NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Hotéis de gelo

Você abre seus olhos e enxerga a luz suave e difusa da fibra ótica e do amanhecer.
O gelo circunda você. Parte dele entalhado em forma de móveis e esculturas, parte na forma de blocos maciços que compõem as paredes, o teto e até mesmo o piso.
Apesar da beleza do quarto, porém, é hora de levantar. Afinal, a temperatura do seu cômodo é de menos cinco a menos oito graus celsius, e você acabou de passar a noite em um saco de dormir sobre uma base de gelo.
Esta é parte da experiência pela qual muitos passam quando se hospedam nos chamados hotéis de gelo.
São edificações inteiras, com quartos, salas, recepção, salões, restaurantes, construídas apenas com blocos de gelo.
Anualmente, em algumas regiões do planeta, essas obras incomparáveis da engenharia moderna são edificadas para receber hóspedes de todo o mundo.
São, usualmente, construídas ao lado de grandes rios, onde é possível se obter água, congelá-la e cortar em grandes blocos de gelo, levando-os ao local da construção.
Além de engenheiros especializados, são convidados sempre escultores, artistas de várias regiões do globo, que trabalham no acabamento final de cada quarto.
Porém, o mais intrigante de tudo, é que esses iglus de luxo permanecem em pé, funcionando, apenas por quatro ou cinco meses cada ano.
Depois desse tempo, eles, literalmente, viram água, derretem, voltam a ser rio.
Por mais que os engenheiros e artistas, que participam da construção desejem se apegar à sua obra de arte, não podem, pois sua criação dura pouco tempo.
Isso não os desestimula de forma alguma. Ano após ano estão lá, construindo um hotel diferente, sempre com o máximo de capricho e beleza possíveis.
* * *
Será que a vida na Terra não é como se viver num hotel de gelo?
Usufruímos das coisas, mas elas não nos pertencem. Elas voltam para o rio da vida, quando retornamos ao mundo espiritual.
Desse modo, o que ganhamos, ao erguer nossos edifícios na Terra, ao fazer conquistas materiais, não são os bens propriamente ditos, mas sim as edificações na alma.
O prêmio por anos de trabalho honesto, dedicado e sério, não são imóveis, ações, veículos, etc.
É a disciplina conquistada. É a inteligência desenvolvida. É a capacidade de gerenciar pessoas, de encontrar soluções para problemas com maior facilidade.
Esses, sim, são alguns bens do Espírito, que não perdemos, que não derretem após o inverno.
É importante ter objetivos relacionados à matéria, certamente. Temos como missão trabalhar pela melhoria material do planeta.
Contudo, é imprescindível que não nos apeguemos às coisas, perdendo o foco de nossas verdadeiras metas na encarnação.
A escultura de gelo pode derreter, se desfazer, porém, o escultor sai melhor de cada experiência, sai mais maduro e capaz a cada obra esculpida com dedicação.
Aí está a verdadeira conquista.

Redação do Momento Espírita.
Em 01.02.2010.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Palestras Espiritas: Tragédias Coletivas e Doutrina Espírita - Nazareno Feitosa - CEAL

Palestras Espiritas: Tragédias Coletivas e Doutrina Espírita - Nazareno Feitosa - CEAL

PROPAGAÇÃO DA VERDADE

Por vezes a verdade é lenta para propagar-se; mas, desde que começa a despontar, cresce sem cessar e não perece, porque a verdade é eterna, e é eterna porque emana de Deus. Só o erro é perecível, porque vem dos homens. O progresso é a lei da Humanidade. Ora, a Humanidade não pode progredir senão à medida que descobre a verdade. Uma vez feita a descoberta, está adquirida e inquebrantável. Que teoria poderia hoje prevalecer contra a lei do movimento dos astros, da formação da Terra e tantas outras? A filosofia só é mutável porque é o produto de sistemas criados pelos homens; só terá estabilidade quando tiver adquirido a precisão da verdade matemática. Se, pois, um sistema, uma teoria, uma doutrina qualquer, filosófica, religiosa ou social, marchar para o declínio, é prova certa de que não está com a verdade absoluta. Em todas as religiões, sem excetuar o Cristianismo, o elemento divino é imperecivel; o elemento humano cai, se não estiver em harmonia com a lei do progresso; mas como o progresso é incessante, resulta que, nas religiões, o elemento humano deve modificar-se, sob pena de perecer; só o elemento divino é invariável. Vede-o na lei mosaica: as tábuas do Sinai estão de pé, tornando-se cada vez mais o código da Humanidade, enquanto o resto já fez seu tempo.
Não podendo a verdade absoluta estabelecer-se senão sobre as ruínas do erro, forçosamente encontra antagonistas entre os que, vivendo do erro, têm interesse em combater a verdade e, por isto mesmo, lhe fazem uma guerra obstinada; mas ela logo conquista as simpatias das massas desinteressadas. Foi assim com a doutrina são-simoniana? Não. Como prática ela viveu; sobreviveu como teoria simpática e crença individual no pensamento de alguns de seus antigos adeptos. Mas, o constata o Opinion Nationale, levando diariamente alguns de seus representantes, não está longe o tempo em que todos terão desaparecido; então, ela só viverá na História. Donde se deve concluir que não possuía toda a verdade e não correspondia a todas as aspirações.
Isto quer dizer que todas as seitas e escolas que caem estejam no falso absoluto? Não; ao contrário, em sua maior parte, elas entreviram uma ponta da verdade; mas a soma das verdades que possuía não era bastante grande para sustentar a luta contra o progresso e não se acharam à altura das necessidades da Humamdade. Aliás, em geral as seitas são muito exclusivas e, por isto mesmo, estacionárias. Disto resulta que as que puderam marcar uma etapa do progresso em certa época, acabam se distanciando e se extinguem pela força das coisas. Entretanto, sejam quais forem os erros sob os quais sucumbiram, sua passagem não foi inútil: agitaram as ideias, tiraram o homem do entorpecimento, levantaram questões novas que, mais bem elaboradas e libertas do espírito de sistema e de exagero, mais tarde recebem a sua solução. Entre as ideias que semeiam, só as boas frutificam e renascem sob outra forma; o tempo, a experiência e a razão fazem justiça às outras.
O erro de quase todas as doutrinas sociais, apresentadas como a panaceia dos males da Humanidade, é o de apoiar-se exclusivamente nos interesses materiais. Disto resulta que a solidariedade que buscam estabelecer entre os homens é frágil como a vida corporal; os laços de confraternidade, não tendo raízes no coração e na fé no futuro, rompem-se ao menor choque do egoísmo.
O Espiritismo se apresenta em condições completamente diversas. Está com a verdade? Nós o cremos; mas nossas bases são melhores que as dos outros? Os motivos que nos levam a nele crer são muito simples; eles ressaltam, ao mesmo tempo, da causa e dos efeitos. Como causa, tem a seu favor não ser uma concepção humana, produto de um sistema pessoal, o que é capital. Não há um só de seus princípios – e quando digo um só não faço nenhuma exceção – que não seja baseado na observação dos fatos. Se um só dos princípios do Espiritismo fosse o resultado de uma opinião individual, este seria o seu lado vulnerável. Mas desde que nada avança que não seja sancionado pela experiência dos fatos, e que os fatos estão nas leis da Natureza, deve ser imutável como essas leis, porque por toda parte e em todos os tempos encontrará sua sanção e sua confirmação e, mais cedo ou mais tarde, é preciso que, diante dos fatos, todas as crenças se inclinem.
Com efeito, ele corresponde a todas as aspirações da alma; satisfaz, ao mesmo tempo, ao espírito, à razão e ao coração; preenche o vazio deixado pela dúvida; dá uma base, uma razão de ser à solidariedade, pela ligação que estabelece entre o presente e o futuro; enfim, assenta em base sólida o princípio de igualdade, de liberdade e de fraternidade. É, assim, o pivô sobre o qual se apoiarão todas as reformas sociais sérias. Ele próprio apoiando-se nos fatos e nas leis da Natureza, sem mistura de teorias humanas, não se arrisca a afastar-se do elemento divino. Assim, oferece o espetáculo, único na história de uma doutrina que, em alguns anos, implantou-se em todos os pontos do globo e cresce sem cessar; que liga todas as crenças religiosas, ao passo que as outras são exclusivase permanecem fechadas num círculo circunscrito de adeptos.
Tais são, em poucas palavras, as razões sobre as quais se apoia a nossa fé na verdade e na estabilidade do Espiritismo.

