NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

domingo, 30 de março de 2014

Código Internacional de Doenças (CID) inclui influência dos Espíritos.

O CID 10, item F.44.3
Medicina reconhece obsessão espiritual
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:
Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
 
A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade:mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral:
biológico, psicológico e espiritual.
 
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual..
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

Texto de Osvaldo Shimoda
Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz.
Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo.
Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.
Segundo o mesmo, a pineal forma os cristais de apatite que, em indivíduos adultos, facilita a captura do campo magnético que chega e repele outros cristais. Esses cristais são apontados através de exames de tomografia em pacientes com facilidade no fenómeno da incorporação. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o desdobramento fora facilmente apontado.
Segundo a revista Espiritismo & Ciência,[1] "o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da alma. Para os praticantes da ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”.
Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor Zerbini, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil. Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador. 


 

11 10 2013 sergio aleixo o movimento espírita e sua bibliografia

O COMPROMISSO DO ESPÍRITA

Todos nós estudiosos e frequentadores de centro espírita sabemos que temos vários compromissos a cumprir em consideração aos tantos benefícios recebidos através desta doutrina luminosa que é a Doutrina Espírita.
Começando com Kardec, estudando sempre seus livros básicos para colocar na mente a profunda filosofia espiritualista trazida pelo Espírito de Verdade e seus auxiliares. Educamos o coração com os ensinamentos do Evangelho de Cristo fazendo a reformulação do nosso universo interno; criando o Reino de Deus em nós.
Os compromissos do espírita não são apenas ligações com Kardec e Jesus. Não apenas com seu centro e ao centro que rege sua casa espírita.
O espírita tem obrigações com o universo inteiro. Começando pelo seu planeta Terra e tudo que está contido nele.
Cuidar de seu envoltório físico que é seu livro de estudo no chão planetário.
Há o dever com a família, fazendo-a unida e ciente dos conhecimentos doutrinários. Dando exemplo de moral e amor universal para que sejam absorvidos pelos familiares.
Há o dever com a sociedade, não fomos educados para viver em círculos fechados de família, amigos ou simpatizantes de nossa linha espiritual.
Há o dever de educar as crianças e jovens para evitarem os vícios, fugindo da marginalidade e do crime. Ensinar a moral elevada guiando-os à evolução.
Há o dever com a ecologia: reciclando materiais básicos; cuidando da pureza da água, da terra e do ar.
Há o dever com os animais que são nossos irmãos menores. Vacinando, alimentando e também dando carinho aos seres que possuem todos os sentimentos em embrião.
Há inclusive, o dever de evitar as diferenças que estão ocorrendo em vários centros espíritas onde vemos separações causadas por opiniões diversas que nada contribuem para fortalecer a Doutrina Espírita.
Toda divisão faz perder a força de elevação.
Há o dever de não considerar sua casa espírita melhor do que a outra. Todos os centros possuem ligação com a mesma Luz Divina.
Onde se encontra amor e estudo, aí estão os alicerces da Doutrina dos Espíritos.
Só em um aspecto o espírita não tem compromisso algum: com o mal.

Miryã Kali/MLucia
fonte: http://www.forumespirita.net/fe/pedagogia-espirita/o-compromisso-do-espirita/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.UzgdBVfpJB4

Examinemos a nós mesmos

O dever do espírita-cristão é tornar-se progressivamente melhor.
Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima.
Espírita que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário.
Testa a paciência própria: - Estás mais calmo, afável e compreensivo?
Inquire as tuas relações na experiência doméstica: - Conquistaste mais alto clima de paz dentro de casa?
Investiga as atividades que te competem no templo doutrinário: - Colaboras com mais euforia na seara do Senhor?
Observa-te nas manifestações perante os amigos: - Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes?
Reflete em tua capacidade de sacrifício: - Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir voluntariamente?
Pesquisa o próprio desapego: - Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses terrestres?
Usas mais intensamente os pronomes "nós", "nosso" e "nossa" e menos os determinativos "eu", "meu" e "minha"?
Teus instantes de tristeza ou de cólera surda, às vezes tão conhecidos somente por ti, estão presentemente mais raros?
Diminuíram-te os pequenos remorsos ocultos no recesso da alma?
Dissipaste antigos desafetos e aversões?
Superaste os lapsos crônicos de desatenção e negligência?
Estudas mais profundamente a Doutrina que professas?
Entendes melhor a função da dor?
Ainda cultivas alguma discreta desavença?
Auxilias aos necessitados com mais abnegação?
Tens orado realmente?
Teus ideais evoluíram?
Tua fé raciocinada consolidou-se com mais segurança?
Tens o verbo mais indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras?
Evangelho é alegria no coração: - Estás, de fato, mais alegre e feliz intimamente, nestes três últimos anos?
Tudo caminha! Tudo evolui! Confiramos o nosso rendimento individual com o Cristo!
Sopesa a existência hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que te não vejas na obrigação de sopesá-la amanhã sob o impacto da dor.
Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.
Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária.
Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil...
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Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Opinião Espírita. Lição nº 01. Página 19.

fonte: WWW.ADDE.COM.BR
         

A VONTADE DE DEUS

A chuva caiu forte. Todo o povoado comentava que era vontade de Deus.

E, como de outras vezes já ocorrera, o enorme tronco de uma figueira se atravessou na estrada, despencando do morro, e deixou totalmente isolada aquela comunidade.

Pedras se deslocaram, rolando morro abaixo. A enxurrada varria as ruas, com violência.

