NOSSA HISTÓRIA
NOSSA HISTÓRIA
Grupo Espírita Mensageiros da Luz
CNPJ 13.117.936/0001-49
Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.
Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .
Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.
Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.
Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.
Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog: www.carlosaconselhamento.blogspot.com
Departamentos
DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial
QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ
QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.
Doutrina Espírita
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
NO ATO DE JULGAR
Analisando os desequilíbrios do mundo, reflete na infinita bondade que assegura a trajetória da terra, no caminho dos astros, e reconhecerás que toda a desarmonia é superficial e aparente.
Observando os conflitos da humanidade, relaciona os sacrifícios daqueles que te abriram o sulco luminoso do progresso aos teus próprios passos, e, inventariando-lhes as lágrimas anônimas, aperfeiçoarás com o teu esforço a estrada para aqueles que te sucederão no futuro.
Apreciando os erros de alguém, medita nos ideais e nas esperanças superiores que decerto lhe povoaram o coração, e compreenderás que o outro comportamento talvez lhe assinalasse a jornada, se possuísse oportunidades iguais às tuas.
Diante daqueles que os tribunais humanos classificam à conta de delinquentes, pensa nas comovedoras aspirações das mães que lhes afagaram o berço e compaixão imensa nascerá da tua alma, ensinando-te a auxiliar ao contrário de ferir.
Longo e alcantilado é o trilho da evolução!…
Compadece-te de todos aqueles que voltaram à estaca do inicio, para recomeçar o caminho com os pés sangrentos.
No entanto, além da piedade, oferece-lhe braços compreensivos e diligentes, porque amanhã será talvez o teu dia de cansaço e tristeza, desencanto e desilusão, quando reclamarás igualmente o concurso das mãos fraternas a te refazerem as energias ou a te recomporem os membros desconjuntados , em circunstância alguma, porque o Cristo de Deus ainda não desesperou das nossas fraquezas e hoje, tanto quanto ontem, procura com amor e paciência, libertar-nos a visão da trave do egoísmo e da crueldade, da indiferença e da ignorância, para que com Ele venhamos a cooperar no sustento da segurança e da paz.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/04/04/no-ato-de-julgar/
Acidentados da Alma
Inclina-te, porém, com igual compaixão para aqueles outros que comparecem, diante de ti, por acidentados da alma, cujas lesões dolorosas não aparecem.
Além da posição de necessitados, pelas chagas ocultas de que são portadores, quase sempre se mostram na feição de companheiros menos atrativos e desejáveis.
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Surgem pessoalmente bem-postos, estadeando exigências ou formulando complicações, no entanto, bastas vezes trazem o coração sob provas difíceis;
espancam-te a sensibilidade com palavras ferinas, contudo, em vários lances da experiência, são feixes de nervos destrambelhados que a doença consome;
revelam-se na condição de amigos, supostos ingratos, que nos deixam em abandono, nas horas de crise, mas, em muitos casos, são enfermos de espírito, que se enviscam, inconscientes, nas tramas da obsessão;
acolhem-te o carinho com manifestações de aspereza, todavia, estarão provavelmente agitados pelo fogo do desespero, lembrando árvores benfeitoras quando a praga as dizima;
são delinquentes e constrangem-te a profundo desgosto, pelo comportamento incorreto;
no entanto, em múltiplas circunstâncias, são almas nobres tombadas em tentação, para as quais já existe bastante angústia na cabeça atormentada que o remorso atenaza e a dor suplicia…
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Não te digo que aproves o mal sob a alegação de resguardar a bondade.
A retificação permanece na ordem e na segurança da vida, tanto quanto vige o remédio na defesa e sustentação da saúde.
Age, porém, diante dos acidentados da alma, com a prudência e a piedade do enfermo que socorre a contusão, sem alargar a ferida.
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Restaurar sem destruir.
Emendar sem proscrever.
Não ignorar que os irmãos transviados se encontram encarcerados em labirintos de sombra, sendo necessário garantir-lhes uma saída adequada.
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Em qualquer processo de reajuste, recordemos Jesus que, a ensinar servindo e corrigir amando, declarou não ter vindo à Terra para curar os sãos.
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Emmanuel
Chico Xavier
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/10/22/acidentados-da-alma/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29
Bem aventurados os pacificadores
Quem se deixa dominar pelas linhas paralelas dos sentimentos alheios e pelos extremos dos seus próprios impulsos inferiores, não é digno da paz.
O bom senso é força preponderante entre os anjos. Na verdade, o apóstolo nos fala que todas as coisas são lícitas, mas não esquece de acrescentar, que nem todas convêm.
Eis que cada criatura se encontra em uma escala evolutiva, e ela, em seu estado de evolução, deve saber escolher aquilo que certamente lhe convém, e é essa escolha, com moderação, que a livra dos escândalos e de determinados infortúnios.
Todas as coisas são lícitas porque foram feitas com a aquiescência de Deus, não há dúvida. Entretanto, mais lícitas elas se tornam, quando usadas como convém a consciência em Jesus Cristo.
A lei do equilíbrio se faz como chave da inteligência, marcando os passos e contrapassos do coração, como reator divino nas grades do arcabouço humano. (Miramez)
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/bem-aventurado-os-pacificadores/#ixzz2j1t8N315
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Homicídios espirituais
Uma revelação importante que os espíritos trouxeram aos homens é a que diz respeito à influência que aqueles exercem sobre estes.
A uma pergunta que lhes foi feita, os habitantes do mundo invisível disseram que influem nos atos humanos muito mais do que se possa pensar por aqui, na Terra.
Essa revelação espantosa, da qual boa parte dos homens sequer suspeita, está contida em O Livro dos Espíritos, obra produzida pelos próprios espíritos e coordenada por Allan Kardec, depois de muita observação e estudos criteriosos.
Estes seres do outro mundo chegaram a afirmar que essa influência é tal, que “muito frequentemente são eles que nos dirigem”.
Embora Deus nos garanta a liberdade de pensar e agir, de fazer as nossas escolhas, nos dois lados da vida, essa informação não deixa de ser contundente. Por isso a questão das influências recíprocas precisa ser conhecida e estudada atentamente por todas as pessoas. Porque, segundo os espíritos, essa permuta é muito intensa e está presente em quase todas as circunstâncias da vida, ajudando a desencadear o bem ou o mal, dependendo das motivações que nutrem as relações entre os seres.
Pensando neste assunto, relacionei-o com o noticiário policial das tevês e jornais da atualidade. Praticamente todos os dias são divulgados dramas horrendos de variada espécie, mas com preponderância dos crimes de morte, que causam comoção e choque na sociedade de bem, pelas suas características de barbárie.
Há casos tão escabrosos que nos custa acreditar tenham sido provocados por pessoas normais, que circulam nas ruas, compram em shoppings, andam de metrô, levam e buscam os filhos à escola, enfim…
Em muitos episódios desse tipo, o nível de brutalidade, cálculo e frieza é tanto, que é difícil associar a façanha criminosa a pessoas com diploma universitário, bem apessoadas, sem antecedentes e até com bom histórico de rotina familiar. Mas, não são apenas estas que promovem barbaridades, pois não é o nível social, econômico e cultural que impede as pessoas de cometerem desatinos graves. O motivo fundamental é moral e tem a ver com a evolução espiritual do indivíduo.
Claro que não se pode avaliar o caráter de uma pessoa por coisas que ela nunca fez e muito menos pelos seus atributos exteriores, que podem muito bem ser ditados apenas pelo verniz social.
Mas, o intrigante é constatar que esses protagonistas delinquem, na maioria das vezes, por causas e motivos absolutamente fúteis. Parece não fazer sentido algum! Será que agem sozinhos, por conta própria? O que haverá por trás desses crimes chocantes praticados por pessoas que demonstram insensibilidade para com a vida do outro, aparentando não se importar com as consequências?
