NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

domingo, 31 de março de 2013

O PONTO CULMINANTE

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Você  é um Espírito Imortal que temporariamente enverga uma veste de carne.
Já teve infinitas experiências em incontáveis vidas.
Já foi rico e pobre, homem e mulher, saudável e enfermo, a cor da sua pele variou    grandemente.
Errou, acertou, errou de novo para acertar com mais propriedade logo depois.
O ato da sua criação perde-se na noite dos tempos.
Entretanto, você se constrói a cada nova experiência.
Embora nem sempre seja feliz em suas escolhas, cada vida sai mais forte e    preparado.
Houve ocasiões  em que terminou a trajetória carnal insatisfeito consigo mesmo.
Após cessarem as ilusões da matéria, compreendeu que poderia ter utilizado    melhor o seu tempo e seus recursos.
Mas também já atravessou vidas sofridas, nas quais resgatou graves débitos  e fez   importantes aprendizados.
A lei do progresso é um imperativo universal.
Ela impede que um espírito perca virtudes e inteligência.
É possível nascer em situações mais complicadas e sucumbir a tentações.
Mas ninguém regride em sua evolução.
Uma vez conquistado determinado valor, ele jamais se perde.
A inteligência cada vez mais se abrilhanta,  sem possibilidade de retrocesso.
Desse modo, hoje você está no ponto culminante da sua trajetória milenar.
Jamais foi tão inteligente e virtuoso.
Sabedoria, bondade, capacidade de renúncia e de trabalho, tudo em seu ser se    encontra no zênite.
Está no exato ponto da evolução para o qual se preparou e dispõe dos recursos    mais adequados à solução dos seus  problemas.
Sua atual existência foi carinhosamente preparada.
Considerando seus compromissos, erros e acertos, ela retrata uma possibilidade    de real elevação.
A título de aprendizado e progresso, ou de provações retificadoras, você possui    amplas condições de sair maravilhosamente bem.
Não importa quão difícil lhe pareça dada exigência da vida, você pode dar conta    dela.
Seus familiares são os mais adequados às suas necessidades.
As condições da sua vida são as ideais, conforme a lei de merecimento que rege o   universo.
Você  não é vítima e nem privilegiado.
Recebeu o necessário para ser um agente do progresso e espargir o bem á sua  volta .
À vista disso, importa compreender que a base da sua tranquilidade reside na    integridade da consciência.
Todos os problemas que surgem no seu caminho são uma oportunidade bendita    de retificação e aprendizado.
As carências são um auxílio a mais, um convite para compreender as tristezas do    próximo.
Os recursos são generosos empréstimos da vida maior, em favor da sua    felicidade.
Está nas suas mãos converter todos esses fatores em luz e paz no seu caminho,  mediante uma sábia e digna aplicação.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/03/30/o-ponto-culminante/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29

Pensamentos e Apegos

apegosTodo o ser vivo transita na atmosfera que cria para si mesmo.
Criamos nossas necessidades e nossas ligações mentais. Com isto criamos um mundo particular, pois cada ser humano vive no seu próprio universo e assim enxerga o mundo ao seu modo. Isso faz com que as pessoas tenham diferentes pontos de vistas sobre o mesmo assunto. Jamais duas pessoas verão uma situação da mesma forma, por mais simples que ela se apresente. O colorido que damos às situações é só nosso. Por tudo isso cada ser cria os seus apegos, sejam eles físicos, materiais ou mentais.
Esses apegos regem as necessidades e as reações que temos diante da vida. É importante analisarmos o que está nos regendo a cada dia.
Para que e porquê estamos vivendo. As nossas necessidades e apegos estão de acordo com aquilo que traçamos para nós?
Muitas vezes passamos muito tempo das nossas vidas em uma inércia despercebida, vivendo no automático e, quando percebemos, não estamos fazendo aquilo a que nos propomos ou mesmo aquilo que nos faz bem ou feliz, vamos simplesmente vivendo, deixando que os dias passem por nós. Para e analisa os teus atos, pensamento e apegos. Qual o sentido da tua existência?
Sempre há tempo de um novo começo, então o que está esperando para aproveitar de forma mais eficiente e consciente esta bela oportunidade de estar aqui, encarnado? Para tudo há começo, meio e fim, e, como dizia Chico, se não podes mudar o começo, podes providenciar um novo fim.
fonte:  http://blog.forumespirita.net/2013/03/24/pensamentos-e-apegos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29