Enquanto cada um lamentava e entrava em sua casa para racionar a comida para os próximos dias, o menino da casa de flores amarelas saiu em disparada para o meio do mato.

Não lhe importava a chuva que continuava caindo, embora menos intensa. Habitualmente, era ali, debaixo da copa das árvores, que ele dialogava com seu anjo, da mesma forma que o fazia, à noite, em suas orações, antes de dormir.

Meio sem jeito, Pedro perguntou o motivo daquela chuva, daquele tronco, tudo de novo, como de outras vezes passadas. Seus pais estavam cansados daquilo, seus amigos também.

Mas o anjo confirmou: Foi Deus mesmo quem mandou a chuva.

Aquilo incomodou o garoto. Ele saiu dali e foi em direção ao tronco. Atirou-se na lama e se pôs a empurrar a enorme figueira tombada.

Os mais velhos esbravejavam, cada um em sua porta. E diziam da inutilidade daquilo. O anjo ficou à frente do seu pupilo e o incentivou: Você consegue. Não pare. Continue.

Com os braços tremendo e as mãos arranhadas, alguns minutos depois, Pedro olhou para o lado. Todas as crianças da vila haviam se juntado a ele e empurravam.

Enquanto faziam força, riam dos seus escorregões, da lama em seus corpos, da cara suja. E brincavam, deixando que a chuva lhes lavasse as manchas da roupa. Empenhavam-se como irmãos.

Com o insucesso de retirar os filhos do tronco deitado, as mães e as avós resolveram participar da fantasia dos meninos. Logo, os homens se mobilizaram.

Largaram seus copos de café, que esquentavam seus corpos, e se colocaram à disposição do que consideravam uma causa perdida, uns em respeito às suas esposas, outros pelos seus filhos.

Depois de muito esforço, conseguiram deslocar a figueira para o lado. O caminho estava livre.

A seguir, providenciaram a retirada das grandes pedras do meio das ruas.

Aqueles momentos conectaram para sempre aquela gente. As faltas foram perdoadas, as desculpas foram aceitas.

Eram todos companheiros, empenhados num único propósito.

A discórdia deu lugar à união, o desespero à esperança, a tristeza à alegria, as trevas à luz e a dúvida à fé.

Finalmente, a comunidade havia entendido a vontade de Deus. Ele mandara a chuva, que desencadeara o episódio da derrubada da figueira e o deslocamento das grandes pedras.

Contudo, a união de todos, o esforço conjugado, resolvera a dificuldade.

Pedro descansava na lama, agora, enquanto sentia o afago de seus pais.

E todos haviam aprendido que o êxito é uma bênção de forças conjugadas da natureza, enquanto a força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal, é a palavra que edifica ou destrói.

A oportunidade é a nossa porta de luz, no sagrado momento que passa.


por Redação do Momento Espírita, com base no artigo A vontade de Deus e A figueira do caminho, da Revista Cultura Espírita, de janeiro.2014, do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, Rio de Janeiro; nos verbetes Êxito, Força e Oportunidade, do livro Dicionário da alma, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.

fonte: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4088&stat=0.
           
          www.caminhosluz.com.br 

quinta-feira, 27 de março de 2014

É proibido "consultar os mortos"? A bíblia proíbe o Espiritismo?

Atendimento em Centros Espíritas supera o de hospitais

Um levantamento realizado em 55 centros espíritas da cidade de São Paulo aponta que, juntos, os atendimentos espirituais chico xavierchegam a cerca de 15 mil por semana (60 mil ao mês).

O médico psiquiatra Homero Pinto Vallada Filho, professor do departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, destaca que este número é muito superior ao atendimento mensal de hospitais como a Santa Casa, que atende cerca de 30 mil pessoas, ou do Hospital das Clínicas, com cerca de 20 mil atendimentos.

A média relatada de atendimentos semanais em cada instituição foi de 261 pessoas.

“Sabemos, por meio de vários estudos, que a abordagem do tema religiosidade ou espiritualidade exerce um efeito bastante positivo na saúde de muitos pacientes. Por isso, podemos considerar a terapia complementar religiosa ou espiritual como uma aliada dos serviços de saúde”, revela, lembrando que, geralmente, o paciente não tem o hábito de falar sobre suas crenças religiosas e muito menos de contar que realiza tratamentos espirituais em centros espíritas.

Vallada Filho foi o orientador da dissertação de mestrado Descrição da terapia complementar religiosa em centros espíritas da cidade de São Paulo com ênfase na abordagem sobre problemas de saúde mental, de autoria da médica Alessandra Lamas Granero Lucchetti, apresentada ao Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP em dezembro.

A ideia foi mostrar a dimensão do trabalho realizado pelos centros, o grande número de atendimentos prestados e os diferentes serviços oferecidos. Observou-se também que apenas uma pequena minoria realiza cirurgias espirituais, sendo todas sem cortes. Na segunda parte da dissertação, a pesquisadora descreve passo a passo uma terapia complementar espiritual para pacientes com depressão realizada na Feesp.

A autoria iniciou sua pesquisa, através de um levantamento inicial de todos os centros espíritas que possuíam site na internet contendo endereço de contato. A médica chegou ao número de 504 instituições.
Neste levantamento, foram considerados apenas centros espíritas “kardecistas”, ou seja, aqueles que seguem a doutrina codificada pelo pedagogo francês Hippolyte Leon Denizard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec, e que tem como base as obras O Livro dos Espíritos (publicado na França em 1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868).

