NOSSA HISTÓRIA
NOSSA HISTÓRIA
Grupo Espírita Mensageiros da Luz
CNPJ 13.117.936/0001-49
Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.
Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .
Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.
Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.
Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.
Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog: www.carlosaconselhamento.blogspot.com
Departamentos
DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial
QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ
QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.
Doutrina Espírita
domingo, 22 de março de 2015
CARIDADE - por Richard Simonetti
Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.
Questão n° 886 (Das Leis Morais, em O Livro dos Espíritos).
Muitos centros espíritas levam o nome Amor e Caridade. Evidentemente não imaginavam seus fundadores tivessem o mesmo significado, algo como Luz e Claridade ou Paz e Tranquilidade.
Caridade seria na ótica de O Livro dos Espíritos:
Benevolência, que se exprime na boa vontade e na disposição para praticar o Bem;
Indulgência, que é clemência e misericórdia para com as imperfeições alheias;
Perdão, que é o ato de desculpar ofensas.
Exercício de benevolência: Trabalho em favor do semelhante.
Exercício de indulgência: Solidariedade em face das limitações e fraquezas do próximo, evitando discriminá-lo.
Exercício de perdão: Esquecimento do mal que se tenha sofrido de alguém, num ato de tolerância esclarecida que se exprime na compreensão.
Talvez tenhamos aí a origem da máxima de Kardec Trabalho, Solidariedade e Tolerância, a orientar a ação espírita. Sem tais princípios não há a possibilidade de um entendimento perfeito entre os homens na construção de um mundo melhor.
E o Amor?
Amor é afeição profunda. É gostar muito. Ê, em sua acepção mais nobre, querer o bem de alguém na doação de si mesmo.
Decantado pelos poetas e exaltado pelos sonhadores, o Amor é abençoado sol que ilumina e aquece os escabrosos caminhos humanos.
Só há um problema: é impossível sustentá-lo, torná-lo operoso e produtivo sem o combustível da caridade.
No passado muitos religiosos instalavam-se em lugares ermos, impondo-se privações e flagícios como sacrifício em favor da Humanidade. Em sua maioria apenas comprometeram-se em excentricidades e desequilíbrios. Sem caridade o amor pelo semelhante pode converter-se em perturbadora paixão por nós mesmos...
O apóstolo Paulo vai bem mais longe ao assunto (I Coríntios 13:1-3), quando destaca que ainda que detenhamos o verbo mais sublime, a mediunidade mais apurada, o conhecimento mais profundo, a convicção mais poderosa, o desapego mais amplo e inabalável destemor da morte, isso tudo pouco valerá se faltar a caridade, isto é, se não estivermos imbuídos do desinteresse pessoal, no desejo sincero de servir o semelhante.
E Kardec nos oferece a mesma visão da inutilidade de todas as iniciativas em favor da redenção humana, se faltar o componente básico, ao proclamar,
Fora da Caridade não há Salvação.
fonte:
WWW.ADDE.COM.BR
domingo, 15 de março de 2015
REPARAÇÃO
Na Terra, muitas vezes, aguardamos a passagem da desencarnação para o ingresso ao paraíso, esquecendo na vizinhança a oportunidade de construir o Céu pela implantação da verdadeira fraternidade.
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Em muitas ocasiões, suspiramos pela presença dos anjos recusando os mais ínfimos exercícios de compaixão e bondade, a benefício de outrem.
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Habitualmente, rogamos o amparo divino, sem ceder um milímetro de nosso conforto humano e, quase sempre, reclamamos a bênção dos instrutores espirituais cerrando a porta de nossas almas aos que nos suplicam entendimento e perdão.
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É imprescindível, porém, recordar que ninguém precisa morrer na carne para ressurgir na atitude.
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O sol renascente, cada manhã, ensina-nos, em silêncio, que a vida começa todos os dias e que em todos os dias é possível refazer o destino pela reparação voluntária de nossos próprios erros.
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Aprendamos a fazer luz no íntimo de nós mesmos, através do estudo nobre e a corrigir nossos males pelo serviço do bem constante.
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Saibamos edificar, segundo o amor claro e simples, e perceberemos, em cada instante, o nosso ensejo de cooperar em favor dos outros.
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Dispõe a semelhante mister e não encontrarás no campo em que jornadeias senão companheiros de esperança e de luta, mendigando-te o coração.
Enxameiam aqui e ali, aflitos e desditosos, ainda mesmo quando se te afigurem dominados de orgulho ou envilecidos na vaidade.
Não lhe agraves a dor estendendo as sombras que lhes obscurecem as horas.
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Foge à reprovação que aniquila, evita o sarcasmo que envenena, esquece a exigência que desfigura e abstém-te da acusação que vergasta...
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Lembra-te de que a todos nós cabe o dever do auxílio para que sejamos auxiliados.
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E, reparando, incessantemente, o mal que outrem provoque, estarás restaurando o próprio caminho que, limpo e renovado, deixará passar, em teu socorro, a luz do bem eterno, de que ninguém prescinde na ascensão para Deus.