Texto Antidepressivo

Texto Antidepressivo - André Luiz from FEEAK - Frat. Est Espíritas AK on Vimeo.

sexta-feira, 29 de março de 2013

A pascoa na visao espirita

Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Esta festa surgiu para comemorar a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito, através de Moisés. Assumida pelos cristãos (católicos), a Páscoa Cristã é para eles, a lembrança de que Deus liberta seu povo dos “pecados” (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal. A comemoração acontece na época em que se lembra a crucificação de Jesus. Começa, infelizmente, após o término do carnaval, onde muitos já transgrediram Seus ensinamentos e termina no domingo onde Ele ressurgiu dos "mortos" para mostrar que Ele continua vivo e aguardando que O sigamos. “Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” - (João, 1:29). João usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos “pecados”, ou seja, dos nossos erros, das nossas falhas morais, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação. Esta palavra “salvação”, segundo Emmanuel, vale por “reparação”, “restauração”, “refazimento”. Portanto, “salvação” não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso; é regularização de débitos. Como diz a bandeira do Espiritismo: "Fora da Caridade não há Salvação". Então, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não estaremos salvos, livres das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade. Portanto, aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Cristo, para "renovarmos" nossas atitudes. Como disse Celso Martins, no livro "Em busca do homem novo", baseando-se nas palavras de Paulo de Tarso, em 4 ef. vs. 22/23 : "Que surja o homem novo a partir do homem velho. Que do homem velho, coberto de egoísmo, de orgulho, de vaidade, de preconceito, ou seja, coberto de ignorância e inobservância com relação às leis morais, possa surgir, para ventura de todos nós, o homem novo, gerado sob o influxo revitalizante das palavras e dos exemplos de Jesus Cristo, o grande esquecido por muitos de nós, que se agitam na sociedade tecnológica, na atual civilização dita e havida como cristã. Que este homem novo seja um soldado da paz neste mundo em guerras. Um lavrador do bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um paladino da justiça neste orbe de injustiças sociais e de tiranias econômicas, políticas e/ou militares. Um defensor da verdade num plano onde imperam a mentira e o preconceito tantas vezes em conluios sinistros com as superstições, as crendices e o fanatismo irracional. Que este homem novo, anseio de todos nós, seja um operário da caridade, como entendia Jesus: benevolência para com todos, perdão das ofensas, indulgência para com as imperfeições alheias." Por isso, nós Espíritas, podemos dizer que, comemoramos a páscoa todos os dias. A busca desta “libertação” e/ou "renovação" é diário, e não somente no dia e mês pré determinado. Queremos nos livrar deste homem velho. Mas respeitamos a cultura e os costumes dos povos em geral, que ainda necessita de rituais. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o bacalhau, etc., do que renovar-se. Que acha desrespeito comer carne vermelha no dia em que o Cristo é lembrado na cruz. Sem se dar conta que o desrespeito está em esquecer-se Dele, nos outros 364 dias do ano, quando odiamos, não perdoamos, lesamos o corpo físico com bebidas alcoólicas, cigarro, comidas em excesso, drogas, sexo desregrado, enganamos o próximo, maltratamos os animais, a natureza, quando abortamos, etc. Aliás, fazemos na páscoa o que fazemos no Natal. Duas datas para reflexão e início de renovação nas atitudes. Mas que confundimos, infelizmente, com presentes, festas, comidas, etc. Portanto, quando uma instituição espírita se propõe a distribuir ovos de páscoa aos carentes não significa que esteja comemorando esse dia, apenas está cumprindo o preceito de caridade, distribuindo um pouco de alegria aos necessitados. Aproveitando a ocasião para esclarecer o pensamento da Doutrina sobre a data.