A médica enviou, via Correios, uma carta registrada a cada um dos 504 centros. Destas cartas, 139 voltaram devido a problemas como mudança ou erro no endereço. Das 370 que restaram, apenas 55 foram respondidas. “Se considerarmos que essa média de 60 mil atendimentos mensais representa menos de 15% da totalidade dos centros existentes na cidade, chegaremos a um número total de atendimentos muito superior aos dos 55 que participaram do estudo”, destaca Vallada.
Um questionário foi respondido apenas pelo dirigente ou pessoa responsável do centro.

O material era bastante extenso e continha perguntas ligadas à identificação e funcionamento do centro, o número de voluntários e de atendimentos, as atividades realizadas e os tipos de tratamentos, quais os motivos levavam as pessoas a buscar ajuda, e como é feita a diferenciação entre mediunidade, obsessão e transtorno psicótico e quais orientações para estes casos, entre outras questões.

Entre os resultados, foi observado que a maioria são centros já estabelecidos e que têm mais de 25 anos de existência, sendo o mais velho funcionando há 94 anos e o mais jovem com dois anos. Em praticamente quase todos, os usuários são orientados a continuar com o tratamento médico convencional, caso estejam fazendo algum, ou mesmo com as medicações indicadas pelos médicos.

Os principais motivos para a procura pelo centro foram os problemas de saúde: depressão (45,1%), câncer (43,1%) e doenças em geral (33,3%). Também foram relatados dependência química, abuso de substâncias e problemas de relacionamento. Entre os tratamentos realizados, a prática mais presente foi a desobsessão (92,7%) e a menos frequente foi a cirurgia espiritual, (5,5%), sendo todas sem uso de cortes.

Quanto à diferenciação entre experiência espiritual e doença mental, realizada com base em nove critérios propostos pelos pesquisadores Alexander Moreira Almeida e Adair de Menezes Júnior, da Universidade Federal de Juiz de Fora, a média de acertos foi de 12,4 entre 18 acertos possíveis. Apenas quatro entrevistados (8,3%) tiveram 100% de acertos. Entre esses critérios, estão a integridade do psiquismo; o fato de a mediunidade não trazer prejuízos em nenhuma área da vida; a existência da autocrítica; e a mediunidade sendo vivenciada dentro de uma religião e cultura específicos, entre outros.

“Esse levantamento procurou descrever as atividades realizadas nos centros espíritas e salientar não só a grande importância social desempenhada por eles, mas também a grande contribuição ao sistema de saúde como coadjuvante na promoção de saúde, algo que a grande maioria das pessoas desconhece”, finaliza.

Fonte: Valéria Dias – Da Agência USP de Notícias

Deficiência Mental: Doença ou Oportunidade?

Garoto com síndrome de down sendo abraçado por outro garotoDeficiência mental, intelectual e síndrome de Down. Você já deve conhecer estes diagnósticos. Mas quais são as características de cada um deles?

Primeiramente, ressaltamos que a deficiência mental ou intelectual não é uma doença. É um termo utilizado quando a pessoa apresenta certas limitações no desempenho mental e de tarefas como, por exemplo, a comunicação e o cuidado pessoal.

Em 21 de março comemoramos o Dia Internacional da Síndrome de Down. Esta alteração genética ocorre na formação do bebê, no começo da gravidez e é detectada através de um exame chamado: translucência nucal. Neste caso, podem surgir a depressão e a hiperatividade, mesmo com as interações sociais se desenvolvendo normalmente.

Cuidando de deficientes mentais, com ou sem deficiência física associada, as Casas André Luiz contribuem no desenvolvimento biopsicossocial da pessoa deficiente. Por meio dos serviços prestados atendem em uma gama multidisciplinar, avaliando e acompanhando o indivíduo em áreas como médica, de reabilitação física – fisioterapia, terapia ocupacional e educação física, em áreas intelectuais como a fonoaudiologia e sócio-emocionais, como psicologia, fazendo a diferença na qualidade de vida destas pessoas.

De acordo com a coordenadora do Dai – Departamento de Atividades Interdisciplinares das Casas André Luiz, Silvia Marra, a principal contribuição da instituição é a valorização da pessoa deficiente como um ser “pensante”. “Eles exercem seu papel na sociedade com dignidade e cidadania, e que tem desejos, sabem expressar vontades e sentimentos, que ao ser estimulado tem potencial para o crescimento e desenvolvimento cognitivo, de linguagem, social e emocional” diz Silvia.
Causas e Cuidados
Condições genéticas (genes anormais herdados dos pais), problemas durante a gravidez, problemas de saúde (algumas doenças como sarampo ou meningite) não tratados corretamente, são algumas das causas da Deficiência Mental ou Atraso Cognitivo.

Para evitar ou minimizar as consequências uma das sugestões aconselháveis é oferecer um ambiente harmonizado no lar.

Silvia explica os benefícios das visitas de familiares e amigos aos pacientes da instituição: “A maior importância das visitas, a meu ver é a manutenção do vínculo afetivo e da identidade deste sujeito paciente – que agora está institucionalizado, ou seja, o mesmo ao receber visitas recebe carinho, afeto e respeito daqueles que o ajudaram a se constituir enquanto sujeito pertencente a uma família, minimizando os sentimentos negativos de uma institucionalização – que seriam sentimentos conflitantes de abandono e tristeza.”
Por qual motivo algumas pessoas já nascem doentes? Por que outras manifestam insanidade em algum momento da vida? Entender que tivemos e teremos diversas encarnações nos faz compreender que nossa vida atual é consequência do que fizemos em vivências passadas.

