NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Valor pessoal

Em uma antiga cidade da Pérsia, existia uma Academia onde se reuniam os sábios da época. Chamava-se Academia Silenciosa, porque os seus membros deveriam se manter calados quanto possível, em meditação, resolvendo os problemas que lhes eram apresentados.
Certo dia, em que todos estavam reunidos, apresentou-se um eminente pensador. Chamava-se Doutor Zeb e foi ali propor a sua candidatura a um lugar entre aqueles sábios.O Presidente da Academia o atendeu em silêncio. Depois, diante dos diversos acadêmicos, escreveu o número mil no quadro de giz, colocando um zero à sua esquerda, fazendo-o entender que este era o seu significado para os presentes.

Doutor Zeb, sem se incomodar, apagou o zero e o transferiu para o lado direito do número, tornando-o dez vezes maior.Surpreendido, o sábio tomou de uma taça de cristal e encheu-a com água, de tal forma que, se uma única gota fosse acrescentada, a água transbordaria.
O candidato, sem se perturbar, tirou uma pétala de bela rosa que adornava o recinto e a colocou sobre a água da taça, que se manteve sem nenhuma perturbação.
Diante da excelente resposta, Dr. Zeb foi então admitido como membro daquele colégio de sábios.

* * *
Por vezes, na vida, nos sentimos qual o zero à esquerda. Acreditamos que não valemos nada, que nada de produtivo para o mundo podemos oferecer, que não fazemos falta.
É um sentimento de menos valia. Em tais dias, é importante nos lembrarmos da sabedoria do Dr. Zeb. Sempre temos algo a acrescentar de bom, útil ou belo para a vida.
Podemos ser a dona de casa, às voltas com as mil tarefas domésticas, que se detém no jardim e planta uma flor. Flor que desabrochará em colorido e perfume, embelezando o dia.
Podemos escrever um bilhete a um amigo distante, telefonar a um companheiro que está na solidão. Todos podemos dar algo de nós.Ler uma página reconfortante ao idoso, cujos olhos se apagaram no escoar dos anos. Levar a passeio uma criança para que ela se encontre com o calor do sol, salte alegre na grama, encha de terra e pedrinhas as mãos miúdas.
Podemos confeccionar um agasalho para aquecer um pequerrucho. Costurar uma peça de enxoval para quem vai renascer. Sorrir, cantar.
Quantos talentos possuímos que esquecemos de utilizar, de valorizar?
Cada criatura, na face da Terra, é única, e valiosa.
Ninguém substitui integralmente o outro, porque cada ser é especialmente dotado com timbre de voz inigualável, personalidade própria.
Pensemos em como no mundo podemos ser a pétala de rosa, que embeleza a taça cheia d'água, acrescentando ainda o delicado perfume da presença.

* * *Todos possuímos recursos inimagináveis que estão em germe em nossa alma, aguardando os nossos estímulos.Possuímos o Cristo interno, poderoso, que é nosso.
Permitamos que Ele aja através de nós. Com Ele, teremos decisão para deixarmos os pensamentos doentios que se transformam em tormentos.
Saiamos pelas ruas, semelhantes ao sol da primavera que espanca o inverno e anuncia que logo mais haverá explosão de flores e perfumes no ar.
Redação do Momento Espírita, com base na Introdução dolivro Vida feliz e no cap. 10 do livro Filho de Deus, ambos pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 30.09.2010.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Obsessão e Auxílio




A obsessão se caracteriza pela ação de entidades espirituais inferiores sobre o psiquismo humano.
Kardec distinguiu, em suas pesquisas, três graus do processo obsessivo: obsessão simples, subjugação e fascinação. No primeiro grau a infestação espiritual atinge a mente causando perturbações mentais; no segundo grau amplia-se aos centros da afetividade e da vontade, afetando os sentimentos e o sistema psicomotor, levando o obsedado a atitudes e gestos estranhos e tiques nervosos; no terceiro grau afeta a própria consciência da vítima, desencadeando processos alucinatórios.
As causas da obsessão decorrem de vários fatores, dos quais os mais frequentes são: problemas reencarnatórios, tendências viciosas, egoísmo excessivo, ambições desmedidas, aversão a certas pessoas, ódio, sentimentos de vingança, futilidade, vaidade exagerada, apego ao dinheiro e assim por diante. Essas disposições da criatura atraem espíritos afins que a envolvem e são aceitos por ela como companheiros invisíveis. Os Espíritos obsessores não são os únicos culpados da obsessão. Geralmente o maior culpado é a vítima.
Na Antiguidade a obsessão era tratada com violência. As práticas do exorcismo, até hoje vigentes no Judaísmo e no Catolicismo, destinam-se a afastar o demônio de maneira agressiva e violenta. No Espiritismo o método empregado é o da persuasão progressiva do obsessor e do obsedado. É o que se chama de doutrinação, ou seja, esclarecimento de ambos à luz da Doutrina Espírita. Não se usa nenhum ingrediente especial. Emprega-se apenas a prece e a conversação persuasiva. Esclarecido o obsedado, atinge-se o obsessor, que ficam, por assim dizer, vacinados contra novas ocorrências obsessivas.
O tratamento mediúnico não segue uma regra única. Varia de acordo com a natureza dos casos e as condições psicológicas específicas dos pacientes. Todo tratamento mediúnico deve ser gratuito, segundo a prescrição de Kardec, pois depende estritamente do auxílio espiritual. Os Espíritos não cobram por seus serviços e não gostam que cobrem por eles. Os que não compreendem isso, deixando-se levar pela ganância, acabam fatalmente subjugados pelos Espíritos inferiores. Como assinalava Kardec, o desprendimento dos interesses terrenos é a primeira condição do interesse dos Espíritos superiores pelo nosso esforço em favor do próximo.
Do livro “Obsessão, o passe, a doutrinação”
J. Herculano Pires
fonte: Blog Espírita na Net 

Concretizando sonhos

Haverá esperança para quem nasce no morro, na favela, em comunidades onde o que mais se fala e se vê é miséria, droga, violência?
Poderá sonhar com um mundo diferente a criança que, ao abrir a janela, se depara com a pobreza, o tráfico, o banditismo?
* * *
Foi no Natal de 2009, que o Brasil deu um raro presente ao Reino Unido.

No canal 4, exatamente no dia 25 de dezembro, em horário nobre na TV aberta britânica, foi ao ar o documentário Only when I dance.
Uma diretora inglesa desejou mostrar uma história das favelas, diferente de tráfico de drogas e violência.
E encontrou Irlan Silva, bailarino clássico de apenas 19 anos, criado num dos morros mais violentos do Rio de Janeiro, o Complexo do Alemão e atual integrante do prestigiado American Ballet Theatre.
Esse jovem, além de talento, tem uma grande disposição para contornar obstáculos. Enquanto participa de concursos nacionais e internacionais de dança, ele segue as atividades escolares e anos de estudo de balé clássico no Centro de Dança Rio.
Irlan teve que enfrentar, no início, a resistência que seu pai tinha em relação ao balé clássico. Resistência que cedeu quando ele assistiu ao primeiro espetáculo do filho e passou a apoiar o seu sonho de se tornar bailarino.
Irlan é um fenômeno que tira o fôlego do espectador, especialmente quando dança Nijinski. Apresentando-se na Suíça, arrancou lágrimas de uma das juradas.
O documentário Only when I dance mereceu do jornal americano The New York Times a comparação de Irlan a Billy Elliot da vida real.
Irlan começou a estudar balé aos 11 anos e não mede esforços para triunfar no palco. Tem muita determinação para enfrentar as adversidades, com a cabeça erguida e postura de primeiro bailarino.
Impõe-se uma disciplina espartana de aulas e ensaios, além de cuidar da alimentação e do corpo.
Conta com o apoio da família mas venceu, sobretudo, graças à sua garra, à vontade firme de alcançar um sonho.
E a uma mulher extraordinária, Mariza Estrella, fundadora e diretora do Centro de Dança Rio, uma escola que tem 450 alunos e 80 bolsistas.
Ela é tia Mariza para os alunos de sua escola. Ela vibra com cada vitória de Irlan e de outros alunos tão extraordinários, como Thiago Soares, hoje primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres.
Também investe, além de si mesma, carinho para com cada aluno. Ela é a grande incentivadora, experiente, mestra, tutora.
Ela inscreve e acompanha os alunos nas principais competições de dança no Brasil e no Exterior.
Não é raro contribuir com dinheiro do próprio bolso, custeando despesas de alunos de famílias pobres, que mais se destacam no circuito de concursos e festivais.
* * *
Nosso Brasil é verdadeiramente grande. Em extensão territorial e em coração.
Coração como o de tia Mariza que auxilia crianças e adolescentes alcançarem o seu ideal, exportando para o mundo o que o Brasil tem de melhor: a sua gente.
Pensemos nisso e verifiquemos como podemos contribuir, onde estejamos, para tornar realidade o sonho de um menino, uma menina, nossa gente brasileira.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Do Complexo do Alemão ao American Ballet, de Juliana Resende (Londres), publicado na Revista Época, de 4 de janeiro de 2010.