Com Jesus

JESUSA renúncia será um privilégio para você.
O sofrimento glorificará sua vida.
A prova dilatará seus poderes.
O trabalho constituirá título de confiança em seu caminho.
O sacrifício sublimará seus impulsos.
A enfermidade do corpo será remédio salutar para a sua alma.
A calúnia lhe honrará a tarefa.
A perseguição será motivo para que você abençoe a muitos.
A angústia purificará suas esperanças.
O mal convocará seu espírito à prática do bem.
O ódio desafiar-lhe-á o coração aos testemunhos de amor.

A Terra, com os seus contrastes e renovações incessantes,
representará bendita escola de aprimoramento individual, em cujas lições purificadoras deixará você o egoísmo para sempre esmagado.

exto extraído do livro “Agenda Cristã” – Francisco C. Xavier
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/03/15/com-jesus/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29

Passeando com Deus

misc11nNuma tarde de inverno, o vento soprava gelado pelas esquinas daquela grande metrópole e o sol iluminava e aquecia levemente as pessoas que caminhavam pela rua.

Como num dia de semana qualquer, onde o trabalho ocupava a maior parte de seu tempo, aquelasenhora estava repleta de afazeres para cumprir, porém, resolveu dar um destino diferente às horas vespertinas.
Lembrou-se de que, há muito tempo, vinha levando sua vida num automatismo sem interrupção, reservando pouco ou quase nenhum momento para meditar ou sintonizar com a espiritualidade superior.
Resolveu então fazer um passeio pelas ruas da parte histórica da cidade.
Ruas que, nos séculos dezoito e dezenove, foram palco de variado comércio e que, ainda hoje, mantêm construções antigas nas suas imediações, restauradas e adaptadas para utilização comercial.
Ruas onde transitaram tropeiros, fazendeiros e colonos com suas carroças repletas de produtos de pomares, hortas e granjas.
Sentindo necessidade em sua alma, convidou Deus para lhe fazer companhia nesse passeio.
E, como se não tivesse nenhum compromisso, saiu a caminhar, ela e Deus. De alguma forma, ela o sentia próximo. Poderia estar ao seu lado, em seu íntimo, em seu coração. O que importava era a certeza de estar com Ele.
Andou e curtiu as ruas calçadas de pedras, os monumentos e casarões dos séculos passados, onde se via claramente a influência arquitetônica trazida de outro continente.
Sentou para tomar um café numa lanchonete de esquina e, ao observar os transeuntes e a paisagem, sentiu-se atraída a entrar em um templo religioso.
E assim fez. Ela e Deus.
Orou, agradecendo por todas as dádivas recebidas, derramou lágrimas por sua própria dor e pelas dores do mundo e rogou bênçãos para todas as criaturas desacostumadas ao amor.
Ao sair daquele templo, sentiu-se imensamente leve, como se na vida tudo fosse paz.
Agradeceu por ter passado uma tarde sentindo-se próxima de Deus.
E, ao cumprir as obrigações do final daquele dia, reconheceu que os momentos anteriores haviam lhe aquecido a alma e lhe proporcionado um grande bem.
Ainda envolta na energia salutar vinda daqueles instantes elevados, prometeu a si mesma que daquele dia em diante, a sintonia com toda a obra divina assim como a prece, fariam parte do seu cotidiano.
   Reserva um breve espaço de tempo entre os teus deveres para a beleza.
Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz.
Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da natureza.
Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar.
Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações.
Contempla uma rosa em pleno desabrochar…
Para ao lado de uma criança inocente…
Conversa com um ancião tranquilo…
Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela.
Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais
extraídos do cap. 117, do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de
Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/03/24/passeando-com-deus/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29

sábado, 23 de março de 2013

Perturbação e obsessão Emmanuel C Xavier por Beto Costa from FEEAK - Frat. Est Espíritas AK on Vimeo.

O princípio do bem & o horror ao mal

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Para armazenar amor no coração é indispensável ampliar as fontes da piedade
“Ó estúpido amor-próprio, tola vaidade e louco orgulho, quando sereis substituídos pela caridade cristã, pelo amor ao próximo e pela humildade que o Cristo exemplificou?” – Um Espírito Amigo[1]

