NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

NÃO PODEMOS SERVIR A DEUS E A MAMON

Amigos e companheiros deste cantinho onde sempre temos o Estudo Mensal é sempre com muito carinho que a todos os companheiros saúdo fraternalmente com um bom dia sereno de muita paz e que espero que todos participem neste valioso estudo onde podemos entender as diferenças entre o bem o mal no sentido da riqueza..
Antes de dar começo a este tema deixo aqui o meu sincero agradecimento ao grande amigo Moisés Cerqueira pelo empenho e dedicação colocada no Estudo anterior...muito obrigado amigo......
"NÃO SE PODE SERVIR À DEUS E A MAMON" - disse Jesus
O texto "Não se pode servir a Deus e a Mamon" está no capipulo XVI do O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Mas, quem foi Mamon?
 Mamon era um dos deuses adorados pelos sírios, no antigamente.
Ele representava as riquezas.
Por isso, suas estátuas eram fundidas em ouro ou prata.
Por isso Jesus disse:
“Ninguém pode servir a dois senhores, porque aborrecerá a um e amará a outro ou se unirá a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas.”
Lendo estas palavras, parece que Jesus tinha horror à riqueza e muita má vontade com os ricos.
O que não é verdade.
Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre refere-se ao problema do apego.
É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar.
E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias.
Então, complica-se, porque, ao invés de servir-se da riqueza para aproximar-se de Deus, afasta-se de Deus por servir à riqueza.
Vejamos estes dois exemplos:
A Condessa Paula, que está no livro O Céu e o Inferno, que enquanto encarnada foi bela, rica, de família ilustre, de qualidades intelectuais e morais.
Ela era boa, meiga e indulgente, soube administrar a fortuna levando grande parte aos necessitados.
Em sua comunicação mediúnica disse:
“Ricos, tenham sempre em mente que a verdadeira fortuna é sempre imortal, não existe na Terra; procure antes saber o preço pelo qual possa alcançar os benefícios do Todo-Poderoso.”
Já no O Evangelho Segundo o Espiritismo, temos o depoimento da Rainha de França, que não soube administrar a riqueza para o bem, e se utilizava de seu poder para humilhar seus súditos. Sua comunicação após a desencarnação dizia assim:
“ Quem melhor do que eu poderá compreender as palavras de Nosso Senhor, quando Ele disse: ‘Meu Reino não é deste mundo?’
O orgulho me perdeu sobre a Terra; quem, pois compreenderia a insignificância dos reinos deste mundo, se eu não o compreendesse?
Que carreguei comigo da minha realeza terrestre?
Nada, absolutamente nada; e como para tornar a lição mais terrível, ela não me seguiu até o túmulo!
Rainha eu fui entre os homens, rainha eu acreditava entrar no Reino dos Céus.
Que desilusão!
Que humilhação, ao invés de ser recebida como soberana, vi acima de mim, mas bem acima, homens que eu acreditava pequenos e que desprezei porque não eram de um sangue nobre. . .”
Por isso, Pascal disse:
“O homem não possui seu, senão aquilo que pode levar deste mundo. O que é, então, que possuímos?
Nada do que se destina ao uso do corpo, e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais . . .”
"O problema é quando o dinheiro deixa de ser um meio de vida e se converte na finalidade dela, quando deixamos de ser senhores do dinheiro e nos transformamos em escravos dele.
O portador de dinheiro amoedado esquece que está na Terra para evoluir, não para acumular bens materiais de que jamais usufruirá, ainda que estenda por muitos anos a jornada humana."
Porque assim é como um homem que, ao ausentar-se para longe, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens.
E deu a um cinco talentos, e a outro dois, e a outro deu um, a cada um segundo a sua capacidade, e partiu logo.
O que recebera pois cinco talentos, foi-se, e entrou a negociar com eles e ganhou outros cinco.
Da mesma sorte também o que recebera dois, ganhou outros dois.
Mas o que havia recebido um, indo-se com ele, cavou na terra, e escondeu ali o dinheiro de seu senhor.
E passando muito tempo, veio o senhor daqueles servos, e chamou-os a contas.
E chegando-se a ele o que havia recebido os cinco talentos, apresentou-lhes outros cinco talentos, dizendo:
 Senhor, tu me entregaste cinco talentos; eis aqui tens outros cinco mais que lucrei.
Seu senhor lhe disse:
Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel nas coisas pequenas, vou dar-te a intendência das grandes; entra no gozo do teu senhor.
Da mesma sorte apresentou-se também o que havia recebido dois talentos, e disse: Senhor, tu me entregaste dois talentos, e eis aqui tens outros dois que ganhei com eles. Seu senhor lhe disse:
Bem está, servo bom e fiel; já que fostes fiel nas coisas pequenas, vou dar-te a intendência das grandes; entra no gozo de teu senhor.
Chegando também o que havia recebido um talento, disse:
Senhor, sei que és homem de rija condição; Colhes onde não semeaste, e recolhes onde não espalhaste; e temendo me fui, e escondi o teu talento na terra; eis aqui tens o que é teu.
E respondendo o seu senhor, lhe disse: Servo mau e preguiçoso, sabias que colho onde não semeei, e que recolho onde não tenho espalhado.
Devias logo dar o meu dinheiro aos banqueiros, e vindo eu, teria recebido certamente com juro o que era meu.
Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos.
Porque a todo o que tem, vamos dar, e terá em abundância; e ao que não tem, tira.se até o que parece que tem.
 E ao servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus, xxv: 14-30).
Amigos é assim que cada um de nós deve fazer render e colher o que cada um de nós pode semear no cultivo da Seara de Jesus...........

