NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

CORAGEM

A coragem da fé!
    Ante o estrugir das lutas ásperas que espocam em toda parte, a coragem desempenha papel preponderante, sem a qual falecem os ideais e se enfraquecem as forças com que se deve pelejar.
    Muitos fogem atemorizados e perdem as batalhas antes de enfrentá-las.
    Outros se entregam ao desânimo injustificável e se recusam as oportunidades de vitória.
    Diversos meditam, receosos, e refugiam-se na insensatez, aguardando triunfos a que não fazem jus, desarticulando as expressivas construções da Lei, fracassando, por isso mesmo, lamentavelmente.
    Constituem a caravana dos frustrados, assoberbados pela revolta que os sevicia árdua e penosamente.
    Passam em legiões, desarmados de coragem, porque se negam à bênção do esforço em prol da renovação íntima e do entusiasmo sadio.
    Essa energia que sustenta essa força moral que induz ao êxito - a coragem!
    A coragem é consequência natural e legítima da fé. Abastecida pela resistência do amor, consubstancia os valores do ideal e eleva o homem às     culminâncias do triunfo.
    Coragem, porém, não significa irreflexão, desatino, temeridade, mas, denodo, intrepidez. . .
    A coragem é calma, segura, fonte geratriz de equilíbrio que fomenta a vida e eleva o labor às cumeadas da glória.
    Não infiras, como resultado dos desaires em que sucumbes que tais são desavisos ou desarticulações da Providência.
    Nada de fora pode impedir a eclosão da coragem, e principalmente, da coragem da fé, a mais relevante.
    Dizem que há conjunturas impeditivas, que a obstaculizam. Todavia, irmã da liberdade inerente à consciência de que todos somos dotados, é mister eleger a fé e esposá-la. Para tanto, fundamental alicerçá-la na razão que é vital para a coragem desdobrar-se em dádivas santificantes.
    No turbilhão que te envolve, não descoroçoe as concessões da coragem, malbaratando-as na inutilidade.
    Não fosse a coragem, os pioneiros, os heróis, os sacerdotes, os santos, os sábios e os mártires da Humanidade não haveriam logrado a grandeza a que se propuseram, alçando o homem aos zênites das conquistas de vária ordem.
    Experimentaram o ácido da impiedade generalizada, provaram os acicates da zombaria, sofreram a crueza das perseguições sob as quais elevaram os padrões humanos a excelência da solidariedade, do amor, do conforto, da felicidade.
    Hei-la anônima, valorosa em muitas expressões:
   a coragem da paternidade responsável;
   a coragem de perseverar na verdade;
   a coragem de amar desinteressadamente;
   a coragem de ceder, quando poderia deter;
   a coragem de dar a vida para que outros a ganhem;
   a coragem de cultivar a humildade;
   a coragem de sofrer a injustiça, em silêncio, perseverando enobrecido;
   a coragem de vencer-se primeiro. . .
    Diz-se que há guerras e hediondez; apontam masmorras superlotadas de inocentes; referem-se a populações dizimadas pela fome e vencidas pelas enfermidades. . . Sim, há tudo isso e muito mais. . . Todavia, existem os ideais de redenção, os esforços da abnegação, as obras de engrandecimento moral e social, os gestos de heroísmo e sacrifício e, estoico, o bem em todo lugar cantando poemas de beleza, em nome da coragem da fé, na certeza do amor inefável de Nosso Pai, doando-nos a vida, na direção da Vida Perfeita.

(Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis. In: Celeiro de Bênçãos)
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
          

ANOTAÇÕES SIMPLES

Entrevistado, através da televisão, você, meu amigo, jornalista distinto, afirmou que os escritores desencarnados estão transformando o Brasil numa grande necrópole. E acrescentou irônico: porque não se consagram os Espíritos a outras atividades artísticas? Por que razão não vem Da Vinci pintar alguma tela que lhe marque a glória inconfundível, como prova da sobrevivência? Por que não se faz ouvido o gênio musical de Chopin nas sessões espíritas, atestando a continuidade da vida, além-túmulo? Entretanto, somente nós, pobres escrivinhadores da vida carnal, em sua opinião, tornamos à arena física, padecendo pruridos de publicidade, famintos de evidência...

E você, transbordando sarcasmo, termina a conversação sugerindo que o acervo de nossos avisos não passa de mistificações, em que os médiuns, à feição de cadernos pelotiqueiros, se fazem credores das atenções da própria justiça.

Suas perguntas e considerações, transmitidas a milhares de telespectadores, ficam no ar, e nós não guardamos a pretensão de a elas responder. Se estivéssemos ai, envergando ao seu lado o macacão de carne, talvez lhe adotássemos o ponto de vista sem qualquer discrepância. Por isso mesmo, acatando-lhe a visão provisória, desejamos apenas dizer-lhe que não faltam artistas aqui, dispostos a enfrentar, com mais amplitude e profundeza, a pauta e o pincel, no sentido de colaborarem na sublimação da arte terrestre; no entanto, escasseiam no mundo companheiros que lhes abracem o ideal de beleza e renúncia, aceitando a necessária disciplina para a consecução das obras que pretenderiam concretizar, embora já existam, no Brasil e no seio de outros povos, médiuns do som e da cor, edificando notáveis realizações que você desconhece.

Movimente-se, afaste-se um tanto da sua galeria de censor e procure-os. Encontrá-los-á, fazendo o melhor que podem, sob a orientação de grandes inteligências desencarnadas que, naturalmente, apenas lhes confiam aquilo que são capazes de receber.

Quanto a, nós outros, os que ainda escrevemos para resgatar os nossos pecados, perdoe-nos as páginas, agora despidas de qualquer presunção acadêmica.

Creia que, atualmente, não fazemos simples literatura.

Mereceríamos o inferno se ainda aqui estivéssemos na condição de beletristas interessados na fama que os vermes aniquilaram.

Achamo-nos em abençoada construção do espírito, utilizando os talentos da palavra, como o artífice que se vale dos méritos do tijolo para erguer o edifício humano. Intentamos, com isso, não apenas retificar nossas faltas, mas igualmente contribuir na edificação da justiça e do amor, da solidariedade e do bem, da responsabilidade e do entendimento entre as criaturas, para que a Terra de amanhã seja menos conturbada que a Terra de hoje. Buscamos simplesmente informar a vocês que a morte não existe e que o túmulo é uma espécie de cabina fotográfica, revelando o verdadeiro retrato de nossa consciência, afim de que se habilitem, nos padrões de Jesus, a suportar as requisições do tempo...

Para a execução desse tentame, não dispomos de outro recurso senão escrever. E olhe que escrever não é tão indigno assim.

Você, com o seu respeitável título de católico-romano, não poderá, esquecer-se de que a primeira dádiva direta do Céu aos homens, segundo a Bíblia, foi o Livro dos Dez Mandamentos, de que Moisés se fez o guarda irredutível. E se um vaso Sagrado da Terra guarda a luz do Cristo para as nações, é forçoso convir que esse vaso é ainda o livro, arquivando-lhe a palavra de amor e luz.

Desse modo, com todo o nosso respeito aos pintores e musicistas, desencarnados ou não, rogo-lhe não considere com tanto desdém os seus irmãos de letras.

Esteje certo de que, em futuro talvez próximo, você estará pessoalmente em nossa companhia e sentirá uma vontade louca de apagar os seus erros escritos.

E que você encontre uma criatura consciente e caridosa que o ajude mediúnicamente, na piedosa empresa, são nossos votos sinceros, porque, sem dúvida alguma, ao nosso porto de surpresa e refazimento o barco de sua vida, hoje ou amanhã, chegara também.



