NOSSA HISTÓRIA
NOSSA HISTÓRIA
Grupo Espírita Mensageiros da Luz
CNPJ 13.117.936/0001-49
Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.
Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .
Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.
Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.
Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.
Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog: www.carlosaconselhamento.blogspot.com
Departamentos
DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial
QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ
QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.
Doutrina Espírita
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
RENOVE-SE
Sinta-se renovado, preparado e potencializado no dia de hoje.
Isso mesmo, sinta tudo isso e vá em frente.
Chegou a hora de encarar uma nova etapa, pois é tempo de se refazer e, se for preciso, sair das cinzas!
Você pode, você é capaz!
Você merece!
Retome todos aqueles antigos e bons sonhos e dê a você mesmo mais uma oportunidade.
Agora é a sua hora de recomeçar para fazer florir a sua vida. Viva de novo, mas de uma maneira diferente, do seu jeito!
Hoje não é nenhuma data especial e nem precisa ser para celebrar a vida.
Mas você está se encontrando um pouco mais com você e percebe que pessoa especial, forte, talentosa e bonita você é! Vamos! Bote fé em si mesmo!
Bote fé nessa criatura linda, competente e guerreira que você sabe que é! Um novo ânimo, tá? Tenha mais esperança, mais alegria e mais amor!
E para conquistar isso basta um estalar de dedos. Basta querer.
É uma questão de jeito que você sabe que tem. E vontade nunca lhe faltou, certo?
Festeje, celebre e comemore por ter chegado até aqui.
Esse ser maravilhoso e que venceu tantas batalhas se transformou, agora vale ouro! Vale muito! É tudo de bom!
É 10 porque está no caminho certo! Valorize-se mais, ok?
Nunca mais se compare a ninguém. Não vale a pena! Você é único! Explore mais as suas possibilidades, tá?
E comece a se perguntar mais: "O que é possível?"
E transforme seus sonhos em realidade porque você merece e sabe que pode e que merece.
Lembre-se sempre que a prosperidade está te esperando.
O seu íntimo deve refletir isso no seu sorriso de hoje.
fonte:http://www.otimismoemrede.com/renove-se.html
3 FRASES DE CHICO XAVIER
> 01- 'Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez'.
>
> 02- 'Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas
> abrindo suas mãos para receber algo melhor'.
>
> 03- 'A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não
> possa protegê-lo'.
PASSOS CERTOS
Quando a porta da felicidade se fecha, outra porta se abre.
Porém, estamos tão presos àquela porta fechada que não somos capazes de ver o novo caminho que se abriu.
O melhor amigo é aquele com quem nos sentamos por longas horas, sem dizer uma palavra, e ao deixá-lo, temos a impressão de que foi a melhor conversa que já tivemos.
Ao darmos a alguém todo o nosso amor nunca temos a certeza de que iremos receber este amor de volta. Não ame esperando algo em troca, espere para que este sentimento cresça no coração daquele que você ama. E se isto não ocorrer, esteja feliz por este sentimento estar crescendo em seu coração
Em questão de segundos nos apaixonamos por alguém, mas levamos uma vida inteira para esquecer alguém especial.
Não busque boas aparências, elas podem mudar.
Só precisamos de um sorriso para transformarmos um dia ruim.
Encontre aquela pessoa que faça seu coração sorrir.
Sonhe com aquilo que você quiser, vá para onde você queira ir, seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram, para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam e tentam sempre e para aqueles que reconhecem a
importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante sempre estará baseado num passado esquecido.
Você só terá sucesso na vida quando esquecer os erros e as decepções do passado.
E o mais importante, viva na presença de Deus. Aproveite seu tempo agora para conhecê-lo e aprender quem Ele é e, quem ele quer que você seja enquanto você está aqui.
FONTE: Prof. Ivânio
A ESSÊNCIA DA SENSIBILIDADE.
Está em ser a si mesmo por inteiro!
Está em deixar fluir o mais puro, o verdadeiro!
A Essência da Sensibilidade,
Na sua Delicadeza de Ser,
Envolve a si mesma e ao outro,
Com a Grandeza ‘do Ser’!
O ser presente,
Ser constante,
Ser amável,
Ser silêncio,
Ser palavra...
Na loucura ou na sanidade,
Na vitória ou na dificuldade,
Na alegria ou na tristeza,
Na dúvida ou na certeza!
Está sempre presente,
Respeitando, compreendendo,
O Amor promovendo!
A Essência da Sensibilidade,
Reconhece em si mesmo e no outro,
A Pureza de apenas... Ser!
Não tem máscaras,
Aparências,
Medos,
Dúvidas!
Sente a si mesmo de forma completa.
Sente e respeita o outro de igual maneira.
Percebe as diferenças, percebe as igualdades,
Percebe o momento de falar,
Percebe o momento de calar!
Revela no olhar a serenidade,
A cumplicidade,
A reciprocidade!
Perto ou distante,
Ausente ou presente..
Quando é a Essência que fala,
Nada pode esta conter.
Mesmo que o tempo passe,
Mesmo que demore o encontro de ambas as Essências,
Chegará um dia...
Que as mesmas não poderão mais fugir,
E enfim, terão que admitir,
Que tal qual é a Essência de um,
A outra corresponde...
Então...
Realiza-se o Verdadeiro Amor...
Um Presente da Vida,
Que nada e ninguém poderá impedir!
.
MUITA PAZ, LUZ E BENÇÃO!
fonte: prof. Ivânio
JESUS
Na face desta terra nunca houve homem igual.
A sua vida, morte e ressurreição foram marcadas pelo sobrenatural.
Com sua maneira simples de viver atraiu multidões no passado e continua atraindo no presente, pois seu túmulo está vazio.
Sua mensagem não caiu no esquecimento, está hoje tão forte e marcante como no inicio da sua vida.
Nenhum homem teve a ousadia de dizer que era o Único caminho para Deus.
Que era a verdade e a própria Vida.
Ele não foi um religioso, mas a Própria Revelação de Deus aos Homens.
Felizes os que temos olhos desvendados para ver a sua Grandeza, e Infelizes os que não conseguem vê-lo como Ele é!.
Sua palavra continua atual e necessária ao coração Humano.
Fora dele só há trevas, mesmo nas maiores religiões do Planeta.
Conhecê-lo faz a diferença.
Milhões ao redor do mundo tem testificado o seu poder, através da transformação da própria vida.
Jesus Cristo é realmente alguém especial, sua mensagem é especial, sua maneira de liderar foi especial.
Seus Títulos são marcantes: foi chamado de Pão da Vida, por alimentar as pessoas espiritualmente. Foi chamado de conselheiro, por ter grande sabedoria. Foi chamado de Bom pastor, pelo cuidado que tinha com seus seguidores. “maravilhoso” “amigo” “Deus Forte” “ Estrela da manhã”... seus títulos são infinitos.
O incrível é que todo joelho se dobrará, e confessará que Jesus Cristo é O Senhor.
Pr. Edílson Ramos
fonte: Rede Otimismo
Quebrador de pedras
Para sua grande surpresa ele repentinamente tornou-se o comerciante, usufruindo mais luxos e poder do que ele jamais tinha imaginado, embora fosse invejado e detestado por todos aqueles menos poderosos e ricos do que ele. Um dia um alto oficial do governo passou à sua frente na rua, carregado em uma liteira de seda, acompanhado por submissos atendentes e escoltado por soldados, que batiam gongos para afastar a plebe. Todos, não importa quão ricos, tinham que se curvar à sua passagem. "Quão poderoso é este oficial!" ele pensou. "Gostaria de poder ser um alto oficial!"
Então ele tornou-se o alto oficial, carregado em sua liteira de seda para qualquer lugar que fosse, temido e odiado pelas pessoas à sua volta. Era um dia de verão quente, e o oficial sentiu-se muito desconfortável na suada liteira de seda. Ele olhou para o Sol. Este fulgia orgulhoso no céu, indiferente pela sua reles presença abaixo.
"Quão poderoso é o Sol!" ele pensou. "Gostaria de ser o Sol!"
Então ele tornou-se o Sol. Brilhando ferozmente, lançando seus raios para a terra sobre tudo e todos, crestando os campos, amaldiçoado pelos fazendeiros e trabalhadores. Mas um dia uma gigantesca nuvem negra ficou entre ele a terra, e seu calor não mais pôde alcançar o chão e tudo sobre ele. "Quão poderosa é a nuvem de tempestade!" ele pensou "Gostaria de ser uma nuvem!"
Então ele tornou-se a nuvem, inundando com chuva campos e vilas, temor a todos. Mas repentinamente ele percebeu que estava sendo empurrado para longe com uma força descomunal, e soube que era o vento que fazia isso. "Quão poderoso é o Vento!" ele pensou. "Gostaria de ser o vento!"
Então ele tornou-se o vento de furacão, soprando as telhas dos telhados das casas, desenraizando árvores, temido e odiado por todas as criaturas na terra. Mas em determinado momento ele encontrou algo que ele não foi capaz de mover nem um milímetro, não importasse o quanto ele soprasse em sua volta, lançando-lhe rajadas de ar. Ele viu que o objeto era uma grande e alta rocha. "Quão poderosa é a rocha!" ele pensou. "Gostaria de ser uma rocha!"
Então ele tornou-se a rocha. Mais poderoso do que qualquer outra coisa na terra, eterno, inamovível. Mas enquanto ele estava lá, orgulhoso pela sua força, ele ouviu o som de um martelo batendo em um cinzel sobre uma dura superfície, e sentiu a si mesmo sendo despedaçado. "O que poderia ser mais poderoso do que uma rocha?" pensou surpreso. Ele olhou para baixo de si e viu a figura de um quebrador de pedras.
Autor desconhecido
fonte: rede Otimismo
Uma Reflexão sobre o Haloween,
Antes de ser uma festa voltada para o comércio e a diversão, o Dia das Bruxas era uma noite de magia, medo, crendices e superstições que foram fundamentais para a permanência da data, cerca de 2.500 anos depois.