Jesus nos deixou orientações para todos os setores da nossa vida, para que pudéssemos nos conduzir nesta caminhada evolutiva na terra, e com os esclarecimentos da doutrina, essas orientações se ampliam ainda mais.
Neste capitulo Servir a Deus e a Mamon, fala sobre bens materiais.
Jesus utilizou varias parábolas para exemplificar. O bom uso e o mau uso do dinheiro, o apego excessivo ao material, a utilidade da riqueza, as desigualdades, etc.
Nas perguntas do Livro dos Espiritos:
“712. Com que fim Deus fez atrativos os gozos dos bens materiais?
 Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e também para prová-lo na tentação.
712-a. Qual o objetivo dessa tentação?
Desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos.
Deus na sua infinita sabedoria colocou o atrativo do prazer na posse e no uso dos bens materiais, para estimularmos ao cumprimento da nossa missão.
Para que o planeta possa evoluir é necessário que os seus habitantes se esforcem intelectualmente e fisicamente para progredir e também Deus quis prová-lo pela tentação, que o arrasta ao abuso, do qual a sua razão deve se esforçar para livrá-lo.
Assim nos foi ensinando com parabolas para entendermos as diferenças entre as duas situações diferentes:
Salvação dos rico
Quando Jesus disse ao jovem:
“Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu.
Depois, venha e siga-me”.
Esclarecimento:
Ele não quis dizer que devemos nos livrar de tudo o que temos para entrar no reino de Deus.
Foi para exemplificar que podemos ser honestos, não fazer mal a ninguém, não maldizer o próximo, não ser inconsequente nem orgulhoso, respeitar seus pais e, ainda assim, não ter a verdadeira caridade, porque sua virtude não vai até o desapego dos bens materiais.
Em outras palavras, que fora da caridade não há salvação.
Guardai-vos da Avareza:
Um homem pede a Jesus que faça com que seu irmão divida seus bens com ele.
Jesus diz a ele que não era sua função, e conta-lhe uma parábola.
O campo de um homem rico tinha dado abundantes frutos e teve a ideia de fazer celeiros maiores para armazenar para que tivesse provisões para muitos anos, Jesus diz:
Homem bobo que a morte pode vir buscá-lo e para quem ficará tudo isso que juntou?
Entendimento:
Duas lições:
 É comum as pessoas aproximarem-se do espiritismo para que os espíritos ofereçam soluções para seus problemas, favorecendo facilidades e privilégios.
E não é esse o objetivo da doutrina.
Quem amontoa coisas com certeza perderá pelo excesso ou irá se prender a eles, mas um dia, a vida o obrigará a deixar tudo o que acumulou.
Jesus em casa de Zaqueu:
Para escândalo de todos, principalmente de seus discípulos, ao chegar a Jericó, Jesus oferece-se para se hospedar em casa de Zaqueu, homem rico e ainda publicano; dois motivos bastante fortes para que o cobrador de impostos fosse o último dos habitantes daquele lugar onde Jesus se hospedaria, segundo entendimento da época.
Pensava-se que os possuidores de bens materiais estavam irremediavelmente condenados ao sofrimento eterno, devido ao apego à matéria, considerada a fonte do mal.
Mas Ele foi muito bem recebido por Zaqueu, que, feliz, após expor os benefícios que a sua fortuna proporcionava a várias famílias da região, propôs-se a distribuir parte de seus recursos financeiros e a ressarcir generosamente a aqueles que porventura houvesse prejudicado.
Esclarecimento
Alan Kardec afirma que “a riqueza é, sem dúvida, uma prova mais arriscada, mais perigosa que a miséria, em virtude das excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce.
É o supremo excitante do orgulho, o egoísmo e da vida sensual”.
A riqueza não é, em si, boa ou má.
Mau, é o homem que dela abusa.
A riqueza bem aproveitada traz muitos benefícios, gera empregos a muitas pessoas, realiza muitas obras para a melhoria do nosso planeta,
Todo esse trabalho exige pesquisa, que desenvolve a inteligência, expande a capacidade humana de resolver problemas.
Sem dúvida, é poderoso elemento de progresso.
Por isso, cabe ao homem extrair dela todo o bem possível.
Parábolas do talento:
Essa é mais conhecida, um senhor vai viajar entrega dinheiro a cada um dos seus servos, para que cada um dispusesse da forma que bem entendesse, mas quando chegasse, eles deveriam prestar contas do que tinha feito com o que receberam, dois deles devolveram mais do que haviam recebido, demonstrando assim, que empregaram bem o dinheiro, e o outro por medo de perder, enterrou o dinheiro, e o senhor, não se mostrou nada satisfeito com mau uso empregado do seu dinheiro.
Entendimento
As aptidões e virtudes que se temos são os nossos talentos, são ferramentas com as quais devemos trabalhar para o nosso próprio bem e o bem geral de todos.
Todos possuem talentos para alguma coisa, para as artes, para a administração, para o desporto, para o comércio, para a política, para a religiosidade, para o ensino ou outros ramos quaisquer das atividades humanas.
São todas ferramentas que, se bem utilizadas, multiplicam-se, em nós.
Produzem em âmbito geral: elevação de sentimentos nas artes, disciplina na administração, estímulos no desporto, fartura no comércio, justiça na política, elevação espiritual na religiosidade e capacitação no ensino.
Por isso não devemos enterrar os talentos que recebemos, por medo, por preguiça, temos que colocá-los em pratica, para assim progredirmos, e melhorarmos ainda mais o que recebemos, e isso só conseguindo, através de esforços e muito trabalho.
“Disse-lhes o Senhor:
Bem está, bom e fiel servo.
Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei.”
Desse modo, considerando que pela Lei da Reencarnação o ser sempre progride, os ricos de hoje poderão receber no futuro novas incumbências de realizações que necessitem administradores experientes, bem assim, os que falharam em suas provas poderão ser convidados a se submeterem a novo estágio, renascendo como aprendizes, administrando poucos recursos que lhes serão concedidos como objeto de novo aprendizado.
Desigualdade das riquezas
811-“Será possível e já terá existido a igualdade absoluta das riquezas”?
“Não; nem é possível. A isso se opõe a diversidade das faculdades e dos caracteres.”
811-a) “Há, no entanto, homens que julgam ser esse o remédio aos males da sociedade. Que pensais a respeito?”
“São sistemáticos esses tais, ou ambiciosos cheios de inveja.
Não compreendem que a igualdade com que sonham seria a curto prazo desfeita pela força das coisas.
Combatei o egoísmo, que é a vossa chaga social, e não corrais atrás de quimeras.”
É impraticável, portanto, a igualdade das riquezas entre os homens.
Se toda a riqueza fosse bem  distribuída, todos ficariam impossibilitados de realizações em favor da coletividade e utilizariam a pequena parte que lhes pertencessem apenas para si mesmo. Esse fato anularia a possibilidade de conviver com a experiência de caridade, e de desenvolver a razão que alerta para os abusos, e também a motivação, causando o estacionamento da evolução natural tanto do homem quanto do planeta.
Além disso, em pouco tempo, as aptidões e os caracteres individuais, fariam com que essa igualdade se desfizesse.
Os mais aptos, os mais trabalhadores, os mais corajosos, os empreendedores, se diferenciaria dos demais, e com certeza iriam adquirir mais.
Todos nós temos conhecimento da postura materialista que domina este mundo, isso se dá devido ao atraso espiritual da maioria dos espíritos que aqui habitam.
Mas para aqueles que acreditam numa vida futura melhor, como Jesus nos disse; não podemos encarar a vida da mesma forma do que todos os homens.
Os Espíritos superiores nos alerta a termos domínio sobre o mundo material e não a sermos escravos dele, como ocorre largamente.
E resumindo o que aprendemos com as parábolas:
Ter desapego as coisas materiais, aproveitá-las para o nosso bem e de todos, pois nada é nosso, tudo, ficará aqui quando partirmos.
 Tudo que se tem em excesso, e, é mal aproveitado se perde, se estraga, isso nos exalta a caridade, doemos aquilo que temos em excesso, e que às vezes nem utilizamos mais, pode ser útil a alguém.
Lembremos que ter não é mal, mas que devemos dar uma utilidade boa a tudo, e não nos tornarmos egoístas e avarentos.
 E não enterremos nossos talentos, por medo ou por preguiça, para que possamos quando voltar, mostrar a Deus que utilizamos o máximo o que tínhamos, para fazer nossa parte e melhorar este mundo.
“O senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico.
Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos próprios pés”.
Vale colocarmos limites nos excessos materiais; vale o sacrifício; vale a disciplina; vale o esforço em participar, na educação das crianças, na dos jovens, nas causas ecológicas, na defesa dos animais, vale a pena estarmos aqui, tudo vale a pena, para nos melhorar e ajudar este mundo, a também ficar melhor...............
Amigos assim podemos viver uma vida com mais dignidade e ajudar-mos os outros fazendo sempre a caridade.............
Amigos com um abraço sincero de muita sinceridade este vosso amigo..


Manuel Altino 
fonte:  http://www.forumespirita.net/fe/estudos-mensais/capitulo-xvi-servir-a-deus-e-a-mamon/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.V8mS2DW500c

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Os dez mandamentos e o fenômeno da Pneumatografia

Há mais de 3500 anos, Moisés recebeu no Monte Sinai os dez mandamentos.

O Monte Sinai é uma região considerada sagrada pelo Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, localizada ao Sul da península do Sinai, no Egito. É também conhecido como Monte Horeb ou Jebel Musa, que, em árabe, significa “Monte de Moisés”.