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Cartas e Crônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Mente desencarnada




Indagas se a mente desencarnada pode adoecer... Que pergunta!


   
  • Cuidas que a maldade deliberada não seja moléstia da alma?

   
  • Que o ódio não constitua morbo terrível?

   
  • Supões, porventura, não haja «vermes mentais» da tristeza e da inconformação?


Embora tenhamos a felicidade de agir num corpo mais sutil e mais leve, graças à natureza de nossos pensamentos e aspirações, já distantes das zonas grosseiras da vida que deixamos, não possuímos ainda o cérebro dos anjos.


   
  • Constitui-nos incessante trabalho a conservação de nossa forma atual, a caminho de conquistas mais alcandoradas;

   
  • não podemos descansar nos processos iluminativos;

   
  • cumpre-nos purificar sempre, selecionar pendores e joeirar concepções, de molde a não interromper a marcha.



Milhões vivem aqui, na posição em que nos achamos, mas outros milhões permanecem na carne ou em nossas linhas mais baixas de evolução, sob o guante de atroz demência. É para esses que devemos cogitar da patologia do espírito, socorrendo os mais infelizes e interferindo fraternal e indiretamente na solução de problemas escabrosos em cujos fios negros se enredam. São duendes em desespero, vítimas de si mesmos, em terrível colheita de espinhos e desilusões. O corpo perispiritual humano, vaso de nossas manifestações, é, por ora, a nossa mais alta conquista na Terra, no capítulo das formas.


   
  • Para as almas esclarecidas, já iluminadas de redentora luz, representa ele uma ponte para o campo superior da vida eterna, ainda não atingido por nós mesmos;

   
  • para os espíritos vulgares, é a restrição indispensável e justa;

   
  • para as consciências culpadas, é cadeia intraduzível, pois, além do mais, registra os erros cometidos, guardando-os com todas as particularidades vivas dos negros momentos da queda.


O gênero de vida de cada um, no invólucro carnal, determina a densidade do organismo perispirítico após a perda do corpo denso. Ora, o cérebro é o instrumento que traduz a mente, manancial de nossos pensamentos. Através dele, pois, unimo-nos à luz ou à treva, ao bem ou ao mal.






por André Luiz

O sol real

 
Certa vez um pai, muito sensível, percebeu que uma de suas filhas estava sofrendo e lhe perguntou o que estava acontecendo com ela.
A garota respondeu que havia sido criticada pelas amigas por ser uma pessoa simples, não gostar de ostentação e por não ter preocupação excessiva com a estética.
Ela estava se sentindo rejeitada e triste.
O pai, grande educador, percebendo o sofrimento da filha, disse-lhe, com carinho: "Filha, algumas pessoas preferem um bonito sol pintado num quadro, outras preferem um sol real, ainda que esteja coberto pelas nuvens."
Em seguida perguntou-lhe: "Qual é o sol que você prefere?"
Ela pensou um instante e respondeu: "O sol real."
E o pai completou: "Mesmo que as pessoas não acreditem no seu sol, ele está brilhando. Você tem luz própria.
Um dia, as nuvens que o encobrem se dissiparão e as pessoas irão enxergá-lo. Não tenha medo das críticas dos outros, tenha medo de perder a sua luz."
Muitos jovens se sentem reféns da opinião dos outros, e sofrem muito quando são criticados, pois seu desejo mais ardente é ser aceito pelos colegas.
Um fato, também muito corriqueiro na vida dos jovens, e que nem todos conseguem superar, é a rejeição.
O desprezo, a indiferença, os comentários maldosos, são geradores de muitos dissabores na alma juvenil, quando os pais descuidam da orientação e atenção adequadas.
O jovem, ainda imaturo e inseguro, diante de uma situação de grande estresse pode enveredar pelo caminho das drogas, da depressão, da degenerescência moral.
Por isso se faz importante a atenção dos pais, nesses dias em que as nuvens pairam sobre os corações juvenis, obscurecendo-lhes o sol interior.
Ensine ao seu filho a arte de construir a própria felicidade, ainda que tudo pareça conspirar contra.
Mostre a ele que o que os amigos pensam dele ou deixam de pensar, não intensificará a sua luz interior, nem a diminuirá.
Diga-lhe que o que faz a diferença é o que ele realmente sente e é.
Ensine seu filho a não se escravizar ao consumismo atormentado, à neurose de buscar a beleza física a qualquer custo, a não depender da opinião dos outros para ser feliz.
Ensine ao seu filho que a verdadeira beleza está na alma, e não numa silhueta bem definida.
Diga-lhe que a beleza física é passageira, como as flores de um dia, e que o Espírito é o ser imortal que sobrevive à matéria e transcende o tempo.
* * *
"Mesmo que as pessoas não acreditem no seu sol, ele está brilhando. Você tem luz própria.
Um dia, as nuvens que o encobrem se dissiparão e as pessoas irão enxergá-lo. Não tenha medo das críticas dos outros, tenha medo de perder a sua luz."
Acredite nessa verdade, e ajuste o olhar do seu filho para que ele também possa ver em si mesmo um sol real brilhando, mesmo que, por vezes, esteja encoberto pelas nuvens.
Pense nisso, e, se guardar algum tipo de medo, que seja o de perder a própria luz.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 6, pt. 1, do livro Pais brilhantes, professores fascinantes, de Augusto Cury, ed. Sextante.
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Vida e Mensagem
FRANCISCO DE PAULA VITOR/RAUL TEIXEIRA
Inolvidáveis mensagens de amor ao próximo reunindo referências sobre algumas vidas venturosas, expoentes do bem, para que se avance na observação de que há amor e luz na humanidade, possibilitando compreender que as expressões malévolas, os crimes e a perdição não merecem o destaque que vêm recebendo, a menos que seja para maior louvor ao bem e ao belo. Entre todas as vidas grandiosas, o mais excelente exemplo é a de Jesus.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

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Cartaz
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VIVE, AGORA

É necessário viver os exemplos com perfeita integração nos objetivos da vida.
    Amanhã, diz a comodidade, procurando adiar o instante feliz da auto iluminação.
    Mais tarde, sugere a preguiça habitual, transferindo no tempo o ensejo abençoado de renovação.
    Saber viver o presente com perfeita identificação da valores constitui uma tarefa-desafio, que somente os fortes logram realizar.
    Ontem - recordam as mentes pessimistas - tudo era diferente.
    No passado - fala a acomodação mental - as circunstâncias eram diversas e as oportunidades mais generosas.
    Agora, no entanto, é o instante superior de ganhar o tempo.
    Sem dúvida, o passado caracterizou-se por circunstâncias e oportunidades mui diversas.
    O amanhã se apresentará modificado, alterando o curso dos acontecimentos de hoje.
    Convém considerar que é inevitável a chegada do porvir como efeito da sucessão dos constantes agora, que devem ser vividos em plenitude.
    Não adies o teu momento de produzir no bem.
    A tarefa transferida reaparece em circunstâncias mais complicadas.
    Propõe-te à ação libertadora da própria consciência.
    O que transfiras para mais tarde, ressurgirá em paisagens diferentes das tuas disposições atuais.
    Desapega-te dos convencionalismos perniciosos e abre-te à beneficência fraternal.
    As aparências que são estruturadas fora da realidade tornam-se pesada canga a afligir e magoar.
   O homem que não identifica a finalidade da vida, na dadivosa oportunidade presente, tomba, irremissivelmente, no sofrimento, que se lhe transformará em benfeitor de que tem necessidade.
    Age, tu, neste dia, fazendo a tua meditação edificante e construindo o teu eu integral, para que nele habite a paz indispensável a tua plenitude.
    Defrontarás os viajores apressados que rumam para lugar nenhum.
    Encontrarás os que estacionaram na ociosidade e se fizeram parasitas.
    Terás diante de ti os pessimistas por acomodação mental, que tentarão envenenar os teus ideais atirando-te clichês deletérios, os quais se comprazem manter.
    Não te detenhas, turbando o teu céu atual com as nuvens perfeitamente dissipáveis da inquietação.
    Quem descobriu o claro sol da fé raciocinada e deixou-se incorporar pela crença libertadora, não dispõe de tempo para a inutilidade nem para a precipitação.
    Frui da felicidade no trabalho, no prazer e no dever.
    A maioria dos homens luta hoje para gozar amanhã. Grande número se esfalfa na busca de férias e entretimentos, que raramente compensam as programações sacrificiais anteriormente elaboradas.
    Vive, tu, em gozo permanente, na ação da auto renovação, aprimorando os teus sentimentos e encontrando alegria em cada instante, em todas as tarefas que realizes.
    Hoje começa o teu amanhã. Hoje começa o teu passado. Vive, agora!