Infelizmente a maioria das pessoas desconhece a origem do Halloween, vendo na ocasião apenas uma oportunidade para festas e brincadeiras. Porém, é importante saber um pouco sobre o que se comemora. No Brasil, a festividade começou a ganhar adeptos no final nos anos 80, quando começaram a ser organizadas festas, as primeiras através de cursos de inglês.
Pare e pense:
“Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Nesta data comemorava-se o ano novo dos feiticeiros. Por causa disto, os espíritos vagavam soltos e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida. Havia também no fim de outubro o festival da colheita, conhecido como "Samhain", também chamado de "O Senhor dos mortos", onde se faziam grandes fogueiras para assustar os espíritos. Para que estes fossem embora, as pessoas saiam pelas ruas carregando velas acesas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Nos Estados Unidos o Halloween chegou no século 19, e o nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum que o primeiro. Tanto o nabo quanto a abóbora são símbolos de imortalidade e juntando-se ao preto que significa a morte em muitas culturas, fazem o par perfeito para o ritualismo macabro e demoníaco. Na década de 20 a antiga tradição virou brincadeira e hoje é uma das principais festas do país. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo "trick or treat" literalmente travessuras ou bons tratos, para ganhar doces, tudo isto nos dia das bruxas.”
Com esse background histórico lhe pergunto: O que o santo evangelho de Cristo tem haver com isso? Claro que nada.
O Haloween remete á idéa de coisas negativas, totalmente invertidas sob a ótica cristã, pois devemos celebrar a Vida
a ressureição, a luz...
Adaptação do texto de: Soli Deo Gloria.
fonte :http://blogdootimismo.blogspot.com/2009/10/uma-reflexao-sobre-ohaloween.html
PORQUE AS PESSOAS SOFREM ?
-Vó, por que as pessoas sofrem ???
- Como é que é ???
- Por que as "pessoas grandes" vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa ???
- Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim. (silêncio).
- Vó...
- Oi...
- Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal ??? Não consigo entender.
- É que elas não percebem que foram ensinadas a serem infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor ???
- Não, Vovó.
- Você lembra da historinha do Patinho Feio ???
- Lembro.
- Então..., o Patinho se considerava feio porque era diferente de todo mundo. Isso deixava-o muito infeliz e perturbado, tão infeliz que um dia ele resolveu ir embora viver sozinho. Só que o Lago que ele procurou para nadar tinha congelado, e estava muito frio. Quando ele olhou para seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E assim se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.
- O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas ???
- Bem, quando nascemos, somos separados de nossa "natureza-cisne". Ficamos como patinhos, tentando caber no que os outros dizem que está certo. Então passamos muito tempo tentando virar patos.
- É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas ???
- Isso !!! Viu como você é esperta ???
- Então é só a gente perceber que somos cisnes que tudo dá certo ??? (engasgou)...
- O que foi, vovó ???
- Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o patinho precisava fazer para se enxergar ???
- O que ???
- Ele primeiro precisava parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.
- Por isso ele passou muito frio, não é, vovó ???
- Passou frio e ficou sozinho no inverno.
- Por isso que o papai anda tão sozinho e bravo ???
- Como é, minha filha ???
- Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro...
(emudeceu durante algum tempo). Essas crianças...
- Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato ???
- Todos nós somos, querida.
- Ele vai descobrir quem ele é, de verdade ???
- Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que procurar ajuda até encontrarmos.
- E aí viramos cisnes ???
- Nós já somos cisnes. Apenas deixamos que o cisne venha para fora, e tenha espaço para viver.
(A menina deu um pulo da cadeira).
- Aonde você vai ???
- Vou contar para o papai, o cisne bonito que ele é.
A boa vovó apenas Sorriu !!!
fonte:http://blogdootimismo.blogspot.com/2009/10/porque-as-pessoas-sofrem.html
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
SINAIS DE ALARME
- quando entramos na faixa da impaciência;
- quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
- quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
- quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
- quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
- quando reclamamos apreço e reconhecimento;
- quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
- quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
- quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
- quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.
Texto Extraído do Livro Paz e Renovação - Scheilla.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
QUE O TEU CAMINHAR SEJA FIRME E SEGURO
Que não te percas olhando para trás e tropeçando sobre os teus próprios passos.
Que ao vacilar durante o teu andar, possas te apoiar em teus próprios erros, transformá-los em conhecimento e que eles te incentivem e te motivem a seguir andando.
Conhecer-te é o melhor caminho, tirar o melhor de suas possibilidades, alicerçar-se em teus conhecimentos, olhar-te e aceitar-te da maneira que és, saber que a ajuda chega a medida que nos esforçamos para tê-la.
Temos a nossa disposição, todos os meios que nos possibilitam um andar firme e seguro rumo a nós mesmos, rumo ao conhecimento, rumo a paz interior, basta que para isso, consigamos conhecer todas as nossas limitações e termos a coragem necessária para enfrentarmos todos os obstáculos e fazermos destes obstáculos, trampolins para uma visão maior que nos possibilitem olhar para dentro de nosso próprio interior, procurarmos nossos próprios caminhos e seguir por eles passo a passo, sem querermos ir além de nossa possibilidade, nossa potencialidade e com certeza elas se ampliarão.
Temos dentro de nós mesmos, todas as respostas e todos os meios para sobreviver, todos os meios para nos curarmos, todos os meios para sermos felizes, basta que direcionemos todos os nossos pensamentos, sadiamente, para objetivos nobres.
Ao trilharmos nosso caminho em direção ao auto-conhecimento, conheceremos toda nossa força ao nos despirmos da necessidade de sempre pedir e de nos apoiarmos na comodidade, conheceremos nossa capacidade de produzir.
A preguiça mental leva à falta de atos, leva a ociosidade que, por sua vez, leva os seres a postura cômoda de sempre esperar que os outros façam por ela o que ela própria tem capacidade de fazer.
Continue andando e que teus passos sejam firmes, seguros e que a força que te habita possa brotar do teu íntimo e que teus passos então se tornem livres.
FONTE: Prof. Ivaneo
PERGUNTAS FREQUENTES
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)
“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)
• O que é reencarnação?
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu aprimoramento. O objetivo da reencarnação é a evolução.
• O que é mediunidade?
A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Mas atenção: prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. Portanto, em hipótese alguma o médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas atividades mediúnicas.
• O que são os Espíritos?
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo. Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
• O que o Espiritismo informa sobre Jesus?
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
• O Espiritismo tem entre seus princípios a crença em Deus?
Sim. O Espiritismo explica que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais. Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
• O que diz o Espiritismo sobre Jesus?
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
• Quantos Centros Espíritas existem no Brasil?
Cadastrados junto à Federação Espírita Brasileira há 10 mil Centros Espíritas.
• Os Espíritos sabem todas as coisas?
Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico. A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual. A morte é uma passagem para a vida espiritual e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.
• Os Espíritos podem reencarnar em corpos de animais?
Não. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
• Espiritismo é o mesmo que Umbanda ou Candomblé?
Não. O Espiritismo é uma doutrina que surgiu na França, em 1857. Seu fundador foi Allan Kardec. O Candomblé (de origem africana) e a Umbanda (originária do Brasil) são doutrinas espiritualistas.
• Somente pelo Espiritismo se pode ter contato com os Espíritos?
Não. As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os espíritos imperfeitos nos induzem ao erro.
• O que é lei de causa e efeito?
É uma lei criada por Deus e que dispõe que o homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações. O que fazemos de mal e de bem retornará para nós nessa mesma vida ou em existência posteriores.
• O que é a prece, de acordo com o Espiritismo?
A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador. A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
• Nas instituições espíritas há algum tipo de pagamento?
Não. Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.
• O Espiritismo tem rituais ou sacerdotes?
Não. A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
• Como o Espiritismo se relaciona com as demais religiões?
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
Fonte: http://www.febnet.org.br
O AMANHÃ NÃO CHEGARÁ
E este futuro, já previsto como sombrio, acaba por interferir negativamente no presente, o dia de hoje torna-se complicado, pouco prazeroso e, algumas vezes, insuportável.
E a ansiedade, o medo, a angústia e a insegurança vão se alojando em nossa mente, chegando a atingir o corpo físico, através da depressão, da síndrome do pânico, os problemas cardíacos, as gastrites, as úlceras e tantas outras doenças.
Noutros momentos, insistimos e, viver de lembranças, porém a maioria delas, negativas.
Em alguns casos, remoemos dentro de nós a mágoa, o rancor e até mesmo o ódio por alguém que de alguma forma, nos prejudicou.
O passado também pode pesar na nossa consciência, nos cobrando erros cometidos e, dúvidas que ficaram para trás, mas que ainda estão muito presentes.
E esses sentimentos quando se tornam repetitivos, acabam por influenciar não só o emocional como também o físico, acarretando várias e sérias consequências.
E novamente permitimos que o nosso hoje se influencie negativamente, só que agora, pelos nossos problemas de ontem.
Mas então, como viver bem hoje, se o nosso passado e o nosso futuro nos trazem tantos sentimentos ruins?
Na verdade, nós precisamos nos conscientizar de que o que importa realmente para as nossas vidas é o dia de Hoje.
Hoje podemos dissipar sombras do passado e resgatar débitos, mas, não com sofrimento, remorso, doenças, mas sim, com perdão, humildade, compreensão, caridade e principalmente amor, muito amor!
O ontem vai servir de aprendizado, lições que a vida nos trouxe, e que, se bem assimiladas, não se repetirão.
E o amanhã? Ele nos traz tanta incerteza, insegurança!
Bem, o amanhã, não será amanhã! Será hoje!
Mas, como assim "o amanhã será hoje?"
Vamos refletir um pouco: quando despertarmos amanhã, o dia de amanhã já não será chamado de amanhã, será chamado de hoje e o dia depois de amanhã é que será chamado de amanhã!
Mas que complicação, heim?!
Então, não existe amanhã?!
Quer dizer que nós nos afligimos por um dia que não chegará?