O espírito Manoel Philomeno de Miranda, através da psicografia de Divaldo Franco, fornece curiosas informações sobre o assunto no seu livro Tormentos da Obsessão.
Baseadas na lei de afinidade e semelhança, que aproxima as pessoas encarnadas e desencarnadas, dão-se as influências recíprocas, que podem variar de um extremo a outro: da benéfica intuição de um bom espírito, à perseguição premeditada de um espírito mau.
Conforme orienta Manoel Philomeno, o intercâmbio espiritual está na raiz de inumeráveis males que afetam a coletividade humana. Na forma da obsessão, onde um ser influencia maléfica e continuadamente a outro, ocorrem muitos desses crimes, cujas causas espirituais não são sequer suspeitadas pela maioria.
Espíritos vingativos, obsediando pessoas, jogam-nas contra seus desafetos e inimigos. E, nas tramas, onde muitas vezes uns devem aos outros, enredados entre si, os maus espíritos se utilizam das fragilidades morais das suas vítimas, para dar cabo da vida de outros, naquilo que Philomeno de Miranda chamou de “assassinato de cunho espiritual”, no capítulo “Reminiscências”, do citado livro.
Assim, através de interferências na conduta mental e moral de quem obsediam, essas entidades a serviço do mal seguem “armando-lhes as mãos para a consumação dos nefastos crimes”.
Na verdade, em muitas situações, os crimes têm dois autores, um encarnado (teleguiado) e outro desencarnado. O que sabem somente aqueles que já tomaram conhecimento das profundas relações entre os dois mundos, e por isso se cuidam.
Saiba mais em:
Tormentos da Obsessão, de Manoel P. de Miranda, psicografia de Divaldo Franco, LEAL Editora, 2001.
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, “Intervenção dos Espíritos no mundo corpóreo”, LAKE Editora, 1978.
Cláudio Bueno Silva
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/10/24/homicidios-espirituais/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29
BOM MÉDIUM
Numa análise superficial, não encontraríamos justificativa para que o Mestre contestasse o título “bom”, haja vista que – de fato – Ele o era, e que se tratava de uma saudação amistosa e reverente. Além disso, diferente de muitas outras autoridades que buscaram Jesus para confrontá-lo, aquele nobre hebreu desejava, sinceramente, aprender com o Raboni de Deus.
Por essas palavras, Jesus não anelava descartar aquele homem rico e bem posicionado, como encontraremos explanado na magistral interpretação de Allan Kardec acerca da salvação dos ricos, contida em O Evangelho Segundo o Espiritismo, muito ao contrário, desejava tê-lo entre Seus discípulos.
Nada obstante, Jesus nunca desaproveitava as oportunidades para moralizar e desenvolver inteligências, ensinando a pensar, e, por conseguinte, ensinando a melhor maneira de bem viver.
O respeito e a deferência são valores muito nobres, e devem ser aplicados não somente no tratamento para com aqueles em posição superior, mas também aos compares e subalternos, indiscriminadamente. Contudo, poder-se-ia interpretar a postura de Jesus como uma advertência, para que fugíssemos da prática do enaltecimento exagerado, e da adulação visando à obtenção de favores e privilégios indevidos.
A sabedoria das lições do Mestre Amorável são de pragmatismo ímpar, posto que a aplicabilidade de Sua doutrina logra bom êxito prático em todas as situações da vida, e em qualquer época histórica, mormente nos dias atuais, quando – a propósito dos ensinos apreendidos dessa passagem evangélica – poder-se-ia estender a preciosíssima instrução do Nazareno até um dos maiores escolhidos da prática mediúnica: a interferência dos espíritos imperfeitos nas comunicações espirituais.
Assédio persistente de um espírito sobre o outro, a obsessão se afigura como o mais grave drama que pode assolar a tarefa mediúnica, e nem mesmo os médiuns mais dignos e moralizados estão livres da ação dos espíritos levianos e pseudossábios. Além do mais, também assevera Allan Kardec que As boas intenções, a própria moralidade do médium nem sempre são suficientes para o preservarem da ingerência dos espíritos levianos, mentirosos ou pseudossábios, nas comunicações. Além dos defeitos de seu próprio espírito, pode dar-lhes guarida por outras causas, das quais a principal é a fraqueza de caráter e uma confiança excessiva na invariável superioridade dos espíritos que com ele se comunicam.
É possível reconhecer o médium sob má influência pelos seguintes caracteres, entre outros: confiança do médium nos elogios que lhe fazem os Espíritos que com ele se comunicam; disposição para afastar-se das pessoas que podem lhe dar úteis conselhos; levar a mal a crítica, a propósito das comunicações que recebe. Dessa maneira, faz-se compreensível o efeito deletério que produz a aceitação da lisonja pelos medianeiros, sob qualquer pretexto.
Para preventivo contra essa intervenção nociva, nunca será demasiado recordar a elucidação proporcionada pelo Codificador, poderosamente capaz de mudar o ponto de vista do médium no que diz respeito à própria condição de falibilidade: Os Espíritos bons aprovam aquilo que acham bom, mas não fazem elogios exagerados. Estes, como tudo que denota lisonja, são sinais de inferioridade da parte dos Espíritos.
Além do mais, o fiel apóstolo lionês de O Espírito de Verdade explica que (...) até os melhores médiuns também são iludidos pelos espíritos inferiores com assiduidade, e que o melhor médium é aquele que, simpatizando somente com bons Espíritos, tem sido enganado menos frequentemente. Portanto, pode-se ser enganado pelos espíritos sem estar obsidiado, assim como qualquer homem honestíssimo também pode ser enganado por encarnados vigaristas. Trata-se de grave advertência do mestre Rivail/Kardec.
A conclusão racional para os inolvidáveis ensinamentos de Jesus – e de Seu mais excelente intérprete, Allan Kardec – é que todo médium deve repelir impiedosamente os elogios de todos os espíritos, ainda que se lhe apresentem como instrutores ou guias, especialmente se estiverem pregando ser dispensável o estudo metódico e continuado de todas as obras kardecianas. São sempre espíritos levianos e pseudossábios, que tendem a se impor aos homens cercando-os de lisonja e assistência, para conquistar-lhes a amizade e a confiança. O despistamento é o ato de iludir a vigilância dos médiuns, afastando suspeições.
Declinemos, pois, da adulação e da blandície indevida, traiçoeiros véus capazes de obnubilar a visão de nossa real pequenez e de levar-nos aos abismos da perturbação e do erro, jamais esquecendo que, verdadeiramente, ninguém é bom, senão só Deus.
Fabiano Pereira Nunes
Revista Cultura Espírita – Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB)
Ano IV – Edição nº 41 – Página: 15 – Agosto/2012
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
domingo, 20 de outubro de 2013
Ingredientes do êxito
Largue qualquer sombra do passado ao chão do tempo, qual a árvore que lança de si as folhas mortas.
Não se detenha, diante da oportunidade de servir.
Mobilize o pensamento para criar vida nova.
Melhore os próprios conhecimentos, estudando sempre.
*
Saliente qualidades e esqueça defeitos.
Desenvolva os seus recursos de simpatia e evite qualquer impulso de agressão.
Se você pode ajudar, em auxílio de alguém, faça isso agora.
Enriqueça o seu vocabulário com boas palavras.
Aprendendo a escutar, você saberá compreender.
*
A melhor maneira de extinguir o mal será substituí-lo com o bem.
Destaque os outros e os outros destacarão você.
Viva o presente, agindo e servindo com fé e alegria, sem afligir-se pelo futuro, porque, para viver amanhã, você precisará viver hoje.
Habitue-se a sorrir.
Recorde que desalento nunca auxiliou a ninguém.
Não permita que a dificuldade lhe abra porta ao desânimo porque a dificuldade é o meio de que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência.
Ampare-se amparando os outros.
Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se.
Abençoe a vida e todos os recursos da vida onde você estiver.
