NOSSA HISTÓRIA
NOSSA HISTÓRIA
Grupo Espírita Mensageiros da Luz
CNPJ 13.117.936/0001-49
Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.
Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .
Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.
Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.
Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.
Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog: www.carlosaconselhamento.blogspot.com
Departamentos
DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial
QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ
QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.
Doutrina Espírita
terça-feira, 30 de março de 2010
Maturidade espiritual
A criança espera que tudo seja do jeito que gosta.
Acredita ter direito ao melhor presente, à comida preferida e exige a atenção da família toda para si.
É possível estabelecer uma comparação entre essa fase natural da evolução física e a evolução espiritual.
Afinal, homens são Espíritos que temporariamente vestem um corpo de carne.
Enquanto um homem tem a atenção focada em seus prazeres e necessidades, ele está na infância espiritual.
Por mais antigo que seja, ainda não atingiu a maturidade.
Considera absolutamente necessário defender seu espaço e fazer valer suas prerrogativas.
Como uma criança, entende ser justo o que o beneficia.
Assim é o discurso infantil a respeito da justiça.
Qualquer pequeno dever é injusto.
A mínima contrariedade representa opressão.
Já as vantagens todas, por grandes que sejam, são naturais.
A maturidade espiritual revela-se por uma diferente compreensão do justo.
O olhar já não está todo em vantagens e desejos.
Não há mais a percepção de que o mundo precisa atender todas as suas necessidades.
Gradualmente, o homem compreende que o direito nasce do dever bem cumprido.
Ele também entende que a vida em sociedade pressupõe renúncia.
Não é possível que todos realizem as próprias fantasias.
Se isso ocorresse, haveria o caos.
Há necessidade de limites e de concessões para a harmonia social.
O homem maduro aprende a prestar atenção nos direitos dos outros, pois o ideal do justo já despertou nele.
Sabe que a justiça é uma arte que implica dar a cada um aquilo que é seu.
Por isso, não avança no patrimônio do semelhante.
Não quer vantagens inapropriadas e nem aceita privilégios que os demais não podem ter.
Compreende que a família do próximo é tão respeitável quanto a dele.
Sabe que o patrimônio público é sagrado, pois voltado ao atendimento das necessidades coletivas.
Respeita profundamente a honra e as construções afetivas dos outros.
Seu senso ético não lhe permite baixezas, razão pela qual também tem a própria honra em grande conta.
O espetáculo das misérias humanas revela o quanto ainda são imaturas as criaturas, sob o prisma espiritual.
Entretanto, todas serão conduzidas à maturidade, pelos meios infalíveis de que a vida dispõe.
Cedo ou tarde, compreenderão quão pouco adianta amealhar bens e posições à custa da própria dignidade.
Quem se permite baixezas tem um despertar terrível, após a morte do corpo.
Assimila que, na cata de vantagens, se tornou um mendigo na verdadeira vida.
Percebe que sacrificou o permanente pelo transitório e perdeu tempo, pois terá de recomeçar o aprendizado.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 30.03.2010.
ACERCA DA PENA DE MORTE
Indaga você como apreciam os desencarnados a instituição da pena de morte, e acrescenta: – “não será justo subtrair o corpo ao espírito que se fez criminoso? será lícito permitir a comunhão de um tarado com as pessoas normais?”
E daqui poderíamos argumentar: – quem de nós terá usado o corpo como devia? Quem terá atingido a estatura espiritual da verdadeira humanidade para considerar-se em plenitude de equilíbrio?
A execução de uma sentença de morte, na maioria dos casos, é a libertação prematura da alma que se arrojou ao despenhadeiro da sombra. E sabemos que só a pena de viver na carne é suscetível de realizar a recuperação daqueles que se fizeram réus confessos diante dos tribunais humanos.
Não vale afugentar moscas sem curar a ferida.
Eliminar a carne não é modificar o espírito.
Um assassinado, quando não possui energia suficiente para desculpar a ofensa e esquecê-la, habitualmente passa a gravitar em torno daquele que lhe arrancou a vida, criando os fenômenos comuns da obsessão; e as vítimas da forca ou do fuzilamento, do machado ou da cadeira elétrica, se não constituem padrões de heroísmo e renunciação, de imediato, além-túmulo, vampirizam o organismo social que lhes impôs o afastamento do veiculo físico, transformando-se em quistos vivos da fermentação da discórdia e da indisciplina.
O tribunal terrestre jamais decidirá, com segurança, sobre a extinção do crime, sem o concurso ativo do hospital e da escola.
Sem o professor e sem o médico, o juiz de sã consciência viverá sempre atormentado pela obrigação de prender e condenar, descendo da dignidade da toga para ombrear com os que se dedicam à flagelação alheia.
A função da justiça penal, dentro da civilização considerada cristã, é, acima de tudo, reeducar.
Sem o entendimento fraterno na base de nossas relações uns com os outros, não nos distanciaremos do labirinto de talião, que pretende converter o mundo em eterno sorvedouro de males renascentes.
Jesus, o divino libertador, veio quebrar algemas que nos jungiam aos princípios do castigo igual à culpa.
A educação é a mola do processo de redimir a mente cristalizada nas trevas.
Organizar a penitenciária renovadora, onde o serviço e o livro encontrem aplicação adequada, é a solução para o escuro problema da criminalidade, entre os homens, mesmo porque o melhor desforço da sociedade, contra o delinquente, é deixá-lo viver, na reparação das próprias faltas.
Cada espírito respira no céu ou no inferno que formou para si mesmo...
Aqui, temos o “campo dos efeitos”, e aí, no mundo, o “campo das causas”. E enquanto a alma se demora no “campo das causas”, há sempre oportunidade de consertar e reajustar, melhorando as consequências.
Não é morrendo que encontraremos facilidade para a reconciliação, É aprendendo com as rudes lições do educandário de matéria densa que se nos apuram as qualidades morais para a ascensão do espírito.
Ninguém, pois, precisará inquietar-se, provocando essa ou aquela reivindicação pela violência.
A lei da harmonia universal funciona em todos os planos da vida, encarregando-se de tudo restaurar no momento oportuno.
Quanto ao ato de condenar, quem de nós se revelará em condições de exercer semelhante direito?
Quantos de nós não somos malfeitores indiscutíveis, simplesmente por não encontrar a presa, no instante preciso da tentação? Quantos delitos teremos perpetrado em pensamento?
Só a educação, alicerçada no amor, redimir-nos-á a multimilenária noite da ignorância.
Se você demonstra interesse tão grande na regeneração dos costumes, defendendo com tamanho entusiasmo a suposta legalidade da pena de morte, vasculhe o próprio coração e a própria consciência e verifique se está isento de faltas.
Se você já superou os óbices da animalidade, adquirindo a grande compreensão a preço de sacrifício, estimaria saber se terá realmente coragem para amaldiçoar os pecadores do mundo, atirando-lhes “a primeira pedra”.
IRMÃO X
(Do livro “Cartas e Crônicas” - Psicografia de Chico Xavier)
fonte: Blog EspÃrita na Net
segunda-feira, 29 de março de 2010
CIÊNCIA DE BEM VIVER
Não busques, nem fujas dos fenômenos da existência física.
Intenta ser o controlador dos teus impulsos e sentimentos, de maneira que o insucesso não te infelicite nem o êxito te exalte.
Na paz interior descobrirás a libertação das dores, porque lograrás vencer as paixões.
Utilizando-te de uma consciência equânime, aceita as ocorrências positivas e negativas com a mesma naturalidade, sem sofreguidão nem indiferença.
Mantém-te interiormente livre em qualquer circunstância, adquirindo a ciência verdadeira do viver.
A ilusão fascina, mas se desvanece.
A posse agrada, porém se transfere de mãos.
O poder apaixona, entretanto, transita de pessoa.
O prazer alegra, todavia é efêmero.
A glória terrestre exalta e desaparece.
O triunfador de hoje, passa, mais tarde, vencido...
A dor aflige, mas passa.
A carência aturde, porém um dia se preenche.
A debilidade orgânica deprime, todavia, liberta da paixão.
O silêncio que entristece, leva à meditação que felicita.
A submissão aflige, entretanto engrandece e enrija o caráter.
O fracasso espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a conquistar-se.
Todas as situações no mundo sensorial passam, mudam de posição e de forma.
A essência da realidade, porém, permanece sempre a mesma.
Nada é definitivo na aparência.
Apenas o que tem valor intrínseco é duradouro.
Quem, espontaneamente, se abstém dos sentidos e das exterioridades, sem mágoa nem frustração, encontrou a ciência de bem viver.
Joanna de Ângelis
Livro “Momentos de Meditação”
Psicografia: Divaldo Franco
fonte:Blog EspÃrita na Net
ANTE A DOR
É possível que ela traga consigo um convite à tua renovação interior.
Não maldigas o problema que te desafia a paciência.