Em 29.09.2010.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A honra

Conta-se que um promotor público, nomeado para uma cidade interiorana do Sul do Brasil, ali chegou jovem e entusiasta.
Conhecedor da lei, amante da ordem e do direito, se propôs a realizar o melhor, naquela localidade.
Um dos primeiros casos que lhe chegou às mãos foi o de um homem que, em plena praça, à vista de vários cidadãos, descarregara todas as balas do seu revólver em sua esposa.
Fora um crime bárbaro, cruel, presenciado por muitos. O jovem promotor estudou o caso e, com tranquilidade, se propôs a fazer a acusação daquele réu.
Para ele, não havia dúvidas. Tratava-se de um crime bárbaro. O homem, tomado de ciúmes, pois descobrira que a esposa o traíra, a matara de forma fria, premeditada.
Havia muitas testemunhas. O fato era notório. Não havia erro. Aquele homem seria condenado.
Contudo, no transcurso do processo, foi se tomando de surpresa o promotor.
O advogado do réu apresentou sua defesa baseado em que ele não deveria ser julgado culpado pois, afinal, fora brutalmente ofendido em sua honra.
A surpresa foi maior ainda quando o júri chegou ao veredito de inocente. Entenderam os jurados daquela cidade que o homem traído mais não fizera do que lavar a sua honra. E honra se lava com sangue.
Não se tratava de uma questão de direito, de certo e de errado, mas de como aquela gente entendia que tudo deveria ser resolvido.
E, no caso, somente a morte poderia lavar a honra daquele cidadão.

* * *
Em várias localidades, em nosso país e no mundo, muitos ainda acreditam que a honra se lava com sangue.
Quando ouvimos relatos de fatos semelhantes, aqui e ali, tentando justificar atos de violência, ficamos chocados.
Compete-nos refletir e pesar nossos valores.
Recordamos que, certa feita, Moandas Gandhi, o líder pacifista da Índia, foi esbofeteado em pleno rosto.
O golpe fora tão rude que ele caíra. Levantou-se, limpou a poeira da roupa e, sereno, continuou o seu caminho.
Uma jornalista londrina teve oportunidade de lhe perguntar:
Senhor, o senhor não vai revidar?
Por que deveria? – Perguntou, tranquilo.
Mas, senhor, ele lhe esbofeteou a face. Feriu a sua honra.
Gandhi a olhou, profundamente, nos olhos e respondeu:
Minha jovem, minha honra não está no rosto.
Sim, sua honra como a de todos nós, não está no rosto. A honra está na alma e essa ninguém a pode remover, senão nós mesmos.
Manchamos nossa honra de filhos de Deus quando nos permitimos revidar agressões, descer ao nível do agressor.
Dilapidamos nossa honra quando nos permitimos compactuar com a mentira, com a corrupção, com o crime de qualquer nível.
Pensemos nisso e nos mantenhamos no bem, no caminho do reto dever, mesmo que as circunstâncias pareçam contra nós.
Recordemos a exortação do Divino Pastor: Quem perseverar até o fim, este será salvo!
Perseveremos no bem, conservando a honra inigualável de filhos de Deus.

Redação do Momento Espírita, com base em fato narrado
por Sandra Della Pola, em palestra proferida no Teatro da
Federação Espírita do Paraná, no dia 11 de julho de 2010.
Em 27.09.2010.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Você tem um amigo de verdade?

Existem muitos amigos por ai, mas os amigos verdadeiros ainda são uma raridade.
Um dia desses, enquanto alguns amigos conversavam de forma descontraída, podia-se observar que um deles, em especial, trazia no rosto um semblante calmo, e sua serenidade espalhava um hálito de paz no ambiente.
Logo mais, aquele jovem senhor deixava o recinto para atender alguns compromissos e, com a alma dorida, falava-nos de algumas dificuldades que estava enfrentando.
Qual espinho cravado no peito, a calúnia feita por um falso amigo lhe fustigava a alma.
E apesar de ter o coração dilacerado, ele conseguia exalar perfume ao seu redor, poupando os demais companheiros do seu infortúnio.
Falava-nos, com certa tristeza, mas sem rancor, que um amigo maledicente havia espalhado inverdades a seu respeito.
"Logo mais estarei com ele e sei que irá me abraçar. E mesmo sabendo o que ele diz de mim pelas costas, retribuirei o abraço sem nada dizer." Dizia-nos aquele homem nobre.
Não negava que a atitude do amigo o incomodava, mas, em momento algum se deixou levar pelo ódio, pela mágoa ou pelo desejo de vingança.
Quem não gostaria de ter um amigo assim?
Sem dúvida, ter amigos de verdade é o que todos desejamos, mas nem sempre nos propomos a ser amigos verdadeiros.
Perdoar um amigo significa dar-lhe uma prova de amizade, pois quando cometemos algum deslize desejamos que, pelo menos os amigos, nos entendam e nos estendam a mão.
Mas, infelizmente, nem sempre agimos com os amigos da maneira que gostar?amos que eles agissem conosco.
E, no momento que ouviamos aquele amigo de verdade mostrar tamanha compreensão para com o seu caluniador, lembramo-nos de Jesus.
Quando Judas chegou, trazendo os guardas romanos para o prender, Jesus dirigiu seu olhar compassivo ao traidor e lhe perguntou: "a que vieste, amigo?"
Jesus não s? perdoou o amigo infeliz, como também compreendeu a sua miséria moral.
Em outro momento, quando Pedro negou que o conhecia, pela terceira vez, e se desesperou ao perceber que Jesus o observava, sereno, por entre as grades da prisão, o mestre o consola: "Pedro, os homens são mais frágeis que verdadeiramente maus."
Certamente um afago que Pedro jamais esqueceria...
Um amigo de verdade, diante dos maus passos dos amigos, age com compaixão, com piedade, com tolerância, com benevolência...
São amigos assim que fazem falta no mundo...
Um amigo que olhe nos olhos, sem nada pra esconder...
Um amigo que defenda o seu amigo ausente diante de comentários maldosos...
Um amigo que não tenha medo de dizer que é amigo...
Que não sinta vergonha de admitir que está com saudades...
Que ligue tarde da noite só pra saber se o amigo está bem, porque teve um sonho ruim com ele e quer se certificar de que foi apenas um sonho...
Por tudo isso, vale a pena pensar um pouco sobre esse tesouro que se chama amizade.
E é sempre bom lembrar que não se consegue construir amizades sólidas em bases falsas e mentirosas.
Se você acha bom ter um amigo de verdade, lembre-se de que não se pode só desejar amigos assim, é preciso ser um amigo verdadeiro.
Amigos são como flores nobres semeadas ao longo do nosso caminho, para que possamos aspirar perfume em todas as estações.
 
fonte: http://www.marcoaureliorocha5.blogspot.com/

COLÔNIAS ESPIRITUAIS

 
O amor de Deus é gigante, sempre amparando-nos, jamais poderemos alegar ignorância e desproteção, pois em todos os lugares temos possibilidades de conhecimento...".


È lei da vida: quem mais tem, oferece ao que menos pode. Sempre iremos encontrar o apoio e o auxilio mútuo na beleza da vida.

O amor de Deus nos socorre sempre, somos amparados por forças que nos preservam, sempre o zelo, o cuidado em todas as formas do existir, como refere Edgard Armond "Irmandade dos homens na paternidade de Deus". Na evolução através dos reinos da natureza as mônadas, ao penetrarem no reino humano, com o seu psiquismo em início de formação, unem -se formando comunidades mais ou menos numerosas, e para cada um desses agrupamentos existem espíritos protetores, na comunidade dos vegetais, dos animais, das tribos, dos estados, das nações.

Sempre o amparo do amor de Deus a nós. Desta forma não poderíamos imaginar que na erraticidade estaríamos sem o devido cuidado - Não! Os céus são salpicados de colônias espirituais que são refúgios de acolhida, hospitais, oficinas, escolas de todos nós, espíritos em evolução. A grande obra "Nosso Lar", pelo espírito André Luiz, psicografada por Francisco Cândido Xavier, traz ao nosso conhecimento informações sobre a criação da colônia espiritual Nosso Lar, localizada sobre a cidade do Rio de Janeiro, que fora idealizada por um grupo de espíritos portugueses desencarnados no Brasil no século XVI. Na primeira obra da série, o médico André Luiz relata suas experiências após a morte física, perambulando oito anos no umbral, região de sofrimento vizinha à Terra, e seu recolhimento nessa cidade. Descreve sua perfeita organização socialista cristã: o governador é o espírito mais bem devotado ao bem comum, seus diversos ministérios, da regeneração, do auxílio, da comunicação, do esclarecimento, da elevação e da união divina, congregam os habitantes no trabalho e a música é utilizada em todos os recantos da colônia. No livro "Tormentos da Obsessão", de Manoel Philomeno de Miranda (espírito), psicografia de Divaldo Pereira Franco, encontramos o Sanatório Esperança, obra esta dirigida por Eurípedes Barsanulfo, dedicada à assistência de espíritos em necessidade. Sobre a cidade de São Paulo há descrições da Casa de Dr. Bezerra de Menezes com vários pavilhões de socorro, instruções e refazimento. Há informes sobre a organização desta Casa desde 1950 trazidas por Edgard Armond, passamos a descrever o setor administrativo do conjunto

1º Pavimento

- Pela necessidade de entrosamento do trabalho comum, instalam-se os departamentos administrativos de agremiações e fraternidades, cada um com seus respectivos órgãos direcionais;

2º Pavimento

- Neste encontram-se fichários dos freqüentadores das Casas materiais, para cada irmão encarnado que a busca faz-se uma ficha completa da qual constam as dificuldades a vencer e o auxílio que podem receber, faz-se à lei do carma. Há também neste pavimento fichas dos colaboradores encarnados ligados aos trabalhos da Casa;

3º Pavimento

- È destinado a conferências evangélicas para assembléias de espíritos encarnados, previamente selecionados, e que assim no abandono do corpo físico durante o sono, privam com as entidades maiores, palestras agradáveis e instrutivas;

4º Pavimento

- Localizam-se os mais variados centros de estudos psiquiátricos, não somente para os freqüentadores das Casas materiais, como também para trabalhos espirituais selecionados, que recebem o amparo, o estímulo e os esclarecimentos necessários ao prosseguimento de suas tarefas espirituais na Terra. Há outros prédios que circundam a sede do espaço, são todos de auxílio aos encarnados. Faremos parte de uma colônia espiritual dessas proporções quando desencarnarmos? Tudo está em nossas decisões. Como vivemos? Escolhemos o bem? Buscamos a paz? Se a resposta for positiva, ótimo! O amor de Deus é gigante, sempre amparando-nos, jamais poderemos alegar ignorância e desproteção, pois em todos os lugares temos possibilidades de conhecimento e sempre socorridos por espiritos benfeitores em locais que nos permitam ampliar conhecimentos suavizando nossas dores.