(Livro: Confia e segue. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
Destinação da Terra. Causas das misérias humanas
No belíssimo e comovente filme “Dersu Uzalá”, o cineasta Akira Kurosawa conta a história de caçador mongol que serviu de guia à expedição russa de levantamento topográfico na Sibéria, em inícios do século 19.
Dersu, que sempre viveu na floresta, é exemplo de humildade e sabedoria. Oferece ao grupo várias lições de respeito aos seres vivos, aos recursos naturais e à preservação da natureza.
Uma delas, inesquecível, ocorre sob intensa chuva, na passagem da expedição por rústica cabana de caçadores. Dersu Uzalá procura grandes cascas de árvores e recupera o frágil local do breve pouso, tapando goteiras.
No outro dia, ao partirem, pede alimentos (arroz e sal) para deixar no modesto abrigo, em pequena prateleira ali existente.
O chefe da expedição indaga-lhe:
– Voltaremos a este local?
– Não, responde o bom Dersu. – Ao que o outro retruca:
– Então, por que deixar alimentos na cabana?
– Para quem vier depois, com fome. Encontrará comida...
Dersu Uzalá pensa no próximo, seja ele quem for; conhecido, ou não, que virá depois, cansado e faminto, àquelas paragens inóspitas!
É uma das preciosas lições que nos transmite, em todo o filme, o genial diretor japonês!
Embora inusitado para o comandante, ele atende ao pedido do guia humilde.
*
Também na Terra, desconhecemos os que virão no amanhã e que precisarão de meios para se manterem. Merecem respeito e que preservemos os recursos naturais.
A Doutrina Espírita ensina-nos que voltamos a encarnar, inúmeras vezes, e que o fato não se dá só neste orbe, mas em quaisquer das inúmeras moradas da Casa do Pai. Podemos, pois, a ela retornar e, certamente o faremos, queiramos ou não.
Ainda que aqui não voltássemos, há que preservá-la, não só por amor à nossa bela casa planetária, mas por amor a todos que aqui serão acolhidos, para evoluir.
Jesus preceitua que daremos contas de tudo o que nos é confiado: “Dá conta de tua administração” – Lucas, 16:2.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo 2, Allan Kardec fala da destinação da Terra e das causas das misérias humanas.
Nossas enfermidades morais dão-lhe a condição – por enquanto – de subúrbio, hospital, penitenciária ou sítio malsão. Essa a razão de aqui ainda proliferarem maldades, paixões grosseiras, misérias e doenças de toda ordem.
Mais graves as de natureza moral e que se chamam egoísmo, orgulho, vaidade, ingratidão, ódio, maldade; inveja; injustiça; vícios e paixões, geradoras de todas as enfermidades físicas e psíquicas.
Mas a humanidade não está toda na Terra. Apenas pequena fração dela vincula-se ao nosso planeta. É o que lemos no texto citado e que Mentores Espirituais reafirmam a Allan Kardec:
“São habitados todos os globos que se movem no espaço? – Sim, e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. (...).” 3
Em síntese, diz ele que muitos se admiram da maldade, das paixões grosseiras, das misérias e enfermidades aqui existentes.
Assim pensam os que ignoram que apenas parcela da Humanidade encontra-se na Terra e que a espécie humana povoa os inúmeros orbes do Universo.
E prossegue, textualmente: “Ora, que é a população da Terra, em face da população total desses mundos? Muito menos que a de pequena aldeia, comparada à de grande império. A situação material e moral da Humanidade terrena nada tem que espante, desde que se leve em conta a destinação da Terra e a natureza dos que a habitam”.
Diz que faria mau juízo da população de uma grande cidade, quem se limitasse à visão daqueles que habitam suas regiões ínfimas e sórdidas. Num hospital, encontram-se doentes; num presídio, reúnem-se torpezas e vícios. Em regiões não saudáveis, os que aí residem são pálidos, fracos e doentes. Nossas enfermidades morais fazem dela subúrbio; hospital; penitenciária; sítio malsão.
Por isso, há nela mais aflições do que alegrias: “(...) não se mandam para o hospital os que se acham com saúde, nem para as casas de correção os que nenhum mal praticaram; nem os hospitais e as casas de correção se podem ter por lugares de deleite”.
A população de uma cidade não se acha toda em hospitais e em prisões, “(...) também na Terra não está a Humanidade inteira”.
No estágio evolutivo em que nos encontramos, a Terra nos acolhe como réus que transgredimos as Leis de Deus, ou seja, na condição de enfermos morais. Esta, afinal, sua destinação: acolher enfermos para que se eduquem e se curem moralmente, nas lições do Evangelho.
Naquele texto, conclui o Codificador que saem dos hospitais os que se curaram; e, das prisões, os que cumpriram suas penas e que “(...) o homem deixa a Terra, quando está curado de suas enfermidades morais”.
Mas ela é, sobretudo, preciosa Escola – da qual o Mestre inigualável é Jesus! Escola e Mestre que, lamentavelmente, ainda não aprendemos a servir, a amar e a valorizar!
Referências:
1. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2013. Cap. III, it. 6, p. 53.
2. _____._____. Cap. III, itens 6 e 7, p. 53 e 54.
3. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1ª edição Comemorativa do Centenário. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Q. 55.
