NOSSA HISTÓRIA
NOSSA HISTÓRIA
Grupo Espírita Mensageiros da Luz
CNPJ 13.117.936/0001-49
Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.
Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .
Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.
Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.
Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.
Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog: www.carlosaconselhamento.blogspot.com
Departamentos
DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial
QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ
QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.
Doutrina Espírita
sábado, 16 de dezembro de 2017
CHICO XAVIER E O ALERTA AOS POLÍTICOS
Chico Xavier deixou muitas mensagens.
Essa é uma delas,
destinada aos homens públicos, do executivo, do legislativo e do judiciário...
"Devemos orar pelos políticos, pelos administradores da vida pública.
A tentação do poder é muito grande.
Eu não gostaria de estar no lugar de nenhum deles.
A omissão de quem pode e não auxilia o povo, é comparável a um crime que se pratica contra a comunidade inteira.
Tenho visto muitos espíritos dos que foram homens públicos na Terra em lastimável situação na Vida Espiritual...”
fonte: http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/chico-xavier-e-o-alerta-aos-pol-ticos?xg_source=activity
JUVENTUDE E OS DRAMAS EXISTENCIAIS
"Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra." (1)
Sabemos que há problemas sociais horripilantes acontecendo, diariamente, na face da Terra e que nem nos chegam ao conhecimento. Ao contrário, quando, através da mídia, assistimos aos programas de telejornalismo, sentimo-nos extremamente aterrorizados diante dos dramas, das tragédias e das dores acérrimas que irmãos nossos vivenciam. Ao mesmo tempo, sentimo-nos impotentes, quanto a prestar solidariedade e socorro às vítimas, restando-nos rogar a Deus por elas.
Há 8 anos, constrangeu-nos ler a notícia, publicada no Jornal Correio Braziliense, de 28 de março de 2008, em que a mãe de uma adolescente fez denúncia sobre uma festa de orgia sexual, na qual sua filha, de apenas treze anos, aparece em cenas de plena atividade libidinosa, que foram filmadas e veiculadas na Internet. O ambiente era de absoluto primarismo moral, em ritmo de festa, embalada por música funk e regada a refrigerante e vodka. Isso aconteceu em horário escolar, na cidade de Luziânia, Município de Goiás, distante 58 km de Brasília. Conforme a reportagem, os envolvidos foram acusados de estupro presumido, porque a menina, embora tenha consentido, é menor de idade. Ela teria praticado atos sexuais com seis colegas num interregno de duas horas. Enquanto isso, outras três meninas, partícipes da festa, protagonizaram cenas de strip-tease.
A agonia da mãe está expressa nos estertores verbais de seu desabafo: "Vamos embora deste lugar. Vejo hoje que nunca deveria ter saído da roça. Vejo tudo isso como uma oportunidade perdida de vencermos na vida. Agora acabou." (2)
Esse trágico episódio nos remete à filosofia do prazer que impulsiona a recondução do adolescente à era das cavernas, fazendo-o mergulhar nos subterrâneos das orgias e, aí, entregando-se à fuga da consciência e do raciocínio, pela busca do prazer alucinado do prazer imediato.
Para o fato é importante relembrar uma citação de André Luiz: "Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade".(3) Luziânia é um pequeno município de gente tradicional, pacífica por natureza, que, lamentavelmente, a modernidade e os meios de comunicação ajudaram a fragmentar os valores regionais e a introduzir uma cultura estranha e alienante, sem fronteiras. Valores como o amor, a liberdade, a justiça e a fraternidade, na prática, perderam o conteúdo essencial, deslustrando as conquistas sociológicas deste século.
A juventude está bem atônita, sem alicerces morais fortes, iludida, com influências extremamente sensualistas. Nas crônicas históricas, jamais um jovem teve contato tão intenso com mensagens erotizantes, como nos dias atuais, graças à Internet. Em face disso, perambula sem norte, perdido, confundindo a liberdade com liberalidade ou libertinagem, rebaixando o verdadeiro sentido do amor. Assim, aos poucos, esses jovens vão se afastando do seu equilíbrio e de sua paz interior. Como resultante desse fenômeno crescem, assustadoramente, os distúrbios psicológicos da juventude contemporânea, o que explica, em parte, o crescente índice de prostituição e de abortos provocados.
O período da puberdade, que, normalmente vai dos doze aos catorze anos, é apinhado de surpresas. O corpo sofre modificações hormonais muito rápidas, o que pode deixar alguns jovens à beira do pânico. Em o livro Missionários da Luz, André Luiz descreve: "a epífise é a glândula da vida mental. Aos catorze anos, aproximadamente, torna-se de posição estacionária quanto a ação inibidora sexual, dando agora passagem para o desenvolvimento da sexualidade e das glândulas genitais. Ela acorda no organismo, na puberdade, as forças criadoras mentais e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, mas a glândula pineal (...)segrega "hormônios psíquicos" ou "unidades-força" que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras. A glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. Ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na sequência de lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida.” (4)
O adolescente precisa entender que a mudança repentina que ocorre na sua organização íntima e, consequentemente, no seu corpo físico, especialmente no que diz respeito à função sexual, é a natureza ensaiando os primeiros passos para o seu autoconhecimento, para, em seguida, desenvolver a energia viva do amor consciente. Precisa encarar essa experiência com muita seriedade, para não desencadear os agentes depressivos de quem busca, apenas, o prazer imediato, pois, na adolescência, as emoções se confundem, havendo significativas alternâncias de humor e sentimentos.