Livro: Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos - Ano VII, 1864(nº 12 – dezembro de 1864)
Allan Kardec
FEB - Federação Espírita Brasileira

fonte:  Carlos Eduardo Cennerelli 
          cennerelli@terra.com.br

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Nossa casa

Um velho carpinteiro estava em vias de se aposentar. Chegou ao seu superior e informou a decisão. Os anos lhe pesavam muito e ele desejava uma vida mais calma.
Queria descansar um pouco, estar mais com a família, despreocupar-se de horários e rígidas disciplinas que o trabalho lhe impunha.
Porque fosse um excelente funcionário, seu chefe se entristeceu. Perderia um colaborador precioso.
Como última tarefa, antes de deixar seu posto de tantos anos, o chefe lhe pediu que construísse uma casa. Era um favor especial que ele pedia.
O carpinteiro consentiu. À medida que as paredes iam subindo, as peças sendo delineadas, o acabamento sendo feito, podia se perceber à distância que os pensamentos e o coração do servidor não estavam ali.
Ele não se empenhou no trabalho. Não se preocupou na seleção da matéria-prima, de forma que as portas, janelas e o teto apresentavam sérios defeitos.
Como também não teve cuidado com a mão de obra, a casa tomou um aspecto lamentável. Foi uma maneira bem desagradável dele encerrar a sua carreira.
Surpresa maior foi quando o chefe veio inspecionar a obra terminada. Olhou e pareceu não ficar satisfeito. Aquele não era um trabalho do seu melhor carpinteiro.
No entanto, tomou as chaves da casa e as entregou ao carpinteiro.
Esta casa é sua. É meu presente para você, por tantos anos de dedicação em minha empresa.
Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que a casa seria sua, teria caprichado. Teria buscado os melhores materiais. O acabamento teria merecido atenção especial.
Mas agora ele iria morar naquela casa tão mal feita.
Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída e descuidada.
Esquecemos de levantar paredes sólidas de afeto que nos garantirão o abrigo na hora da adversidade. Não providenciamos teto seguro de honradez para os dias do infortúnio.
Não nos preocupamos com detalhes pequenos como gentileza, delicadeza, atenções que demonstrem interesse para com os demais.
Pensemos em nós como um carpinteiro. Pensemos em nossa casa. Cada dia martelamos um prego novo, colocamos uma armação, estendemos vigas, levantamos paredes.
Construamos com sabedoria nossa vida. Porque a nossa vida de hoje é o resultado das nossas atitudes e escolhas feitas no ontem. Tanto quanto nossa vida do amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que fizermos hoje.
E se nos sentirmos falharem as forças, recordemos a advertência que se encontra no capítulo primeiro da epístola de Tiago, versículo 5: Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus. Ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos.
* * *
Tudo que realizes, faze-o com alegria.
Coloca estrelas de esperança no céu de tua vida e alegra-te pela oportunidade evolutiva.
A alegria que é resultado de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.
E toda alegria resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.  O teu amanhã será de luz se hoje semeares bom ânimo, o bem e a amizade.
Redação do Momento Espírita, com base em conto da Gazeta cristã, ano III, de novembro de 1999 e no cap. 40, do livro Episódios diários, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 27.01.2011.

As mensagens do MomentoEspírita também estão disponíveis em cd's e livros, em:   http://www.livrariamundoespirita.com.br./

CHICO PRESENCIAVA AS CENAS DAQUILO QUE ESTAVA PSICOGRAFANDO

CHICO XAVIER: "UM FATO DESLUMBRANTE"


(CezarCarneiro de Souza)


UM FATO DESLUMBRANTE
Paulo e Estevão, monumental obra psicografada pelo médium Chico Xavier, ditada pelo venerável espírito Emmanuel, contém rico manancial sobre a história do Cristianismo.
Encontramos, em suas luminosas páginas, informações e orientações para todo tipo de vida que ajudará o homem a educar-se. O livro é riquíssimo em orientações evangélicas.
Um fato marcante é registrado por Emmanuel: a aparição de Jesus ás portas de Damasco convocando Saulo á sua vinha.
Contava Chico que, quando psicografava o portentoso livro, Emmanuel o ajudava a desdobrar-se, ampliando sua capacidade mediúnica e, o médium como que se transportava para a região e os locais dos fatos narrados. Presenciou perfeitamente a hora em que Saulo caiu do animal, e ajoelhando, em pranto, diante de tanta luz.
“- Saulo!... Saulo!...por que me persegues?
- Quem sois vós Senhor?
- Jesus, meu filho...
Disse Chico Xavier ter escutado esse diálogo, ficando perplexo.
- Chico, você viu o rosto de Jesus? - Alguém perguntou
- Não - respondeu prontamente
- Vi o apostolo de joelhos, pelas costas. Ele chorava muito e Jesus o aconchegou junto ao peito. Vi somente a mão do Senhor entre os seus cabelos.
De maneira discreta, Chico, comentou que via claramente o deserto ao sol escaldante do meio-dia. Era tão nítida a imagem que ele encantou-se com um tipo de gramínea originária daquela região. Mas, do Cristo mesmo, afirmou: Sua visão foi só das mãos divinas do Senhor entremeando a cabeleira do Apóstolo.
Descrevemos palidamente mais um traço marcante na vida do extraordinário médium que esteve entre nós, o nosso tão querido Chico Xavier.
Livro: Valiosos Ensinamentos com Chico Xavier

fonte:   Carlos Eduardo Cennerelli    ( cennerelli@terra.com.br )

OS TEMPOS DO FIM

maiores informações:   http://www.entremediuns.com.br/

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A busca do amor

Em plena juventude, como fruto verde que aguarda a primavera, esperei intensamente pelo amor.
Todas as manhãs, abria a janela de minha alma e esperava que o novo dia me trouxesse o amor.
E porque ele tardasse a chegar, fechei as portas e janelas, selei os portões e saí pelo mundo.
Andei por caminhos inúmeros e estradas solitárias. Por vezes, ouvia o cortejo do amor que passava ao longe. Corria e o que conseguia ver era somente corações em festa, risos de alegria. O amor passara e eu continuava só.
Algumas noites, chegando às cidades com suas mil luzes piscando vida, ousava olhar para dentro dos recintos. Via mães acalentando filhos, cantando doces canções de ninar; casais trocando juras; crianças dividindo brincadeiras entre risos e folguedos.
Em todos estava o amor. Somente eu prosseguia solitário e triste.
Depois de muito vagar, tendo enfrentado dezenas de invernos, resolvi retornar.
De longe, pude sentir o perfume dos lírios. Quando me aproximei, pude ver o jardim saudando-me.
Você voltou! – Falaram as rosas, dobrando as hastes à minha passagem.
Seja bem vindo! – Disseram as margaridas, agitando as corolas brancas.
É bom tê-lo de volta. – Saudaram os girassóis, mostrando suas coroas douradas.
Tanto tempo havia se passado e, de uma forma mágica, os jardins estavam impecáveis. As cores bem distribuídas formavam arabescos na paisagem.
Uma emoção me invadiu a alma. Abri as portas e janelas do meu ser. Debruçado à janela da velhice, fitando a ponte que me levará para além desta dimensão, o amor passa por minha porta.
Apressadamente, coloco flores de laranjeira na casa do meu coração. Atapeto o chão para que ele entre, iluminando a escuridão da minha soledade.
Tremo de ternura. Já não sofro desejo, nem aflição.
Os olhos felizes do amor fitam os meus olhos quase apagados, reacendendo neles a luz que volta a brilhar.
Há tanta beleza no amor que me emociono.
Superado o egoísmo, não lhe peço que entre e domine o meu coração rejuvenescido.
Em razão disso, agora que descubro de verdade o que é o amor, não o retenho. Deixo-o seguir porque amando, já não peço nada. Agora posso me doar aos que vêm atrás, em abandono e solidão.
Aprendi a amar.
* * *
Feliz é a criatura que descobriu que o melhor da vida é amar.
Feliz o que leu e entendeu o cântico do pobre de Assis: É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é melhor amar que ser amado.
Por ser de essência Divina, o amor supre na criatura todas as suas necessidades e a torna feliz, mesmo em meio às dificuldades, lutas e tristezas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. LVII, do livro Estesia, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 25.01.2011.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O PREÇO DA ARROGÂNCIA

Malcolm Forbes

Uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard. Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente – disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo – respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora, disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou. Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano, disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus
– Minha senhora, disse rudemente o presidente, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh não, respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria? O marido concordou.
O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso.
Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.