O importante é sabermos valorizar o dia de hoje.
Não deixemos para amanhã os erros a serem corrigidos, o perdão a ser trabalhado não só para com o próximo, mas principalmente para conosco mesmo, a palavra de consolo, de incentivo, de amor.
O abraço fraterno, enfim chega de adiarmos as nossas decisões, as nossas mudanças.
Entendamos que hoje é o dia mais importante de nossas vidas!
Hoje é a bendita oportunidade que Deus nos deu para darmos a grande virada na nossa existência.
Portanto, o momento é agora! Saibamos aproveita-lo.
Tenhamos fé e perseverança.
Acreditemos que ao nosso lado a espiritualidade espera pacientemente o momento do nosso despertar.
Temos que acreditar!
Temos que começar!
E tem que ser hoje!
Jorge Miyashiro
LEIS DO TRABALHO E PROGRESSO
Na infância da Humanidade, o homem só aplica a sua inteligência na procura de alimentos, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos inimigos. Mas Deus lhe deu, a mais do que ao animal, o desejo constante de melhorar, ou seja, essa aspiração do melhor, que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua situação, levando-o às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da ciência, pois é a ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Graças às suas pesquisas, sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. Às necessidades do corpo sucedem as necessidades do espírito: após o alimento material, ele necessita do alimento espiritual. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
Mas o progresso que cada homem realiza individualmente, durante a vida terrena, é coisa insignificante e, num grande número deles, até mesmo imperceptível. Como, então, a Humanidade poderia progredir, sem a preexistência e a reexistência da alma?
Se as almas deixassem a Terra todos os dias, para não mais voltar, a Humanidade se renovaria sem cessar com as entidades primitivas, que teriam tudo a fazer e tudo a aprender. Não haveria razão, portanto, para que o homem de hoje fosse mais adiantado que o dos primeiros tempos do mundo, pois que, para cada nascimento, o trabalho intelectual teria de recomeçar. A alma voltando, ao contrário, com o seu progresso já realizado, e adquirindo de cada vez alguma experiência a mais, vai assim passando gradualmente da barbárie à civilização material, e desta à civilização moral.
Se Deus tivesse liberado o homem do trabalho físico, seus membros seriam atrofiados; se o livrasse do trabalho intelectual, seu espírito permaneceria na infância, nas condições instintivas do animal. Eis porque Ele fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Busca e acharás; trabalha e produzirás; e dessa maneira serás filho das tuas obras, terás o mérito da sua realização, e serás recompensado segundo o que tiveres feito.
É em virtude da aplicação desse princípio que os Espíritos não vêm poupar ao homem o seu trabalho de pesquisar, trazendo-lhe descobertas e invenções já feitas e prontas para a utilização, de maneira a só ter que tomá-las nas mãos, sem sequer o incômodo de um pequeno esforço, nem mesmo de pensar. Se assim fosse, o mais preguiçoso poderia enriquecer-se, e o mais ignorante tornar-se sábio, ambos sem nenhum esforço, e atribuindo-se o mérito do que não haviam feito. Não, os Espíritos não vêm livrar o homem da lei do trabalho, mas mostrar-lhe o alvo que deve atingir e a rota que leva a ele, dizendo: ‘Marcha e o atingirás! Encontrarás pedras nos teus passos; mantém-te vigilante, e afasta-as por ti mesmo! Nós te daremos a força necessária, se quiseres empregá-la.’ (Ver ‘O Livro dos Médiuns’, cap. XXVI, nº 291).
Fonte: ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo’ – Allan Kardec
O PONTO CULMINANTE
Você é um Espírito imortal que temporariamente enverga uma veste de carne.
Já teve infinitas experiências em incontáveis vidas.
Já foi rico e pobre, homem e mulher, saudável e enfermo, a cor de sua pele variou grandemente.
Errou, acertou, errou de novo para acertar com mais propriedade logo depois.
O ato de sua criação perde-se na noite dos tempos.
Entretanto, você se constrói a cada nova experiência.
Embora nem sempre seja feliz em suas escolhas, de cada vida sai mais forte e preparado.
Houve ocasiões em que terminou a trajetória carnal insatisfeito consigo mesmo.
Após cessarem as ilusões da matéria, compreendeu que poderia ter utilizado melhor seu tempo e seus recursos.
Mas também já atravessou vidas sofridas, nas quais resgatou graves débitos e fez importantes aprendizados.
A Lei do Progresso é um imperativo universal.
Ela impede que um Espírito perca virtudes e inteligência.
É possível nascer em situações mais complicadas e sucumbir a tentações.
Mas ninguém regride em sua evolução.
Uma vez conquistado determinado valor, ele jamais se perde.
A inteligência cada vez mais se abrilhanta, sem possibilidade de retrocesso.
Desse modo, hoje você está no ponto culminante de sua trajetória milenar.
Jamais foi tão inteligente e virtuoso.
Sabedoria, bondade, capacidade de renúncia e de trabalho, tudo em seu ser se encontra no zênite.
Está no exato ponto da evolução para o qual se preparou e dispõe dos recursos mais adequados à solução de seus problemas.
Sua atual existência foi carinhosamente preparada.
Considerando seus compromissos, erros e acertos, ela retrata uma possibilidade de real elevação.
A título de aprendizado e progresso, ou de provações retificadoras, você possui amplas condições de se sair maravilhosamente bem.
Não importa quão difícil lhe pareça dada exigência da vida, você pode dar conta dela.
Seus familiares são os mais adequados às suas necessidades.
As condições de sua vida são as ideais, conforme a Lei de merecimento que rege o Universo.
Você não é vítima e nem privilegiado.
Recebeu o necessário para ser um agente do progresso e espargir o bem em seu derredor.
À vista disso, importa compreender que a base de sua tranquilidade reside na integridade da consciência.
Todos os problemas que surgem em seu caminho são uma oportunidade bendita de retificação e aprendizado.
As carências são um auxílio a mais, um convite para compreender as tristezas do próximo.
Os recursos são generosos empréstimos da vida maior, em favor de sua felicidade.
Está em suas mãos converter todos esses fatores em luz e paz em seu caminho, mediante uma sábia e digna aplicação.
Pense nisso.
(Redação do Momento Espírita, com base no cap. XXX, do livro 'Coragem', pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.)
* * *
Deus dá a oportunidade de aprender e evoluir. Os ensinamentos são importantes para a evolução de cada um. Aceite tudo o que Deus coloca na estrada da vida, e compreenderá que não estamos aqui por acaso.
(Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos de Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis - Em 06/07/2009)
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Significado do sofrimento na vida
Para melhor expressar-se, o amor irrompe de formas diferentes, convidando à reflexão em torno dos valores existenciais. Muito do significado que se caracteriza pelo poder — mecanismo dominante da realização do ego — desaparece, quando o amor não está presente, preenchendo o vazio existencial. Essa ânsia de acumular, de dominar, que atormenta enquanto compraz, torna-se uma projeção da insegurança íntima do ser que se mascara de força, escondendo a fragilidade pessoal, em mecanismos escapistas injustificáveis que mais postergam e dificultam a auto-realização.
A perda da tradição é como um puxar do tapete no qual se apoiam os pés de barro do indivíduo que se acreditava como o rei da criação e, subitamente se encontra destituído da força de dominação, ante o desaparecimento de alguns instintos básicos, que vêm sendo substituídos pela razão. O discernimento que conquista é portador de mais vigor do que a brutalidade dos automatismos instintivos, mas somente, a pouco e pouco, é que o inconsciente assimilará essa realidade, que partirá da consciência para os mais recônditos refolhos da psique.
Nesta transformação — a metamorfose que se opera do rastejar no primarismo para a ascese do raciocínio — o sofrimento se manifesta, oferecendo um novo tipo de significado e de propósito para a vida.
Impossível de ser evitado, torna-se imperioso ser compreendido e aceito, porquanto o seu aguilhão produz efeitos correspondentes à forma porque se deva aceitá-lo.
Quando explode, a rebeldia torna-se uma sensação asselvajada, dilaceradora, que mortifica sem submeter, até o momento em que, racionalmente aceito, faz-se instrumento de purificação, estímulo para o progresso, recurso de transformação interior.
O desabrochar da flor, rompendo o claustro onde se ocultam o perfume, o pólen, a vida, é uma forma de despedaçamento, que ocorre, no entanto, no momento próprio para a harmonia, preservando a estrutura e o conteúdo, a fim de repetir a espécie.
O parto que propicia vida é também doloroso processo que faculta dilaceração.
O sofrimento, portanto, seja ele qual for, demonstra a transitoriedade de tudo e a respectiva fragilidade de todos os seres e de todas as coisas que os cercam, alterando as expressões existenciais, aprimorando-as e ampliando-lhes as resistências, os valores que se consolidam. Na sua primeira faceta demonstra que tudo passa, inclusive, a sua presença dominante, que cede lugar a outras expressões emocionais, nada perdurando indefinidamente. Na outra vertente, a aquisição da resistência somente é possível mediante o choque, a experiência pela ação.
O ser psicológico sabe dessa realidade, O Self identifica-a, porém o ego a escamoteia, fiel ao atavismo ancestral dos seus instintos básicos.
O sofrimento constitui, desse modo, desafio evolutivo que faz parte da vida, assim como a anomalia da ostra produzindo a pérola. Aceitá-lo com resignação dinâmica, através de análise lúcida, e bem direcioná-lo é proporcionar-se um sentido existencial estimulante, responsável por mais crescimento interior e maior valorização lógica de si mesmo, sem narcisismo nem utopias.
Todos os indivíduos, uma ou mais vezes, são convidados ao enfrentamento, em enfermidades graves ou irreversíveis, com dramas familiares inabordáveis, com situações pessoais quase insuportáveis, defrontando o sofrimento.
A reação irracional contra a ocorrência piora, alucina ou entorpece os centros da razão, enquanto que a compreensão natural, a aceitação tranquila, propiciam a oportunidade de conseguir o valor supremo de oferecer-se para a conquista do sentimento mais profundo da existência.
A morte, a enfermidade, os desastres econômicos, os dramas morais, os insucessos afetuosos, a solidão e tantas outras ocorrências perturbadoras, porque inevitáveis, produzindo sofrimento, devem ser recebidas com disposição ativa de experienciá-las. Para alguns desses acontecimentos palavra alguma pode diluir-lhe os efeitos. Somente a interação moral, a confiança em Deus e em si mesmo para a convivência feliz com os seus resultados.
Esta disposição nasce da maturidade psicológica, do equilíbrio entre compreender, aceitar e vivenciar. Aqueles que não os suportam, entregando-se a lamentações e silícios íntimos, permanecem em estado de infância psicológica, sentindo a falta da mãe superprotetora que os aliviava de tudo, que tudo suportava em vãs tentativas de impedir-lhes a experiência de desenvolvimento evolutivo.
A aceitação, porém, do sofrimento como significado existencial e propósito de vida, não se torna uma cruz masoquista, mas se transforma em asas de libertação do cárcere material para a conquista da plenitude do ser.
Do livro “Amor, Imbatível Amor”
Pelo Espírito 'Joanna de Ângelis'
Psicografia Divaldo Pereira Franco
domingo, 18 de outubro de 2009
SABEDORIA
As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às idéias. Por isso nos será impossível dominar nossas palavras se não somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas idéias.
A um coração que não se domina, responderão palavras violentas e ferinas; a um coração fechado em si, sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais.
Por conseguinte, cale-se quando seu coração não está sossegado e em calma; não fale, pois seguramente deverá arrepender-se do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento em que o disser.
Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro, menos o será quando não estiver em paz e não se sinta senhor de si mesmo."
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( Alfonso Milagro )
fonte: prof. Ivaneo
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Preconceito - um preto velho na casa espiríta.
– Eu não posso aceitar que uma Casa Espírita que se diz Kardecista, em conseqüência, uma guardiã dos mais diversos valores morais, possa aceitar como seus trabalhadores efetivos, a homossexuais, alcoólatras, dependentes químicos, mães solteiras, fumantes, casais não casados oficialmente, analfabetos, etc. E também não aceito que nas reuniões mediúnicas, os trabalhadores permitam que qualquer tipo de espírito possa vir se comunicar, inclusive um tal de preto-velho! Casa espírita não pode servir de refúgio ou abrigo para cegos e aleijados morais! E isso é preservar a pureza dos postulados espíritas e não preconceito!
As pessoas arregalaram os olhos e ficaram absolutamente surpresas com aquela declaração inesperada, sem acreditar que um palestrante espírita, ainda mais um escritor, pensasse e externasse na tribuna de uma Casa Espírita, uma atitude tão preconceituosa. Após uma pausa proposital, com o objetivo de atrair a atenção dos presentes, eu expliquei.
– Não, meus queridos irmãos. Eu não perdi o juízo e não penso da forma que acabei de expor. Graças a Deus, não! Mas muita gente pensa e não tem coragem de externar publicamente. A discriminação a que acabei de me referir, infelizmente existe sim, em maior ou menor grau, na imensa maioria das Casas Espíritas.
Entre os que se arvoram de censores da vida alheia, detentores por certo, de ilibada reputação moral e impressionante elevação espiritual, acharemos os que pensam da forma como eu disse há pouco e em um grau tão alto de atitude preconceituosa, que chegam a pensar mesmo, que não se trata de preconceito, mas necessidade de preservar a pureza doutrinária. Este é o pretexto utilizado.
Entretanto, é possível que algum ingênuo companheiro acredite que realmente não existe nenhum preconceito nas Casas Espíritas! Mas existe. Existe e ele se torna extremamente perigoso, exatamente pelo fato de nunca ser demonstrado às claras. Mas se prestarmos bastante atenção, o preconceito está sempre se revelando nos cochichos, que alguns prezados companheiros insistem e são mestres em sussurrar em ouvidos ávidos por fofocas fluídicas.
Mas que fique claro: O Espiritismo e as Casas Espíritas, não têm nada a ver com preconceitos. Absolutamente nada! Pois o problema está nos espíritas! Evidentemente que se perguntarmos aos espíritas se há alguém que tenha algum tipo de preconceito em relação a outro trabalhador da Casa, por ser isso ou aquilo, eu não tenho dúvida que dificilmente aparecerá alguém para assumir.
Mas o fato de ninguém erguer a mão e assumir essa postura, não quer dizer que não exista. Ora, se existe, porque a pessoa não assume? E publicamente? Eu ficaria surpreso se aparecesse e sabem por quê? Porque o preconceituoso tem absoluta consciência de que está errado, e porque seria extremamente constrangedor para um espírita, assumir que é alguém com preconceitos.
Mas o que é o preconceito? Segundo os dicionaristas, o preconceito é uma opinião que é formada antecipadamente, sem um mínimo de ponderação ou conhecimento dos fatos. Em outras palavras, preconceito é uma idéia preconcebida, que leva o preconceituoso a ter aversão e intolerância em relação à outras raças, religiões, pessoas, situações e por aí vai.
Um preconceito que ainda existe e nunca deveria ter existido é quanto aos espíritos que nós recebemos em nossas reuniões mediúnicas. Eu mesmo, na condição de dirigente de um grupo de psicofonia, já fui obrigado a chamar a atenção de médiuns – homens – que evitavam incorporar homossexuais ou mulheres, por receio de virar alvo de piadas de alguns colegas. Acredito que tais colegas eram, provavelmente, maravilhosos e evoluídos espíritas!
E quanto aos preto-velhos? A literatura espírita relata que há casos de dirigentes que não aceitam a manifestação desses irmãos e chegam ao ponto de determinar que o médium corte a comunicação, mandando que o espírito procure um terreiro, porque ali não é lugar para ele, e isso independente do que o espírito pretende.
Então, não é mais o conteúdo da sua comunicação, o seu problema, que interessa, mas sua origem? Cor? Forma de falar? Mas Kardec não ensina que devemos inicialmente avaliar as mensagens, para verificar o que o ele pretende? Kardec não ensina que a melhor forma de identificar um espírito, é analisando o conteúdo das suas comunicações? E fazemos isso mandando-o embora, ao invés de ouvi-lo?
Alguns irmãos espíritas já me perguntaram:
– Agnaldo, por quê ele se apresenta como Pai fulano? Como um preto-velho? E por quê é que ele tem de falar daquela forma?
Na verdade, muitos espíritos de brancos, idosos, ao invés da simplicidade de serem chamados de Pai, preferem se apresentar como... Doutores! E quanto ao falar daquela forma, seria interessante que as pessoas também questionassem: Por quê os Espíritos do Dr. Fritz e da Irmã Sheilla, dois indiscutíveis trabalhadores do bem se expressam num português arrastado, com sotaque alemão?
─ Ah, Agnaldo, mas eles na última encarnação eram alemães! Eram europeus!
Responderam-me.
Ora, sendo assim, os brancos europeus podem se expressar com sotaques estrangeiros como faziam na última encarnação, mas os preto-velhos não podem? Ou seja: Eles continuam sofrendo, no Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, agora como espíritos, a mesma exclusão que sofreram quando estavam aqui encarnados! Mas foi isso o que aprendemos com Kardec? Ou aprendemos que o Espiritismo, não veio para diferenciar os Espíritos pela posição social, cultural, cor da pele ou linguajar típico e sim pelos caracteres morais?
Haveria até alguma lógica argumentativa nesse radicalismo, se um desses irmãos, negro, aparentemente inculto, ainda preso às lembranças da sua última encarnação, não pudesse nos passar lições maravilhosas de amor, caridade, humildade e até mesmo pedir nossa permissão para assistir nossas reuniões, para estudar e aprender conosco, como estamos cansados de ver acontecer.
Por outro lado, eu já perdi a conta das vezes que presenciei e conversei com doutores, brancos, esbanjando cultura, que chegam carregados de intenções maléficas. Uns evoluíram moralmente, outros intelectualmente. E o contrário também acontece. Independente de cor ou forma de falar! E a nossa obrigação, sempre, é ouvir a todos.
Quero enfatizar dois grandes erros cometidos por muitos abnegados trabalhadores espíritas: O 1º é comum. Quando um espírito fala alguma coisa negativa a nosso respeito, principalmente se outros ouvirem, logo fazemos questão de duvidar da suas afirmações; quando ele fala algo positivo, nos enaltecendo, massageando-nos o ego, acreditamos de bate pronto.
E o problema se agrava quando se trata do médium que precisa de aplauso. O médium que precisa de aplauso, é aquele médium que faz questão de sempre divulgar o que faz. Provavelmente aguardando alguma demonstração de inveja ou de admiração pela sua mediunidade Este tipo de médium, quando dá de cara com um espírito inteligente, que sabe explorar essa sua fraqueza, termina fazendo dele um joguete.
O segundo erro de muitos espíritas, é a sua crença absoluta em tudo o que os espíritos dizem. Se aparece um espírito que se diz médico e passar uma receita, há espíritas que tomam o remédio, sem analisar o conteúdo da mensagem do espírito, sem analisar o próprio remédio e o pior: nem sabe ao certo se está mesmo doente! Se aparece um espírito que diz ser um preto-velho, com a voz macia, aparentando humildade e diz que é o guardião da pessoa, esta pessoa, desprezando o "passar tudo pelo crivo da razão", passa a submeter-se a tudo o que o espírito diz.
Ou seja, há um equivocado endeusamento desse tipo de espíritos, esquecendo-se que os dois, que aparentam ser um médico e um preto-velho, podem sim, ser dois grandes charlatões, dois grandes mistificadores! Mas como ter certeza sem ouvi-los atentamente e saber o que pretendem?
Que fique bem claro: Quando falo das manifestações dos preto-velhos, não estou defendendo sua evocação, o uso de fumo, bebida, vela, etc. Muito menos os rituais que os terreiros costumam adotar. Estou falando que devemos ouvi-los, como a qualquer outro espírito, respeitando a forma como eles se expressam, e independente de qualquer coisa.