É nessa fase que o Espírito reassume sua verdadeira condição, apresentando, a partir daí, todos os seus defeitos e virtudes. É o Espírito que retoma sua natureza e se mostra como ele era. Euforia e tristeza se alternam sem razões aparentes que justifiquem o fato. Pode-se amar profundamente alguém, num dia, e passar a detestá-lo, na semana seguinte, por razões que a própria razão desconhece.
Emmanuel, na obra Vida e Sexo, elucida que na adolescência, a energia sexual, que é uma energia criadora, pode ser extravasada, ainda que parcialmente, através de outras atividades, já que não convém ao jovem assumir uma vida sexual plena, nessa fase de sua existência. Isso devido a fatores sociais, econômicos, éticos e psicoemocionais "As atividades esportivas, artísticas e culturais de um modo geral podem contribuir positivamente para equilibrar os impulsos sexuais do adolescente. A energia sexual nos seres primitivos, situados nos primeiros degraus da emoção e do raciocínio, e, ainda, em todas as criaturas que se demoram voluntariamente no nível dos brutos, a descarga de semelhante energia se opera inconsideradamente. Isso, porém, lhes custa resultados angustiosos a lhes lastrearem longo tempo de fixação em existências menos felizes, nas quais a vida, muito a pouco e pouco, ensina a cada um que ninguém abusa de alguém sem carrear prejuízo a si mesmo. Porém, que criatura alguma, no plano da razão, se utilizará dela, nas relações com outra criatura, sem consequências felizes ou infelizes, construtivas ou destrutivas, conforme a orientação que se lhe der."(5)
É, ainda, Emmanuel que nos alerta: "conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar "consciências" qual se fossem "coisas", e se as próprias coisas, na condição de objetos, reclamam respeito, que se dirá do acatamento devido à consciência de cada um?"(6) A natureza não autoriza, a quem quer que seja, estabelecer liberdade indiscriminada para as relações sexuais, porque isso resultaria, unicamente, em licença ou devassidão. Como já referimos , existe o mundo sexual dos Espíritos de evolução primária, inçado de ligações irresponsáveis, homens e mulheres, psiquicamente, não muito distantes da selva, remanescentes próximos da convivência com os brutos, que devem evitar arrastamentos no terreno da aventura, em matéria de sexo, sob pena de lesões n'alma e de difícil tratamento.
André Luiz adverte: "Não julgue os supostos desajustamentos ou falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo". (7)
É óbvio que é importante que o jovem exercite a viagem para dentro de si mesmo, a fim de que possa aprender a se conhecer e, em se conhecendo, aprender a se amar respeitosamente. Um jovem sem Deus, que não concebe a importância da religiosidade e que não dá valor à família, fica muito vulnerável às sugestões do mal, e, consequentemente, desperdiça tempo valioso quanto ao seu crescimento espiritual. Quaisquer que sejam as investidas na recondução do bem, se não aprender a administrar seus conflitos no seio da família, dificilmente saberá se ajustar na sociedade que o cerca.
Por essas razões, resta-nos exorar a Deus proteção e orar pelas mães, cujos filhos se encontram em desalinho, comprometidos com a ignorância e com a ilusão do sexo sem consciência. Possam os adolescentes decifrar suas incógnitas íntimas, para, por fim, liberar o deus interno que existe em cada um deles, assim como, em cada um de nós.
Jorge Hessen
https://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2009/06/juventude-e-os-dramas-existenciais.html
Jesus e a marcha da deformidade espírita (Jorge Hessen)
Os Espíritas devem avançar!
Diante da evolução espiritual que se faz em duas vertentes básicas, a intelectual e a moral, podemos imaginar que muitos Espíritos que estão reencarnando apresentam aspectos evolutivos avançados, tanto intelectual quanto moral.
Não é por menos que estamos observando nascerem crianças com ampla sede pelo saber em todas as áreas do conhecimento, assim como, com preocupações sublimes para o bem comum.
Crianças com apenas alguns anos conseguem dominar uma pequena ferramenta num computador ou celular, mesmo em joguinhos complexos para muitos adultos. Outras não deixam a curiosidade oculta e não cansam de fazer perguntas difíceis de serem respondidas ou mesmo que exigem raciocínio cuidadoso.
Por que a gente tem que morrer? Como podemos ajudar a não destruir a natureza? Por que os países são tão diferentes? E aí vão as inúmeras perguntas de iniciantes sobreviventes no planeta Terra, mas que de iniciantes não têm nada, pois trazem bagagem evolutiva de longos tempos.