E voce?  Julga as pessoas pelas aparencias ?
Pense nisso.
 
fonte:  http://hugocaldas.blogspot.com/2011/01/o-preco-da-arrogancia.html

Alguém para amar

O mundo está cheio de queixas. De pessoas que se dizem solitárias. Que desejariam ser amadas. Que vivem em busca de alguém que as ame, que as compreenda.
O mundo está cheio de carências. Carências afetivas. Carências materiais.
Possivelmente, observando o panorama do mundo onde vivia foi que Madre Teresa de Calcutá, certo dia, escreveu:
Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixai-me compartilhar a cruz do outro.
Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.
Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.
Madre Teresa verdadeiramente conjugou o verbo amar na prática diária. Sua preocupação era em primeiro lugar com os outros.
Todos representavam para ela o próprio Cristo. Em cada corpo enfermo, desnutrido e abandonado, ela via Jesus crucificado em um novo madeiro.
Amou de tal forma que estendeu a sua obra pelo mundo inteiro, abraçando homens de todas as nações e credos religiosos.
Honrada com o Prêmio Nobel da Paz, prosseguiu humilde, servindo aos seus irmãos da romagem terrestre. Tudo o que lhe importava eram os seus pobres. E os seus pobres eram os pobres do mundo inteiro.
Amou sem fronteiras e sem limites. Serviu a Jesus em plenitude. E nunca se ouviu de seus lábios uma queixa de solidão, amargura, cansaço ou desânimo.
Sua vida foi sempre um cântico de fidelidade a Deus, por meio dos compromissos com as lições deixadas por Jesus.

* * *
O Cristo precisa de almas dispostas e decididas que não meçam obstáculos para servi-lO. Almas que se lancem ao trabalho, por mais exaustivo que seja, porém sempre reconfortante e luminoso, desde que possa ser útil de verdade.
Almas que não esperem nada do beneficiado, por suas mãos socorrido, a não ser a sua felicidade, sob as luzes do amigo Jesus.
Almas cujo único desejo seja o de amar intensamente, sem aguardar um único gesto de gratidão.
Almas que tenham entendido o que desejou dizer Francisco de Assis: É melhor amar do que ser amado.

Redação do Momento Espírita,com base no cap. 20 do livro Vida e mensagem, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no poema de Madre Teresa de Calcutá, intitulado Dai-me alguém para amar.

Disponível no CD Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.
http://www.livrariamundoespirita.com.br./

Em 20.01.2011.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Uma vida, duas vidas, um sorriso

Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.
Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte.
Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.
Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.
Exupéry tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:
Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e irá abraçar seu filho.
Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.
Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: "Amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.
O prisioneiro concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.
As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.
Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingueta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.
O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.
O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.
Antoine de Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.

* * *
Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente.
Entretanto, as vozes da Imortalidade cantam. Deus canta em todo o Universo a glória do amor.
Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.
Redação do Momento Espírita, com base em Conferência de Divaldo Pereira Franco, na abertura do 4. Simpósio Paranaense de Espiritismo, em Curitiba, Paraná.

Em 21.01.2011.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

TAREFAS SIGNIFICATIVAS

Visitar o doente no hospital.
Costurar para os desnudos.
Oferecer um prato de sopa ao faminto.
Estender a xícara de leite a quem deva tomar um remédio.
Cooperar na limpeza de uma instituição assistencial.
Sorrir para o desesperançado.
Dar presença incentivando os companheiros a perseverarem.
Não demonstrar abatimento.
Retribuir a gentileza de um amigo.
Escrever um bilhete de apoio a quem esteja em prova.
Falar edificando.
Não tecer comentários desairosos.
Cuidar do jardim.
Eis algumas das tarefas mais significativas para quem realmente deseje ser útil.


Livro: Vigiai e Orai
Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier

SEJA VOLUNTÁRIO

Você presta algum tipo de serviço voluntário?
Talvez você nunca tenha imaginado que um dia, ao ser entrevistado para um emprego, alguém lhe fizesse essa pergunta.
Bem, a verdade é que agora os empresários estão despertando sua consciência social.
É justamente por causa dessa preocupação cada vez maior das empresas com a comunidade a sua volta que o trabalho social está se tornando um item importante na hora de contratar um trabalhador.
Grandes empresas nacionais e multinacionais estão dando preferência a profissionais que estejam engajados em algum tipo de trabalho voluntário junto à sociedade.
Além de ser uma tomada de decisão importante, por parte de empresários, o serviço assistencial junto à comunidade valoriza o currículo de quem o pratica. E os motivos são fáceis de entender.
Primeiro, porque as empresas visam a melhoria nos serviços prestados ao cliente, e pessoas com espírito social são mais eficazes nesse particular.
Segundo, porque, se o indivíduo tem olhos para a sociedade da qual faz parte, dentro da empresa terá uma visão de conjunto capaz de abranger todo o contexto e não apenas o seu setor.
Terceiro, porque um funcionário que se preocupa com o próximo tem uma virtude importante aos olhos do patrão: a nobreza.
Quarto, se o profissional desempenha uma atividade que lhe dá prazer, ele é uma pessoa mais compreensiva e feliz, e isso faz com que seu trabalho seja efetuado tranqüilamente.
Quinto, uma pessoa que doa, voluntariamente, um pouco do seu tempo em prol de uma causa nobre, é alguém que sabe renunciar, e que, em tese, perdoa com mais facilidade criando menos problemas para si mesmo e para seus colegas.
Enfim, se fôssemos enumerar todos os motivos que tornam o currículo de um voluntário mais atraente que o de alguém que só se preocupa consigo mesmo, faltaria tempo.
No entanto, é preciso que aquele que se disponha a ser voluntário de algum serviço social, goste disso e o faça porque julga importante.
De nada vale se engajar numa tarefa dessas só para conseguir um emprego ou porque está na moda. Logo seria descoberto por lhe faltar as virtudes já citadas.
Ademais, para a pessoa seria muito desgastante fazer algo que não gosta, só para melhorar o currículo.
Se você ainda não havia pensado nisso, pense com carinho.
O que você pode fazer para melhorar o mundo a sua volta?
Se não puder fazer muito, faça pouco mas com amor e dedicação.
Se no início não conseguir fazer com amor, faça porque julga importante e necessário.
No decorrer do tempo, você estará tão envolvido com seu serviço voluntário que já não conseguirá mais viver sem praticá-lo. É só uma questão de tempo e persistência.
Se todos buscassem desenvolver esse espírito social, em pouco tempo teríamos um mundo melhor em todos os sentidos.
Você sabia?
Você sabia que a ONU - Organização das Nações Unidas conta com voluntários de muitos países?
Profissionais de várias nacionalidades unem forças para atender povos e nações necessitados. Eles impõem silêncio às eventuais divergências de suas nações, para ombrear juntos e estender as mãos a quem precisa.
São criaturas que renunciam ao próprio bem estar e à família para servir, até mesmo nas frentes de batalha, onde as guerras sangrentas dizimam vidas e matam esperanças.
Esses voluntários da paz não carregam granadas nem fuzis, não usam metralhadoras nem baionetas, não empunham espada nem punhal... Levam consigo apenas uma arma: a solidariedade.
Muitos doam mais do que a boa vontade: doam a própria vida.
E você? O que está esperando para prestar algum tipo de serviço voluntário?