A pergunta 964 da obra O Livro dos Espíritos esclarece: “Deus tem necessidade de se ocupar de cada um de nossos atos, para nos recompensar ou punir? A maior parte desses atos não são insignificantes para ele? – Deus tem as suas leis, que regulam todas as ações humanas. Se as violarem, é por sua própria culpa. Sem dúvida, quando um homem comete um excesso, Deus não emite um julgamento contra ele para dizer-lhe, por exemplo: ‘Você é um glutão e vou puni-lo; mas ele traçou um limite: as doenças e, muitas vezes, a morte, são consequências dos excessos. Eis a punição; ela é o resultado da infração da lei. É assim com tudo.”
Dica da Rádio Boa Nova
No quadro “Meu Livro de Dicas” do programa Lírios transmitido pela TV Mundo Maior, você aprende diferentes dicas para o dia-a-dia de um deficiente físico e/ou mental. Confira.

O livro “Manoelito o Poeta da Esperança” relata a emocionante história de superação e amor de um deficiente mental, que encontrou na poesia e na dança a voz para expressar seus sentimentos mais íntimos. Adquira pelo site da Mundo Maior Editora.

Afeições Espirituais




À maneira da árvore que se te ergue à vista sobre raízes ocultas, equilibra-se-te a existência temporária na Terra sobre afeições invisíveis.

São quase todas elas tecidas nos laços que deixas-te à distância, antes do berço de que procedes, na luta renovadora em que agora estagias.

Lembra-te de que o aprendizado de hoje é sagrado tentame para que te desvencilhes de tudo o que foi, em teus passos, ilusão e sombra de ontem.

Não olvides também de que se avanças para a frente de luz, ao influxo dos afetos superiores que te estendem braços amigos das regiões elevadas, és constrangido igualmente a suportar a influência da retaguarda de sombras, por todas as afeições subalternas com as quais compartilhaste os infelizes enganos da obsessão e da delinqüência.

Não te confies a quantos se te ofereçam nas trilhas do Mais Além, para a solução de interesses inferiores.

Muitas vezes, o obséquio gratuito das entidades menos esclarecidas que te induzem à preguiça ou a vantagens imediatas, em prejuízo do próximo, será, mais tarde, pesada reparação, quando a liberação do corpo físico te aclare a força do entendimento.

Recorda que é sempre fácil partilhar os sonhos e as aspirações daqueles que se igualam a  nós na senda evolutiva ou palmilham mais baixo degrau que o nosso, à luz do conhecimento, e aprende a ciência difícil de conviver com os instrutores que, por amigos sábios e generosos de nosso próprio futuro, nos impõem a disciplina do trabalho e do sacrifício, da humildade e da renúncia na construção da felicidade dos outros, porque somente com eles e por eles, desveladas sentinelas de nosso aperfeiçoamento, conseguiremos entesourar, com Cristo e dentro de nós mesmos, as riquezas do eterno amor e do excelso merecimento para a divina ascensão.







pelo Espírito Emmanuel
psicografia de Francisco C. Xavier
livro: Família

Nossa escola se chama Terra e é uma pequena classe, dentre outras muitas que existem no universo. O ensinamento principal é o Amor por todos e, acima de tudo, o grande amor e gratidão que devemos ter por Deus, o Dono da Escola, e por nosso governador o Mestre Jesus. Com base no que já aprendemos, será que passaremos de ano? Como estarão as nossas notas nas matérias Perdão, Fé, Paciência, Amor e Caridade?
          Em vez de esperar que o Dono nos presenteie, pois isso Ele já faz todos os dias, o que podemos oferecer a Ele? Vamos pensar mais nisso daqui por diante?
Vamos buscar estudar mais as matérias principais e pôr em prática?

Quais as regras que o Diretor nos deixou para seguir:
- Amar a Deus sobre todas as coisas.
- Amar a todos os nossos irmãos, sejam eles pessoas ou animais, de qualquer raça, religião, lugar, bons ou maus, as plantas, enfim tudo o que Deus criou.
- Não fazer aos outros o que não queremos que nos façam.

         O que é amar?
          Respeitar, buscar compreender os erros alheios, não ofender, não praticar nenhuma forma de violência seja por palavras, atos ou pensamentos. Fazer o bem sempre que possível, em todos os momentos. Ter paciência, saber esperar, não responder mal, não criticar, não julgar, desejar o bem, perdoar os erros dos outros, assim como queremos ser perdoados.
Nosso planeta é de Provas e Expiações, e para se tornar um mundo de Regeneração precisamos todos contribuir. Existem várias coisas/situações que precisam mudar para que o planeta se transforme.

Que coisas deixarão de existir nesse mundo de Provas e Expiações?