José Gebaldo de Sousa
fonte : http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/destinacao-da-terra-causas-das-miserias-humanas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VQYEn472Rdc
Literatura espírita
Fiz ênfase na verdade de que, ao lado de se fazer prevalecer cautela com o conteúdo de todo livro dito psicografado ou espírita, atentando para quaisquer indícios de aberração doutrinária, todavia, não é compatível com os propósitos dos próprios benfeitores desencarnados a promoção de uma caça às bruxas, desenfreada no Movimento, condenando todo autor e médium novo. Há que se alertar para o fato de que as realidades da vida nas dimensões espirituais obedecem ao fluxo dinâmico da existência, que de modo algum é estático. Isto posto, fácil se depreender que, incessantemente, reencarnam no orbe indivíduos comprometidos com a tarefa de dar continuidade ao noticiário dos mentores e da Espiritualidade benfeitora, a respeito de um conhecimento contínuo do que constitui a nossa jornada para além da vida na matéria, de vez que mesmo esses planos espirituais evoluem, se modificam. A própria ciência, hoje, em todo o mundo, já debate estes temas com destemor e amplitude. Por conseguinte, é coisa insensata o sequer pensamento de que a literatura espírita aceitável está confinada nos mestres e autores que nos antecederam, no serviço luminoso de informativo dos acontecimentos nas dimensões espirituais, a exemplo de Léon Denis, Ernesto Bozzano, Yvonne Pereira e tantos outros, que pavimentaram esta trajetória digna.
Quero aqui retomar o tema, todavia, na posição de autora nesta mesma área espírita, para, a bem da justiça, considerar o outro lado da questão; e, para tanto, fazendo menção à vertente da literatura onde desenvolvo minha tarefa de parceria mediúnica com os autores espirituais de meus livros – a dos romances espíritas. Somando argumentos de contrapartida no sentido de que, de fato, e especialmente neste estilo de literatura, deve-se passar o pente fino em conteúdos, antes de considerá-los como coisa digna de ser comprada e lida, ou mesmo merecedora de apreço na missão de se transmitir aos leitores do Espiritismo, principiantes, ou já familiarizados com a Doutrina transmitida pelos Espíritos da Codificação, a mensagem consoladora do que se trata nossa trajetória evolutiva na eternidade.
Aqui, contudo, vem a pergunta: como fazer para se passar este pente fino? Para julgar conteúdos de dezenas de obras que vêm a público no decorrer das últimas duas décadas, no fluxo rendoso do filão literário que mais vende nas livrarias espíritas ou espiritualistas e nos Clubes dos Livros?
O respeitável Raul Teixeira, em uma de suas inspiradas palestras a respeito do tema, tocou no ponto crítico deste problema. E, como nunca é demais se falar a respeito, por amor daquilo a que nos dedicamos sob o patrocínio da Espiritualidade assistente, quero aqui também fazer coro ao que se constitui como o método mais indicado para não se cair em armadilhas que, em lugar de informar, desinformam os interessados sinceros do assunto: o estudo!
Amigos, nunca será demais repetir que a base do conhecimento espírita autêntico, que sempre nos oferecerá subsídios
Claro que também encontramos ressonância em conteúdos literários respeitáveis n’outros autores, e mesmo n’outras frentes do conhecimento religioso e filosófico disponível sobre as grandes Verdades Espirituais ao longo dos milênios. Com muita propriedade, o senhor Antônio Plínio, saudoso presidente palestrante da Sociedade Espírita Ramatis, no Rio de Janeiro, nos lembrava, em mais de uma vez, que fontes seguras dessas mesmas verdades também seriam encontradas pelo pesquisador e estudioso sério em Ordens milenares, como a Antiga e Mística Ordem Rosacruz, nos ensinamentos da Grande Fraternidade Branca, dentre vários outros canais. Sabe-se que há muitos caminhos, igualmente valiosos, que nos levam ao Criador, em obediência ao exercício sagrado do livre-arbítrio de cada busca individual.
Mas, aqui, neste espaço conciso, quero fazer foco no capítulo de determinado estilo literário espírita que, hoje, conta com quilos de volumes nas prateleiras de todo o país, de modo a verdadeiramente atordoar o leitor sincero, que talvez principie seu interesse pelos temas associados ao que já nos noticiou com grandes claridades Espíritos como Emmanuel e André Luiz, na psicografia do querido Chico Xavier.
Diante de tanta oferta, sem referência segura daquilo que é o mais indicado, adequado a uma informação segura do assunto na linha dos romances, portanto, amigos, como se conduzir? Apegar-se somente a autores consagrados, como sugerem alguns, numa linha radical de pensamento, e como se ninguém mais fosse digno de confiança na sucessão dos trabalhos da Espiritualidade em parceria de psicografia com médiuns que se comprometeram a dar continuidade ao esclarecimento do espírito humano na face material terrena? Não é sensato.
Convém, por outra, e isso sim, o estudo dos autores consagrados e dos livros da Codificação, para uma segura base doutrinária, e, paralelo a isso, que se mantenha aberta a mente para se avaliar, a partir disso, com conhecimento de causa, o que nos é oferecido diariamente na praça literária espírita!
