NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

domingo, 21 de dezembro de 2014

É NATAL!!


É Natal. Que permaneça nos homens o espírito fraternal que emana de todos os corações nesta Época.
Que permaneça nos homens essa vontade que brota com força em cada indivíduo, de ver o próximo ao menos um dia feliz.
E que não fique apenas nos dias que antecedem a véspera desta data, o desejo de ver o próximo sorrir…
Faça deste Natal a celebração do futuro.
Faça deste Natal um marco de partida para um modo de viver novo, voltado para o bem.
Faça deste Natal uma nova estrada em sua vida, que o conduzirá a um ponto comum a que todos devem chegar: O Homem.
Faça deste Natal o último degrau que o leve às estrelas, para que junto a elas, sob suas luzes você possa enxergar o seu interior, a sua retaguarda.
Que você veja os seus pés e tudo que paira sobre a sua cabeça.
E sob essas luzes, aproveite qualquer momento de reflexão para se aperceber de que na sua retaguarda, há dezenas querendo acompanhá-lo.
Sob os seus pés você verá centenas levantarem as mãos, pedindo-lhe ajuda e sobre a sua cabeça você verá milhares andando com os pés fora do chão, pisando na ilusão.
E na sua frente terá àqueles correndo da realidade em busca de fantasias.
Você está numa ótima situação.
Lembre-se de que debaixo de um sol ardente, um simples mourão lhe dará uma ótima sombra, como uma frondosa amendoeira.
Que tal uma viagem neste Natal? Dê sua mão esquerda ao amor, segure com a direita a humildade, sobre os seus ombros ponha a verdade, amarre à sua cintura os necessitados, convide os fortes a irem com você, mas tenha cuidado para não pisar nos fracos.
Siga os passos do bem e não se distancie da FÉ.
Encha o seu coração de paciência e adestre a sua língua para proferir somente palavras otimistas e a seus olhos dê-lhes os ensinamentos para que os mesmos não vejam a escuridão.
Deste momento em diante que todas os dias da sua vida seja um Natal, que todos os dias você encontre motivo para sorrir e razão para dizer:
Eu sou simplesmente feliz!!!! Far-lhe-ei companhia de bom grado em direção ao melhor lugar do mundo para se viver.
Paz de Espírito A corrente que deve ser mantida é sempre aquela que liga os nossos corações aos demais, numa troca de doces vibrações de amor, paz e esperança.
(Autoria: Desconhecida)
FONTE: WWW.ADDE.COM.BR
             






frases natalinas

O GRUPO MENSAGEIROS DA LUZ DESEJA A TODOS UM FELIZ E ABENÇOADO NATAL.

PARÁBOLA DA SEMENTE


 
“O reino de Deus é como se  um homem  lançasse a semente à  terra, e dormisse, e se  levantasse  de noite  e de dia e a semente germinasse e crescesse, sem ele  saber como. A terra  por si mesma produz frutos; primeiro a erva, depois a  espiga e por último o grão cheio na espiga.
Depois de o fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa."

(Marcos,IV, 26-29.)

A terra é um prodígio de fecundidade. É dela que nos vem o alimento, e portanto, o corpo; é  dela que nos vem a roupa. Tudo vem da terra; ela  produz a erva, faz brotar a espiga, faz nascer e amadurecer o fruto; e, lançada a semente à terra, germina e cresce sem se saber como!

É assim o Reino dos céus; Trazido à terra pelo grande semeador, embora estivessem os  homens  alheios às  coisas  do  céu  e presos à terra, a Palavra   de  Jesus, que  é a  semente da  árvore que   dá  frutos  de  Vida  Eterna,   atirada  na  obscuridade da  Palestina, transformou-se,  tornou-se   um  novo  corpo  cheio  de  fortaleza,   deu  a   plântula, subterrânea    mais    perfeitamente    organizada,    cuja   raiz  se introduziu no coração de seus discípulos, e, fendida a terra produtiva,     deixou  sair  a  haste  que  vai  crescendo  viscosa,  saudando  a luz, aparecendo  aos  olhos  de  todos,  com  seus  reflexos verdejantes da Esperança, que anuncia a produção do  oxigênio espiritual indispensável à vida das almas! Com folhas já largamente abertas e flores perfumosas, mostra-se  a  árvore  adulta e  luxuriante,  tal como fora prevista no Apocalipse  pelo Cantor de Patmos; a árvore que serviria para a cura e vida dos Espíritos!

A força secreta  que produz todas as  transformações orgânicas, também  produz as transformações psíquicas.

E  de onde  vem essa  força, esse poder? De  Deus! E, embora os homens descurem  seus deveres,  assim como a  semente se transforma em árvore, a semente do  Reino de Deus se  transforma em reino de Deus pela força do progresso incoercível que domina todas as coisas!

Partindo  do  "germe", a palavra  de Jesus ampliou-se, desenvolveu-se, e, por sua ação, fez desenvolver  em seu seio, uma genealogia inteira de  entes  que,  diferentes  na  forma e grandeza, vão constituindo e anunciando a todos o Reino de Deus!

É assim a Semente da Parábola, que tem passado por todos os processos: germinação, Crescimento, floração e frutificação, sem que a revelação deixasse um só instante de vivificá-la com suas benéficas inspirações.
A revelação é o influxo divino que ergue e  movimenta  todos os seres, que   os  eleva   aos  cimos   da   Espiritualidade. O Reino  de Deus, substituído até há pouco pelo Reino do Mundo, já está dando frutos de amor  e  de  verdade,  que  permanecerão para sempre e transformarão o nosso planeta de  um inferno  hiante em estância feliz, onde as almas encontrarão  os  elementos  de  progresso   para  a sua   ascensão  à felicidade eterna.
                           Caibar Schutel
Retirado do livro parábolas e ensinos de Jesus | editora o Clarim
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
         

RAZÕES DA VIDA

 Indagas, muita vez, alma querida e boa:
– “Meu Deus, por que essa dor que me atormentar o ser?”
E segues, trilha afora, em pranto oculto,
De sonho encarcerado, a lutar e a sofrer.

Anelas outro clima, outro lar e outros rumos,
Entretanto, o dever te algema o coração dorido
Ao campo de trabalho que abraçaste,
Atendendo, na Terra, a divino sentido.

Antes de renascer, os seres responsáveis
Notam as próprias dívidas quais são
E suplicam a Deus lhes conceda no mundo
O caminho que os leve à redenção.

Não recalcitres, pois, contra os próprios encargos
Que te pareceu fardos de problemas,
Encontras-te no encalço da conquista
De bênçãos imortais e alegrias supremas.

A lágrima que vertes padecendo
Longas tribulações, entre lutas e crises,
É um remédio da vida, em nossos olhos,
Que nos faculte ver os irmãos infelizes.

O abandono dos seres que mais amas,
Criando-te a aflição em que choras e anseias,
É um curso de lições em que aprendemos
Quanto custam na estrada as angústias alheias.

Familiares que te contrariam
Trazem-nos à lembrança os gestos rudes
Com que outrora ferimos entes caros
No fel de nossas próprias atitudes.

Afeição de outras eras que descubras,
Querendo-lhe debalde a presença e a união,
E instrumento de amor que te inspira a renúncia
Para o trabalho da sublimação.

A experiência humana é breve aprendizado
E essa tribulação que te fere e domina
É recurso dos Céus, em nosso amparo,
Zelo, defesa e luz da Bondade Divina.

Sofre sem reclamar a prova que te coube,
Mesmo que a dor te espanque, atingindo apogeus...
E, um dia, exclamarás, ante os sóis de outra vida:
– “Bendita seja a Terra!... Obrigado, meu Deus!"


Pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: A Vida Conta, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

terça-feira, 25 de novembro de 2014

ESPÍRITAS, APASCENTAI MINHAS OVELHAS

 
por Bezerra de Menezes  
Meus filhos,

A obra do Evangelho no mundo não se impõe como a aplicação da lei humana, porque exorbita as questões meramente terrenas, em seu sentido mais prosaico. Apesar de abrangê-las e mesmo azeitá-las em suas potencialidades, arranjos e objetivos imediatos, ela transcende o especificamente humano pelo fato mesmo da transcendência natural do espírito.
O estabelecimento da Boa Nova, em nosso mundo acanhado de flores morais, não se estabeleceu, ainda, em decorrência não apenas da imaturidade espiritual predominante nestas plagas, mas também pela timidez e comodidade de muitos dos que se intitulam discípulos do Senhor.
O conhecimento e a postura altiva, conquanto expressem conteúdo e determinação operacional, não prescindem do alimento essencial para a sua edificação segura e sustentável, como no episódio da casa construída sobre a rocha, capaz de resistir às tempestades e aos vendavais. Este alimento que lhe é imprescindível e necessário chama-se amor.
Em sua terceira aparição aos apóstolos, após a sua morte física, Jesus reafirma e os faz recordar dos objetivos e das bases de sua campanha redentora, logo em sequência ao episódio da indicação para a pesca que lhes saciaria a fome e as necessidades existenciais terrenas.
Com voz suave, mas firme, pergunta a Simão Pedro: “Pedro, filho de Jonas, tu me amas?”, ao que lhe respondeu o seguidor empolgado: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. –“Apascenta as minhas ovelhas!". Depois de breve pausa, Jesus repete a pergunta: “Pedro, tu me amas?” e a mesma resposta se faz: “Sim, Mestre, tu sabes que eu te amo!”... –“Apascenta minhas ovelhas!”. E quando Jesus, pela terceira vez, refaz o questionamento, o apóstolo, se entristecendo, por imaginar que Jesus punha alguma dúvida sobre o seu sentimento para com ele, ainda outra vez reafirma: “Sim, Senhor, tu, que tudo conheces, sabes o quanto eu te amo!”. E repetindo, enfático, Jesus lhe fala: “Apascenta as minhas ovelhas!”**.
Somente, então, o velho apóstolo dá-se conta de que a tarefa que lhe cabia era a de conduzir, iluminar, consolar e levar o refrigério, a esperança e a alegria ao coração de todos os seus irmãos em Humanidade, não como o comando dos governantes, nem a arrogância dos orgulhosos ou a rigidez dos julgamentos implacáveis e a aridez das leis humanas ou, ainda, com a impertinência dos insensíveis.
Apascentar, na acepção evangélica, é conduzir sob o influxo do sentimento que nos favorece a compreensão dos nossos laços fraternos e a humildade sincera no trato com os diferentes em seu momento evolutivo, e, por isso mesmo, semear o Bem sem aguardar recompensa ou o fruto imediato da semeadura árdua...
Hoje, ecoa pelos evos, em nosso inconsciente coletivo, aquelas mesmas palavras do meigo Rabi da Galileia: “Espíritas, vós me amais?... Então, apascentai as minhas ovelhas!”.
As ovelhas do aprisco do Cristo são toda a Humanidade. Mas Jesus facilita-nos a tarefa e não nos impõe a todos maiores deslocamentos, posto que essas mesmas ovelhas se nos apresentam na figura do nosso próximo mais próximo: na família, entre os companheiros do cotidiano e os que nos parecem ou se entendem nossos inimigos.
Mas nós, os que já nos permitimos reunir nesses pequenos focos de luz que cintilam na bandeira dadivosa do Cristianismo, sob o estandarte do Espiritismo, que são os Centros Espíritas, precisamos atender imediatamente ao convite de Jesus:
“Espíritas, amai-vos uns aos outros e apascentai as minhas ovelhas, cumprindo o papel da Humildade e da Caridade, em treinamento constante, nas vossas relações na Casa Espírita!”.
O servo humílimo e paternal de sempre,
** João, 21: 15 – 17.
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
         

EM LOUVOR DO SERVIÇO

Enquanto irmanados nos serviços do Consolador, urge ajustar corações e mentes com o objetivo de melhor atender aos labores do Senhor.

Não há porque temer dificuldades, tendo em vista que não existe, sobre o chão do mundo, aquele que não se debate com problemas mais ou menos graves, requisitando maturidade e tolerância, de modo a solvê-los, devidamente.

Não há motivos para fugir dos compromissos na área do Consolador, atentos à referência do Mestre Jesus, quando afirma que a cada qual será concedido consoante as próprias obras...

Não procuremos justificativas para a divulgação do Mal, relembrando a expressão do Rabi Galileu, ao ensinar-nos que a boca expressa o conteúdo do coração, coadjuvado pela ternura do Apóstolo Pedro, quando assevera que somente o amor é capaz de neutralizar todos os pecados...

Não armemos situações para a omissão, com relação ao serviço aos semelhantes, elaborando, a cada dia, os mecanismos da própria renovação, estabelecendo os pilotis da vera Caridade. Ouçamos o Cristo em Sua verberação aos hipócritas, afirmando que onde estiver nosso tesouro, ali depositaremos as emoções, estabelecendo o coração...

Não encontremos razões para deixar de arrostar as lutas, as perseguições, as injustiças, por amor do Bem, reflexionando sobre a Boa Nova do Senhor, na assertiva de que são bem-aventurados os perseguidos por amor à justiça e à paz, pois que serão justiçados.

Não admitamos retirar os pés da caminhada de luz, por injunções sociais, pelo sofrimento ou pela agressão que se nos crave na contextura da alma por acúleos ferintes, observando o posicionamento de Jesus: Se fazem padecer ao tronco verde, que não farão aos lenhos secos, que representamos!?

Apressemo-nos na conquista do Reino dos Céus, a partir do cerne da alma, arrimados à certeza de que somente o serviço do autoiluminamento, por meio do que possamos oferecer de nós, em favor da Vida, receberemos as respostas da própria Vida, de vez que, conforme as advertências da Mensagem do Pai, somos, todos nós, heréus dos nossos serviços em prol ou contrários à luz.

Avancemos – intemeratos – no serviço que nos amplia a visão e liberta-nos dos grilhões de antanho, apresentando, em louvor do serviço do bem, nossa disposição e nossa fé, nosso esforço e nossa Vida toda ao Senhor da Vinha.

Que nada e ninguém logre deter-nos os passos no jornadear que ora empreendemos, para os Cimos da Paz.




pelo Espírito Irmã Scheilla - Psicografia de J. Raul Teixeira, em 7.8.1981, na residência de Alice Couri,
durante o Culto do Evangelho, em Muriaé, Minas Gerais. Do site: http://www.raulteixeira.com.br/mensagens.php?not=333.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil 

Os disfarces com que aparecemos no mundo

A ideia de que os corpos físicos não passam de disfarces com que os Espíritos vêm ao mundo para progredir está presente na obra kardequiana, o que levou alguns estudiosos espíritas a comparar as diferentes existências corporais a peças de teatro em que a persona de cada ator se altera conforme o papel que deverá desempenhar.

A comparação não tem nada de absurdo, embora devamos ressalvar que – se na peça teatral cada ator segue um texto e um roteiro predefinidos – na vida é a própria pessoa que os elabora. É claro que, antes mesmo de reencarnar, as linhas gerais da existência podem estar configuradas na chamada programação reencarnatória, mas seu desenvolvimento e os atos de cada dia obedecem ao exercício do nosso livre-arbítrio, e não à decisão de um autor ou de um diretor, como se dá nas peças teatrais e nas telenovelas.