Sugere-se que o evangelizador faça um paralelo para que o evangelizando possa observar as diferenças/mudanças entre os dois mundos.
- cigarros, bebidas alcoólicas, cervejas, drogas;
- mentiras, desonestidades, injustiças, falta de ética;
- preguiça de estudar e de trabalhar;
- desrespeito à natureza, lixo, sujeira, descuido com os recicláveis, pichações, palavrões;
- desperdício de água, de comida, de roupas;
- dia especial para comemorações marcadas pelo consumismo;
-  luxo, vaidade, modismo, piercings, tatuagens, jóias;
- bailes funk, bares, carnaval, rock, metaleiros, forró;
- matadouros, avícolas, gaiolas, jaulas, animais maltratados e abandonados;
- desrespeito na escola, bagunça, barulho, brigas, cola nas provas, cabular aula;
- violência, guerra, preconceitos, corrupção, assaltos, seqüestros;
- pornografia, infidelidade, divórcios, abortos;
- crianças abandonadas, pobreza, moradores de rua, favelas, fome; 
- raiva, inveja, fofoca, falsidade, ofensas

E o mundo de Regeneração como será?
- predomínio da honestidade, sinceridade e confiança;
- maior responsabilidade para com o estudo e o trabalho;
- maior consciência e valorização da natureza;
- respeito às ruas, praças, rios, lagos, mares;
- separação e transformação do material reciclável;
- animais respeitados, bem cuidados, livres;
- simplicidade, pessoas mais voltadas ao que diz respeito ao Espírito;
- maior número de filmes e programas culturais, com boas notícias;
- relacionamentos baseados no amor e no respeito mútuo, mais harmonia nos lares;
- muitas flores, jardins, árvores frutíferas, gramados, fontes limpas;
- maior respeito para com as crianças e os idosos;
- predomínio do bem, um início de felicidade.
* Fonte de origem: Site Seara do Mestre; ilustração: Simone Anastácio

quinta-feira, 20 de março de 2014

A árvore que Jesus plantou

A árvore é sempre boa, porém maus são os jardineiros


"(...) Toda a planta, que meu Pai Celestial não plantou, será arrancada”.                                              - Jesus (Mt., 15:13)

Pregando no deserto da Judeia, profetizava João Batista[1]: “está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo. (...) Aquele que vem após mim, em Sua mão tem a pá, e limpará a Sua eira, e recolherá no celeiro o Seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará”.

No capítulo dezoito, item dezesseis de "O Evangelho segundo o Espiritismo", Simeão, interpretando esses conceitos, explica: "(...) que frutos deve dar a Árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os que se hão de grupar em torno dela?!    Os da árvore da Vida são frutos de Vida, de Esperança e de Fé... 

O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas Virtudes Divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem! A árvore é sempre boa, porém maus são os jardineiros... Entenderam de moldá-la pelas suas ideias; de talhá-la de acordo com as suas necessidades; tornados estéreis, seus ramos nem maus frutos dão, porque nenhum mais produzem. O viajor sedento, que se detém sob seus galhos à procura do fruto da Esperança, capaz de lhe restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando tempestade. Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou”.

Ao Espiritismo estava reservada a missão de restaurar em sua pureza primitiva a árvore que Jesus plantou...

Tem a Doutrina dos Espíritos em suas mãos a pá que limpará a eira e toda a instrumentação necessária a erradicar da árvore da vida plantada pelo Divino Pomicultor as "enxertias" bem como toda erva daninha, lançando todas essas inutilidades obsoletas no fogo que permanecerá sempre aceso, para continuar queimando todas as vãs tentativas de alterar o "espírito" dos ensinamentos messiânicos.

Segundo Léon Denis[2]: "(...) a Nova Revelação (os ensinos dos Espíritos),   as provas que fornecem da sobrevivência, da imortalidade do ser e da justiça eterna, habilitam a distinguir o que há de vivo ou morto no Cristianismo. Se os homens de fé quiserem se convencer do poder desses ensinos e colher os seus frutos poderão neles encontrar novamente a vida esgotada, o ideal atualmente agonizante.

Esse ideal, que as Vozes do Mundo Invisível proclamam, não é diferente do dos fundadores do Cristianismo. Trata-se sempre de realizar na Terra "o Reino de Deus e Sua Justiça", de purificar a alma humana dos seus vícios, dos seus erros, de reerguê-la de suas quedas e, ministrando-lhe o conhecimento das leis superiores e dos seus verdadeiros destinos, nela desenvolver esse espírito de amor e de sabedoria sem o qual não há enobrecimento nem paz social. O Cristianismo, para renascer e resplandecer deverá vivificar-se nessa fonte em que se desalteravam os primeiros cristãos; terá que se transformar, libertar-se de todo caráter miraculoso e sobrenatural, voltar a ser simples, claro, racional, sem deixar de ser um laço, uma relação entre o homem, o mundo invisível e Deus. Sem essa relação, não há crença forte, nem filosofia elevada, nem religião viva...

Desembaraçando-se das formas obsoletas, deve a Religião inspirar-se nas modernas descobertas, nas leis da Natureza e nas prescrições da razão. Deve familiarizar o espírito com essa lei do destino que multiplica as existências e o coloca alternativamente nos dois mundos, material e fluídico, permitindo-lhe assim completar, desenvolver, conquistar a própria felicidade. Deve fazer-lhe compreender que uma estreita solidariedade liga os membros das duas Humanidades, a da Terra e a do Espaço, os que vivem na carne e os que nela aspiram renascer para trabalhar no progresso de seus semelhantes e no seu próprio”.

Tais são as questões que Jesus só conseguiu abordar muito superficialmente e que motivaram as Suas palavras[3]: "ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas aquele Consolador que o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”.

O Espiritismo é, portanto, a árvore que Jesus plantou, há dois mil anos e que só agora começa a florescer e frutificar, oferecendo sombra acolhedora e amiga aos viajores da Eternidade, bem como a necessária alimentação para todas as almas.