Ao atingirem a fase adulta que nem mesmo sabemos definir quando, sentem vontade inata de contribuir para o avanço da humanidade. Embora a luta pela vida force todos a buscarem um espaço na grande competitividade social de uma região, nação ou mundial, sempre haverá um espaço vazio em seu ser que deve ser preenchido diretamente a favor do bem comum.
Não importa quanto tempo demore, um dia esse espaço se abre no coração daqueles que sonham por uma vida melhor em comunidade. Pessoas evoluídas têm sede em atuar em várias áreas da vida em sociedade: a justiça clamando pela responsabilidade e deveres eliminando a corrupção devastadora e vantagens indevidas; a preservação do meio ambiente, a liberdade de pensamentos e ações dentro do limite do respeito ao próximo; o combate à desigualdade social; a retidão na honestidade; a dedicação à área da saúde e à vida saudável; em áreas como a segurança, economia, política, educação, ciência, enfim, em tudo o que uma sociedade precisa para viver da melhor maneira possível.
A religiosidade sempre esteve presente na vida em sociedade. O oculto mistério da morte, o porquê da vida e o medo do desconhecido após a morte levam grupos a se unirem em busca do conforto da consciência.
Na ânsia de novos conhecimentos sobre a vida, o Espiritismo trouxe um caminho mais seguro com as instruções daqueles que não estão mais vivendo na Terra sob as bênçãos de Deus. Somos nós mesmos do outro lado da vida. Somos os seres integrados no espaço e tempo. Somos seres individuais em forma de uma energia indestrutível; passando do imaterial ao material, de lugar em lugar, em aperfeiçoamento constante e vivendo sempre em comunidade espiritual.
Em cada local, somos aclamados a nos aperfeiçoarmos em avanço intelectual e moral, seguindo por caminhos dos mais diversos possíveis. Cada um tem seu papel em cada tempo de vivência social. Todos devemos caminhar em benefício da construção universal rumo ao equilíbrio e harmonia da felicidade eterna.
Com o avançar dos tempos e a cada nova missão somos chamados a contribuir mais do que poderíamos necessitar. São tempos de construção de projetos de preservação do meio evolutivo.
Com Espíritos inferiores a Terra não seria capaz de suportar os desmandos e desrespeitos gerados pelos sentimentos imorais desses habitantes. Num mundo inferior, guerras e conflitos extremamente fortes e potentes podem levar o planeta a ter condições inabitáveis a seres humanos.
A conscientização de responsabilidades eleva o patamar de atuação da vida comum. Desenvolver novos desafios é uma atividade nobre que só o Espírito pode sentir com a verdadeira satisfação pessoal e felicidade sublime de um dever bem cumprido.
O Espiritismo dá ao homem essa nova visão da vida responsável diante de cada um e do universo em continuidade constante. Ele promove a reflexão constante e incentiva a todos a seguir no caminho do bem, tendo, em vista, se tratar de uma vida temporária na Terra. O futuro será sempre melhor que o presente, conforme o mérito pessoal conquistado. Ensina que o homem deve preservar a vida e buscar evoluir o máximo possível dentro do tempo que ele tem disponível.
No início do desbravamento espírita, a sociedade despreparada para a boa nova, foi extremamente rude e infiel para com ele. Os espiritas foram perseguidos e explorados em suas liberdades de pensamentos. Manter a comunicabilidade com os Espíritos era e é algo inaceitável para os intolerantes e os guardiões da verdade divina.
Só o tempo é capaz de curar a insanidade e transformar o que deve ser reposicionado em seu devido lugar.
Atualmente reconhecemos que muita coisa avançou. O Espírita no Brasil ainda pode ser discriminado e taxado como um ser ludibriado pelo demônio. No mundo é muito pior ainda. E o que isso importa para quem de fato sente a evolução infinita?
Ao encontrar mentes evoluídas no rumo da bondade e sabedoria, o Espiritismo se ampara em terreno fértil e, juntamente com água e temperatura adequadas, a semente germina e frutifica, multiplicando-se e espalhando-se sempre.
Os espíritas devem avançar mais! Assumir o verdadeiro papel do exemplo de vida em todas as partes da sociedade para a melhoria do bem comum. Por exemplo, atuar com dedicação e responsabilidade na política. Ninguém pode questionar a nobreza de um trabalho junto à política edificante. A política implica no trabalho da organização social em benefício de todos. Mas, como tudo na vida, há que se refletir seriamente antes do uso impróprio com a má conduta, como ocorre com os políticos desonestos e corruptos. A oportunidade perdida em causa própria irá custar longo tempo de reparos em reencarnações dolorosas. Há que se reparar cada prejuízo causado a todos os envolvidos direta e indiretamente. Por outro lado, todo o mérito também ocorrerá de cada benefício que o bom trabalho na política proporcionar.
Dessa forma perguntamos: Qual o problema de termos espíritas declarados seguindo a carreira política ou a de magistrados, etc.? Historicamente temos poucos exemplos de espíritas políticos. Um deles é o dedicado médico dos pobres, Dr. Bezerra de Menezes, que deixou seu grande legado de vida exercendo a nobre política no Ceará.