Toda vez que falamos em reencarnação, não nos custa lembrar como tal conceito se insinuou na obra de Allan Kardec. O diálogo que deu origem às questões 166 e 167 d´O Livro dos Espíritos, a primeira e principal obra da doutrina espírita, esclarece bem o assunto:

166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se? “Sofrendo a prova de uma nova existência.”

a) Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito? “Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”

b) A alma passa então por muitas existências corporais? “Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.”

c) Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender? “Evidentemente.”                                                       

167. Qual o fim objetivado com a reencarnação? “Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?” 

Em cada existência, a individualidade persiste, mas a persona e o papel a ser desempenhado pelo Espírito que retorna à face terrena podem ser bem diferentes de uma existência à outra.

Persona, no uso coloquial, é um papel social ou o personagem vivido por um ator. Trata-se de uma palavra italiana derivada do Latim para um tipo de máscara feita para ressoar com a voz do ator, permitindo que fosse bem ouvida pelos espectadores, bem como para dar ao ator a aparência que o papel exigia.

A ideia de disfarce, a que nos referimos no preâmbulo, está implícita nessa palavra e foi com tal sentido que o doutor Demeure, falecido em 26 de janeiro de 1865, a utilizou em mensagem publicada na Revue Spirite: “Como sou feliz! Não sou mais velho nem enfermo; meu corpo era apenas um disfarce imposto; sou jovem e belo, belo dessa eterna juventude dos Espíritos cujas rugas não mais sulcam o rosto, cujos cabelos não embranquecem sob a ação do tempo”. (Revue Spirite de 1865, págs. 80 e 81.)

Os instrutores espirituais já a haviam utilizado na resposta que deram à questão 738 d´O Livro dos Espíritos, adiante parcialmente reproduzida:

“Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo.”

Conforme Adelino Silveira relata em seu livro Momentos Com Chico Xavier, em 1997 Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier em sua derradeira existência, comunicou ao médium que sua reencarnação era iminente. Eis como ela lhe relatou o fato:

“Imagine você que seu pai precisa renascer e disse que só reencarna se eu vier como esposa dele. Fui falar com a Cidália, sua segunda mãe, que criou vocês com tanto carinho e jamais fez diferença entre os meus filhos e os dela. Ela contou-me que também precisa voltar à Terra. Então eu lhe disse: Cidália, você foi tão boa para meus filhos, fez tantos sacrifícios por eles, suportou tantas humilhações.  Nunca me esqueci quando você disse ao João Cândido que só se casaria com ele se ele fosse buscar meus filhos que estavam espalhados por várias casas para que você os criasse. Desde minha decisão de voltar ao corpo, tenho refletido muito sobre tudo isso e venho perguntar-lhe se você aceitaria nascer como nossa primeira filha? Abraçamo-nos e choramos muito. Quando me despedi dela, perguntei-lhe: Cidália, há alguma coisa que eu possa fazer por você quando for sua mãe? Ela me disse:

– Dona Maria, eu sempre tive muita inclinação para a música e não pude me aproximar de um instrumento. Sempre amei o piano.

– Pois bem, minha filha. Vou imprimir no meu coração um desejo para que minha primeira filha venha com inclinação para a música. Jesus há de nos proporcionar a alegria de possuir um piano.”

O fato ilustra o que dissemos inicialmente: nossos corpos são meros disfarces que atendem a determinada finalidade e depois se desfazem, mas a vida verdadeira, em que inexistem disfarces, prossegue na chamada pátria espiritual.

 Editorial-O Consolador
fonte:  http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/os-disfarces-com-que-aparecemos-no-mundo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VHSLHWd4N1s

A LENDA DO PODER

A assembléia familiar comentava a difícil situação dos Espíritos revoltados que se habituam ao azedume crônico por vasta fieira de encarnações sucessivas, quando João de Kotchana, experimentado instrutor de cristãos desencarnados, nas regiões da Bulgária, contou-nos, entre sensato e otimista:

- Temos nós antiga lenda que adaptarei ao nosso assunto para a devida meditação...

Dizem que Deus, quando começou a repartir os dons da vida, entre os primeiros homens dos primeiros grandes agrupamentos humanos constituídos na Terra, decretou fôsse concedido aos Bons o Poder Soberano.

Informados de que o Supremo Senhor estava fazendo concessões, os Corajosos acudiram apressados à Divina Presença, solicitando o quinhão que lhes seria adjudicado.

- Que desejais, filhos meus? – indagou o Eterno.

- Senhor, queremos o Poder Supremo.

- Essa atribuição – explicou o Todo-Misericordioso – já concedi aos Bons; eles unicamente conseguirão governar o reino dos corações, o território vivo do espírito, onde se exerce o poder verdadeiro.

- Ah! Senhor, e nós? Que será de nós, os que dispomos de suficiente ousadia para comandar os distritos da existência e transformá-los?

- Não posso revogar uma ordem que expedi – observou o Onipotente -, entretanto, se não vos posso confiar o Poder Soberano, concedo-vos um encargo dos mais importantes, a Autoridade. Ide em paz.

Espalhou-se a notícia e vieram os Intelectuais ao Trono Excelso.

O Todo-Poderoso inquiriu quanto ao propósito dos visitantes e a resposta não se fêz esperar:

- Senhor, aspiramos à posse do Poder Soberano.

- Impossível. Essa prerrogativa foi concedida ao Bons. Só eles lograrão renovar as outras criaturas em meu nome.

E porque os Intelectuais perguntassem respeitosamente com que recurso lhes seria lícito operar. Deus entregou-lhes o domínio da Ciência.

Veio, então, a vez dos Habilidosos. Com vasta representação, surgiram diante do Pai e, como fôssem questionados quanto ao que pretendiam, responderam veementemente:

- Senhor, suplicamos para nós o Poder Soberano.

O Todo-Bondoso relacionou a impossibilidade de atender, mas deu-lhes o Engenho.

Depois, acorreram os Imaginosos ao Sagrado Recinto e esclareceram que contavam para eles com a mesma cobiçada atribuição.

O Todo-Amoroso respondeu pela negativa afetuosa; no entanto, brindou-os com a luz da Arte.

Logo após, os Devotados chegaram ao Augusto Cenáculo e rogaram igualmente se lhes conferisse a faculdade do mando, e recolheram a mesma recusa, em termos de extremado carinho; contudo, o Todo-Misericordioso outorgou-lhes o talento bendito do Trabalho.

Em seguida, os Revoltados, que não procuravam senão defeitos e problemas transitórios na obra da Vida – os problemas e defeitos que Deus sanaria com o apoio do Tempo, de modo a não ferir os interesses dos filhos mais ignorantes e mais fracos - compareceram perante o Supremo Doador de Todas as Bênçãos e, em vista de se mostrarem com agressiva atitude, a voz do Pai se fêz mais doce ao perguntar-lhes:

- Que desejais, filhos meus?

Os Revoltados retrucaram duramente:

- Senhor, exigimos para nós o Poder Soberano.

- Isso pertence aos Bons – disse o Todo-Sábio -, pois somente aqueles que dispõem de suficiente abnegação para esquecer os agravos que se lhes façam, prosseguindo infatigáveis no cultivo do bem aos semelhantes, guardarão consigo o poder de governar os corações... No entanto, meus filhos, tenho outros dons para conceder-vos...

Antes, porém, que o Supremo Senhor terminasse, os ouvintes gritaram intempestivamente:

- Não aceitamos outra coisa que não seja o Poder soberano. Queremos dominar, dominar... Fora do poder, o resto é miséria...

O Onipotente fitou cada um dos circunstantes, tomado de compaixão, e declarou, sem alterar-se:

- Então, meus filhos, em todo o tempo que estiverdes na condição de Revoltados, tereis convosco a miséria...

E, desde essa ocasião, rematou Kotchana, todo espírito, enquanto rebelado, não tem para si mesmo senão o azedume da queixa e a penúria do coração.