Embora exista vasta literatura sobre o decálogo, a forma pela qual se deu o processo de recepção dos ensinos, considerados de origem divina, é desconhecida ou raramente comentada. Poucos estudiosos trataram do assunto especificamente.

Pelos registros bíblicos, em Deuteronômio (5:6-21), após conduzir os israelitas que haviam sido escravizados no Egito, atravessar o Mar Vermelho e se dirigir ao Monte Horeb, na Península do Sinai, ali, no sopé do Monte, as Tábuas da Lei teriam sido escritas diretamente por Deus e entregues a Moisés. Como as duas tábuas originais foram quebradas, – em reação colérica do legislador hebreu diante da observação de que o povo havia construído um Bezerro de Ouro e o adorava – Deus reescreveu outro conjunto de leis, conforme registrado em Êxodo (34:1).

Curiosamente, o decálogo em sua língua original, o hebraico, é constituído de 613 letras, o mesmo número que integra a Torá, o conjunto dos demais ensinos recebidos e registrados por Moisés em pergaminho.

*

Qual seria a explicação espírita sobre a inscrição do decálogo nas duas tábuas de pedra?

A Bíblia é um conjunto de livros que constitui o Velho e o Novo Testamento, repletos de fenômenos mediúnicos. Partamos do princípio de que Moisés era médium. Um intermediário entre a Vontade Divina e a liderança daquele povo de Israel, ainda de costumes rudimentares e, às vezes, até bárbaros. O profeta da primeira revelação no Ocidente estava só, no monte, sem a companhia de seus seguidores ou de qualquer outra pessoa. Um “fogo”, resultado de fenômeno mediúnico de efeitos físicos, separava Moisés do povo que teve medo de atravessar as labaredas. Sabemos que, espiritualmente, ele não se encontrava sozinho, pois certamente recebia a influência direta dos planos superiores da vida naquele momento ímpar de concentração individual, que resultaria em algo absolutamente definitivo e transformador para a história religiosa das civilizações ocidentais: a revelação de um Deus único, em oposição à crença pagã comum no politeísmo.

Uma possível interpretação espírita do ocorrido conduziria ao entendimento de que o médium Moisés recebeu pela escrita direta, em tábuas de pedra, o decálogo, um conjunto de dez ensinos sobre o comportamento do ser humano em relação a Deus e a seu próximo.

A pneumatografia (do grego pneuma – sopro ou espírito + graphein – escrever) é termo criado pelo Codificador do Espiritismo para denominar o tipo de fenômeno mediúnico em que um espírito se comunica por via escrita sem o auxílio de um médium escrevente ou psicógrafo. É, também, conhecida por escrita direta.

O fenômeno está classificado pelos Espíritos, em O livro dos médiuns, como mediunidade de efeitos físicos, mesmo contra a opinião de Allan Kardec que o preferiria na classe dos fenômenos de efeitos inteligentes. A explicação é a seguinte:

Os efeitos inteligentes são aqueles para cuja produção o Espírito se serve dos materiais existentes no cérebro do médium, o que não se dá na escrita direta. A ação do médium é aqui toda material, ao passo que no médium escrevente, ainda que completamente mecânico, o cérebro desempenha sempre um papel ativo.

Na pneumatografia, dispensa-se o uso do lápis, como adotado na psicografia, ou do teclado, como mais recentemente empregado na “psicodigitação”.  Então, o Espírito escreveria diretamente, sem intermediário, dispensando a “mão” de um médium.

Todavia, não se prescinde da figura do médium, indispensável para a realização de qualquer fenômeno mediúnico, seja de efeitos inteligentes ou físicos. Nestes últimos, o médium doa o ectoplasma, o fluido animalizado, para que o Espírito possa atuar na realidade material.

É o próprio Kardec quem explica na Revista Espírita como o fenômeno se dá:

Para escrever dessa maneira, o Espírito não se serve das nossas substâncias, nem dos nossos instrumentos. Ele próprio fabrica a matéria e os instrumentos de que há mister, tirando, para isso, os materiais preciosos, do elemento primitivo universal que, pela ação da sua vontade, sofre as modificações necessárias à produção do efeito desejado. Possível lhe é, portanto, fabricar tanto o lápis vermelho, a tinta de imprimir, a tinta comum, como o lápis preto, ou, até, caracteres tipográficos bastante resistentes para darem relevo à escrita.

A principal razão para a ocorrência do fenômeno é a comprovação da intervenção de um poder oculto, uma inteligência externa que se manifesta e transmite sua vontade.

*

Nada mais adequado para registrar, há cerca de 3,5 milênios, o início da história religiosa monoteísta do que o acontecimento marcante da inscrição direta em tábuas de pedras das leis fundamentais, que continuam até hoje a reger as relações dos homens entre si e com Deus.

Um fenômeno natural, raro certamente, mas especial em sua essência, que contou com a presença dos Espíritos Superiores, segundo a Vontade do Criador e a supervisão do Governador Espiritual da Terra, Jesus.

Ali, naquele momento crucial para a trajetória evolutiva da Humanidade, já se assinalavam os primeiros passos, prenunciando os novos tempos que haveriam de vir, atualmente confirmados pelas luzes do Consolador Prometido.

Referências:
BÍBLIA online.com.br. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2016.
DEZ mandamentos. Disponível em:. Acesso em: 21 ago. 2016.
KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 81. ed., 5. imp. Brasília: FEB, 2016. it. 189.
______. Pneumatografia ou escrita direta. Revista Espírita, v. 2, n. 8, ago. 1859. Tradução de Evandro Noleto. 3. ed., 2. imp. Brasília: FEB, 2009.


Fonte: FEB, autor Geraldo Campetti Sobrinho.

Os "Bam Bam Bans", insignificantes de sempre

  Pesquisa conduzida por psicólogos da Universidade da Califórnia, Davis, nos Estados Unidos e publicada no periódico Journal of Personality and Social Psychology, confirma a existência de pessoas com personalidade “desprezível” (arrogante).
Os psicólogos desenvolveram um teste de personalidade envolvendo 960 voluntários que também tiveram que responder a testes relacionados à raiva, nojo, inveja, orgulho, perfeccionismo e narcisismo. Os pesquisadores acreditam que indivíduos arrogantes apresentam resquícios de narcisismo, psicopatia e maquiavelismo. Isso porque essas pessoas sempre veem os outros como piores (inferiores) e não têm problema em manipulá-los.
Outros experimentos realizados pela mesma equipe sugerem ainda que as pessoas arrogantes têm mais tendência a serem racistas, além de serem péssimas influências nos relacionamentos. Os pesquisadores acreditam que esses sujeitos tendem a ter baixa autoestima e ansiedade.
A arrogância pode ser interpretada, em linhas gerais, como aquele comportamento que visa demonstrar que o indivíduo é no mínimo “igual” ou quase sempre superior aos demais, de modo a produzir impacto sobre os outros. Esse impacto pode incluir admiração, galanteios, reverência, proeminência ou até mesmo “olho gordo”. Entretanto, muitas vezes produz uma avaliação negativa, podendo fazer com que os outros considerem esse indivíduo arrogante, pedante, desprezível e, por conseguinte, procurem afastarem-se ou desprezarem.
A arrogância é uma expressão da obsessão de alguém querer ser maior, mais inteligente, mais grandioso e mais importante do que as outras pessoas, para compensar o que está faltando em si mesmo. Por sentir-se (inconscientemente) tão pequeno e insignificante, o arrogante precisa parecer maior do que é para provar que, na verdade, é insubstituível e especial.
Para contrapesar o medo de não ser evoluído o suficiente, adota a ilusão do “sou mais importante que você”, “sou mais inteligente que você” e pode de fato  acreditar que é mais perfeito do que aqueles à sua volta, até mesmo nas hostes espíritas. O arrogante ajusta a fachada perfeita, consentindo ser manipulador, insensato, controlador e transgressor de regras da boa maneira. Olha de cima a baixo com “obséquio” para as pessoas que considera inferiores.
Sempre que nos incomodamos pela conduta dos outros e fazemos juízos de valor, em vez de condenar e comparar as nossas diferenças do tipo “elas são umas toupeiras”, “elas parecem que não raciocinam”, ou “eu sou o bam bam bam em questões de conhecimento espirita” etc., seria prudente silenciarmos , refletirmos e não manifestarmos  esses rompantes.
Urge avaliar se isso não é um distúrbio, pois que estamos lançando sobre os outros os entulhos de nossos pendores desprezíveis. Em verdade a nossa arrogância está servindo como mecanismo de defesa para que não vejamos em nós mesmos a nossa rotunda insignificância perante os comparados.
Em suma, esse inchado de prepotência, sem o antídoto da humildade, invariavelmente nos resumirá a uma personalidade desprezível, impenetrável impedindo de se fazer uma autocrítica correta e reconhecer os nossos pendores nebulosos, os nossos comportamentos destrutivos e quais das nossas tendências são e não são admissíveis.
Se debelarmos de nós a arrogância, alcançaremos vitória sobre nosso egoísmo, causa máxima dos amplos males da Humanidade. Se formos humildes, trataremos todos como companheiros, amigos e irmãos (como diz a música), e não mais nos sentiremos adversários e inimigos de quem quer que seja.
Se nos conduzirmos numa linha de inteira fraternidade, com certeza, fugirão de nossos corações a arrogância e a vaidade. Entretanto que nossa humildade não seja apenas aquela atitude envernizada, que ainda em nós reside, mas a simplicidade legítima e espontânea, a fim de recebermos a verdadeira luz e penetrarmos no entendimento de tudo quanto Jesus nos ensinou.