Talvez ele seja portador de importante advertência, a fim de evitares situações mais aflitivas depois.
Se o momento é de dificuldade, ora, serve e confia, fazendo o melhor ao teu alcance.
E, mesmo que a dor persista, apesar de teus esforços por vencê-la, não desanimes.
Aquieta a mente, entregando-te a Deus, porque as leis divinas sempre nos renovam para melhor, conduzindo-nos para a vitória no Bem.
Por: Scheilla
In: “Novas Mensagens de Scheilla para Você”
Médium: Clayton B. Levy - Edição CEAK
fonte: Blog EspÃrita na Net
sexta-feira, 26 de março de 2010
UM HOMEM BOM
Eles deixam-se ir ao sabor de suas aspirações e praticam o bem com desinteresse completo e inteiro esquecimento de si mesmos.
Pessoas assim existem muitas espalhadas por esse imenso mundo de Deus. Em todas as épocas, em todas as nações.
Longe, muito longe. E bem perto de nós. Por isso, prestemos atenção para não perdermos a chance de nos mirarmos em seu exemplo.
Assim era com Hans. Um pintor de paredes no século XX. Um homem simples que morava numa rua pobre, perto de Munique, na Alemanha.
Ele fora convocado para a Primeira Guerra Mundial. E voltara para casa, ileso.
Agora, a Segunda Guerra Mundial batia às portas e apertava o cerco a cada dia. Como uma megera que avançasse, penosamente se movimentando, entre as brumas do medo e da insegurança.
Quando a perseguição aos judeus se estabeleceu, ele perdeu muitos clientes. Afinal, os judeus tinham posses e, até há pouco, eram seus melhores clientes.
Agora, eles eram os indesejados sobre a face da Terra. Ao menos naquele pedaço de terra governado pela loucura daqueles dias.
Então, veio o aviso de que as bombas estavam chegando sempre mais próximas. Havia quem não acreditasse que aquela cidadezinha dos arredores de Munique pudesse constituir um alvo.
Mas os abrigos foram marcados e as janelas tinham que passar pelo processo de escurecimento para as horas noturnas.
Para Hans, foi uma oportunidade de trabalho. As pessoas tinham venezianas que precisavam ser pintadas. De preto.
Verdade que a tinta logo se esgotou. Mas ele pegou pó de carvão e foi misturando. Foram muitas as casas de todas as regiões de Molching das quais ele confiscou dos olhos inimigos a luz das janelas.
Muitas vezes, na volta para casa, mulheres que nada tinham além de filhos e miséria, corriam para ele e imploravam que pintasse suas janelas.
Ele poderia sugerir que elas utilizassem cobertores para pendurar nas janelas.
No entanto, sabia que eles seriam necessários quando chegasse o inverno.
Desculpe, não me sobrou tinta preta. – Dizia ele. Amanhã bem cedo. – Marcava.
E lá estava ele, na manhã seguinte, pintando as tais janelas. Por nada. Ou por um biscoito e uma xícara de chá quente.
Por vezes, uma conversa, no degrau da frente desta ou daquela casa. E o riso se erguia da conversa, antes de partir para o trabalho seguinte.
Um homem bom. Pobre, servia a quem mais pobre fosse. E servia com alegria.
A bondade é assim: espalha a sua graça, deixa as suas benesses, enquanto o doador segue adiante, para continuar a distribuí-la a mãos cheias.
Redação do Momento Espírita, com base no item 8 do livro
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb
e na pt. 7 do livro A menina que roubava livros, de
Markus Zusak, ed. Intrínseca.
Em 26.03.2010.
quinta-feira, 25 de março de 2010
VALE MUITO A PENA LER...
" Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi." Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrica agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância. (lembre-se)
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
PENSE NISSO
Obsessão e Evangelho
A quem diga que o Espiritismo cria obsessões na atualidade do mundo, respondamos com os próprios Evangelhos.
Nos versículos 33 a 35, do capítulo 4, no Evangelho de Lucas, assinalamos o homem que se achava no santuário, possuído por um Espírito infeliz, a gritar para Jesus, tão logo lhe marcou a presença: “que temos nós contigo?”. E o Mestre, após repreendê-lo, conseguiu retirá-lo, restaurando o equilíbrio do companheiro que lhe sofria o assédio.
Temos aí a obsessão direta.
Nos versículos 2 a 13, do capítulo 5, no Evangelho de Marcos, encontramos o auxílio seguro prestado pelo Cristo ao pobre gadareno, tão intimamente manobrado por entidades cruéis, e que mais se assemelhava a um animal feroz, refugiado nos sepulcros.
Temos aí a obsessão, seguida de possessão e vampirismo.
Nos versículos 32 a 33, do Capítulo 9, no Evangelho de Mateus, lemos a notícia de que o povo trouxe ao Divino Benfeitor um homem mudo, sob o controle de um Espírito em profunda perturbação, e, afastado o hóspede estranho pela bondade do Senhor, o enfermo foi imediatamente reconduzido à fala. Temos aí a obsessão complexa, atingindo alma e corpo.
No versículo 2, do capítulo 13, no Evangelho de João, anotamos a palavra positiva do apóstolo, asseverando que um Espírito perverso havia colocado no sentimento de Judas a idéia de negação do apostolado.
Temos aí a obsessão indireta, em que a vítima padece influência aviltante, sem perder a própria responsabilidade.
Nos versículos 5 a 7, do capítulo 8, nos Atos dos Apóstolos, informamo-nos de que Filipe, transmitindo a mensagem do Cristo, entre os samaritanos, conseguiu que muitos coxos e paralíticos se curassem, de pronto, com o simples afastamento dos Espíritos inferiores que os molestavam.
Temos aí a obsessão coletiva, gerando moléstias-fantasmas.
E, de ponta a ponta, vemos que o Novo Testamento trata o problema da obsessão com o mesmo interesse humanitário da Doutrina Espírita.
Não nos detenhamos, diante dos críticos contumazes.
Estendamos o serviço de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os princípios de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra a sombra e do bem contra o mal.
Emmanuel
Extraído do livro “Seara dos Médiuns”
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier
fonte:Blog EspÃrita na Net
quarta-feira, 24 de março de 2010
O SEGREDO DA FELICIDADE
Já havia viajado por muitos reinos, falado com muitos sábios, sem, no entanto, desvendar tal questão.
Um dia, após longa viagem pelo deserto, chegou a um belo castelo no alto de uma montanha.
Lá vivia um sábio, que o rapaz ansiava conhecer.
Ao entrar em uma sala, viu uma atividade intensa. Mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves.
De longe ele avistou o sábio, que conversava calmamente com todos os que o buscavam.
O jovem precisou esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido.
O sábio ouviu-o com atenção, mas lhe disse com serenidade que naquele momento não poderia explicar-lhe qual era o segredo da felicidade.
Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas.
"Entretanto, quero pedir-lhe um favor." – completou o sábio, entregando-lhe uma colher de chá, na qual pingou duas gotas de óleo.
"Enquanto estiver caminhando, carregue essa colher sem deixar o óleo derramar."
O rapaz pôs-se a subir e a descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher.
Ao fim de duas horas, retornou à presença do sábio.
"E então?" – perguntou o sábio – "você viu as tapeçarias da pérsia que estão na sala de jantar?
Viu o jardim que levou dez anos para ser cultivado?
Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?"
O rapaz, envergonhado, confessou não ter visto nada.
Sua única preocupação havia sido não derramar as gotas de óleo que o sábio lhe havia confiado.
"Pois então volte e tente perceber as belezas que adornam minha casa." – disse-lhe o sábio.
Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher com as duas gotas de óleo e voltou a percorrer o palácio, dessa vez reparando em todas as obras de arte.
Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, atentando a todos os detalhes possíveis.
De volta à presença do sábio, relatou pormenorizadamente tudo o que vira.
"E onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei?" – perguntou o sábio.
Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.
"Pois este, meu rapaz, é o único conselho que tenho para lhe dar: – disse o sábio – o segredo da felicidade está em saber admirar as maravilhas do mundo, sem nunca esquecer das duas gotas de óleo na colher."
Pense nisso!
FONTE: otimismo em rede
MENSAGEM DE ÂNIMO
Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos. Começamos a vida em perda e nela continuamos.
Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem. Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar.
Perdemos primeiro a inocência da infância. A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair... E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar. Por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás.
Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros. Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos mesmo, quando algo nos é tomado contra a vontade. Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres. Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda tememos dizer-lhe isso.
Receamos dar risadas escandalosamente da bermuda ridícula do vizinho ou puxar as pelanquinhas do braço da vó com a maior naturalidade do mundo e ainda falar bem alto sobre o assunto. Estamos crescidos e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros. E aprendemos. E vamos adolescendo, ganhamos peso, ganhamos, seios, ganhamos pelos, ganhamos altura, ganhamos o mundo.
Neste ponto, vivemos em grande conflito. O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos ah! os sonhos!!! Ganhamos muitos sonhos. Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo.