O que este ou aquele romance nos ensina, como pano de fundo da história de amor bela e comovente, desta ou daquela procedência? Uma moral útil, iluminada, de molde a nos inspirar às transformações individuais na compreensão dos nossos verdadeiros objetivos e desafios ao reencarnar? A história romântica entre o casal ligado por um carma difícil, ou entre mães ou pais e filhos, nos ensina, na sua conclusão, que os caminhos do ódio, da mágoa e do egoísmo mais não fazem do que reforçar este mesmo carma negativo, que não leva ninguém à felicidade? O conteúdo do romance espírita, por mais comovente que seja, é nobre, e seus autores nos elevam o íntimo às claridades desejáveis das paragens espirituais benfeitoras da vida humana? Ou, de modo sub-reptício, sutil, deparamos enredos que se prestam mais a oportunidades de se exacerbar as emoções do leitor com detalhamentos deprimentes de licenciosidades no território sexual, ou de cenas violentas, ao molde do que se assiste à farta em novelas ou filmes arrasa-quarteirões interessados em audiências numerosas que se deixam atrair e seduzir pela excitação doentia dos nervos diante de cenas sombrias?
O que se vê em tal ou qual livro é uma ode ao amor, à luz, ou uma exposição aleatória, como enaltecimento gratuito, de acontecimentos ligados às atitudes mais torpes de que os seres humanos se mostram capazes?
Nenhum conteúdo dito espírita que, de leve sequer, remeta à intenção de alimentar no leitor incauto emoções doentias que, no contexto reencarnatório atual de todos, já são em excesso exploradas de modo lamentável por veículos de entretenimento, mais interessados em cifras milionárias do que em conteúdo saudável para o espírito humano, amigo leitor, merece, de fato, a sua atenção! E é por esta exata razão que se faz imprescindível, aos que se dizem espíritas, ou pelo menos aos que estão interessados em informação saudável e fidedigna das mensagens importantes da Espiritualidade assistente de nosso mundo, o estudo prioritário da Doutrina, que anteceda, ou que se dê em paralelo, à leitura dos romances que, se de boa qualidade, e provenientes de uma autoria espiritual confiável, realmente amorosa, de fato nos embevecem, enriquecem e complementam os ensinamentos que Allan Kardec, Jesus, e outros vultos nobres a serviço do progresso da humanidade pretenderam nos trazer, em diversas épocas!
Munido desta salvaguarda, nenhum receio merece lugar nas nossas considerações. Bons e maus livros, de autores novos ou reconhecidos, falarão por si, e o conteúdo inadequado será rejeitado. E o próprio leitor saberá fazer a diferença, com maior segurança, da mensagem verdadeiramente voltada à realização de uma rota segura, que nos encaminhe, pelas vidas sucessivas, a um pleno estado de felicidade e de despertamento espiritual.
Christina Nunes
fonte: http://www.forumespirita.net/fe/livros/literatura-espirita-52207/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VQYDVY72Rdc
quarta-feira, 11 de março de 2015
O HOMEM E A MULHER
Esta pergunta foi feita, no século XIX, por Allan Kardec aos Espíritos Superiores, e a resposta deles foi uma contrapergunta:
Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?
Os Benfeitores lançaram, em pleno século XIX, um desafio para a sociedade da época, que tinha no homem um ser superior à mulher, a quem esta devia obediência e respeito.
É incontestável que homens e mulheres têm os mesmos direitos, com variações apenas quanto às funções que cabem a cada um junto à sociedade.
Sobre essa questão, Kardec perguntou aos Espíritos:
As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?
Eis a resposta:
Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções de vida.
Nessa afirmativa dos Benfeitores, fica claro que a maternidade é uma das funções que cabe à mulher, bem como as primeiras noções de educação.
Victor Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século XIX, escreveu uma belíssima página sobre o homem e a mulher, que vai aqui reproduzida:
O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono; para a mulher, um altar. O trono exalta; o altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher o coração. O cérebro produz luz; o coração, o amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o gênio; a mulher o anjo. O gênio é imensurável; o anjo indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher, a virtude extrema. A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.
O homem tem supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia representa a força; a preferência o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher é invencível pela lágrima. A razão convence; a lágrima comove.
O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece; o martírio sublima.
O homem é o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher um sacrário. Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher, um lago. O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra.
O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.
O homem tem um farol: a consciência; a mulher tem uma estrela: a esperança. O farol guia, a esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra; a mulher, onde começa o Céu.
* * *
O homem é, assim como o pássaro, muitas vezes obrigado a enfrentar a tempestade, fora do ninho, para que o ninho desfrute alegria e abastança.
A mulher é o anjo desse mesmo ninho em que o homem procura paz e refazimento.
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Redação do Momento Espírita com base nos itens 817 e 821 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e em poesia de Victor Hugo, extraída do v. 5 da Coleção Antologia do pensamento mundial, ed. Logos e do verbete Homem, do livro Dicionário da alma, de Autores diversos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
DEUS PRIMEIRO
Se a natureza parece descer à desordem, prenunciando catástrofe, não permitas que a tua palavra se converta em agente da morte. Fala em Deus primeiro.
