com perfeição, aprender a Lei é libertar-se!
A codificação espírita tem o grande mérito de embasar-se na razão! É através da celebração dos postulados cristãos, que os internalizaremos em nossas consciências. Estamos há dois milênios aprendendo com o coração. Agora o cérebro precisa aprender apensar com a lógica cristã. É necessário que racionalizemos a nossa Fé para que os edifícios construídos a partir dela, não continuem a ruir como tem sido com as construções espirituais ao logo destes vinte séculos de mensagem cristã.
Somos espíritos em evolução, em passagem. A Fatalidade da Lei só é real para a determinação de nossa morte. Todos os outros momentos de nossa vida que aparentam fatalismo, são na verdade efeitos de ações por nós perpetradas no passado. Livremente agimos e havemos de colher os frutos que conscientemente semeamos. Disse-nos Paulo de Tarso:
Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Gl 6:7-9
Arremessamos livremente dardos em nosso passado cujas trajetórias compõem hoje o que chamamos destino, mas que são apenas as conseqüências das nossas ações conscientes.
Expiações e Provas são momentos específicos de nossa vida. No primeiro momento somos constrangidos a parar de errar pelas limitações físicas e mentais impostas pela Lei de Causa e Efeito, Ação e Reação ou Carma. No segundo momento estamos já amadurecidos, e instruídos para participar da Prova, dos testes. Na hora da prova, não há como pedir explicação. É a hora do julgamento, do juízo. Somos sustentados na hora da expiação, somos preparados para a hora da provação, mas não podemos pedir a ninguém para passar pelas nossas provas ou não podemos sofrê-las por ninguém. A cada um conforma as suas obras. O grande objetivo de Deus é a reparação.
Somos confrontados, pelas provações com as nossas tendências erradas, mas ao vencê-las com o exercício repetido da reencarnação, vencemos e trocamos os círculos viciosos de outrora, pelos círculos virtuosos da liberdade.
Santo Agostinho, revela em suas Confissões que roubava, na infância, as maçãs dos vizinhos, que havia em seu próprio pomar, apenas pelo prazer de pecar. A sublimação de seus instintos levou-o a descobrir o Prazer de Não Pecar.
Essa é a verdadeira Liberdade. Esse é o escopo de nossa vida!
fonte: www.adde.com.br 
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DIVULGAÇÃO ESPÍRITA: Despertemo-nos!

Divulgar o Espiritismo por todos os meios e modos dignos ao alcance é tarefa
prioritária.” Bezerra de Menezes, médium Divaldo Franco (Reformador/JAN-05)

Percebe-se de forma clara que começam a surgir no meio espírita, expressivo
número de dirigentes e trabalhadores que abriram os olhos à importância premente
da divulgação espírita além-paredes. Por exemplo, em Fortaleza-CE já se tornou
tradição o TEATRO TRANSCENDENTAL, que é um evento anual aberto ao público,
produzido por espíritas e dirigido com alta qualidade técnica e artística. Em eventos
como esse, subliminarmente – e também diretamente – os princípios espíritas são
divulgados aos não-espíritas.

Peças teatrais espíritas de grande qualidade artística percorrem todo nosso País.
Filmes espíritas começam a surgir. A mídia impressa descobre o Espiritismo.
Disse o espírito Marcelo Ribeiro (pelas mãos de Divaldo Franco): “O Espiritismo
é o antídoto eficiente e rápido para os males que grassam, na Terra, derruindo o
materialismo e promovendo a vida”. Esta afirmação nos alerta que a divulgação dos
princípios espíritas é um dos focos mais urgentes de nossa seara, como também
reforça o amável irmão e mestre Bezerra de Menezes na introdução deste texto.

Se começa a surgir um número expressivo de seareiros abraçando a tarefa de
divulgar o Espiritismo a quem não o conhece, por outro lado, ainda é muito maior o
número de dirigentes e trabalhadores que não têm essa visão. Lembro-me quando
um amigo espírita alertou-me dizendo que “nós espíritas estamos falando para nós
mesmos”. Este comentário me fez abrir os olhos – pela primeira vez – a essa
realidade! O fato é que fazemos palestras para espíritas, congressos para espíritas,
eventos para espíritas. Em contrapartida, Kardec deixa claro que, além do objetivo
essencial do Espiritismo (que é o nosso desenvolvimento espiritual), ele – o
Espiritismo – veio para propiciar as bases para uma nova sociedade. O desafio é:
como formaremos uma nova sociedade se continuarmos falando para nós mesmos?
Você sabia, caro leitor, que nos Estados Unidos – um país não-espírita – são
proferidas mais palestras sobre reencarnação abertas ao público do que no Brasil, que
é o maior país espírita do mundo? Será que não nos está faltando ousadia para
quebrarmos os limites físicos dos nossos Centros Espíritas e levarmos a mensagem
espírita além-paredes?