Aí, de repente, caímos na real! Estamos amadurecendo, todos nos admiram. Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados. Perdemos a espontaneidade. Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo. Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais? A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado?
E continuamos amadurecendo, ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma. E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e soltar pum sem querer.
Mas perdemos peso!!! Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos-lhe aquele beijo estalado, mas apertamos as mãos de todos, ganhamos novos amigos, ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos honorários e a chave da cidade. E assim, vamos ganhando tempo, enquanto envelhecemos.
De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso. e perdemos cabelos. Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir. perdemos a esperança. Estamos envelhecendo.
Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo. Afinal, quem nos garante que haverá mesmo um renascer, exceto aquele que se faz em vida, pelo perdão a si próprio, pelo compreender que as perdas fazem parte, mas que apesar delas, o sol continua brilhando e felizmente chove de vez em quando, que a primavera sempre chega após o inverno, que necessita do outono que o antecede.
Que a gente cresça e não envelheça simplesmente. Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie. Que tenhamos rugas e boas lembranças. Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia. Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos. E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.
Afinal, o que é o tempo? Não é nada em relação a nossa grande missão. E que missão! Fique em Paz!
--
Visite: www.otimismoemrede.com
terça-feira, 23 de março de 2010
VOCE É INSUBSTITUÍVEL
Pensando bem, ninguém é insubstituível, no sentido de que todos os seres humanos somos transitórios.
Hoje estamos aqui e amanhã poderemos não mais estar. E, a qualquer momento, poderemos ser substituídos no cargo que ocupamos, na realização da tarefa que nos devotamos.
E essa é uma realidade de muitas instituições, onde as pessoas são descartadas, por qualquer motivo ou motivo algum.
Contudo, ao se repensar bem a frase, percebemos que ela é inverídica sob variados aspectos.
Basta se faça um passeio pela História da Humanidade e logo descobriremos pessoas que fizeram a grande diferença no mundo.
No campo de arte, recordemos de Beethoven. Ele morreu em 1827. Quem o substituiu?
Embora tantos músicos depois dele, ninguém compôs sinfonias como ele o fez.
Nunca mais houve outra Sonata ao luar. Ele foi único. E ouvindo as suas sonatas, seus concertos quem recorda que ele era surdo?
Único e insubstituível também foi Gandhi, o líder pacifista e principal personalidade da Independência da Índia.
Quem ensinou a não violência como ele o fez? Quem, depois dele liderou uma marcha para o mar, por mais de 320 quilômetros para protestar contra um imposto?
Quem conseguiu a independência de um país da forma que ele o fez?
E que se falar de Martin Luther King Junior? Depois dele, alguém teve um sonho que custasse a própria vida?
Um sonho em que os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos se sentassem à mesa da fraternidade.
Um sonho de que os homens não fossem julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caráter.
Ele morreu em 1968. Quem o substituiu?
Quem substituiu Madre Teresa de Calcutá, com seu amor, seu bom senso, sua capacidade de entender a necessitada alma humana?
Quem substituirá o colo de mãe ao filho pequeno?
Quem poderá substituir o abraço da amada que partiu, do filho, do esposo que realizou a grande viagem?
Tudo isso nos leva a pensar que cada pessoa tem um talento especial, uma forma de ser particular e, com isso, marca sua passagem por onde passa.
Outros virão e tomarão seu lugar, realizarão suas tarefas, dispensarão amor, farão discursos importantes, mas ninguém como ela mesma.
Um órfão encontrará amparo e ternura em amorosos braços, o esposo poderá tornar a se casar mas nunca será uma substituição.
A outra pessoa tem outros valores, outros talentos, outra forma de ser.
Pensemos, pois, que, de verdade, cada um de nós onde está, com quem está, é insubstituível.
O que cada um de nós realiza, a ternura que oferece, a amizade que dispensa, o carinho que exprime é único.
Isso porque somos Criação Divina inigualável.
Criados à imagem e semelhança do Criador, com nuances especiais, conquistadas ao longo das eras e que se expressam no sentir, no agir, no falar.
Pensemos nisso e, em nossa vida, valorizemos mais as qualidades dos amigos, familiares, colegas, conhecidos, tendo em mente que cada um deles é insubstituível.
E valorizemo-nos porque também somos insubstituíveis no coração das pessoas e no mundo.
Redação do Momento Espírita.
Em 22.03.2010.
sábado, 20 de março de 2010
Como orar (Parte 2 de 2)
O Messias pronunciou a oração que legaria à Humanidade. Elevando o seu espírito magnânimo ao Pai Celestial e, colocando o seu amor acima de todas as coisas, exclamou:
- “Pai Nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.”
E, ponderando que a redenção da criatura nunca se poderá efetuar sem a misericórdia do Criador, considerada a imensa bagagem das imperfeições humanas, continuou:
- “Venha a nós o teu reino.”
Dando a entender que a vontade de Deus, amorosa e justa, deve cumprir-se em todas as circunstâncias, acrescentou:
- “Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos céus.”
Esclarecendo que todas as possibilidades de saúde, trabalho e experiência chegam invariavelmente, para os homens, da fonte sagrada da proteção divina, prosseguiu:
- “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.”
Mostrando que as criaturas estão sempre sob a ação da lei de compensações e que cada uma precisa desvencilhar-se das penosas algemas do passado obscuro pela exemplificação sublime do amor, acentuou:
- “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”
Conhecedor, porém, das fragilidades humanas, para estabelecer o princípio da luta eterna dos cristãos contra o mal, terminou a sua oração, dizendo com infinita simplicidade:
- “Não nos deixes cair em tentação e livra-nos de todo mal, porque teus são o reino, o poder e glória para sempre. Assim seja.”
Acreditarias que, em todos os séculos da vida humana, recorreriam as almas, incessantemente, a uma porta silenciosa e inflexível, se nenhum resultado obtivessem?... Não tenhas dúvida: todas as nossas orações são ouvidas!...
Não obstante a confiança expressa na oração e a fé tributada à providência superior, é preciso colocar acima delas a certeza de que os desígnios celestiais são mais sábios e misericordiosos do que o capricho próprio; é necessário que cada um se una ao Pai, comungando com a sua vontade generosa e justa, ainda que seja contrariado em determinadas ocasiões. Em suma, é imprescindível que sejamos de Deus. Quanto às lições dessa fidelidade, observemos a própria natureza, em suas manifestações mais simples. Dentro dela, agem as leis de Deus e devemos reconhecer que todas essas leis correspondem à sua amorosa sabedoria, constituindo-se suas servas fiéis, rio trabalho universal. Já ouviste falar, alguma vez, que o Sol se afastou do céu, cansado da paisagem escura da Terra, alegando a necessidade de repousar? A pretexto de indispensável repouso, teriam as águas privado o globo de seus benefícios, em certos anos? Por desagradável que seja em suas características, a tempestade jamais deixou de limpar as atmosferas. Apesar das lamentações dos que não suportam a umidade, a chuva não deixa de fecundar a terra! É preciso aprender com as leis da natureza a fidelidade a Deus! Quem as acompanha, no mundo, planta e colhe com abundância. Observar a lealdade para com o Pai é semear e atingir as mais formosas searas da alma no infinito.
Vê, pois, que todo o problema da oração está em edificarmos o reino do céu entre os sentimentos de nosso íntimo, compreendendo que os atributos divinos se encontram também em nós.
Edição de texto retirado do livro “Boa Nova” – Pelo Espírito Humberto de Campos / Psicografia de Francisco Cândido Xavier
fonte:Blog EspÃrita na Net
sexta-feira, 19 de março de 2010
Homenagem dos Correios a Chico Xavier
Depois de homenagear com um selo a médica Zilda Arns, da Pastoral da Criança, que desencarnou no terremoto que atingiu o Haiti em Janeiro, os Correios homenageiam o centenário do nascimento do médium Francisco Cândido Xavier, desencarnado há oito anos.
Os Correios prestam homenagem a Chico Xavier com a emissão de selo comemorativo e cartão postal. O evento de pré-lançamento será no dia 19 de março, em Uberaba (MG), e os eventos de lançamento nas cidades de Brasília (DF), Pedro Leopoldo (MG), Uberaba (MG) e São Bernardo do Campo (SP).
O selo apresenta Chico Xavier autografando um de seus livros, a inscrição de uma frase de sua autoria que expressa a essência de sua obra e, como pano de fundo, detalhe de uma carta psicografada pelo médium. As técnicas utilizadas foram fotografia e computação gráfica. A foto é de Rômulo Fernando Fialdini e a arte-finalização de Miriam Guimarães. Serão emitidos 600 mil selos, com valor de 1º Porte Carta Comercial (R$ 1,05) e oito mil cartões postais, com o valor unitário de R$ 1,00.
