PASSANDO A DAR CONTINUIDADE A ANALISE
ANTERIOR:
— E como alguém é
recrutado para essa função?
- Na verdade, nós somos
agentes interdimensionais e já fazíamos parte dessa equipe do lado de lá.
Apenas reencarnamos para servir de suporte aos outros. A maioria dos sensitivos
que conheço é dessa turma, e é por isso que a comunicação que tenho com eles é
natural. Eu não acho que eles são superiores a mim, eles são meus colegas.
Agora, é claro que vai ter um colega mais ou menos igual, um mais complicado e
um mais avançado, como qualquer grupo de amigos. Você vai ter um amigo que é
gênio, um amigo que é chato e um que é igual a você. Espíritos são apenas seres
humanos extrafísicos, eles não são divindades. Por exemplo, eu não faço preces
para espíritos. Quando ergo a mente em agradecimento, penso num Todo, numa
Consciência Cósmica, e se eu tiver de pensar em alguém, penso em alguém como
Buda ou Jesus, não como foco religioso, mas como foco de inspiração, de exemplo.
— Você tem um mentor?
- Tenho vários
mentores. Existem sempre dois ou três que me acompanham há mais tempo. Um deles
se chama Vyasa, um hindu, e é quem eu chamo de mentor de muitas coisas que
escrevo. Esse é muito presente. Tem outro que aparece como um chinês. E,
dependendo da atividade do momento, um ou outro é mais presente.
Tenho três – um médico,
um juiz, um artista... + alguns auxiliares, lhes dou muito trabalho kkkkkkkkk
Tecnicamente falando,
guia espiritual é qualquer um que ajude você em algum caminho. Até o ser humano
ao seu lado pode ser seu guia, se ele abre caminho para você. Mas, por melhores
que sejam os guias, nenhum deles pode caminhar por nós. O que eles podem fazer
é apontar caminhos, sugerir idéias. E os guias também não tiram obstáculos do
caminho, porque esses obstáculos nos fazem crescer. Isso equivale a uma prova
na qual o professor não pode dar as respostas ao aluno.
O guia, que é um
professor, um mestre extrafísico, não pode dar resposta de alguns dramas,
porque você aprende mais na crise. Se o guia eliminasse a prova, a pessoa não
desenvolveria aquela qualidade. A função do guia, então, é tentar inspirar,
para que você agüente o tranco da prova, para que sua paciência seja grande,
para que seu amor não decaia, para que sua luz continue acesa, mesmo que tudo
esteja em trevas à sua volta.
— E quando o guia vê,
por exemplo, que uma pessoa vai cometer suicídio?
- Ele tenta o máximo
possível jogar ondas mentais para ajudá-la. Só que a pessoa costuma estar tão
fechada em suas próprias formas mentais, que fica impermeável. É a mesma coisa
que tentar conversar com um bêbado. Ele não escuta. Eu costumo dizer que muitas
pessoas estão embriagadas emocionalmente: elas não bebem álcool, mas bebem
emoções pesadas, tão pesadas que a capacidade de discernimento desaparece.
A pessoa é impermeável
a tudo de bom que alguém tenta dizer para ela aqui mesmo, na Terra; imagine do
lado de lá. Aí entram as leis de causa e efeito: a cada um segundo os seus
pensamentos, os seus sentimentos e os seus atos. É a lei mais justa que
conheço, na qual cada um recebe, lá na frente, aquilo que fez.
... e por isto procuro
não escorregar... Vigília... não quero trilhar os caminhos espinhosos do
passado, so se já estiverem programados...
Nós vamos semeando a
pista em que iremos andar; alguns jogam pregos, e daqui a pouco começam a furar
o pé nos pregos que jogaram. Mas existem pessoas que jogam flores. Isso é causa
e efeito, é carma, não tem nada a ver com punição. O umbral não é criação
divina, é criação humana, porque esse plano é plasmado a partir das coisas
trevosas que estão dentro de nós. Foi o ser humano trevoso que criou o plano
astral pesado, da mesma forma que o ser humano avançado criou o plano astral
avançado.
— Existem idosos que
desencarnam e seu espírito se manifesta para pessoas 20, 30 anos depois com a
mesma aparência envelhecida. Outros parecem mais jovens. Por que?