Apenas após serem ouvidos é que decidimos como fazer para melhor ajudá-los, até porque se estão podendo se comunicar, foi porque a equipe espiritual que dirige os trabalhos mediúnicos, permitiu! Ora, se a equipe espiritual é quem seleciona os espíritos que irão se comunicar em nossas reuniões, quando eles se apresentarem, nós iremos fazer uma seleção da seleção? Com que autoridade moral nós podemos dizer que espírito A ou espírito B pode ou não se comunicar? Falar do seu problema? Pedir socorro? Desabafar? Quem de nós pode atirar a primeira pedra?
─ Mas pode ser um espírito charlatão, mistificador, se passando por um preto-velho! Pode alguém estar pensando.
É verdade, já dissemos isso e acontece mesmo. Mas também acontece de chegar um espírito charlatão, mistificador, tentando se passar por um filósofo, um cientista ou um espírito muito evoluído. Ai invés de um preto-velho, passar-se por um "branco-velho". E se for um espírito se passando por quem quer que seja? Mas, e daí? Branco, preto, vermelho, amarelo, etc.? Inclusive ameaçando nos agredir? Mandamos embora? Ao contrário! Irmãos assim, agressivos, ameaçadores, mistificadores, etc., são os que mais precisam de nossa ajuda e não será enxotando-os para longe das nossas reuniões mediúnicas ou da nossa Casa Espírita, que estaremos lhes estendendo a mão. Na realidade, estaremos expulsando-os do local que tem obrigação moral de ampará-los e ajudá-los!
Há uns quatros anos recebemos um preto-velho na nossa reunião mediúnica. O preto-velho disse ao doutrinador que queria fazer a limpeza da sala. O doutrinador ficou em dúvida e me chamou, quando então eu lhe expliquei que a higienização (preparação) da sala já fora feita pela equipe espiritual da Casa e que não havia necessidade de fazer outra.
Não satisfeito, ele solicitou autorização para levantar-se e dar uma "baforada" em cada um dos trabalhadores. Mais uma vez não foi permitido e eu lhe disse que os trabalhos seriam interrompidos se ele chegasse em um médium incorporado para dar sua "baforada". Disse-lhe também que nós trabalhamos de forma diferente e que se eu fosse a um terreiro de umbanda, não tentaria impor lá, a forma como trabalhamos em uma casa kardecista. Ele não gostou e antes de ir embora, ele me deu uma cutucada daquelas, perguntando:
– E o fio ainda chama isso aqui de casa de caridade?
Parte do meu grupo de psicofonia achou que eu tinha sido inflexível demais. Entretanto, aproximadamente um mês depois ele retornou. Mandou chamar-me e pediu-me desculpas por que lá em Aruanda, que parece ser uma espécie de colônia deles, ensinaram-lhe que ele agira errado e que agora ele estava presente com vários outros companheiros seus e queriam assistir a nossa reunião para aprender conosco. Era um mistificador? Não. Era apenas um espírito que precisava estudar mais.
Eu relatei essa história, para que fique bem claro, que mesmo com todo o respeito que eu demonstro por qualquer espírito, inclusive os preto-velhos e por qualquer religião, inclusive pela umbanda séria, o roteiro, o único e maravilhoso roteiro que norteia meu trabalho na Casa Espírita que me abriga e os livros que tenho publicado, foi escrito por Allan Kardec, e é ele, Allan Kardec, que ensina com todas as letras a abrirmos nossos braços para acolhermos e ajudarmos em nossas reuniões mediúnicas, a todos os espíritos que nos procurarem, independente da sua evolução, cor, linguajar, origem, sexo e até independente das suas boas ou más intenções. Não agindo assim, não passaremos de pessoas tristemente... Preconceituosas!
Na mitologia chinesa existe uma lenda, que apregoa estarem o Céu e a Terra ligados por uma gigantesca árvore, chamada Jian Mu. Dos seus galhos descem milhares de cipós, que servem como escadas por onde os homens sobem em direção ao céu, após entender e vivenciar que na realidade, o nosso dia a dia aqui, é o indispensável cipó, a escada, por onde subiremos para mundos espirituais mais elevados do que o nosso querido planetinha Terra.
Há infelizmente, muitos companheiros espíritas que acham que já galgaram a Jian Mu e se consideram tão evoluídos, que podem fazer um sumário julgamento dos outros. E neste precipitado julgamento, levam em consideração as aparências, mesmo sabendo que podem ser enganadoras. E o pior, é que quando as aparências não agradam, marcam a pessoa e se previnem contra ela, isolando-a em abominável preconceito!
E aqui, infelizmente, até nossos irmãos espíritas que em algum momento das suas vidas optaram por trilhar caminhos perigosos e que depois, conscientes da opção errada, tentam voltar para o seio da Doutrina Espírita, muitas vezes têm suas pretensões negadas, por companheiros irredutíveis que não os aceita com a alegria que deveria existir e ficam criando dificuldades para seu retorno.
Ao contrário dos homens, que procuram um "jeitinho" para "queimar" etapas, e "subir" mais rapidamente na Jian Mu, pelos cipós da hipocrisia, da farsa, da intolerância e dos preconceitos, eu convoco os meus irmãos espíritas, a procurarmos juntos, dois cipós, resistentes, seguros e éticos, para iniciarmos a escalada em busca da nossa evolução moral e espiritual: a paz de consciência e a fraternidade espiritual.
O primeiro passo para lutar contra os preconceitos, é reconhecer a sua existência. Não é tão fácil, mas se concordamos que todos os homens são irmãos, independente do momento e situação que cada um vive e que é preciso superar os preconceitos, nós iremos perceber que existem irmãos excluídos, à nossa volta, inclusive na Casa Espírita que freqüentamos, que estão gritando em silêncio por socorro, e nós permanecemos surdos em função dos nossos preconceitos. Assim, está em nossas mãos a oportunidade de começarmos a lutar, para que não existam mais pessoas excluídas ao nosso lado. Pelo menos, na nossa Casa Espírita! Muita paz para todos!
Agnaldo Cardoso
fonte: http://www.forumespirita.net/fe/mensagens-de-animo/preconceito-um-preto-velho-na-casa-espirita/
Lição de Preto Velho
reunião mediúnica num Centro Espírita Kardecista.
A reunião na sua fase teórica desenrola-se sob explanação do Evangelho Segundo o Espiritismo.
Os membros da seleta assistência ouvem a lição atentamente. Sobre a mesa, os livros da Codificação, a água a ser fluidificada e o Evangelho aberto na lição nona do capítulo dez: “O Argueiro e a trave no olho”.
Dr. Anestor, o dirigente dos trabalhos, tecia as últimas considerações a respeito da lição daquela noite. O ambiente estava impregnado das fortes impressões deixadas pelas palavras do Mestre Jesus: “Por que vês tu o argueiro que está no olho do teu irmão?”.
Findos os esclarecimentos, apagaram-se as luzes principais, para que se desse início à comunicação dos Espíritos daqueles que, indevidamente, são classificados de “mortos”.
Feita a prece de abertura por um dos presentes, iniciam-se as manifestações. Pequenas mensagens, de consolo e de apoio, são dadas aos presentes. Quando se abriu o espaço destinado à comunicação das entidades não habituais, os espíritos necessitados, ocorreu o inesperado: a médium Letícia, moça de educação esmerada, traços delicados, de quase trinta anos de idade, dez dos quais dedicados à educação da mediunidade, sentiu profundo arrepio percorrendo-lhe o corpo.
Nunca, nas suas experiências na mesa, tinha sentido coisa parecida. Tomada por uma sacudidela incontrolável, suspirou profundamente e, de forma instantânea, foi “tomada” por um espírito. Letícia nunca tinha visto tal coisa: estava consciente, mas seus pensamentos estavam sob controle da entidade, que tinha completo domínio sobre sua psique.
O dirigente, como sempre fez nos seus vinte e tantos anos de prática espírita, deu-lhe as boas vindas, em nome de Jesus.
- Seja bem vindo, irmão, nesta Casa de Caridade, disse-lhe Dr. Anestor.
O Espírito responde:
“Zi-boa noite, zi-fio. Suncê me da licença pra eu me aproximá de seus trabalhos, fio?”.
- Claro, meu companheiro, nosso centro espírita está aberto a todos os que desejam progredir, respondeu o diretor dos trabalhos.
Todos os presentes perceberam que a entidade comunicante era um preto-velho, espírito que habitualmente comunica-se em terreiros de Umbanda. A entidade comunicante continua: “Vós mecê não tem aí uma cachacinha pra eu bebê, Zi-fio?”.
- Não, não temos, disse-lhe Dr. Anestor.
- Você, continuou o doutrinador, precisa se libertar destes costumes que traz de terreiros, o de beber bebidas alcoólicas; o Espírito precisa evoluir, continua o dirigente.
“Vós mecê não tem aí um pito? Tô com vontade de pitá um cigarrinho, Zi-fio”.
- Ora, irmão, você deve deixar o hábito adquirido nas sessões de umbanda, se queres progredir. Que benefício traria isso a você?
O preto-velho responde:
“Zi-preto veio gostou muito de duas falas, mas suncê e mais alguns dos que aqui estão, não faz uso do cigarro, Zi-fio?
- Suncê mesmo não toma suas bebidinhas nos fins de sumana?
- Vós mecê pode me explica a diferença que tem o seu espírito que bebe whisky, no fim de sumana, do meu espírito que bebe aqui?
- Ou explica pra mim, a diferença do cigarrinho que suncê fuma lá fora, daquele que eu quero pitá aqui dentro?”.
O dirigente não pôde explicar, mas ainda tentou arriscar:
- Ora, meu irmão, nós estamos num templo espírita e é preciso respeitar o trabalho de Jesus.
O espírito do preto-velho retrucou, agora já não mais falando como caipira:
“- Caro dirigente, na Escola Espiritual da qual faço parte, temos aprendido que o verdadeiro templo não se constitui nas quatro paredes a que chamais Centro Espírita.