Francisco Cândido Xavier nasceu em 02 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo (MG). Psicografou mais 400 livros, muitos deles traduzidos para vários idiomas – inglês, castelhano, francês, grego, japonês etc. O autor doou os direitos autorais de seus livros a editoras espíritas com o compromisso de destinarem recursos a tarefas de socorro às populações carentes. Incentivou a fundação e a viabilização de centenas de obras filantrópicas no Brasil e no exterior, promovendo a manutenção de muitas delas. Conhecido mundialmente, foi indicado, em 1981, ao Prêmio Nobel da Paz por dez milhões de brasileiros e recebeu o título de Mineiro do Século em Minas Gerais. A emissão deste selo representa o reconhecimento à sua dedicação ao próximo, humildade e dignidade.
O primeiro dia de circulação do selo será 02 de abril de 2010, dia em que Chico Xavier completaria 100 anos, caso estivesse encarnado, e o prazo de sua comercialização pela ECT será até dezembro de 2013.
Fontes:
Revista Época
Correios / Notícias
A PAZ EM VOCE
Seja o político influente, o religioso, a mãe de família, o patrão ou o empregado, todos afirmam desejar a paz.
Contudo, é comum a percepção de que a paz é algo que se produz no exterior e por obra de outros.
Deseja-se a paz à custa de atos alheios.
Se ela não se faz presente, entende-se que a culpa é de terceiros.
Culpa-se o governo pelos estrépitos das ruas.
Culpam-se os políticos pela cultura de desonestidade que prejudica a tranquilidade.
Sempre são os outros os responsáveis.
Entretanto, toda realização legítima e duradoura começa no indivíduo.
As ideias surgem nas mentes de alguns, alastram-se, convertem-se em atos e gradualmente tomam corpo no meio social.
Toda conquista positiva perfaz esse caminho para se converter de ideia de poucos em realidade de muitos.
Com a paz não pode ser diferente.
Mas, em relação a ela, ainda há uma peculiaridade.
A genuína pacificação se opera no íntimo do ser.
O exterior tumultuado pode constituir um desafio à preservação da harmonia interior.
Ocorre que o silêncio do mundo não induz à paz interna.
Em geral, quem tem a consciência pesada busca se agitar bastante, a fim de não se deter na própria realidade.
Como algo interno, a paz legítima é uma construção pessoal e intransferível.
Ninguém se pacifica à custa do semelhante.
Um ser iluminado pode dar exemplos, conselhos e lições.
Contudo, pacificar-se é um processo de dignificação, que só o próprio interessado pode realizar.
Ele pressupõe a compreensão de que atos indignos sempre têm tristes consequências.
Ninguém adquire plenitude interior sem agir com dignidade e sem dominar seus pensamentos e sentimentos.
A entrega ao crepitar das paixões apenas complica a existência.
Os gozos mundanos são momentâneos, ao passo que a lembrança do que se fez dura bastante.
Não há como viver em paz e desfrutar de vantagens indevidas, prejudicar os semelhantes e fazer o que a consciência reprova.
O requisito básico da paz é a tranquilidade de consciência.
Para isso, é preciso tornar-se senhor da própria vontade.
Hábitos de longa data não somem em um repente.
Enquanto eles são dominados, a vontade precisa ser firme.
Para não viver torturado por desejos ilícitos, também se impõe deter o olhar no que de belo há no mundo.
Sem angústia, mas com a firme intenção de corrigir-se aos poucos, direcionar a própria atenção e o próprio querer para atividades dignas.
Devagar, surge o prazer de ser trabalhador, digno e bondoso.
Como resultado, faz-se a paz no íntimo do ser.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 19.03.2010.
quinta-feira, 18 de março de 2010
E V E N T O
O X Seminário Regional Espírita será ministrado por Divaldo Pereira Franco, notável conferencista baiano, que abordará o tema “Constelação Familiar”.
Realizaremos o X SRE no dia 21 de abril de 2010, quarta-feira, no horário das 14h00min às 18h00min, no Centro de Eventos Plaza São Rafael, Av. Alberto Bins, 509.
O valor da inscrição será de R$ 30,00 e mais um Kg de alimento não perecível para a Sociedade Espírita Beneficente Bezerra de Menezes. Cada inscrito receberá o livro Constelação Familiar de Joanna de Angelis, psicografado por Divaldo Franco.
As vagas são limitadas. No salão principal há 1.000 lugares e no salão secundário (com telão) há 400 lugares.
As primeiras mil inscrições estão garantidas para o salão principal. As inscrições poderão ser realizadas na FERGS ou nas Casas Espíritas de Porto Alegre.
A família, como é de seu conhecimento, passa por momentos turbulentos. Auxiliemos Jesus na tarefa de harmonizar a família! Assim, concito-o a abraçar essa causa, divulgando com carinho e ênfase o X SRE. Sua presença e as dos trabalhadores voluntários, será muito importante para coroar com grande sucesso esse evento.
Atenciosamente e desejando votos de muita paz e harmonia, rogamos bênçãos do Mestre Jesus.
Contatos pelos fones (51) 9973-2224 e 9867-0440.
Paulo Salerno
Presidente do CRE1-RS
NORMOSE
Transportando esse conceito para observação da sociedade atual verificamos que as pessoas se pautam por padrões estabelecidos por alguém ou um grupo, em algum momento.
Por exemplo, segundo padrões da moda atual, ser normal é ser magro e bonito.
Para isso, vale dieta e, a cada dia surge uma diferente, ditada por essa ou aquela celebridade que afirma ter conseguido o peso ideal em um tempo mínimo.
Para alcançar as medidas ideais da dita normalidade vale a frequência a academias, com rigorosos exercícios físicos, massagens e tudo o mais que possa permitir atingir o idealizado.
E depois vêm as cirurgias para modificar tudo que seja possível alterar.
Não escapam os dentes, que devem ser perfeitos e brancos e, para isso, submetem-se as pessoas a aplicações de laser, porcelana e o que mais seja necessário.
Não importa se algo faz mal à saúde. O importante é ser normal que inclui, ao demais, estar sempre na moda, vestir a roupa do momento, custe o que custar.
Gastam-se verdadeiras fortunas com cabeleireiros, maquiagem, produtos de beleza.
Porque não se pode perder festa alguma. Nem evento importante. Isso logo nos desqualificaria como um ser normal.
Naturalmente, é louvável o cuidado com o corpo, a atenção ao parecer bem, à elegância. Faz parte da evolução da criatura cultivar o belo, o bom.
Mas daí aos exageros, aos excessos vai uma distância que prima pela insensatez.
Gasta-se o que não se tem, finge-se o que não se é. Tudo para parecer normal... Como os demais.
Que padrão de normalidade, afinal, estamos elegendo? Algo totalmente físico, exterior, passageiro em detrimento de valores reais?
Será isso que desejamos para os nossos filhos, a Humanidade do amanhã?
Desejaremos uma Humanidade de pessoas esquálidas, bulímicas, estressadas e vazias de conteúdo?
Cabe-nos pensar um pouco, antes que nossos filhos, por não atenderem aos padrões ditados por alguns se lancem no fundo poço da depressão, perdendo as oportunidades de progresso nesta vida.
Estamos na Terra para angariar sabedoria, ilustrar a mente, dulcificar o coração, ascender à perfeição.
A mente se ilustra com estudo, reflexão, esforço. O coração se dulcifica no exercício do bem ao próximo, entendendo que as diferenças existem para permitir realce à verdadeira beleza.
Invistamos nisso. E, em vez de nos esgotarmos em horas e mais horas de trabalho para conseguir mais dinheiro para atender a necessidades tolas, reservemos tempo para conviver com a família, com os amigos.
Reservemos tempo para leituras, alimentando as ideias; para a reflexão, a fim de nos enriquecermos interiormente.
Tempo para olhar o nascer do sol e seu desaparecer no poente, para ouvir a sinfonia da chuva em dias quentes, o agradecimento da terra pela água que sorve, com sofreguidão.
Tempo para amar, para viver, para ser um humano de valor, para ser feliz.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita
Em 18.03.2010.
EVANGELHO DO FUTURO
A Federação Espírita Brasileira apresenta o primeiro livro da Coleção Bezerra de Menezes, que compila os escritos de temática espírita do autor quando encarnado.
Inédito em livro, este romance somente havia sido publicado no periódico Reformador, como folhetim e sob o pseudônimo Max, ao longo de sete anos, com início em 1905, decorrido um lustro do desenlace de Bezerra de Menezes.