Atualmente ficamos felizes por saber que grandes livrarias têm geralmente uma
seção de livros espíritas. O que é bom. Mas o ideal é que além desta seção, os livros
de alta vendagem – do espírito Emmanuel, por exemplo – ficassem também expostos
nas bancas principais das livrarias, isto é, naqueles espaços onde estão os livrosdestaque
de diversos segmentos e temas. O que estamos fazendo para isto ocorrer?
Na ausência de nossa atuação eficaz na divulgação espírita aos não-espíritas, a
espiritualidade toma a iniciativa de fazer sua parte. Por exemplo: induz não-espíritas
a produzirem sérias reportagens em revistas de grande circulação como VEJA, ÉPOCA
e ISTO É; a produzirem novelas com cunho espírita no canal de maior audiência do
País (TV Globo); a produzirem filmes sobre temas espíritas, com sucesso mundial,
vindos do país com maior capacidade técnica e diretiva de filmagens (os Estados
Unidos). A espiritualidade está atuando. E nós, o que estamos fazendo em relação à
divulgação aos não-espíritas? Continuaremos falando para nós mesmos? Insistiremos
em fazer Congressos para nós mesmos?

Algo auspicioso na direção da divulgação, é o fato de espíritas brasileiros terem
iniciado a confecção de filmes com teor espírita.

A seguir algumas informações com o propósito de estimular o movimento
espírita brasileiro agir com ainda mais ousadia.

a) Allan Kardec nos orienta a fazermos publicidade nos jornais mais divulgados!
“Uma publicidade, numa larga escala, feita nos jornais mais divulgados, levaria ao
mundo inteiro, e até aos lugares mais recuados, o conhecimento das ideias espíritas,
faria nascer o desejo de aprofundá-los, e, multiplicando os adeptos, imporia silêncio
aos detratores que logo deveriam ceder diante do ascendente da opinião”. Allan
Kardec (Projeto 1868 – Obras Póstumas)

Você sabia que na cidade do Rio de Janeiro, nas últimas décadas do século 19,
havia uma coluna semanal espírita no jornal de maior circulação do País? O jornal
chamava-se O País (seria a Folha de São Paulo de hoje) e o autor dos textos tinha o
nome de Bezerra de Menezes, que utilizava do pseudônimo Max.
A triste realidade de hoje é que o feito de Bezerra de Menezes não está se
repetindo. Não temos mais colunas espíritas periódicas no jornal de maior circulação
do País. Imaginemos o que ocorrerá quando o Espiritismo tiver uma
divulgação/publicidade periódica de 2 minutos na Rede Globo de Televisão? Ou
quando tivermos uma página nas revistas semanais de maior circulação explicando “o
que é” e “o que não é” Espiritismo? Imaginemos ainda o que ocorrerá quando
tivermos um programa espírita em canal aberto de TV?

Alkindar de Oliveira

Questionemo-nos:
ESTAMOS LEVANDO AS PALAVRAS DE EURÍPEDES A TODA A PARTE?

e) Herculano Pires nos mostra o tanto que temos a caminhar!

“Se os espíritas soubessem o que é o Centro Espírita, quais são realmente sua função
e a sua significação, o Espiritismo seria hoje o mais importante movimento espiritual
e cultural da Terra.”

Questionemo-nos:
ESTAMOS FAZENDO NOSSA PARTE PARA QUE O ESPIRITISMO SEJA O MAIS
IMPORTANTE MOVIMENTO ESPIRITUAL E CULTURAL DA TERRA?

f) André Luiz nos orienta a divulgarmos o Espiritismo em cada programa de rádio e
televisão!
“Divulgar, em cada programa de rádio e televisão, ou programas outros de expansão
doutrinária, conceitos e páginas das obras fundamentais do Espiritismo. A base é
indispensável para qualquer edificação.” André Luiz, psicografia de Chico Xavier (Livro
Conduta Espírita. Editora FEB),

Questionemo-nos:
ESTAMOS DIVULGANDO O ESPIRITISMO EM CADA PROGRAMA DE RÁDIO E
TELEVISÃO?

g) Vianna de Carvalho (espírito) nos induz a deixarmos de ser indiferentes em relação
à divulgação espírita.