Nunca desconsidere o valor da sua dose de solidão, a fim de aproveitá-la em meditação e reajuste das próprias forças.
Observe: todo o tempo é tempo de Deus para restaurar e corrigir, começar e recomeçar.
André Luiz
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/10/16/ingredientes-do-exito/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29
Perispírito, Centros Vitais e Aura
O perispírito é: "principio intermediário, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao espírito e liga a alma ao corpo. Tais, num fruto, o germe, o periesperma e a casca. "( O Livro dos Espíritos, Allan Kardec).
"O perispírito é o laço que à matéria prende o espírito, que o tira do meio ambiente, do fluido universal. Participa ao mesmo tempo da eletricidade, do fluido magnético e, até certo ponto, da matéria inerte. Poder-se-ia dizer que é a quintessência da matéria. E' o principio da vida orgânica, porém não o da vida intelectual, que reside no espírito. É, além disso, o agente das sensações exteriores. No corpo, os órgãos, servindo-lhes de condutos, localizam essas sensações." ( O Livro dos Espíritos, Allan Kardec).
Primeiramente devemos esclarecer que na época em que foi escrito o "Livro dos Espíritos", a 1° edição é de 1857, considerava-se a eletricidade como um fluido, na verdade, ainda não se tinha exata concepção do que vinha ser a eletricidade.
Embora de natureza etérica, ainda assim é constituído de matéria. Por falta de palavras mais adequadas em nosso atual estágio evolutivo, costuma-se defini-lo como a quintessência da matéria, cuja maior ou menor densidade é inversamente proporcional ao grau evolutivo do Espírito, e cuja composição não é exatamente a mesma conforme esteja o Espírito encarnado ou não. Seus elementos são retirados do meio em que vivemos, portanto sua composição é variável nos diferentes mundos. Sua estrutura e composição exatas ainda não nos é possível conhecer, embora existam aqueles que procuram entende-lo, como Hernani Guimarães Andrade que em sua obra, " Espírito, Perispírito e Alma ", propõe que o mesmo é composto por "Psi-átomos". Estes corresponderiam aos " elementos atômicos mais complicados e sutis" , segundo André Luiz ao referir-se a matéria do plano espiritual (na obra Evolução em Dois Mundos).
Kardec nos ensina também que uma das funções do perispírito é transmitir ao Espíritos as sensações provenientes da matéria (dor, frio, calor, visão, etc ) e fazer com que chegue até a matéria os seus comandos. Por exemplo: Provém do Espírito a vontade de abrir um livro para ler, todavia, é o perispírito o responsável por transmitir esta vontade ao cérebro carnal e fazer com que o mesmo inicie uma série de processos fisiológicos que culminarão no ato físico.
Outra função de extrema importância do perispírito nos é ensinada por Joanna de Ângelis em "O Homem Integral", psicografia de Divaldo P. Franco: "De importância máxima no complexo humano, é o moderno Modelo Organizador Biológico, que se encarrega de plasmar no corpo físico as necessidades morais evolutivas, através dos genes e cromossomos, pois que, indestrutível, eteriza-se e se purifica durante os processos reencarnatórios elevados."
" Pode-se dizer, que ele é o esboço, o modelo, a forma em que se desenvolve o corpo físico. É na sua intimidade energética que se agregam as células, que se modelam os órgãos, proporcionando-lhes o funcionamento. Nele se expressam as manifestações da vida, durante o corpo físico e depois, por facultar intercâmbio de natureza espiritual. É o condutor da energia que estabelece a duração da vida física, bem como é responsável pela memória das existências passadas, que arquiva nas telas sutis do inconsciente atual, facultando lampejos ou recordações esporádicas das existências já vividas."
Este trecho, muito elucidativo, deixa claro que ele é o modelo para o formação do corpo onde se encarnará o Espírito, imprimindo a este os detalhes anatômicos e fisiológicos consoante as aquisições morais e intelectuais em vidas passadas. Assim, será o responsável por formar o cérebro perfeito daquele que fez bom uso de seu intelecto em vidas pretéritas ou, caso contrário, o órgão inadequado do oligofrênico (compromisso cármico).
Todavia, é o espirito, princípio inteligente, o responsável por modelar o perispírito, como nos ensina Manoel P. Miranda no livro "Temas da Vida e da Morte", psicografia de Divaldo P. Franco: "Portador de expressiva capacidade plasmadora, o perispírito registra todas as ações do Espírito através dos mecanismos sutis da mente que sobre ele age, estabelecendo os futuros parâmetros de comportamento, que serão fixados por automatismos vibratórios nas reencarnações porvindouras. " Conceito este já introduzido anteriormente por André Luiz em Evolução em Dois Mundos, psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira: "... o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental que lhe preside a formação".
André Luiz, na mesma obra, também nos ensina que é mediante o perispírito que o Espírito encarnado - Alma no conceito de Allan Kardec - rege a atividade funcional dos órgãos de seu corpo carnal, como vimos acima. É nele que ficam impressas as diversas experiências vividas no plano terrestre e extraterrestre e que proporcionam o automatismo fisiológico, sob o governo do Espírito. Tal controle de nossas funções fisiológicas se faz mediante a atividade dos Centros Vitais do perispírito, também denominados Plexos ou Chakras pelos espiritualistas e por certas culturas orientais.
Os Centros Vitais do Perispírito
1.Centro Coronário: Situado na região central do cérebro é a sede da mente é ele quem " assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada. É o " ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas". Ele, além de retransmitir a "vontade", os sentimentos, as idéias e ações do Espírito ao soma (corpo físico), coordena a função dos demais centros vitais.
2.Centro Cerebral: Contíguo ao coronário, ele governa o córtex cerebral, controla a atividade das glândulas endócrinas e administra os Sistemas Nervosos Central e Periférico.
3. Centro Laríngeo: Situado na região da laringe, controla a respiração e a fonação.
4. Centro Cardíaco: Dirige a emotividade e a circulação.
5. Centro Esplênico: Situado ao nível do baço, dirige todas as atividades relacionadas ao sistema hemático.
6. Centro Gástrico: Responsável pela digestão e absorção dos alimentos.
7. Centro Genésico: Dirige os processos relacionados aos fatores genéticos, bem como as forças criadoras, tanto para o trabalho como para a associação entre almas.
A Aura
E o que vem a ser a Aura?
A Aura nada mais é do que radiações energéticas provenientes da conjunção de forças físico-químicas do corpo (bioenergéticas), do perispírito e, mais importante, radiações mentais do Espírito. Portanto, tem características individuais e expressam o estado evolutivo moral e intelectual do Espírito.
Tais radiações interpenetram todo o ser e se expande além dele, formando o halo de características e cores próprias a cada ser, passíveis de serem observadas por indivíduos com faculdade para tal, a vidência.
Fonte: CVDEE
Referências:
1 -Allan Kardec. - O Livro dos Espíritos. Ed. FEB.. 74° ed., 1994.
2 - Divaldo Pereira Franco, Joana De Ângelis. O Homem Integral. Ed Livraria Espirita Alvorada, 7°, 1995.
3 - Divaldo Pereira Franco, Manoel P. Miranda .- Temas da Vida e da Morte. Ed FEB, 4°, 1996.
4 - Francisco Cândido Xavier, André Luiz. - Evolução em Dois Mundos. Ed FEB, 7° ed., 1983.
5 - Hernani Guimarães Andrade.- Espírito, Perispírito e Alma. Ed. Pensamento. 1° Ed, 1984.
Carlos Pereira
fonte: http://www.forumespirita.net/fe/o-livro-dos-mediuns/perispirito-centros-vitais-e-aura/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.UmQQaRAXUTs
A criança e o futuro
^^ Escrever pra criança é uma dádiva^^
Escrevo para crianças porque o futuro é delas.