Ouvi a lenda, retiro o ensinamento que me toca e ofereço a peça aos companheiros reencarnados na Terra, que porventura sejam ainda inutilmente revoltados quanto tenho sido e já não quero mais ser.




pelo Espírito Irmão X - Do livro: Estante da Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil 

DESCULPAR


"Jesus lhe disse: Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete"
(Mateus, 18:22.)

Atende ao dever da desculpa infatigável diante de todas as vitimas do mal para que a vitória do bem não se faça tardia.

Decerto que o mal contará com os empreiteiros que a Lei do Senhor julgará no momento oportuno, entretanto, em nossa feição de criaturas igualmente imperfeitas, suscetíveis de acolher-lhe a influência, vale perdoar sem condição e sem preço, para que o poder de semelhantes intérpretes da sombra se reduza até a integral extinção.

Recorda que acima da crueldade encontramos junto de nós a ignorância e o infortúnio que nos cabe socorrer cada dia.

Quem poderá, com os olhos do corpo físico, medir a extensão da treva sobre as mãos que se envolvem no espinheiral do crime? Quem, na sombra terrestre, distinguirá toda a percentagem de dor e necessidade que produz o desespero e a revolta.

Dispõe-te a desculpar hoje, infinitamente, para que amanhã sejas também desculpado.

Observa o quadro em que respiras e reconhecerás que a natureza é pródiga de lições no capítulo da bondade.

O sol releva, generoso, o monturo que o injuria, convertendo-o sem alarde em recurso fertilizante.

O odor miasmático do pântano, para aquele que entende as angústias da gleba, não será mensagem de podridão, mas sim rogativa comovente, para que se lhe dê a benção do reajuste, de modo a transformar-se em terra produtiva.

Tudo na vida roga entendimento e caridade para que a caridade e o entendimento nos orientem as horas.

Não olvides que a própria noite na terra uma pausa de esquecimento para que aprendemos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.

"Faze a outrem aquilo que desejas te seja feito" - advertiu-nos o Amigo Excelso.

E somente na desculpa incessante de nossas faltas recíprocas, com o amparo do silêncio e com a força de humildade, é que atingiremos, em passo definitivo, o reino do eterno bem.

(Livro Ceifa de Luz – Francisco Candido Xavier)
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
          

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A arte da aceitação

 
“O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre...”
       “... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)

       Aceitar nossa realidade tal qual é representa um ato benéfico em nossa vida. Aceitação traz paz e lucidez mental, o que nos permite visualizar o ponto principal da partida e realizar satisfatoriamente nossa transformação interior.

       Só conseguimos modificar aquilo que admitimos e que vemos claramente em nós mesmos, isto é, se nos imaginarmos outra pessoa, vivendo em outro ambiente, não teremos um bom contato com o presente e, consequentemente, não depararemos com a realidade.

       A propósito, muitos de nós fantasiamos o que podería­mos ser, não convivendo, porém, com nossa pessoa real. Desgas­tamos dessa forma uma enorme energia, por carregarmos constantemente uma série de máscaras como se fossem utilitários permanentes.

       A atitude de aceitação é quase sempre característica dos adultos serenos, firmes e equilibrados, à qual se soma o estímulo que possuem de senso de justiça, pois enxergam a vida através do prisma da eternidade. Esses indivíduos retêm um considerável “coeficiente evolutivo”, do qual se deduz que já possuem um potencial de aceitação, porquanto aprenderam a respeitar os me­canismos da vida, acumulando pacificamente as experiências necessárias a seu amadurecimento e desenvolvimento espiritual.

        Quando não enfrentamos os fatos existenciais com plena aceitação, criamos quase sempre uma estrutura mental de defesa. Somos levados a reagir com “atitudes de negação”, que são em verdade molas que abrandam os golpes contra nossa alma. São consideradas fenômeno psicológico de “reação natural e instin­tiva” às dores, conflitos, mudanças, perdas e deserções e que, por algum tempo, nos alivia dos abalos da vida, até que possamos reunir mais forças, para enfrentá-los e aceitá-los verdadeiramente no futuro.

        Não negamos por ser turrões ou teimosos, como pensam alguns; não estamos nem mesmo mentindo a nós próprios. Aliás, “negar não é mentir”, mas não se permitir “tomar consciência” da realidade.

        Talvez esse mecanismo de defesa nos sirva durante algum tempo; depois passa a nos impedir o crescimento e a nos danificar profundamente os anseios de elevação e progresso.

        Auto aceitação é aceitar o que somos e como somos. Não a confundamos como uma “rendição conformada”, e que nada mais importa. De fato, acontece que, ao aceitar-nos, inicia-se o fim da nossa rivalidade com nós mesmos.         A partir disso, ficamos do lado da nossa realidade em vez de combatê-la.

        Diz o texto: “O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terres­tre”. Aceitação é bem uma maneira nova de “encarar” as circunstâncias da vida, para que a “força do progresso” encontre espaços e não mais limites na alma até então restrita, pois a “vida terrestre” nada mais é do que o relacionar-se consigo mesmo e com os outros no contexto social em que se vive.

        Aceitar-se é ouvir calmamente as sugestões do mundo, prestando atenção nos “donos da verdade” e admitindo o modo de ser dos outros, mas permanecer respeitando a nós mesmos, sendo o que realmente somos e fazendo o que achamos adequado para nós próprios.

        Em vista disso, concluímos que aceitação não é adaptar-se a um modo conformista e triste de como tudo vem acontecendo, nem suportar e permitir qualquer tipo de desrespeito ou abuso à nossa pessoa; antes, é ter a habilidade necessária para admitir rea­lidades, avaliar acontecimentos e promover mudanças, solucio­nando assim os conflitos existenciais. E sempre caminhar com autonomia para poder atingir os objetivos pretendidos.

(Francisco do Espírito Santo por Hammed. In: Renovando Atitudes)
fonte :  WWW.ADDE.COM.BR 
 

É PRECISO OUVIR

O turista viajava pelo Oriente e, atraído pelo que ouvira falar a respeito de renomado guru, resolveu visitá-lo.

Sabedor que todos o tinham em extraordinário conceito pelos conselhos que dava a quem o buscava, pensou em lhe pedir orientação para sua vida, que estava um autêntico caos.

Foi introduzido em uma saleta, junto a outros que, igualmente, seriam atendidos. A casa era simples e pequena. O guru procedia à cerimônia do chá, com que desejava brindar os visitantes.

O turista, afoito e impaciente, começou a falar sem interrupção. Falava dos seus problemas, das suas dificuldades, acompanhando todos os passos do dono da casa, conforme ele se movia de um lado para o outro.

Segurou a chávena que lhe foi entregue, sem muita atenção.

Contudo, quando o guru nela despejou um pouco de chá, estando virada para baixo, inverteu o sentido das suas palavras para protestar:

O senhor viu o que fez? A chávena estava ao contrário e o chá derramou...

Calmamente, respondeu o guru:

Exatamente como a sua mente! Você está tão preocupado em falar, que não escuta nada do que se lhe diga.

É como despejar um bule cheio de chá na chávena virada para baixo.

Mude a sua conduta. Pense antes de falar. Fale pouco, analisando o que diz. Quando agir assim, a sua vida vai melhorar.

E concluiu: Pode se retirar. A consulta acabou.

Quantos de nós nos assemelhamos a esse turista. Dizemos que desejamos respostas às nossas indagações. Entretanto, não paramos de fazer perguntas, não permitindo ao interlocutor possa nos responder.

E, se ele tenta falar, o nosso gesto logo diz que ele deve esperar um pouco, porque não concluímos nossa narrativa.

Isso quando não começamos a dar as respostas, conforme acreditemos devam ser.