Antes das destruições que hoje atribulam a Humanidade, outras destruições ocorreram ontem, mas Deus plantou, em silêncio, novas cidades e novos campos onde a ventania da transformação instalara o deserto.
Se os profetas da calamidade e da negação anunciarem o fim do mundo, traçando quadros de aflição e terror, crê em Deus primeiro. Recordando que ainda mesmo da cova pequenina, em que a semente minúscula é sepultada, o Senhor faz nascer a graja do perfume e a beleza da cor, a abastança da seiva e a alegria do pão.
Se a dor te constringe o peito, em forma de angústia ou abandono, tristeza ou enfermidade, recorre a Deus primeiro.
Ele será teu refúgio na tempestade, companheiro na solidão, esperança nas lágrimas, remédio no sofrimento.
Diante de toda provação e à frente dos próprios erros, busca Deus primeiro.
Ele, que mantém as estrelas no Espaço e alimenta os vermes no abismo, ser-nos-á sustento e consolo.
Nesse ou naquele problema, quanto nessa ou naquela dificuldade, confia em Deus primeiro e sentirás que a nossa própria vida é uma bênção de luz, para sempre guardada nos braços do Amor Eterno.
pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Uma reflexão sobre a nova era “Na casa de meu Pai há muitas moradas” – Jesus.
Desde sua criação, tivemos constantes mudanças, mas todas em torno de guerras, o forte mandando no mais fraco. Desde o início dos tempos, sempre tivemos o orgulho, a vaidade e toda sorte de comportamentos não edificantes dominando o planeta.
Tantos já falaram em destruição do planeta, já criaram tantos deuses, como também já acabaram com DEUS inúmeras vezes.
De tempos em tempos a espiritualidade nos dá um conforto, nos impulsiona para frente com o envio de profetas, Espíritos iluminados, cientistas e filósofos, ou seja, pessoas que nos mostram sempre a possibilidade de um mundo melhor.
Tivemos Sócrates, Platão, Moisés, nosso Mestre Jesus, Francisco de Assis, bem como tantos cientistas, poetas e outros desconhecidos para nos mostrarem que o Amor sempre vence e vencerá.
No final do século XIX tivemos Kardec, com a implantação do Espiritismo, nos apresentando um caminho, chamado por Jesus de “O Consolador”. Nesse momento nos foi mostrado que uma nova fase estaria por chegar.
Passamos pela fase de planeta primitivo, onde reinava os clãs, as tribos, não existia qualquer espaço para a inteligência formal, nem sentimentos mais profundos. Nessa fase nós estávamos mais próximos da animalidade do que da racionalidade.
Depois entramos na fase de mundo de expiação e provas, na qual vivemos ainda hoje. Um planeta de sofrimento, a ponto de nos dizer Jesus: “A felicidade não é desse mundo”. Um mar de ilusões e paixões, um planeta onde, já em plena atividade intelectual, ainda com comportamento animalesco, egocêntrico e dependente do material, em círculos contínuos de idas e vindas em sucessivas reencarnações expiatórias.
A marcha da evolução não para, e nós estamos para adentrar a NOVA ERA, esse novo período, falado por muitos espiritualistas como sendo uma nova fase de evolução. Um novo momento, uma nova energia dando oportunidade para Espíritos preparados começarem a reencarnar, dando ao nosso planeta uma outra dimensão. No entanto, como no dizer de Jesus, nem todos poderão participar desse banquete, somente aqueles que estiverem vestidos com a roupa nupcial. O que seria essa roupa nupcial? Não seria uma evolução compatível com o novo estado de espiritualização do planeta? Não seria um posicionamento nosso dentro de padrões éticos e morais condizentes com o novo momento?
Não significa que estaremos no terceiro milênio dentro de um Paraíso, mas sim, numa nova fase: muito ainda a caminhar; ainda sofrimento, mas não nos moldes atuais; ainda lutas, mas não dentro de injustiças como aparentemente podemos ver. As lutas estarão num outro contexto de evolução. O Espiritismo já vem anunciando há muito tempo o advento dessa nova era.
A preocupação atual da humanidade tem sido o prazer momentâneo, a conquista tecnológica, a busca da disputa em todos os níveis. Isso ainda poderá nos levar a dolorosos processos cármicos. Está na hora de mudar o foco para algo maior, mais profundo em nossas vidas. O momento, então, precisa ser de reflexão, de busca interior para o profundo do ser... Momento de renovação.
Aquele que estiver preparado, com profunda base moral no trabalho e na caridade, será o herdeiro dessa nova era. Seriam os espíritas? Ateus? Outra religião ou religiosos? Nada disso importa. Na verdade, serão “aqueles que fizerem a vontade de meu Pai”, como nos alertou Jesus.
Wagner Ideali
fonte: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/uma-reflexao-sobre-a-nova-era/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VQCxUY72Rdc
O óbvio não é tão óbvio assim...
É óbvio que, para o cliente, ao não receber uma mercadoria a ele enviada, a nota fiscal e seu respectivo boleto devem ser cancelados, caso contrário o cliente será cobrado por uma mercadoria que não adquiriu.