                  Jorge Hessen

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UM RAIO DE SOL

Quando o sol nasce pela manhã é como se o Sublime Artista acendesse uma lâmpada de ouro.
Toda noite ele se esmera para extrair um novo colorido do dia novo.
Ante os raios do sol que se espreguiçam a tudo envolvendo, o verde brilha com maior intensidade.
Nas pétalas das flores o orvalho vai sendo despertado e se transforma em cristal líquido, refletindo os raios de luz
Logo, tudo é luz, vida, alegria, juventude.
Os pássaros ensaiam seus cantos, recordando-nos que devemos saudar o dia com sorrisos. Eles nos dão a lição de que devemos iniciar o nosso dia sob a luz da oração. Oração que é louvor e gratidão.
Eles voam livres, conquistando o espaço. Batem suas asas entre os braços verdes das árvores. Iniciam a labuta da construção dos ninhos, da busca do alimento para os filhotes que aguardam, sempre famintos.
Essa faina nos recorda os ensinos de Jesus: as aves do céu não semeiam e nem ceifam, nem guardam sementes em seus celeiros. No entanto, nosso Pai por elas vela.
É a rememoração da lição da confiança na Providência Divina.
O sol desce com seus raios pelo jardim e vai despertando as flores, encolhidas em seu sono da noite. Elas se espreguiçam e abrem suas corolas aos beijos convidativos do astro rei.
O céu estampa a serenidade do azul e da beleza. O dia está pronto e nos diz: tudo é belo e suficiente para ser feliz. Basta que você abra os olhos e sinta.
O calor do sol traduz vida também para a nossa alma. Tudo está preparado com carinho porque é dia. E é neste dia que iremos viver: crianças, jovens, homens e mulheres.
Todas as manhãs, Deus nos homenageia com este espetáculo que é cor, som e beleza. Mas, normalmente, nos mostramos apressados, preocupados.
Levantamos rapidamente, preparamo-nos e saímos. Não temos tempo para saudar o dia. Ligamos o carro, andamos rapidamente, preocupamo-nos com o trânsito que nos impede a marcha mais rápida.
Franzimos a testa, nervosos e aflitos e nada percebemos do que nos rodeia.
Seria muito bom que, como as aves, acordássemos mais cedo, saudássemos o dia, aproveitando para brincar com os raios do sol ou simplesmente nos detivéssemos a contemplar o espetáculo da natureza.
A Terra só continua a ser um planeta de intensas dores e aflições porque ainda não despertamos para o bom e o belo, que Deus dispõe diariamente à nossa volta.
*   *   *
Assim como o sol dissipa a névoa da manhã, o ser humano deveria permitir que os raios do sol dissipassem a névoa do seu coração.
Então, ele poderia sentir o calor em sua alma, conseguindo viver em plenitude e amar.
Se o homem que caminha, sobrecarregado ao peso das dificuldades, resolvesse misturar o canto da sua alma ao canto dos pássaros, dissiparia a dor que lhe machuca a intimidade, da mesma forma que a neblina é espancada pelo astro rei, na manhã que surge.
 _________________
Redação do Momento Espírita, com base no  artigo Reflexão de um raio de sol, de Maria Anita Fonseca Rosas  Batista,  da revista  Presença  espírita,  de   março/abril  de  2000,  ed. Leal. Em 11.02.2012.
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
           

domingo, 22 de maio de 2016

Vacina


Uma das questões que mais atraiu o médico Lucano, conhecido como Lucas, o Evangelista, ao ter contato com a Doutrina de Jesus, foram as curas.
Por ser médico, por conhecer os seus limites, por ter tido experiências de morte de pacientes aos seus cuidados, as curas de Jesus o maravilharam.
Certamente por isso encontramos descrições de inúmeras delas no seu Evangelho.
É ele que nos narra que, entrando Jesus em uma cidade chamada Naim, viu um defunto levado a sepultar.
Filho único de uma viúva. Movido de compaixão, Jesus Se aproximou, tocou no esquife e ordenou: Jovem, Eu te digo, levanta-te.
E o rapaz se sentou e começou a falar. Naturalmente, o jovem não estava morto, mas em sono letárgico.
Jesus também devolveu movimento a muitos paralíticos. Mas, muito mais do que devolver movimentos a membros paralisados, Jesus Se preocupava com a paralisia da alma.
Por isso afirmava que Ele não viera para os sãos, mas para os enfermos. E aos que curava, recomendava: Vai e não tornes a errar para que coisa pior não te aconteça.
Tinha cuidado para que as almas não caíssem em paralisia. Por isso toda Sua pregação é de ação no bem, é de movimento para se melhorar.
Na Terra, conhecemos um extraordinário médico e pesquisador que muito se preocupou para que as pessoas não viessem a ficar paralisadas.
Ele se chamou Albert Sabin e nasceu numa pequena aldeia polonesa, na época pertencente à Rússia. A perseguição russa contra os judeus fez com que sua família emigrasse para os Estados Unidos em 1921.
A adaptação foi difícil em virtude da pobreza. Com a ajuda de um tio, Albert Sabin começou os estudos de Odontologia, mudando depois sua escolha para Medicina.
Tornou-se pesquisador do Instituto Rockfeller de Pesquisas Médicas, onde veio a demonstrar o crescimento do vírus da poliomielite em tecidos humanos. Posteriormente, comprovou a eficácia de uma vacina oral contra o vírus.
Em 1960, após pesquisas conjuntas com cientistas de vários países, a vacina contra a poliomielite foi produzida oficialmente nos Estados Unidos. O doutor Albert Sabin tornou-se conhecido em todo o mundo.
Seu nome foi dado a hospitais, escolas, institutos. Não há quem tenha filhos e não agradeça ao Dr. Albert Sabin, pela vacina contra a poliomielite. A gotinha salvadora.
Em uma de suas várias visitas ao Brasil, recebeu do governo brasileiro, em 1967, a Grã-Cruz do Mérito Nacional.
*   *   *
Ele libertou crianças da paralisia dos membros. Jesus libertou as criaturas da paralisia da alma.
Por isso, diz ao jovem: Levanta-te!
E ao paralítico: Levanta, toma teu leito e anda!
Ação. Dinamismo. Convite a seguir em frente, sempre em frente.
Jesus é o Divino Médico das nossas almas e nos convida a nos servirmos da vacina contra o mal, abraçando a Sua Doutrina de amor.
Seu é o convite para que O sigamos, não permanecendo estagnados em posições tolas de irreflexão, de vingança.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, Ele nos diz.
Ninguém vai ao Pai senão por mim.
Quem tem ouvidos de ouvir, ouça!
Ouçamo-lO e O sigamos.