sábado, 15 de janeiro de 2011

Doutrina Espírita

Tu ansiavas pelos dias futuros e te angustiavas na incerteza de como seria esse porvir;
A Doutrina Espírita iluminando-te, esclareceu que tua vida futura é fruto da tua construção, hoje, dos dias de amanhã.
Magoado, tu argüías a Divindade acerca das desilusões e desenganos advindos da falência dos teus mais caros afetos;
A Doutrina Espirita ensinou-te que ressarces junto ao companheiro ingrato e faltoso, pesada dívida do teu passado delituoso.
Entristecido, contemplavas com desânimo os filhos difíceis e recalcitrantes, e perguntavas: por quê?
A Doutrina Espirita, compassiva, respondeu-te que recebeste, como filhos, espíritos que necessitavam educação e amor para não desperdiçarem a oportunidade reencarnatória.
Temeroso, muitas vezes indagaste sobre as religiões e qual seria a verdadeira;
Temeroso, muitas vezes indagaste sobre as religiões e qual seria a verdadeira;
A Doutrina Espirita mostrou-te que a fé raciocinada, que enfrenta a razão face a face, e a religião sem medo ou enganos, que esclarece e educa, respondendo integralmente às tuas dúvidas.
Ainda nesse plano, quantas vezes te afligiste acerca da Justiça Divina, temeroso que eras das penas eternas;
A Doutrina Espirita raiando em ti, clareou-te a 1ógica fazendo-te compreender que através da reencarnação tens a oportunidade, inestimável, de resgatar as dividas do passado e que não estás destinado, assim como ninguém, às penas eternas que, afinal, não existem.
Desse modo, a Doutrina libertou-te para o amor de Deus, nosso Pai amantíssimo, do qual es filho dileto.
Assim, ao longo da tua convivência com a Doutrina Espírita descobriste e vislumbraste novos horizontes, que te libertaram dos atavismos religiosos, enquanto te consola dos temores e aflições pertinentes ao teu intimo.
Sê grato a esta Doutrina de amor, esclarecimento, amparo e consolo.
Honra a Doutrina abençoada, dignificando-a com os teus atos, evitando, por todas as maneiras, retornar aos hábitos displicentes e distraídos do teu passado recente.
Ama a Doutrina Espírita e arrima-te a ela, o Consolador prometido que chegou para ti.

Lar Espírita Chico Xavier - Psicografado por Vera Cohim pelo Espírito Amélia

fonte:
http://www.forumespirita.net/fe/auto-conhecimento/doutrina-espirita-32857/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29
Minissérie Chico Xavier estreia nesse mês

Produzida pela TV Globo, a minissérie Chico Xavier, derivada do filme que levou milhões ao cinema no ano passado, vai ao ar nos dias 25, 26, 27 e 28 de janeiro. Com cerca de uma hora a mais do que o conteúdo editado para o longa-metragem, a minissérie é resultado de e planejamento feito ainda à época das filmagens do longa.        Mais informações:               tatiana.wolff@inpresspni.com.br

Dons Mediúnicos


“Dons Mediúnicos, comunicação dos mortos com a Terra: Visão da Doutrina Espírita” é o tema do I Congresso Espírita Paraense promovido pela União Espírita Paraense, que ocorre de 14 a 16 de janeiro, em Belém. O evento tem a participação de Divaldo Pereira Franco, José Raul Teixeira, Marlene Nobre e Alberto Almeida. O presidente da FEB Nestor João Masotti estará presente na abertura do evento.
Informações:      http://www.paraespirita.com.br/

O Livro dos Médiuns: 150 anos


Em comemoração aos 150 anos de O Livro dos Médiuns, a Federação Espírita do Estado de Alagoas, que também comemora seus 103 anos de fundação, realiza uma jornada de palestras durante o mês de janeiro. No dia 29 de janeiro, o seminário a ser apresentado contará com o tema “O Livro dos Médiuns: 150 anos de Orientação e Seriedade em Torno da Mediunidade”, no auditório do Tribunal de Contas do Estado. Informações :  http://www.feeal.org.br/

Reformador destaca 150 anos de O Livro dos Médiuns

A edição de janeiro da revista Reformador dá destaque aos 150 anos de O Livro dos Médiuns. Editorial, entrevista com Kardec, artigos e mensagens. Na capa estampa o selo que encontra-se disponível para download no Portal da FEB. Além da versão impressa, você pode acessar o Reformador on line:  http://www.febnet.org.br/reformadoronline/revista

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Indulgência

Amuletos

Conta-se que, certo homem ambicioso, ouvindo falar a respeito das curas extraordinárias que realizavam os Apóstolos, em nome de Jesus, aproximou-se deles.
Durante algum tempo os acompanhou nas peregrinações. Teve oportunidade de observar como eles impunham as mãos e curavam as pessoas.
Testemunhou o dia em que Pedro, subindo ao templo para orar, curou um paralítico de nascença com um abraço, em nome de Jesus.
Mais de uma vez ele viu pessoas serem trazidas, dominadas por Espíritos infelizes e libertadas pelos Apóstolos, em nome de Jesus.
Constatou que eles se alimentavam de frutas, pães e peixes. Nada especial. Também não utilizavam nenhuma fórmula para as curas.
Contudo, pensava ele, eles devem ter um segredo. Quem sabe, por baixo do manto, eles trouxessem um talismã escondido?
O tempo passou e é claro, os Apóstolos não puderam deixar de notar que aquele homem estava sempre presente em suas pregações, observando e observando.
Pensando se tratar de alguém interessado em se tornar um seguidor de Jesus, Pedro se aproximou e lhe perguntou se desejava alguma coisa em especial. Talvez quisesse fazer parte do grupo, trabalhar pelo bem da Humanidade, servir e servir.
O homem, convidado a falar pela bondade do Apóstolo, pediu:
Sigo os passos de vocês há bastante tempo por um motivo muito simples. Desejo aprender a arte de expulsar os Espíritos e curar as enfermidades.
Em verdade o que eu desejo é que me vendam o amuleto que realiza essas coisas.
Não importa o preço. Sou alguém que possui haveres e os posso dar em troca do talismã.
O Apóstolo lhe disse que nada possuíam senão a fé e que o que os movia nas curas era o amor ao próximo. Mas o homem insistiu:
Não mintam para mim. Vocês possuem um talismã, uma pedra, alguma coisa que permita invocar e dominar os Espíritos dos mortos.
Desejo dominar também para fazer com que trabalhem para mim. Quero ser poderoso como todos os seguidores desse Nazareno.
E como o velho Apóstolo lhe explicasse que não possuíam outro objeto mágico senão suas virtudes, sua fé, seu respeito a Jesus, sua veneração a Deus, o homem ambicioso se desiludiu e foi embora.
Saiu praguejando e dizendo que aqueles homens eram egoístas e desejavam dominar o mundo, sem contar os seus segredos.

* * *
Por vezes agimos como o homem ambicioso. Desejamos que os dons espirituais nos possam diminuir as canseiras da vida, resolvendo as nossas dificuldades.
No entanto, as lições de Jesus são claras. Digno é o trabalhador do seu salário. E a cada um será dado segundo as suas obras.
O prêmio do cristão é aprender a ser feliz, conquistando a perfeição. Suas riquezas são valores como amizade, respeito, perdão, honra e dever.
Sua força está na fé que move as montanhas das dificuldades e arrasta a muitos pelos seus exemplos.
Sua serenidade é resultado da compreensão de que tudo que lhe acontece é justo e que todas as dificuldades e contratempos são oportunidades de progresso e redenção.

Redação do Momento Espírita.

Em 11.01.2011.

domingo, 9 de janeiro de 2011


Chico Xavier Amor e Humildade - Nazareno Feitosa - CEAL - Espiritismo from Fernanda Santos on Vimeo.