É óbvio que, se um professor lançar a nota errada do aluno, deverá fazer a correção o mais rápido possível, caso contrário o boletim do discente sairá com nota errada.
É óbvio que, se eu dirigir o carro de minha empresa de forma indisciplinada, poderei causar um sério acidente ou levar uma multa de trânsito.
O mesmo se dá nos relacionamentos humanos que, não raro, azedam porque faltou a observação do “óbvio” por um dos envolvidos.
É o amigo que se esquece de dar os parabéns...
O cônjuge que não se recorda da data de casamento...
O filho que deixa de telefonar aos pais em datas especiais...
As lembranças seriam óbvias em se tratando de pessoas que amamos e estimamos, mas...
Sejamos sinceros: O óbvio parece ser a parte mais complicada de se realizar, porquanto comumente é ignorado.
Entretanto, já que falamos tanto de óbvio, vejamos como o dicionário define esta palavra: Que está diante dos olhos; que salta à vista; manifesto, claro, patente.
Interessante definição, porém, com observação um pouco mais acurada dos processos e da própria condição de seres humanos em construção, cai por terra, porque nem sempre o que está diante de seus olhos está diante do meu.
Nem sempre o que para você é elementar o é para mim, e, também, nem sempre o que para mim é fundamental o é para você.
E por quê? Porque somos seres diferentes e com isso enxergamos a vida e as situações que a compõem de forma completamente distinta da que outras pessoas enxergam.
Criados por Deus simples e ignorantes, estamos, à custa de tropeços, quedas e arribadas, aprendendo a lidar com o óbvio.
Impossível, portanto, falar que o óbvio para um é o mesmo óbvio para todas as criaturas.
Ilustrativa a história da esposa que, gostando de comer o miolo do pão, não o fazia para dar ao marido. Na concepção dela era óbvio que o marido gostava do miolo. Eis que um dia, já cansada de tanto comer casca de pão, rebela-se e decide comer o miolo, deixando a “parte grotesca” para o cônjuge. O esposo diz então: Meu bem, que linda prova de amor! Obrigado, você deixou de comer a casca do pão para dá-la a mim, e por isso estou muito feliz. Por 25 anos sempre quis comer a casca do pão, mas, para mim, era óbvio que é da casca que você gosta.
Pois é... Cada um com o seu "óbvio".
Você provavelmente deve estar se perguntando: Ora, se você afirma que o óbvio não é tão óbvio assim, porque depende da condição de cada criatura enxergar mais ou menos as situações da vida, como, então, melhorar processos em empresas ou mesmo o relacionamento humano a fim de atingir excelência?
Simples. Esses enganos e desenganos, que surgem e ressurgem por conta de não nos atentarmos que o óbvio para nós não o é para o outro, podem ser sanados com comunicação.
Basta iniciar nas empresas, no recinto religioso ou no lar um processo de compreensão de que é preciso comunicar-se de forma eficaz e clara, sem querer adivinhar ou pensar pelo outro... Sem considerar que o meu óbvio é o mesmo que o seu.
Portanto, fundamental falar abertamente o que se espera e o que se quer, não deixando nada subentendido para que as pessoas “pesquem”.
Seja, pois, claro em suas atitudes, fale com firmeza com sua equipe, seu esposo, seus filhos, e deixe transparente o que você quer e espera deles, porque, sejamos sinceros:
É óbvio que o óbvio não existe.
Wellington Balbo
domingo, 1 de março de 2015
Faça o melhor
Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência. (Pv.9:9)
- oOo –
O sábio não é completo nos seus conhecimentos; sendo humilde, se enriquece mais ao ouvir os outros, guardando o que lhe falta.
-oOo-
O justo que deseja melhora sempre analisa onde encontra lições, seja nos homens ou na natureza; sabe ainda que tudo vem de Deus para o crescimento das criaturas.
-oOo-
Não se deve desprezar a luz, pois ela lhe mostrará os caminhos para Deus; o orgulho interrompe a visita do entendimento. Esforce-se para libertar da ignorância, que Deus lhe ofertará o que lhe falta.
-oOo-
Quem deseja ser mais sábio deve bater às portas da sabedoria, sem conhecer cansaço, e confiar que alguém invisível está cooperando consigo.
-oOo-
Quem deseja crescer na justiça não deve abandonar o esforço próprio e se dedicar mais ao amor.
-oOo-
A justiça é o amor, na fusão do equilíbrio moral; ela disciplina a sabedoria, para que não haja erro a caminho.
-oOo-
O sábio goza de alegria superior; não obstante, sem o amor, o saber pode tornar-se um ambiente de orgulho e de egoísmo.
-oOo-
Seja sábio em Cristo, porque deste modo encontrará Deus na consciência.
-oOo-
Aplique a justiça, sem violência, para que a fraternidade fique mais visível e ganhe mais ambiente para a alegria pura; não perca a oportunidade do bem, porque ele nos leva à harmonia de vida
-oOo-
Quem serve sem exigências se encontra no caminho do saber, e quem ama sem pedir amor sentiu o ponto alto da justiça.
-oOo-
Se você sabe alguma coisa, não esqueça a oferta aos carentes; faça isto tudo por dever, que no amanhã receberá de outros o que falta para a harmonia da sua mente.