Redação do Momento Espírita, com dados biográficos do Dr. Albert Sabin e anotações colhidas no Evangelho de Lucas, cap. 7, versículo 14 e no Evangelho de Marcos, cap. 2, versículos 10 e 11.

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A escolha

A história do norteamericano Jerry foi trazida a público por seu colega de trabalho, Paul Picchnoff Junior.
Conta ele que seu amigo sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava: Como vai você?, ele prontamente respondia: Vou muito bem!
Jerry era gerente de uma cadeia de restaurantes. Todos os garçons seguiam seu exemplo porque ele era verdadeiramente motivador.
Seu lema era: Toda manhã, ao acordar, penso em que tenho duas escolhas. Viver muito bem o dia ou viver mal. Sempre que acontece algo desagradável, posso escolher ser vítima da situação ou aprender algo com isso. Sempre escolho aprender algo.
Certo dia, ele deixou a porta dos fundos aberta e foi rendido por três assaltantes armados.
Tentando abrir o cofre, sob a mira de armas, ele ficou nervoso e errou a combinação.
Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram.
Socorrido a tempo, depois de dezoito horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry foi liberado do hospital.
Um amigo foi visitá-lo e lhe perguntou o que é que passara por sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante.
A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos.
Depois, enquanto estava baleado no chão, lembro-me que tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Escolhi viver.
Os paramédicos foram excelentes e ficaram me dizendo que tudo ia dar certo.
Mas, quando cheguei à sala de cirurgia, vi as expressões no rosto dos médicos e das enfermeiras. Em todos eu lia: “Ele é um homem morto.”
Fiquei com medo e sabia que tinha que fazer alguma coisa.
Foi então que uma enfermeira perguntou se eu era alérgico.
“Sim”, foi a resposta imediata.
Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando pela complementação da resposta.
Respirei fundo e falei: “Sou alérgico a balas.”
Enquanto todos riam, eu lhes disse: “Eu estou escolhendo viver. Operem-me como se eu estivesse vivo, e não morto.”
Meses depois, apresentando fragmentos de balas pelo corpo e muitas cicatrizes, ele continuava a ser a imagem do otimismo.
Ele sobreviveu, graças à habilidade dos médicos, mas também por sua atitude decidida.
*   *   *
A vida é a arte de bem escolher. A vida consiste em escolhas.
Quando tiramos todos os detalhes e enxugamos a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas.
Podemos escolher como reagir nas situações.
Podemos escolher estar felizes ou ficar tristes, calmos ou nervosos.
Podemos escolher como as pessoas irão ou não afetar o nosso dia, o nosso humor, a nossa disposição.
Em resumo, a escolha sempre é nossa. Podemos mergulhar em reclamações ou apontar o lado positivo da vida e viver melhor.
A melhor escolha é a de viver em plenitude, viver por completo, aproveitando as lições para crescer.
 
Redação do Momento Espírita, com base no texto Atitude é tudo, de autoria ignorada

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A espada de Dâmocles

Era uma vez um rei chamado Dionísio, monarca de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília.
Vivia num palácio cheio de requintes e de belezas, atendido por uma criadagem sempre disposta a fazer-lhe as vontades.
Naturalmente, por ser rico e poderoso, muitos siracusanos invejavam-lhe a sorte. Dâmocles estava entre eles. Era dos melhores amigos de Dionísio e dizia-lhe frequentemente:
Que sorte a sua! Você tem tudo que se pode desejar. Só pode ser o homem mais feliz do mundo!
Dionísio foi ficando cansado de ouvir esse tipo de conversa.
Assim, certo dia propôs ao amigo a experiência de passar um dia, um dia apenas em seu lugar, como monarca, desfrutando de tudo aquilo.
Este aceitou imediatamente com alegria.
No dia seguinte, Dâmocles foi levado ao palácio e os criados reais lhe puseram na cabeça a coroa de ouro, e o trataram como rei.
Recostou-se em almofadas macias e sentiu-se o homem mais feliz do mundo.
Ah, isso é que é vida! - Confessou a Dionísio, que se encontrava sentado à mesa, na outra extremidade.
Nunca me diverti tanto.
Subitamente, Dâmocles enrijeceu-se todo. O sorriso fugiu-lhe dos lábios e o rosto empalideceu. Suas mãos estremeceram. Esqueceu-se da comida, do vinho, da música. Só queria ir embora dali, para bem longe do palácio, para onde quer que fosse.
Percebeu que pendia bem acima de sua cabeça uma espada, presa ao teto por um único fio de crina de cavalo. A lâmina brilhava, apontando diretamente para seus olhos.
Ficou paralisado, preso ao assento. Tentou levantar, mas não conseguiu, por medo de que a espada, com um movimento seu, pudesse lhe cair em cima.
O que foi, meu amigo? - Perguntou Dionísio. - Parece que você perdeu o apetite.
Essa espada! Essa espada! - Disse o outro, num sussurro. – Você não está vendo?
É claro que estou. Vejo-a todos os dias. Está sempre pendendo sobre minha cabeça e há sempre a possibilidade de alguém ou alguma coisa partir o fio.
Um dos meus conselheiros pode ficar enciumado do meu poder e tentar me matar. As pessoas podem espalhar mentiras a meu respeito, para jogar o povo contra mim. Pode ser que um reino vizinho envie um exército para tomar-me o trono.
Ou então, posso tomar uma decisão errônea que leve à minha derrocada. Quem quer ser líder precisa estar disposto a aceitar esses riscos. Eles vêm junto com o poder, percebe?
É claro que percebo! - Disse Dâmocles. Vejo agora que eu estava enganado e que você tem muitas coisas em que pensar além de sua riqueza e fama. Por favor, assuma o seu lugar e deixe-me voltar para a minha casa.
Até o fim de seus dias, Dâmocles não voltou a querer trocar de lugar com o rei, nem por um momento sequer.
*   *   *
Antes de deixar que a inveja cresça em nosso coração, lembremos da espada de Dâmocles.
Toda riqueza, todo poder, toda fama vem com uma série de decorrências naturais que devem ser consideradas.
Não nos deixemos consumir por esta luta incessante do orgulho, da vaidade não satisfeita.
*   *   *
A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do nosso globo. A caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males.