Há que se caminhar com tranquilidade e fé na senda evolutiva, vez que os percalços são muitos e quase impérvios os caminhos…
No início da peregrinação evolutiva, o Espírito é envolvido na vertigem do instinto.   Depois, mais corrompido e experiente, desborda-se nas paixões chãs e, no decorrer dos evos, cada um é o somatório dessas mesmas paixões cultivadas, sendo o acentuado e estúpido amor- próprio, a vaidade, o orgulho e o egoísmo – pai de todos os vícios – os corolários naturais desse caldo cultural insano… Por isso mesmo, quando despertamos do sono ancestral, entram em conflito os dois homens: o velho e o novo. “E nem poderia ser diferente” – informa Joanna de Ângelis[2], e continua: “(…) Chocam-te as atitudes de beligerância entre os companheiros e aturdem-te reações que os levam a assumir posições danosas ao trabalho. Muitos, ainda ontem, opunham-se tenazmente ao que ora aceitam e a transição mental de uma para outra ideia ou opinião nem sempre se faz acompanhada por uma real mudança de atitude e de comportamento.
Há quem se afervore a um serviço, desde que esse esforço o promova; muitos apoiam as realizações somente quando elas os beneficiam; inumeráveis trabalhadores apenas cooperam com aqueles que se lhes submetem ao talante…
Sê tu quem ajuda, sem condições nem exigências. Coloca o combustível da paciência e do amor na chama que arde no teu sentimento espírita e prossegue. Ninguém é obrigado a ajudar-te nem a compreender-te. Tu, no entanto, deves a todos auxiliar e entender. Desde que já consegues superar um pouco as tuas limitações e dificuldades, faze-te o companheiro dos outros, ensinando sem palavras o que se deve fazer, como fazer e para que fazer o bem sem descanso”.
Os Benfeitores Espirituais informaram ao insigne Codificador da Doutrina dos Espíritos ser “preciso que o princípio do Bem e o horror ao mal morem no coração do homem”.
Nesse passo, a magna lição do “argueiro e da trave” oferecida por Jesus é de vital importância para quantos estejam dispostos a vencer a batalha contra o “homem velho” ergastulado no lado sombra de todos nós e, consequentemente, vencer também o egoísmo e seu terrível séquito de caudatários que se aninham no coração imobilizando-o para os tentames do amor e da ascensão espiritual. O começo dessa verdadeira guerra está em “trabalhar” as emoções. O Espírito Hammed[3] nos indica o roteiro: “(…) As emoções devem ser ‘integradas’, ou seja, primeiramente, devemos nos permitir ‘sentir’; logo após devemos julgá-las e ‘pensar’ sobre nossas necessidades ou desejos em pauta e, a partir de então, ‘agir’ com livre-arbítrio, executando ou não, conforme nossa vontade achar conveniente.
O mecanismo de nos ‘consentir’, de ‘raciocinar’ e de ‘integrar’ emoções, determinará nossos êxitos ou nossas derrotas frente às estradas de nossa existência.
As emoções são muito importantes, visto que é através delas que nos individualizamos e nos diferenciamos uns dos outros. Ninguém sente, pois, exatamente igual, isto é, com a mesma potência e intensidade, seja no entusiasmo frente a uma situação prazerosa, ou na frustração ao observar uma meta perdida. Podemos pensar igual aos outros, mas para um mesmo pensamento, criaturas diversas têm múltiplas reações emocionais.
Assim considerando, as emoções não são certas ou erradas, boas ou impróprias, mas apenas energias que dependem do direcionamento que dermos a elas. Reconhecê-las ou admiti-las não significa, de maneira alguma, que vamos sempre ‘agir’ de acordo com elas.
Em face dessa conjuntura, quando negadas ou reprimidas, não desaparecem como por encanto, mas, por serem energias, quando reprimidas, elas se alojarão em determinados órgãos e congestionarão as entranhas mais íntimas da estrutura psicossomática dos indivíduos.