Que possamos ter olhos de ver e ouvidos de ouvir, percebendo que seguimos sob tutela de espíritos de amor, fazendo parte, cada um de nós, de uma colônia espiritual, que se responsabiliza por nossa evolução.

Recordemos que Jesus nos pede amor em todas as condições, pautemos nossas horas sob a tutela do amor e seremos felizes.

FONTE: Jornal Fraternidade- Uma publicação da Fraternidade Cristo Redentor. Edição nº 11 - ANO II - SET-OUT/2003
FONTE:

S E M C O M E N T Á R I O S

SAIU O RESULTADO DA ENQUETE SOBRE O FILME QUE IRÁ REPRESENTAR O BRASIL NO OSCAR.
EM 1º LUGAR NAS ENQUETES, DISPARADO DOS DEMAIS, "NOSSO LAR".
FILME ESCOLHIDO:


LULA, O FILHO DO BRASIL. ?????????????????????????????????????????????????????????????


SENHORES E SENHORAS, SEM COMENTÁRIOS

21 de setembro de 2010

Oscar 2011

Filme “Nosso Lar” é o vencedor de enquête
http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/21/oscar-2011-13/

Por meio de uma enquete que ficou disponível no site do Ministério da Cultura entre os dias 8 e 20 de setembro, o público elegeu “Nosso Lar” como o filme brasileiro que gostaria de ver concorrendo ao Oscar 2011. No total, a enquete recebeu quase 130 mil votos. O filme preferido pelo público obteve quase 89 mil votos, o equivalente a 70% da votação.
O resultado será uma indicação para auxiliar a Comissão de Seleção (composta por membros indicados pelo MinC, pela SAv, Ancine e Academia Brasileira de Cinema) na decisão de qual filme brasileiro recomendar para concorrer ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira, no Oscar 2011.
O objetivo desta enquete foi o de estimular as pessoas a assistirem a produção nacional de cinema, apontando seus filmes favoritos.
A Comissão de Seleção se reunirá na próxima quinta-feira, dia 23 de setembro, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Às 12h00, fará o anúncio do longa escolhido, seguido por uma coletiva de imprensa.
Confira a votação:
• Nosso Lar

(70,0%, 88.894 Votos)



• Chico Xavier

(12,0%, 14.881 Votos)

• Os Famosos e os Duendes da Morte

(8,0%, 10.437 Votos)

• O Grão

(2,0%, 2.431 Votos)

• Antes que o mundo acabe

(2,0%, 2.035 Votos) 
• LULA   O  FILHO  DO  BRASIL*********?????????????
(1,0%, 1.646 Votos)*********************?????????????

• Cinco Vezes Favela, Agora Por Nós Mesmos

(1,0%, 1.227 Votos)

• As Melhores Coisas do Mundo

(1,0%, 1.147 Votos)

• Utopia e Barbárie

(1,0%, 843 Votos)

• Carregadoras de Sonhos

(1,0%, 659 Votos)

• O Bem Amado

(0,0%, 582 Votos)

• Reflexões de um Liquidificador

(0,0%, 520 Votos)

• Em Teu Nome

(0,0%, 448 Votos)

• É Proibido Fumar

(0,0%, 423 Votos)

• Bróder

(0,0%, 375 Votos)

• Quincas Berro D’água

(0,0%, 350 Votos)

• A Suprema Felicidade

(0,0%, 202 Votos)

• Olhos Azuis

(0,0%, 182 Votos)

• Sonhos Roubados

(0,0%, 163 Votos)

• Hotel Atlântico

(0,0%, 70 Votos)

• Os Inquilinos

(0,0%, 62 Votos)

• Cabeça a Prêmio

(0,0%, 56 Votos)

• Ouro Negro

(0,0%, 54 Votos)



(Assessoria de Comunicação SAv/MinC)
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23 de setembro de 2010 às 15:08 Daniela

Que pena, mesmo. Nem levaram em consideração a vontade do povo brasileiro. Não sei para que serviu esta enquete.

23 de setembro de 2010 às 13:58 ana

interessante… poucas pessoas votaram no filme sobre o Lula… e este foi o indicado.. MUITO INTERESSANTE!!! Eu vi quase todos os filmes.. e está bem longe deste ter sido o melhor.


23 de setembro de 2010 às 13:39 katia spagnol

Pelo jeito o provérbio “A voz do povo é a voz de Deus”, não resolve em nada.

Tanto que o que vai concorrer ao Oscar é um filme que não obteve quase criticas boas em torno do mesmo. E a política brasileira está cada vez mais transparente e obvia.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

É LINDO

ANTE O OFENSOR

Aquele que nos fere terá assumido, aos nossos olhos, a feição de inimigo terrível, no entanto, o Divino Mestre, que tornamos por guia de nosso pensamento e conduta, determina venhamos a perdoá-lo setenta vezes sete.
Por outro lado as ciências psicológicas da atualidade, absolutamente concordes com Jesus, asseveram que é preciso desinibir o coração de quaisquer ressentimentos e estabelecer o equilíbrio na governança de nossas potências mentais a fim que a tranquilidade se nos expresse na existência em termos de saúde e harmonia.
Como, porém, realizar semelhante feito?
Entendendo-se que a compreensão não é fruto de afirmativas labiais, é forçoso reconhecer que o perdão exige operações profundas nas estruturas da consciência.
Se um problema desse nos aflora ao cotidiano – à nós, os que aspiramos a seguir o Cristo – pensemos primeiramente em nosso opositor na condição de filho de Deus, tanto quanto nós, e situando-nos no lugar dele, imaginemos em como estimaríamos que a Lei de Deus nos tratasse, em circunstâncias análogas.
De imediato observaremos que Deus está em nosso assunto desagradável tanto quanto um pai amoroso e sábio se encontra moralmente na contenda dos filhos.
Então, à luz do sentimento novo que nos brotará do ser, examinaremos espontaneamente até que ponto teremos ditado o comportamento do adversário para conosco.
Muito difícil nos vejamos com alguma parte de culpa nos sucessos indesejáveis de que nos fizemos vítimas, mas ao influxo da Divina Providência, a cujo patrocínio recorremos, ser-nos-á possível recordar os nossos próprios impulsos menos felizes, as sugestões delituosas que teremos lançado a esmo, as pequenas acusações indébitas e as diminutas desconsiderações que perpetramos, às vezes, até impensadamente, sobre o companheiro que não mais resistiu à persistência de nossas provocações, caindo, por fim, na situação de inimigo perante nós outros.
Efetuando o auto-exame, a visão do montante de nossas falhas não mais nos permitirá emitir qualquer censura em prejuízo de alguém.
Muito pelo contrário, proclamaremos, de pronto, no mundo íntimo, a urgente necessidade da Misericórdia Divina para o nosso adversário e para nós.
Então, não mais falaremos no singular, diante daquele que nos fere: – “eu te perdôo” e sim, perante qualquer ofensor com que sejamos defrontados no caminho da vida, diremos sinceramente a Deus em oração: – “Pai de Infinita Bondade, perdoai a nós dois.”

Emmanuel

Do livro “Atenção” - Francisco Cândido Xavier

Enterrado vivo - A pena de talião

Antônio B., escritor de estimadíssimo merecimento, que exercera com distinção e integridade muitos cargos públicos na Lombardia, pelo ano de 1850 caiu aparentemente morto, de um ataque cataléptico.
Como algumas vezes sucede em tais casos, a sua morte foi considerada real, concorrendo ainda mais para o engano os vestígios da decomposição assinalados no corpo.
Quinze dias depois do enterro, uma circunstância fortuita determinou a exumação, a pedido da família. Tratava-se de um medalhão por acaso esquecido no caixão. Qual não foi, porém, o espanto dos assistentes quando, ao abrir este, notaram que o corpo havia mudado de posição, voltando-se de bruços e - coisa horrível - que uma das mãos havia sido comida em parte pelo defunto.
Ficou então patente que o infeliz Antônio B. fora enterrado vivo, e deveria ter sucumbido sob a ação do desespero e da fome.
Evocado na Sociedade de Paris, em agosto de 1861, a pedido de parentes, deu as seguintes explicações:
1. Evocação.
R. Que quereis?
2. A pedido de um vosso parente, nós vos evocamos com prazer e seremos felizes se quiserdes responder-nos.
R. Sim, desejo fazê-lo.
3. Lembrai-vos dos incidentes da vossa morte?
R. Ah! Certamente que me lembro; mas por que avivar essa lembrança do castigo?
4. Efetivamente fostes enterrado por descuido?
R. Assim deveria ser, visto revestir-se a morte aparente de todos os caracteres da morte real: eu estava quase exangue. (1) Não se deve, porém, imputar a ninguém um acontecimento que me estava predestinado desde que nasci.
5. Incomodam-vos estas perguntas? Será mister lhes darmos fim?
R. Não. Podeis continuar.
6. Porque deixastes a reputação de um homem de bem, esperávamos que fôsseis feliz.
R. Eu vos agradeço, pois sei que haveis de interceder por mim. Vou fazer o possível para vos responder, e, se não puder fazê-lo, fá-lo-á um dos vossos Guias por mim.
7. Podeis descrever-nos as vossas sensações daquele momento?
R. Que dolorosa provação sentir-me encerrado entre quatro tábuas, tolhido, absolutamente tolhido! Gritar! Impossível! A voz, por falta de ar, não tinha eco! Ah, que tortura a do infeliz que em vão se esforça para respirar num ambiente limitado! Eu era qual condenado à boca de um forno, abstração feita do calor. A ninguém desejo um fim rematado por semelhantes torturas. Não, não desejo a ninguém um tal fim! Oh! cruel punição de cruel e feroz existência! Não saberia dizer no que então pensava; apenas revendo o passado, vagamente entrevia o futuro.
8. Dissestes: cruel punição de feroz existência... Como se pode conciliar esta afirmativa com a vossa reputação ilibada?
R. Que vale uma existência diante da eternidade?! Certo, procurei ser honesto e bom na minha última encarnação, mas eu aceitara um tal epílogo previamente, isto é, antes de encarnar. Ah!... Por que interrogar-me sobre esse passado doloroso que só eu e os bons Espíritos enviados do Senhor conhecíamos? Mas, visto que assim é preciso, dir-vos-ei que numa existência anterior eu enterrara viva uma mulher - a minha mulher, e por sinal que num fosso! A pena de talião devia ser-me aplicada. Olho por olho, dente por dente.
9. Agradecemos essas respostas e pedimos a Deus vos perdoe o passado, em atenção ao mérito da vossa última encarnação.
R. Voltarei mais tarde, mas, não obstante, o Espírito de Éraste completará esta minha comunicação.
* * *
Instruções do guia do médium:

Por essa comunicação podeis inferir a correlatividade e dependência imediata das vossas existências entre si; as tribulações, as vicissitudes, as dificuldades e dores humanas são sempre as consequências de uma vida anterior, culposa ou mal aproveitada. Devo todavia dizer-vos que desfechos como este de Antônio B. são raros, visto como, se de tal modo terminou uma existência correta, foi por tê-lo solicitado ele próprio, com o objetivo de abreviar a sua erraticidade e atingir mais rápido as esferas superiores. Efetivamente, depois de um período de perturbação e sofrimento moral, inerente à expiação do hediondo crime, ser-lhe-á perdoado este, e ele se alçará a um mundo melhor, onde o espera a vítima que há muito lhe perdoou. Aproveitai este exemplo cruel, queridos espíritas, a fim de suportardes, com paciência, os sofrimentos morais e físicos, todas as pequenas misérias da Terra.
P. Que proveito pode a Humanidade auferir de semelhantes punições?
R. As penas não existem para desenvolver a Humanidade, porém para punição dos que erram. De fato, a Humanidade não pode ter interesse algum no sofrimento de um dos seus membros. Neste caso, a punição foi apropriada à falta. Por que há loucos, idiotas, paralíticos? Por que morrem estes queimados, enquanto que aqueles padecem as torturas de longa agonia entre a vida e a morte? Ah! crede-me; respeitai a soberana vontade e não procureis sondar a razão dos decretos da Providência! Deus é justo e só faz o bem.
Éraste
* * *
Este fato não encerra um ensinamento terrível? A justiça de Deus, às vezes tardia, nem por isso deixa de atingir o culpado, prosseguindo em seu aviso. É altamente moralizador o saber-se que, se grandes culpados acabam pacificamente, na abundância de bens terrenos, nem por isso deixará de soar cedo ou tarde, para eles, a hora da expiação. Penas tais são compreensíveis, não só por estarem mais ou menos ao alcance das nossas vistas, mas também por serem lógicas. Cremos, porque a razão admite. Uma existência honrosa não exclui, portanto, as provações da vida, que são escolhidas e aceitas como complemento de expiação - o restante do pagamento de uma dívida saldada antes de receber o preço do progresso realizado.
Considerando quanto nos séculos passados eram frequentes, mesmo nas classes mais elevadas e esclarecidas, os atos de barbárie que hoje repugnam; quantos assassínios cometidos nesses tempos de menosprezo pela vida de outrem, esmagado o fraco pelos poderosos sem escrúpulos; então compreenderemos que muitos dos nossos contemporâneos têm de expungir máculas passadas, e tampouco nos admiraremos do número considerável de pessoas que sucumbem vitimadas por acidentes isolados ou por catástrofes coletivas.
O despotismo, o fanatismo, a ignorância e os prejuízos da Idade Média e dos séculos que se seguiram, legaram às gerações futuras uma dívida enorme, que ainda não está saldada.
Muitas desgraças nos parecem imerecidas, somente porque apenas vemos o presente.
__________
(1) Privado de circulação do sangue. Descoloração da pele pela privação do sangue.
(Do livro “O Céu e o Inferno” - Allan Kardec / 2ª Parte - Cap. VIII)

"Nosso Lar" - Carta enviada à revista Veja

Carta enviada à revista VEJA – 01 09 2010


Senhor redator.

Como espírita, assinante dessa revista há muitos anos, lamento o tom de deboche que caracterizou sua reportagem sobre o filme Nosso Lar, o que, diga-se de passagem, também está presente em matérias sobre outras religiões. Nesse aspecto, VEJA é uma revista coerentemente debochada. Não respeita a crença de nenhum leitor.
Pior são os erros de apreciação sobre a Doutrina Espírita, revelando ignorância do repórter, uma falha perigosa, porquanto coloca em dúvida outras matérias e informações. Como saber se os responsáveis estavam preparados para escrevê-las, evitando fantasias e especulações?
Para sua apreciação, senhor redator, algumas "escorregadelas" do repórter:

a) Grafa entre aspas o verbo desencarnar. Só teria sentido se ainda não houvesse sido dicionarizado. Por outro lado, noventa por cento dos brasileiros são espiritualistas, isto é, acreditam na existência e sobrevivência do Espírito. Este ser imortal desencarna, jamais morre. A minoria materialista, que acredita que tudo termina no túmulo, certamente terá surpresas quando "morrer".

b) Fala em cordilheira de ectoplasma onde se situaria Nosso Lar. De onde tirou isso? Ectoplasma é um fluido exteriorizado pelos médiuns para trabalhos de materialização. Os físicos, esses visionários cujas "fantasias" acabam confirmadas pela Ciência, falam hoje que há universos paralelos, que se interpenetram, semelhantes ao nosso. A partir daí não é difícil imaginar o mundo espiritual descrito por André Luiz como parte de um universo paralelo com seres e coisas semelhantes à Terra, feitos de matéria num outro estado de vibração, não um mundo "ectoplasmático", mas de quinta-essência material. Nada de se admirar, portanto, que em cidades desse mundo existam pessoas com "uma rotina parecida com a dos vivos: comem, bebem, trabalham e moram em casas modestas ou melhorzinhas". Espirituoso esse "melhorzinhas". Imagina o repórter que o Espírito é uma fumaça sem forma, sem consistência, habitando um nada?

c) Situa o aeróbus, um transporte coletivo que voa, como algo improvável. Menos mal que não tenha escrito impossível. De qualquer forma, ignora, certamente, que pesquisadores estão aperfeiçoando veículos dessa natureza, em alguns países, como solução para os problemas de trânsito e que no universo paralelo, o mundo espiritual, de matéria quinta-essenciada, é muito mais fácil resolver problemas relacionados com a gravidade. Ou, imagina que tudo flutua por lá?

d) Diz jocosamente que "o visual da colônia dos espíritos de luz comprova: o brasileiro pode até se livrar do inferno, mas não escapa nem morto da arquitetura de Oscar Niemeyer. A cidade fantasmática de Nosso Lar é a cara de Brasília..." Não se deu ao trabalho de comparar datas e não percebeu que, mais apropriadamente, Brasília copiou Nosso Lar, visto que a cidade espiritual foi descrita por André Luiz em 1943, enquanto a construção de Brasília foi planejada e ocorreu no governo de Juscelino Kubistchek, de 1956 a 1961, inaugurada em 1960.
Quanto ao mais, seria recomendável aos repórteres de VEJA o benefício de um estudo acurado e sem prejulgamento do livro que deu origem ao filme, psicografado por esse atestado vivo de integridade e amor à verdade, que foi o médium Chico Xavier, para compreenderem qual é o objetivo dessa magistral obra, como resume o Espírito Emmanuel, no prefácio:
André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração


FONTE: http://www.richardsimonetti.com.br/artigos/exibir/136

Sucesso espírita

penas duas semanas em cartaz, o filme
Nosso Lar, que é baseado em um livro de


Chico Xavier e que acompanha a jornada de um médico após a morte, foi visto por mais de
2 milhões de espectadores – quando a maioria dos longas nacionais não alcança 100 mil.
 Antes disso, Bezerra de Menezes e Chico Xavier já haviam sido fenômenos semelhantes de bilheteria
– chamando a atenção para a força da doutrina espírita,religião discreta mas de presença constante na
sociedade brasileira.Codificado em meados do século 19 pelo pensador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo Allan Kardec, o espiritismo não demorou a chegar ao Brasil.
A Federação Espírita Brasileira foi fundada já em 1884, em sintonia com a disseminação da doutrina pelo mundo (a American Society for Psychical Research, nos EUA, surgiu em 1885, e um Congresso Espírita Internacional ocorreu em Paris em 1889). O que torna o caso brasileiro peculiar é que, enquanto o espiritismo perdeu força no planeta, ele plantou raízes profundas no Brasil, país com o maior número de adeptos.
– O que há de novo nesse ressurgimento é o interesse do cinema em explorar artisticamente o espiritismo, porque no Brasil ele se mantém forte e constante – diz Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de O Mundo Invisível:
Cosmologia, Sistema Ritual e Noção da Pessoa no Espiritismo (Jorge Zahar, 1993).
A explicação para tal circunstância passa por algumas hipóteses traçadas por um bom número de teses e estudos nas áreas de sociologia e antropologia. Em sua tese O Cuidado com os Mortos: Uma História da Condenação e Legitimação do Espiritismo (Arquivo Nacional, 1997), o pesquisador Emerson Giumbelli já estudava como o espiritismo se enraizou e se desenvolveu no Rio de Janeiro.
E apontava que a doutrina, muito calcada no cientificismo em voga no panorama intelectual de fins do século 19, ocupou um espaço destinado à religião em um momento em que os campos tradicionais do saber se viam questionados.
O espiritismo nasce como uma religião científica (seus adeptos, na maioria, a consideram uma doutrina filosófica, não uma fé religiosa), e, nesse sentido, tem pontos de contato com o Positivismo, por exemplo. E, como uma religião que se vê como ciência, é uma crença com poucos dogmas, o que facilitou sua aceitação pela sociedade brasileira, naturalmente sincrética.
– O espiritismo é uma crença de camadas letradas e urbanas da população. E no Brasil teve o papel importante de, no campo religioso, fazer uma espécie de mediação entre o catolicismo e o amplo universo das religiões afrobrasileiras – analisa Maria Laura Cavalcanti.
Outro ponto que explica o sucesso da doutrina espírita no Brasil é Chico Xavier. Sua figura é imensamente
popular e respeitada mesmo pelos fiéis de outras religiões.
– Chico Xavier representa um divisor de águas do espiritismo no Brasil. Ele atuou 75 anos como divulgador,
com dedicação e coerência, e deixou um legado de 450 livros, além de seu exemplo pessoal, sua história
de caridade e humildade – diz Antonio Cesar Perri de Carvalho, secretário-geral do Conselho Federativo da Federação Espírita Brasileira.
Pesquisadores como Sandra Jacqueline Stoll, autora de