- O corpo físico não
reflete nosso estado íntimo. Por exemplo, eu posso estar mal, mas disfarçar e
ficar rindo, e você não vai saber que estou mal. O corpo físico, o rosto, é uma
máscara que não reflete o que pensamos, por isso, podemos enganar uns aos
outros.
Quando você sai do
corpo, o corpo espiritual reflete o que você pensa, de modo que não dá para
enganar o seu estado íntimo. Até aqui, no plano físico, às vezes você vê um
ancião e ele tem viço na expressão; outras vezes você vê um jovem e ele está
apagado. Quando a pessoa deixa o corpo, o espírito que estava dentro dele,
independente da idade, pode remoçar, porque seu estado íntimo é jovem e o corpo
espiritual plasma uma imagem remoçada. Aquele que estava mal pode aparecer
envelhecido, carregado.
— Se a pessoa deixa o
corpo com uma doença, ela pode continuar com a doença no astral?
— Pode continuar até se
desprender do condicionamento da doença. Por exemplo, muitos cegos passaram
tantos anos sem enxergar que acham que não conseguem ver. Então, às vezes é
feito um trabalho psicológico para a pessoa perceber que não está cega e que
aquilo é um condicionamento.
... aos 18 anos, na
primeira semana de trabalho profissional (laboratório Parke Davis), no horário de
almoço resolvi fazer uma traquinice fora da minha área, preencher uma ampola
com medicamento, me dei mal – a ampola se partiu e fragmentos caíram nos meus
olhos, ao ser atendida pela equipe medica tomei conhecimento que tinha uma
lesão irreversível (desde feto) em um dos olhos, e o outro perfeito. Algum tempo depois fiquei sabendo que fora
cega das duas vistas em uma das encarnações, e que nesta por algum
reconhecimento espiritual tive a oportunidade de vir recuperada em um dos
olhos. A citar que o que era
irreversível no outro olho, para espanto de alguns oftalmologistas, está
deixando de ser ainda nesta vida terrena. É claro que continuam me dando
oportunidades. E eu, é claro, faço a
minha parte.
Uma
vez eu vi um desencarnado que voava numa cadeira de rodas. Ele não saía da
cadeira porque passou 50 anos sentado em uma. Essa cadeira não era mais física,
virou psíquica, era o apoio dele. O homem desencarnou e carregou a forma mental
da cadeira de rodas. Depois de um tempo ele vai se descondicionar e passar a
voar normalmente, mas às vezes a morte não quebra um condicionamento.
— Mesmo depois do
espírito ter passado por um hospital extrafísico, onde seu cordão astral é
rompido, ele passa por um tratamento para se adaptar à nova realidade de sua
existência sem corpo?
- Muitas vezes. O
tratamento nos hospitais é energético, mas quem pode mudar sua consciência?
Pode-se tentar mudar a energia, deixar a pessoa mais leve, mas ela mesma pode
fazer esse processo ficar arrastado, lento. Sem falar daqueles que não aceitam
ter morrido, devido a vários fatores.
A pessoa se vê num
corpo espiritual que reflete a aparência do físico; ela olha para si mesma e
pensa que não morreu, porque está com o mesmo corpo, ou porque Jesus não
apareceu como tinha sido prometido, ou porque achava que depois da morte ia
ficar dormindo até o dia do Juízo Final. E, se perguntam a ela por que ninguém
a vê, ela diz que estão todos cegos.
A pessoa arranja mil e
um motivos para não admitir o que aconteceu. Imagine as pessoas que negam a
morte a vida inteira, quando morrem elas não vão querer discutir isso e
arranjam uma camuflagem psicológica, distorcendo a realidade. Uns falam que é
um pesadelo, que vão acordar e descobrir que tudo aquilo não é verdade. Ou que
os espíritos à sua volta são demônios, que estão torturando. A pessoa fica num
estado de confusão e, às vezes, demora para melhorar.
Mas uma coisa eu
garanto:
Toda pessoa que está
bem por dentro tem um processo muito mais rápido do lado de lá. E uma coisa com
a qual as pessoas não podem se enganar: uma excelente pessoa pode morrer
violentamente, atropelada, ou assassinada. O fato do corpo dela ter ficado em
picadinhos embaixo de um carro não significa que ela esteja mal.
Um segundo depois ela
pode estar bem do lado de lá.