Projeto Memorial dos Trabalhadores Espíritas

“Aos Espíritos aqui lembrados, o nosso agradecimento pelo trabalho em prol da Doutrina Espírita e do esclarecimento do Mundo Espiritual."
O Site está realizando um trabalho de recuperação de biografias de vultos espíritas, dando vida a estes personagens imortais do espírito humano, onde quer que eles tenham atuado.
Este vasto trabalho de montagem e coletagem de materiais... Está sendo realizado pelo Irmão R... E já contamos com +- 100 biografias... E dentro destas biografias uma área que se chama Personagens da boa Nova...
E estamos atualizando continuamente... Vale à pena conferir.... Estamos mandando um exemplo do padrão formatação utilizados pelo site... Junto dos Personagens da Boa Nova...
Segue Link: 
                      http://www.autoresespiritasclassicos.com/Biografias%20Espiritas/Biografia%20Espíritas%20Grátis.htm

                     http://www.autoresespiritasclassicos.com/Biografias%20Espiritas/Personagens%20da%20Boa%20Nova/Biografias%20Espíritas%20Grátis%20-%20Personagens%20da%20Boa%20Nova.htm

                    http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Bezerra%20de%20Menezes/Obra%202/Bezerra%20de%20Menezes%20-%20Uma%20Carta%20de%20Bezerra%20de%20Menezes.htm

                    http://www.autoresespiritasclassicos.com/Chico%20Xavier%20obras%20351%20a%20409/Livros%20Grátis%20de%20Chico%20Xavier.htm

fonte:  http://www.autoresespiritasclassicos.com/

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

A LEAL, Livraria Espírita Alvorada Editora, responde pela edição, comercialização e distribuição de livros, da Revista Presença Espírita e de gravações (áudio, vídeo, CD e DVD) com direitos autorais cedidos ao Centro Espírita Caminho da Redenção.
A maioria dos livros editados são psicografados pelo médium Divaldo Pereira Franco e de autoria de mais de 200 autores e missivistas espirituais, atingindo no momento a expressiva monta de 155 títulos.

Para a encomenda de livros é necessário solicitar o pedido para a LEAL por Fax: (55) (71) 393 2855 ou por Email : mailto:leal@mansaodocaminho.com.br

Por carta, para o endereço:
Av. Jayme Vieira de Lima, 104 - Pau da Lima - Salvador -BA Cep 41.235-000.

http://www.divaldofranco.com/     www.mansaodocaminho.com.br/

fonte:  Carlos Eduardo Cennerelli 

sábado, 8 de janeiro de 2011

O ELEVADO CUSTO DA DESFORRA

Mesmo que você não possa amar a seus inimigos, ame – pelo menos a você mesmo. E use esse amor por você mesmo para não permitir que seus inimigos controlem a sua felicidade, a sua saúde e a sua vida. Quando você odeia seus inimigos, está dando a eles poder sobre você mesmo: sobre seu sono, seu apetite, sua pressão arterial, sua saúde, sua felicidade.
Passar dias e noites se preocupando em como desforrar-se deles, arquitetando vinganças mirabolantes, só faz mal a você mesmo. O seu ódio não causa efeito a eles, mas faz com que seus dias e suas noites se transformem em verdadeiros infernos.
Um meio para acabar com esse sentimento ruim e devastador é perdoar seus inimigos e esquecê-los. Para chegar a isso, passe a dedicar-se a alguma coisa infinitamente maior do que o mero desejo de vingança.
E, para cultivar uma atitude mental que traga paz e felicidade, lembre-se desse princípio: nunca procure vingar-se de seus inimigos porque, se o fizer, vai ferir mais a si mesmo do que a eles; não desperdice um minuto sequer falando ou pensando em pessoas que não o agradam.

fonte:  Prof. IVÂNIO:

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Versões de um comportamento

Todos nós possuímos um tesouro inestimável. Chama-se corpo humano. É uma máquina especial, dotada de tantas utilidades que o homem já concluiu que necessita estudá-lo muito ainda para descobrir tudo de que ele é capaz.
A nossa capacidade cerebral, por exemplo, não é utilizada senão em parte.
Com tal preciosidade, no entanto, não nos preocupamos o quanto deveríamos. Falamos de como o violentamos, em nosso dia-a-dia.
Por exemplo, existem pessoas que se dizem difíceis de serem provocadas. Aparentam calma, sangue frio e ouvem provocações descabidas, sem entrarem em uma briga.
Dizem que não vale a pena aceitar a provocação alheia, se desgastar em função de desequilíbrios que o outro esteja vivenciando.
Têm razão. Poupam-se assim de adquirir problemas graves para sua saúde, como seja, um mal-estar gastrointestinal, com cólicas, dores no estômago, dores de cabeça.
Outras criaturas, entretanto, aceitam facilmente qualquer provocação. Basta um pequeno esbarrão, entrando no ônibus, alguém que passe à sua frente em uma fila de espera qualquer, uma ultrapassagem no trânsito, para comprarem uma briga.
Alteram-se, xingam e, mesmo depois do pretenso mal-educado se retirar do local, continuam despejando o fel da sua raiva por sobre os que as rodeiam.
Falam sem parar, fazem gestos exagerados e, se eventualmente, a outra pessoa aceitar o desafio, partem para as vias de fato. A violência explode em tapas, socos e até uso de arma.
Essas pessoas com dificuldade retornam ao estado anterior, de mais ou menos normalidade, ou de normalidade aparente.
Mal imaginam que, enquanto pretendem agredir, estão a si mesmas fazendo grande mal. Um ataque de raiva descarrega na corrente sanguínea tal quantidade de tóxicos que, após tudo tranquilizado, prossegue envenenando órgãos nobres do corpo.
Durante um acesso de ira, dezenas de neurônios, células cerebrais delicadas, podem ser destruídas.
Enquanto a adrenalina circula em abundância, o coração bate descompassado e, por se tratar de uma bomba frágil, sofre avarias. Desta forma, as pessoas que se enraivecem e brigam com facilidade são mais propensas a problemas cardíacos.
Um ministro da saúde de nosso país já teve oportunidade de afirmar que o trabalho não mata. O que mata é a raiva.
E tem razão. A raiva é responsável pela instalação no organismo físico de muitas enfermidades. Enfermidades que, mais cedo ou mais tarde, conduzirão a criatura a diminuição de sua capacidade mental e física. Na sequência, para a morte prematura.
Sábio foi o Mestre Jesus que nos ensinou a mansuetude, a calma, a paciência ante todas as situações.

* * *
Com calma em nosso cotidiano, evitaremos as indisposições com terceiros, as irritações na via pública, a agressividade no trânsito da cidade, bem como os estresses desnecessários dentro do lar.
Com calma entenderemos cada ocorrência à nossa volta e cada pessoa em nosso caminho.
Guardemos a certeza de que, com calma, nada perderemos em nossa trajetória humana.
Seja qual for a situação que nos convide à ação, à tomada de atitude, façamos com calma, com muita calma e aguardemos a colheita dos frutos da saúde e da paz.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 7, do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.

Em 07.01.2011.