Como se lê no capítulo três, do livro bíblico Eclesiastes: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

Portanto, devemos concluir que, no relacionamento pessoal, há um tempo para falar e outro tempo deve ser dedicado a escutar.

Grandes problemas se resolveriam em minutos se tivéssemos a calma para ouvir o que o outro tem a dizer.

Desentendimentos sequer viriam a existir, se nos permitíssemos ouvir as pessoas.

Aprenderíamos mais se nos dispuséssemos a ouvir quem deseja nos ensinar.

E ouvir não quer dizer simplesmente, escutar. É ouvir com atenção, é buscar entender o que o outro expressou e, se não entendeu, humildemente, pedir:

Pode repetir, por favor? O que você quer dizer, exatamente?

E se dispor a ouvir um tanto mais.

Se observarmos nosso organismo, veremos que Deus nos dotou de um par de ouvidos e uma só boca. Sabiamente, já prescrevia que mais se deve ouvir, e menos falar.

Ouvir os conselhos dos mais maduros, dos que já vivenciaram certas experiências e podem nos auxiliar a não cair nos mesmos erros.

Ouvir o que tem a dizer os nossos filhos: suas queixas, seus problemas, suas dificuldades com os amigos, os professores, no trabalho, no namoro.

Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça! Foi o registro do Evangelista Mateus, como advertência do sábio Mestre da Galileia.

Disponhamo-nos a ouvir: a voz do outro, a sinfonia do mundo, o próprio silêncio.

 Ouçamos.






por Redação do Momento Espírita, a partir de conto oriental, de autoria ignorada.
FONTE: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4289&stat=0.
fonte 2:   www.caminhosluz.com.br
              
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

 


 



Ante os que partiram




É possível que nenhum sofrimento na Terra seja comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração enregelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se, inevitável, na fisionomia daqueles que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.
Digam aqueles que já apertaram contra o peito o corpo inerte de um ser amado, consumidos pela dor e pela angústia da separação.
Falem aqueles que, varados de saudade, inclinaram-se, esmagados de solidão, à frente de um túmulo, perguntando em vão pela presença dos que partiram.
Todavia, quando semelhante provação te bater à porta, reprime o desespero e dilui a corrente de mágoa, na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto amargo e revoltado lhes fustigam a alma.
Também eles pensam e lutam, sentem e choram.
Atravessaram a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram.
Ouvem-lhes as lamúrias e as súplicas e sofrem cada vez que os afetos deste plano da vida se rendem ao inconformismo ou ao desânimo.
Lamentam-se pelos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito.
Estimulam-te à prática do bem, compartilhando contigo de dores e de alegrias.
Rejubilam-se com tuas vitórias e consolam-te nas horas amargas, para que não te percas no frio do desencanto.
Tranquiliza desse modo, aqueles que te antecederam no regresso à pátria espiritual, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.
Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, dividindo outra vez necessidades e problemas, porque terminarás tu também a própria viagem no mar das provas redentoras.
Para e pensa, pois, nessas questões.
Não obstante a morte imponha amargura e dor, frustração e lágrimas naqueles que ficam, vale a pena permaneças vigilante, a fim de evitar excessos que te impeçam de pensar com clareza.
A morte não é o fim absoluto da querida convivência dos que se prezam, dos que se amam.
Cultiva, então, o bom senso.
Sofre e chora, sem que o teu sofrimento perturbe os outros, sem que tuas lágrimas tragam desequilíbrio para tua intimidade.
Retira o bom aproveitamento do padecer, amadurecendo, superando-te, para que as tuas provações ou expiações humanas, de fato, façam-te avançar para Deus.
*   *   *
Chora teus mortos?
Então faze desse pranto um aceno de ternura e um bilhete de paz, onde tu digas aos amores desencarnados:
Permitiu Deus que te libertasses antes de mim, e eu disso queixo-me por egoísmo, porque preferiria ver-te ainda sujeito às penas e sofrimentos da vida.
Espero, pois, resignado, o momento de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste.
Até breve e que Deus te abençoe, ser querido!

Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 29 do livro Revelações da luz, pelo Espírito Camilo, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. Fráter  e no cap. Ante os que partiram, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

fonte: WWW.ADDE.COM.BR 
          

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

E a Vida Continua Filme Completo)

Passe

"Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças."
Jesus (Mateus, 8:17)

Meu amigo, o passe é transfusão de energias físio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício.
 Se a moléstia, a tristeza e a amargura são remanescentes de nossas imperfeições, enganos e excessos, importa considerar que, no serviço do passe, as tuas melhoras resultam da troca de elementos vivos e atuantes.
 Trazes detritos e aflições e alguém te confere recursos novos e bálsamos reconfortantes.
 No clima da prova e da angustia és portador da necessidade e do sofrimento.
 Na esfera da prece e do amor um amigo se converte no instrumento da Infinita Bondade para que recebas remédio e assistência.
 Ajuda o trabalho de socorro aqui mesmo com esforço da limpeza interna.
 Esquece os males que te apoquentam, desculpa as ofensas das criaturas que te não compreendem, foge ao desânimo destrutivo e enche-te de simpatia e entendimento para com todos os que te cercam.
 O mal é sempre a ignorância, e a ignorância reclama perdão e auxílio para que se desfaça, em favor da nossa própria tranquilidade.
 Se pretendes, pois, guardar as vantagens do passe que, em substância, é ato sublime de fraternidade cristã, purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o cérebro.
 Ninguém deita alimento indispensável em vaso impuro.
 Não abuses, sobretudo daqueles que te auxiliam. Não tomes o lugar do verdadeiro necessitado, tão-só porque os teus caprichos e melindres pessoais estejam feridos.
 O passe exprime, também, gastos de forças e não deves provocar o dispêndio de energias do Alto com infantilidade e ninharias.
 Se necessitas de semelhante intervenção recolhe-te à boa vontade, centraliza a tua expectativa nas fontes celestes do suprimento divino, humilha-te, conservando a receptividade edificante, inflama o teu coração na confiança positiva e, recordando que alguém vai arcar com o peso de tuas aflições, retifica o teu caminho, considerando igualmente o sacrifício incessante de Jesus por todos nós, porque, de conformidade com as letras sagradas, “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças”

Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. “Segue-me!...”. Pelo Espírito Emmanuel. 7.ed. Matão, SP: Casa Editora O Clarim, 1994, “O Passe”. P. 131-132.
FONTE: WWW.ADDE.COM.BR
                

Papa Francisco declara que Deus não é ‘um mágico com uma varinha mágica’


 Pontífice afirmou, ainda, que teorias da evolução e do Big Bang são corretas

Papa Francisco esteve presente na Pontifícia Academia das Ciências durante a apresentação do busto de bronze do Papa Emérito Bento XVI - AP

VATICANO - Em discurso na Pontifícia Academia das Ciências, no Vaticano, nesta segunda-feira, o Papa fez comentários que, para especialistas, puseram fim às “pseudo-teorias” do criacionismo e do Design Inteligente, que alguns argumentam que foram incentivadas por seu antecessor, Bento XVI.

Francisco explicou que ambas teorias científicas não eram incompatíveis com a existência de um criador.


- Quando lemos a respeito da criação em Gênesis, corremos o risco de imaginar que Deus era um mágico, com uma varinha mágica capaz de fazer tudo. Mas isso não é assim - disse Francis.

Ele acrescentou, ainda, que Deus “criou os seres humanos e deixou que eles se desenvolvessem de acordo com as leis internas que ele deu a cada um para que eles cheguem ao seu cumprimento”.

- O Big Bang, que hoje temos como a origem do mundo, não contradiz a intervenção do criador divino, mas sim o exige - acrescentou. - A evolução na natureza não é incompatível com a noção de criação, pois a evolução exige a criação de seres que evoluem.