Um verdadeiro espírita, ao estudar e avaliar leis que modificam tanto a vida em sociedade, deverá pensar e trabalhar para o bem comum e nunca em jogo pessoal e momentâneo. Assim, avançaremos muito mais em todo o mundo. A gente não ouve falar em grupos ou mesmo bancada espírita em Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas Estaduais ou no Congresso ou mesmo em partidos políticos. Será que não temos?
Devemos sim viver numa sociedade heterogênea com divergências em opiniões, pois isso eleva a percepção do melhor caminho a seguir. Outrossim, a união em torno de princípios nobres fortalece uma boa causa em definir ações pertinentes a serem implantadas.
Qual o problema de eu querer votar e confiar num espírita que queira trabalhar em prol de uma sociedade mais humana? O espírita deve viver numa sociedade de trabalho em base de solidariedade e fraternidade, mesmo em ambiente competitivo. Qual o problema em incentivar os princípios da caridade e trabalhar para o desenvolvimento social, independentemente de credo religioso, mas assumir a simpatia e afinidades espíritas?
O caminho abrirá espaço para intrusos e oportunistas do poder, entretanto, a responsabilidade é de cada um e sempre haveremos de lutar, extinguindo a erva daninha para florescer a boa colheita.
Os espíritas devem ser respeitados como qualquer outra pessoa. Devem avançar sempre e enfrentar todas as dificuldades sob a bandeira dos princípios da continuidade da vida após a morte, a solidariedade e fraternidade universais e a evolução espiritual eterna, ou seja, sob a bandeira espírita.
Afinal, sou ou não espírita?
A EXPERIÊNCIA TERRENA
A experiência terrena consiste em um projeto um tanto arriscado.
Antes de renascer, o Espírito traça um programa que pretende cumprir.
Alguns pontos capitais são definidos, como o corpo, a família e o ambiente em que renascerá.
Ele também estabelece estratégias para vencer alguns problemas evolutivos.
São antigos desafetos com os quais pretende conviver.
Comparsas de persistentes erros que lhe devem surgir no caminho, em geral na forma de tentação.
Vítimas de leviandades cometidas e que seguem amarguradas o devem rodear, sequiosas de auxílio.
O Espírito estuda tudo com grande atenção, ora e se prepara mental e emocionalmente.
Como se percebe, renascer é um empreendimento de vulto.
A existência terrena é imprescindível à evolução, em especial em suas fases mais incipientes.
No corpo de carne, a força de vontade é testada e o ser imortal gradualmente abandona ilusões e paixões.
Demora um pouco, mas ele começa a perceber a transitoriedade de muito do que é valorizado na Terra.
Poder, aparências e conúbios sexuais apartados de um forte vínculo afetivo são apenas algumas dessas quimeras.
Embora firmemente decidido a transcender, não raro o Espírito sucumbe às tentações mundanas.
Ele programa trabalhar no bem, ser puro, honesto e generoso.
Decide transformar antigos parceiros de crimes em nobres companheiros de ideal superior.
Quer amparar aqueles a quem no pretérito lançou no despenhadeiro do vício.
Entretanto, cede à tentação do passado e revive indignidades.
A partir de determinado momento, nem mais é possível alegar ignorância.
Afinal, a mensagem cristã, a convidar claramente para a renovação, não é nova no mundo.
Essas experiências frustradas podem se repetir inúmeras vezes.
Há um inevitável amargor na hora do ajuste de contas com a própria consciência.
Confrontar o que se programou com o que se fez pode ser decepcionante.
Entretanto, as oportunidades se renovam.
Sempre chega o momento em que o Espírito cansa de falhar consigo mesmo.
Tantas são as decepções, que ele realmente se desgosta das ilusões mundanas.
Cheio de firmeza, resiste a todas as tentações e persevera em seu propósito de renovação.
Não se preocupa em ser rico, importante ou em fruir exóticas sensações.
Tem convicção de que tudo isso nada lhe acrescenta, em termos de paz e plenitude.
Ao contrário, identifica felicidade com deveres cumpridos e com dignidade.
* * *
Ciente disso, preste atenção no modo como você vive.
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Redação do Momento Espírita.
FONTE: WWW.ADDE.COM.BR
Não-Ditos e Não Feitos
Narrativas comoventes relatam os encontros do Rabi Amoroso com os corações constrangidos pela dor e com es espíritos atribulados a todos ensejando, pelo verbo luminoso e sublime, os roteiros libertadores.
Páginas de beleza inefável têm sido elaboradas sobre os efeitos e as palavras do Enviado de Deus, favorecendo o pensamento humano com antevisões do porvir e sugerindo retrospectos das inolvidáveis emoções que viveram os que participaram das jornadas d’Ele...
Infelizes e enfermos de variada classificação, obsidiados e dementes de muitas alienações foram reconduzidos à serenidade e à paz através da mensagem de esperança que Ele nos dá, desde então, como pábulo que nos mantém alimentados, conduzindo-nos para a frente e o amanhã.
-o-o-
Muito mais poderia ter dito e feito o Senhor.