Redação do Momento Espírita, com base em lenda grega e trecho da Revista Espírita, de julho de 1858, de Allan Kardec, ed. Feb.

fonte:  mec@momento.com.br
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Poema para Deus

Um dia, a alma desperta e se encanta com a manhã que se espreguiça no horizonte.
Sente-se como que a pairar acima e além da escala humana.
Então, se recorda ser filha de um Pai amoroso e bom. Recorda de um Criador que a tudo para todos provê.
E plena de gratidão, extravasa em versos sua alma:
Deus, Inteligência das inteligências, Causa das causas, Lei das leis, Princípio dos princípios, Razão das razões, Consciência das consciências.
Bem tinha razão Isaac Newton ao descobrir-se, toda vez que pronunciava Vosso nome.
Deus, Pai bondoso, eu Vos encontro na natureza, Vossa filha e nossa mãe.
Eu Vos reconheço, Senhor, na poesia da criação, no vento que dedilha harmonias na cabeleira das árvores.
Nas cores que se apresentam tão diversificadas em matizes e gradações.
Nas águas que rolam, silentes, em córregos minúsculos, nas cachoeiras que se lançam, ruidosas, de alturas consideráveis, no verdor da grama que atapeta o jardim e as praças.
Reconheço-Vos, Pai, na flor dos jardins e pomares, na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados.
Senhor, eu Vos encontro no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das menores ramificações das copas das árvores.
Também Vos descubro na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento.
Eu Vos vejo, Senhor, na criança que sorri, brinca, pula e distribui alegrias, provocando risos.
Eu Vos reconheço, Pai, no ancião que anda lento, que tropeça. Mas, sobretudo, na inteligência que ele revela, resultado de suas experiências bem vividas.
Eu Vos descubro no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no Apóstolo que evangeliza.
Deus! Reconheço-Vos no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na misericórdia indulgente.
E Vos encontro, Senhor, na fé do que a tem, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros.
Reconheço-Vos, Senhor, na inspiração do poeta, na eloquência do orador, na criatividade do artista.
Também Vos encontro na sabedoria do filósofo, na intelectualidade do estudioso, nos fogos do gênio!
E estais ainda nas auroras polares, no argênteo da lua, no brilho do sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações.
Deus! Reconheço-Vos na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na gênese dos sóis, no berço das humanidades, na maravilha, no esplendor, no sublime do Infinito!
Por fim, entendo, com Jesus, quando ora:
Pai nosso, que estais nos céus...
Ou com os anjos quando cantam: Glória a Deus nas alturas...

Redação do Momento Espírita, com base em poema de Eurípedes Barsanulfo, do livro O homem e a missão, de Corina Novelino, ed. Ide.


fonte: mec@momento.com.br
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Separação

Jesus, ao se aproximar o momento de Seu martírio, teve longas conversas, nas quais instruiu Seus discípulos a respeito dos tempos vindouros.
Em dado momento, afirmou:
Todavia, digo-vos a verdade: a vós convém que eu vá.
Semelhante declaração do Mestre é rica de significados.
Ninguém como Ele soube amar tanto e tão bem.
Contudo, foi o primeiro a reconhecer a conveniência de Sua partida, em favor dos companheiros.
Que teria acontecido, se Jesus teimasse em permanecer?
Provavelmente, as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoístas, consolidando-as.
Como o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais se resignaria à separação pela morte.
Por se haverem limpado alguns leprosos, ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação proveitosa das moléstias físicas.
O resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo.
O Mestre precisou ausentar-Se para que o esforço de cada um se fizesse visível no Plano Divino da obra mundial.
De outro modo, seria perpetuar a indolência de uns e o egoísmo de outros.
Os Apóstolos permaneceriam como alunos, confortavelmente situados ao lado de seu Mestre.
Não se lançariam nos rudes testemunhos que os burilaram e amadureceram.
A todo momento, poderiam contar com o esclarecimento direto do Cristo.
Consequentemente, não decidiriam por si mesmos quanto aos seus destinos.
Poderiam até se comportar bem, mas não teriam maiores méritos.
Sob diferentes aspectos, a grande hora da família evangélica repete-se nos agrupamentos humanos.
Inúmeras vezes surgem a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor, por elevada conveniência do bem comum.
É da natureza humana rejeitar o sofrimento.
Sempre se deseja o caminho mais fácil e a proximidade dos amores mais caros.
Ocorre que a vida terrena ainda por um tempo será destinada à vivência de provas e expiações.
Espíritos necessitados de experienciar eventos dolorosos e de testemunhar sua firmeza no bem é que nela renascem.
Essa é a finalidade do globo terrestre.
Ele serve de palco a lutas redentoras e a abençoados esforços para um viver digno.
Nesse contexto, há luto, separações e lágrimas.
Mas não são castigos, tragédias ou desgraças.
Representam antes um programa anteriormente traçado para a dignificação de quem os deve vivenciar.
No momento exato, é preciso cumprir a programação sem dramas em excesso.
Em momentos de grande dor, convém recordar a passagem evangélica em que Jesus anunciou sua partida.
As separações no mundo são mesmo tristes.
Contudo, se a morte do corpo é renovação para quem parte, também representa vida nova para os que ficam.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 125 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

A AMIZADE


A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
    A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
    Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
    Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
    O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
    A amizade as aproxima e irmana.
    O medo agride as almas e infelicita.
    A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
    A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
    Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
    Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
    Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
    Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
    Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
    Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
    Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
    A amizade é fácil de ser vitalizada.
    Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
    Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
    Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
    A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

(Divaldo Pereira Franco por Joanna de Ângelis. In: Momentos de Esperança)

fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
          

SEQUÊNCIA

 
Se desejas alcançar a caridade e a ciência nos cimos do progresso, observa a produção da árvore sábia e simples.
          De início, a sementeira.
          Mais tarde, o crescimento.
          Depois, a floração.
          No fim, a frutescência.
***
          Não pedirás, assim, à roseira nascitura que se cubra de flores, simplesmente porque surja a teus olhos. Oferecer-lhe-ás água e adubo, carinho e defesa, para que te possa retribuir na tela das horas com o ramo perfumado a enriquecer-te o jardim.
***
          Não reclamarás da criança a interpretação da cultura clássica, apenas porque demonstre vivacidade e inteligência. Dotá-la-ás, como é justo, com os talentos da escola e da educação, para que, no curso dos dias, te satisfaça a exigência.
***
          Lembra-te da casa nobre começando nos alicerces, e não te desmandes na pressa, a fim de que a tua existência se ajuste à gloriosa sinfonia da vida.
***
          Ninguém trairá os imperativos do tempo, no campo da evolução.
***
          As próprias constelações e os próprios átomos obedecem à lei do ritmo e procedem segundo as disposições da ordem no seu mecanismo certo.
***
          Recordemos, desse modo, quanto temos recebido dos Benfeitores da Vida Mais Alta, em tolerância e renúncia, até abordarmos a faixa de entendimento em que hoje nos situamos e, endereçando à retaguarda as mãos incansáveis e amigas, saibamos ajudar e socorrer, perdoar e amparar, infatigavelmente, na certeza de que, apenas assim, repetindo indefinidamente as lições do roteiro, sob a inspiração da bondade e da paciência, é que atingiremos, por nós mesmos, a auréola da sabedoria e do amor que nos aguarda ante a luz dos sóis sublimados e infinitos.

(De “Inspiração” de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
          

Dando a Volta por cima


Dicas de como se comportar quando se fica desempregado.
Espero que minha experiência nesta área possa ajudar àqueles que em algum momento passar pela situação de estar fora do mercado de trabalho, por qualquer motivo que seja.