Eis que a sabedoria e a justiça universal não se esquecem de responder a todos os plantios, na qualidade que foram semeadas.
-oOo- (De “Gotas de Verdade”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
Uma resolução: licença para ser infeliz
Refulge de súbito um testemunho furta-cor como um corpo, distinto de dia e de noite, com manchas de medo, paisagens de lições, angústias e declarações de sonhos, um perene passado-e-presente – a humanidade que se reconstrói indefinidamente diante de incertezas e amor enquanto a lua no céu brilha infinita.
Sempre entendi a felicidade como algo biográfico, contudo, um bem a ser conquistado árdua e perenemente, dada a sua natureza furta-cor, fugidia (logo um conceito fortemente relacionado às utopias).
Não adiro, desse modo, à crença atual do disseminado “direito à felicidade” e, aqui, como algo que deve ser desfrutado por todos os mortais a qualquer custo, o que, entre outras coisas funestas, está a assegurar principalmente o empobrecimento da nossa subjetividade e a medicalização do sofrimento cotidiano.
Acho estranho que as pessoas queiram viver apartadas de conflitos, angústias, ansiedades, frustrações, os meios legítimos que a existência oferece para o aperfeiçoamento da nossa condição humana, e, ainda, desde que estejamos abertos a estados de dúvidas e perguntas, como um processo de subjetivação interminável.
Estes dias, disse a um amigo: você tem o pleno direito de sofrer, de se sentir mal, frustrado, magoado e cheio de raiva. É normal que você sofra e se sinta péssimo porque faz apenas dois meses que sua mulher abandonou seus filhos e sua casa.
Insisto. Podemos, sim, nos permitir licença para experimentar tristeza, desânimo, saudade, decepção, estados íntimos indistintos que nos dominam eventualmente, pois o planeta não é a Disneylândia.
Melhor prestar atenção, estamos imersos em uma cultura do aprendizado, ainda que queiram, através de um modo contemporâneo (equivocado) de conceber felicidade, nos incentivar a permanecer atolados em uma cultura do esquecimento, cujo paradigma anti-humano se põe avesso à necessidade (humana) de experimentar lições e construir lembranças.
Para 2015 podemos, então, nos filiar ao singelo direito à infelicidade, incorporando a resolução de respeitar o quinhão de sombra que nos impregna às vezes quando somos visitados por sofrimentos que poderão, se enfrentados de coração/mente abertos, instruir recursos para prover uma existência com mais significado e valor.
Certamente, estar disponível ao direito de ser infeliz ajuda a pessoa a resistir à pressão da pressa da nossa época, que cobra soluções imediatas, muitas vezes impeditivas da oportunidade autêntica de aproveitar o dia de estar neste mundo de cor cambiante, porém a depender (também) do observador e de suas composições reflexivas...
Eugênia Pickina
Que país é este?
A toda ação corresponde uma reação; isso é inevitável. A semeadura é livre, mas a colheita é compulsória. É por isso que estamos colhendo hoje o que foi semeado e cultivado nos últimos anos em nossa terra.
Na principal obra que escreveu, Allan Kardec reportou-se indiretamente ao assunto, quando analisou a resposta dada pelos benfeitores espirituais à questão 685 d´O Livro dos Espíritos:
“Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência econômica não passa de simples teoria. Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos.
Considerando-se a aluvião de indivíduos que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princípios, sem freio e entregues a seus próprios instintos, serão de espantar as consequências desastrosas que daí decorrem?
Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis.
A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar. Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da segurança de todos.” (O Livro dos Espíritos, Parte terceira, cap. III, questão 685.) (Os grifos são nossos.)
Por causa disso, a desesperança em todos os lugares é muito grande, o que está bem caracterizado no poema “Credo”, da professora e poetisa cearense Maria Eunice Martins Melo Aragão:
“(…) Só não creio, Brasil,
Nos teus políticos,
Demônios tão ridículos
A infernar o País.
E eu te pergunto, Brasil,
Qual será o teu futuro?...
Quero sair deste escuro
E vislumbrar uma luz.
Brasil, meu novo Cristo traído,
Poderoso e escarnecido
Enfim pregado na cruz.”
Ninguém ignora que conjunturas diversas causam, efetivamente, rupturas periódicas da ordem econômica, sem que se possa individualizar quem seja o agente causador. Isso é cíclico. Isso está ligado à lei que rege a economia de mercado.
No Brasil ocorre, porém, algo bem diferente. Segundo nosso colaborador Estênio Negreiros em um texto que escreveu sobre o assunto, a crise a que nos reportamos origina-se de procedimentos equivocados ou mal-intencionados de um indivíduo, de um partido político, de uma facção criminosa ou de uma instituição corrompida, agindo conjuntamente.
“No momento presente – diz Estênio – o País está às voltas com o maior escândalo político-financeiro de todo o mundo e de todos os tempos, cujo epicentro é a nossa maior empresa estatal – a Petrobras – que não sai um dia sequer das páginas da imprensa e das telas de todas as mídias. Causa principal desse descalabro: o procedimento corrupto, imoral e anético de centenas de pessoas inescrupulosas, representantes de empresas e de partidos políticos, que se mancomunaram com o único fito de assaltar os cofres daquela gigante do petróleo para beneficiá-las individualmente ou aos seus grupos partidários.”