Através da escrita eu construo para elas um mundo melhor
Um mundo onde elas serão respeitas e não confundidas
Onde elas sejam amadas e não esmagadas
Onde elas sejam protegidas e não violentadas
Onde a maldade não lhes alcance, o preconceito não lhes aponte os defeitos
Onde elas acreditem em seus sonhos e eles sejam esclarecidos e educados.
Onde elas expressem o que sentem, sem serem tolhidas ou caladas.
Onde elas consigam diferenciar o mal e o bem e serem sábias em suas decisões
Onde elas tenham tempo para se dedicarem a expressarem aquilo que lhes vai na alma, sem serem ridicularizadas.
Onde a paz e o amor seja a morada do seu coração
Onde elas considerem a todos como irmãos, sem guerra ou separação
Onde a felicidade seja uma constante, em seus corações e mentes.
Onde sua inteligência sempre seja direcionada para o bem e não corrompida ou falseada
Onde elas tenham todos os seus direitos respeitados, seus deveres iluminados.
Onde elas construam seu presente aos dias futuros
Onde o sorriso seja o seu melhor amigo
^^ Dothy^^
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/10/12/a-crianca-e-o-futuro/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29
A força oculta do pensamento
Podem ver, sim, senhor! Os Espíritos presenciam-nos as atividades, segundo disseram eles a Allan Kardec. Na questão 459, Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?, afirmaram categoricamente que não só conseguem ver-nos como são capazes de conhecer nossos pensamentos e de nos dirigir os atos.
“Na teoria é uma coisa, na prática é outra”, costuma dizer o povo. O argumento da resposta da questão acima patenteada, do campo da teoria passou para o da prática. Através da nossa faculdade de audiência, uma vez, ofereci mentalmente a certo Mentor Espiritual uma linda e perfumada rosa por desabrochar. Correspondendo de imediato ao meu gesto, ouvi dele: “Gostei do botão de rosa. Muito bonito!”
Uma das mais fascinantes experiências desse gênero de comunicação foi por mim vivida em recente evento de efeitos físicos, exclusivo para tratamento de saúde à distância, em uma instituição espírita. Quando as condições fluídicas são favoráveis, sobra ectoplasma, e as nobres Entidades que respondem pela sublime tarefa socorrista sempre arrumam um jeito de provocar fenômenos que surpreendem e estimulam-nos a perseverança no Bem.
Nessa oportunidade, alguns Espíritos, tais como: José Grosso, Scheilla, Palminha * e outros Mentores encontravam-se materializados. Todo o recinto da reunião impregnara-se de suave fragrância de flores frescas, a se confundir com o aroma de éter, ambos transpostos do Plano Espiritual. Permanecíamos em repouso, sentados em uma das espreguiçadeiras da cabine mediúnica, eu e mais quatro pessoas, enquanto no restante do ambiente, 20 médiuns apoiavam-nos com preces inseridas de cânticos e hinos espíritas.
Botão de rosa do Palminha
Durante o transcurso do trabalho, enternecido e agradecido a Jesus, ofereci de novo o imaginário botão de rosa, só que, dessa vez, ao Espírito Palminha. De contínuo, ele, distante de mim, num átimo surpreendente, pôs-se do meu lado direito. O Amigo Espiritual acariciou-me o rosto, deu-me algumas tapinhas no ombro e pareceu-me realmente ter pegado o botão que imaginei; em seguida, afastando-se, dirigiu-se a outra pessoa no interior da cabine.
Em vista do até aqui exposto, ao se operar algo mentalmente, formar ou combinar no espírito uma representação mental abstrata ou concreta, estamos pensando. Pensamentos: ideias motivadas pela faculdade de conhecer, perceber, apreciar as quais se concentram em escolhas, decisões, abstrações. Uma vez pensando, o processo mental converge para uma ideia e a dirige de modo sobremaneira intenso, passando de imediato a gerar partículas de corpos ou de condutos impelidos pela própria energia, fenômeno que se verifica em diminuta escala atômica.
O pensamento pode produzir representações mentais que se convertem em nobreza de ânimo ou em decadência de costumes. Nesse passo, pensar significa falar sem uma única pronúncia. Os Espíritos nos ouvem, leem os nossos pensamentos, veem tudo ou quase tudo porque, no lugar onde se encontram, tal aptidão lhes é possibilitada.
A influência espiritual é bem maior que supomos e, muito frequentemente, eles têm o poder de nos encaminhar, orientar, conduzir. Segundo os Espíritos disseram a mestre Kardec, nunca estamos livres da influência deles: sondam-nos o íntimo conforme o interesse de cada um, perscruta-nos até os mais esconsos dos nossos segredos. Por conseguinte, é inútil ocultar intenções, reflexões, raciocínios.
Levando-se também em conta o fator sentimento, pensamento e sentimento são palavras sinônimas, talvez, por causa do vínculo visceral entre essas duas capacitações naturais. Pensamento! Força viva atuante e criadora! O ato de sentir, outro atributo da Alma, ao perceber por meio da inteligência, ativa o dispositivo do modo de pensar. Por meio desse mecanismo sem igual, obtém-se o desejo de se atingir algum propósito. Em outras palavras, sentimento: movimentada e contínua afluência da mente, exercida por motivos ditados pela razão, oriundo do âmago da Alma, por natureza, intrínseca e entranhadamente ligada a ela.
Força criadora
Quão admirável e extraordinariamente se resume o fluxo energético do âmbito espiritual, impetuoso impulso em exercício de sua força! Impelido por todo esse processo, o fato de pensar consiste em uma força criadora capaz de exceder a velocidade da luz, significando força viva e atuante, conforme parecer do Espírito André Luiz. Ao criarmos, nada se perde, e em tudo há um motivo, visto que Deus, força criadora e a suprema inteligência, não gera coisas desnecessárias; a Obra Divina está em toda parte!
Criar é dar existência a formas, a objetos de nossa concepção mental, e a realidade do fato de se conceber é até gerada por infracorpúsculos. O produto de nossa criação será sempre o reflexo de nossos sentimentos, do nosso caráter — em verdade, seremos os responsáveis pelas imagens e conceitos que criarmos.
Por isso, o Espírito Emmanuel afirmou que o poder da mente reside no mundo íntimo de cada um de nós, “exigindo cuidados especiais para o esforço de continuidade ou extinção”. Todo o cuidado com nossas concepções é pouco! Sendo residência da Alma a fonte de nossos pensamentos, esta é qual dínamo gerador criativo para o bem ou para o mal. Não foi à toa este conselho: oração e vigilância.
Quem der origem a mórbidas intenções, a procedimentos menos felizes arcará com os prejuízos do que se tornou responsável livre e conscientemente. Portanto, nada de culpar ninguém, a sorte, os astros ou a suposta entidade infernal, criada e tão supervalorizada por vigários ornados ou não de pomposas alfaias. O pensamento, pois, é fundamental atributo da Alma: se o pensamento está em alguma parte, ali ela está.
Alma, ou Espírito encarnado, é o ser pensante, “o princípio inteligente”, o que de há muito tem desafiado filósofos, psicólogos e cientistas. A ciência apenas se baseou nos mecanismos que levam os diversos sinais e mensagens transmitidas pelo cérebro nos conectivos entre ele e o resto da estrutura orgânica. Entretanto, onde se localizaria o pensamento no bojo de tão complexa capacitância e tamanhos efeitos químicos, senão no vínculo do perispírito com o corpo físico? Sim, a medicina respondeu sobre alguns pontos referentes a pensamento e cérebro; mas, acerca das áreas relativas à envoltura da sensibilidade, emoção e pensamento, emudeceu; não sabe explicar como as células as produzem.