Espiritismo à Brasileira (Edusp/Orion, 2004) e Bernardo

Lewgoy, autor de O Grande Mediador: Chico Xavier e a

Cultura Brasileira (Edusc, 2004), apontam que Chico,

embora não endossasse tal interpretação, tornou-se na

imaginação popular um modelo de “homem santo” –

figura comum no misticismo religioso nacional. Lewgoy,

professor de pós-graduação em Antropologia Social da

UFRGS, analisa:
– Chico passa por uma “santificação informal”.

Sua biografia tem pontos que correspondem a uma

“vida de santo”: origem humilde, criação católica,

as mensagens que recebe da mãe incentivando-o a

suportar as dificuldades de sua missão.

E ele foi um gênio em atualizar o espiritismo para o país.

O espiritismo na origem é racionalista, francês, impessoal,

e com ele vira algo caloroso, familiar. Torna-se brasileiro.

CARLOS ANDRÉ MOREIRA E MARCELO PERRONE O filme Nosso Lar fez 2 milhões de espectadores em 14 dias de exibição. O livro já teve, desde seu lançamento, em 1944, 60 edições Ao todo, 6 filmes foram lançados recentemente ou estão em produção: Bezerra de Menezes (2008), Chico Xavier (2010), Nosso Lar (2010), As Cartas Psicografadas de Chico Xavier, As Mães de Chico Xavier e E a Vida Continua. A cinebiografia Chico Xavier, de Daniel Filho, é o filme nacional com o maior número de espectadores em 2010: 3,4 milhões A novela Escrito nas Estrelas registrou na reta final picos de 71% de audiência De acordo com o Censo 2000 do (IBGE), 2,3 milhões de pessoas declaram-se espíritas no Brasil (país com mais adeptos)

fonte: WWW.CEECAL.COM / CONTATO@CEECAL.COM

ACREDITE NA VIDA

Acreditar que a nossa vida não é melhor ou pior do que a de ninguém.Nunca sentir-se maior ou menor, mas igual.Fazer o bem sem olhar à quem e não esperar nada em troca, é uma maneira de encontrar a felicidade.Procurar sorrir sempre,mesmo diante das dificuldades e não se envergonhar das lágrimas,diante da necessidade,é outra maneira de irmos ao encontro dela.Ser humilde, prestar favores sem recompensas abrir as mãos e oferecer ajuda, é uma maneira de buscar a felicidade.Chorar e sofrer, mas lutar e procurar vencer, sem deixar o cansaço te derrotar,nem o desânimo ou o preconceito te dominar,é uma maneira de ganhar a felicidade.Aprender à defender seus ideais e a amar seus semelhantes,à conquistar seus amigos pelo que é e não pelo que queiram que seja,é mais uma maneira de abraçar a felicidade.Saber ganhar e saber perder,é uma rara conquista, mas você consegue.Tenha fé, acredite em Deus!!!Viva cada momento de sua vida como se fosse o último.Faça de sua vida uma conquistas de vitórias,uma virtude e aproveite tudo o que ela te der como oportunidade.Mesmo sofrendo, sofra amando.Pois é através do amor que você encontrará as chaves para abrir as portas da felicidade.

fonte:

DEUS SABE

Deus sabe quando você está cansado e desencorajado,por esforços que não deram frutos.Deus sabe o quanto você tentou, quanto você chorou, com o coração cheio de angústia, pois Ele contou as suas lágrimas.Se você sentir que a sua vida está perdida, e que perdeu muito tempo, colhendo insucessos, Deus irá confortá-lo e incentivá-lo a iniciar novamente.Quando você se sentir solitário, sem ninguém para desabafar, não se preocupe, pois Deus sempre falará contigo.Quando você sente que já tentou de tudo e de todas as maneiras, não se desespere, pois Deus tem a solução para você recomeçar e por onde iniciar.Quando nada mais faz sentido e você se sentir frustrado e deprimido, Deus lhe mostra respostas, a várias de suas perguntas, mas que você ainda não consegue correlacionar.Quando algo lhe parece mais brilhante, e você nota uma luz no fim do túnel, é que Deus pediu que um dos seus anjos sopre nos seus ouvidos.Quando as coisas vão bem e você só tem a agradecer, não tenha vergonha de fazê-lo.Lembre-se que onde você estiver, seja na tristeza ou na felicidade, mesmo que ninguém saiba o que está acontecendo, com certeza Deus sabe!!!




Importante



O CEECAL ESTÁ COM NOVO ENDEREÇO

ELETRÔNICO E DE CORRESPONDÊNCIA



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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

As provações

Não reclame das provações que a vida lhe impõe; elas são necessárias para sua evolução, para o amadurecimento do espírito. Elas não são castigos, mas sim valiosas oportunidades para você conquistar a verdadeira felicidade. Não são maiores que a sua capacidade de suplantá-las; estão moldadas na medida exata das suas necessidades evolutivas.São as experiências mais difíceis que nos proporcionam um crescimento maior em direção da luz.Se olhar à sua volta e observar os fardos que outros estão carregando, vai perceber que a vida tem sido generosa com você.Você pode superar-se. Tome a sua cruz e siga em frente. Busque as forças que necessita em Jesus, que, sem culpa, subiu o Calvário sob o peso da cruz em favor de todos. Muita Paz     
http://www.ceecal.com/ / contato@ceecal.comDepto de Comunicação Ceecal

ACIMA DAS DESILUSÕES

Na vida todos nós enfrentamos desilusões.
Nos decepcionamos com amigos, parentes, e até conosco mesmo.
Nos desiludimos quando vemos um sonho se transformar em pesadelo, um alvo se transformar numa miragem bem distante, um desejo desaparecer como uma neblina.
A desilusão dói, como um ferimento. Atinge a qualquer um, sem acepção.
Mas o importante é saber que novos sonhos podem ser sonhados, e que um novo dia certamente amanhecerá.
Fomos criados por Deus com a incrível capacidade de nos recuperarmos.
Fomos feitos com a capacidade de sair das cinzas para a glória, do nada para o tudo, da derrota para a vitória.
Como a águia, temos dentro de nós o desejo de voar grandes alturas, portanto também acima das desilusões.
Cada desilusão é um convite a um novo sonho, a uma nova visão da vida.
É um convite a um novo desafio, a um novo caminho...
(Pr. Edilson Ramos)
FONTE: otimismo em rede