Apenas um detalhe

Quando nospreparamos para uma festa temos uma preocupação muito grande em cuidar do visual.
Vamos cortar o cabelo, fazer a barba, a mulher cuida disto e mais das unhas , da maquiagem e finalmente escolhemos a melhor roupa. Fizemos uma fachina no carro, polimos, passamos odorizador. Finalmente tudo pronto e saimos. Sós ou com a família estamos na estrada rumo ao nosso objetivo.
Fim de festa e retornamos cansados, as vezes não muito sóbrios e quando chegamos em casa...ufa....eu quero tomar um banho e dormir. Estou exausto. O sono rapidamente me domina.
Na manhã seguinte despertamos para mais uma jornada de trabalho. Vamos ao banho, colocamos a roupa que melhor se ajusta ao nosso corpo, colocamos um perfume, tomamos um café , damos adeus a família e saimos para cumprir nosso horário de trabalho.
Esta rotina recheada de detalhes que nos fazem parecer melhores acontece todos os dias. Final de tarde e volto para casa ja esgotado e esperando encontrar uma janta pronta, a roupa no banheiro para tomar uma ducha refrescante. Após a janta, sento-me em frente a Tv e acompanho o tele-jornal, não sem questionar os acontecimentos que ali são passados. Acidentes de transito, tragédias climáticas, assassinatos, furtos, tragédias de avião, discussão sobre homo-sexualidade, pedofilia. Bem no fundo acabamos esquecendo quando a notícia de que o tempo para o final de semana será de tempo bom, sem chuvas. Vibramos. Querida...podemos ir a praia.
Não percebemos que em toda esta rotina faltou apenas um detalhe: Onde ficou Deus em nossas vidas?
Ele acompanhou nossa jornada, nos protejeu, nos deu o dia, a noite, as horas, o clima, a capacidade de pensar e sentir, nos deu o livre arbítrio, nos deu o tempo, a coragem, a vontade, a visão para observar-mos a beleza da sua criação. E o que fizemos ? Nem um breve instante , mesmo que fosse alguns segundos do final de um dia esgotante e inútil em nossas vidas. Nossa condição de seres humanos ainda grotesca prioriza as coisas que nos são oferecidas por Deus , mas esquecemos que ocorre uma inversão de valores em nossas vidas. 
Quisera eu me preparasse tanto e com tanta riqueza de detalhes para um encontro com Deus. E isso não exigiria nem mesmo sair de casa , porque Deus está dentro de nossa casa, esta dentro de cada um de nós.
E podemos sentí-lo quando perceber-mos a nossa paz interior.
O Deus que existe dentro de mim, abraça o Deus que existe dentro de voce.
Pense nisso

Carlos Muller
Grupo Espírita Mensageiros da Luz

Se

Problemas e provações te gravam os dias, no instituto doméstico, aconselha-te com a fé em Deus e guarda a paciência no aprendizado que atravessas.
***
Respeita os pais que te patrocinaram o nascimento;
entretanto, se não te correspondem ao devotamento, compadece-te deles e não lhes sonegues o acatamento e a gratidão de que se te fazem credores.
***
Educa os filhos que o mundo te confiou; no entanto,se não te mostram afeto, compadece-te deles e não lhes recuses a bênção de paz da qual necessitam para serem felizes, conquanto nem sempre consideres justo armá-los de forças monetárias, capazes de aniquilar-lhes o ensejo de elevação e serviço.
***
Sejam quais forem as notas discordantes que te cerquem no lar ou no grupo de trabalho, compadece-te dos companheiros que ainda não entendam a mensagem de fraternidade e continua a demonstrar-lhes bondade e
tolerância, porque os Poderes Maiores, que nos conduzem os destinos, certamente nos observam o comportamento nas lições em que nos encontramos para a conquista do perfeito amor.

***********************

EMMANUEL
fonte:  Carlos Eduardo Cennerelli 

" Encontrar Jesus "

Certa noite, em desespero, pela ausência de afetos longínquos, ousei perguntar-te:
Jesus, porque me abandonaste?
E Tu, na imensidão de Tua capacidade, não me respondeste de imediato...
Mas... tão logo meu corpo dormiu, transportei-me espiritualmente, para o lugar onde vivi a infância que jamais esqueci...
E então, já no chão, onde tanto um dia sorri, olhei para o Alto, e, em êxtase, avistei no zênite,uma luz... esférica, intensamente brilhante, prateada... que começou a descer, em direção a mim e me fez estremecer...
Vibrei de intensa emoção!
O magnetismo exalado me imobilizou e quando a esfera luninosa estava bem perto, ela transformou-se numa face, a tua face, JESUS!
Nada me disseste, mas...fixaste-me tão intensamente, que em Teu olhar captei, todo carinho sincero, que tanto desejei.
Extasiei-me!
Senti-me importante para Ti, nada no mundo se compara,à Tua oferta de afeição!
Jesus, muitos precisam de Ti e não sabem que é tão fácil encontrar-Te; quantos em desespero imenso, atiram-se de despenhadeiros, não conseguindo compreender, que Tu estás tão perto...coração do aflito, na meiguice da criança,no lar do necessitado,na vida do amado velhoe também no singelo livro,chamado EVANGELHO!

Senhor Jesus!

Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a tranportá-lo, sob os teus desígnios.
Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los.
Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com segurança.
Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor.
Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto, infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre.


Psicografia: F. C. Xavier - Médium "Estradas e Destinos". ed. CEU



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Destruição da Natureza

Pergunta: A destruição é uma lei da Natureza?
Resposta dos Espíritos - É necessário que tudo se destrua para renascer e se regenerar, porque isso a que chamais destruição não é mais que transformação, cujo objetivo é a renovação e o melhoramento dos seres vivos.
P: O instinto de destruição teria sido dado aos seres vivos com fins providenciais?
R - As criaturas de Deus são os instrumentos de que Ele se serve para atingir os seus fins. Para se nutrirem, os seres vivos se destroem entre si e isso com o duplo objetivo de manter o equilíbrio da reprodução, que poderia tornar-se excessiva, e de utilizar os restos do invólucro exterior. Mas é apenas o invólucro que é destruído e esse invólucro não é mais que acessório, não a parte essencial do ser pensante, pois este é o princípio inteligente indestrutível, que se elabora através das diferentes metamorfoses por que passa.
P: Se a destruição é necessária para a regeneração dos seres, por que a Natureza os cerca de meios de preservação e conservação?
R - Para evitar a destruição antes do tempo necessário. Toda destruição antecipada entrava o desenvolvimento do principio inteligente. Foi por isso que Deus deu a cada ser a necessidade de viver e de se reproduzir.
P: Por que, ao lado dos meios de conservação, a Natureza colocou ao mesmo tempo os agentes destruidores?
R - O remédio ao lado do mal; já o dissemos, para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.
P: A necessidade de destruição é a mesma em todos os mundos?
R - É proporcional ao estado mais ou menos material dos mundos e desaparece num estado físico e moral mais apurado. Nos mundos mais avançados que o vosso, as condições de existência são muito diferentes.
P: A necessidade de destruição existirá sempre entre os homens na Terra?
R - A necessidade de destruição diminui entre os homens à medida que o Espírito supera a matéria; é por isso que ao horror da destruição vedes seguir-se o desenvolvimento intelectual e moral.
P: No seu estado atual, o homem tem direito ilimitado de destruição sobre os animais?
R - Esse direito é regulado pela necessidade de prover à sua alimentação e à sua segurança; o abuso jamais foi um direito.
P: Que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança; da caça, por exemplo, quando não tem por objetivo senão o prazer de destruir, sem utilidade?
R - Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais não destroem mais do que necessitam, mas o homem, que tem o livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Prestará contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois nesses casos ele cede aos maus instintos.
P: Os povos que levam ao excesso o escrúpulo no tocante à destruição dos animais têm mérito especial?
R - É um excesso, num sentimento que em si mesmo é louvável, mas que se torna abusivo e cujo mérito acaba neutralizado por abusos de toda espécie Eles têm mais temor supersticioso do que verdadeira bondade.
Fonte:
Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Livro Terceiro (As Leis Morais)
Cap. VI – Lei de Destruição
Item I – Destruição Necessária e Destruição Abusiva