“Na hora da informática, com os seus valiosos recursos, o espírita não se pode
marginalizar, sob pretexto pueris, em que disfarça a timidez, o desamor à causa ou a
indiferença pela divulgação.” Vianna de Carvalho, psicografia de Divaldo Franco (Livro
Reflexões Espíritas. Editora LEAL)

Questionemo-nos:
ESTAMOS SENDO TÍMIDOS OU INDIFERENTES EM RELAÇÃO À IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO AOS NÃO-ESPÍRITAS?

h) Allan Kardec nos orienta a popularizarmos o Espiritismo.

“Dois elementos devem concorrer para o progresso do Espiritismo; estes são: o
estabelecimento teórico da Doutrina e os meios para popularizá-la.” Allan Kardec
(Projeto 1868 – Obras Póstumas)

Diz Allan Kardec, no capítulo XVIII do livro A Gênese: “Pelo seu poder
moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de suas vistas, pela
generalidade das questões que abrange, o Espiritismo é mais apto, do que qualquer
outra doutrina a secundar o movimento de regeneração”.

Se o Espiritismo é, como diz Kardec, a Doutrina “mais apta a secundar o
movimento de regeneração” (que se avizinha) será que devemos manter apenas
conosco – seguidores do Espiritismo – este vastíssimo conhecimento que a Doutrina
Espírita proporciona? Será que estamos exercendo a caridade que Emmanuel
proclama: “O Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a
caridade de sua própria divulgação?”. (Livro Estude e Viva, psicografia de Chico
Xavier e Waldo Vieira, FEB)

Questionemo-nos:
ESTAMOS UTILIZANDO-NOS DOS MEIOS ADEQUADOS PARA POPULARIZAR O ESPIRITISMO?

Uma importante observação:

A divulgação do Espiritismo aos não-espíritas não pode ter o objetivo de
convertê-los à nossa Doutrina. Alguém já disse que “O Espiritismo não será a religião
do futuro, mas, o futuro das religiões”. O que equivale a dizer que as pessoas não
precisam ser espíritas, mas todas devem ter conhecimento dos postulados espíritas,
pois são leis naturais. Daí a importância da necessária, da premente e urgente,
divulgação!
Alkindar de Oliveira

fonte:  http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/divulgacao-espirita-despertemo-nos!/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29




domingo, 2 de setembro de 2012

Evangelho no Lar - Estudo www.forumespirita.net

Gentilezas Salvadoras

LogoAquele cuja afabilidade e
doçura não são fingidas
nunca se desmente: é o
mesmo, tanto em
sociedade, como na
intimidade.
(Alan Kardec. E.S.E.
Cap. IX. Item 6.)
Quando você afasta do piso uma casca de fruta deixada pela negligência de alguém, não pratica apenas um ato de gentileza. Evita que algum desavisado escorregue, sofrendo tombo violento.
*
Ao ceder o lugar no transporte coletivo a um ancião, você não realiza um gesto de cortesia somente. Atende a um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia ser seu genitor.
*
Se você oferece braço moço à condução de um volume, poupando aquele que o carrega, não pratica unicamente uma delicadeza. Contribui fraternalmente para o júbilo de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.
*
Portando a boa palavra em qualquer situação, você não atende exclusivamente à finura do trato. Realiza entre os ouvintes o culto do verbo são, donde fluem proveitosos e salutares ensinamentos.
*
Silenciando uma afronta em público, você não atesta apenas o refinamento social. Poupa-se à dialogação violenta, que dá margem a ódios irremediáveis.
*
Se você oferece agasalho a algum desnudo, não só atende à delicadeza humana, por filantropia. Amplia a cultura da caridade pura e simples.
*
Ao sorrir, discretamente, dando ensejo a um desafeto de refazer a amizade, você não age tão-somente em tributo à educação. Apaga mágoas e ressentimentos, enquanto "está no caminho com ele".
*
Procurando ajudar um enfermo cansado a galgar e vencer dificuldades, você não procede imbuído apenas de gentileza. Coopera para que a vida se dilate no debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.
*
Atendendo impertinente criança que o molesta, num grupo de amigos, você não se situa só na formosura da conduta externa. Liberta um homem futuro de uma decepção presente.
No exercício da gentileza, a alma dilata recursos evangélicos e vive o precioso ensino do Mestre ao enfático doutor da lei, com afabilidade e doçura, quando Ele afirmou: "Vai e faze o mesmo!".
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.
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formatação e pesquisa: MILTER- 02-09-2012
fonte:   www.adde.com.br