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Doutrina Espírita em Foco‏

PROGRAMA FANTÁSTICO - CHICO XAVIER Guia espiritual de Chico Xavier teria reencarnado na TerraSegundo os espíritas, Emmanuel estaria em São Paulo e seria um menino de 10 anos. O Fantástico também foi atrás do código secreto de Chico Xavier guardado por três pessoas.LINK: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1618486-15605,00-GUIA+ESPIRITUAL+DE+CHICO+XAVIER+TERIA+REENCARNADO+NA+TERRA.htmlChico%20Xavier, o guia espiritual de milhões de brasileiros, o homem que consolou famílias e transformou vidas, morreu há oito anos e deixou um segredo, um código secreto, uma senha que ele usaria do além, de acordo com a crença espírita, quando voltasse a falar com os vivos. O Fantástico investigou esse código, falou com as únicas três pessoas que conhecem o segredo. E, durante essa investigação, nossos repórteres descobriram um novo mistério: segundo os espíritas, o guia espiritual de Chico Xavier, conhecido como Emmanuel, teria reencarnado na Terra, mais precisamente, em São Paulo, e seria um menino de 10 anos. Três pessoas guardam o código secreto de Chico Xavier: o filho adotivo, o médico e a amiga. Eles ainda vivem em Uberaba, a cidade do interior de Minas Gerais que se tornou a capital espírita do país. “Um dia eu falei com ele, tio Chico e quando o senhor for embora?”, revela a amiga do líder espiritual, Cátia Maria. “Nós temos uma maneira de saber que é o Chico Xavier”, conta o médico Eurípedes Tahan. “Ele era um homem prudente, que pensava em tudo”, afirma o filho adotivo de Chico Xavier, Eurípedes Higino. O espírita mais famoso do Brasil pensou em uma senha, uma forma de garantir a autenticidade de uma possível carta que ele enviaria do além. “Você vai ficar sabendo quando eu mandar. Então, vai vir estas três palavras”, Chico Xavier teria dito à amiga Cátia. “Cada um tem uma palavra. Cada um tem seu segredo”, diz ela. “Isso nos dá a maneira da gente certificar se é do Chico Xavier”, confirma o médico. “Meu segredo? Guardo comigo. É uma palavra que vindo do Chico você não esquece jamais”, conta Cátia. O médico Eurípedes Tahan afirma que não sabe qual é a palavra que Cátia guarda. Os guardiões do código receberam a senha oito anos antes de Chico morrer. “Ele dizia que ele ia desencarnar no dia que o brasileiro estivesse muito alegre. Coincidentemente foi no penta, dia 30 de junho de 2002”, diz o filho adotivo dele. Nem na morte, Chico queria fazer alarde. Preferia manter a mesma discrição que teve enquanto vivo. “A minha vida particular tinha muito pouco interesse diante do trabalho deles junto à nossa vida comunitária, distribuindo paz, esperança, verdade e amor, através dos livros e mensagens que eles têm escrito constantemente desde 1927”, conta Chico em gravação de 1979. Ao todo, Chico Xavier psicografou, ou seja teria recebido dos espíritos, 412 livros. “Nosso Lar”, o mais famoso, vendeu quase dois milhões de exemplares. A obra, que teria sido ditada pelo espírito de André Luiz, descreve a vida depois da morte, segundo a doutrina espírita. “O Chico, por mais que ele não seja o autor de fato, é o carteiro. Ele é o meio por onde ele trouxe isto”, ressalta o diretor do filme, Wagner de Assis. A história publicada em 1944 se transformou em filme sobre o comando de Wagner de Assis. “Sempre me atraiu muito a força dessa história, como drama, como paradigma humano. Para mim, aquela transformação daquele homem que vence a si mesmo sempre era muito importante”, comenta o cineasta. O personagem é André Luiz, um médico que só depois da morte teria percebido que não cumpriu sua missão na vida. Por isso, de acordo com o espiritismo, antes de chegar à cidade em que os espíritos aprendem a evoluir, tem de passar um tempo no umbral, uma espécie de purgatório. A equipe diz que durante as gravações aconteceram coisas do além. “Nós estávamos filmando a entrada do personagem na cidade e eu comentei: ‘essa hora ia ser bonito se umas borboletas revoassem, mas não dá para você fazer isso, se você não planejou, não arrumou as borboletas. E o que aconteceu foi que quando eu vi o resultado da cena na tela, eu vi uma borboleta voando lá e passando literalmente para dentro da cidade junto com eles”, conta Wagner de Assis. Uma espécie de hospital para curar espíritos recriado no cenário das filmagens acabou se transformando em um local especial para os atores. “O pessoal que estava cansado, pressão alta, dor de cabeça, brigou em casa, ia lá dava uma deitada e, segundo todos, dava uma energizada no hospital”, afirma o diretor do filme. “Ficou um lugar de conforto, um lugar de ficar melhor. Dizer que tinha entidades que circulavam provavelmente tinha”, relata o ator Fernando Alves Pinto. Em apenas cinco dias, “Nosso Lar” foi visto por mais de um milhão de espectadores, um recorde de bilheteria. Agora, o filme lidera a votação nacional para a indicação ao Oscar, ao lado de outro filme sobre Chico Xavier, dirigido por Daniel Filho. O ator Paulo Goulart participa dos dois longas. “O filme do Daniel é muito mais documental, mostrando o que foi a vida dele. O “Nosso Lar” não, mostra o lado transcendental, que é uma grande curiosidade, muito bem realizado também. O que é a vida do outro lado?”, explica. O ator Nelson Xavier também não acreditava em vida do outro lado, não acreditava nem em Deus até encarnar no cinema o personagem que acendeu sua fé. “Eu sempre fui ateu, mas a experiência com o Chico foi uma coisa tão reveladora”, revela. A semelhança do ator com Chico Xavier impressionou o público. Para Nelson, a entrega teve uma explicação sobrenatural. “No primeiro dia de filmagem, eu pedi que ele estivesse comigo e eu senti isso. E ele me acompanhou sempre”, conta o ator. Nelson Xavier diz ainda que se tornou muito menos exigente, muito mais paciente e tolerante. O ator se emociona: “é um prazer poder falar dele para muita gente, porque eu devo isso a ele”, diz. Já Chico dizia que tudo o que tinha devia aos seus mentores espirituais, especialmente, Emmanuel. Em 1998, Chico revelou um segredo sobre Emmanuel para um pequeno grupo de espíritas. “Em uma noite, era aproximadamente 01h20, quando ele fez um relato de que Emmanuel aparecera a ele, dizendo que iria reencarnar”, revela o amigo de Chico, Divaldinho Mattos. Segundo os espíritas, Emmanuel reencarnou em março de2000. Hoje, seria um menino de 10 anos. Mas onde estaria? “É uma pergunta que intriga muitos estudiosos. A verdade é que ele está reencarnado no estado de São Paulo e vai agir na educação. Quem sabia onde estava reencarnado Emmanuel, somente Francisco Cândido Xavier”, diz Divaldinho. Enquanto pode, Chico trabalhou. Não negava esforços para atender a todos e filas intermináveis se formavam na frente da casa do médium. Pessoas que acreditavam que seria possível se comunicar com entes queridos que tinham morrido. “Eu procurei o Chico em uma fase muito difícil da minha vida, quando eu perdi o meu filho Leonardo”, conta a cantora Wanderléa. Leonardo tinha apenas dois anos quando morreu afogado na piscina de casa. “Eu e o Lalo estávamos muito desesperados e nós recebemos uma mensagem do Chico. A mensagem foi linda, dizendo coisas assim, no sentido de ter esperança”, afirma ela. A cantora Wanderléa foi apenas uma de muitas mulheres que se consolaram com mensagens de Chico. A dor e a busca por esperança são tema de "As mães de Chico Xavier". O próximo filme sobre o líder espírita só estreia ano que vem, mas o Fantástico revela cenas em primeira mão. No longa, a vida de três mulheres é transformada após o encontro com Chico. Na vida real, as cartas psicografadas por ele mudaram o desfecho de três julgamentos. João Francisco de Deus, acusado de matar a esposa, hoje é um homem livre, graças a uma dessas cartas. “Eu tenho que dizer para todo mundo que existe vida depois da morte”, afirma João. João era casado com Cleide, uma bancária que em 1975 foi eleita miss Campo Grande. Um dia, depois de uma festa, os dois estavam no quarto quando a arma de João disparou. Desesperado para provar que teria sido um acidente, ele buscou a ajuda de Chico Xavier. O júri popular considerou a mensagem que teria sido enviada a Chico Xavier por Cleide e absolveu João por unanimidade. “Eu nunca tive a intenção de que mensagens recebidas por mim pudessem atuar em qualquer setor judiciário”, contou Chico em entrevista de arquivo. A família da vítima não aceitou a sentença e entrou com recurso, mas, no segundo julgamento, a carta, que teria sido psicografada, também foi levada em conta e o tiro foi considerado acidental. Por isso, João acabou condenado apenas por homicídio culposo, sem a intenção de matar. Ele não chegou a cumprir pena porque, quando todo processo terminou, o crime já havia prescrito. João se casou novamente e deu o nome da primeira mulher para a filha do segundo casamento. “Procuro me vigiar, me policiar. Eu quero me tornar uma pessoa generosa, porque eu não posso negar isso. Faz parte da minha vida agora”, ressalta João de Deus. O homem que transformou vidas deixou cerca de dois milhões de seguidores e um número ainda maior de simpatizantes. Deixou também um último segredo. “Quando você me passa um segredo, vai morrer comigo. Então, o segredo que ele falou a gente jamais vai passar para a frente”, declara Cátia Maria. “Eu não vejo a necessidade de passar para ninguém”, diz o médico Eurípedes Tahan. __________________________________________________ Fantástico - Especial sobre Chico Xavier, Emmanuel e "Nosso Lar" - 12/09/2010http://www.youtube.com/watch?v=uvsFWYrF6tQ _____________________________________________________________Elenco e autora falam dos mistérios de Escrito nas Estrelas dom, 12/09/10por editor
categoria Escrito nas Estrelas
tags Elizabeth Gin, Humberto Martins, Jayme Matarazzo, Nathalia Dill, Roberto Damatta, Sônia Rassi Humberto Martins, Nathalia Dill e Jayme Matarazzo são os protagonistas de Escrito nas Estrelas, novela de Elisabeth Gin que faz um grande sucesso às 18h. Os atores falaram sobre seus personagens e sobre os temas abordados na novela: espiritismo e inseminação artificial.No palco, o professor Mario Sergio Cortella, estudioso de história das religiões, explicou a diferença entre reencarnação, ressurreição e vida após a morte e comentou a situação vivida na trama.Humberto Martins disse que acreditava que a novela teria boa repercussão e falou sobre suas crenças: “Eu espera um certo alarde pelo tema. Acredito que tenha um poder central… acredito em Deus. A sua vida é a prova que Deus existe”.Jayme Matarazzo comentou que não sabe o que vai acontecer nos últimos capítulos de Escrito nas Estrelas: “A gente tá ainda com cinco capítulos pra receber. A equipe toda tá na expectativa”. Jayme falou ainda sobre os conflitos de seu personagem, Daniel: “Ele morreu e não conseguiu se desligar muito dos sentimentos humanos dele”.Nathalia Dill explicou que Viviane, Ricardo e Daniel têm uma relação forte, porque já conviveram em outras vidas. A atriz brincou ao falar com quem ficaria se tivesse no lugar de sua personagem: “Com o Ricardo, porque com o Daniel teria que morrer”.A autora de Escrito nas Estrelas, Elizabeth Gin, revelou o segredo do sucesso da novela: “Eu não sou espírita, mas eu acho que, como grande parte dos brasileiros, tenho uma simpatia pelo espiritismo. Eu não quis me ater em nenhuma religião, eu quis fazer uma coisa espiritualística, acho que foi por isso que atingiu tantas pessoas”.Veja o papo que rolou no palco do Domingão e ainda os depoimentos de experiências espirituais da jornalista Sônia Rassi e do antropólogo Roberto Damatta.Conheça histórias reais sobre espiritismo.Saiba qual é a opinião do público sobre o tema.Bruno Gagliasso conta a primeira vez que viu Giovanna Ewbank.Participe do Sertanejo Pop Festival. LINK:http://tvglobo.domingaodofaustao.globo.com/programa/2010/09/elenco-e-autora-falam-dos-misterios-de-escrito-nas-estrelas/ http://www.ceecal.com%20/%20CONTATO@CEECAL.COM