Sempre acreditei que pessoas competentes e com vontade de trabalhar não ficam sem trabalho. Também tenho a certeza que as coisas só podem ser boas para os dois lados envolvidos.
Ocupava eu a posição de gerente administrativa e comercial de uma indústria de montagem de painéis elétricos em Contagem MG, já a 4 anos.
Fizemos uma excelente venda, porém o cliente só pagou 50% do que devia gerando com isso enormes problemas financeiros. Reunimo-nos para decidir as medidas a tomar para passar por esta tempestade.
Precisávamos cortar despesas e o setor onde estas eram mais altas eram no setor de pessoal, naquele momento cabeças precisavam rolar.
Após diversas considerações, principalmente o fato de termos nossa capacidade de industrialização em seu melhor momento, com muitos pedidos em casa, cheguei à conclusão que a pessoa que deveria ser dispensada era eu mesma.
Não tinha medo disso e naquele momento era o melhor para a empresa. Vejam acima, no segundo parágrafo, algumas de minhas crenças.
Estava estruturando a empresa para sair e montar uma filial em Salvador, já que meu maior objetivo era voltar para a Bahia, terra que havia me apaixonado quando morei lá. Sem grana a empresa não poderia montar esta filial. Havia implantado a ISO 9001, um depto. de vendas e diversos processos que indicavam que a empresa poderia andar sem minha presença.
É claro que mesmo ganhando bem tinha certeza que dava lucro para a empresa, mas o meu era o maior salário e cortando este daria certa folga naquele momento crítico.
E aí o que fazer desempregada? Nem no sonho imaginava que isto iria acontecer… Vejam como foi isso:
Primeiro precisava assimilar a idéia, e isto teria que ser rápido;
Depois pensar no que tinha que pagar. Tinha diversos compromissos financeiros: duas filhas na faculdade (o ex-marido, pai das duas não ajudava em nada) estava fazendo MBA por conta própria no IBMEC, pagava prestação de carro, de apartamento, ajudava meus pais. Enfim as despesas eram grandes;
Estudar minha situação financeira para ver como cumprir com os compromissos. Não tinha carteira assinada, portanto nada de FGTS. Se eu estava saindo porque a empresa estava com problemas financeiros é claro que meu acerto foi com pagamentos parcelados.
Isto sem falar que boa parte de meu pagamento era comissão, e a parcela referente à venda que causou tudo isto foi por água abaixo na parte que não haviam recebido e eu já contava com tal comissão;
Planejar o que fazer naquele momento, como chegar ao futuro sem muita dor de cabeça;
Estruturar-me emocionalmente para ficar um tempo em casa. Tinha 47 anos, o que sabia iria dificultar minha entrada nas empresas.
Aí fiz o seguinte:
Tinha consciência que ficar em casa sem fazer nada iria com certeza abaixar meu moral e aumentar minhas preocupações. Precisava urgentemente ter alguma atividade para o período sem emprego.
Como tinha planejado ser palestrante quando me aposentasse, ou seja, deixasse de trabalhar só para uma empresa por vez, pensei que estava na hora de planejar melhor tal atividade.
Rapidamente enxerguei que para conseguir ter sucesso nesta atividade precisava escrever um livro, o que me daria muito mais credibilidade.
Assim, durante dois meses procurei algumas pessoas que poderiam me ajudar a me recolocar no mercado e escrevi um livro. Foi uma experiência fantástica, ler livros novos, reler outros que achava importantes, pesquisar na internet e em bibliotecas.
Enfim, quando vi estava com um emprego arrumado e há dois meses trabalhando uma média de 16 horas por dia de domingo a domingo escrevendo o livro.
Deixo as seguintes dicas:
Primeiro não se deixe abater pelo desespero, as empresas não querem saber que você precisa delas, querem saber o que pode fazer por elas;
Saiba que empresas que só empregam pessoas que estão precisando de trabalho, aqueles coitadinhos, não querem pagar o que valem. Empresas que querem profissionais competentes e que pagam o que estes merecem, buscam no mercado aqueles que podem ajudá-las a crescer;
Jack Welch, ex CEO da GE e considerado o maior executivo do século passado, diz que 10 % dos profissionais nas organizações estão prontos para serem mandados embora. Então, se você foi dispensado porque a empresa precisava diminuir o número de colaboradores em algum momento de crise, provavelmente fazia parte destes 10%. As estrelas, aquelas que ajudam a empresa a ir para frente ficam.
Mesmo em momentos de crise. Analise onde errou. Veja como estava agindo nos últimos tempos em seu trabalho. Aprenda com seu erro!
Organizações precisam dar lucro e, portanto não podem ficar olhando o que você fez no passado, precisam ver quais são seus resultados no momento;
Monte uma estratégia para passar pelo processo de seleção. Alguns levam meses e o que mais tira pessoas de vagas onde com certeza poderiam ter sucesso é o lado psicológico e não o conhecimento. Você precisa falar a verdade, mas pode mudar a sua forma de ver esta verdade e assim conseguir reverter a situação. Evite ser um derrotado. Procure mostrar que aprendeu com o erro e cresceu como profissional. Seja um otimista e não um pessimista. Mostre o que pode fazer de bom pela empresa;
Converse com ex-colegas e ex-chefes, descubra onde errou e mude para melhor. Dizem que pau que nasce torto morre torto. Já que você não é pau pode mudar. Só não erra quem não faz!
Coloque o poder de seu subconsciente para trabalhar para você. Imagine como deve ser seu emprego ideal. Peça tudo que achar importante. Acredite, você merece! Só não peça pensando somente em você, porque negócios bons para um lado só, acabam.
Não fique lamentando o que passou, senão não vai enxergar as novas oportunidades que irão aparecer;
Peça ajuda. Procure as pessoas que você acha que pode te ajudar e ofereça trabalho. Mas tome cuidado porque ninguém irá te indicar se não confia em você.
E tenha sucesso!
Sonia Jordão
fonte:  http://www.otimismoemrede.com/dandoavoltaporcima.html

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Quando foi que nos esquecemos?

Em entrevista, uma jovem contou que tinha uns sete anos quando foi com sua mãe ao mercadinho perto de casa. Enquanto a mãe fazia as compras, ela, menina, escondeu um doce de leite no bolso.

Na saída, sentindo-se a garota mais esperta do mundo, mostrou o doce e disse: Olha, peguei sem pagar.

O que ela recebeu de retorno foi um olhar severo. E, logo, a mãe a tomou pela mão, retornou ao mercado, fê-la devolver o que pegara e pedir desculpas.

A garota chorou demais. Sentiu-se morrer de vergonha. Entretanto, arrematou, concluindo: Isso me ensinou o valor da honestidade.

É possível que vários de nós tenhamos tido experiência semelhante. Por isso, indagamos: Quando foi que deletamos a mensagem materna? O que nos fez esquecer o ensino da infância?

A infância é o período em que o Espírito, reencarnado em nova roupagem corpórea, se apresenta maleável à reconstrução do seu eu.

É o período em que as falas dos pais têm peso porque, afinal, eles sabem tudo.

Mirar-se no exemplo dos pais é comum, considerando que, no processo de educação, os exemplos falam muito mais alto do que as palavras.

Por que, então, deixamos para trás as lições nobres? Quantos de nós, ainda, tivemos professores que iam muito além do dever e que insistiam para que fôssemos responsáveis, corretos?

Criaturas que se devotavam, ensinando com o próprio exemplo, as lições da gentileza no trato, a hombridade, o valor da palavra empenhada.

Se todos nós viemos de um lar, o que nos fez desprezar a honra, a honestidade e tantos de nós nos transformarmos em políticos corruptos, em maus profissionais, em seres que somente pensam em si mesmos?

Hora de evocar lembranças, de retornar aos anos do lar paterno e permitir-nos a reprise das lições.

Não pegue nada que não lhe pertença.

Se achar um objeto, procure o dono porque ele deve estar sentindo falta dele.

Respeite o seu semelhante, o seu espaço, a sua propriedade.

Os bens públicos são do povo e todos devem ser com eles beneficiados. A ninguém cabe tomar para si o que deve ser bem geral.