Se ao Espiritismo está reservada a missão de restaurar em sua pureza primitiva a árvore que Jesus plantou, ao Brasil está outorgada a missão de fazer com que essa “árvore” forneça os seus frutos sazonados a toda a Humanidade, já que para cá ela foi transplantada.

Tal missão está assinalada, além de outros fatos, até mesmo por uma dessas incríveis “coincidências”: a cidade de Paris, onde Kardec codificou o Espiritismo, está situada numa região francesa conhecida por “Ile de France”, e o contorno geográfico dessa região é muito parecido com o do Brasil, como a indicar a formatação do “vaso” para onde deveria ser transplantado o “Consolador” prometido por Jesus.
[1] - Mt., 3:10 a 12.
[2] - DENIS, Léon. Cristianismo e Espiritismo. 7. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1978, tomo VIII.
[3] - Jo., 16:12 e 14:26.               Rogério Coelho

Lembre-se de largar o copo...

Lembre-se de Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?"
As respostas variaram entre 100 e 350g.
Ela respondeu:
"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".
Ela continuou:
"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".
Então lembre-se de "largar o copo.

LESÕES AFETIVAS






Um tipo de auxílio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.
Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.
Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.
Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir com a própria palavra, no que tange a promessas de amor.
E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de atividades determinadas, se surpreendestes esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.
Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.
O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliados do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.
Certamente que muito desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.

Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quando afirmou peremptório:
-"aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra".

Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

Emmanuel
Livro: “Momentos de Ouro” – Lição nº 31 – Página nº 135
Psicografia de Chico Xavier

Os que falam mal do Espiritismo - Por que divulgar o Espiritismo

Reencarnacao na Biblia

A Gênese e Espiritismo

A inquietação do homem leva-o a perquirir sobre a origem da vida e do universo. A Bíblia e a Ciência fornecem-nos algumas explicações. Nosso propósito e analisá-las sob a ótica da Doutrina dos Espíritos.
Segundo a Bíblia, no princípio dos tempos Deus criou, simultaneamente, todas as plantas e animais superiores, a partir da matéria inerte. Deus, do pó da terra, forma o primeiro homem - Adão -, sopra-lhe as narinas e lhe dá vida. Retira-lhe uma de suas costelas e cria a Eva. Esta é tentada pela serpente e come, juntamente, com Adão o fruto proibido - a maçã. Literalmente considerada esta noção é mitológica e antropomórfica. Dá-se a impressão que Deus é um ceramista que manuseia os seres criados por Ele.
Segundo a Ciência, a vida é o resultado de uma complexa evolução que durou uma centena de milhões de anos. Sua origem nos é infensa. Contudo, estabelece algumas hipóteses sobre o começo. Dentre as hipóteses aventadas, a mais aceite pelos cientistas é a de que a vida se originou a partir da formação do protoplasma, matéria elementar das células vivas. O protoplasma evolui para as bactérias, vírus, amebas, algas, plantas, animais até chegar à formação do homem.
Segundo o Espiritismo, a vida, também, é o resultado desta complexa evolução comprovada pela Ciência. Allan Kardec em A Gênese, André Luiz em Evolução em Dois Mundos e Emmanuel em A Caminho da Luz atestam para a formação da camada gelatinosa, depois das altas temperaturas e resfriamento pelo qual passou o nosso planeta, na época de sua constituição, há cinco bilhões de anos. Há o aparecimento do protoplasma e toda a cadeia evolutiva. A diferença entre Ciência e Espiritismo é que o segundo faz intervir a ação dos Espíritos no processo de evolução.
Os Espíritos, para o Espiritismo, foram criados simples e ignorantes com a determinação de se tornarem perfeitos. Para isso necessitam do contato com a matéria. André Luiz em Evolução em Dois Mundos cita que o princípio inteligente estagiando na ameba adquire os primeiros automatismos do tato; nos animais aquáticos, o olfato; nas plantas, o gosto; nos animais, a linguagem. Hoje somos o resultado de todos os automatismos adquiridos nos vários reinos da natureza. Assim, no reino mineral adquirimos a atração; no reino vegetal, a sensação; no reino animal, o instinto; no reino hominal, o livre-arbítrio, o pensamento contínuo e a razão.
Allan Kardec, no capítulo XII de A Gênese, esclarece-nos com precisão a linguagem figurada da Bíblia. Adão e Eva não seria o primeiro e único casal, mas a personificação de uma raça, denominada adâmica; a serpente é o desejo da mulher de conhecer as coisas ocultas, suscitado pelo espírito de adivinhação; a maçã consubstancia os desejos materiais da humanidade.
A busca do conhecimento nas obras básicas e complementares da Doutrina Espírita auxilia o nosso pensamento na descoberta da verdade. Empenhemo-nos, pois, neste estudo comparativo, se quisermos ter uma visão mais ampla e profunda do Espiritismo.

Fonte de Consulta
• XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, 4. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.

• KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976.

fonte: http://www.forumespirita.net/fe/a-genese/a-genese-e-o-espiritismo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.UyszOIXAteE



segunda-feira, 17 de março de 2014

Dificuldades na casa espírita

Uma das coisas mais complexas no cotidiano de uma Casa Espírita é administrar as diferenças comportamentais entre os trabalhadores. Aqui e ali, por um motivo ou por outro, pipocam os atritos e melindres, muitas vezes encobertos pelo silêncio em nome da “caridade”mas evidentes nos olhares atravessados, nos recadinhos indiretos e, não raro, no afastamento inexplicável daquele companheiro que parecia tão entusiasmado... Quando chega a este ponto é que a guerra de persona já atingiu o seu ponto máximo.
Não desanimemos. Onde há gente há problema. Graças a Deus!... Porque conviver significa oportunidade impar de crescimento. É preciso apenas saber identificar, respeitar e integrar as diferenças, repensando o conceito ilusório de que para figurar no seleto rol dos “escolhidos”, todos têm que estar aptos e disponíveis, todo o tempo, a todo o tipo de tarefa na Casa Espírita. Esteriótipos solapam a autenticidade e favorecem a hipocrisia.
 Somos diferentes e isso obedece a um propósito Divino. Aquilo que é fácil pra mim já não é para o outro e vice-versa. Sabemos que é a diversidade das flores que confere harmonia e beleza a um jardim, porém tudo passa pelo paisagista, que traçou canteiros, combinou cores e formas, considerando, sobretudo, os níveis de resistência e fragilidade de cada planta para então dispor a sua localização. Também na Casa Espírita pessoas com personalidade, maturidade e aptidões diversas podem conviver harmonicamente em sua diversidade, mas o “paisagismo” cabe aos dirigentes.
Pensemos em nossos grupos. Sempre encontraremos neles um trabalhador tipo “pau pra toda obra.” Dinâmico e disponível, este irmão é perfeito para tarefas práticas. Mas não o chame para reuniões de planejamento porque ou não vai comparecer ou vai cochilar.
Já o tipo“certinho”é racional, organizado e faz questão de tudo “preto no branco”. Quem melhor para a administração? Afinal, formalizar e controlar é com ele mesmo.
Tem também o“artista”. Afeito ao lúdico, ele não dispensa a música, o teatro e outras manifestações de arte em tudo o que faz. Sua sensibilidade enche as reuniões comemorativas daquela emoção e entusiasmo tão necessários para levantar o ânimo. Ideal para trabalhar com jovens e crianças, este companheiro sacode a mesmice, motiva a equipe e estimula como ninguém a integração fraterna.
Temos ainda o introspectivo, o extrovertido, o afoito, o ponderado, o questionador, o acomodado, o “modernoso”, o conservador e por aí vai. E quem de nós se aventuraria a discorrer sobre a maior ou menor importância desse ou daquele trabalhador, conforme os perfis aqui relacionados?
Na verdade, todos são insubstituíveis e indispensáveis em suas peculiaridades porque - enquanto não conseguimos ser perfeitos – o segredo é nos valer das próprias imperfeições para potencializar o trabalho. Enquanto uns sonham outros ponderam, uns planejam outros concretizam, uns organizam outros adornam. E lá vamos nós. Lidando com as diferenças e garantindo a continuidade da obra. Enquanto isso vai se aprendendo a ceder, a ser voto vencido, a discordar sem “rosnar” e tantos outros exercícios de reforma íntima.
Ninguém espere mar de rosas. Impossível não haver conflito onde existe diversidade. Aqui é aquele companheiro veterano que rejeita as sugestões dos recém-chegados porque se julga o detentor absoluto da experiência; Ali é outro que chega querendo mudar tudo, desconsiderando aqueles que ali já estavam muito antes da sua chegada, construindo o que ele encontrou; Acolá é aquele que quer colocar o mundo dentro da Casa Espírita; Mais além é aquele outro que quer tirar a Casa Espírita do mundo... E outros tantos desafios.
Cabe às lideranças observar, intervir e pacificar. Administrando conflitos prevenimos cisões, pois as relações são a viga mestra dos grupos e quando abaladas tudo vem abaixo.
Uma forma eficaz de prevenir é realizar constantes avaliações das atividades. Mas avaliar não é colocar os companheiros no paredão. Avaliar é reunir a equipe periodicamente para analisar o que está sendo feito, em clima de leveza e fraternidade, discutindo dificuldades e possibilidades com vistas a manter ou corrigir a rota onde for preciso.
 Mas é também imprescindível repensar as decisões de cima para baixo. Não raro a diretoria decide e os demais trabalhadores executam, sem que de alguma forma tenham sido consultados enquanto elementos fundamentais para as realizações. Questionar nem pensar, sob pena de inclusão imediata no tratamento de desobsessão, diante da afirmativa paternalista que “– o nosso irmão está precisando muito de preces”... Esta é a impiedosa pena de descrédito “caridosamente” imputada àqueles que ousam “subverter” a ordem vigente. Estrategicamente, neutraliza-se a ovelha rebelde para apascentar o rebanho.
Diante disso a gente se pergunta: Quando é que nós espíritas vamos conseguir distinguir autoridade de autoritarismo? Quando é que vamos deixar de medir o valor dos companheiros pelos cargos que ocupam ou pelos títulos que ostentam? Quando é que vamos parar, enquanto dirigentes, de usar os trabalhadores por mão de obra passiva para projetos personalistas? Quando deixaremos de tomar questionamentos legítimos como “influência de obsessores”? É urgente abandonar tais heranças reacionárias do passado e avançar para a postura ética e fraterna que se espera de uma liderança espírita.
Um verdadeiro líder busca sempre o entendimento amoroso - em nível individual ou coletivo – quando os problemas surgem. Em momentos de crise não silencia, nem impõe, dialoga. Omissão por medo de provocar ruptura é um equívoco. Se não criamos coragem de intervir junto aos conflitos, contribuiremos para que se avolumem. Quando menos se espera, lá estão eles, substituindo o saudável prazer de estar junto pela obrigação do compromisso assumido “do lado de lá”, esvaziando grupos e corações.
Liderança é responsabilidade. É ter claro o papel que nos compete como mediadores e aglutinadores; Como irmãos de caminhada e não como “donos das almas” ou “da causa”, porque senão, à menor contrariedade, vamos ser os primeiros a fazer as malas e sair por aí atrás do utópico grupo ideal e - o que é mais grave - arrastando conosco ou deixando para trás “seguidores” divididos e desnorteados.
As chances de acertar são infinitamente maiores quando nos dispomos a exercitar esse tal amor, que não é algo tão longínquo assim; Que começa pela valorização dos pontos positivos do outro, em detrimento dos negativos que possa ter; Pelo exercício da tolerância, não por amarmos todos de forma igual - porque isso não acontece nesse estágio em que nos encontramos - mas por reconhecer em nós muitas mazelas a serem toleradas.
Se não buscarmos nutrir pelos companheiros esse amor possível, continuaremos a brincar de espírita bonzinho e, no fundo, só nos aturando, assim como qualquer profissional no seu ambiente de trabalho. Mas se existir afeto, a gente cede aqui, cede ali ou não cede -porque existem coisas que não dá para transigir -  mas diz o que tem que dizer de forma firme, porém cuidadosa e assim, lembrando Jesus, vamos conversando com o nosso irmão em reservado “e se ele vos entender”- diz o Mestre - ”então tereis ganho o vosso irmão”.
Difícil?... Mas quem foi que disse que é fácil evoluir?... E que se evolui sem conviver?
Pensemos nisto. 
(Joana Abranches é Assistente Social, escritora e Presidente da Sociedade Espírita Amor Fraterno –     Vitória – ES )
fonte: http://www.projetocrescer.org/dificuldades.na.casa.espirita.htm