Por muito tempo, a Igreja Católica tem tido uma reputação de ser anti-ciência - a mais famosa foi quando Galileu enfrentou a inquisição e foi forçado a retirar sua teoria “herege” de que a Terra girava em torno do Sol.

Mas os comentários do Papa Francisco estavam mais de acordo com o trabalho progressivo do Papa Pio XII, que abriu as portas para a idéia da evolução e ativamente acolheu a teoria do Big Bang. Em 1996, João Paulo II foi mais longe e sugeriu a evolução era “mais do que uma hipótese” e “fato efetivamente comprovado”.

No entanto, mais recentemente, Bento XVI e os seus conselheiros mais próximos, aparentemente, aprovaram a idéia de que o Design Inteligente sustenta a evolução - a idéia de que a seleção natural por si só é insuficiente para explicar a complexidade do mundo. Em 2005, seu colaborador próximo Cardeal Schoenborn escreveu um artigo dizendo que “a evolução no sentido da ancestralidade comum pode ser verdade, mas a evolução no sentido neo-darwinista - um processo não planejado e sem guia - não é”.

Apesar do enorme abismo na postura teológica entre o seu mandato e o de seu antecessor, Francis elogiou Bento XVI quando revelou um busto de bronze dele na sede da academia nos jardins do Vaticano.

- Ninguém jamais poderia dizer dele que o estudo e a ciência fizeram com que ele, seu amor a Deus e ao próximo murchassem - disse Francis, de acordo com uma tradução feita pela “Catholic News Service”. - Pelo contrário, conhecimento, sabedoria e oração ampliaram seu coração e seu espírito. Vamos agradecer a Deus pelo dom que ele deu à Igreja e ao mundo com a existência e o pontificado do Papa Bento XVI.

Fundada em 1603 em Roma, com o nome de Academia dos Linces, a Pontifícia Academia das Ciências é formada por 80 pesquisadores nomeados vitaliciamente pelo papa. De acordo com as regras, os candidatos a uma vaga na academia são escolhidos com base na relevância de suas análises científicas e da sua reconhecida estatura moral, sem qualquer discriminação ética ou religiosa.

Orelhão Espiritual


É muito comum, pessoas procurarem as casas espíritas com o intento exclusivo de obter contato com parentes e amigos que desencarnaram, quase sempre há pouco tempo. Esse procedimento é muito comum entre aquelas criaturas que não possuem conhecimento sobre o Espiritismo.

Mas também acontece com pessoas que já deveriam ter uma noção maior da realidade espiritual. Muitas além do desejo de entrar em contato com seus desencarnados, o fazem por curiosidade, saudade, inconformidade, e muitos outros motivos. Uma pessoa me interpelou perguntando: “Perdi” meu pai há poucos meses. Seria possível me indicar um centro espírita onde eu tivesse a oportunidade de ver ou de falar com ele?

Esta pessoa não gostou muito da resposta quando eu disse que, embora não fosse impossível, isso seria muito difícil. Embora condenada por alguns, a evocação dos espíritos é possível, porém, está sujeita a uma série de circunstâncias que poderão impedi-la. Na questão 282 do “Livro dos Médiuns” estão enumeradas várias possibilidades de uma evocação não ser atendida. Esta é uma boa sugestão de leitura para maiores esclarecimentos sobre o assunto. Vejamos alguns obstáculos:

Nenhum espírito pode ser obrigado a satisfazer nossa vontade. Há quem pareça julgar que os espíritos são nossos serviçais, que devem atender prontamente ao nosso chamado. O espírito liberto da matéria é mais livre do que nunca, só se comunica se assim o desejar. Somente os sofredores e obsessores são algumas vezes, compelidos a comunicar-se, por misericórdia do Pai, para serem socorridos ou doutrinados.

Há ocasiões em que o espírito evocado já se encontra reencarnado (nesse caso, só poderia se comunicar através do sono) ou, pode também estar executando tarefas que não podem ser interrompidas. O local onde se encontra o espírito evocado, pode ser outro obstáculo ao atendimento do chamado. Estando em instituição espiritual, (como “Nosso Lar”), dificilmente será deslocado até a crosta terrestre apenas para atender a um pedido. O mesmo ocorre com aqueles que necessitam expiar suas faltas no umbral ou em região com fim semelhante.

Na novela recentemente apresentada em uma emissora de TV, o obsessor entrava e saía do umbral, à vontade, como se fosse uma hospedaria. É um equívoco pensar que na Espiritualidade não existe ordem e subordinação. A permissão da Espiritualidade Superior para a comunicação, também se faz necessária.

Embora muitos dirigentes materiais tomem atitudes de comando supremo, nós encarnados, não dirigimos os trabalhos espirituais, somos meros participantes. Se o trabalho é sério e organizado, tem um dirigente espiritual designado para a tarefa por altos mentores espirituais, que toma todas as atitudes referentes a seu campo, assim como compete ao dirigente material manter a ordem e as condições de trabalho no campo material. Os espíritos elevados não recebem ordens dos encarnados.

Assim a comunicação não depende só de nossa vontade ou a do evocado. O impedimento pode ser até uma espécie de punição, seja para o espírito, seja para quem o evoca. Outro fator a considerar é a finalidade com que é feita a evocação. É necessário motivo relevante e um ambiente saturado de bondade e simpatia. Espírito esclarecido só se comunica quando constata a utilidade da comunicação, jamais ocupa o tempo para satisfazer curiosidades ou manter diálogo sobre banalidades. Isso porque as reuniões mediúnicas devem ser destinadas ao aprendizado e a caridade junto aos espíritos necessitados.

Também há fatores emocionais que podem impedir o intercâmbio. Deve ser profundamente emocionante para o desencarnado falar com os entes queridos que ficaram. Todo desencarne provoca uma certa perturbação, mesmo que seja por poucos momentos. Poderá gerar um desequilíbrio no espírito desencarnado caso ele não se encontre em condições emocionais para a comunicação.

O Espírito Emmanuel, no livro “O Consolador”, na questão 380 nos ensina que não é justo provocar a comunicação com os desencarnados. Que o espírita sincero busca conforto moral na própria fé. Acrescenta que o homem pode desejar isto ou aquilo, mas há uma Providência e mérito a ser analisado, além da utilidade da permissão. A comunicação deve ser espontânea, que devemos colocar a fé acima do egoísmo e considerar a necessidade de repouso daqueles a quem amamos.

A melhor maneira de auxiliarmos um espírito desencarnado, é através da prece feita com sentimento, rogando aos espíritos amigos que prestem o devido socorro àqueles que já se foram, para que sejam orientados, amparados e guiados à pátria espiritual.


Compilado por Harmonia Espiritual da
Revista Visão Espirita nº 19 – artigo de Hélio Pinto

domingo, 19 de outubro de 2014


Não te afastes

 “Mas livra-nos do mal.” – Jesus. (MATEUS, 6:13.)
A superfície do mundo é, indiscutivelmente, a grande escola dos espíritos encarnados.
Impossível recolher o ensinamento, fugindo à lição.
Ninguém sabe, sem aprender.
Grande número de discípulos do Evangelho, em descortinando alguns raios de luz espiritual, afirmam-se declarados inimigos da experiência terrestre. Furtam-se, desde então, aos mais nobres testemunhos. Defendem-se contra os homens, como se estes lhes não fossem irmãos no caminho evolutivo. Enxergam espinhos, onde a flor desabrocha, e feridas venenosas, onde há riso inocente. E, condenando a paisagem a que foram conduzidos pelo Senhor, para serviço metódico no bem, retraem-se, de olhos baixos, recuando do esforço de santificação.
Declaram-se, no entanto, desejosos de união com o Cristo, esquecendo-se de que o Mestre não desampara a Humanidade. Estimam, sobretudo, a oração, mas, repetindo as sublimes palavras da prece dominical, olvidam que Jesus rogou ao Senhor Supremo nos liberte do mal, mas não pediu o afastamento da luta.
Aliás, a sabedoria do Cristianismo não consiste em insular o aprendiz na santidade artificialista, e, sim, em fazê-lo ao mar largo do concurso ativo de transformação do mal em bem, da treva em luz e da dor em bênção.
O Mestre não fugiu aos discípulos; estes é que fugiram dEle no extremo testemunho. O Divino Servidor não se afastou dos homens; estes é que o expulsaram pela crucificação dolorosa.
A fidelidade até ao fim não significa adoração perpétua em sentido literal; traduz, igualmente, espírito de serviço até ao último dia de força utilizável no mecanismo fisiológico.
Se desejas, pois, servir com o Senhor Jesus, pede a Ele te liberte do mal, mas que não te afaste dos lugares de luta, a fim de que aprendas, em companhia dEle, a cooperar na execução da Vontade Celeste, quando, como e onde for necessário.