Para ler o texto completo – CLIQUE AQUI
http://livrodosespiritos.wordpress.com/leis-morais/cap-6-lei-de-destruicao/i-destruicao-necessaria-e-destruicao-abusiva/


fonte: Blog Espírita na Net 

domingo, 2 de janeiro de 2011

A MEDIUNIDADE RECONHECIDA PELOS PAPAS

Já se sabe que os fenômenos envolvendo a mediunidade não são recentes, mas que têm sido registrados desde os tempos mais antigos da civilização. A Igreja também reconheceu o fenômeno, e muitos papas estiveram envolvidos em ocorrências mediúnicas. Em 18 de abril de 2005, ocorreu a eleição de Joseph Ratzinger (1927), o novo papa da Igreja Católica Apostólica Romana, que adotou o nome Bento XVI, em substituição a Karol Wojtyla (1920-2005), chamado papa João Paulo II. Aproveitaremos a oportunidade para destacar a mediunidade e a comunicabilidade dos Espíritos, presentes entre os papas desde a origem do papado e ao longo de sua história de quase dois mil anos. Tínhamos ouvido referência de fenômenos espirituais com Pio V e Pio XII, em palestras do médium Divaldo Franco (1927-), e quisemos aprofundar e completar o assunto. Consultando a historiografia católica sobre a origem doutrinária do papado, o imperador romano Constantino (272-337) é apontado entre os teólogos como um dos seus principais precursores, pois foi ele quem historicamente começou a dar forma ao Sistema Católico Romano. Constantino presidiu o 1º Concílio das Igrejas, no ano 313, construindo depois a primeira basílica em Roma, tornando o cristianismo religião oficial do Império, seguido de Teodósio (347-395) e outros imperadores. Começava-se a criar os fundamentos que possibilitaram que Valentiniano III (Flávio Plácido, 419-455), no ano 445, reconhecesse oficialmente ao papa (a palavra "papa" significa pai) o exercício de autoridade sobre as Igrejas, ganhando o papado poder mundial com Carlos Magno (747-814), no século 8. Ocorre que Constantino, que os católicos consideram como o precursor da estruturação papal, converteu-se ao cristianismo através de uma visão espiritual, conforme relatou o historiador católico Eusébio de Cesaréia (275-339), em sua obra Vita Constantini (Cap. XXVIII). Durante a batalha contra o imperador Maxêncio (séc. 3/4), com seu exército em desvantagem, Constantino viu no céu um grupo de Espíritos, liderados pelo Espírito (chamado Anjo) São Miguel, mostrando-lhe uma cruz luminosa com os dizeres: "Com este sinal vencerás". O impacto que sentiu foi tão grande que mandou pintar uma cruz em todas as bandeíras, venceu a batalha e se converteu ao cristianismo, estabelecendo o famoso Edito de Milão, do ano de 313. O escritor Nicéforas (séc. 16) escreveu que Constantino viu este Espírito mais duas vezes - numa delas, orientando-o a edificar Constantinopla; e, na outra, para ajudá-lo numa revolta por parte dos moradores da antiga Bizâncio. Portanto, encontramos visões espirituais nos primórdios da estruturação da Igreja e da criação do papado. Encontramos exemplos de mediunidade dos papas numa ocorrência com Antônio Michele Ghislieri (1504-1572), o papa Pio V, que foi o Sumo Pontífice no período de 1566 a 1572. Em 1570, os turcos otomanos invadiram a ilha de Chipre e tomaram Veneza, e os venezianos pediram ajuda. O papa Pio V enviou uma frota de 208 navios, sob o comando de Don John da Áustria. Essa frota encontrou 230 navios turcos em Lepanto, Grécia, em 7 de outubro de 1571. A batalha durou três horas. Miguel de Cervantes (1547-1616), o novelista espanhol, autor de D. Quixote, participou dessa batalha histórica. Em Roma, Pio V aguardava notícias, orava e jejuava, juntamente com monges, cardeais e fiéis. Em 7 de outubro, ele trabalhava com seu tesoureiro, Donato Cesi, que lhe expunha problemas financeiros. De repente, separou-se de seu interlocutor, abriu uma janela, entrou em êxtase e teve uma visão em desdobramento espiritual. Voltou-se para Donato e lhe disse: "Ide com Deus. Agora não é hora de negócios, mas sim de dar graças a Jesus Cristo, pois nossa esquadra acaba de vencer a batalha". Duas semanas depois chegaram as notícias da vitória de sua esquadra, confirmando sua visão espiritual. Mais recentemente, no século 20, encontramos outro exemplo de ação espiritual entre os papas, com o Cardeal Eugênio Pacelli (1876-1958), que viria a ser o papa Pio XII, no período de 1939 a 1958. O fato foi relatado pela própria Igreja Católica, em seu jornal oficial L'Observatore Romano, e depois publicado no Brasil, no jornal Ave Maria, de Petrópolis, transcrito pelo Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, em setembro de 1956. Em 19 de fevereiro de 1939, nos aposentos do Vaticano, na ala esquerda da Catedral de São Pedro, o cardeal Eugênio Pacelli estava orando; ele era um diplomata da Santa Sé junto aos governos do Ocidente. Em seus aposentos de cardeal, ele ouviu uma voz chamando: "Pacelli, Pacelli". Ele se voltou e viu o Espírito do papa Pio X (1835-1914). Emocionado, ele se ajoelhou e chamou-o de Santidade. O Espírito respondeu-lhe: "Não sou Santidade, mas apenas um irmão; venho avisá-lo que, dentro de alguns dias, se tornará papa, e que a Terra será devorada por uma avalanche de tragédia. É da vontade do Senhor que seja papa para governar a Igreja com sabedoria, bondade diplomática e equilíbrio". O cardeal Eugênio Pacelli redarguiu dizendo que não entendia aquilo, porque Pio XI (1857-1939) era o papa de então, e governava a Igreja com sabedoria. O Espírito Pio X não discutiu com o cardeal, desvaneceu-se. Emocionado, Eugênio Pacelli desceu de seus aposentos e adentrou na Catedral de São Pedro. Foi até o subterrâneo, onde estão os túmulos papais, ajoelhando-se na cripta de Pio X, permanecendo em oração até o amanhecer. Ao raiar do dia, adentrou novamente na Catedral de São Pedro, e um guarda suíço perguntou-lhe se estava sentindo-se bem, pois estava muito pálido. Eugênio Pacelli respondeu que tinha dialogado com Pio X. Surpreso, o guarda contrapôs que Pio X estava morto. Mas Eugênio Pacelli disse que, naturalmente, o sabia, pois fora ele quem tinha feito o discurso laudatório. Além do quê, Pio X tinha sido seu padrinho de cardinalato. Pio X disse-lhe que ele seria papa e, em seguida, a humanidade entraria em guerra. O fato permaneceu em sigilo, mas dois ou três meses depois, Pio XI morreu de uma doença misteriosa. Eugênio Pacelli foi eleito o novo papa, Pio XII, e logo depois eclodiu a Segunda Guerra Mundial, conforme lhe dissera o Espírito Pio X. É mais um fato mediúnico, registrado pela história, de comunicabilidade espiritual com os papas. É interessante registrar que não foi por acaso que Pio X apareceu em Espírito e se comunicou mediunicamente com Pio XII. O papa Pio X conhecia os fenômenos espíritas, pois seu médico, dr. José Lapponi (1851-1906), foi uma pessoa interessada nos estudos espíritas e até publicou um livro à época - Hipnotismo e Espiritismo (1897) - aprovado pelo papa Leão XIII, e que foi traduzido e publicado no Brasil pela editora da Federação Espírita Brasileira. O Dr. Lapponi também foi médico do papa Leão XIII (1810-1903). Vale anotar que, quando da segunda edição do livro Hipnotismo e Espiritismo, em 1904, o periódico Diário de Noticias, de Madri, do dia seis de julho, publicou carta do dr. Lapponi na qual ele comentava que o órgão jesuíta La Civilitá Cattolica censurava seu livro porque ele divulgava teorias que não eram aprovadas pela Igreja, e que o próprio papa Pio X reprovara a obra. Mas à época, dom Eduardo Checci, redator do Giornale d'Italia, foi entrevistado sobre isso, desmentindo que o papa Pio X tivesse reprovado a obra. O dr. Lapponi acrescentou que Pio X conhecia o trabalho desde sua primeira edição e o tinha aprovado, e que o livro tinha merecido louvores até do papa Leão XIII, que disse que a ciência católica não devia ser contrária ao estudo do Espiritismo e suas manifestações. É importante esclarecer que o dr. Lapponi não era espírita e, nesse livro, ele adotou uma postura até de prevenção com relação aos fenômenos do hipnotismo e do Espiritismo, porque poderiam ensejar fraudes e mistificações. Chega a ser curiosa essa sua atitude, pois a verdade é que, se ele admitiu os fenômenos espíritas (e, para nós, é o que importa), não se compreende por que ele recrimina sua prática. O dr. Lapponi demonstrou que não conheceu realmente o Espiritismo, uma vez que se ateve somente à parte fenomênica; não conheceu a parte filosófica e ética da Doutrina Espírita. Nem no aspecto fenomênico ele se aprofundou, pois só se referiu às situações duvidosas; por temer fraudes e a ação de Espíritos brincalhões e zombeteiros (que, portanto, ele admitia), achou temerário e perigoso ocupar-se do Espiritismo. Para nós vale que o dr. Lapponi, médico de dois papas, historiou a ocorrência de fenômenos espíritas desde a Antigüidade e reconheceu a intervenção dos Espíritos no mundo material. A transfiguração de Jesus é citada como exemplo de fenômeno mediúnico que aparece na Biblia, com Moisés e Elias aparecendo em espíríto material. Ao final do livro, ele afirmou que o Espiritismo só deveria ser estudado com as necessárias precauções e por ação de pessoas reconhecidamente competentes (op.cit., pág. 219). Portanto, a Doutrina Espirita e os fenômenos mediúnicos transitaram pelo Vaticano no século 19, entre os papas e pelo médico que cuidou de dois deles nesse período e escreveu um livro sobre o assunto, reconhecendo sua existência, apesar de sua atitude de temor. Mesmo nos tempos mais recuados, os fenômenos mediúnicos estavam presentes na sociedade, em todos os lugares, já que fazem parte da Natureza. Por isso, encontramos referência a eles desde há dois mil anos. Basta citarmos o apóstolo Pedro, que é considerado como o primeiro papa da Igreja. Na Bíblia, encontramos várias ocorrências mediúnicas e de interferência dos Espíritos, ocorridos com Pedro. Por exemplo: a) em Mt: 17, 1-6, está descrita a transfiguração de Jesus na qual, estando Ele num monte, acompanhado por Pedro, Tiago e João, apareceram, em Espírito, Moisés e Elias, que já estavam mortos havia séculos, e conversaram com Jesus; b) em At: 2, 1-14, ocorreu o fenômeno chamado Pentecostes, no qual os doze apóstolos ouviram um som vindo do céu, como um vento, e como que línguas de fogo pousaram sobre cada um deles, que então começaram a falar em diversos idiomas; c) At: 3, 2-8, é descrita a mediunidade curativa de Pedro, quando ele curou um coxo de nascimento que todo dia ia à porta do templo para pedir esmolas. Ele tomou o coxo pela mão e ordenou-lhe que se levantasse e andasse, e assim ocorreu; d) At: 11,5-10, Pedro teve um arrrebatamento espiritual e teve vidência e audiência. Viu, a céu aberto, um vaso que descia, como grande lençol atado pelas quatro pontas, vindo para a terra, e ouviu uma voz: "Levanta-te Pedro, mata e come". Pedro disse ao Senhor que nunca tinha comido coisa imunda. A Voz disse-lhe que não devia chamar de imundo o que Deus purificou; isso se repetiu por três vezes; e) At:11, 11-1, Pedro viu três homens de Cesaréia que o buscavam, e estavam em frente à casa onde estava; um Espírito lhe disse que fosse com eles, nada duvidando; f) At:12, 5-11, Pedro estava dormindo na prisão, vigiado por dois guardas. Quando Herodes ia chamá-lo, houve uma luz na prisão, e apareceu um Espírito (chamado anjo) despertando-o, rompendo as correntes e dizendo-lhe para fugir; e conduziu-o, fazendo-o passar pelos guardas, chegando à porta da cidade, pela qual saíram. E Pedro percebeu que Deus havia enviado um Espírito para ajudá-lo. Para encerrar esse importante registro histórico sobre a mediunidade e seu reconhecimento entre os papas, temos necessariamente que citar o recém-falecido papa João Paulo II, reconhecido como um grande missionário do bem. A revista Veja, de 6 de abril de 2005, na página 93, transcreveu uma frase pronunciada por ele numa pregação na Basilica de São Pedro, em novembro de 1983, e que dispensa comentários: "O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está límitada pelos horizontes do mundo". Portanto, fica registrado, segundo as próprias fontes católicas e as não espíritas, que a mediunidade e a comunicabilidade espiritual têm se maanifestado e sido reconhecidas pela Igreja, mesmo entre os seus maiores representantes, desde a Antigüidade. E ainda hoje ocorre, demonstrando que a vida não se restringe à realidade material nem é interrompida com a morte.