Como se isso não bastasse, a crise econômica que estava camuflada veio à tona, a inflação mostrou suas garras e, para tornar ainda mais difícil a vida de milhões de brasileiros, agravou-se a crise hídrica, com suas consequências perversas, que são a falta d´água nas torneiras e o perigo de sucessivos apagões no fornecimento da energia elétrica.
Não é, portanto, sem sentido a pergunta inicial: Que país é este?
Alguém poderá responder?
Editorial-O Consolador
MEDITAÇÃO – aonde ela pode nos levar.
Mestre: Vc mesmo; a sua vontade, a sua visão, audição, desejo e pensamento (que, portanto, devem cessar e só cessam pela prática da meditação) sobre as coisas terrenas... são essas coisas q trazem sua visão, audição etc. ao nível terreno de tal forma que você não consegue atingir esse objetivo maior...
Há que caminhar pelo caminho mais difícil (a porta estreita e o caminho pedregoso, o esforço da busca, os julgamentos equivocados q dos demais lhe virão), tomar o que o mundo rejeita, e não fazer o que o mundo faz... então, terá encontrado o caminho mais próximo para isso... pois (como disse Paulo), o caminho para o amor de Deus parece tolo para este mundo, mas é sabedoria para os filhos de Deus.’ (a sabedoria dada pelo percebimento).
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‘... Docemente cresceu e se espalhou em torno de mim a paz e o conhecimento além de todo o argumento da terra (sabedoria além de todo conhecimento terreno), e eu sei que a mão de Deus é a promessa da minha (é o que a minha será pelo percebimento), e sei que o espírito de Deus é irmão do meu e que todos os homens já nascidos são meus irmãos (todos somos um)... e que a criação sobrevive graças ao amor... (Whitman).
‘De repente, me senti cheio de paz, alegria e conhecimento, transcendendo (indo além de) toda a arte e sabedoria da terra e percebi que somos todos da mesma natureza de Deus (Whitman).
‘Na verdade eu diria que apenas na perfeita incontaminação e solidão da individualidade (a mente não contaminada, só, livre dos sentidos, dos desejos, lembranças, esperanças e pensamentos), pode surgir, positivamente, a espiritualidade da religião (que, antes, era mais por costume ou desejo de respostas). Somente aqui, e nessas condições, pode acontecer a meditação, o êxtase devoto, o vôo elevado (consciência una). Somente aqui, a comunicação com os mistérios (encontro de todas as respostas), os problemas eternos: de onde? para onde?
‘Sozinho, o pensamento silencioso (apagado, cessado) e a aspiração (o desejo de chegar) e, então, a consciência interior (o Eu Sou), com sua inscrição prévia invisível (o Cristo, que desde sempre está ali, mas não percebido, ‘invisível’ para nós), em tinta mágica (não o víamos e agora passamos a ver), irradia suas linhas maravilhosas para os sentidos (mostra-se e o percebemos)... e todas as afirmações, igrejas e sermões, desaparecem como vapores (tudo que antes conhecíamos não tem mais valor ante a grandeza do percebimento) (Whitman).
‘As bíblias podem afirmá-lo e os clérigos expô-lo, mas é exclusivamente mediante o trabalho do eu isolado (ninguém chega à verdade pelos trabalhos da religião, através de suas práticas, mas pelo exercício da meditação, sozinho) que se entra no puro éter da veneração, que se alcança os níveis divinos, que se comunga com o supremo (a percepção da verdade do que somos)... Tu, Tu, enfim, conheço!’ (Whitman).
.................
‘... visto à luz do Cristo interior (isto é, sob o ponto de vista de um iluminado), tudo é perfeito, inclusive aquilo que, visto fora dessa luz, parece imperfeito...’ (Dante); (‘... do perfeito tirando o perfeito, o que resta é perfeito... ’, de um cântico do bramanismo; isto é, tudo é perfeito, embora não o compreendamos; só os iluminados compreendem)’.
COLHEITA
Sem queixumes em vão,
Além das nuvens densas,
Feitas em vibrações de sarcasmos e ofensas,
Sem que a força da fé se te degrade,
Quando rugem, lembrando tempestade...
Se olhas pare o mal que te rodeia,
Respeitando, em silêncio, a luta alheia,
Se não te fere ouvir
A expressão que te espanca ou te censura,
No verbo avinagrado da amargura,
Sem alterar teu sonho de servir...
Se Logras conservar a luz no pensamento,
Ante os assaltos do tufão violento,
Que se forme da injúria que atraiçoa,
E trabalhas sem mágoa e ajudas sem tristeza,
Plantando o reconforto, a bondade e a beleza,
Sem perder a esperança na alma boa...
Se já podes, enfim,
Converter toda lama em trato de jardim
E criar alegria em tua própria dor,
Para auxílio a quem chora ou socorro de alguém,
Então terás chegado à compreensão do bem,
Para viver em paz, na vitória do amor!...
pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Antologia da Espiritualidade, Médium: Francisco Cândido Xavier.