Ao abafarmos as emoções, podemos gerar uma grande variedade de doenças autodestrutivas. Abafá-las pode também nos levar a reações mais exacerbadas ou à completa ausência de reações, à apatia… Portanto, quando tomamos amplo contato com nosso lado emocional, começamos a reconhecer vestígios a respeito de nós mesmos, que nos proporcionarão uma autodescoberta, autopreservação, segurança íntima e crescimento pessoal.
Ao ignorarmos nossas reações emocionais, não investigando sua origem em nós mesmos, teremos sempre a tendência de ‘projetá-las’ nos outros.
Às vezes, tentamos fazer nossas emoções desaparecerem, porque as tememos. Reconhecer o que realmente sentimos exigiria ação, mudança e decisão de nossa parte, e, muitas vezes, seríamos colocados face a face com as verdades inadmissíveis e inconcebíveis por nós mesmos, portanto, tentamos projetá-las como sendo emoções não nossas, mas, sim, dos outros.
Em razão disso, certos indivíduos condenam veementemente os ‘ciscos’ nos outros, e somente veem em tudo luxúria e perversão, desonestidade ou ambição. É possível que esses mesmos indivíduos estejam reprimindo o reconhecimento de que eles próprios trazem consigo emoções semelhantes às que condenam.
Na lição do ‘argueiro e da trave’, Jesus reconhecia a universalidade desse processo psicológico, a ‘projeção’ e, como sempre, asseverava a necessidade da busca de si mesmo, para não transferirmos nossos traços de personalidade desconhecidos às coisas, às situações e aos outros. O Mestre nos inspirava ao mergulho em nossa própria intimidade, a fim de que pudéssemos enxergar o ‘lado obscuro’ de nossa personalidade. Ao tomarmos esse contato imprescindível com nossas ‘sombras’, a consciência do ser se torna mais lúcida, crítica e responsável, descortinando amplos e novos horizontes para o seu desenvolvimento e plenitude espiritual.
Finalizando, atentemos para a análise: as condutas alheias que mais nos irritam são aquelas que não admitimos estar em nós mesmos. Os outros nos servem de espelho, para que realmente possamos nos reconhecer”.
Quando aquela turba estava prestes a linchar pelo apedrejamento a pobre mulher flagrada em adultério, Jesus desarmou a todos, simplesmente fazendo as criaturas ali presentes mirarem a imagem que o espelho do lado sombra de cada um deles refletia. E quando mergulhamos em nosso lado sombra, não ficamos nada lisonjeados com a visão que temos. Daí a completa impossibilidade de arbitrar sobre os erros alheios. Que cada um ‘dê conta de sua própria administração’, conforme o aconselhamento paulino.
Mudemos o enfoque de nossa visão e mantenhamos o corcel das paixões e emoções devidamente subjugado pela férrea vontade de crescer espiritualmente, abandonando em definitivo os pântanos e lodaçais rasteiros, alcandorando-nos na direção dos Cimos Gloriosos da Emancipação Espiritual definitiva, repetindo em uníssono com Jesus: “Eu venci o mundo”.
Substituamos “o estúpido amor-próprio, a tola vaidade e o louco orgulho, pela caridade cristã, pelo amor ao próximo e pela humildade que o Cristo exemplificou”, agasalhando no coração o princípio do bem que gerará o horror ao mal.
Segundo Neio Lúcio[4], “(…) Quem procura o Sol do Reino Divino há de armar-se de amor para vencer na grande batalha da luz contra as trevas. E para armazenar o amor no coração é indispensável ampliar as fontes da piedade”.
fonte: http://blog.forumespirita.net/2013/03/23/o-principio-do-bem-o-horror-ao-mal/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogforumespirita+%28Blog+F%C3%B3rum+Esp%C3%ADrita%29