O Palestrante Espírita

Em Ato dos Apóstolos 2:4, temos: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falasse”. A inspiração divina é fonte de todas as tarefas, na casa espírita. Ora-se, entrevista-se, reflete-se, tudo sob a égide da inspiração divina nas atividades. O uso da palavra, sob a inspiração dos bons anjos, não é fato novo; a conhecida passagem de Petencostes, citada acima, é um bom exemplo das possibilidades da comunicação, investida da devida orientação espiritual. O palestrante espírita que o diga, pois o auxílio dos céus inicia-se, ainda na preparação da palestra, inspirando-o na “estratégia” e abordagem do tema e vai até as palavras finais. Aliás, antes de adentrar ao tema “Palestrante Espírita” – instrumento de diálogo com as massas, encarnadas e desencarnadas –, seria interessante analisarmos, brevemente, a questão da palavra.
Tiago nos informa sobre o poder de destruição que a palavra possui, em 3:6: “A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno”. E arremata, em 3:8 e 9: “Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição”. Se soubéssemos o valor e a força da palavra em nossas vidas, certamente teríamos uma atitude mental diferente. Se fôssemos capazes de vislumbrar os efeitos destrutivos e construtivos, o poder de transformação de sentimentos e renovação de forças que a palavra é capaz de alavancar; se víssemos, no plano espiritual, o efeito da palavra em cada um de nós, certamente valorizaríamos, ainda mais, essa faculdade. A palavra é força viva a irradiar beleza, trazer energia, renovar a fé, ou, a destruir sonhos, diminuir o caráter, servir de púlpito à vaidade e ao orgulho. O palestrante espírita, consciente e ativo, sabe do valor de seu instrumento, da responsabilidade que carrega e das consequências do que gera.
Listemos algumas características importantes as quais deve buscar o palestrante espírita:
Simplicidade na comunicação: O objetivo básico de toda palestra é levar a mensagem do Cristo, sem distorções e em sua pureza, ao público, uma vez que interpretações mirabolantes e por demais “criativas”, na maioria das vezes, trazem confusão e descrença. “Redescobrir a roda”, nas passagens evangélicas, deve se revestir de bastante cuidado, certeza e segurança, pois, na grande maioria das vezes, o “feijão com arroz” já é suficiente para consolar corações, fortalecer espíritos e modificar atitudes. Lembremos que as pregações do Cristo também se revestiam de simplicidade, inclusive nas palavras proferidas. Rebuscamento exacerbado, busca da retórica perfeita e gestos exagerados podem chamar mais a atenção do público do que a própria mensagem. Além de comprometer a palestra, poderá evidenciar uma característica viva em todos nós: a vaidade. Importante nos perguntarmos qual o verdadeiro motivo de estarmos frente ao público; interrogarmo-nos a nós mesmos é tarefa corajosa, se já aprendemos a não nos enganar. Se, dentre os reais motivos de estarmos nos propondo as palestras públicas, estiver o propósito de expandirmos a nossa autoadmiração ou qualquer outra “qualidade farisaica”, não devemos parar e, sim, refletir, remoldar os valores, “ajustar as velas”. A habilidade da comunicação ainda existirá, a inspiração do alto ainda se fará presente, e necessário será apenas mudar, em nós, a causa, sem nunca cogitar a desistência da tarefa, mas tão-somente uma “parada estratégica”, como momento de reflexão justo e necessário a todos, pois a continuidade do trabalho, por pura alimentação da vaidade, é desequilíbrio grave e nos trará prejuízos; interroguemo-nos, portanto, acerca do assunto. Para finalizar a questão da simplicidade, lembremos o nosso irmão Paulo, em sua famosa oração: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”. Falar a língua dos homens e dos anjos, sem amor, é cair em simplismos e falta de profundidade, na mensagem, uma vez que o sentimento é o combustível de todas as tarefas na seara.
Conhecimento Doutrinário: Caso alguém já tenha tido a experiência de participar de uma aula cujo professor se proponha falar sobre tema que não domine, sabe exatamente a importância do conhecimento doutrinário, para o palestrante. Quando nos deparamos com um público, vemos apenas pessoas dispostas a ouvir a palavra do Cristo; 99% nem sabem ou nunca ouviram falar do palestrante. Nós, palestrantes espíritas, temos de ter a consciência de que os participantes lá estão para ouvir a mensagem do Mestre, pois, muitas vezes, até mesmo o tema desconhecem. Sem considerar que eles sabem tanto de nós quanto nós sabemos deles, e é de extrema importância para a credibilidade da nossa preleção e, consequentemente, para a credibilidade da nossa casa espírita que, durante a nossa oratória, não saiam “abobrinhas”, não apenas acerca da nossa Doutrina, mas sobre a bíblia ou qualquer outro tema, uma vez que as pessoas a serem atendidas podem estar sofrendo de problemas de todos os matizes, porém não significa que dentro delas não exista a informação acerca dos temas abordados. Além disso, o conhecimento doutrinário nos leva, diretamente, a outra obrigação do palestrante: levar a mensagem espírita na sua pureza. Distorcer os ensinamentos dos espíritos superiores é plantar “ervas daninhas”, nas mentes dos assistidos, bem como demonstra falta de amor para com a Doutrina que nos abraçou, aceitou e permitiu que, através dela, jogássemos um pouco de luz no nosso passado delituoso. Não permitamos que tal luz se apague, durante a tarefa, em consequência do descaso para com a pureza doutrinária. Se tivermos a oportunidade, é sempre interessante debater com outro companheiro de jornada qualquer assunto controverso, analisando se o mesmo convém ou não ser abordado e se está de acordo com a nossa Doutrina. Na dúvida, é melhor omitirmos a abordagem da ideia, pois nosso trabalho não se perderá como consequência isso. Aprofundar-se, sempre, nos conceitos espíritas, mais a incessante vontade de conhecer a Doutrina, bem como conhecer-se a si mesmo, aí estão duas características do palestrante espírita. A chama do conhecimento jamais deverá se apagar perante aqueles que se propõem colocar, através da palavra, o conhecimento acima do candeeiro.
Amor à tarefa: Tal característica é comum a todas as outras, na casa. Não é fácil a tarefa do palestrante espírita. Encarar uma plateia, com os respectivos anseios, e propor-se ao auxílio em massa, utilizando-se da palavra não é nada fácil, porém é belo. Muitos de nós ainda sentimos e sentiremos o tal “friozinho na barriga”, pois até mesmo o próprio Divaldo Franco, ícone e modelo para todos nós, reconhece-se, por determinadas situações, necessitado de amparo, e o que não dizer de nós? Ainda por muito tempo, teremos a insegurança diante do público, cometeremos deslizes, trocaremos palavras, etc. Tais situações ainda farão parte da nossa tarefa. Muitos, ainda, pela tal insegurança, não se sentirão aptos sequer a iniciar a tarefa, o que é perfeitamente natural. Porém, lembremos das palavras do nosso Chico, quando dizia que, se fosse aguardar sentir-se seguro e preparado para o exercício da mediunidade, não teria sequer começado. Precisamos nos permitir errar, e sermos caridosos para conosco mesmos. O erro, em virtude das nossas limitações, é completamente plausível, e devemos, sim, procurar evitar os erros, como consequência do despreparo, uma vez que são incompatíveis com a nossa tarefa e denotam falta de amor à mesma.
O palestrante é o trabalhador que não vê, em grande parte, o resultado final do próprio trabalho. O médium percebe o espírito sendo atendido; o expositor tem a certeza de uma boa aula, porém o palestrante não sabe o quanto da reflexão que proporcionou ao público acabará por “germinar”. É um trabalho de efeito silencioso. O palestrante deve sempre focar no ser humano; fazer com que aqueles que o ouçam retomem esperanças, fortaleçam a alma e sintam-se em paz. Deve fomentar a reflexão, sem acusar consciências. Mostrar o caminho, sem condenar atitudes, e evidenciar a eterna possibilidade de renovação. O palestrante espírita pode ser o ponto de recomeço de uma vida. Iniciemos recomeços, “apascentemos ovelhas”, eis a missão que o Cristo nos relegou.