Digno é o trabalhador do seu salário.

Respeite a servidora doméstica, o carteiro, o lixeiro. São valorosos contribuintes das nossas vidas.

Lembre de agradecer com palavras e delicados mimos extemporâneos o trabalho diligente dessas mãos.

Cumprimente as pessoas. Sorria. Ceda seu lugar, no coletivo, ao idoso, ao portador de necessidades especiais, à grávida, a quem carrega pequenos nos braços.

Ceda a vez no trânsito, aguarde um segundo a mais o pedestre concluir a travessia, antes de arrancar com velocidade, somente porque o sinal abriu.

As leis são criadas para que, obedecendo-as, vivamos melhor em sociedade.

Mas gentileza não está normatizada.

Honestidade é virtude de quem respeita a si mesmo, ao outro, ao mundo.

Pensemos nisso. Façamos um retorno à infância, pelos dias dos bancos escolares, lembremos dos nossos pais, dos mestres, das suas exortações.

E refaçamos o passo. O mundo do amanhã aguarda nossa correta ação, agora, ainda hoje





Momento Espírita

MORTE, UM TEMA QUE AINDA GOLPEIA ANSEIOS E AFLIGE SENTIMENTOS (Jorge Hessen)

 
O homem contemporâneo, que investiga desde o micro ao macrocosmo, cambaleia, ante os vestíbulos da sepultura com a mesma amargura dos egípcios, dos gregos e dos romanos de épocas recuadas. Os milênios que arrasaram civilizações e refundiram povos, não transformaram a emblemática expressão do túmulo. Infinitos ponto de interrogação, a morte continua ferindo sentimentos e torturando inteligências. O homem tem sentido perturbação e temor perante a expectativa da desencarnação. E esse receio tem sido alimentado por uma mistura de falsos conceitos religiosos, senso comum e crenças pessoais arraigadas.

O problema do medo da morte é que ele pode impedir que se tenha encanto na vida e minar a confiança de que a vida tenha maior significado. As religiões textualistas são especialmente responsáveis por gerar uma série de fobias e mitos a respeito da inevitável viagem ao túmulo. A má formação religiosa tem deixado muitas pessoas confusas a respeito da situação dos mortos no além-tumba. Os destinos, que incluem o céu, inferno, purgatório, limbo, vão desde o misterioso até o absolutamente assombrador. Por outro lado, obra Death -The Final Stage of Growth afiança que a morte é uma parte integrante da nossa vida, é normal, é o fim natural de todos os organismos vivos. Tal crença materialista, por sua vez tem fomentado uma filosofia niilista e o comportamento pessimista.

Há pessoas que sofrem de tanatofobia (receio mórbido da morte). Psicólogos têm examinado os efeitos mentais e sociais causados por pensar na morte. Segundo alguns, pensar na morte nos torna mais nacionalistas, mais preconceituosos e reforça atitudes igrejeiras ou inconscientemente religiosas, bem como afetam as crenças políticas. Narram que a morte nos deixa mais punitivos e conservadores. A lembrança da morte alimenta o desejo por fama comumente associado a uma imortalidade simbólica, daí a busca pela imortalidade nas tais academias de letras.

Será que pensar mais na morte pode nos tornarmos mais punitivos e preconceituosos? Talvez n’alguns tais efeitos possam ocorrer justamente porque estejam desacostumados a pensar e falar sobre a morte. Entendemos que pensarmos diariamente sobre a inexorável lei da desencarnação podem nos tornar mais sóbrios diante dos desafios do dia-a-dia. Reconhecemos além disso que o viver tentando ocultar na consciência a futura desencarnação demonstra uma evidente pusilanimidade diante dos necessários obstáculos da reencarnação.

O problema do medo da morte é que ele pode impedir que tenhamos liberdade e prazer de viver. Daí o conforto que a Doutrina Espírita nos traz, ao instruir sobre a vida do espírito aqui e no além. Somos espíritos eternos, nossa vida não principia nem termina em uma única existência. Da mesma forma, as legítimas afeições são para sempre. As afeições não morrem com a desintegração do corpo físico. Os sentimentos não pertencem ao corpo, mas ao espírito e os transportamos conosco. A morte apenas dilata as concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, obviamente, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza.

A desencarnação é a única regra para a qual não há exceção. Todos pereceremos, portanto não há como iludirmos o pensamento tentando camuflar esse impositivo da natureza. Em face disso, permitamos que o pensamento sobre a “morte” componha de forma ininterrupta e serena nossos estados mentais, reflexão sem a qual estaremos desaparelhados para a desencarnação ou até despreparados para enfrentarmos com resignação a “morte” dos nossos entes queridos.

A “morte” física não é o extermínio das aspirações e anseios no bem, porém o ingresso para a existência autêntica, para a vida real. Sim! A existência física é ilusória, fugaz, transitória demais. A separação do corpo pela “morte” não é uma anomalia da natureza. Simplesmente transfere-se da dimensão física, para o ambiente espiritual. Todavia, efetivamente, importa refletir que “morrer” (término da vida biológica) e desencarnar (desligamento do perispírito) são fenômenos que nem sempre acontecem simultaneamente. Os intervalos de tempo para desligar-se do corpo variam para cada Espírito. Para uns podem ser mais demorados, para outros podem ser passagens ligeiras.

Nossas ações tecem asas de libertação ou grilhetas de cativeiro, para a nossa vitória ou nossa perda. A maior surpresa da morte física é a de nos colocar face a face com própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal, nesse sentido a ninguém devemos o destino senão a nós próprios.

O intervalo de tempo entre a “morte” biológica e a desencarnação tem relação direta com os pensamentos e ações praticados enquanto encarnado. Ninguém topará com o “céu” ou o “inferno” do lado de “lá”, porquanto o “empíreo” e a “geena” são conteúdos mentais construídos aqui no plano físico. Após o fenômeno da desencarnação cada Espírito irá deparar com o cárcere ou a liberdade de consciência a que faz merecer como fruto do desleixo ou disciplina mental que cultivou durante a experiência física.

São indescritíveis flagelações no além, que vão da inconsciência descontínua à loucura completa, senhoreiam as mentes torturadas, por tempo variável, conforme as atenuantes e agravantes da culpa, induzindo as autoridades superiores a interna-las no plano físico (reencarnação), quais enfermos graves, em celas físicas de breve duração, para que se reabilitem, gradativamente, com a justa cooperação dos Espíritos reencarnados, cujos débitos com eles se afinem. Os endividados que se afundaram nos excessos, nas viciações, nos prazeres mundanos, cunham intensas impressões e vínculos magnéticos na matéria, e unicamente alcançarão a liberação desses laços após um intervalo de tempo muito longo. Lembrando que mesmo após a ruptura dos embaraços magnéticos, que o algemavam à vida física, padecerá no além, por tempo indefinido, os tormentos disseminados nas vias de suas experiências no mal (eis aí a símbolo do inferno).

Já os que vivem com mais dedicação às coisas do Espírito, esses encontram maiores elementos de paz e felicidade no futuro. Todos os que alcançaram aproveitar a encarnação, sem viciações e apegos, os que cumpriram a lei de amor, tornam-se menos densos os laços magnéticos que prendem o Espírito ao corpo. Nesse caso, a desencarnação será rápida, proporcionando adequada liberdade, até mesmo antes de sua consumação. Para os que sofreram mais, em razão da sua renúncia aos apelos da vida mundana, a morte é um remanso de tranquilidade e de esperança. Encontrarão no além a paz ambicionada nos seus dias de lágrimas torturantes (eis aí a metáfora do céu).