domingo, 10 de março de 2013

A Dor em Nossas Vidas

images (26)Você já parou para pensar na razão da existência da dor, do sofrimento, em nossas vidas?
Talvez num daqueles momentos de extrema angústia, em que o coração parece apertar forte, você tenha pensado em Deus, na vida, e gritado intimamente: por quê?!
Os benfeitores espirituais vem nos esclarecer que a dor é uma lei de equilíbrio e educação.
Léon Denis, reconhecido escritor francês, em sua obra “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, esclarece que o gênio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento.
De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Milton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido.
A dor fez-lhes vibrar a alma, inspirou-lhes a nobreza dos sentimentos, a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do gênio, e que os imortalizou.
É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma.
Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos sinceros, os poderosos apelos que comovem e arrastam as multidões.
Dá-se o mesmo com todos os heróis, com todas as pessoas de grande caráter, com os corações generosos, com os espíritos mais eminentes. Sua elevação mede-se pela soma dos sofrimentos que passaram.
Ante a dor e a morte, a alma do herói e do mártir revela-se em sua beleza comovedora, em sua grandeza trágica que toca, às vezes, o sublime, e o inunda de uma luz inapagável.
A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do espírito pela dor. Sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível.
Se, nas horas da provação, soubéssemos observar o trabalho interno, a ação misteriosa da dor em nós, em nosso “eu”, em nossa consciência, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educação e aperfeiçoamento.
A dor é um dos meios de que Deus se utiliza para nos chamar a Si e, ao mesmo tempo, nos tornar mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.
É, pois, realmente pelo amor que nos tem que Deus envia o sofrimento.
Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
A todos aqueles que perguntam: para que serve a dor? A sabedoria divina responde: para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro.
***
A dor física é, em geral, um aviso da natureza, que procura preservar-nos dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até o ponto de os destruirmos antes do tempo.
Quando um mal perigoso se vai insinuando em nós, que aconteceria se não lhes sentíssemos logo os efeitos desagradáveis? Ele nos invadiria cada vez mais, terminando por secar em nós as fontes de vida.
É assim que, em nosso mundo, para o nosso crescimento, a dor ainda se faz necessária.
Redação Momento Espírita
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Tratamento da Doenças Espirituais

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Corrigir os problemas espirituais implica em reeducar o espírito.Os tratamentos sintomáticos podem trazer um socorro imediato ou um alívio importante, mas, transitório.
Percorrer as casas espíritas em busca de alívio pelo passe magnético, pela água fluida magnetizada com os fluidos revitalizadores ou para desfrutar de alguns momentos de saudável harmonia com a espiritualidade, apenas repetem as buscas superficiais que a maioria das pessoas fazem em qualquer consultório medico ou recinto de cura de outras instituições religiosas que prometem curas rápidas.

Trabalhar para conhecer e tratar a doença espiritual exige uma reforma interior que demanda esforço, disciplina e dedicação.
Neste sentido o médico não está ali para controlar a doença de quem o procura, mas, deve se comprometer em desempenhar o papel de orientador seguro, com atitudes condizentes com as que propõe ao paciente.
O postulado número um neste tratamento deve ser, portanto, um código de conduta moral, que deve partir do compromisso que o médico e qualquer outro terapeuta deva assumir.
São de grande sensibilidade os conselhos de Allan Kardec:
“…Dome suas paixões animais; não alimente ódio, nem inveja, nem ciúme, nem orgulho; não se deixe dominar pelo egoísmo; purifique-se, nutrindo bons sentimentos; pratique o bem; não ligue às coisas deste mundo importância que não merecem (12) ”.
No nosso ambiente de trabalho temos adotado conduta simples que até agora tem nos parecido de grande repercussão no tratamento:
Desde a sala de espera, criamos um ambiente onde o paciente já começa a perceber que nosso trabalho está comprometido com a espiritualidade. Sem qualquer ostentação de misticismo vulgar ou crenças supersticiosas, na sala de espera, o paciente lê um convite para participar da nossa reunião de “diálogo com o evangelho” feita no período da manhã. Entre outras mensagens, as quais ele pode retirar e levar para uma leitura mais demorada, fizemos constar a presença de um “livro de preces” onde pode ser colocado nomes e endereços para serem encaminhadas as “vibrações” nos dias da leituras do evangelho, que são sempre precedidas e encerradas com meditação e prece.
Os quadros de obsessão e outras patologias nos quais se supõe interferências mais graves de entidades espirituais, devem ser obrigatoriamente referidos para as casas espíritas, que estão preparadas adequadamente para lidarem com estes dramas.
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Provação e aprendizado