Numa espécie de saga - despontando da paisagem sertaneja da Serra dos Martins, nos limites da província do Rio Grande do Norte com a do Ceará, e tendo ainda como cenário grandes cidades do mundo, entre elas, Rio de Janeiro e Nova Iorque -, Evangelho do futuro narra, em três partes (Perdição, Conversão e Reparação), a trajetória do aprendizado e crescimento espiritual de Raimundo, desviado do bom caminho ainda na juventude, mas que a tempo descobriu que "a caridade é flor do Céu, que não pode medrar senão em terreno mondado pelo amor do próximo e pelo de Deus".
terça-feira, 16 de março de 2010
FLUIDO UNIVERSAL
A Doutrina Espírita denomina de Fluido Universal a matéria elementar que serve para a criação de todas as outras. Tanto a matéria que conhecemos na Terra (pedra, ar, água, nossos corpos e tudo o que existe), quanto a matéria do Plano Espiritual (que forma as colônias, o perispírito, o fluido emitido pelo passe) são feitos de Fluido Universal. Essa única matéria básica transforma-se em todas as outras conforme atua nela o Pensamento de Deus ou dos próprios Espíritos.
FLUIDO VITAL
Uma das modificações mais importantes do fluido universal é o fluido vital. Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os corpos vivos. Sem ele, a matéria é inerte. Podemos dizer que ele é responsável pela animalização da matéria, pois, segundo os Espíritos, a vida é resultado da ação de um agente sobre a matéria. Esse agente é o fluido vital. É ele que dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam. A matéria sem ele não tem vida, assim como ele sem a matéria não é vida. Cada ser tem uma quantidade de fluido vital, de acordo com suas necessidades. As variações dependem de uma série de fatores. Allan Kardec nos instrui sobre o assunto em O Livro dos Espíritos.
PERISPÍRITO
A palavra “perispírito” foi empregada pela primeira vez por Allan Kardec, no item 93 de "O Livro dos Espíritos". Mais tarde, os Espíritos Instrutores, endossando a designação, passaram a empregá-la regularmente. Tal denominação baseia-se na forma com que se apresenta esse complexo fluídico, envolvendo a alma.
Outras denominações conhecidas referem-se mais à sua natureza ou funções. Assim, André Luiz, por Francisco Cândido Xavier, chama-o de “psicossoma” e, também, “corpo espiritual” - lembrando, aliás, a designação do apóstolo Paulo, em sua primeira epístola aos Coríntios (15:44).
Hoje os autores dão aos três termos - perispírito, corpo espiritual e psicossoma - o mesmo sentido. É surpreendente o fato de que muito cedo – antes inclusive do surgimento da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec – Mesmer, em seus estudos a respeito do magnetismo animal, levou à constatação de um intermediário entre o espírito e o corpo, que receberia, posteriormente, a denominação de perispírito pelo codificador do espiritismo.
O perispírito é um envoltório, ou corpo fluídico, de natureza semi-material, constituído das modificações do fluido universal. É, por assim dizer, uma condensação do fluido cósmico em redor do foco de inteligência ou alma, deduzindo-se daí que o corpo perispiritual e o corpo humano têm sua fonte no mesmo fluido, posto que sob dois estados diferentes.
O perispírito pode ser definido como um veículo intermediário entre o Espírito e a matéria. É o agente das sensações externas. Quando um Espírito reencarna, é pelo perispírito que se liga à matéria. Isso porque o Espírito é imaterial, necessitando de um intermediário, para que possa manifestar-se no mundo físico. O Espírito, quando encarnado, não age diretamente sobre os corpos materiais. Sua natureza abstrata não o permite. O perispírito é o laço que serve de elo entre ambos, pois, enquanto de um lado sofre a influência do pensamento, do outro exerce contato com a matéria. É o perispírito quem transmite as ordens conscientes e inconscientes do Espírito para a atuação do corpo físico.
O perispírito não é uma massa homogênea. Possui órgãos como o corpo físico e centros vitais (ou centros de força, como denominou André Luiz, sendo mais comumente conhecidos como “chakras”), por onde são absorvidas as energias espirituais.
O perispírito transcende o corpo físico, irradiando-se para fora dele e compondo a “aura”. Pode inclusive desprender-se do corpo, quando este está em estado de transe, permanecendo ligado por cordões fluídicos. Pode ser visto por videntes e também materializar-se. É um dos principais fatores para a identificação dos Espíritos. Nos fenômenos de aparições de Espíritos, chamados de "materializações", o que se vê é o perispírito da entidade que se manifesta, e não o Espírito, como pensam alguns.
COMO ORAR - PARTE 1/2
Desde que começou a raciocinar, observou o homem que, acima de seus poderes reduzidos, havia um poder ilimitado, que lhe criara o ambiente da vida. Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse plano elevado, donde o Pai nos acompanha com o seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos.
Por prece devemos interpretar todo ato de relação entre o homem e Deus. Devido a isso mesmo, como expressão de agradecimento ou de rogativa, a oração é sempre um esforço da criatura em face da Providência Divina. Os que apenas suplicam podem ser ignorantes, os que louvam podem ser somente preguiçosos.
Todo aquele, porém, que trabalha pelo bem, com as suas mãos e com o seu pensamento, esse é o filho que aprendeu a orar, na exaltação ou na rogativa, porque em todas as circunstâncias será fiel a Deus, consciente de que a vontade do Pai é mais justa e sábia do que a sua própria.
Deve a oração constituir o nosso recurso permanente de comunhão ininterrupta com Deus. Nesse intercâmbio incessante, as criaturas devem apresentar ao Pai, no segredo das íntimas aspirações, os seus anelos e esperanças, dúvidas e amargores. Essas confidências lhes atenuarão os cansaços do mundo, restaurando-lhes as energias, porque Deus lhes concederá de sua luz. É necessário, portanto, cultivar a prece, para que ela se torne um elemento natural da vida, como a respiração. É indispensável conheçamos o meio seguro de nos identificarmos com o Nosso Pai.
Entretanto, observamos que os homens não se lembram do céu, senão nos dias de incerteza e angústia do coração. Se a ameaça é cruel e iminente o desastre, se a morte do corpo é irremediável, os mais fortes dobram os joelhos.
Mas, quanto não deverá sentir-se o Pai amoroso e leal de que somente o procurem os filhos nos momentos do infortúnio, por eles criados com as suas próprias mãos? Em face do relaxamento dessas relações sagradas, por parte dos homens, indiferentes ao carinho paternal da Providência que tudo lhes concede de útil e agradável, improficuamente desejará o filho uma solução imediata para as suas necessidades e problemas, sem remediar ao longo afastamento em que se conservou do Pai no percurso, postergando-lhe os desígnios, respeito às suas questões íntimas e profundas.
Enquanto orares pedindo ao Pai a satisfação de teus desejos e caprichos, é possível que te retires da prece inquieto e desalentado. Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz.
Edição de texto retirado do livro “Boa Nova” – Pelo Espírito Humberto de Campos / Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Transitoriedade
Convidamos a uma rápida análise de fatos ocorridos em tua existência.
Retorna, psiquicamente, há apenas cinco anos, no teu passado recente e procura recordar as aflições que então te maceravam a alma.
Enfermidades que te minavam o organismo, ameaçando-te a existência física; problemas de sentimento emocional que te entristeciam; solidão amarga em que te refugiavas; incertezas no trabalho que te oferecia recursos para uma vida honrada; expectativa em torno de metas que pareciam tardar; abandono de amigos que se apresentavam como irmãos...
Mudemos a tônica das lembranças.
Talvez estivesses cercado pela ternura de afetos que te afirmavam ser de natureza eterna; possuías saúde e equilíbrio orgânico invejáveis; quem sabe tivesses motivações emocionais para avançar; independência econômica, segurança no trabalho, bem-estar social e harmonia doméstica.
Cinco anos. Em apenas cinco anos, observa quantas mudanças ocorreram no trânsito das tuas horas.
As enfermidades ameaçadoras partiram, os males desapareceram, o trabalho se te afirmou ideal, novos amigos vieram ter contigo...
Surgiram metas promissoras e não poderias supor, naquela ocasião que, em determinado momento futuro, te encontrarias fortalecido e alegre, considerando os problemas então vigentes.
Cinco anos...
Provavelmente, o afeto que acariciavas saiu do teu lado, deixando-te em aflição; a saúde bateu em retirada, os sentimentos ficaram em transtorno...
O ganha-pão tornou-se-te lugar de sofrimento; os recursos de que dispunhas mudaram de mãos; a convivência social modificou-se em relação às pessoas...
E ainda, o lar, que parecia tão bem estruturado, encontra-se em frangalhos...
Essas ocorrências tiveram lugar em somente sessenta meses!
* * *
A existência humana é transitória e cheia de surpresas.
O que parece duradouro, torna-se de rápida permanência.
A segurança diminui ou a intranquilidade asserena-se.
Tudo está em constante modificação.
O importante é saber como conduzir-se nas múltiplas etapas em que a vida se manifesta.
Ninguém se encontra, na Terra, em regime de exceção, portanto, sem ocorrências inesperadas, tanto boas quanto más, alegres quanto aflitivas.
Sendo um planeta de provações e de expiações, a transitoriedade é a sua marca.
O que é muito bom, porque, da mesma forma que as questões gentis e felizes alteram-se, também aquelas de natureza destrutiva, angustiante, cedem lugar a outras mais amenas e confortadoras.