Pedro Valiati
 
RIE - Revista Internacional de Espiritismo
ano LXXXV - Nº 07 - Agosto 2010
 

 
Muita Paz
     
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Garotinha do Papai

Mãe! Fui a uma festa, e lembrei do que você me disse.
Você me pediu que eu não tomasse álcool, mãe...
Então, ao invés disso, tomei uma 'Sprite'.
Senti orgulho de mim mesma, e do modo como você disse que eu me sentiria e que não deveria beber e dirigir.Ao contrário do que alguns amigos me disseram, fiz uma escolha saudável, e teu conselho foi correto.
E quando a festa finalmente acabou, e o pessoal começou a dirigir sem condições...
Fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz ..
Eu nunca poderia imaginar o que estava me aguardando, mãe...
Algo que eu não poderia esperar ....
Agora estou jogada na rua, e ouvi o policial dizer:
O rapaz que causou este acidente estava bêbado'...
Mãe, sua voz parecia tão distante...
Meu sangue está escorrido por todos os lados e eu estou tentando com todas as minhas forças, não chorar...
Posso ouvir os para-médicos dizerem: - 'A garota vai morrer' .
Tenho certeza de que o garoto não tinha a menor idéia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e dirigir, e agora tenho que morrer..
Então por que as pessoas fazem isso, mãe?
Sabendo que isto vai arruinar vidas ?E agora a dor está me cortando como uma centena de facas afiadas...
Diga a minha irmã para não ficar assustada, mãe!
Diga ao Papai que ele seja forte... E quando eu for para o céu, escreva 'Garotinha do Papai' na minha sepultura.Alguém deveria ter dito aquele garoto que é errado beber e dirigir.
Talvez, se seus pais tivessem dito, eu ainda estaria com possibilidades de continuar viva.
Minha respiração está ficando mais fraca, mãe, e estou realmente ficando com medo...
Estes são meus momentos finais e me sinto tão despreparada!
Eu gostaria que você pudesse me abraçar, mãe... Enquanto estou estirada aqui, morrendo, eu gostaria de poder dizer que te amo, mãe.!
Então.... Te amo e adeus...!'
Essas palavras foram escritas por um repórter que presenciou o acidente. A jovem, enquanto agonizava, ia dizendo as palavras e o repórter, anotando...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Trabalho dos Mortos – Novas Obras de Chico Xavier. CLIQUE AQUI

Espiritismo e outros cultos espiritualistas

                                            Fonte: http://www.redencao.org.br/
                                            Jayme Lobato (texto: A Confusão persiste)

Pedro, espírita atuante, e Manuel trabalham na mesma empresa. A firma admitiu Helena e Manuel quer apresentá-la a Pedro.
- Pedro, venha cá!
- O que está havendo, Manuel?
- Quero te apresentar a nova funcionária da firma, a Helena! Vamos até a sala dela!
- Deixe para a hora do almoço, companheiro. Estou com muito serviço, para entrega ainda na parte da manhã.
- Você é mesmo caxias, cara!
- Ora, Manuel, a empresa me paga para trabalhar! É meu dever corresponder ao que a firma espera de mim.
- Podemos almoçar juntos, então?
- Tudo bem! Almoçaremos juntos. Na hora do almoço, se encontram os três.
- Pedro, esta é a Helena de que te falei!
- Mas, o que você falou de mim, Manuel?
- Somente falei que você é a nova funcionária da firma. E, também, que queria apresentá-la ao Pedro.
- Muito prazer, Helena!
- O prazer é meu, Pedro!
- Fique tranqüila! O Manuel não fez nenhum comentário a seu respeito. Somente me disse que queria me apresentar à nova funcionária da firma.
Os três almoçaram e, logo após, faltando ainda trinta minutos para retornarem ao trabalho, permanecem na área de recreação da empresa, em animada conversa.
- Helena, o Pedro é kardecista!
- Ora, Manuel! Já te disse várias vezes que não sou kardecista. Sou espírita!
- Esse assunto é muito controvertido, meu amigo!
- Me desculpe, Pedro, mas eu também acho esse assunto polêmico.
- Se eu dissesse que você é espírita, meu caro, a Helena poderia pensar que você é macumbeiro. E isso eu sei que você não é!
- Entendo a sua preocupação, Manuel. Mas, a verdade é que sou espírita, porque sou adepto do Espiritismo ou Doutrina Espírita.
- Muitas vezes, ouço falar em centro de mesa e de terreiro. De qual dessas formas de Espiritismo você participa, Pedro?
E Pedro aproveita a pergunta da Helena para esclarecer melhor o assunto.
- Penso que essas expressões foram criadas pelo povo para diferenciar um centro espírita que, habitualmente, desenvolve seus trabalhos em torno de uma mesa, dos centros envolvidos com os cultos afro-brasileiros, em que suas práticas ocorrem num terreiro!
- E como são chamados esses cultos?
- Bem, Helena! No Brasil, temos a Umbanda e, também, o Candomblé.
E Manuel observa:
- Mas, Pedro, não é essa a informação que os meios de comunicação passam, por isso precisamos de um diferencial!
- O Manuel tem razão, Pedro! Sempre pensei que espírita fosse todo aquele que recebe ou se envolve com espíritos.
- A maioria das pessoas pensa assim, meu caro!
- Meus amigos, quem recebe espíritos, como vocês dizem, é médium, que pode não ser espírita! - Seria o que, então? - pergunta Helena.
- Segundo o culto religioso a que se filiar, ele será umbandista, candomblecista, espiritualista!
Manuel exclama:
- O espírita também recebe espíritos!
- Nem todo espírita recebe espíritos, Manuel!
- Como assim, Pedro?
- quer saber Helena.
- Vou responder simplificando o assunto: porque nem todo espírita é médium. Somente os médiuns recebem espíritos!
E Pedro continua esclarecendo:
- As palavras Espiritismo, espírita e espiritista foram criadas por Allan Kardec para designar a doutrina e seus adeptos, doutrina essa que surgiu com a divulgação de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857, na França.
Manuel se mostra curioso.
- Onde está dito isso, Pedro?
- Em O Livro dos Espíritos, na parte introdutória, Kardec fala sobre o assunto e esclarece porque estava criando esses novos vocábulos.
- Helena, o assunto é longo, mas vou tentar abreviá-lo.
E Pedro tenta sintetizar:
- Estaria correto se a doutrina fosse de Kardec!
- E não é?! - surpresa, pergunta Helena.
- Não, Helena. A Doutrina Espírita é resultado do ensinamento dos Espíritos Superiores e não de Kardec.
- E o que fez o Kardec, já que o seu nome é por demais conhecido no Espiritismo?
- Diz-se que ele é o codificador do Espiritismo. Ou melhor, ele teve o trabalho de conduzir um processo de pesquisa através da qual obteve e organizou o ensinamento desses Espíritos Elevados e que se constitui na Doutrina Espírita ou Espiritismo!
- Isso está registrado em algum livro, Pedro?
- Kardec explica muito bem esse assunto, Manuel, no livro O Que é o Espiritismo.
Helena , se mostrando realmente interessada no tema, quer saber mais.
- E como você conceitua o espírita?
- É aquele que pratica o Espiritismo ou Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec
Manuel também se interessa em saber mais:
- Mas, Pedro, há algumas coisas comuns no Espiritismo e nos cultos afros, não há?
- Há sim! Por exemplo, a comunicação com os espíritos.
E Pedro se estende.
- Há também alguns conceitos comuns. Citarei somente um:
uma lei que o Espiritismo chama de Lei de Causa e Efeito e que a Umbanda denomina Lei do Retorno. Os nomes são diferentes, mas os conceitos se equivalem.
- Nesse assunto, a mídia confunde mais a gente!
- Mas, já está bem melhor, Manuel. Alguns órgãos da imprensa já fazem a distinção entre o Espiritismo e os cultos afro-brasileiros. E até o IBGE já faz essa distinção no censo.
 - Então, pelo que você diz, o Espiritismo surgiu na França e os cultos aqui referidos têm suas raízes na África!
- Justamente, Helena! Quando O Livro dos Espíritos surgiu, em 1857, em Paris, os africanos, no Brasil, já exerciam os seus cultos, com suas práticas mediúnicas e seus ritos!
Helena ajuda no desenvolvimento do assunto.
 - Dá para entender, pois a primeira vinda dos escravos para o Brasil aconteceu em 1549, com Tomé de Souza. Manuel também colabora.
- E o Espiritismo, como você está explicando, Pedro, surgiu somente 308 anos depois e na França!
- E o primeiro centro espírita organizado surgiu no Brasil somente em 1865, e se chamava Grupo Familiar de Espiritismo, fundado por Olympio Teles de Menezes.
Helena, satisfeita, declara:
- Estamos tendo uma verdadeira aula de Espiritismo!
- Que nada! Há ainda muita coisa a se falar sobre o assunto!
Ela ainda pergunta:
- E o que você diz dos cultos afro-brasileiros?
- Não posso dizer muito, pois não os conheço o bastante. Porém, pelo que sei, são de grande importncia na formação cultural, social e religiosa do nosso povo.
- Além das origens diferentes, como você já explicou, Pedro, que outras diferenças há entre o Espiritismo e os cultos afro-brasileiros?
- A prática espírita, Helena, não tem ritual, não tem culto exterior, não tem cerimônia religiosa, não tem sacerdócio organizado, nem hierarquia sacerdotal. Também, no Espiritismo não vemos altares, nem imagens, nem velas, nem bebidas alcoólicas!
Manuel ainda tem uma dúvida:
- Vocês não têm roupas especiais para o trabalho, Pedro?
- Ia-me esquecendo disso, Manuel: o trabalho espírita não adota roupas especiais!
E Manuel reclama:
- Eu te apresentei a Helena e o tal de Espiritismo não me permitiu conversar mais com ela!
- Você foi quem promoveu esse encontro e foi você quem puxou o assunto, Manuel, apresentando-me a Helena, por engano, como kardecista.
Helena assevera:
- Pra mim foi muito bom o papo!
- Pra mim também! Tentei esclarecer vocês sobre alguns equívo-cos que são cometidos quando se trata de Espiritismo.
E Helena, curiosa, declara:
- Gostaria de conhecer um centro espírita!
- Pois já está convidada a ir à casa espírita em que trabalho!
- Pronto, fiquei de fora!
- Você também pode ir, Manuel!
- Vamos conhecer um centro espírita, Manuel!
- Se forem amanhã terão oportunidade de assistir a um excelente palestrante. Grande conhecedor da Doutrina!
- Combinado Pedro! Amanhã estaremos lá, não é mesmo, Manuel?!
- Embora dentro, sobrei nesta! E sobrou mesmo! Helena gostou do Espiritismo e começou a freqüentar o centro em que Pedro trabalhava. E, além disso, gostou também de Pedro e ele dela. Dois anos depois, estavam os dois se casando.

fonte:Carlos Eduardo Cennerelli