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Quando a dor nos bate à porta e enche de sombras nossa vida, costumamos chorar ou nos desesperar. Abatidos, olhamos em torno e invejamos os felizes

do mundo: os que têm riquezas, os que aparentam não ter preocupações,
os que têm saúde ou família perfeitas.
Nessas horas de provação, lamentamos e choramos.
Raras vezes aproveitamos a ocasião para meditar e retirar aprendizados.
Muitas vezes, as preocupações da vida material nos cegam.
Ficamos tão aflitos com o que haveremos de comer ou de beber que esquecemos de que temos Deus, um Pai amoroso que cuida de todos nós. Acredite: ninguém está esquecido por esse Pai amoroso e bom, que faz nascer
o sol sobre bons e maus, que faz cair Sua chuva sobre justos e injustos.
Muitas vezes nos perguntamos: Por que isso aconteceu comigo?
A pergunta deveria ser diferente: Para quê isso aconteceu comigo?
Toda e qualquer experiência – sofrida ou feliz – traz um aprendizado importante. São momentos que vão enriquecer nossa alma.
Deus não brinca com as nossas vidas. E se Ele permite que certas coisas aconteçam conosco é porque há um objetivo útil e importante para nós.
Faça uma retrospectiva: observe os momentos difíceis de sua existência.
Cada um deles trouxe algo de novo, um aprendizado especial.
Cada lágrima acrescentou sabedoria, experiência, um novo olhar sobre a vida.
A doença nos ensina a valorizar a saúde, a cuidar melhor do corpo.
A pobreza nos revela a importância do trabalho e do esforço pessoal.
A família difícil nos oferece a lição da tolerância.
As privações nos ensinam a ser mais sensíveis perante o sofrimento alheio.
Essas lições são interiorizadas: nós as guardaremos para sempre.
Na verdade, as dificuldades são advertências que a vida nos apresenta,
alertas sobre nossas atitudes perante o próximo.
Se algo ruim nos ocorre, vale a pena se perguntar:
O que posso aprender com isso?
Como posso melhorar a partir desse episódio?
Mas, atenção: nada disso significa que devemos cultuar a dor. Nada disso!
Bem sofrer não significa cultivar o sofrimento,
ser conformista ou agravar as dores sofridas.
Bem sofrer significa enfrentar as situações com fé e coragem,
alimentar a esperança enfrentando as situações com serenidade.
Assim, busque soluções, lute por sua felicidade.
Mas faça tudo isso com tranqüilidade.
Quando desabarem sobre você as tempestades
da vida, não se entregue à revolta destruidora.
Silencie, ore e procure descobrir o aprendizado oculto que a situação traz.
Acredite: por mais amarga seja a experiência, os frutos desse aprendizado
jamais se perderão e eles poderão nos tornar mais sábios e generosos.
Por isso, cada vez que as lágrimas visitarem
seu rosto, erga os olhos para o céu e agradeça.
Nas suas orações, peça a Deus a força necessária para superar o momento
difícil e a inspiração para encontrar soluções. E Deus, que nos ama tanto,
não deixará de atendê-lo na medida de suas necessidades espirituais.
Quando o momento difícil passar, você se sentirá melhor se não tiver de lembrar que se entregou ao desespero, que gritou e se debateu.
Em geral, a solução está bem próxima.
Se estivermos transtornados, será mais difícil resolver o problema.
Com calma, logo veremos a luz no fim do túnel.
Redação do Momento Espírita