Não o disse, porém, nem o fez.
E o que não disse, o que não fez, são tão grandiosos que atestam a excelente procedência d’Ele.
Recusado por uma aldeia do interior de ser ali agasalhado, nada disse, e instado pelos discípulos para que ateasse o fogo do céu sobre o lugarejo ímpio, não o fez. Retirou-se em silêncio, plácido e triste, seguindo adiante...
Impossibilitado de falar ao povo de Gadara, após a recuperação psíquica do gadareno, não disse uma sentença condenatória, não teve um gesto de revolta. Imperturbável, retornou ao mar e à Galileia...
Acusado por comensais dos interesses imediatos, de açular as massas infelizes que O seguiam esperançadas, não disse um revide, não expôs uma defesa, não reagiu com irritação, não fez uso dos seus poderes...
Conclamado por aqueles que O desejam triunfador na Terra não apresentou explicações, não debateu o assunto, retirou-se a sós...
Diante de Pilatos quase nada disse, nada fazendo e, no entanto, poderia tudo dizer e tudo fazer.
Na cruz, resignou-se a não dizer senão o indispensável para o tributo de amor, submetendo-se, incomparável, à Vontade do Pai.
E mesmo depois de ressurgido não disse nem fez o que muitos esperavam.
Afirmou a imortalidade atestando-a, realentou os companheiros com o seu amor de compreensão e, ao ascender aos Cimos, despachou-os para as tarefas do “dizer” e do “fazer” como Ele mesmo disse e fez.
-o-o-
Medita sobre os não-ditos e não feitos do Senhor.
Se a dificuldade e a incompreensão de quem amas, quando a serviço d’Ele, te amesquinham, não te amofines.
Se a luta recrudesce e o combate acirra, não desesperes.
Se a enfermidade avança e te vence, não desanimes.
Se todos os males de fora e de dentro de ti mesmo ameaçam conduzir-te à desencarnação, não recalcitres.
Não te defendas, se injuriado.
Não te justifiques, se perseguido.
Não te exponhas, se angustiado.
Não digas, nada faças, mesmo que tenhas o que dizer e disponhas de recursos para fazer.
Teus ditos e teus feitos já falaram por ti. Se não se fizeram ouvir, porfia confiante, de fé robusta.
Mais vale ser vítima da impiedade quando se está com a consciência tranquila, do que perseguidor entre ovações, carregando uma consciência em brasa.
E se a vida solicitar ao teu espírito o pesado tributo da tua doação total pela causa de amor que abraças, na Seara de Luz do Evangelho e do Espiritismo, não te negues, não recuses, nada digas, nada faças, entregando a vida e aspiração às mãos d’Ele, pois que mesmo morrendo na liça incompreendido e ralado, ascenderás tranquilo aos páramos do amor para voltares a fim de ajudar, mais tarde, os que te perseguiram e injuriaram vitoriosamente, ficando, porém, nas linhas sombrias e tristes da retaguarda, esperando pelo teu socorro.
Livro: “Dimensões da Verdade”
De Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito Joanna de Ângelis
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
“SUICIDAS MORREM. MORREM... MAS...NÃO DESENCARNAM. ”
FONTE:
https://vinhas-de-luz.blogspot.com.br/2017/08/suicidas-morremmorrem-masnao-desencarnam.html?spref=fb
domingo, 13 de agosto de 2017
SUPERLATIVO DO AMOR
Quantas vezes você já olhou um casal, passeando de mãos dadas ou abraçado e
se perguntou como eles podem se amar, sendo tão diferentes?