(Livro: LUZ DA ESPERANÇA. Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis)
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
          

Amor de verdade

 
Martin era um sapateiro em uma vila pequena. Desde que morreu a esposa e os filhos, ele se tornou triste.
Um dia, um homem sábio lhe falou que ele deveria ler os evangelhos porque lá ele descobriria como Deus gostaria que ele vivesse.
Martin passou a ler os evangelhos. Certo dia leu a narrativa do evangelho de Lucas do banquete em casa do rico fariseu que recebeu Jesus em sua casa, mas não providenciou água para os pés, nem ungiu a cabeça de Jesus, nem o beijou.
Naquela noite, Martin foi dormir pensando em como ele receberia Jesus, se ele viesse a sua casa.
De repente, acordou sobressaltado com uma voz que lhe dizia: "Martin! Olha para a rua amanhã, pois eu virei."
Logo cedo, o sapateiro acendeu o fogo e preparou sua sopa de repolho e seu mingau.
Começou a trabalhar e se sentou junto à janela para melhor ver a rua.
Pensando na noite da véspera, mais olhava a rua do que trabalhava.
Passou um porteiro de casa, um carregador de água. Depois uma mulher com sapatos de camponesa, com um bebê ao colo. Ela estava vestida com roupas pobres, leves e velhas. Segurando o bebê junto ao corpo, buscava protegê-lo do vento frio que soprava forte.
Martin convidou-a a entrar e lhe serviu sopa. Enquanto comia ela contou sua vida. Seu marido era soldado. Estava longe há oito meses. Ela já vendera tudo o que tinha e acabara de empenhar seu xale.
Martin buscou um casaco grosso e pesado e envolveu a mulher e o filho. Depois de alimentados e agasalhados, eles se foram, não sem antes Martin deixar na mão da pobre mãe umas moedas para que ela pudesse tirar o xale do penhor.
Quando um velho que trabalhava na rua, limpando a neve da frente das casas, parou para descansar, encostado à parede da sua oficina e lar, Martin o convidou a entrar.
Serviu-lhe chá quente e lhe falou da sua espera. Ele aguardava Jesus.
O velho homem foi embora, reconfortado no corpo e na alma e Martin voltou a costurar uma botina.
O dia acabou. E quando ele não podia mais ver para passar a agulha pelos furos do couro, juntou suas ferramentas, varreu o chão e colocou o lampião sobre a mesa.
Buscou o Evangelho e o abriu. Então, ouvindo passos, ele olhou em volta. Uma voz sussurrou: "Martin, você não me conhece?"
"Quem é?", perguntou o sapateiro.
"Sou eu" disse a voz. E num canto da sala, apareceu a mulher com o bebê ao colo. Ela sorriu, o bebê também e então desapareceram.
"Sou eu" tornou a falar a voz. Em outro canto apareceu o velho homem. Sorriu. E desapareceu.
A alma de Martin se alegrou. Ele começou a ler o evangelho onde estava aberto.
"Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede, e me recolhestes."
No fim da página, ele leu: "quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes."
E Martin compreendeu que o cristo tinha ido a ele naquele dia, e que ele o recebera bem.
Você sabia?
Que o nome do fariseu que deu o banquete para Jesus era Simão?
E que foi nesse banquete que Maria de Magdala regou com suas lágrimas os pés de Jesus?
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na revista Presença Espírita nov/dez de 1996, pág. 28, Amor é isso.
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Justiça e Amor
CAMILO/RAUL TEIXEIRA
Em homenagem ao livro de Allan Kardec O Céu e o Inferno, o autor trata da Justiça Divina em suas mais variadas expressões. Um panorama inovador quanto ao progresso das leis humanas, formas não convencionadas de violência e outras considerações relativas à justiça dos homens, conjugadas com a inabalável Lei de Causa e Efeito e sua ingerência na Humanidade.

PERSEVERANÇA

Quem quer que tenha parado para observar uma criança tentando descobrir como funciona alguma coisa, ou na tentativa de execução de algo que queira, já deve saber o que é perseverança.

Perseverança é essa virtude que leva à perfeição. Uma virtude que parece inata nos bebês e nos primeiros anos, desaparecendo depois, quando os homens começam a crescer e passam a acreditar que o mais importante, no mundo, é fazer muitas coisas, não importa de que forma.

Alguns pais incutem essa forma de pensar nos seus pequenos, quando os colocam em múltiplas atividades e eles precisam correr de uma aula para outra, e fazer tudo às pressas, para darem conta do recado.

Possivelmente, seja este um dos motivos pelo qual muitos desistem, a meio caminho, quando desejam fazer alguma coisa. É comum ouvir-se as pessoas falarem de seus projetos abandonados porque dificuldades apareceram.

Abandona-se aquele e se opta por algo mais fácil, menos trabalhoso e cujo resultado seja quase imediato.

Isso nos recorda de uma experiência comovente de um artista japonês. Ele se chamava Hokusai e suas pinturas eram muito cobiçadas pela realeza.

Um dia, um nobre o visitou e encomendou uma pintura de seu precioso pássaro. Ele deixou o pássaro com Hokusai, e o artista disse ao nobre para que retornasse uma semana depois.

Porque gostasse muito do pássaro, o nobre ficou ansioso e, ao final de semana, retornou ao estúdio do artista. Contudo, o quadro não fora feito.

O artista pediu humildemente que ele retornasse depois de duas semanas. As duas semanas se transformaram em dois meses, em seis meses.

Um ano mais tarde, o nobre chegou no estúdio de Hokusai, exigindo a pintura de imediato e o seu pássaro de volta. Conforme o costume japonês, Hokusai se curvou ante o nobre e retornou à sua mesa de trabalho. Pegou um pincel, uma grande folha de papel de palha de arroz e, em poucos instantes, desenhou o pássaro, sem nenhum esforço, exatamente como ele era.

O proprietário da ave ficou maravilhado diante da pintura para, logo em seguida, descarregar sua raiva:

Por que você me fez esperar um ano se podia ter aprontado a pintura em tão pouco tempo?

O senhor não entendeu, disse com voz macia o artista.

E convidou o nobre a entrar em um cômodo, onde as paredes estavam cobertas de pinturas do mesmo pássaro. Nenhuma delas, no entanto, expressava a graça e a beleza do último trabalho.