- Para nós, estudiosos da alma, o verdadeiro templo é o templo do Espírito, e é ele que não deve ser profanado com o uso do álcool e fumo, como vem sendo feito pelos senhores.
- Vosso exemplo na sociedade, perante os estranhos e mesmo seus familiares, não tem sido dos melhores.
- O hábito, mesmo social, de beber e fumar deve ser combatido na Terra em nome do Cristo.
- A lição do próprio comportamento é que é fundamental na vida de quem quer ensinar”.
Houve grande silêncio diante de argumentos tão seguros.
Pouco depois, o espírito continuou:
- “Suncê me descurpa a visitação que fiz hoje, e o tempo que tomei do seu trabalho. Vou-me embora para donde vim, mas antes, Fio, queria deixar a sunceis um conselho: que tomassem cuidado com vossas obras, pois, como diria Nosso Sinhô, tem gente “coando mosquito e engulindo camelo”. Cuidado, irmãos, muito cuidado. Preto-véio deixa todos um pouco da paz que me vem de Deus. Fica meus sinceros votos de progresso a todos que militam nesta Seara”.
Deu uma sacudida na médium, como nas manifestações de Umbanda, e afastou-se para o mundo espiritual.
O dirigente ainda quis perguntar-lhe o porquê de falar “daquela forma”.
Não houve resposta.
No ar ficou um profundo silêncio, uma fina sensação de paz e uma importante lição: lição para os onfrades “meditarem”...
O texto acima é parte do livro entitulado:
“O Espiritismo e as Doutrinas Estranhas”.
Escritor, Josué de Freitas
fonte: http://www.forumespirita.net/fe/comunicabilidade-dos-espiritos-(mediunidade)/licao-de-preto-velho/
AS 7 LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO
No cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando o seu cachimbo, um triste
PretoVelho chorava.
De olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam lhe pelas faces e, não sei porquê contei-as... foram sete.
Na incontida vontade de saber, aproximei-me e interroguei-o:
Fala, meu Preto Velho, diz ao seu filho o porquê externas assim uma tão visível dor?
E ele,suavemente respondeu:
-"Estás vendo esta multidão de pessoas que entra e sai?As lágrimas contadas são distribuídas a cada uma delas...
A Primeira eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distracção, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não conseguem conceber.
A segunda a estes eternos duvidosos que acreditam desacreditando, na expectativa de um milagre que os faça alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
A terceira distribui aos maus, aqueles que somente procuram a Umbanda em busca de vingança desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta aos frios e calculistas que sabem que existem uma força espiritual e procuram beneficiarse dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta chega suave,tem o riso e elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem o seu semblante verão escrito: creio na Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso ou me curarem disto ou daquilo.
A sexta eu dei aos fúteis que vão de centro em centro, não acreditando em nada, buscam
aconchegos e conchavos e teus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho, notas como foi grande e como deslizou pesada, foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás, fiz doação desta aos médiuns vaidosos que só aparecem no centro, em dia de festa e faltam às doutrinas, esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e
espiritual.
E assim meu filho, para estes todos é que viste minhas lágrimas caírem uma a uma.
fonte:http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/as-7-lagrimas-de-um-preto-velho/
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
A BIBLIA CONDENA O ESPIRITISMO?
As palavras, Espiritismo e Médium Espírita, não existiam no hebraico na época de Moisés, como não existem até hoje. Como podem então, estas mesmas palavras estarem na Bíblia? Porque foram colocadas lá?
Clique no link abaixo.
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/paulosns/os-textos-originais.html
Se os irmãos Umbandistas, não omissos em relação à sua crença, conseguiram fazer com que a Justiça proíbisse dos chamados "pastores" a denegrirem a sua imagem, colocando inclusive gente na cadeia na Baixada Santista, quando tentaram acabar com a manifestação deles à beira da Praia Grande, sem que com isto fossem violentos, exigindo também, POR LEI, o direito de resposta nas televisões deles (Record), porque nós os espíritas tão, "bonzinhos", tão "humildezinhos", tão "caridosozinhos" não podemos fazer o mesmo? E o livro do Padre Jonas Abib continua aí, à venda, sugerindo que os seus fiéis exterminem os espíritas, bem como o livro do Edir Macedo " Orixás", "Caboclos" e "Guias", os quais recomendam exatamente a mesma coisa, numa verdadeira pregação nazista? E ninguém fala nada neste país? Aí eu pergunto, porque nós espíritas não fazemos a mesma coisa? Porque espíritas do calibre de, Alamar Régis Carvalho, presidente da Rede Visão de TV, Severino Celestino da Silva, autor do livro Analisando as Traduções Bíblicas, e Jorge Rizzini entre outros, este último defendeu brilhantemente a Doutrina, nos anos sessenta no caso das Materializações de Uberaba, não promovem um movimento, para que seja criada uma lei, que proíba que as Bíblias, sejam impressas contendo tais palavras? Claro que não seria uma coisa ditatorial. Os nossos adversários teriam direito a defesa, enfrentando-nos em um debate. Porque somos tão omissos? medo? negligência? falta de amor suficiente pela doutrina?
Os textos originais na Bíblia
Paulo da Silva Neto Sobrinho
A quem está escutando as palavras da profecia deste livro, eu declaro: "Se alguém acrescentar qualquer coisa a este livro, Deus vai acrescentar a essa pessoa as pragas que aqui estão descritas. E se alguém tirar alguma coisa das palavras do livro desta profecia, Deus vai retirar dessa pessoa a sua parte na árvore da Vida e na Cidade Santa, que estão descritas neste livro." (Ap 22, 18-19)
Cansados de tanto ouvir de inúmeros fundamentalistas e de vários tradutores das bíblias a expressão de que ela é conforme os originais, procurarmos fazer um breve levantamento para contestar sua veracidade e provar que a mentira anda a solta por aí.
Vejamos a pesquisa que fizemos nas onze Bíblias de nossa biblioteca, das quais anotamos algumas passagens que escolhemos como a prova do crime:
Ave Maria
Lv 19, 31: Não vos dirijais aos espíritas nem adivinhos: não os consulteis,...
Lv 20, 6: Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles,...
Lv 20, 27: Qualquer homem ou mulher que evocar os espíritos ou fizer adivinhações, será morto....
Dt 18, 10-11: Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos.
Is 8, 19: Se vos disserem: Consultai os espíritos dos mortos, os adivinhos, os que conhecem segredos e dizem em voz baixa: Porventura um povo não deve consultar os seus deuses? Consultar os mortos a favor dos vivos? Em nota: seus deuses: os espíritos dos antepassados.
1 Sm 28, 3.7.8: ... E Saul expulsara da terra os necromantes, os feiticeiros e adivinhos... “Procurai-me uma necromante para que eu a consulte”... “Predize-me o futuro, evocando um morto; faze-me vir aquele que eu te designar”. (1 Sm 28, 3.7.8)
Como aparece a palavra necromante é porque tiveram informação da realidade, assim quando colocam espiritismo ou espírita, é porque querem atingir aos adeptos da Doutrina Espírita.
Barsa
Lv 19,31: Não vos dirijais aos mágicos, nem consulteis os adivinhos,...
Lv 20,6Se algum homem declinar para os mágicos, e adivinhos, e se der a eles por uma espécie de fornicação;...
Lv 20,27: Se qualquer homem, ou mulher tem espírito de Píton, ou espírito de adivinho, sejam punidos de morte...
Dt 18, 10-11: nem se ache entre vós quem pretenda purificar seu filho, ou filha, fazendo-os passar pelo fogo: nem quem consulte adivinhos, ou observe sonhos e agouros, nem quem seja feiticeiro, ou encantador, nem quem consulte Píton ou adivinhos, nem quem indague dos mortos a verdade.
Is 8,19: E quando vos disserem: Consultai os pitões, e os adivinhos, que murmuram em segredo em seus encantamentos: Acaso não consultará o povo ao seu Deus, há de ir falar com os mortos acerca dos vivos?
1 Sm 28, 3.7.8: ...E Saul tinha lançado fora da terra os mágicos, e adivinhos.... “Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de Píton, e eu irei ter com ela, e a consultarei”... “Adivinha-me pelo espírito de Píton, e faze-me aparecer quem eu te disser”.
Aqui não vemos nenhum termo sendo usado para condenar o Espiritismo, o único detalhe fica por conta de ser uma Bíblia mais antiga, em geral menos preconceituosa que as atuais. Seria um sinal que antigamente “a palavra de Deus” tinha preocupações diferentes das que encontramos nas Bíblia atuais?
Bíblia de Jerusalém
Lv 19,31: Não vos voltareis para os necromantes nem consultareis os adivinhos...
Lv 20,6 ; Aquele que recorrer aos necromantes e aos adivinhos para se prostituir com eles, ...
Lv 20,27: O homem ou a mulher que, entre vós, forem necromantes ou adivinhos serão mortos...
Dt 18, 10-11: Que em teu meio não se encontre alguém que queime seu filho ou sua filha, nem faça presságio, oráculo, adivinhação ou magia, ou que pratique encantamentos, que interrogue espíritos ou adivinhos, ou ainda que invoque os mortos;
Is 8,19: Se vos disserem: “Ide consultar os espíritos e os adivinhos, cochichadores e balbuciadores”, não consultará o povo os seus deuses, e os mortos a favor dos vivos?
1 Sm 28, 3.7.8: ... Saul havia expulsado da terra os necromantes e os adivinhos... “Buscai-me uma mulher que pratique a adivinhação para que eu lhe fale e a consulte”... “Peço-te que pratiques para mim a adivinhação, evocando para mim quem eu te disser”.
Embora a maioria dos textos deva ser fiel aos originais, já que naquela época as práticas eram essas, ainda assim colocam em Deuteronômio e em Isaías alguma coisa que, não obstante de forma velada, atinge ao Espiritismo. Um detalhe importante dessa tradução é que ela contou entre uma equipe de tradutores católicos e protestantes.
Bíblia do Peregrino
Lv 19,31: Não consulteis necromantes nem adivinhos...
Lv 20,6: Se alguém consultar necromantes e adivinhos para se prostituir com eles,...
Lv 20,27: O homem ou a mulher que praticar a necromancia ou a adivinhação,é réu de morte...
Dt 18, 10-11: Não haja entre os teus quem queime seus filhos ou filhas, nem adivinhos, nem astrólogos, nem agoureiros, nem feiticeiros, nem encantadores, nem espiritistas, nem adivinhos, nem necromantes.
Is 8,19: Certamente vos dirão: Consultai os espíritos e adivinhos, que sussurram e cochicham: um povo não consulta seus deuses e os mortos a respeito dos vivos, em busca de instruções seguras?
1 Sm 28, 3.7.8: ... Por outra parte, Saul havia desterrado necromantes e adivinhos... Procurai-me uma necromante para que a consulte... Adivinha para mim o futuro, evocando os mortos, e faze que me apareça quem eu te disser.
A única vacilada ficou por conta do Deuteronômio, cujo termo é diretamente usado contra o Espiritismo. Em relação a Isaias aparece, mas de forma indireta, como em outras também fizeram.
Mundo Cristão
Lv 19,31: Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; ...
Lv 20,6: Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros para se prostituir com eles, ...
Lv 20,27: O homem ou mulher que sejam necromantes, ou sejam feiticeiros, serão mortos: ...
Dt 18, 10-11: Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
Is 8,19: Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?
1 Sm 28, 3.7.8: ... Saul havia desterrado os médiuns e adivinhos... “Apontai-me uma mulher que seja médium, para que me encontre com ela e a consulte...” “Peço-te que me adivinhes pela necromancia, e me faças subir aquele que eu te disser”.
Apesar de saberem exatamente o que significa a necromancia, ainda assim colocam termos diretos contra o Espiritismo, principalmente na passagem onde Saul faz a consulta ao espírito-Samuel.
Novo Mundo
Lv 19,31: Não vos vireis para médiuns espíritas e não consulteis prognosticadores profissionais de eventos,...
Lv 20,6: Quanto à alma que se vira para os médiuns espíritas e para os prognosticadores profissionais de eventos, ...
Lv 20,27: E quanto ao homem ou à mulher em que se mostre haver um espírito mediúnico ou um espírito de predição, sem falta devem ser mortos!...
Dt 18, 10-11: Não se faça achar em ti alguém que faça seu filho ou sua filha passar pelo fogo, alguém que empregue adivinhação, algum praticante de magia ou quem procure presságios, ou um feiticeiro, ou alguém que prenda outros com encantamentos, ou alguém que vá consultar um médium espírita, ou um prognosticador profissional de eventos, ou alguém que consulte os mortos.
Is 8,19: E caso vos digam: Recorrei aos médiuns espíritas ou aos que têm espírito de predição, que chilram e fazem pronunciações em voz baixa, não é a seu Deus que qualquer poso devia recorrer? [Acaso se deve recorrer] a pessoas mortas a favor de pessoas vivas?
1 Sm 28, 3.7.8: ... Quanto a Saul, tinha removido do país os médiuns espíritas e os prognosticadores profissionais de eventos... “Procurai-me uma mulher que seja dona de mediunidade espírita, e eu irei ter com ela e a consultarei....” “Por favor, use de adivinhação para mim por meio da mediunidade espírita e faze-me subir aquele que eu te indicar”.
Essa tradução é a pior de todas, pois em todos os textos há termos claros contra o Espiritismo, provando claramente a intenção de se fazer isso.
Tanto esta última tradução quanto a anterior são provenientes do protestantismo, daí se justifica porque eles, mais que os católicos, são contrários às práticas espíritas. Inclusive é onde o radicalismo impera com maior vigor.
Pastoral
Lv 19,31: Não se dirijam aos necromantes, nem consultem adivinhos,...
Lv 20,6: Quem recorrer aos necromantes e adivinhos, para se prostituir com eles,...
Lv 20,27: O homem ou mulher que pratica a necromancia ou adivinhação, é réu de morte...
Dt 18, 10-11: Não haja em teu meio alguém que queime seu filho ou filha, nem que faça presságio, pratique astrologia, adivinhação ou magia, nem que pratique encantamentos, consulte espíritos ou adivinhos, ou também que invoque os mortos.
Is 8,19: Quando disserem a vocês: “Consultem os espíritos e adivinhos, que sussurram e murmuram fórmulas; por acaso, um povo não deve consultar seus deuses e consultar os mortos em favor dos vivos?”
1 Sm 28, 3.7.8: ... De outro lado, Saul tinha expulsado do país os necromantes e adivinhos. Então Saul disse a seus servos: “Procurem uma necromante, para que eu faça uma consulta”. ... “Quero que você me adivinhe o futuro, evocando os mortos. Faça aparecer a pessoa que eu lhe disser”.
A não ser o “consultar os espíritos” nada de mais grave é colocado, apesar, de que, como em outras traduções, demonstram ter conhecimento do termo correto que verdadeiramente deveria ser o empregado.
Paulinas
Lv 19,31: Não vos dirijais aos magos nem interrogueis os adivinhos,...
Lv 20,6: A pessoa que se dirigir a magos e adivinhos e fornicar com eles,...
Lv 20,27: O homem ou mulher em que houver espírito pitônico ou de adivinho, sejam punidos de morte...
Dt 18, 10-11: Não se ache entre vós quem purifique seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte adivinhos ou observe sonhos e agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte aos nigromantes, ou adivinhos, ou indague dos mortos a verdade.
Is 8,19: E, quando vos disserem: Consultai os magos e os adivinhos, que murmuram em segredo nos seus encantamentos, (respondei): Porventura o povo não há de consultar o seu Deus? Há de ir falar com os mortos acerca dos vivos?
1 Sm 28, 3.7.8: ...Saul tinha lançado fora do país os magos e adivinhos.... “Buscai-me uma mulher necromante, e eu irei ter com ela e a consultarei...” “Adivinha-me pelo espírito de necromante e faze-me aparecer quem eu te disser”.
Essa é a única que não traz nada contra o Espiritismo. A ressalva que fazemos é apenas em relação à expressão “indague dos mortos a verdade”, pois é totalmente divergente em relação às outras traduções.
Santuário
Lv 19,31: Não recorrais às evocações e aos sortilégios:..
Lv 20,6: Se alguém recorrer às invocações e aos sortilégios, entregando-se a essas práticas,...
Lv 20,27: O homem ou a mulher que se entregar a evocação ou sortilégio será condenado à morte;...
Dt 18, 10-11: Não haja ninguém no meio de ti que faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha; ou se dê à pratica de encantamento, ou se entregue à augúrios, à adivinhação ou à magia, ao feiticismo, ao espiritismo, aos sortilégios ou à evocação dos mortos.
Is 8,19: Hão de dizer-vos: consultai os espíritos e os adivinhos que murmuram e segredam. Porventura o povo não deve consultar os seus deuses e consultar os mortos acerca dos vivos para obter uma revelação e um testemunho?
1 Sm 28, 3.7.8: ... Saul tinha expulsado do país os feiticeiros e os adivinhos.... “Buscai-me uma necromante para que eu a consulte...” “Predize-me o futuro, evocando um morto, e faze-me aparecer quem eu te designar”.
A correlação ao que presumem ser o Espiritismo é clara, já que, como a maioria das pessoas, são ignorantes em relação a seus fundamentos e práticas, pressupõem que seja algo relacionado a evocação dos mortos, daí ser essa a característica predominante nessa tradução, que também não deixa de citar nominalmente o Espiritismo.
SBB
Lv 19,31: Não vos virareis para os adivinhos e encantadores; ...
Lv 20,6: Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, ....
Lv 20,27: Quando pois algum homem ou mulher em si tiver um espírito de adivinho, ou for encantador, certamente morrerão:...
Dt 18, 10-11: Entre ti não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
Is 8,19: Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; - não recorrerá um povo ao seu Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?
1 Sm 28, 3.7.8: ... e Saul tinha desterrado os adivinhos e encantadores... “Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte...” “Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser”.
Poderia passar despercebido se não tivesse o “consulte os mortos”, entretanto, está, como se diz popularmente, menos pior do que outras. Mais uma tradução protestante, disso poderá acertadamente concluir, caro leitor, que todas as outras são de origem católica, exceto a que já dissemos que a tradução foi feita por tradutores dessas duas correntes religiosas.
Vozes
Lv 19,31: Não recorrais aos médiuns, nem consulteis os espíritos...
Lv 20,6: Se alguém recorrer aos médiuns e adivinhos, prostituindo-se com eles,...
Lv 20,27: O homem ou a mulher que se tornar médium ou adivinho, serão mortos por apedrejamento...
Dt 18, 10-11: Não haja em teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem quem se dê à adivinhação, nem haja astrólogo nem macumbeiro nem feiticeiro; nem quem se dê à magia, consulte médiuns, interrogue espíritos ou evoque os mortos.
Is 8,19: Se vos disserem: “Consultai os necromantes e os adivinhos que sussurram e murmuram”; acaso não consultará um povo os seus deuses, os mortos em favor dos vivos?
1 Sm 28, 3.7.8: ...Saul tinha eliminado do país os necromantes e os adivinhos... “Procurai-me uma mulher entendida em evocar os mortos, pois quero ir a ela e consultá-la”... “Por favor, adivinha para mim por meio da necromancia e evoca-me aquele que eu te disser!”.
Mais uma tradução direcionada que usa termo próprio dos espíritas, numa evidente tentativa de relacioná-lo a algo condenável por Deus.
Para que você, caro leitor, possa fazer uma comparação é importante transcrevermos esses textos citados numa tradução feita diretamente dos textos hebraicos pelo escritor Severino Celestino. Vejamos:
Livro: Analisando as Traduções Bíblicas
Lv 19,31: Não ireis diante dos necromantes nem dos adivinhos. Não procureis vos contaminar com eles...
Lv 20, 6: O ser que vai diante dos necromantes e dos adivinhos para se prostituir atrás deles eu dou as minas faces contra esse ser, eu o corto do seio de seu povo.
Lv 20, 27: E o homem ou mulher em que está um necromante ou um adivinho, será condenado à morte;...
Dt 18,9-11: Não se achará em ti quem faça passar seu filho ou sua filha pelo fogo, nem adivinhador, nem feiticeiro, nem agoureiro, nem cartomante, nem bruxo, nem mago, nem quem consulte o necromante e o adivinho, nem quem exija a presença dos “mortos”.
Is 8,19: E se vos disserem consulte ou exija a presença dos antepassados ou dos patriarcas e dos adivinhos, cochichadores e balbuciadores. Por acaso o povo não poderá exigir a presença dos seus deuses? Consultar os mortos a em favor dos vivos?
Embora todos os tradutores digam que seus textos guardam fidelidade aos textos originais, percebemos claramente que só se for naquilo que lhes interessam, pois, como provamos acima, existem passagens que contêm termos que são colocados propositalmente para atingir uma outra corrente filosófico-religiosa, qual seja o Espiritismo, que, por questão de ética, não segue o mesmo comportamento utilizado por eles.
Quem sabe que se esses tradutores se esqueceram que os termos médium, espirita, espiritista e Espiritismo foram neologismos criados por Kardec em 18 de abril de 1857, quando da publicação de “O Livro dos Espíritos”, conforme ele mesmo diz na introdução desse livro. Ora, se encontramos tais termos em trechos bíblicos só há uma explicação para esse fato: vergonhosa adulteração para combater o Espiritismo, qualquer pessoa sensata verá isso, comportamento que não esperamos dos fundamentalistas.
Observar que, a bem da verdade, qualquer palavra que fosse usada deveriam estar relacionada à necromancia, que é a evocação dos mortos para fins de adivinhação, coisa que nada tem a ver com o Espiritismo, sabem muito bem disso, entretanto no combate usam de armas sutis, já que dificilmente o crente deixará de acreditar no que “está escrito” ou na palavra deles, para perceber que a verdade é bem diversa daquilo que colocam.
Referências bibliográficas:
SILVA, S.C, Analisando as Traduções Bíblicas. João Pessoa-PB: Idéia, 2001.
A Bíblia Anotada. São Paulo: Mundo Cristão, 1994.
Bíblia Sagrada. 68ª ed. São Paulo: Ave Maria, 1989.
Bíblia Sagrada, Edição Barsa. Rio de Janeiro: Catholic Press, 1965.
Bíblia Sagrada, Edição Pastoral. 43ª imp. São Paulo: Paulus, 2001.
Bíblia Sagrada, 37a. ed. São Paulo: Paulinas, 1980.
Bíblia Sagrada, 5ª ed. Aparecida-SP: Santuário, 1984.
Bíblia Sagrada, 8ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1989.
Bíblia de Jerusalém, nova edição. São Paulo: Paulus, 2002.
Bíblia do Peregrino. São Paulo: Paulus, 2002.
Bíblia Sagrada, Sociedade Bíblica do Brasil, Brasília, DF, 1969.
Escrituras Sagradas, Tradução do Novo Mundo das. Cesário Lange, SP: STVBT, 1986.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
O QUE TE FAZ MELHOR
Santidade, qual a melhor religião?
O teólogo confessa que esperava que ele dissesse: É o budismo tibetano. Ou são as religiões orientais, muito mais antigas que o cristianismo.
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, olhou seu inquiridor bem nos olhos, desconcertando-o um pouco, como se soubesse da certa dose de malícia na pergunta, e afirmou:
A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor.
Para quem sabe sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, Boff voltou a perguntar:
O que me faz melhor?
Aquilo que te faz mais compassivo; aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável...
A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...
Boff confessa que calou, maravilhado, e até os dias de hoje ainda rumina a resposta recebida, sábia e irrefutável.
O Dalai Lama foi ao cerne da questão: a religião deve nos ser útil para a vida, como promotora de melhorias em nossa alma.
Não haverá religião mais certa, mais errada, mas sim aquela que é mais adequada para as necessidades deste ou daquele povo, desta ou daquela pessoa.
Se ela estiver promovendo o Espírito, impulsionando-o à evolução moral e estabelecendo este laço fundamental da criatura com o Criador – independente do nome que este leve – ela será uma ótima religião.
Ao contrário, se ela prega o sectarismo, a intolerância e a violência, é óbvio que ainda não cumpre adequadamente sua missão como religião.
O eminente Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, quando analisou esta questão, recebeu a seguinte resposta dos Espíritos de luz:
Toda crença é respeitável quando sincera, e conduz à prática do bem. As crenças censuráveis são as que conduzem ao mal.
Desta forma, fica claro mais uma vez que a religião, por buscar nos aproximar de Deus, deve, da mesma forma, nos aproximar do bem, e da sua prática cotidiana.
Nenhum ritual, sacrifício, nenhuma prática externa será proveitosa, se não nos fizer melhores.
Deveríamos empreender nossos esforços na vida para nos tornarmos melhores.
Investir em tudo aquilo que nos faz mais compreensivos, mais sensíveis, mais amorosos, mais responsáveis.
A melhor doutrina é a que melhor satisfaz ao coração e à razão, e que mais elementos tem para conduzir o homem ao bem.
Gandhi afirmava que uma vida sem religião é como um barco sem leme.
Certamente todos precisamos de um instrumento que nos dirija. Assim, procuremos aquela religião que nos fale à alma, que nos console e que nos promova como Espíritos imortais que somos.
Transmitamos às nossas crianças, desde cedo, esta importância de manter contato com o Criador, e de praticar o bem, acima de tudo.
Redação do Momento Espírita com base no item 838 de 'O Livro dos Espíritos' e no item 302 de 'O livro dos Médiuns', ambos de Allan Kardec (Ed. FEB) e no livro 'Espiritualidade, um caminho de transformação', de Leonardo Boff (Ed. Sextante)
* * *
Pergunta - Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
Resposta - “Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse é o sinal por que reconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”
(O Livro dos Espíritos, questão 842)
fonte: http://espiritananet.blogspot.com/
O PASSE
– Nos processos de cura, como deveremos compreender o passe?
Emmanuel - Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas,com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.
– Como deve ser recebidos e dados os passes?
Emmanuel - O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá, como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contato físico na sua aplicação.
– A chamada “benzedura”, conhecida nos meios populares, será uma modalidade do passe?
Emmanuel - As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente popular, sempre que empregadas na caridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado nas instituições espirituais de socorro e de assistência.
Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi seguido pelos apóstolos do Cristianismo primitivo.
“Toda boa dádiva e dom perfeito vêm do Alto” – dizia o apóstolo, na profundeza de suas explanações.
A prática do bem pode assumir as fórmulas mais diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma diante do Senhor.
– No tratamento ministrado pelos Espíritos amigos, a água fluidificada, para um doente, terá o mesmo efeito em outro enfermo?
Emmanuel - A água pode ser fluidificada, de modo geral, em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo.
– Existem condições especiais para que os Espíritos amigos possam fluidificar a água pura, como sejam as presenças de médiuns curadores, reuniões de vários elementos etc etc?
Emmanuel - A caridade não pode atender a situações especializadas. A presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum podem constituir o preço do benefício aos doentes, porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos individuais.
– O fato de um guia espiritual receitar para determinado enfermo, é sinal infalível de que o doente terá de curar-se?
Emmanuel - O guia espiritual é também um irmão e um amigo, que nunca ferirá as vossas mais queridas esperanças.
Aconselhando o uso de uma substância medicamentosa, alvitrando essa ou aquela providência, ele cooperará para as melhoras de um enfermo e, se possível, para o pleno restabelecimento de sua saúde física, mas não poderá modificar a lei das provações ou os desígnios supremos dos planos superiores, na hipótese da desencarnação, porque, dentro da Lei, somente Deus, seu Criador, pode dispensar.
Retirado do livro "O Consolador" - Pelo Espírito Emmanuel - Psicografia de Francisco Cândido Xavier - Ed. FEB.
FONTE: http://espiritananet.blogspot.com/search/label/Fluidoterapia
O EVANGELHO NO LAR
TÃO SIMPLES E TÃO IMPORTANTE - ASSIM É O EVANGELHO NO LAR!
O Culto do Evangelho no Lar é o estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar.
Traz diversos benefícios às pessoas que o praticam, pois permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus. Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecidos, atrai-se para o convívio doméstico os Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos. A presença de Espíritos iluminados no lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas. As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e às inspirações dos Bons Espíritos.
Como é realizado?
Escolher pelo menos um dia da semana e horário para reunião com a família – a pontualidade e a assiduidade são importantes.
Escolher um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
Colocar uma jarra ou qualquer outro recipiente com água sobre a mesa, para fluidificação. Também podem ser utilizados copos em número correspondente aos integrantes da reunião.
Realizar uma prece de abertura da reunião. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
Fazer a leitura de um trecho de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e/ou de uma mensagem de outra obra básica ou complementar da Doutrina Espírita.
Podem ser feitos comentários sobre os temas lidos (sem críticas ou julgamentos às outras pessoas da reunião)
Realizar uma prece de encerramento, agradecendo as lições recebidas e rogando a Jesus paz, harmonia, saúde e proteção para os membros da reunião, bem como os parentes, amigos etc. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção Divina para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
Servir a água fluidificada aos presentes.
Importante
A duração do Culto do Evangelho no Lar deve ser de até 1 (uma) hora, mais ou menos.
É desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante a reunião. A sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o aprendizado Cristão. Os casos de mediunidade indisciplinada devem ser encaminhados a uma sociedade espírita idônea.
O Culto do Evangelho no Lar não deve ser suspenso em virtude de festas ou visitas.
“O culto do Evangelho em casa - pelo menos uma vez por semana - ser-vos-á uma fonte de alegrias e bênçãos.
Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.”
BATUÍRA
(Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, do livro “Mais Luz”- Edição GEEM)