Quantas vezes pensou como aquela jovem tão elegante pode amar aquele homem com ar tão desengonçado? Ou como aquele homem tão bonito, parecendo um deus da beleza pode amar aquela mulher tão destituída de atrativos? Toda vez que essas ideias nos atravessam a mente, é que estamos julgando o amor pelo exterior. Entretanto, escreveu o autor de O pequeno príncipe: O essencial é invisível para os olhos. A propósito, conta-se que o avô do conhecido compositor alemão Mendelssohn estava muito longe de ser bonito. Moses era baixo e tinha uma corcunda grotesca. Certo dia, visitando um comerciante na cidade de Hamburgo, conheceu a sua linda filha. Logo se apaixonou perdidamente por ela. Entretanto, a moça, ao vê-lo, o repeliu. Aquela aparência disforme quase a enojou. Na hora de partir, Moses se encheu de coragem. Decidiu subir as escadas até a residência. Desejava ter sua última oportunidade de falar com ela. Não poderia simplesmente retornar para sua casa sem essa tentativa. A jovem era uma visão de beleza e Moses ficou entristecido porque ela se recusava até mesmo a olhar para ele. Timidamente, Moses lhe dirigiu uma pergunta muito especial: Você acredita em casamentos arranjados no céu? Com os olhos pregados no chão, ela respondeu: Acredito! Também acredito. - Afirmou o rapaz. - Sabe, acredito que no céu, quando um menino vai se preparar para nascer, Deus lhe anuncia a menina com quem vai se casar. Pois quando eu me preparava para nascer, Deus me mostrou minha futura noiva. Ela era muito bonita e o bom Deus me disse: “Sua mulher será bela, contudo terá uma corcova.” Imediatamente, eu supliquei: “Senhor, uma mulher com uma corcova será uma tragédia. Por favor, permita que eu seja encurvado e que ela seja perfeita." Nesse momento, a jovem, emocionada, olhou diretamente nos olhos de Moses Mendelssohn. Aquela era a mais extraordinária declaração de amor que ela jamais imaginara receber. Lentamente, estendeu a mão para ele e o acolheu no fundo de seu coração. Casou-se com ele e foi uma esposa devotada. O amor verdadeiro tem lentes especiais para ver o outro. Vê, além da aparência física, a essência. E assim, ama o que é real. A aparência física pode se modificar a qualquer tempo. A beleza exterior pode vir a sofrer muitos acidentes e se modificar, repentinamente. Quem valoriza o interior do outro é como um hábil especialista em diamantes que olha a pedra bruta e consegue descobrir o brilho da preciosidade. É como o artista que acaricia o mármore, percebendo a imagem da beleza que encerra em sua intimidade. Esse amor atravessa os portões desta vida e se eterniza no tempo, tendo capacidade de acompanhar o outro em muitas experiências reencarnatórias. É o verdadeiro e imperecível amor. |
pRedação do Momento Espírita com base no cap. Amor verdadeiro, de Barry e Joyce Vissell, do livro Histórias para aquecer o coração – edição de ouro, ed. Sextante. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5179&stat=0.
fonte:
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil |
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
COLONIA ESPIRITUAL NOSSO LAR
De: Carmen Da silva
Data: 5 de agosto de 2017 13:15
Assunto: COLONIA ESPIRITUAL NOSSO LAR
Para: Clever Luiz Dos Santos <promosprojetos@gmail.com>
— E como alguém é recrutado para essa função?
- Na verdade, nós somos agentes interdimensionais e já fazíamos parte dessa equipe do lado de lá. Apenas reencarnamos para servir de suporte aos outros. A maioria dos sensitivos que conheço é dessa turma, e é por isso que a comunicação que tenho com eles é natural. Eu não acho que eles são superiores a mim, eles são meus colegas. Agora, é claro que vai ter um colega mais ou menos igual, um mais complicado e um mais avançado, como qualquer grupo de amigos. Você vai ter um amigo que é gênio, um amigo que é chato e um que é igual a você. Espíritos são apenas seres humanos extrafísicos, eles não são divindades. Por exemplo, eu não faço preces para espíritos. Quando ergo a mente em agradecimento, penso num Todo, numa Consciência Cósmica, e se eu tiver de pensar em alguém, penso em alguém como Buda ou Jesus, não como foco religioso, mas como foco de inspiração, de exemplo.
— Você tem um mentor?
- Tenho vários mentores. Existem sempre dois ou três que me acompanham há mais tempo. Um deles se chama Vyasa, um hindu, e é quem eu chamo de mentor de muitas coisas que escrevo. Esse é muito presente. Tem outro que aparece como um chinês. E, dependendo da atividade do momento, um ou outro é mais presente.
Tecnicamente falando, guia espiritual é qualquer um que ajude você em algum caminho. Até o ser humano ao seu lado pode ser seu guia, se ele abre caminho para você. Mas, por melhores que sejam os guias, nenhum deles pode caminhar por nós. O que eles podem fazer é apontar caminhos, sugerir idéias. E os guias também não tiram obstáculos do caminho, porque esses obstáculos nos fazem crescer. Isso equivale a uma prova na qual o professor não pode dar as respostas ao aluno.
O guia, que é um professor, um mestre extrafísico, não pode dar resposta de alguns dramas, porque você aprende mais na crise. Se o guia eliminasse a prova, a pessoa não desenvolveria aquela qualidade. A função do guia, então, é tentar inspirar, para que você agüente o tranco da prova, para que sua paciência seja grande, para que seu amor não decaia, para que sua luz continue acesa, mesmo que tudo esteja em trevas à sua volta.
— E quando o guia vê, por exemplo, que uma pessoa vai cometer suicídio?
- Ele tenta o máximo possível jogar ondas mentais para ajudá-la. Só que a pessoa costuma estar tão fechada em suas próprias formas mentais, que fica impermeável. É a mesma coisa que tentar conversar com um bêbado. Ele não escuta. Eu costumo dizer que muitas pessoas estão embriagadas emocionalmente: elas não bebem álcool, mas bebem emoções pesadas, tão pesadas que a capacidade de discernimento desaparece.
A pessoa é impermeável a tudo de bom que alguém tenta dizer para ela aqui mesmo, na Terra; imagine do lado de lá. Aí entram as leis de causa e efeito: a cada um segundo os seus pensamentos, os seus sentimentos e os seus atos. É a lei mais justa que conheço, na qual cada um recebe, lá na frente, aquilo que fez.