 - Mensagem de Emmanuel no livro Vinha de Luz, psicografado por Chico Xavier: NÃO TE AFASTES.

fonte:  WWW.ADDE.COM.BR

            


EXORTADOS A BATALHAR

“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade dirigir-vos esta carta, exortando-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” – (JUDAS, 3.)

O Cristianismo é campo imenso de vida espiritual, a que o trabalhador é chamado para a sublime renovação.

O sedento encontra nele as fontes da “água viva”, o faminto, os celeiros do “eterno pão”. Os cegos de entendimento nele recebem a visão do caminho; os leprosos da alma, o alívio e a cura.

Todos os viajores da vida, porém, são felicitados pelos recursos indispensáveis à jornada terrestre, com a finalidade de se erguerem, de fato, nAquele que é a Luz dos Séculos. Desde então, restaurados em suas energias espirituais, são exortados a batalhar na grande causa do bem.
Ninguém se engane, pois, na oficina generosa e ativa da fé.

No serviço cristão, lembre-se cada aprendiz de que não foi chamado a repousar, mas à peleja árdua, em que a demonstração do esforço individual é imperativo divino.

Jesus iniciou, no círculo das inteligências encarnadas, o maior movimento de libertação do espírito humano, no primeiro dia da Manjedoura.

Não se equivoquem, pois, os que buscam o Mestre dos mestres… Receberão, certamente, a esperada iluminação, o consolo edificante e o ensinamento eficaz, mas penetrarão a linha de batalha, em que lhes constitui obrigação o combate permanente pela vitória do amor e da verdade, na Terra, através de ásperos testemunhos, porque todos nós, encarnados e desencarnados, oscilantes ainda entre a animalidade e a espiritualidade, entre o vale do homem e a culminância do Cristo, estamos constrangidos a batalhar até o definitivo triunfo sobre nós mesmos pela posse da Vida Imortal.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Vinha de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil 

Valores Religiosos: Fundamentos Universais para a Pacificação

Acredita-se que a esmagadora maioria da humanidade é constituída por pessoas crentes, tementes e religiosas, qualquer que seja a religião interiorizada e praticada. O ser humano, na sua fragilidade e limitações, não tem, ainda, respostas para as questões essenciais e justificativas do acontecer bioespiritual que lhe é intrínseco.

Biologicamente é um ser finito, cuja vida existencial terrena é incapaz de delimitar no tempo, e até no espaço; espiritualmente, a sua ignorância e preconceito não permitem explicações convincentes e cientificamente verificáveis.

A agravar toda esta situação de insegurança, insuficiência e desconhecimento está o fim último de cada indivíduo, porque continua a desconhecer-se a origem imaterial do homem, e o seu fim é, igualmente, uma angustiante incógnita.

A ignorância de como, quando, onde, por que e para que deste mesmo fim último e o “para onde vamos” é dramática, porque até o momento a ciência, a técnica e todo o instrumental tecnológico foram incapazes de explicar e provar o que quer que seja neste domínio do homem espiritual, por enquanto insondável, algo misterioso.

Impossibilitado de vencer o drama pelos recursos materiais que dispõe, o homem crente volta-se, esperançadamente, para os valores religiosos, nos quais busca a explicação para as situações que desconhece e o atormentam, e também para encontrar as soluções para os conflitos que ele próprio cria, alimenta, mas nem sempre sabe e/ou quer resolver.

O grande conflito, porém, continua entre a vida e a morte, porque nascer, viver e morrer é o percurso natural de todo ser humano, tal como outros seres animais. O homem crente acredita em certos valores religiosos, de entre os quais, muitos creem numa nova vida, renascendo depois da morte física.

O acontecimento inevitável é, efetivamente, a morte biológica, o desaparecimento do corpo físico e este, tanto quanto é dado saber, não renascerá (excetuando-se, para os crentes, os milagres da ressurreição, como por exemplo, a passagem bíblica de Lázaro).

O “Valor” ressurreição para os crentes, independentemente do que ressuscita – corpo, identidade ou qualquer outro elemento constituinte da existência humana –, alimenta a fé num mundo melhor, num mundo pacífico, do qual o mal tenha sido erradicado.

Durante a vida material o ser humano é conduzido segundo regras, usos, costumes, tradições, leis, através de um longo processo de aprendizagem, nunca concluído, vulgarmente denominado por socialização. A vida existencial terrena é programada em função de princípios, valores, interesses e objetivos a atingir.

A luta de cada indivíduo, de cada grupo e de cada nação, para alcançar os resultados, previamente esperados, por vezes, é cruel, violenta, absurda e desumana. Os conflitos proliferam e poucos são resolvidos com dignidade para as partes conflitantes. Situações de autênticas guerras sanguinárias ocorreram em pleno século XX e passaram sem soluções à vista, para este novo século e milênio. O fim, deploravelmente, não estará no horizonte temporal.

E quanto à morte? O que se sabe para lá da morte física? E quanto à morte intelectual? Como se processa e se caracteriza? E haverá morte espiritual? Mas o que é o Espírito: Alma? Consciência? Intelecto? Que tipo de sofrimento a morte espiritual envolve?

E pode-se morrer de forma diferente da habitual, por exemplo, para um determinado projeto, e renascer para outro? Se a resposta for afirmativa, então é possível morrer várias vezes e renascer outras tantas, porque «Talvez nossa morte ocorra a cada busca que chega a um termo, a cada avanço e a cada recuo, a cada vivência; talvez, morrendo aqui e ali, algumas pessoas consigam seguir vivas. (…) Morrer pode trazer grande bem à vida da pessoa; em muitos casos, pode ser uma recomendação médica, filosófico-clínica» (PACKER, 2007:78-79).

O problema da morte não está esclarecido – no que à dimensão imaterial, espiritual ou de consciência respeita –, restando, portanto, sem prejuízo para os não crentes de pensarem conforme entenderem, a fé num Mundo Melhor, o tal mundo pacífico para as gerações vindouras, já que para as gerações que se aproximam do limite biológico, o fim último vai continuar uma incógnita, um mistério que Alguém guarda para sempre.

Bibliografia:    PACKER, Lúcio. (2007). “Morrer para Renascer” in Filosofia. Ciência & Vida. São Paulo: Escala. Ano I, (6).
           