Insatisfação e Utopias

Fotos Expressando Solidão 20A  insatisfação responde pela presença de muitos males e sofrimentos no organismo social, gerando desequilíbrios que poderiam perfeitamente ser evitados. Utilizando-se de mecanismos de evasão, a criatura evita assumir a própria realidade, elaborando modelos de fictícia felicidade, para os quais transfere as aspirações, produzindo os estados de inconformismo e de desgosto a que se aferra, perdendo as excelentes ocasiões de conhecer-se e plenificar-se. Tais padrões passam então a ser-lhe metas, sempre improváveis de concretizarem-se, e mesmo quando consegue alcançar os patamares próximos, porque os seus são objetivos fantasiosos, mantém-se no mesmo estado de morbidez, de desajuste. Pequenas características tornam-se-lhe fundamentais e detalhes que o diferenciam do que considera belo, saudável, estético e feliz adquirem alta importância, assim mantendo o condicionamento de desditoso. De caráter rebelde e conduta perturbadora, despreza os recursos preciosos de que dispõe, anelando somente pelo que gostaria de ser, de ter, de parecer. Aguarda, nesse clima de inconformação, um milagre que jamais lhe ocorrerá de fora para dentro, sem realizar o notável esforço de transformação de conceito, bem como a mudança de atitude de dentro para fora. Aprofunda-te no autoconhecimento, redescobrindo-te. És conforme te elaboraste na sucessão do tempo. As tuas matrizes encontram-se no passado espiritual que não mais alcançarás. Entretanto, através de novos comportamentos alterarás o ritmo e as ocorrências da vida. Examina-te e tem a coragem de enfrentar como te encontras, elaborando paradigmas e propostas reais que conseguirás alcançar. A fuga de ti mesmo não leva a lugar algum, porquanto jamais te dissociarás da tua realidade. Inicia um programa de autovalorização, analisando os fatos, conforme mereçam, ou não, consideração. A nada, a ninguém culpes pelo que consideras insucessos. A pessoa irresponsável, quando não se esforça para alterar o que pode ser modificado, transfere a responsabilidade para as circunstâncias que acredita más, as pessoas, ou culpa-se a si mesma, preferindo a queixa e a comiseração ao esforço profícuo. O tempo, o lugar, a sociedade, o governo, a inveja alheia, a competição malsã, a má sorte ou a sua fraqueza são os ingredientes para justificar a acomodação, o falso sofrimento de que se diz objeto. Ruma na direção das estrelas. Impõe novos conceitos à vida e trabalha por vivenciá-los de forma edificante. Quem tem piedade de si mesmo, nega-se a receber ajuda do seu próximo. O insatisfeito, além de ingrato, é rebelde e preguiçoso, que prefere as sombras da reclamação e do atraso, às claridades do progresso libertador. Não te permitas utopias existenciais, partindo para a conquista de realizações legítimas. FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Saúde. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 8.
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quinta-feira, 7 de março de 2013

Comunicação com o mundo espiritual (J. Greber)

Um ex-padre relata suas experiências espíritas e produz uma visão pessoal dos  fenômenos espíritas numa obra rara e pouco conhecida.

Várias coisas são curiosas,

A primeira, embora não tanto, é por ter sido um padre a produzir um documento de tal envergadura. Digo não tanto,  porque mais de um sacerdote aceitou o espiritismo e na história do espiritualismo e do espiritismo são comuns esses "ex-" que se descobrem médiuns e adotam essa condição sem conflito religioso.

A outra, e principal, é que Johannes Greber tornara-se um membro das Testemunhas de Jeová, tendo feito uma tradução do Novo Testamento auxiliado pelos espíritos, como ele mesmo declarou e, os TJ validaram e usaram.

Essa curiosidade vira estranheza sabendo que nossos irmãos dessa crença fogem da discussão da temática espírita como um gato foge da água fria.

E, finalmente, o fato de Johannes ter tido conhecimento do médium Mirabelli – que não era exatamente espírita – de ter citado seus extraordinários fenômenos físicos, mas não ter citado o espiritismo no Brasil como movimento, muito menos Kardec.  Citou Vianey, seu compatriota e contemporâneo, mas ignorou a Doutrina Espírita, salvo uma observação mais atenta que me fugiu à primeira leitura.

Seu livro é bem estruturado – sob sua visão que mistura conceitos esotéricos, teosóficos e quase alquímicos, como a teoria ódica que, visto com alguma parcimônia, nada mais seria do que o fluído vital de Kardec.

Evidentemente também tem conceitos estranhos ao espírita como quando discute a teoria dos demônios e anjos caídos, resultado ainda do catolicismo arraigado.

O texto está em inglês mas hoje, com os tradutores automáticos, não é difícil de ler.
Perde-se alguma coisa, como os próprios editores ressalvam. Mesmo, assim, quem gosta de conhecer a universalidade da difusão do fenômeno espírita em todas as épocas, deveria ver.

A obra editada em 1932 originalmente em alemão, além do inglês, também foi traduzida para o francês e outras línguas, mas parece haver sido vertida para o português. Eu, pelo menos, não encontrei.

Estou preparando uma tradução pessoal para consumo próprio, mas vai demorar. Enquanto isso, os curiosos como eu e os estudiosos que se interessarem, podem  ler o PDF aqui:
http://www.4shared.com/office/kGA0uXkI/Comunication_With_the_Spirit_W.html

Desencarnes Coletivos: Incêndio em Santa Maria, Tsunami - Espiritismo - ...