Nós vamos semeando a pista em que iremos andar; alguns jogam pregos, e daqui a pouco começam a furar o pé nos pregos que jogaram. Mas existem pessoas que jogam flores. Isso é causa e efeito, é carma, não tem nada a ver com punição. O umbral não é criação divina, é criação humana, porque esse plano é plasmado a partir das coisas trevosas que estão dentro de nós. Foi o ser humano trevoso que criou o plano astral pesado, da mesma forma que o ser humano avançado criou o plano astral avançado.
— Existem idosos que desencarnam e seu espírito se manifesta para pessoas 20, 30 anos depois com a mesma aparência envelhecida. Outros parecem mais jovens. Por que?
- O corpo físico não reflete nosso estado íntimo. Por exemplo, eu posso estar mal, mas disfarçar e ficar rindo, e você não vai saber que estou mal. O corpo físico, o rosto, é uma máscara que não reflete o que pensamos, por isso, podemos enganar uns aos outros.
Quando você sai do corpo, o corpo espiritual reflete o que você pensa, de modo que não dá para enganar o seu estado íntimo. Até aqui, no plano físico, às vezes você vê um ancião e ele tem viço na expressão; outras vezes você vê um jovem e ele está apagado. Quando a pessoa deixa o corpo, o espírito que estava dentro dele, independente da idade, pode remoçar, porque seu estado íntimo é jovem e o corpo espiritual plasma uma imagem remoçada. Aquele que estava mal pode aparecer envelhecido, carregado.
— Se a pessoa deixa o corpo com uma doença, ela pode continuar com a doença no astral?
— Pode continuar até se desprender do condicionamento da doença. Por exemplo, muitos cegos passaram tantos anos sem enxergar que acham que não conseguem ver. Então, às vezes é feito um trabalho psicológico para a pessoa perceber que não está cega e que aquilo é um condicionamento.
— Mesmo depois do espírito ter passado por um hospital extrafísico, onde seu cordão astral é rompido, ele passa por um tratamento para se adaptar à nova realidade de sua existência sem corpo?
- Muitas vezes. O tratamento nos hospitais é energético, mas quem pode mudar sua consciência? Pode-se tentar mudar a energia, deixar a pessoa mais leve, mas ela mesma pode fazer esse processo ficar arrastado, lento. Sem falar daqueles que não aceitam ter morrido, devido a vários fatores.
A pessoa se vê num corpo espiritual que reflete a aparência do físico; ela olha para si mesma e pensa que não morreu, porque está com o mesmo corpo, ou porque Jesus não apareceu como tinha sido prometido, ou porque achava que depois da morte ia ficar dormindo até o dia do Juízo Final. E, se perguntam a ela por que ninguém a vê, ela diz que estão todos cegos.
A pessoa arranja mil e um motivos para não admitir o que aconteceu. Imagine as pessoas que negam a morte a vida inteira, quando morrem elas não vão querer discutir isso e arranjam uma camuflagem psicológica, distorcendo a realidade. Uns falam que é um pesadelo, que vão acordar e descobrir que tudo aquilo não é verdade. Ou que os espíritos à sua volta são demônios, que estão torturando. A pessoa fica num estado de confusão e, às vezes, demora para melhorar.
Mas uma coisa eu garanto:
Toda pessoa que está bem por dentro tem um processo muito mais rápido do lado de lá. E uma coisa com a qual as pessoas não podem se enganar: uma excelente pessoa pode morrer violentamente, atropelada, ou assassinada. O fato do corpo dela ter ficado em picadinhos embaixo de um carro não significa que ela esteja mal.
Um segundo depois ela pode estar bem do lado de lá.
E o fato de alguém morrer na cama, dormindo, não garante que ela vá estar bem do outro lado. Tem muito pilantra que morre dormindo. As pessoas se iludem com a aparência do cadáver. O gênero de morte não determina a qualidade da consciência, porque o que determina essa qualidade não é a morte e sim o que se fez em vida.
— Existem pessoas que, antes de deixar o corpo, começam a ver parentes já falecidos?
- Isso porque eles geralmente vêm ajudar, vêm puxar a pessoa para fora. Ainda mais alguém de idade, que já está adoentado, com os sentidos físicos amortecidos. Essa pessoa está tendo um adiantamento e, dias antes, já começa a ver o pessoal. Eu acho legal a pessoa se desprender consciente do processo, porque ela carrega essa certeza dentro dela e, nas próximas vidas, nasce encarando a questão da morte como algo natural.
Uma dica que eu dou para o leitor:
- Se a pessoa porventura estiver saindo do corpo na hora da morte, e estiver consciente, ele vai ver seres a sua volta. Se vir algum vórtice energético, ela deve entrar, porque irá fazer uma passagem de dimensões tranqüila.
- Se ela não vir ninguém, porque, às vezes, devido à diferença vibracional nessa hora, o cordão de prata ainda não se rompeu; os seres estão ali, mas a pessoa não está vendo.
Um conselho que eu dou é estender as mãos para a frente e projetar luz no centro da testa. O que acontece? O padrão dimensional do corpo espiritual dela muda e ela vê todo mundo ao redor.