Não fosse assim, e ninguém suportaria a presença do sofrimento sem consolo, nem esperança.
Desse modo, nunca te permitas perturbar por acontecimentos que fazem parte do teu currículo evolutivo, já que tudo ocorre de acordo com a programação básica mais útil à tua libertação espiritual.
Nos momentos bons, carreguemos as forças, o ânimo. Nos momentos pesarosos, aprendamos, reflitamos e, em todos eles, continuemos crescendo para Deus.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 28,
do livro O amor como solução, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 16.03.2010.
segunda-feira, 15 de março de 2010
A FORÇA DA HUMILDADE
Segundo os hebreus, humildade é modéstia e reconhecimento , oriunda da palavra hebraica hodaa, que significa dizer muito obrigado a Deus. A humildade, ao contrário do que muitos pensam, não é depreciar a si mesmo, nem a ignorância com relação ao que somos, mas justamente o inverso; é o conhecimento exato do que não somos; é a aceitação plena dos próprios defeitos e qualidades sem a necessidade de invocar a vaidade. Na natureza, como todos sabem, tudo se transforma. Temos um grande exemplo de humildade quando as folhagens, frutos, animais mortos e troncos se decompõem, voltam para a terra em forma de adubo orgânico, nutrindo toda a vida à sua volta. Sob este prisma, cada um de nós, um dia, terá com certeza a sua oportunidade de ser humilde.
Mas no dia a dia, a verdadeira humildade é vista apenas nos processos de autoconhecimento avançados; é aquela em que o homem tem consciência plena de quem ele é - das suas habilidades, das suas qualidades e defeitos -, compreende, assim, a natureza da sua inferioridade, reconh ece seus limites, mas isto não o aflige; ele se esforça para atingir a excelência na busca incessante de seu aperfeiçoamento físico, mental e espiritual.
A humildade é a coragem de assumir que posso estar errado e exige a responsabilidade de aprender com as experiências e conhecimentos disponíveis ao seu redor. Segundo a filosofia judaica, se a tolerância é o motor da vida, a humildade é o seu combustível.
Juan Luis Lorda, professor de Antropologia na Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra na Espanha, diz que quem ama a verdade, procura formar a consciência: conhecer os princípios morais, pedir conselho a pessoas corretas e com experiência; não considerar humilhante que nos corrijam. De fato, os outros observam-nos de fora e com mais objetividade do que nós mesmos. Também é preciso tirar experiência dos próprios atos, examinar-nos com freqüência (diariamente) e corrigir os erros. É preciso ser humilde para reconhecer o s erros e retificar, mas isso nos dará uma grande sabedoria, e capacidade de ajudar os outros também.
Sendo assim, o autoconhecimento é a base da humildade. E um exemplo inverso disso é a declaração do jogador de futebol, o Português Cristiano Ronaldo no final de 2008, "Eu sou o Primeiro, o segundo e o terceiro melhor jogador de futebol do mundo". Quantos supostos Cristianos Ronaldos nós conhecemos na empresa e no mundo, aqueles que acham que resolvem tudo sozinhos. Experimente colocá-lo num jogo onde somente ele integrasse o time. Humildade é trabalho em equipe, é reconhecer que o outro é também peça fundamental do seu sucesso.
Também é aceitar que você não é perfeito tanto quanto o outro e por isso pare de julgar indiscriminadamente as pessoas ao seu redor, existem pessoas que nunca estão satisfeitas com nada, são eternas caçadoras de falhas e erros, li em uma revista certa vez, a seguinte declaração: "Caso você encontre quaisquer erros nesta revista, por favor, lembre-se que eles foram colocados ali de propósito. Tentamos oferecer algo para todos. Algumas pessoas estão sempre procurando erros e não desejamos desapontá-las".
Como desenvolver a humildade?
Segue algumas atitudes diárias que desenvolvem a humildade:
1 - Admitir que você não é o dono da verdade e que não sabe tudo.
2 - Ouvir os outros com atenção, pois qualquer pessoa pode lhe ensinar alguma coisa.
3 - Não confundir humildade com humilhação;
4 - Coragem! Humildade não é para covardes e fracos, somente os fortes conseguem ser humildes.
5 - Enxergar os pontos fortes e não somente os fracos das pessoas ao seu redor.
6 - Ter sensibilidade para perceber e disponibilidade para servir.
fonte:www.otimismoemrede.com
AMIZADE SE ESCREVE ASSIM
Ele não poderia esquecer que devia sua vida a um judeu alemão chamado Erik.
Um ano mais velho que ele próprio, Erik ensinou Hans a tocar acordeão.
Certo dia, o sargento entrou no alojamento perguntando quem tinha letra bonita.
O capitão precisava que fossem escritas umas 12 cartas. Ele estava com reumatismo ou artrite ou algo parecido e não podia escrevê-las.
Ninguém se voluntariou. Erik, no entanto, resolveu indicar o amigo. Falou que ele tinha caligrafia impecável.
Em verdade, a capacidade de redação de Hans era reduzida. Mas ele escreveu as cartas, enquanto o restante dos homens entrava em combate.
Nenhum deles voltou. O corpo de Erik foi encontrado em vários pedaços, numa colina cheia de relva.
Hans guardou o acordeão do amigo e o levou consigo, durante toda a guerra.
Ao regressar para casa, localizou a família de Erik para devolver o instrumento.
A viúva não o quis. Olhar para o instrumento musical lhe trazia memórias ainda mais nítidas do tempo em que ela e o marido davam aulas de música.
Hans tocou para ela, enquanto ela chorava, em silêncio.
Num papel, Hans escreveu seu nome e endereço.
Sou pintor profissional. Pinto seu apartamento de graça, quando a senhora quiser.
Hans se foi, logo após descobrir que Erik deixara um filho pequeno de nome Max.
Mais de 20 anos se passaram. Com a chegada da Segunda Guerra Mundial e a perseguição aos judeus, Max foi ocultado em um depósito por meses a fio, por um amigo alemão.
Contudo, o perigo aumentava dia a dia. Era preciso sair dali.
Max lembrou de Hans, o amigo de seu pai. E da promessa feita a sua mãe.
Sim, ela nunca precisara da pintura no apartamento. Mas ele precisava de um abrigo.
Um contato foi enviado ao endereço de Hans. Semanas depois, veio a informação: Hans ainda tocava acordeão, o do pai de Max.
Não era filiado ao Partido Nazista. Era pobre, casado e tinha uma criança. Importante: ele lhe mandara um livro. Na capa interna, uma chave. A chave de sua casa.
Assim, nas primeiras horas de uma madrugada silenciosa, na pátria do nazismo, um jovem judeu chegou à casa de Hans.
Colocou a chave na fechadura, entrou na cozinha.
Hans despertou. Desceu os degraus, no escuro.
No escuro encontrou o jovem fugitivo. Fez-lhe café para aquecê-lo.
Depois, o escondeu no porão.
Era uma situação aflitiva. Assustadoramente aflitiva.
Se Hans e a esposa fossem apanhados dando abrigo a um judeu, seriam presos, condenados, talvez mortos.
Nunca mais veriam a criança... Mas Hans fizera uma promessa.
Devia sua vida ao pai daquele jovem. Jamais poderia esquecer isso.
* * *
Amizade se escreve de muitas formas. Pode se escrever com l, de lealdade, com g, de gratidão, com c, de coragem.
Mas, principalmente, com a, de amor, sentimento elevado sempre presente nas almas nobres.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base na pt. 4 do
livro A menina que roubava livros, de Markus Zusak, ed. Intrínseca.
Em 11.03.2010.
AS 9 VERDADES DA VIDA
2 - 'Um com Deus é maioria'.
3 - 'Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos
ouvir a Deus'.
4- 'Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da
vontade de Deus'.
5- 'O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa'.
6 - 'Moisés gastou 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo
que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um
NINGUÉM'.
7 - 'A fé ri das impossibilidades'.
8 - 'Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS'.
9 - 'Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao
problema que você tem um grande DEUS'.
Um Desafio Para Você:
Se você não sentir vergonha de fazê-lo, passe esta mensagem
mas, somente se você realmente sentir que sim!
DECLARAÇÃO:
Sim, eu amo Deus. Ele é a fonte de minha existência, é meu Salvador.
Ele me sustenta a cada dia. Sem Ele eu não sou
nada, mas com Ele eu posso todas as coisas através de Jesus Cristo,
que me fortalece.
(Filipenses 4:13)
JULGAMENTOS PRECIPITADOS
Um servidor dedicado, após anos de trabalho irrepreensível, comete um deslize. Logo, todos os tantos anos de dedicação são esquecidos.
Sobre ele recaem acusações, desconfianças.
Um amigo de infância, adolescência, juventude, alguém com o qual rimos, choramos, confiamos, comete uma pequena falha.
Diz-nos um não. É o suficiente.