DIAMANTINO LOURENÇO RODRIGUES DE BÁRTOLO

fonte :    http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/valores-religiosos-fundamentos-universais-para-a-pacificacao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VEQ1oUBVMug

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Frases e Mensagens - Frases espiritas

Saber agradecer

Muitos de nós costumamos reclamar das dificuldades do mundo, mas será que temos pensado nas facilidades que são colocadas em nossas mãos?
Apressamo-nos em quitar a conta de luz elétrica para não pagar a multa cobrada pelo atraso. Todavia, a usina solar que nos fornece claridade, calor e vida, não é lembrada em nossa conversa diária.
Reclamamos quando pagamos a conta de água encanada, mas sequer nos lembramos da gratuidade da água das chuvas e das fontes cristalinas que enriquecem a vida.
Gastamos elevada soma de dinheiro na aquisição de gêneros alimentícios que nos atendam ao paladar, contudo, o oxigênio, elemento mais importante a sustentar-nos o organismo, é utilizado em nosso sangue sem pesar-nos no orçamento.
Despendemos altos valores para renovar o guarda-roupa, e apesar disso, não nos lembramos do quanto devemos ao corpo de carne a resguardar-nos o espírito.
Remuneramos muito bem o profissional especializado pela adaptação de um só dente artificial; entretanto, nada tivemos que pagar para obter a dentadura natural completa. . .
Pagamos pelas drágeas medicamentosas para acalmar leve dor de cabeça, e esquecemos de que recebemos de graça a faculdade de pensar.
Pagamos altas quantias para assistir a um espetáculo esportivo ou artístico, contudo, podemos contemplar de graça o solo cheio de flores e o céu faiscante de estrelas...
Para ouvir as melodias de uma orquestra qualquer, temos que desembolsar quantia significativa, no entanto, ouvimos diariamente a divina música da natureza, sem consumir um único centavo...
Observando essas pequenas situações, nos daremos conta de que temos mais para agradecer do que para reclamar.
O que normalmente ocorre, é que o hábito de agradecer ainda não faz parte de nós.
Conforme a recomendação de Paulo, o apóstolo, devemos dar graças por tudo.
Um dia, uma senhora ouviu um orador fazer essa recomendação e logo que ele concluiu sua fala, ela aproximou-se dele e lhe falou:
Ah, meu amigo, como é que eu posso dar graças por tudo, se a minha mãe está internada num hospital há meses, fazendo tratamentos dolorosos?
Pense, minha amiga, que tantas mães morrem nas sarjetas sem cuidados médicos nem assistência amiga de um familiar, e a sua genitora pode dispor de um hospital e de toda uma equipe de médicos e enfermeiros para atendê-la.
A senhora retrucou:
É, meu amigo, mas eu só sobrevivo à custa de dez remédios diferentes que tomo todos os dias...
O orador, que realmente desejava mostrar-lhe que tinha motivos para agradecer, respondeu compassivo:
Veja a senhora que existem tantas pessoas que não têm recursos para comprar um único remédio para aliviar a dor, enquanto a senhora pode comprar dez...
Por fim, a senhora entendeu que tinha motivos de sobra para agradecer a Deus por tudo...
*  *  *
Deus nos dá sempre o de que necessitamos, embora nem sempre seja o que gostaríamos de receber.
É que Deus sabe o que é melhor para nosso progresso. Como Pai justo e bom, não leva em conta nossas reclamações e oferece-nos sempre um novo dia repleto de oportunidades para que gravitemos para Seu amor, que é fonte inesgotável de bênçãos.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 66, do livro O Espírito da Verdade, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ed Feb.
fonte : WWW.ADDE.COM.BR
           

Renúncia e amor

Agora ele já é um homem maduro...
Muitas foram as experiências vividas junto aos seus doze irmãos e, de vez em quando, ele conta uma delas.
Lembra-se de quando era apenas um menino e se inquietava porque sua mãezinha raras vezes almoçava ou jantava, junto com ele e os demais filhos.
Um dia perguntou por que ela não se alimentava com eles e ela respondeu com um sorriso de ternura:
É que não sinto fome, meu filho.
Ele achava estranho o fato de sua mãe não sentir fome, mas sempre que lhe perguntava, ela respondia que realmente não estava com fome.
Os anos passaram... Os filhos cresceram e hoje ele sabe que sua mãezinha deixava de comer não por falta de fome e, sim, por falta de comida.
Ela, uma mulher semi-analfabeta, conduzia os filhos com tanto amor que nenhum dos 13 filhos percebeu que renunciava à comida para que eles pudessem alimentar-se precariamente.
Jamais os fez se sentirem culpados pelas necessidades que a família enfrentava.
Esse é o verdadeiro amor.
O amor que sabe renunciar até mesmo às necessidades básicas, como o alimento, por exemplo, para que os filhos cresçam seguros e sem culpa.
Hoje ela habita no Mundo dos Espíritos e, certamente, pode contemplar cada um dos seus filhos como quem fez tudo o que devia ser feito para que se tornassem pessoas de bem.
Nos dias atuais, lamentavelmente, vemos pais e mães que culpam os filhos por tudo o que não conseguem realizar.
Se a mãe não pode exercer a profissão que escolheu, a culpa é dos filhos, que vieram na hora errada.
Se falta dinheiro, os filhos levam a culpa. Afinal de contas, o colégio é caro, os livros, as roupas etc.
Se o casal não pode realizar a viagem de férias, a sós, é por causa dos filhos que teimam em existir para atrapalhar a vida dos pais.
Nesses dias de tantos desencontros entre pais e filhos, vale a pena meditar a respeito da renúncia daquela mãe que deixava de comer para que os filhos que pôs no mundo pudessem sobreviver.
Vale a pena pensar na grandeza do amor...
Do amor que sabe renunciar e sabe calar para não ferir os sentimentos daqueles com quem convive e que dependem da segurança do lar para crescer e dignificar o Mundo que os acolhe com doçura e carinho.
Se você, como mãe, está impedida de fazer tudo o que gostaria por causa da presença dos filhos, não os culpe. Lembre-se de que eles crescem muito rápido e saberão reconhecer os seu esforços e renúncias.
E, ainda que não reconheçam, pense como a vida não teria sentido sem a presença deles no lar.
Pense que se Deus os levasse hoje, você estaria livre para fazer o que deseja, mas não é isso que você quer.
Por essa razão, considere que o tempo que você dedica aos filhos não é tempo que você perde, mas tempo que você investe.
O verdadeiro amor é aquele que é capaz de renunciar sem ferir e de se dedicar sem cobrança.
* * *
O amor de mãe é a mais sublime expressão do amor na face da Terra.
Nada se pode comparar à ternura de uma mãe abraçando os filhos seus.
É por isso que muitos de nós, nas horas amargas, lembramos da Mãe mais sublime que já pisou na Terra: Maria, mãe de Jesus.
Redação do Momento Espírita.

domingo, 28 de setembro de 2014

SEMENTEIRAS E CEIFAS

Mensagem de Amizade

“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção.” – Paulo. (GÁLATAS, 6:8.)
Plantaremos todos os dias.
É da lei.
Até os inativos e ociosos estão cultivando o joio da imprevidência.
É necessário reconhecer, porém, que diariamente colheremos.
Há vegetais que produzem no curso de breves semanas, outros, no entanto, só revelam frutos na passagem laboriosa de muito tempo.
Em todas as épocas, a turba cria complicações de natureza material, acentuando o labirinto das reencarnações dolorosas, demorando-se nas dificuldades da decadência.
Ainda hoje, surgem os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as represálias do crime. Daí, o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há de vir, os prazeres fáceis reclamando as retificações de amanhã.
Até hoje, decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo, apenas alguns discípulos, de quando em quando, compreendem a necessidade da sementeira da luz espiritual em si mesmo, diferente de quantas se conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos Mestres.
Se desejas, pois, meu amigo, plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na corrupção e ceifas na decadência.
Cultiva o bem para a vida eterna.
Repara as multidões, encarceradas no antigo processo de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda, e segue rumo ao Senhor, organizando as próprias aquisições de dons imortais.

Mensagem de Emmanuel no livro Vinha de Luz, psicografado por Chico Xavier:

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