Ele treinara durante um ano e o seu esforço estava recompensado: ele criara uma obra de arte.

Quando você estiver a ponto de desistir de um sonho, de um plano, de uma atividade, lembre do artista japonês e de sua perseverança até atingir a perfeição.

Recorde da criança que tenta girar uma chave na fechadura do armário pela primeira vez e, sentada no chão, ou de joelhos, tenta, tenta e tenta. E, se hoje não consegue, ele vai embora, para retornar depois e tentar outra vez, e outra mais.

Recorde, finalmente, que você está no mundo para realizar uma obra de arte: a sua vida. E não meça esforços, nem se importe com as repetições. São os rascunhos que conferem perfeição à obra final.


por Redação do Momento Espírita, com base no cap. Por trás de um desenho rápido, de Joni Eareckson Tada, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press. Do site:

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil 

sábado, 16 de agosto de 2014

Ideologia partidária x Doutrina dos Espíritos

O legado da tolerância doutrinária não se deve manifestar na forma de omissão diante das enxertias conceituais e ideias anômalas que alguns companheiros intentam impor nas instituições doutrinárias em nome da militância política. Principalmente nas proximidades das disputas para eleições político-partidárias, em que surgem aqui e acolá discussões sobre se o espírita deve ou não candidatar-se a algum cargo eletivo.
Em verdade, a Doutrina dos Espíritos não estimula o engajamento para funções nas estruturas político-partidárias. E não ajusta sua tribuna a serviço da propaganda partidária de quaisquer candidatos. A tarefa urgente do espírita é a transformação de comportamento individual, a luta pelo ideal do bem, em nome do Evangelho. Agindo assim, os espíritas não estão alheios às questões políticas; engana-se quem pensa o contrário. Os espíritas incorruptíveis, fiéis à família, à sociedade e aos compromissos morais, são, integralmente, cidadãos ativos, que exercem o direito e/ou obrigação (depende do ponto de vista) de votar; porém, sem vínculos com as absurdas contendas ideológico-partidárias.
Se algum confrade estiver vinculado a qualquer partido político, se deseja concorrer como candidato a cargo eletivo, obviamente tem total liberdade de fazê-lo, mas que atue bem longe dos ambientes espíritas, de modo que não camufle, dentro da Instituição Espírita, disfarçada intenção, visando conquistar votos dos frequentadores. O excesso de cautela nesse caso é recomendável; não é questão de preconceitos; é até uma questão de lógica, pois, em se discutindo assuntos da política humana, é inadmissível trazer, para as hostes espíritas, o partidarismo, a ideologia (de “direita”, “esquerda”, “centro”, “ambas” etc. etc. etc.). Conquanto, como cidadão, cada espírita tenha o direito e o livre-arbítrio para militar no universo fragmentado das ideologias político-partidárias, não tem o direito de confundir as coisas. Não esqueçamos que o Espiritismo não é um fragmento da política mundana,  nem tampouco se envolve com grupos políticos sectários, que utilizam meios contraditórios com os fins de poder.
Como vimos, por razões óbvias, repetimos, é imperioso distinguir o interesse de valor inócuo da política humana da excelsa política de Jesus – a “Verdadeira luz que alumia a todo homem”(1). Quando trabalhamos pela erradicação da miséria e da exclusão social, estamos adotando a política “d’Aquele que é desde o princípio”(2). A política do verdadeiro espírita é a favor do ser humano e de seu crescimento espiritual. O espírita consciente não se submete nem se omite diante do poder político, e nem tampouco assume o lugar de “oposição” ou de “situação”. Até porque "o discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido. O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora"(3). 

 Bezerra e Eurípedes
O primeiro capítulo do Estatuto da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas estabelece a seguinte PROIBIÇÃO (isso mesmo, PROIBIÇÃO!): “AS QUESTÕES POLÍTICAS, DE CONTROVÉRSIA RELIGIOSA E DE ECONOMIA SOCIAL NELA [S.P.E.E.] SÃO INTERDITAS”. Portanto, e por imparcial razão, é inaceitável alguém utilizar a tribuna espírita para propaganda político-partidária. Da mesma forma, é situação deprimente um espírita utilizar palanques eleitoreiros a fim de implorar votos, valendo-se demagogicamente de sofismas e simulacros de “modéstia”, “pobreza”, “humildade”, “altruísmo”, “tolerância”, exaltando suas inigualáveis “virtudes” e colossais obras de “caridade”. Aconselhamos a tais imponderados "espíritas”, mendicantes de votos, que se afastem do Espiritismo e optem por outro credo, a fim de que seja assegurado ao movimento espírita a não contaminação dessa infecciosa política reles e mesquinha de interesses pessoais.
Alguns defensores da politização nas casas espíritas evocam Bezerra de Menezes e Eurípedes Barsanulfo a fim de justificarem seus arrazoados. A carreira política de Bezerra de Menezes iniciou-se em 1861, quando foi eleito vereador municipal pelo Partido Liberal. Foi reeleito para o período 1864-1868 e elegeu-se Deputado Geral em 1867. Novamente foi eleito vereador em 1873. Ocupou o cargo de presidente da Câmara, que atualmente corresponde ao de prefeito do Rio de Janeiro, de julho de 1878 a janeiro de 1881. Nessa época, a intensificação da luta abolicionista teve a adesão de Bezerra, que usou de extrema prudência no trato do assunto. Entretanto, no dia 16 de agosto de 1886, o público de duas mil pessoas que lotava a sala de honra da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, ouviu, silencioso e atônito, o famoso médico e político anunciar sua conversão ao Espiritismo. A partir daí, não se envolveu com o partidarismo político.
Quanto a Eurípedes Barsanulfo, foi respeitável representante político de sua comunidade, sem dúvida. Tornou-se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu-se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida. Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Espírita. Diante dos fatos, voltou completamente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas. A partir daí, o partidarismo político deixou de ser parte integrante dos anseios do jovem mineiro.

Referências bibliográficas:
1        João 1:9
2        1 João 2:13
3        Xavier, Francisco Cândido. Vinha de Luz, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1999, cap. 59
4        Lc 1.32
5        VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita, Ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de janeiro: FEB, 2001, Cap. 10
6        Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1984, pergunta 60
7        1Tm 1.17
8        Mt 2.15
9        Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1984, pergunta 60.
               Jorge Hessen