Falta a ciência dar por certo os mecanismos que permitem compreender o verdadeiro papel das atividades cerebrais relativas ao pensamento. Quanto ao gesto do nosso querido Amigo Espiritual, o Palminha, ele procedeu como os seres incorpóreos procedem, segundo explicação do mencionado capítulo do L.E. Como vimos, o que não falta é motivo que nos impele a adotar uma conduta verdadeiramente fraterna, honesta: no pensar, sentir, falar e agir. Não nos esqueçamos disto: o espírita, sobretudo, o médium espírita é o que “muito recebeu”; “maiores contas lhe serão tomadas”, afirmou certa feita Jesus.
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* Se o prezado leitor(a) desejar saber a respeito de José Grosso, Scheilla e Palminha, sugiro estas obras: Materializações Luminosas, R. A. Ranieri, da Lake — Livraria Allan Kardec Editora Ltda. ou das Edições Feesp; Materializações Luminosas — Leis Cósmicas em Ação, Dante Labbate, Editora Espírita Fonte Viva; Dossiê Peixotinho, Lamartine Palhano Jr., Lachâtre Editora Ltda.
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Bibliografia:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 62. Ed. São Paulo: Lake — Livraria Allan Kardec Editora, 2001.
XAVIER, Francisco C. Emmanuel. 9. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira (FEB), 1981.
___. Mecanismos da Mediunidade (pelo Espírito André Luiz). 5. ed. Rio: FEB, 1958.
___. Ação e Reação (pelo Espírito André Luiz). 12. ed. Rio: FEB, 1987.
Davilson Silva
fonte:http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/a-forca-oculta-do-pensamento/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.UmPyLhAXUTs
Solte as amarras
Você já pensou porque o elefante, um animal enorme, fica preso a uma corda frágil que, com poucos esforços ele arrebentaria?
Isso ocorre porque o homem usa um meio eficaz de submetê-lo, quando o elefante ainda é um bebê e desconhece a força que tem.
Preso a uma corda, o bebê elefante tenta escapar. Faz esforços, se debate, se machuca, mas não consegue arrebentar as amarras.
A cena se repete por alguns anos. As tentativas de libertar-se são inúteis. O elefante desiste.
Vencido pelas amarras, ele acredita que todos os seus esforços serão inúteis, para sempre.
Assim é que, depois de adulto, o gigante fica preso a uma fina corda que ele poderia romper com esforços insignificantes.
Fazendo um paralelo com o ser humano, poderíamos indagar: Por que um ser tão grandioso, potencialmente criado para a perfeição e a felicidade, se deixa vencer por amarras tão sutis e sem fundamento?
São cordas invisíveis que vão imobilizando um gigante e, por fim, ele se conforma e se submete, sem questionamentos.
Essas cordas podem ser facilmente percebidas. Basta um olhar mais atento.
A ideia de que o homem foi criado para o sexo e não o sexo para o homem, insuflada desde a mais tenra idade, faz com que o adolescente se deprave, se prostitua e se infelicite.
O adulto, acostumado com essa amarra invisível, se reduz a um escravo sexual, infeliz e exausto, quando poderia usar as potencialidades sexuais para a vida e para o amor, consolidando uniões maduras e baseadas no sentimento.
A sutilidade das chamadas para o vício, propositalmente exibidas em cenas de programas e comerciais, cujo maior público é de menores de idade, gera uma potente amarra para o jovem que, para ser aceito pelo grupo se embrenha em cipoais de difícil saída.
A sensualidade mostrada em larga escala como o suprassumo cria clichês de protótipos perfeitos e fisicamente bem esculpidos, infelicitando aqueles que não atendem a tais pré-requisitos.
O culto exagerado ao dinheiro, ao ter, ao status, em detrimento do ser, do desenvolvimento das potencialidades intrínsecas do ser, gera amarras que paralisam muitas criaturas.
Umas porque se tornam escravas do que não possuem e gostariam de possuir, outras subjugadas pelos bens que amealharam e querem reter a qualquer custo.
As amarras são tantas e tão sutis que geram uma paralisia generalizada, submetendo uma gama enorme de gigantes que desconhecem suas potencialidades e seu objetivo na face da Terra.
Ao invés de buscar as estrelas, herança natural dos filhos de Deus, se voltam para o ilusório, para o fútil, para os falsos valores.
Criados para a eternidade, esses gigantes se conformam com as aparências, com o transitório, com a roupa que irão vestir, com o que os outros pensam a seu respeito.
Filhos da luz, se deixam tombar nas trevas da ignorância, da desdita, do desespero.
Vale a pena meditar sobre isso e buscar identificar essas tantas cordas invisíveis que nos impedem de alçar voo.
O voo rumo à liberdade definitiva, rumo às paragens sublimes que aguardam esses gigantes em marcha para a perfeição.
* * *
Você é um ser especial.
Seu destino lhe pertence. Não se permita prender pelas cordas invisíveis que outras mentes desejam impor a você.
Você tem um sol interior e sua força é muito maior do que possa imaginar.
Rompa com todas as amarras e busque as alturas… Você é filho da luz e herdeiro das estrelas.
Redação do Momento Espírita.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/10/04/solte-as-amarras/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29
Dependência química, desajustes da alma
Nos últimos tempos, a sociedade brasileira de um modo geral vem sendo atormentada pelo fantasma da dependência química. Infelizmente, o assunto é destaque nos veículos de comunicação em todo o país.
Em todas as cidades, em maior ou menor grau, é possível encontrar dependentes químicos padecendo pelo vício nas ruas, praças e becos. São pessoas de variadas classes sociais, níveis de formação e faixa etária. A dependência química não é seletiva, ao contrário, é epidêmica.
O número de usuários de substâncias tóxicas é crescente e chega a índices preocupantes. Estima-se que no Brasil cerca de 9 milhões de pessoas fazem uso de substâncias ilícitas e, se mencionarmos os etilistas e tabagistas, devemos acrescentar às estatísticas mais 9 milhões de pessoas. A impressão que temos é que a situação fugiu do controle.
O problema do uso de substâncias tóxicas é semelhante a um câncer de alta malignidade. Espalha-se rapidamente e gera outras temidas consequências, como homicídios, furtos, roubos e outras modalidades do crime, no qual dezenas de pessoas todos os dias perdem a guerra para o tráfico de drogas e são vitimadas covardemente. Enquanto famílias inteiras são destruídas, traficantes se enriquecem à custa do sofrimento alheio.
O que é dependência química?
A dependência química ou síndrome da dependência é definida pela ciência como a perda do controle do organismo sobre o uso de substâncias químicas (drogas ilícitas, etilismo, tabagismo, medicações), ou seja, o corpo passa a depender dessas substâncias para realizar suas funções. Na ausência delas, manifesta sintomas conhecidos como síndrome de abstinência.
É uma doença crônica de ação rápida e difícil controle, que pode levar o indivíduo à morte. Hoje é considerado um problema de saúde pública.
O conceito de “Droga”
As drogas são substâncias tóxicas de origem natural ou sintética, de efeitos nocivos para o organismo. Podem ser ingeridas, inaladas, injetadas ou absorvidas pela pele e têm ação específica no cérebro, estimulando as áreas responsáveis pelo prazer, o que provoca uma ligeira sensação de bem-estar. Para sustentar esse falso prazer, o usuário necessita de doses cada vez maiores, com isso viciando o corpo físico e o Espírito.
Essas substâncias podem causar atrofia no tecido cerebral, resultando em déficit de aprendizagem, distúrbios cognitivos, demência e esquizofrenia.
Causas da dependência química
Diversos fatores são apontados pela ciência como causas da dependência química. Os principais estudos apontam para as questões psicológicas, sociais, congênitas (mães usuárias transmitem o vício para os filhos ainda na gestação) e genéticas. Cientificamente, não há uma resposta definitiva para a causa da dependência química nas pessoas.
A explicação do Espiritismo
Segundo Joanna de Ângelis, o indivíduo deve ser analisado de forma holística. A organização do ser compreende Espírito, corpo e mente, considerando a imortalidade da alma e a pluralidade das existências. Através dessas considerações, pode-se compreender que as origens de várias patologias físicas e psicológicas estão relacionadas à enfermidade do Espírito, adquirida outrora ou fruto da imaturidade e de seu grau de adiantamento ainda limitado.