E o fato de alguém
morrer na cama, dormindo, não garante que ela vá estar bem do outro lado. Tem
muito pilantra que morre dormindo. As pessoas se iludem com a aparência do
cadáver. O gênero de morte não determina a qualidade da consciência, porque o
que determina essa qualidade não é a morte e sim o que se fez em vida.
— Existem pessoas que,
antes de deixar o corpo, começam a ver parentes já falecidos?
- Isso porque eles
geralmente vêm ajudar, vêm puxar a pessoa para fora. Ainda mais alguém de
idade, que já está adoentado, com os sentidos físicos amortecidos. Essa pessoa
está tendo um adiantamento e, dias antes, já começa a ver o pessoal. Eu acho
legal a pessoa se desprender consciente do processo, porque ela carrega essa
certeza dentro dela e, nas próximas vidas, nasce encarando a questão da morte
como algo natural.
Uma dica que eu dou
para o leitor:
- Se a pessoa
porventura estiver saindo do corpo na hora da morte, e estiver consciente, ele
vai ver seres a sua volta. Se vir algum vórtice energético, ela deve entrar,
porque irá fazer uma passagem de dimensões tranqüila.
- Se ela não vir
ninguém, porque, às vezes, devido à diferença vibracional nessa hora, o cordão
de prata ainda não se rompeu; os seres estão ali, mas a pessoa não está vendo.
Um conselho que eu dou
é estender as mãos para a frente e projetar luz no centro da testa. O que
acontece? O padrão dimensional do corpo espiritual dela muda e ela vê todo
mundo ao redor.
— E o que acontece
depois que alguém desencarna, passa por um hospital e já se encontra adaptada a
sua dimensão?
Nessas dimensões
existem cidades extrafísicas plasmadas por seres avançados, nas quais vivem
comunidades de espíritos. Quando a pessoa sai do corpo, vê o ambiente imediato,
o quarto, a cama. A próxima dimensão é o umbral, o plano astral mais pesado.
Passando por ele, estão os hospitais extrafísicos e, a seguir, as cidades
astrais. A pessoa não precisa passar por uma dimensão inferior para chegar à
outra, porque é uma questão de sintonia. Não é um deslocamento espacial, mas um
deslocamento de consciência.
Essas cidades, que
existem sobre os lugares físicos, lembram os ambientes imediatos de onde a
pessoa saiu. Por exemplo, uma cidade extrafísica por cima de São Paulo reflete
uma realidade igual à de São Paulo. Os espíritos mantêm uma realidade igual
paralela para que a pessoa se sinta ambientada logo que desencarna.
Nessas cidades
espirituais não existem problemas de dinheiro ou violência - é como se fosse a
humanidade legal, projetada do lado de lá. É um ambiente humano, com nível
igual ao nosso aqui, só que projetado do lado de lá. Então, as pessoas têm
atividades de trabalho, lazer, como aqui, mas tudo simplificado e aprofundado.
Ou seja, é o plano físico perfeito.
Depois dessas cidades
extrafísicas, em que a pessoa recupera a lembrança de vidas passadas, reaprende
a voar, retoma ao seu nível, ela passa para outra freqüência, mais compatível
com seu estado interno. São os chamados lugares de estudo e aprendizado. Todo
mundo que está ali sabe que teve outras vidas, lembra de tudo, sabe mexer com
energia e já ajuda os outros.
... voar é o que faço
todas as noites, daqui para lá, de lá para cá...
Viagens por espaços
multicoloridos, em meio a arco íris, projeto-me como se fosse uma ave
andarilha... há duas noites atrás, experimentei
inúmeros voos, em que saltava de penhascos altíssimos e me projetava em
oceanos de água azul e verde, límpidas,
a felicidade que experimentava éra tão grande, que eu apertava os olhos
na tentativa de não acordar...
Nesses ambientes você
ainda vê a divisão homem e mulher. Espírito não tem sexo, mas eles mantêm a
identidade.
CONCLUSÃO: Não abordei as outras questões por considerar
desnecessário. Já lí muita coisa a
respeito, muitos autores copiam uns dos outros, o que já está descrito pelos
primeiros seres iluminados que divulgaram o que se passa do outro lado. Tudo
igual.
Francamente, nada
contra mas, como vendem livros com os mesmos conteúdos!
VALEU AMIGO... o que
ainda desconhecia agora se tornou conhecido.
OBRIGADA POR DAR UM
EMPURRÃZINHO PARA A MINHA EVOLUÇÃO.
Carmen Maciel