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O Velho Pai

  O cenário é comum, a cena é singela. Num banco de jardim da casa estão sentados um homem idoso e um jovem.
O jovem lê o jornal, com atenção. O idoso parece imerso em algo indefinível.
Então, um pequeno pássaro pousa no arbusto próximo e canta. O homem parece despertar e indaga:
O que é aquilo? - apontando com o dedo na direção da pequena ave.
O rapaz alça os olhos e diz, secamente: É um pardal.
A avezita saltita de um galho a outro e a pergunta se repete: O que é aquilo?
A resposta agora não é somente seca, mas também denota enfado: Já disse, é um pardal!
O pássaro voa do arbusto para a árvore, continuando na sua dança matinal.
O que é aquilo? - Soa de novo.
Agora, o rapaz se irrita e quase grita: É um pardal!
A ave, feliz, prossegue no seu bailar. Alça voo e parece desaparecer. Poucos segundos passados e retorna ao chão, bicando aqui, saltitando acolá.
O homem leva a mão aos olhos, como se desejasse ajustar a visão embaçada e, com natural curiosidade, pergunta:
O que é aquilo?
O filho responde, em altos brados: É um pardal! Já disse: um pardal.
E soletra, aos gritos: P - a - r - d - a - l. Você não entende?
O homem se ergue, sobe os degraus, adentra a casa, lento e decidido. Pouco depois, retorna com um velho caderno nas mãos.
A capa é bonita, denotando que foi guardado com cuidado, como se guardam preciosidades.
Abre-o, procura algo, depois o entrega ao rapaz, ainda inquieto e raivoso.
Leia! - Ele pede. E acrescenta: Em voz alta!
Há surpresa no moço, que lê pausada e cada vez com maior emoção: Hoje, meu filho caçula, que há uns dias completou 3 anos, estava sentado comigo, no parque, quando um pardal pousou na nossa frente.
Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo e eu respondi em todas as 21 vezes que era um pardal.
Eu o abracei todas as vezes que ele repetiu a pergunta, vez após vez, sem ficar bravo, sentindo afeição pelo meu inocente garotinho.
Então, o filho olha o pai. Há culpa e dor em sua alma.
Abraça-o, lacrimoso, beija-lhe a face, emoldurada pela barba por fazer.
Estreita-o, puxando-o para perto de si. E assim ficam: um coração ouvindo outro coração.
* * *
Cenas como essa acontecem todos os dias, em milhares de lares, em todo o mundo.
Nossos anciãos, de braços dados com Alzheimer, demência senil ou problemáticas outras, indagam, perguntam, questionam.
A memória recente lhes falha. Mergulhados em retalhos de lembranças do passado, não entendem porque recebem gritos como resposta.
Pensemos nisso! E se as lágrimas nos umedecerem os olhos, não tenhamos vergonha de abraçar com amor nosso velho pai, nossa mãe, vovó, vovô, madrinha, tia... agora.
Redação do Momento Espírita


fonte: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/o-velho-pai/#ixzz3ABMSQiat



domingo, 10 de agosto de 2014

Dia de Deus

Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos.
Detém-te, de modo especial, na simpatia e no amparo possível, em favor daqueles que se fizerem pais ou tutores.
As mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam...
Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar; aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre; outros se escravizaram a filhinhos doentes; muitos foram banidos do refúgio doméstico, às vezes, pelos próprios descendentes, exilados que se acham em recantos de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca por fora, e, em muitas ocasiões alquebrada por dentro, sob a carga de lembranças difíceis que conservam em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobrevivesse, e, ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardais da alegria e da segurança de filhos alheios!...
Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilaram em abraçar amargos compromissos, a benefício daqueles que lhes receberam os dons da vida.
Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou enlouqueceram, sob a delinqüência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que os fizeram cair.
A vida comunitária, na Terra de hoje, instituiu datas de homenagens às profissões e pessoas.
Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o Dia do Amor, mas reconhecemos também que o Dia dos Pais é o Dia de Deus.
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. Seara de Fé. Espíritos Diversos. IDE.
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
            

Cem anos depois e o mundo ainda não aprendeu

Registrou-se no mês passado o primeiro centenário do início da 1ª Guerra Mundial, um conflito cujo gatilho inicial foi o assassínio do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império austro-húngaro, ocorrido no dia 28 de junho de 1914 em Sarajevo, hoje capital de Bósnia e Herzegovina.

É óbvio que a Europa não foi a um conflito dessa magnitude por causa da morte de Francisco Ferdinando. Fatores inúmeros prenunciavam que algo assim estava por acontecer, como vários analistas elencariam depois como sendo as  causas imediatas do conflito:

as disputas coloniais;

a concorrência econômica, especialmente entre o Reino Unido e a Alemanha;

movimentos nacionalistas como o pan-eslavismo e o pangermanismo;

revanchismo francês em face da derrota na guerra franco-prussiana em 1870.

O conflito, que terminou no dia 11 de novembro de 1918 com a vitória dos Aliados, envolveu as maiores potências do mundo, que se organizaram inicialmente em duas alianças opostas: de um lado os Aliados e do outro os Impérios Centrais, tendo à frente a Alemanha e o Império austro-húngaro. Os Estados Unidos da América entraram mais tarde no conflito, posicionando-se ao lado do Reino Unido e da França.

Depois de 4 anos de guerra, eis alguns dos seus frutos marcantes:

cerca de 9 a 15 milhões de mortos;
30 milhões de feridos;
nações devastadas;
fortalecimento do nacionalismo agressivo;
instabilidade econômica em diversos países;
aumento do desemprego na Europa.
Esses resultados, aliados a outros fatores de natureza econômica e étnica, foram as principais causas que – 21 anos depois – dariam origem à 2ª Guerra Mundial, iniciada em 1939, cujos resultados foram ainda mais devastadores.

Lembramos esses fatos apenas para registrar que o mundo, apesar de tantas mortes e da destruição de sonhos e de famílias inteiras, ainda não aprendeu que jamais a guerra será solução para os problemas humanos. Se fosse ela solução para alguma coisa, o planeta Terra seria um verdadeiro paraíso, coisa que não é e está muito longe de ser, haja vista os conflitos violentos que todos os dias são noticiados pela TV e pela grande imprensa, os quais não são exclusivos de continente nenhum e cujo final só Deus sabe quando se dará.

Há 157 anos Allan Kardec perguntou aos instrutores da espiritualidade: “Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?”.

Eles responderam: “Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.” (O Livro dos Espíritos, 743.)

Compreenderem a justiça... Praticarem a lei de Deus...

É... Esse dia está bem longe.

Teremos de desencarnar e reencarnar inúmeras vezes para poder apreciá-lo, o que é, infelizmente, uma pena.
        Editorial-O Consolador

fonte: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/cem-anos-depois-e-o-mundo-ainda-nao-aprendeu/?utm_source=feedblitz&utm_medium=FeedBlitzRss&utm_campaign=FeedBlitzRss&utm_content=Cem+anos+depois+e+o+mundo+ainda+n%C3%A3o+aprendeu#.U-fj-mNeLEw