De maneira geral, deve-se observar a busca incessante pela compreensão do “eu”; as consequências dos próprios atos, as quais resultam em problemas aparentemente infindáveis para o ser humano; as inquietudes do Espírito atormentado pela consciência culpada; a preocupação excessiva com o corpo físico e a negação do Espírito; o imediatismo existencial e a falta de confiança no Criador. Quando não há entendimento para essas questões, o ser humano pode mergulhar em uma crise existencial, caracterizada pelo vazio, a solidão e graves conflitos psicológicos que levam à depressão e a outros transtornos comportamentais, que acabam por induzir esses Espíritos menos preparados a buscar um refúgio nas substâncias entorpecentes.
Diz Joanna de Ângelis, em “Psicologia da Gratidão”: “Nessa busca de realização pessoal, base de sustentação para uma existência feliz, surge o desafio do significado existencial, no momento em que a sociedade experimenta a pandemia psicopatológica das vidas vazias”.
Por outro lado, durante a jornada evolutiva, o Espírito imperfeito é convidado a se despir das tendências viciosas adquiridas ao longo de existências pregressas. Essas intenções negativas podem permanecer gravadas no perispírito por um longo tempo, o que acaba sendo exteriorizado para a matéria, explicando dessa forma a predisposição genética para o desenvolvimento da dependência química em alguns indivíduos. Um Espírito que teve contato com substâncias químicas em existências anteriores pode, por exemplo, apresentar uma probabilidade maior de desenvolver a doença na reencarnação subsequente.
André Luiz Alves Jr.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/10/02/dependencia-quimica-desajustes-da-alma/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Erros..
Quem é que nunca fez nada de errado?
Naturalmente, todos nós, algumas vezes na vida, cometemos erros, seja intencionalmente ou não.
O erro faz parte do aprendizado.
Por trás de todo erro está a ignorância, o orgulho, ou o egoísmo.
O ignorante erra por desconhecer, o orgulhoso por se julgar mais importante do que as demais pessoas e o egoísta por pensar somente em si.
O que caracteriza o erro não são os padrões sociais ou as diretrizes éticas estabelecidas, mas sim suas conseqüências sobre o indivíduo e a sociedade.
O que torna algum gesto desacertado são os seus efeitos malignos.
Erramos quando nossos atos ferem alguém. Quando invadimos o direito à felicidade do próximo. Quando destruímos, ao invés de construir.
Numa palavra, erramos sempre que geramos sofrimento para os outros ou para nós mesmos.
Por estar vinculado ao sofrimento, vemos que o erro não é um bom negócio.
Entretanto, se formos sábios, saberemos tirar frutos dele.
De uma forma muito especial, Deus sempre cuida para que, dos nossos equívocos, tiremos algo de bom.
Isto acontece por meio da Lei de Causa e Efeito, que faz com que todo o bem, como todo o mal realizado retorne ao seu realizador.
No campo dos sofrimentos isto se chama expiação.
Mas para tornar o processo menos penoso, podemos recorrer ao arrependimento e à reparação.
Arrepender-se é, portanto, o primeiro passo na correção de um desatino.
Existem pessoas que só se arrependem dos seus erros quando estão colhendo as conseqüências.
Quanto mais demoramos a nos arrepender, mais sofremos.
O arrependimento deve provocar um desejo de reparação, que consiste em fazer o bem a quem se havia feito mal.
Mas nem todas as faltas implicam em prejuízos diretos e efetivos.
Quer dizer, nem sempre teremos de expiar, ou sofrer.
Nesses casos, a reparação se opera fazendo-se o que deveria e foi negligenciado. Cumprindo deveres desprezados, missões não preenchidas.
Quem tem sido orgulhoso, buscará tornar-se humilde. O rude procurará ser amável. O ocioso passará a ser útil e o egoísta, caridoso.
Costuma-se dizer que errar é humano.
Nós poderíamos inverter o raciocínio dizendo que corrigir erros é que é humano, pois o homem não pode desprezar a sua fantástica capacidade de racionalização ao persistir em atitudes que somente o infelicitam.
Reconhece-se, então, o homem de bem pela capacidade com que ele substitui seus defeitos por virtudes superiores.
* * *
Os efeitos dos nossos atos se estendem, muitas vezes, para além da existência atual.
Isso explica os sofrimentos atuais, cujas causas não se encontram no presente.
Várias vezes estamos recebendo hoje os efeitos de nossos atos de vidas passadas.
Nenhum Espírito atinge a perfeição, sem antes reparar os erros do seu caminho evolutivo.
Por isso, hoje é o dia de fazer o melhor!
Redação do Momento Espírita
fonte: http://blog.forumespirita.net/2012/10/10/erros-2/
Quando o sofrimento nos fere…
Quando o sofrimento nos fere…
Existem pessoas que, quando violentadas pelo sofrimento, se tornam revoltadas, agredindo aos que vivem ao seu redor, como a se desforrar da dor que as esmaga.
Outras existem que se tornam amargas, alheias ao entorno, não se importando com nada mais senão sua própria dor. Para essas o mundo é cinza, sombrio, nada apresentando de bom.
A vida perdeu o brilho e vivem a rememorar os padecimentos suportados, chegando, por vezes, a se tornarem pessoas de difícil convivência, pela constância das lamentações.
Mas, outras têm o condão de transformar as experiências dolorosas em ações altruístas e humanitárias.
Recordamos da atriz belga Audrey Hepburn. Filha de um banqueiro britânico irlandês e de uma baronesa holandesa, descendente de reis ingleses e franceses, tinha nobreza no sangue.
Foi a terceira maior lenda feminina do cinema, a quinta artista e a terceira mulher a ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norteamericano, o EGOT, ou seja, o prêmio Emmy, o Grammy, o Oscar e o Tony.
Quando tinha apenas nove anos, seus pais se divorciaram. Para mantê-la afastada das brigas familiares, sua mãe a enviou para um internato na Inglaterra.
Audrey se apaixonou pela dança e estudou balé. Contudo, com o estourar da Segunda Guerra Mundial, tendo a Inglaterra declarado guerra à Alemanha, tudo se modificaria na sua vida.
Sua mãe, temendo bombardeios na Inglaterra, levou Audrey, sob protestos, para a Holanda. No entanto, com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de provações.
Para sobreviver, muitas vezes, Audrey precisou se alimentar com folhas de tulipa.
Se ela sofria, e outras tantas pessoas sofriam, ela precisava fazer algo. Envolveu-se com a Resistência e viu muitos dos seus parentes serem mortos em sua frente.
Para angariar fundos, ela participou de espetáculos clandestinos, aproveitando para levar mensagens em suas sapatilhas.
Com o final da guerra, a organização que daria origem, posteriormente, à UNICEF, chegou com comida e suprimentos, salvando a vida de Audrey.
Ela jamais esqueceu isso e, em 1987, deu início ao mais importante trabalho de sua vida: o de embaixatriz da UNICEF. Essa tarefa foi extremamente facilitada, graças ao domínio de cinco idiomas: francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.
Ela passou seus últimos anos em incansáveis missões pela UNICEF, visitando países, dando palestras e promovendo concertos em benefício de causas humanitárias.
Dizia ter uma dívida para com a UNICEF, por ter tido salva a sua vida. E, dessa forma, tentava resgatá-la.
Sim, as dores podem ser as mesmas. A maneira pela qual cada um as recebe difere e isso confere felicidade ou infelicidade.
Alguns se engrandecem na dor, outros se apequenam e se infelicitam.
A decisão é pessoal. Aprendamos com os bons e salutares exemplos.
Ninguém vive sem sofrer. Façamos das nossas agruras motivos de engrandecimento próprio.
Redação do Momento Espírita, com base
em dados biográficos de Audrey Hepburn.
Em 23.9.2013.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/09/27/quando-o-sofrimento-nos-fere/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
ENCONTRO ESPÍRITA EM GRAVATAÍ- RS
HORÁRIO: DAS 11:30 AS 19:00 HORAS
12:00 HORAS: ALMOÇO
14:00 HORAS: PROJEÇÃO DO FILME NOSSO LAR
16:00 HORAS: LANCHE
DAS 16:30 AS 19:00 HORAS: PALESTRAS
19:00 HORAS ENCERRAMENTO
INFORMAÇÕES: gemluz@bol.com.br / 51-8425.0037
domingo, 6 de outubro de 2013
Olhai os lírios do campo
Pra
mim, o ápice do Evangelho é este: “Olhai os lírios do campo, como eles
crescem! Não trabalham nem fiam, e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em
toda a sua glória, nunca se vestiu como qualquer um deles”. Acho forte
pela beleza da imagem poética. Mas ainda mais pela clareza do
ensinamento. Ela se passa no Sermão da Montanha, ocasião em que Jesus
nos deixou seus mais belos e profundos ensinamentos. Nesta passagem,
Jesus se refere à preocupação que nós temos com o dia de amanhã.
Alimentamos pensamentos de angústia e desconfiança em relação ao futuro.
Estamos sempre preocupados com o que pode acontecer, com o que pode
fugir ao nosso controle. A própria palavra já se explica por si só:
pré-ocupação. Uma ocupação prévia, antes do tempo. É a isso que Jesus se
refere. Os lírios do campo não se preocupam, não vivem antecipadamente o
dia de amanhã. E Deus provê a sua “roupa” em forma de lindas flores,
que nem Salomão, o maior Rei que o povo de Jesus já havia conhecido; nem
Salomão, no auge de sua glória, nunca havia se vestido de maneira tão
bela quanto os lírios do campo. Costumamos dar muita ênfase aos
ensinamentos morais do Cristo. Realmente, não há código de ética mais
avançado do que o seu ensino. Isso tudo é minha opinião, você não é
obrigado a concordar com ela: acho que o principal ensinamento de Jesus é
negligenciado até hoje. Dezenas de autores escreveram livros e mais
livros falando o que ele falou, ensinando o que ele ensinou como se
fosse alguma novidade. Refiro-me ao pensamento, ao poder do pensamento,
ao pensamento criador, ao pensamento como fator determinante para a
criação e o desenvolvimento de tudo em todos os planos de vida.
Negligenciamos o pensamento, e há cada vez mais evidências de que tudo,
absolutamente tudo, é criado a partir do pensamento. Alguns anos atrás o
filme “O segredo” fez um sucesso estrondoso tratando desse tema. Não
trouxe nada de novo, nada que já não houvesse sido abordado em dezenas
de livros, detalhadamente. E acredito que muitos e muitos livros e
filmes deverão surgir ainda para popularizar e tornar aceita essa
verdade: O pensamento e a Lei de atração. O espiritismo deixa claro a
importância do pensamento, embora seu enfoque hoje seja
predominantemente moral. As obras de André Luiz elucidam muita coisa
sobre a natureza e o funcionamento do pensamento. O fato é que atraímos
tudo o que pensamos. Tudo o que pensamos de bom e de mau, se manifesta
como realidade. Você provavelmente lembra-se de muitos casos em que seus
pensamentos não se concretizaram, por isso não leva este assunto tão a
sério como deveria. Você não percebeu que não há como duas coisas
antagônicas acontecerem ao mesmo tempo? Se você quer determinada coisa e
ao mesmo tempo teme que não vá conseguir, um pensamento combate o
outro, um pensamento neutraliza o outro. Não gosto de mencionar isso,
mas o fato é que somos muito negativos. Pensamos muitas coisas
negativas, somos alimentados com tragédias televisivas (eu não), somos
influenciados por pessoas negativas. Não estamos totalmente prontos. Mas
é hora de começar a experimentar, é hora de desconstruirmos nossas
velhas e podres crenças e nos reformarmos com a verdade. Faça suas
próprias experiências! Se não se achar pronto pra isso, comece a
observar: - Pessoas de sucesso, em qualquer área, são pessoas que não
questionam se o que querem fazer vai dar certo ou não. Simplesmente
fazem, acreditam em si mesmas. - As pessoas mais doentes, principalmente
as que têm doenças de difícil diagnóstico, são as que mais falam em
doenças; é o seu assunto predileto, é pensamento que se manifesta. -
Quando você tem algum problema e fica pensando nele, buscando solução,
não consegue resolve-lo. Só acha solução quando deixa de se preocupar
com ele. Pois enquanto está pensando no problema, está atraindo mais
problema. - As divergências com os outros só surgem quando nos
concentramos nas características dos outros de que não gostamos, nas
características que não desejamos. Se mantivermos nossa atenção no que
temos em comum com os outros, não haverá divergência. Esta só existe
porque nos concentramos no que não queremos. São muitas evidências de
que o pensamento é criador, de que a Lei de atração é uma lei tão digna
de credibilidade e passível de ser constatada como a Lei da gravidade,
por exemplo –
Morel Felipe Wilkon
fonte: www.adde.com.br
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Do livro: Escutando Sentimentos
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Comprometimento com a Causa Espírita
Estamos todos envolvidos com a salutar e extensa rede de atividades espíritas, em diferentes áreas que nos proporcionam ajudar, participar, mas principalmente aprender. Sim, é no contato uns com os outros que aprendemos nas experiências mútuas. Em toda parte nota-se o envolvimento com nossas instituições, em diferentes focos de aprendizado e auxílio às dificuldades humanas. De uma forma ou de outra, estamos ligados a alguma instituição, contribuindo e somando para que a mensagem espírita alcance o coração e proporcione à proposta espírita concretizar-se em ações nobres para nosso próprio bem e para o bem da coletividade.
É o que todos desejamos, não há dúvida. A proposta espírita é clara, lúcida e nos convida ao trabalho. Tanto no trabalho em favor uns dos outros como no trabalho de aprimoramento interior na área do intelecto, da moral, das emoções.
E isto nos conclama à palavra comprometimento, derivada de compromisso, que pode significar um ajuste ou acordo em favor de uma causa ou meta, por exemplo.
Em nosso caso, considerando o conjunto das instituições espíritas numa cidade, região ou Estado e até mesmo no país, sentimos e temos um compromisso moral – seja pelos benefícios que temos recebidos, seja pela consciência que vamos adquirindo – com a grandeza e beleza da extraordinária Doutrina Espírita. A consciência adquirida e os benefícios percebidos – da divulgação e da vivência espírita – conclamam-nos a um comprometimento natural com a causa do Espiritismo, atualmente organizada através de órgãos que representam o movimento e a união de casas e adeptos. Sem imposições ou desejo de comando, objetivo é facilitar a tarefa de expansão do pensamento espírita, unindo forças e recursos para realizar o que dificilmente apenas uma instituição conseguiria.
Organizados com o mesmo objetivo em todo o país, embora as adaptações ao perfil de regiões ou Estados, referidos órgãos se fortalecem com a presença e participação das instituições que a formam, já que todas buscam o mesmo objetivo. Inclusive a equipe diretiva é formada pela base das instituições representadas.
É comum que ocorram intensas atividades durante o mandato de uma diretoria e, seguindo o acordo estabelecido, ocorra a renovação dos membros diretivos, com as eleições que ocorrem em períodos determinados, embora possa ocorrer reeleições.
É o que vamos viver agora no início de 2009 em alguns Estados, mais exatamente no mês de abril, quando se renovam as diretorias. Algumas regiões até já se anteciparam na questão, todavia, o compromisso com a causa aí está.
Há que se considerar, todavia, seja nas reuniões rotineiras para programação de atividades durante um mandato ou nas reuniões de eleição de nova diretoria, a importância de que a instituição representada nas reuniões envie representante ativo, com poder de decisão e principalmente comprometido com a causa espírita. Pois é exatamente do dinamismo dos componentes e participantes que teremos órgãos ativos, produtivos e com ações que beneficiem o movimento e exatamente as instituições que o formam.
Se enviarmos alguém apenas para figurar como representante, que não traga propostas, nem igualmente leve o dinamismo e efeitos da reunião para beneficiar a atividade da instituição que representa, de que valerá enviá-lo? Apenas para fazer número?
Alguém que não conheça o perfil da instituição que ou esteja indiferente ao dinamismo da causa espírita, distante da proposta trazida pelo Espiritismo, de que valerá sua participação? Poderá bem representá-la?
O cuidado com a escolha do representante, a motivação para participação, o aproveitamento das idéias e decisões e, óbvio, o comprometimento com a causa são elementos vitais para fortalecimento exatamente daquela consciência citada no início da presente abordagem.
Mais do que representação num órgão de união, a consciência da instituição de sua importância no contexto geral, unindo-se e fortalecendo-se com as demais, é sinal claro, evidente mesmo, de que seus diretores entenderam a proposta espírita. Afinal, as portas continuam abertas, trabalhando com afinco e a única maneira de não perder a referência é manter permanente intercâmbio com aqueles que lutam pelo mesmo ideal.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2012/08/22/comprometimento-com-a-causa-espirita/
A CRIANÇA OBSIDIADA
“Aliás, não é racional considerar-se a infância como um estado normal de inocência. Não se vê em crianças dotadas dos piores instintos, numa Idade em que ainda nenhuma influência pode ter tido a educação?
Donde a precoce perversidade, senão da inferioridade do Espírito, uma vez que a educação em nada contribuiu para isso?” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questão 199-a.)
Crianças obsidiadas suscitam em nós os mais profundos sentimentos de solidariedade e comiseração.
Tal como acontece ante as demais enfermidades que atormentam as crianças, também sentimos ímpetos de protegê-las e aliviá-las, desejando mesmo que nada as fizesse sofrer.
Pequeninos seres que se nos apresentam torturados, inquietos, padecentes de enfermidades impossíveis de serem diagnosticadas, cujo choro aflito ou nervoso nos condói e impele à prece imediata em seu benefício, são muita vez obsidiados de berço. Outros se apresentam sumamente irrequietos, irritados desde que abrem os olhos para o mundo carnal. Ao crescer, apresentar-se-ão como crianças-problemas, que a Psicologia em vão procura entender e explicar.
São crianças que já nascem aprisionadas — aves implumes em gaiolas sombrias —, trazendo nos olhos as visões dos panoramas apavorantes que tanto as inquietam. São reminiscências de vidas anteriores ou recordações de tormentos que sofreram ou fizeram sofrer no plano extrafísico, antes de serem encaminhadas para um novo corpo. Conquanto a nova existência terrestre se apresente difícil e dolorosa, ela é, sem qualquer dúvida, bem mais suportável que os sofrimentos que padeciam antes de reencarnar.
O novo corpo atenua bastante as torturas que sofriam, torturas estas que tinham as suas nascentes em sua própria consciência que o remorso calcinava. Ou no ódio e revolta em que se consumiam.
E as bênçãos de oportunidades com que a reencarnação lhes favorece poderão ser a tão almejada redenção para essas almas conturbadas.
A Misericórdia Divina oferecerá a tais seres instantes de refazimento, que lhes chegarão por vias indiretas e, sobretudo, reiterados chamamentos para que se redimam do passado, através da resignação, da paciência e da humildade.
Na obra “Dramas da Obsessão”, Bezerra de Menezes narra a vida de Leonel, que desde a infância apresentou crises violentas, evidenciando a quase possessão por desafetos do pretérito. Este mesmo Leonel, já adulto e casado, acompanhou a espinhosa existência de sua filha Alcina, que como ele era obsidiada desde o berço.
Crianças que padecem obsessões devem ser tratadas em nossas instituições espíritas através do passe e da água fluidificada, e é imprescindível que lhes dispensemos muita atenção e amor, a fim de que se sintam confiantes e seguras em nosso meio. Tentemos cativá-las com muito carinho, porque somente o amor conseguirá refrigerar essas almas cansadas de sofrimentos, ansiando por serem amadas.
Fundamental, nesses casos, a orientação espírita aos pais, para que entendam melhor a dificuldade que experimentam, tendo assim mais condições de ajudar o filho e a si próprios, visto que são, provavelmente, os cúmplices ou desafetos do pretérito, agora reunidos em provações redentoras. Devem ser instruídos no sentido de que façam o Culto do Evangelho no Lar, favorecendo o ambiente em que vivem com os eflúvios do Alto, que nunca falta àquele que recorre à Misericórdia do Pai.
A criança deve ser levada às aulas de Evangelização Espírita, onde os ensinamentos ministrados dar-lhe-ão os esclarecimentos e o conforto de que tanto carece.
O número de crianças obsidiadas tem aumentado consideravelmente. Há bem pouco tempo chegaram às nossas mãos, quase simultaneamente, cinco pedidos de orientação a crianças que se apresentavam todas com a mesma problemática de ordem obsessiva.
Um desses casos era gravíssimo.
Certa criança de três anos e alguns meses vinha tentando o suicídio das mais diferentes maneiras, o que lhe resultara, inclusive, ferimentos: um dia, jogou-se na piscina; em outro, atirou-se do alto do telhado, na varanda de sua casa; depois, quis atirar-se do carro em movimento, o que levou os familiares a vigiá-la dia e noite. Seu comportamento, de súbito, tornou-se estranho, maltratando especialmente a mãe, a quem dirigia palavras de baixo calão que os pais nunca imaginaram ser do seu conhecimento.
Foram feitas reuniões de desobsessão em seu benefício, quando se verificaram as origens do seu estado atual. Atormentada por muitos obsessores, seu comprometimento espiritual é muito sério.
As outras crianças mencionadas tinham sintomas semelhantes: acordavam no meio da noite, inconscientes, gritando, falando e rindo alto, não atendiam e nem respondiam aos familiares, nem mesmo dando acordo da presença destes.
Todas são menores de cinco anos.
Com a terapêutica espírita completa, essas crianças melhoraram sensivelmente, sendo que três retornaram ao estado normal.
por Suely Caldas Schubert, Do livro: Obsessão e Desobsessão.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/04/26/4486/
Os maiores vilões dos nossos filhos
Analisando esta questão de forma profissional como educadora e escritora trago este artigo como um meio de informação e instrução e não deve ser entendida como uma critica ou um julgamento que faço.
Observo a constante preocupação e medo que os pais tem com os filhos, preocupação esta mais do que natural e normal deles conviverem com a dura realidade da maldade, violência, vícios que o mundo oferece nos dias de hoje e o receio deles vierem a se perder para todo os atrativos e facilidades que lhes é oferecido em todos os lugares , todos os dias por diversas pessoas, mas muitos não percebem que os maiores vilões que contribuem para que eles se percam começa dentro da própria família que são alguns itens a serem observados:
- Falta de dialogo, compreensão, entendimento
- Amor, respeito, amizade, a ausência de afeto
- A agressividade, física e moral
- Barreiras entre eles, o medo, a arbitrariedade, o preconceito
- A falta de apoio, companheirismo, cumplicidade,
- Bullyng, negligência,
- Estes e outros são alguns fatores que contribuem para que eles se percam, que busquem lá fora aquilo que lhes falta dentro da própria família, deixando claro que estas colocações não devem ser entendida como regra geral porque muitos filhos tem uma boa relação em todos os aspectos com os pais, mas mesmo assim acabam cedendo as ofertas do mundo exterior se perdendo em seu próprio caminho.
(^^) dothy(^^)
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/09/24/os-maiores-viloes-dos-nosso-filho/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29