Fonte: Washington L.N.Fernandes - Revista Espiritismo e Ciência
http://valintim.blogspot.com/2010/12/mediunidade-reconhecida-pelos-papas.html

Terceira Revelação O Espiritismo e Os Espiritas 1/3

O Espiritismo e Seus Princípios.

MEDIUNIDADE DE PARCERIA

DEPRESSÃO E JESUS

A Depressão e Jesus: O Maior Psicólogo do Mundo - Nazareno Feitosa from Fernanda Santos on Vimeo.

O garoto do terminal

Terminal de ônibus. Manhã de frio e neblina forte. Muitos se acotovelam, aguardando a condução que os haverá de conduzir ao trabalho ou à escola. Entre tantos, alguém chama a atenção da jovem que também aguarda.
É um menino de uns dez anos, não mais. Pele morena, blusa de lã, cabelos cortados rente. Olhos pequenos, infinitamente pretos, agitando-se nas órbitas.
Vez ou outra, de forma quase contínua, ele levava a mão esquerda à boca e ela percebia que ele estava cheirando cola. Era um viciado.
Tão pequeno, tão indefeso e penetrando já por vielas tão obscuras.
Poderia ser meu filho, pensou a jovem. Não fosse eu a mãe dedicada e que tem a possibilidade de deixar o próprio rebento aos cuidados de pessoa nobre, enquanto trabalho.
Poderia ser meu filho, continua a pensar ela. Não estivesse eu, aqui na Terra, ao lado do filho de minhas entranhas.
Poderia ser meu filho se eu não desfrutasse dos valores dignificantes que o cristianismo propõe e que repasso a cada dia, para meu filho.
Sentiu que as lágrimas lhe chegavam aos olhos. Onde estaria a mãe daquela criança? Saberia o que seu filho estava fazendo àquela hora da manhã?
Seu olhar encontrou o do pequeno, que logo desviou os seus dos olhos dela, incomodado.
Ela cedeu ao impulso e se aproximou. Ele se retraiu. Estranha cena. Ela estendeu a mão e lhe acariciou a face, depois a orelha.
Achegou-se bem perto e começou a lhe falar ao ouvido.
Falava tão baixo e de forma tão doce, que chamou a atenção do companheiro do garoto que também se aproximou, desejando ouvir.
Ela lhe falou dos perigos da droga, dos problemas que ela lhe causaria ao cérebro tão novo. Problemas para o restante da sua vida.
Depois foram palavras de afago, de ternura que brotaram daqueles lábios jovens. Palavras que lhes acenavam com esperança e reconforto.
Os meninos ouviram nos primeiros instantes. Depois se tornaram desconfiados e pulando a amurada, debandaram.
O carinho dela os havia afugentado. Pequenas aves assustadas, sem ninho. Acostumadas a pedradas, a olhares de reprovação e impiedade, não podiam imaginar que aquela pessoa falasse a verdade.
Assustaram-se como aves que fogem aos passos apressados dos caminhantes nas calçadas.
A jovem ainda ficou ali um tanto mais, acompanhando-os com o olhar, até os ver sumirem no mar da multidão.
Poderia ser meu filho, falou para si mesma, não estivesse ele protegido em meu lar, sob os afagos do carinho e os cuidados da maternidade e paternidade responsáveis.

* * *
Enquanto prosseguimos nos digladiando em nome de ideias diferentes a respeito desse ou daquele ponto de vista, sobre esta ou aquela forma de interpretação das passagens evangélicas, a morte ronda os passos dos filhos de ninguém.
Muitos deles não chegarão à juventude, porque têm a infância agredida e os anos roubados pela droga.
Enquanto isso, o apelo de Jesus prossegue: Deixai que venham a mim os pequeninos, e não os impeçais...
E qualquer dessas coisas que fizerdes a um desses pequeninos, a mim mesmo o fazeis...


Redação do Momento Espírita.

Em 28.12.2010.