A REEDUCAÇÃO SOLIDÁRIA DOS APENADOS

 A finalidade da lei correcional não é punir puramente, entretanto igualmente possibilitar a recuperação do criminoso. Para os especialistas do assunto, a pena é uma resposta punitiva estatal contra um determinado crime e deve ser proporcional à extensão do dano, jamais poderá violar a dignidade humana, pois estaria reparando um erro com outro erro. A punição por si só não muda o comportamento transgressor do ser humano socialmente opresso, é preciso reeducá-lo para que possa compreender a importância da liberdade.
O adolescente marginalizado é, quase que invariavelmente, vítima de desigualdade social, pois que não tem renda suficiente para usufruir de bens e serviços básicos, como saúde, educação, habitação e lazer. Situações determinantes para que o jovem se torne revoltado ou ansioso por experimentar o que da vida lhe é suprimido. Para tais adolescentes, o melhor recurso é o processo de ressocialização; não com vistas à repreensão judicial, mas à reinserção desse jovem infrator na sociedade que ele mesmo rejeitou. Por essa razão é auspicioso os programas de reeducação desses jovens que tendem aproveitar as oportunidades que algumas instituições de ressocialização lhes proporcionam.
No Brasil existem algumas empresas que agem semelhante a certa rede de supermercados que oferece emprego e orientações a esses adolescentes. A rede mantém um programa intitulado de “Gente de Futuro”, propondo formar os jovens para o mercado de trabalho, oferecendo apoio às suas famílias. O programa é executado em parceria com a Fundação Casa (antiga FEBEM) para recrutar e contratar jovens que ainda cumprem, ou já cumpriram medidas socioeducativas, para atuarem nos supermercados. (1)
A lógica do amor diz que os mais conscienciosos devem ajudar os mais atrasados, os mais inteligentes aos menos dotados intelectualmente, o maior ao menor, e assim por diante, inoculando, portanto no tecido social a vacina do Evangelho ao próximo. O menor infrator, portanto, deve ser alvo dessa intensa providência socioeducativa e de outros recursos psicoterapêuticos, para o seu regresso ao bom convívio social.
A reeducação de qualquer delinquente pode ser feita por meio da implantação de frentes de trabalho para profissionalização, como vimos acima, não apenas para tirar criminosos apenados da ociosidade, porém igualmente abrir perspectiva de integração futura na sociedade. Nesse sentido reverenciamos os grupos de várias denominações religiosas que desenvolvem excelentes projetos de recuperação do encarcerado, por intermédio de uma efetiva programação de visitas permanentes aos centros de reclusão. Tais religiosos promovem palestras de valorização humana, divulgação doutrinária, instituição de voluntários padrinhos, contato com parentes, distribuição de cestas básicas para familiares dos recuperandos, objetivando a o aumento do índice de recuperação dos internos nos presídios brasileiros.
Há dois mil anos o Mestre forneceu importantes convites sobre esse trabalho. Recordemos Suas considerações sobre a prática de um sublime código de caridade, ante as questões da vida dos criminosos: "Senhor, quando foi que te vimos preso e não te assistimos?". Ao que Ele respondera: "Em verdade vos digo - todas as vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos. deixastes de tê-la para comigo mesmo." (2)
Somente a experiência do Evangelho pode estabelecer as bases da concórdia, da fraternidade e constituir os antídotos eficazes para minimizar a violência que ainda avassala a Terra. Na verdade, o homem cresce e se expande na medida em que se projeta no coração do semelhante. Assim, a realização de qualquer investimento de solidariedade, ante os presos de menor ou maior periculosidade, se consubstanciará no mais eloquente ato cristão.
A sentença “perdoar setenta vezes sete vezes” proferida por Jesus precisa ser aplicada ao limite máximo das nossas experiências cotidianas. Os Benfeitores Espirituais nos instruem que devemos “amar os criminosos como criaturas que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a nós, pelas faltas que cometemos contra sua Lei.”.(3) Em muitos casos somos “mais repreensíveis, mais culpados do que aqueles a quem negamos perdão e comiseração, pois, as mais das vezes, eles não conhecem Deus como O conhecemos, e muito menos lhes será pedido do que a nós.”(4)
Referências bibliográficas:
1 Disponível em  http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=5137 acesso em 18/07/2014
2 Mateus 25.31-46
3 Kardec, Allan . O Evangelho Segundo O Espiritismo. Cap. XI “Amar o próximo como a si mesmo - Caridade para com os criminosos”, RJ: Ed FEB, 1990
4 Kardec, Allan . O Evangelho Segundo O Espiritismo. Cap. XI “Amar o próximo como a si mesmo - Caridade para com os criminosos”, RJ: Ed FEB, 1990
               Jorge Hessen

fonte:  http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/a-reeducacao-solidaria-dos-apenados/?utm_source=feedblitz&utm_medium=FeedBlitzRss&utm_campaign=FeedBlitzRss&utm_content=A+Reeduca%C3%A7%C3%A3o+Solid%C3%A1ria+dos+Apenados#.U-fjOGNeLEw

sábado, 9 de agosto de 2014


  

Deve-se fazer de tudo para ser feliz?

A pergunta acima foi um dos temas da dissertação de filosofia do exame de conclusão do equivalente ao ensino médio na França e que dá acesso à universidade. Uma espécie, portanto, do nosso conhecido Enem - Exame Nacional do Ensino Médio.

Para responder a perguntas como essa é preciso, primeiro, explicar o que é ser feliz, o que entendemos por felicidade.

Muitos leitores desta revista devem lembrar-se de Jerônimo Mendonça, cognominado O Gigante Deitado, que retornou à pátria espiritual no dia 26 de novembro de 1989.(1)

Cego e tetraplégico confinado a uma cama ortopédica, mesmo assim Jerônimo realizou uma obra notável no campo do serviço social e da divulgação do Espiritismo.

Dotado de inalterável bom humor, ele encantava, com sua palavra e seu exemplo de resignação ativa, a todos que o ouviam.

Certa vez, um repórter lhe perguntou o que é a felicidade. Ele respondeu assim: “A felicidade, para mim, deitado há tanto tempo nesta cama sem poder me mexer, seria poder virar de lado”.

A felicidade, como ninguém ignora, depende do ponto de vista com que encaramos a vida e das condições em que vivemos.

A um homem perdido no deserto, sob um sol escaldante, nada vale mais do que um copo d´água.

A um jovem que luta por ingressar na faculdade, figurar na lista dos aprovados não tem preço.

Para a jovem que ama de verdade um rapaz que igualmente a ama, nada supera unir-se a ele em matrimônio.

E assim os exemplos se sucedem nessa busca incessante da criatura humana por ser feliz.

O tema felicidade é tratado em muitas obras espíritas e já nos referimos, neste mesmo espaço, a algumas delas.

Com o título de “A felicidade não é deste mundo”, o Espírito de François-Nicolas-Madeleine, que fora na Terra o cardeal Morlot, escreveu a seguinte mensagem:

“Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: ‘A felicidade não é deste mundo’.

Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.

Diante de tal fato, é incontestável que as classes laboriosas e militantes invejem com tanta ânsia a posição das que parecem favorecidas da fortuna.

Neste mundo, por mais que faça, cada um tem a sua parte de labor e de miséria, sua cota de sofrimentos e de decepções, donde facilmente se chega à conclusão de que a Terra é lugar de provas e de expiações.

Assim, pois, os que pregam que ela é a única morada do homem e que somente nela e numa só existência é que lhe cumpre alcançar o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam os que os escutam, visto que demonstrado está, por experiência arquissecular, que só excepcionalmente este globo apresenta as condições necessárias à completa felicidade do indivíduo.

Em tese geral pode afirmar-se que a felicidade é uma utopia a cuja conquista as gerações se lançam sucessivamente, sem jamais lograrem alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado.

O em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera para aquele que não tem a guiá-lo a ponderação, que por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o resto da existência é uma série de amarguras e decepções. E notai, meus caros filhos, que falo dos venturosos da Terra, dos que são invejados pela multidão.

Conseguintemente, se à morada terrena são peculiares as provas e a expiação, forçoso é se admita que, algures, moradas há mais favorecidas, onde o Espírito, conquanto aprisionado ainda numa carne material, possui em toda a plenitude os gozos inerentes à vida humana. Tal a razão por que Deus semeou, no vosso turbilhão, esses belos planetas superiores para os quais os vossos esforços e as vossas tendências vos farão gravitar um dia, quando vos achardes suficientemente purificados e aperfeiçoados.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 20.)

Como já mencionamos, Kardec propôs certa vez aos Espíritos a seguinte questão: “Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?” Eles responderam: “Não”. Justificaram então a resposta explicando que a existência corpórea em um planeta como o nosso foi-nos concedida como prova ou expiação. E acrescentaram: “Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra” (O Livro dos Espíritos, questão 920).

Sobre o assunto, sugerimos ao leitor que leia os editoriais abaixo, publicados nesta revista:

1) A felicidade no mundo em que vivemos

 
2) É possível ser feliz neste mundo?
 