sexta-feira, 14 de março de 2014

Antes que seja tarde

É bastante comum pessoas, no leito de morte, desejarem aliviar a consciência. Fazem confissões apressadas de erros passados, pedindo e esperando perdão.
Acreditam que, por estarem partindo, tudo será perdoado e esquecido. Não é verdade.
Em algumas circunstâncias, revelações das faltas cometidas deixam, nos corações dos que ficam na Terra, muita mágoa e azedume.
Mágoa e azedume que, como vibrações negativas, chegarão ao Espírito liberto, perturbando-o, na vida espiritual.
Outros, antevendo a proximidade da morte, apresentam suas últimas vontades.
Dessa forma, os que os assistem nessa hora final, ficam constrangidos a executá-las, gerando-lhes, por vezes, muitos incômodos.
Moribundos há que desejam falar, mas não dispõem de voz, debatendo-se em aflição.
Por tudo isso, pensa e age de forma diversa.
Se sabes que um dia a morte te arrebatará o corpo, providencia já o que acredites necessário.
Não faças, nem alimentes inimigos. Perdoa sempre.
Desfaz, quanto antes, o mal entendido, para que, depois da morte, não venhas a te perturbar, por causa de remorsos, que serão tardios.
Se desejas presentear alguém com o que te pertença, ou almejes adquirir, providencia de imediato.
Não aguardes o tempo futuro. Ele poderá não te chegar.
Faz testamento, regulariza a doação. Executa tua vontade, agora.
Se pensas em reparar erros do ontem, toma logo a atitude.
Não relegues a outrem o acerto dos teus desatinos. E, para que não te arrependas, depois da partida, não economizes palavras e gestos aos teus amores. Acarinha, abraça, beija.
Após o desenlace, poderás desejar o retorno para dar recados e falar do amor que nunca expressastes na Terra.
Poderá ocorrer que a Divindade não te permita. Ou que não tenhas as condições para a manifestação.
Ou não encontres a quem falar e dizer.
Por ora, podes falar e agir. Faze-o.
Depois da morte, precisarás contar com quem te interprete o pensamento, quem te deseje ouvir, te sintonize.
E lembra que se não semeares afeições e simpatias, enquanto no trânsito carnal, não terás frutos a recolher na Espiritualidade.
Nem quem te recorde no mundo.
Se almejas fazer o bem, servindo à comunidade, prestando serviço voluntário, engaja-te hoje ainda.
Não aguardes aposentadoria.
Dá hoje a hora que te sobra ou conquistas, entre os tantos compromissos agendados, porque poderá acontecer que não venhas a gozar os dias que esperas.
Ou que, por circunstâncias que independam da tua vontade, necessites alongar a jornada profissional por mais alguns anos.
Vive intensamente. Matricula-te no curso de idiomas, na aula de música, pintura, bordado.
Esmera-te no aprendizado para que, ao partir, leves contigo uma grande bagagem.
De braço dado com quem amas, realiza a viagem sonhada. E fotografa tudo com o coração, para não esquecer nenhum detalhe.
A máquina fotográfica poderá falhar, por defeito técnico ou inabilidade de quem a manuseia.
Mas o teu coração não esquecerá jamais o que viveu amorosamente.
Feito tudo isso, se a morte chegar, de rompante ou te abraçar de mansinho, poderás seguir sem traumas, sem medos, em paz.
E em paz deixarás os teus familiares, os teus amigos, os teus colegas e conhecidos.
Pensa nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Antes da desencarnação, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 31.10.2011.