— E o que acontece depois que alguém desencarna, passa por um hospital e já se encontra adaptada a sua dimensão?
Nessas dimensões existem cidades extrafísicas plasmadas por seres avançados, nas quais vivem comunidades de espíritos. Quando a pessoa sai do corpo, vê o ambiente imediato, o quarto, a cama. A próxima dimensão é o umbral, o plano astral mais pesado. Passando por ele, estão os hospitais extrafísicos e, a seguir, as cidades astrais. A pessoa não precisa passar por uma dimensão inferior para chegar à outra, porque é uma questão de sintonia. Não é um deslocamento espacial, mas um deslocamento de consciência.
Essas cidades, que existem sobre os lugares físicos, lembram os ambientes imediatos de onde a pessoa saiu. Por exemplo, uma cidade extrafísica por cima de São Paulo reflete uma realidade igual à de São Paulo. Os espíritos mantêm uma realidade igual paralela para que a pessoa se sinta ambientada logo que desencarna.
Nessas cidades espirituais não existem problemas de dinheiro ou violência - é como se fosse a humanidade legal, projetada do lado de lá. É um ambiente humano, com nível igual ao nosso aqui, só que projetado do lado de lá. Então, as pessoas têm atividades de trabalho, lazer, como aqui, mas tudo simplificado e aprofundado. Ou seja, é o plano físico perfeito.
Depois dessas cidades extrafísicas, em que a pessoa recupera a lembrança de vidas passadas, reaprende a voar, retoma ao seu nível, ela passa para outra freqüência, mais compatível com seu estado interno. São os chamados lugares de estudo e aprendizado. Todo mundo que está ali sabe que teve outras vidas, lembra de tudo, sabe mexer com energia e já ajuda os outros.
... voar é o que faço todas as noites, daqui para lá, de lá para cá...
Nesses ambientes você ainda vê a divisão homem e mulher. Espírito não tem sexo, mas eles mantêm a identidade.
domingo, 30 de julho de 2017
Dar conta de si
São muitos os que atravessamos a existência na Terra sem muitas preocupações com os próprios atos.
Vivemos como se o nosso agir, a nossa postura perante a vida não fosse nossa exclusiva responsabilidade.
Por esse motivo, despreocupados com qualquer tipo de consequência, vivemos com o único propósito de amealhar, tirar vantagens pessoais.
Não falamos dos que se entregam, de forma explícita, a questões ilegais como o roubo, o furto ou tráfico.
Dizemos de nós, os que na intimidade de grandes corporações, no luxo de escritórios bem montados, atuamos no desvio de dinheiro público, na montagem de balanços forjados, na estruturação de contratos fraudulentos.
Tudo porque imaginamos a vida como um grande jogo onde aquele que consegue mais para si é o grande vencedor.
Outros de nós atuamos no mundo preocupados em agir de forma legal. Trata-se, no entanto, de uma atuação no limite da legalidade, na preocupação de não sermos pegos pela justiça, de não respondermos perante tribunais e juízes.
Não medimos esforços na busca de brechas na legislação, para encontrar meios de conseguir vantagens e o que haja de melhor para nós mesmos.
Temos ciência de não estarmos contra a lei, entretanto, serão apenas códigos humanos a nos ditar os limites de nossas ações.
Porém, não podemos nos esquecer de que a vida aqui na Terra não é patrimônio que nos pertença.
Renascemos nas lides terrenas e retornamos à pátria espiritual sob o rigor da lei Divina.
Dessa forma, todas as experiências terrenas estão sob a tutela dessa lei, cuja finalidade maior é o aprendizado e o crescimento intelectual e moral de cada um de nós.
Ao concluirmos a experiência física, seremos convidados a prestar contas de como agimos, de todo o realizado ao longo dos anos que nos foram dados a viver.
Natural que assim seja, considerando que tudo o que dispomos na Terra, incluindo nosso corpo físico, é a título de empréstimo. Nada nos pertence. Somos apenas arrendatários.
Portanto, se andarmos no mundo burlando os limites da lei, haveremos de responder, perante as leis humanas e no além túmulo.
Poderá ocorrer que, mesmo extrapolando os limites da moralidade, do correto, do respeito ao próximo, os tribunais da Terra não nos alcancem. E poderemos nos vangloriar de haver enganado a lei dos homens.
Mas, inevitavelmente, responderemos perante nossa consciência quando essa se defrontar com nossos desacertos morais. Sempre haveremos de prestar conta de nossos atos.
Diz o bom senso, então, que antes de agirmos, nos perguntemos se o que fazemos é legal, moral.
Necessário analisar se nossos atos não prejudicam o próximo, não atribulam a outrem, se não causam dificuldades a alguém.
Tudo que fizermos carrega o peso de nossa intencionalidade e haveremos de responder pelas consequências.
Importante nos questionarmos a respeito de nossas próprias ações, quais os valores que escolhemos para nossas decisões.
Afinal, serão eles que dirão da nossa felicidade ou desdita, no agora, logo mais ou em momentos mais distantes.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.
fonte:
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