Agradecer

É preciso aprender a agradecer a Deus.
Agradecer ao acordar, ao deitar, agradecer pela vida que temos, e principalmente agradecer pela oportunidade da reencarnação, pois é o amor de Deus que nos concede essa nova oportunidade.
É difícil agradecer por tudo, tendo obstáculos, tristezas, problemas no dia-a-dia, mas, devemos pensar na vida futura e no porque desses acontecimentos, tudo tem um motivo, tudo é aprendizado em favor de nossa evolução, e, por amor a nós.
De um amigo aos amigos da Francisco de Assis
Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos da Psicografia da Francisco de Assis Associação Espírita.

Gratidão

 
O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e apertou o narizinho contra o vidro da vitrine.
Os olhos da cor do céu brilharam quando ela viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É seu aniversário e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
Tome, leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e longos e maravilhosos olhos azuis, adentrou a loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e perguntou:
Este colar foi comprado aqui?
Sim, senhora.
E quanto custou?
Ah!, falou o homem, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou: Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem dizendo: Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada.
* * *
Verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
E gratidão é sempre manifestação dos Espíritos que têm riqueza de emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
A gratidão é dever que não aquece apenas quem a recebe, mas também reconforta quem a oferece.
Redação do Momento Espírita com base no texto O colar de turquesas azuis, do livro Remotos cânticos de Belém, de Wallace Leal Rodrigues, ed. O Clarim. Disponível no CD Momento Espírita, v. 2, ed. Fep.
Presenteie um amigo com essa mensagem. Ela está disponível no CD:
 CD - Momento Espírita - Vol. 02        Seleção das melhores mensagens
EQUIPE FEP
Contém a coletânea das mensagens mais solicitadas pelo público, já veiculadas através do programa de rádio Momento Espírita. Título das faixas do CD Volume 2: 1) Bom dia! 2) O perdão 3) Poder e Vaidade 4) Socorro do céu 5) Gratidão 6) Jóias devolvidas 7) A ponte 8) Oração atendida 9) Educação 10) Esquecendo ofensas 11) Perda de afetos 12) A delinquência 13) Dia de luz 14) Deus na natureza 15) Perfil do otimismo. Tempo de duração 1 h e 6 min.

domingo, 3 de agosto de 2014

A Faculdade de Curar -



 http://api.ning.com/files/xEh6B1KdSWQNrM7qYNuIbs6HDiVTCPH-PpN0plgYl6SYZIxlPk2fJ9eRh-2nNZbsoDmycVSHOnuo*KQEP25NUDTTQjKcNgN3/cura.jpg
A faculdade de curar, para manter-se íntegra, não deve permanecer precavida tão-somente contra o pagamento em dinheiro amoedado.
Há outras gratificações negativas a que lhe cabe renunciar, a fim de que não seja corroída por paixões arrazoadas que começam nos primeiros sinais de personalismo excessivo.
Imprescindível saber olvidar o vinho venenoso da bajulação, a propaganda jactanciosa, o perigoso elixir da lisonja e a aprovação alheia como paga espiritual.
Quem se proponha a auxiliar aos enfermos, há que saber respirar no convívio da humildade sincera, equilibrando-se, cada instante, na determinação de servir.
Para curar é preciso trazer o coração por vaso transbordante de amor e quem realmente ama não encontra ensejo de reclamar.
Compreendendo as nossas responsabilidades com o Divino Médico, se queres efetivamente curar, cala-te, aprende, trabalha honrando a posição de servidor de todos a que Jesus te conduziu.
Auxilia aos ricos e aos pobres, como quem sabe que fartura excessiva ou carência asfixiante são igualmente enfermidades que nos compete socorrer.
Ampara aos amigos e aos adversários, aos alegres e aos tristes, aos melhores e aos menos bons, como quem compreende na Terra a valiosa oficina de reajuste e elevação.
Reconheçamos que toda honra pertence ao Senhor, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores.
Não te afastes da dependência do Eterno Benfeitor e, movimentando os próprios recursos, a beneficio dos que te cercam, guardemos a certeza de que, curando, seremos curados por nossa vez, soerguendo-nos, enfim, para a vitória real do espírito, em cuja luz os monstros da penúria e da vaidade, da ignorância e do orgulho não mais nos conseguirão alcançar.

 
 (Mediunidade e Sintonia, 18, FCXavier)

Mais do que nunca é preciso melhorar o padrão vibratório, diz Suely Caldas Schubert


Em um momento no qual a humanidade vive uma grande transição planetária, com a Terra passando pelo processo que a tornará um mundo de regeneração e não mais um planeta de provas e expiações, todos devem buscar a melhora do padrão vibratório, nos diz a escritora e palestrante espírita mineira Suely Caldas Schubert, que, uma vez mais, esteve em Santos, no Jesus e a Caridade, na noite de 23 de julho último, para responder uma série de perguntas sobre a Doutrina Espírita.
            “O Consolador Prometido está entre nós. Trata-se do Espiritismo que nos mostra com toda a clareza o momento que atravessamos e o quanto é necessário melhorarmos nosso padrão vibratório, pois do contrário poderemos ser mais um a deixar de habitar esse planeta, reencarnando em mundos inferiores ou de provas e expiações, quando a transição terrena estiver completada”, afirma.
            Suely assinala que não basta ler um livro ou ouvir uma palestra. “É preciso pensar como espírita, agir como espírita. Com o entendimento vamos ser o trigo na separação do joio. É preciso ser do bem, fazer o bem”. A escritora coloca ainda que é necessário ter a bondade intrínseca. Para tal precisamos ser benevolentes, indulgentes e perdoar as ofensas. “A grande transição é justamente essa: ser bom”.
            Sobre a literatura espírita, que cresce a olhos vistos, ela assinala que o bom livro espírita precisa necessariamente estar embasado na Doutrina. Torna-se necessário que a pessoa, principalmente quando inicia no Espiritismo, buscar, através da informação obtida na casa espírita, o conhecimento que a leve a distinguir o que é verdadeiramente doutrinário, para não ser iludida por mistificadores ou autores anti-doutrinários.
            Segundo ela a mediunidade, particularmente, exige estudo, disciplina, pontualidade, entre outros requisitos. Torna-se necessário o conhecimento do Livro dos Médiuns, começando pelo prefácio do mesmo, onde o leitor passa a ter conhecimento do que será narrado.
            Na ação mediúnica, é importante controlar o espírito, mediante um controle vibratório, elevando-se o padrão vibratório. “É preciso para tal estudar, comparar e aprofundar-se, como diz o Livro dos Médiuns”.
            O Espiritismo nada proíbe, mas o bom senso aconselha que não se deva atuar mediunicamente em duas ou mais casas simultaneamente. Cada casa, a despeito de agir em concordância com a Doutrina, tem suas peculiaridades e particularidades, principalmente no que tange às reuniões mediúnicas.
            Diz Suely que a Doutrina Espírita não pode estar atrelada a preconceitos de maneira alguma. “Afinal, somos todos irmãos, filhos do mesmo pai e o processo reencarnatório deve e pode ser um indicativo de que já vivemos de muitas maneiras e formas de ser”.
            O Espiritismo lança luz sobre a problemática humana. “É necessário, portanto, vivenciá-lo no nosso dia a dia; em todos os instantes de nossa existência”, nos garante a escritora e palestrante mineira, que, uma vez mais, teve um enorme público em mais uma passagem por Santos.
fonte: http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/mais-do-que-nunca-preciso-melhorar-o-padr-o-vibrat-rio-diz-suely

Tem algum sentido fazermos Evangelho no Lar sozinho, sem a companhia de amigos ou familiares?