Anos de convivência são sepultados de um só golpe.
Um voluntário, que serve dedicada e perseverantemente meses, anos, sempre sorridente, feliz, um dia, por algo que lhe ocorre e o perturba, se exaspera, fala mais alto.
Logo, tudo que fez até então é esquecido e somente aquele gesto de um momento de irreflexão é apontado, falado, julgado.
São retratos da vida. Ocorrem em muitos lugares.
E nos fazem recordar de uma história muito interessante.
A de um pai que desejava ensinar aos seus quatro filhos a respeito de julgamentos.
Assim, a cada um enviou em uma estação diferente do ano a uma terra distante para observar uma determinada árvore.
O primeiro filho chegou no inverno, o segundo na primavera, o terceiro no verão e o quarto no outono.
O primeiro informou que a árvore era feia, além de seca e toda distorcida.
O segundo disse que, ao contrário, a árvore estava carregada de botões, cheia de promessas.
O outro filho contestou aos dois irmãos e afirmou que viu a árvore coberta de flores. Que elas tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais havia visto.
Finalmente, o quarto filho falou que a árvore estava tão cheia de frutas, tão carregada de vida, que chegava estar arqueada.
O pai, ponderado, explicou que todos estavam certos, no entanto, cada um deles julgara a árvore exatamente pela época do ano em que a haviam visto.
Na vida, continuou, também é assim. Quase sempre somos precipitados nos julgamentos.
Para julgar com acerto, compete-nos observar com atenção, colher informações detalhadas.
* * *
Dessa forma, não julguemos situações e pessoas por um momento apenas.
Consideremos que todos passamos pelos dias desolados do inverno. Dias de tristeza, de solidão, de problemas superlativos.
Nessa estação da vida, parecemos árvores de galhos retorcidos.
Contudo, quando a esperança faz morada na intimidade, carregamo-nos de promessas, de botões prontos a explodirem em flores.
Então, acenamos com cores vibrantes, flores perfumadas, graciosas que, logo mais, se transformarão em produção abundante de frutos.
Pensemos nisso e não façamos julgamentos precipitados de situações, de pessoas, de companheiros, de amigos.
Verifiquemos, antes, em que estação do ano estagia a alma de quem vamos julgar.
E, se descobrirmos que o inverno envolve aquela criatura, estendamos a contribuição do sol da nossa amizade, o adubo do nosso auxílio, a proteção do nosso carinho.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base
no texto A pereira, de autoria desconhecida.
Em 15.03.2010.
quarta-feira, 10 de março de 2010
PRESENTE SEM IGUAL
Todos os dias sua consciência o acusava de covardia. Covardia moral por ter abandonado sua mãe, seus primos, quando lhe foi acenada a possibilidade de sobreviver, ocultando-se.
Por que somente ele? – Perguntava-se diariamente.
E todos os dias se desculpava com o casal que o mantinha escondido no porão frio naquele inverno interminável.
Desculpava-se por ter pensado mais na própria vida do que no risco a que expusera ambos, ao pedir asilo.
E havia a criança. Uma adorável menina que acabara de completar 12 anos.
Naqueles dias de tanta carestia, ela ganhara do pai um livro usado. Que tesouro!
Ele, o sobrevivente, se desculpara por não lhe dar nada. Afinal, nada tinha de seu.
Liesel, a garota encantadora, se aproximara e enrodilhara os braços em torno do pescoço dele:
Obrigada, Max.
Ela era a aniversariante e ele ganhava o presente.
Ao contato daquele abraço, ele levantou as próprias mãos e as encostou nos ombros de Liesel.
Aquele abraço lhe falava de afeto, família, carinho. Tudo tão distante, perdido na névoa dos meses, do medo e das incertezas diárias.
Nos dias que se seguiram, ele decidiu que lhe daria um presente.
Por isso, tomou do livro escrito por Hitler, que recebera para se instruir e destacou 40 páginas.
Imaginou que precisaria de 13, mas como deveria cometer alguns erros, resolveu se prevenir com maior número.
Da pilha de latas de tinta que o ocultava, destacou uma, abriu-a e pintou cada uma das páginas, deixando-as a secar em um varal improvisado.
Na sequência da semana, ele desenhou e escreveu a história de um fugitivo. A sua história.
E de seu encontro com uma menina que lhe ofereceu afeição. A ele, um judeu em terreno alemão.
As páginas receberam dois furos na margem, feitos à faca e depois foram unidas com barbante.
Então, numa madrugada silente, ele deixou seu esconderijo, subiu os degraus, foi ao quarto da menina e depositou a preciosidade ao lado da cama.
Ao despertar, vencendo o medo e o frio, ela desceu os degraus da escada. Embora não passasse de alguns metros, a distância pareceu de quilômetros.
O coração lhe batia descompassado no peito. Ela colocou sua mão no ombro dele, que dormia.
Não o despertou. Sentou-se, reclinou a cabeça, dobrando-se sobre si mesma e continuando com a mão no ombro dele, deixou-se ali ficar como quem vela o sono de alguém precioso e inestimável.
Nascia naquele momento uma verdadeira e profunda amizade.
* * *
A afeição surge de formas inusitadas, em estranhas situações.
Percebê-la, manifestar gratidão e alimentá-la é decisão pessoal.
Por vezes, gestos pequenos expressam sentimentos profundos.
Pensemos nisso e prestemos maior atenção a detalhes que somente parecem ser insignificantes.
Sobretudo, que haja sempre flores de gratidão no jardim das nossas palavras, no sol do sorriso e nos gestos em retorno ao doador que nos agracia com sua oferta.
Pensemos nisso...
Redação do Momento Espírita, com base na pt. IV do
livro A menina que roubava livros, de
Markus Zusak, ed. Intrínseca.
Em 09.03.2010.
domingo, 7 de março de 2010
[CEI] Congresso Espirita Mundial
XII Conferencia Estadual Espirita - Tema: Vida, desafios e solucoes
P R O G R A M A Ç Ã O
12/03/10
Sexta-feira
20h30
Divaldo Pereira Franco
Conferência: O Milagre da Vida
13/03/10
Sábado
09h/09h30
Nestor Masotti
Panorâmica do Movimento Espírita Internacional
09h30/11h
Sandra Borba Pereira
Seminário: O Ser Existencial
11h/11h30
Intervalo
11h30/13h
Alberto Almeida
Seminário: O Desafio de lidar com as emoções: Medo, Tristeza, Agressividade e Alegria
13h/14h30
Intervalo - Almoço
14h30/16h
Sandra Borba Pereira
Seminário: Autodespertamento
16h/16h30
Intervalo
16h30/18h30
Divaldo Pereira Franco
Seminário: Lições da Vida
20h30
Raul Teixeira
Conferência: Desafios e Superações
14/03/10
Domingo
8h45/10h15
Alberto Almeida
Seminário: Bases para a Autorrealização e a Felicidade
10h15/10h45
Intervalo
10h45/12h45
Raul Teixeira
Seminário: Energia da Vida e Hábitos Mentais - Sensações e Emoções
12h45/13h30
Encerramento
PERANTE O MAL
Em decorrência dela, a vingança passou a ter limites.
Antes, por conta de uma ofensa, considerava-se justo dizimar toda a família do ofensor.
Depois, passou a ser olho por olho e dente por dente.
Ou seja, o mal que se retribuía não podia ser maior do que o recebido.
Jesus Cristo veio trazer a contribuição definitiva nessa seara.
Assentou que não se deveria resistir ao mal.
Que se alguém batesse na face direita, era preciso oferecer também a esquerda.
Que se alguém tomasse a vestimenta, convinha deixar também a capa.
Que se alguém obrigasse a andar uma milha, era para andar com ele duas.
São palavras fortes e plenas de simbolismo.
Por certo não significam se deva permitir que a agressividade e a violência tomem conta da Terra.
Não constituem autorização ou incentivo a que os fracos se transformem em besta de carga dos fortes.
Seu significado profundo parece ser o de que apenas o amor é eficiente no enfrentamento com o mal e os maus.
O revide, o ressentimento e o desejo de vingança apenas prolongam os desequilíbrios humanos.
Sob a égide do Cristo, deve instalar-se uma nova ordem de paz e generosidade.
O discípulo de Jesus é pacífico e pacificador.
Ele é manso, compreensivo, ordeiro e confiante na Justiça Divina.
Perante uma ofensa, em geral três condutas são possíveis: revidar, fugir ou oferecer a outra face.
O revide implica a continuação da luta e do desequilíbrio.
A fuga transfere o clima de ódio para solução futura e denota fraqueza moral, que estimula o violento.
A última alternativa é sem dúvida a mais difícil.
Perante a ofensa, oferecer a face contrária, a do perdão.
Esse ato de grandeza, consistente na imediata compreensão do desequilíbrio que há em qualquer ato mau, desestabiliza o agressor.
De repente, ele se vê lamentável como é, perante a serenidade do ofendido.
A violência tende a morrer asfixiada no algodão da paz que envolve quem ama.
É impossível vencer alguém com grandeza moral.
Em face dele, toda vitória é aparente e com sabor de cinzas.
Alguém em paz e pronto a desapegar-se da manta e da capa.
Que tem paciência e caminha mais do que o solicitado ao lado de quem lhe impõe o esforço.
Certamente não é fácil adotar esse gênero de conduta.
Entretanto, Jesus não apenas ensinou, como exemplificou.
Soube doar-Se em holocausto e Sua proposta vitoriosa segue transformando lentamente a Humanidade.
E é Dele o convite que ressoa através dos séculos:
Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13 do livro
A mensagem do Amor Imortal, pelo Espírito Amélia Rodrigues,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
terça-feira, 2 de março de 2010
CASA DIVIDIDA
Todo reino dividido contra si mesmo é devastado.
Toda cidade ou casa divididas contra si mesmas não subsistirá.
Se olharmos a história da Humanidade, vamos encontrar registros de vários exemplos.
Lembramos do reino judaico que, após a morte do rei Salomão, por volta do ano 926 a.C., entrou em colapso e foi dividido em dois.
Enfraquecidos, os judeus foram destruídos e dominados por outros povos.
Se recordarmos do império romano, vamos verificar que chegou a dominar o mundo.
Roma era o centro do poder. Os romanos iniciaram sua História sob a monarquia, experienciaram a república e, novamente, o regime monárquico.
Quando o imperador Constantino se converteu ao Cristianismo, graças à visão que teve, antes da batalha da ponte Mílvio, onde alcançou o poder, resolveu mudar a capital de Roma para Bizâncio.
Muitos motivos se somaram para essa tomada de atitude. O mais especial foi a questão religiosa.
Constantino desejava uma nova cidade imperial predominantemente cristã. Bizâncio ou Constantinopla era a nova Roma.
A capital foi embelezada, cresceu, tornando-se uma das mais importantes e ricas cidades da Europa, na Idade Média.
Também o centro econômico e intelectual do mundo romano e bizantino, até sua tomada, pelos turcos, em 1453.
No entanto, ao morrer o imperador Constantino, em 337, o império romano se dividiu.
Inicialmente em três e, depois, em dois. O declínio foi a consequência natural.
Outros exemplos mais de reinos e nações divididas por lutas internas poderiam ser citados.
Mas, desejamos recordar da atenção que se faz devida às lutas que surgem no âmbito da família.
Nessa pequena e complexa nação, vemos irmãos que se antagonizam. Ou pais e filhos que entram em clima de rivalidade.
Também avós, tios, primos que se desentendem, criando rupturas familiares.
Daí em diante, ficam os familiares tomando partido de um lado ou do outro, estabelecendo querelas, desencontros, tendo cada qual a certeza absoluta de que está com a razão.
Às vezes, as questões tomam tal monta que extrapolam o ambiente doméstico, alcançando os tribunais.
A casa dividida rui.
Pensemos nisso. E preservemos o patrimônio dos afetos, estabelecendo pontos de diálogo, entendimento, compreensão.
Vale a tentativa e o esforço.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 11 do Evangelho de Lucas,
versículos 17 e seguintes e no artigo As cidades (III) – a divisão, de
autoria de Frederico Guilherme Kremer, publicado no Boletim
Sei nº 2163, de 12.09.2009.
Em 25.02.2010.
UMA DEFINIÇÃO NESCESSÁRIA
O domínio dos poderosos era cruel e implacável.
Segundo a narrativa evangélica, a palavra e a pessoa de Jesus representaram um lenitivo geral.
De repente havia esperança de cura e conforto.
Deus era anunciado como Pai amoroso e sábio, não como um Senhor terrível e vingativo.
Era possível confiar no futuro.
Mesmo o presente já se apresentava promissor, com a perspectiva de notáveis curas e transformações.
A canção da paz e da ventura soavam arrebatadoras naqueles lábios puros.
O povo ficou ébrio de esperança.
Todos se viam logo adiante saciados, socorridos, alimentados e felizes.
Entretanto, não se davam conta da contribuição pessoal que deveriam dar em favor da nova ordem social.
Mas Jesus em tempo sinalizou que a bem-aventurança tinha um preço.
Perante a incompreensão geral, disse não ter vindo trazer à Terra a paz, mas a espada.
Que poria em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe.
Que os inimigos do homem seriam os seus familiares.
Que quem não tomasse a sua cruz e O seguisse, Dele não seria digno.
Não se há de imaginar o Senhor da brandura e da bondade convertido em um guerreiro infeliz, um vassalo da loucura.
Essas singulares palavras sinalizaram a necessidade de separar-se a verdade da impostura.
Elas anunciaram que, em incontáveis famílias, alguns dos membros O amariam, enquanto outros O detestariam.
Jesus lançou ao futuro a advertência de ser necessário preferir Deus a Mamom.
Alertou que o dever e a transparência constituem requisitos indispensáveis para quem deseja a Sua paz.
Deixou claro que a condição de cristão é incompatível com a vivência corrupta e acomodada.
O Messias Divino ateou o fogo purificador da verdade, para desespero de muitos.
A linguagem era forte e anunciava um testemunho difícil.
A mensagem cristã implica a necessidade de uma definição de rumos.
Pelo bem ou contra ele, não sendo possível uma postura de hipocrisia e conivência.
A figura de Jesus permanece sedutora e a Sua mensagem segue atual.
Incontáveis se afirmam cristãos e anelam pela paz do Senhor.
Entretanto, hesitam no testemunho necessário.
Malgrado suas crenças, vivem de forma impiedosa, promíscua e desleal.
O Cristianismo representa a Boa Nova, o advento da paz e da ventura como consequência da vida reta e generosa.
Não se trata de um milagre ou de um favor.
Primeiro a criatura se define pelo bem e se esforça para vivê-lo.
A paz e a plenitude surgem como resultado natural.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 17 do livro
A mensagem do Amor Imortal, pelo Espírito Amélia Rodrigues,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 26.02.2010.
MISSÃO: PATERNIDADE
Ser pai é ser protetor, guardião, amigo. Desde tempos muito antigos, essa figura foi tida como importante na formação dos filhos.
Remonta, há mais de 4 mil anos, um cartão escrito em argila, encontrado na Mesopotâmia, no qual um jovem de nome Elmesu homenageia seu pai, formulando votos de sorte, saúde e vida longa.
Possivelmente, revivendo aquele gesto, no ano de 1909, Sonora Luise, na cidade de Spokane, nos Estados Unidos, motivada pela admiração por seu genitor, decidiu homenageá-lo e criou o Dia dos pais.
Não demorou muito para que outras cidades norte-americanas se interessassem pela data que, no ano de 1972, foi oficializada como festa nacional, pelo presidente Richard Nixon.
A comemoração naquele país ocorre no terceiro domingo do mês de junho, enquanto no Brasil passou a ser celebrada no segundo domingo de agosto.
Atribui-se o seu surgimento ao publicitário Silvio Bhering e a primeira comemoração se deu no dia 14 de agosto de 1953, data dedicada, segundo a tradição católica, a São Joaquim, patriarca da família.
Ter um dia para receber homenagens é sempre grato ao coração de quem ama. Momento especial, ao demais, para pensar e repensar a respeito dessa importante missão.
Nos dias em que se vive a tormenta dos vícios, do tóxico, em particular, que destroça a criança, ainda nas primeiras experiências infantis, é de nos questionarmos o que, na qualidade de pais, temos feito.
Verdade que há uma grande preocupação com a manutenção doméstica e por vezes, o cansaço nos toma as forças.
Contudo, a presença paterna é imprescindível, ao lado da materna, no sentido de educar a prole, acompanhar o passo dos pequenos e dos mocinhos.
Fazer-se presente é preciso. Olhar nos olhos dos filhos para lhes sentir as realidades íntimas, por essas janelas da alma.
Renunciar a um lazer para estar com eles. Verificar seus compromissos escolares, participar de uma ou outra atividade social, a fim de que eles se sintam apoiados por sua presença.
Dialogar com os filhos, ouvindo-lhes as opiniões sobre a vida, as pessoas, os fatos, cooperando no esclarecimento de equívocos, auxiliando-os a caminhar pelas vias do discernimento.
* * *
Com certeza, pai amoroso que você é, ama seus filhos. Contudo, não esqueça que o amor deve ser vigilante e perspicaz, para que, em seu nome, não se instale a insensatez e a sombra se estabeleça.
Pense nisso e dê o melhor de si a esses rebentos, filhos de Deus, confiados aos seus cuidados pelo Pai excelso de todos nós.
Pense: esta é a sua missão na qualidade de pai.
Redação do Momento Espírita, com base em informações
colhidas no boletim SEI nº 2160, de 22.08.2009 e no cap. 30
do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito,
psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 01.03.2010.