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Vai abaixo uma bela história do Chico Xavier que responde a pergunta.
Em meados de 1932, o "Centro Espírita Luiz Gonzaga" estava reduzido a um quadro de cinco pessoas, José Hermínio Perácio, D. Carmen Pena Perácio, José Xavier, D. Geni Pena Xavier e o Chico.
Os doentes e obsidiados surgiram sempre, mas, logo depois das primeiras melhoras, desapareciam como por encanto. Perácio e senhora, contudo, precisavam transferir-se para Belo Horizonte por impositivos da vida familiar.
O grupo ficou limitado a três companheiros. D. Geni, porém, a esposa de José Xavier, adoeceu e a casa passou a contar apenas com os dois irmãos.
José, no entanto, era seleiro e, naquela ocasião, foi procurado por um credor que lhe vendia couros, credor esse que insistia em receber-lhe os serviços noturnos, numa oficina de arreios, em forma de pagamento. Por isso, apesar de sua boa vontade, necessitava interromper a frequência ao grupo, pelo menos, por alguns meses.
Vendo-se sozinho, o Médium também quis ausentar-se.
Mas, na primeira noite, em que se achou a sós no centro, sem saber como agir, Emmanuel apareceu-lhe e disse:
- Você não pode afastar-se. Prossigamos em serviço.
- Continuar como? Não temos frequentadores...
- E nós? - disse o espírito amigo. - Nós também precisamos ouvir o Evangelho para reduzir nossos erros. E, além de nós, temos aqui numerosos desencarnados que precisam de esclarecimento e consolo. Abra a reunião na hora regulamentar, estudemos juntos a lição do Senhor, e não encerre a sessão antes de duas horas de trabalho.
Foi assim que, por muitos meses, de 1932 a 1934, o Chico abria o pequeno salão do Centro e fazia a prece de abertura, às oito da noite em ponto. Em seguida, abria o "Evangelho Segundo o Espiritismo", ao acaso e lia essa ou aquela instrução, comentando-a em voz alta.
Por essa ocasião, a vidência nele alcançou maior lucidez. Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo, à procura de paz e refazimento. Escutava-lhes as perguntas e dava-lhes respostas sob a inspiração direta de Emmanuel.
Para os outros, no entanto, orava, conversava e gesticulava sozinho...
E essas reuniões de um Médium a sós com os desencarnados, no Centro, de portas iluminadas e abertas, se repetiam todas as noites de segundas e sextas-feiras.


VERDADE LIBERTADORA

Realizado o estudo do Evangelho no lar de Josef Kackulack, na noite de 5 de junho, em Viena, Áustria, o tema foi Não ponhais a candeia debaixo do alqueire, capitulo XXIV, de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, após o qual a Mentora espiritual escreveu a presente mensagem.

             A verdade sempre predomina.
             O culto à mentira é dos mais danosos comportamentos a que o indivíduo se submete. Ilusão do ego, logo se dilui ante a linguagem espontânea dos fatos. Responsável por expressiva parte dos sofrimentos humanos fomenta a calúnia — que lhe é manifestação grave e destrutiva — a infâmia, a crueldade...
             A maledicência é-lhe filha predileta, por expressar-lhes os conteúdos perturbadores, que a imaginação irrefreada e os sentimentos infelizes dão curso.
             Além desses aspectos morais, a mentira não resiste ao transcurso do tempo. Sem alicerce que a sustente, altera a sua forma ante cada evento novo e de tal maneira se modifica, que se desvela. Por ser insustentável, quem se apoia na sua estrutura frágil padece insegurança contínua.
             Porque é exata na sua forma de apresentar-se, a verdade é o inimigo formal da mentira. Enquanto a primeira esplende ao sol dos acontecimentos e exterioriza-se sem qualquer exagero, a segunda é maneirosa, prefere a sombra e comunica-se com sordidez. Uma é fruto da realidade; a outra, da fantasia, que não medita nas consequências de que se reveste.
             A mentira teme o confronto com a verdade. Aloja-se nas sombras, espraia-se, às escondidas, e encontra, infelizmente, guarida.
             A verdade jamais se camufla; surge com força e externa-se com dignidade. Não tem alteração íntima, permanecendo a mesma em todas as épocas. Ninguém consegue ocultá-la, porque, semelhante à luz, irradia-se naturalmente. Nem sempre é aceita, por convidar à responsabilidade. Amiga do discernimento, é a pedra angular da consequência de si mesmo, fator ético-moral da conduta saudável.
             Enquanto a mentira viger, a acomodação, o crime afrontoso ou sob disfarce, o abuso do poder e a miséria de todo tipo predominarão na Terra exaltando os fracos, que assim se farão fortes, os covardes, que se tornarão estoicos, os astutos, que triunfarão em detrimento dos sábios, dos nobres e dos bons...
             Em face de tais logros, que propicia, não obstante efêmeros, os seus famanazes e cultuadores detestam e perseguem a verdade. Não medem esforços para impedir-lhe a propagação, por saberem dos resultados que advirão com o seu estabelecimento entre as criaturas.
             São baldas, porém, tão insanas atitudes.
             A verdade espera... Seus opositores enfermam, envelhecem e morrem, enquanto ela permanece.
             A mentira é de breve existência. Predomina por um pouco, esfuma-se e passa...
             Na sua constituição molecular, conforme se apresenta, o corpo é uma realidade-mentira, por ser um revestimento transitório, que sofre alterações incessantes até o momento da sua transformação fatalista pelo morte.
             O espírito é o ser; o corpo é o não-ser, conforme definiu Platão.
             A busca da verdade — o que é permanece — é a meta da existência física.
             A verdade cresce à medida que o ser se desenvolve. Sem abandonar as suas raízes, faz-se profunda, é sempre atual e enfrenta a razão em todas as épocas com os equipamentos da lógica e da realidade.
             Ela objetiva sempre alcançar o ser em sua plenitude, permanecendo como diretriz para a vida, sustentação dos ideais e segurança para todos os cometimentos. É a grande libertadora da criatura. Sem a sua vigência predominam as trevas, a barbárie, o abuso dos costumes.
             A verdade é pão que nutre, medicamente que cura, guia que conduz com equilíbrio. Jamais fica desconhecida, por maiores sejam os obstáculos que se lhe anteponham. Escapa a qualquer controle, por ser soberana, e, mesmo quando aparentemente morta, renasce.
             O encontro com a verdade produz choque, por significar o desaparecimento da ilusão, a saída do comodismo, da paralisia, do prazer frustrante.
             Jesus, em resposta admirável, afirmou: — Busca a verdade e a verdade te libertará.
*
             Ninguém tem o direito de ocultar a verdade, qual se fosse uma luz que devesse ficar escondida. Onde se encontre, irradia claridade e calor.
             O seu conhecimento induz o portador a apresentá-la onde esteja, a divulgá-la sempre. Pelos benefícios que proporciona, estimula à participação, à solidariedade, difundindo-a.
             Quem a encontrou sente-se convidado a torná-la conhecida, a esparzi-la como pólen de vida.
             Embora muitas criaturas cheias de si, vítimas do orgulho e da prosápia, não demonstrem interesse em travar contato com ela, não a ocultes por timidez, receio ou preconceito dos outros. A tua fé espírita fundamenta-se na verdade. Vem de Jesus-Cristo, que a anunciou.
             Sem agredir ninguém, ou impô-la, coloca-a, sem qualquer constrangimento, no velador, a fim de que todos a conheçam, e com ela se relacionem aqueles que estiverem interessados ou necessitados.
             Faze a tua parte, e a vida fará o restante.
                                                    Joanna de Ângelis
(De “Sob a proteção de Deus”, de Divaldo Pereira Franco – Diversos Espíritos)
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR