NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Alegria e Ação

A alegria espontânea, que decorre de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.
O homem que executa com prazer os seus deveres e sabe transformar as situações difíceis, dando-lhes cor e beleza, supera os impedimentos e facilita a realização de qualquer empresa.
A alegria, desse modo, resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.
Viver deve ser um hino de júbilo para todos quantos se movimentam na Terra.
Oportunidade superior de ascensão pode ser considerada uma bênção de alto porte, que somente uma conduta jubilosa e reconhecida pode exteriorizar como forma de gratidão.
*
Quanto faças, realiza-o com alegria.
Põe estrelas de esperança no teu céu de provações e rejubila-te pelo ensejo evolutivo.
Abre-te a outros corações que anelam por amizade e aumenta o teu círculo de companheiros, transmitindo-lhes as emoções gratas do ato de viver.
Qualquer ação, inspirada pela alegria torna-se mais fácil de executada e aureola-se da mirífica luz do bem.
Nem sempre é o fato, em si, o grande problema, mas o estado de ânimo e a forma de encará-lo por aquele que o deve enfrentar.
Coloca o toque de alegria nas tuas realizações, e elas brilharão, atraindo outras pessoas, que se sentirão comprazidas em poder ajudar-te, estar contigo, participar das tuas tarefas.
O Evangelho é uma Boa Nova de alegria, pois que ensina a superar a dor, a sombra da saudade, e aclara o enigma da morte.
Neste, como em todos os teus dias, sê alegre, demonstrando gratidão a Deus por estares vivendo.

FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 40.

fonte :WWW.ADDE.COM.BR


 

NOTA DE PAZ

Ouviste oradores inflamados, advogando a causa da paz sobre toneladas de pólvora e anotaste a presença de supostos vanguardeiros do progresso, solicitando-a sobre montões de ruínas.

Esperam-na, fomentando a desordem e falam dela portando rifles.

No plano maior, os poderosos alinham bombas e os fracos acumulam desesperos.

Talvez, por isso, em plano menor, muitos adotaram fórmula idêntica. Em sociedade, acreditam que a astúcia vale mais que a honestidade e, no campo individual, aceitam o egoísmo à feição de senhor. Afirmam-se cultores da harmonia, concorrendo às maratonas da discórdia, refere-se à indulgência, disputando o campeonato da crítica, aconselham bondade, acentuando a técnica de ferir e reporta-se ao mundo, regurgitando pessimismo, como quem segue adiante a engulhos de enxurrada e veneno.

E a equação de todos esses desatinos será sempre a guerra... Guerra de princípios, guerra de interesses, guerra fria superlotando manicômios, guerra quente esparzindo a morte.

Sabes, porém, com a Doutrina Espírita, que a consciência carrega consigo, onde esteja, o fruto das próprias obras.

Não incensarás, desse modo, o delírio dos que apregoam a concórdia, incentivando o dissídio, a rebelião, a injúria e o desânimo.

Trabalharás, infatigavelmente, pelo bem de todos, aperfeiçoando a ti mesmo e sabendo que caminhas em penhor de tua própria imortalidade, para a exaltação da vida eterna, com a paz verdadeira começando de ti.




pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Drogas e religião

  Ressurgem na Terra conceitos que proclamam o uso dos alucinógenos dessa ou daquela natureza para as experiências de cunho paranormal.
Em torno de uma droga, sorvida como chá, aspirada, injetada ou mastigada in natura,busca-se a incursão no mundo espiritual.
Nos Estados Unidos foi criada uma seita, fundada por um ex-professor universitário, Timothy Leary, onde os adeptos passam diariamente uma hora em meditação, sob a ação daMarihuana e, uma vez por semana, em culto individual ou coletivo, consumindo doses de L.S.D (Ácido Lisérgico).
No México, os índios dedicam verdadeira adoração a uma planta, o cogumelo sagrado, considerado anestesiante e provocador de desdobramento de consciência.
Os fungos dessa espécie, sempre servidos aos pares, produzem sonhos e visões, aguçando a percepção sensorial dos que os ingerem.
Lembram os que defendem tais práticas que os povos primitivos as utilizavam em seus
rituais.
Olvidam-se que o exercício psíquico da concentração consciente, a meditação profunda, a prece conduzem a resultados superiores, sem consequências danosas quais as dos recursos alucinatórios.
A quase totalidade que busca desenvolver a percepção extrassensorial, através do uso de drogas, realiza um mergulho no passado espiritual que assoma, persiste, se apresenta qual um fantasma.
Fantasma que, mesmo após concluída a experiência, se impõe a pouco e pouco, acabando por desarmonizar a mente do neófito que assim se arvora em viagens.
Vale ainda recordar que inimigos desencarnados, que se demoram à espreita das suas vítimas, se utilizam dos sonhos e das viagens para surgirem na mente do viciado.
Surgindo, em aspecto perverso, causam pavor e fixam matrizes psíquicas para futuras perturbações e obsessões.
Nosso Modelo e Guia, Jesus, deu-nos a lição máxima a esse respeito.
Alçado à cruz, após ter sido supliciado na noite anterior através dos açoites, insone, sedento e tendo exauridas as forças, clama: Tenho sede.
Jesus sofre como sofre o mais humano dos homens; sofre na plenitude da Sua consciência; o Seu coração transborda de piedade para com o próximo, os músculos vibram de atroz sofrimento e dos lábios lhe rompem gemidos de dor.
Os soldados, imediatamente lhe providenciam a bebida.
Costumava-se, para que o condenado tivesse diminuídas as dores terríveis da crucificação, servir uma mistura de vinho e mirra. Uma droga entorpecente.
Embebida uma espoja em tal poção, colocada em uma lança é levada aos lábios do Cristo. Ele a recusa.
Deseja permanecer lúcido até o fim.
Lúcido para entregar o Espírito nas mãos do Pai.
Fracas, cada vez mais fracas se tornam as pulsações do Seu coração... Os músculos torturados estremecem numa contração subitânea... E, inclinando a cabeça, expira... Exemplo de coragem e de grandeza.
Para o contato com Deus, lecionou a prece, o diálogo sereno.
Ele buscava a noite para estar a sós com o Pai e orar, ou os lugares mais silenciosos, qual o fez horas antes da Sua prisão, no Horto das Oliveiras.
Jesus ontem, hoje e sempre continua sendo o exemplo para todos os que desejem alçar o voo rumo ao Infinito, na busca da perfeição, sem peias, sem algemas na retaguarda.
*   *   *
Jesus é o vulto mais completo da Humanidade.
A moral que Ele pregou é a maior que a Terra já teve notícias.
Por esse motivo, os Espíritos que estabeleceram as diretrizes da Doutrina Espírita, na face da Terra, não ditaram outra senão a moral do Cristo como o roteiro seguro para a felicidade.

com base no cap. 8, do livro Após a tempestade, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal; na revista
Presença Espírita, nº 129, ed. Leal; no item 189, do livro Jesus Nazareno, de Huberto Rohden,
v. 2, ed. União Cultural e no verbete Vinho, do Dicionário Enciclopédico da Bíblia, de A.
Van Den Born, ed. Vozes.
Em 19.11.2012

Não estamos aqui a passeio

Uma das questões mais importantes da obra de Allan Kardec é, sem dúvida, a resposta dada à pergunta 132 d´O Livro dos Espíritos:

132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”

Explicar qual o objetivo da encarnação é elucidar a finalidade da vida, é esclarecer por que nascemos, é sinalizar o caminho que devemos trilhar, seja qual for a condição em que chegamos ao plano material do mundo onde vivemos.

A questão ora transcrita indica duplo objetivo em nossa passagem pela carne, tanto na primeira vez quanto nas vezes seguintes, pelo processo das chamadas vidas sucessivas.

O primeiro e principal objetivo: chegar à perfeição.

O segundo objetivo: executar a parte que nos cabe na obra da criação.

Aos que estranharem este segundo propósito, é bom lembrar que, criada por Deus e mobiliada por Jesus, a Terra chegou a estado em que se encontra graças principalmente aos homens, ou seja, aos Espíritos que, ao longo dos milênios, se encarnaram e viveram no plano em que estamos.

Quem construiu as cidades?

Quem edificou os hospitais?

Quem fundou as escolas?

Quem teve a ideia, e a concretizou, de criar os orfanatos, as creches e demais instituições de benemerência social?

Quem fabrica os remédios?

Quem concebeu e constrói as máquinas – automóveis, ônibus, aviões, computadores?

Quem inventou a rede mundial de computadores?

Ninguém, nem mesmo uma criança, ignora a resposta.

Quanto a chegar à perfeição – principal objetivo da encarnação e, obviamente, da reencarnação –, lembremos a resposta dada por Emmanuel à pergunta 204 d´O Consolador, obra psicografada pelo médium Chico Xavier e publicada pela FEB em 1941: 

204 – A alma humana poder-se-á elevar para Deus, tão somente com o progresso moral, sem os valores intelectivos?

O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita. No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas.

Em uma mensagem já comentada neste mesmo espaço, publicada no livro Falando à Terra, obra mediúnica psicografada por Chico Xavier, Abel Gomes, reportando-se a esse objetivo, lembra que o burilamento da alma é trabalho de largo tempo. Segundo Abel, nem todos se retiram da Terra e ingressam na pátria espiritual na posição de heróis. “A perfeita sublimação é obra dos séculos incessantes.”

Em face das considerações acima, não é difícil entender quando alguém, mais experiente do que nós, afirma que não estamos aqui a passeio, como muitos, infelizmente, pensam.


          Editorial-O Consolador

Alfabetização Espiritual: uma obrigação de todos nós

A vida moderna nos impõe inúmeras obrigações e deveres. Grosso modo, uma existência bem aproveitada implica em administrar com proficiência problemas e dificuldades de toda sorte. Jesus – nosso modelo e guia – e outros expoentes da espiritualidade convivem com labores altamente complexos e desafiadores. Se o Pai Celestial trabalha, como asseverou o Mestre outrora, “... eu trabalho também” (João, 5: 17), deixando entrever a pesada carga de responsabilidades advindas da sua sublime missão de educador dos corações humanos. Portanto, não podemos, então, de nossa parte, esperar algo substancialmente diferente. À medida que evoluímos mais deveres abraçamos. Uma força incoercível nos compele a dar, entregar e a compartilhar mais de nós mesmos. Passamos a perceber, enfim, que somos muito menos que uma gota – e eu estou sendo generoso – do oceano.
No entanto, dada a nossa precariedade cognitiva e considerando as paisagens de sofrimento e destruição que, infelizmente ainda, caracterizam a Terra, temos a obrigação individual de nos autoiluminarmos para transformá-la numa das belas moradas da “casa do Pai”. E tal desiderato não pode ser atingido sem o esforço pessoal de nos alfabetizarmos espiritualmente. Dito de outra maneira, a criatura humana necessita urgentemente educar a sua própria alma. Como já nos referimos algures, “... são raros aqueles que, concomitantemente às exigências da vida moderna – onde sempre predominam as coisas de natureza material –, dão também atenção aos assuntos de origem transcendental. Aliás, se tivéssemos a curiosidade de averiguar quanto do nosso tempo é despendido em coisas ligadas à matéria ou de importância duvidosa, ficaríamos estarrecidos”. (Vasconcelos, A.F. A necessidade da agenda espiritual. O Clarim, nº 1, p. 12, agosto 2005)
De maneira similar, a renomada pesquisadora inglesa, Dra. Ursula King, observa que necessitamos dar mais atenção à educação do espírito. Ela considera que nós necessitamos aprender a desenvolver uma profunda liberdade interior e consciência para nos tornarmos mais alertas espiritualmente e conclui advogando que “A capacidade para espiritualidade está presente em todos os seres humanos, mas necessita ser ativada e realizada. Isso significa que tem de ser ensinada de algum modo, e isso requer novos enfoques para educação espiritual. [...]”.(King, U. The search for spirituality: our global quest for a spiritual life. New York, NY: BlueBridge, 2008, p. 88.)
Obviamente, o curso do autodesenvolvimento espiritual não é tarefa para apenas uma existência. Certamente continuará do lado de lá, assim como em outras encarnações. Também não podemos imaginar que tal aprendizado advirá exclusivamente de determinados cursos que venhamos a frequentar. Eles podem, na melhor das hipóteses, ajudar em determinados momentos, mas a maior parte desse processo de alfabetização ocorrerá mediante: constantes e solitários exercícios de reflexão e meditação acerca das atitudes tomadas no dia a dia; a busca incessante do autoconhecimento; a coragem para enfrentar as sombras da personalidade; e a determinação para proceder tomando sempre o bem como bússola. Paralelamente a esse esforço, o “aluno” deverá voltar-se a Deus através da oração sincera e confiante a fim de que os seus canais intuitivos captem sempre as melhores sugestões.
Não poderá abdicar também de mergulhar a sua atenção em leituras edificantes, esclarecedoras, eivadas de sabedoria e experiências humanas valiosas que lhe facultem condições de vislumbrar a dimensão antes ignorada, isto é, a da vida espiritual. Pode-se prever que o “bom aluno” mudará consideravelmente a sua percepção e conduta a partir daí. Os seus gostos, preferências e aspirações sofrerão profundas mudanças, a sua sensibilidade no trato com os semelhantes será amplificada, assim como dilatada a sua capacidade de compreensão dos fatos e eventos, entre outros tantos benefícios. Com toda certeza estará mais preparado para ouvir, dialogar e entender os companheiros de jornada.
Muitas vezes o “bom aluno” ver-se-á envolvido numa aparente solidão. Afinal, a sua gama de interesses e até mesmo objetivos transmutam-se completamente. Mas é na quietude da alma que encontrará respostas e conclusões para os mais importantes dramas existenciais. Concomitantemente, compreenderá que deverá desenvolver os recursos da paciência, discernimento, humildade, renúncia, emoções positivas, amor, fraternidade e tolerância – algumas matérias, convenhamos, nem sempre lecionadas nas salas educativas da Terra. O novo ser que emergirá dessa alfabetização dominará não apenas pensamentos, emoções e poderosas forças interiores, mas estará apto a entender e a cooperar de maneira mais incisiva na obra do Criador sendo uma criatura melhor sob todos os aspectos e sentidos.
          Anselmo Ferreira Vasconcelos

fonte :  http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/alfabetizacao-espiritual-uma-obrigacao-de-todos-nos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VOSShCz2Qz0

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015



   Estude o Evangelho Segundo e Espiritismo

ANO APÓS ANO

 
Ninguém evolui num dia ou para um dia apenas.
C
arecemos de tempo para entender o bem e praticá-lo diuturnamente, absorvendo-o em profundidade, na alma, para o eterno futuro.
U
m só pensamento bom, um só ato digno, uma só lição assimilada, não nos bastam à melhoria.
N
ecessário repetir testemunhos de aprendizado e renovação.
A
fraternidade há de avivar-nos o raciocínio, vincar-nos a memória, calejar-nos a mãos, modelar-nos a vida.
Eis porque o espírita, na experi6encia terrestre, precisa repisar atitudes, transpirar no dever e persistir no posto individual de trabalho, ano após ano, para só então se sentir realmente sintonizado com os Bons Espíritos e com os desígnios do Alto, mantidos a seu respeito.
No setor administrativo da instituição doutrinária, há de conhecer tão bem o seu mister, que nenhuma decepção não mais o surpreenda.
N
o estudo, há de desarticular tantas mesas, consumir tantas cadeiras e deformar tantos livros e material correspondente, sem perceber, que duvidará de semelhantes desgastes.
N
a mediunidade, há de amar e compreender tanto os espíritos e os homens que qualquer incompreensão não mais lhe fará perder a paciência.
N
a exemplificação da verdade, há de se familiarizar tanto com as necessidades das criaturas que penetrará os anseios do próximo, em muitas ocasiões, apenas por vê-lo.
N
a assistência social, há de se inteirar tanto dos menores problemas que lhe dizem respeito, segundo as épocas do ano, as pessoas, os desfavorecidos e os sofrimentos, que se espantará ao perceber o quanto conhece de ciência mental e vida prática.
N
o culto do Evangelho, há de abordar tantos temas e lições, enfrentando tantos imprevistos e dificuldades, que o terá para si na condição de tarefa claramente imprescindível.
N
a imprensa e na tribuna espíritas, há de se habituar tanto com o manejo e os efeitos das palavras que as cultivará e selecionará com devotamento espontâneo.
No campo das provas necessárias, há de exercitar tanto entendimento e tanta paciência diante da dor, que acabará sofrendo todas as humilhações e tribulações da romagem terrestre com o equilíbrio de quem atingiu inarredável serenidade.
Confronta o teu período de conhecimento espírita com o serviço que apresentas na existência humana.
Lógica disciplinando diretrizes, esperança enriquecendo ideais, entendimento clareando destinos, o Espiritismo faz o máximo por nós, sendo sempre o mínimo o esforço que fazemos por ele, nos empreendimentos que nos cabem em auxílio a nós mesmos, no seio da Humanidade.

ANDRÉ LUIZ
("Sol nas Almas", 1, FCXavier, CEC)
fonte :  WWW.ADDE.COM.BR
           


Infância coisa nenhuma!

Foi o caso de Antônio, um menino bem magro, cujas notas vermelhas no boletim revelaram não um transtorno, mas um testemunho audível da monotonia do currículo escolar que fazia seu corpo triste, porém seu olhar e perguntas ruidosos em demasia.

Francamente por ele e por certos golpes do destino contra os quais é fecundo lutar, ainda que haja uma conspiração em andamento, continuo a insistir no tema, procurando favorecer perguntas contra o uso do metilfenidato sobre o cérebro em formação das crianças e que no País não para de crescer, sobretudo em algumas regiões.

Não são apenas os professores (escola), os pais também, infelizmente, passaram a cobrar diagnóstico de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e medicamento (Ritalina/Concerta) para “resolver” os conflitos na escola e estimular a quietude no espaço doméstico.

Primeira pergunta: por que é difícil escutar o que uma criança está dizendo com seu comportamento?

Muitos pais intolerantes (e quiçá ignorantes) andam utilizando o diagnóstico da hiperatividade como “licença” para entulhar seus filhos de remédio e mantê-los tranquilamente “adestrados”.

E deixando de lado as coisas de criança, confissão de intenção: creio que isso dá aos pais/cuidadores as justificativas que lhes furtam o desafio de uma realidade dura: ter filhos gera trabalho cotidiano e impor limites, por sua vez, exige paciência, atenção  e muita dedicação.

Segunda pergunta: o que é uma criança hiperativa?

Terceira pergunta: a resposta da pergunta anterior é inquestionável?

Caso as pessoas investiguem o caminho que leva ao diagnóstico de TDHA (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) temos na maioria das situações nacionais duas opções: a) entre as crianças clientes do sistema privado de ensino, e  que leva ao resultado da prescrição da droga da obediência, o caminho se perfaz do seguinte modo: a escola encaminha a criança ao psicólogo e este ao neuropediatra – ou diretamente ao neuropediatra –, que prescreve o medicamento para que a grande transformação aconteça e, em consequência, a criança, sem desejos, passe a ser produtiva; b) já no caso das crianças usuárias da rede pública de ensino, o roteiro que tem como alvo a prescrição do metilfenidato obedece a esses passos: a escola encaminha a criança indisciplinada/desatenta ao médico, quem prescreve a droga da obediência, ou aciona o conselho tutelar. Mas, no final, a criança está no geral sujeita ao uso da droga legal.

Quarta pergunta: não é a droga da obediência uma reedição da pedagogia negra?

As crianças, gente de carne e osso, gostam de se deleitar nas coisas simples e, sem embaraços, brincar e perguntar, gravitando nos seus mundos de faz de conta, provando os ritmos da vigília, pois tudo é novo, os enigmas das cidades e da natureza – pedras, bichos, árvores, lagos, a chuva que cai da nuvem, o sol, as estrelas, o desejo bom por elas invocado.

Também por isso, pelo desconcerto da infância, seus enigmas e inocência, considero que há muitos modos de viver um vida.  Os pais, em consequência, podem sim distinguir a diferença entre fórmulas repetitivas, as quais do mesmo jeito que outrora, nas escolas antigas,  regulam o argumento da produção, cuja moralidade, aparentemente neutra, costuma reduzir crianças a cacos, elas que insistem em se engajar no mundo (agora) de novas maneiras.

Não sei, mas creio que Rubem Alves estava certo quando dizia que “também a morte ama o saber”: metilfenidato (algo similar à corrida armamentista)... Droga da obediência, que mata na criança a licença para usufruir da infância, tempo que não é mágico, nem fácil, mas deve ser apoiado como um período destinado ao desenvolvimento do corpo de carne, mas também da alma acesa.

Quinta pergunta: o que ocorrerá com essa geração legalmente drogada no futuro?

Sexta pergunta: e o que tudo isso explica sobre nós, os adultos? Será que os pais/cuidadores que aceitam submeter (suas) crianças à droga da obediência serão mais tarde compreendidos apenas pelo dever a serviço de um “seguro” crescimento, ou (auto)condenados pelo desamor ao prelúdio da vida?

Parece coisa absurda, mas como um perigo facilmente evitado, na sociedade pós-industrial, em pleno século XXI, não estaria, para crianças ricas e pobres, o caminho que leva à prescrição da droga da obediência inspirado pela madrasta da Branca de Neve?
         Eugênia Pickina
fonte : http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/infancia-coisa-nenhuma!/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VNtimCz2Qz0


Dias difíceis...

É comum ouvir-se dizer: Quero sombra e água fresca. Férias, não vejo a hora. Meu sonho é ganhar na megassena para viver longe de dificuldades.

São anseios humanos, afinal, sombra e água fresca não fazem mal algum. Dinheiro também é bem-vindo e férias são uma maravilha para repormos as energias gastas durante o ano de labuta.

Todavia, para que não se decepcione mais adiante com os “espinhos” do caminho é bom estar atento de que o planeta Terra não é um resort onde viemos para descansar, embora muitos queiram isso.

A vida aqui, como diria uma personagem, não é brinquedo não.

São dias de luta, batalha, incompreensões e aflições dos mais variados matizes. Será que sou amado? Será que conseguirei emprego? Passarei no vestibular? Esta enfermidade é curável? Indagações e mais indagações que preenchem nossos dias, apoquentam nosso cérebro e geram dúvidas no coração.

Não pense você que quero lhe desanimar em viver ou que estou brigado com o mundo. Nada disso. A idéia é apenas mostrar que as aflições e dúvidas pelas quais passamos aqui são naturais ao nosso estágio evolutivo e, vou além: são necessárias para que ocorra nossa evolução.

Você poderá perguntar: Como assim? Como vou crescer em meio a aflições, angustias e dúvidas? Primeiro passo é compreender que essas situações existirão.

Segundo passo é entender que os dias difíceis que passamos aqui na Terra se bem vividos são os melhores para nosso progresso espiritual.

São nos dias difíceis, na ingratidão enfrentada com coragem, na enfermidade encarada com serenidade, na dificuldade financeira superada com criatividade que vamos exercitando a nossa musculatura espiritual.

Os dias fáceis são como um descanso para que nosso ser pegue fôlego e prossiga na jornada, mas eles não serão e nem poderão ser eternos em nosso desfile por este mundo.

É preciso que as dificuldades surjam, é necessário que apareçam obstáculos, que convivamos com as adversidades a fim de treinarmos paciência, resignação, respeito, capacidade de adaptar-se ao novo e disposição para mudar se preciso for.

Nos dias fáceis bebemos a sombra e desfrutamos da água fresca. E isso é muito bom.

Nos entanto, nos dias difíceis aprendemos que lutar é preciso e que desistir deve estar fora de nosso menu.

Certa vez o inesquecível Chico Xavier disse agradecer por todas as dificuldades enfrentadas na vida, pois foram elas fundamentais para o seu crescimento.

Chico tinha razão. Sem dificuldades nada de progresso.

O ideal é que cheguemos neste estágio de agradecer os dias difíceis, os colegas complicados, os adversários gratuitos, as dificuldades de todos os tipos... Afinal, sem esses componentes como amadurecer e construir bases sólidas para nossa edificação?
          Wellington Balbo

fonte : http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/dias-dificeis-52007/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VNth6yz2Qz0

INIMIGOS OCULTOS

Mencionamos, com muita freqüência, que os inimigos exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo. Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não nos podemos afastar facilmente, por se nos alojarem no cerne da própria alma.

Dentre eles, os mais implacáveis são:

- o egoísmo, que nos tolhe a visão espiritual, impedindo vejamos as necessidades daqueles que mais amamos;
- o orgulho, que não nos permite acolher a luz do entendimento, arrojando-nos a permanente desequilíbrio;
- a vaidade, que nos sugere a superestimação do próprio valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros;
- o desânimo, que nos impele aos precipícios da inércia;
- a intemperança mental, que nos situa na indisciplina;
- o medo de sofrer, que nos subtrai as melhores oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam no Espírito, corroendo-nos a energias e depredando-nos a estabilidade mental.

Para a transformação dos adversários exteriores contamos, geralmente, com o amparo de amigos que nos ajudam a revisar relações, colaborando conosco na constituição de novos caminhos; entretanto, para extirpar os que moram em nós, vale tão-somente o auxílio de DEUS, com o laborioso esforço de nós mesmos.

Reportando-nos aos inimigos externos, advertiu-nos JESUS que é preciso perdoar as ofensas setenta vezes sete vezes, e decerto que para nos descartarmos dos inimigos internos – todos eles nascidos na trevas da ignorância – prometeu-nos o Senhor: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”, o que equivale dizer que só estaremos a salvo de nossas calamidades interiores, através de árduo trabalho na oficina da educação.


pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Alma e Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Inspirações espirituais

 
Ninguém avança pela estrada do progresso espiritual sem o auxílio de Deus.
Muitas vezes esse auxílio nos é oferecido por intermédio dos nobres Espíritos que se transformaram em guias da Humanidade.
Esses operosos servidores do bem estão sempre próximos de todos aqueles que lhes rogam ajuda ou que, por meio da oração e dos pensamentos elevados, sintonizam com suas presenças.
São conhecedores de algumas ocorrências que estão delineadas nas existências de seus pupilos e dos desafios que os mesmos devem vivenciar.
Por isso, inspiram-nos e guiam-nos pelo caminho mais apropriado para o sucesso, ou advertem-nos dos perigos iminentes que os espreitam.
Através dessa inspiração é que ocorre o pressentimento.
Ele é uma maneira eficaz da criatura parar e reflexionar em torno do que deve realizar e de como conduzir-se, contornando as dificuldades e avançando sem receio pela trilha do progresso.
No entanto, caso o ser se deixe levar por atitudes equivocadas e rebeldes, não será capaz de se manter em sintonia com os Espíritos superiores.
Em virtude das suas opções mentais e comportamentais, ele estará sob a influência de Espíritos infelizes.
Esses, hábeis na técnica de transmitir ideias deprimentes e de conteúdos perturbadores, atormentam e iludem os imprevidentes.
E, quando as entidades venerandas buscam de alguma forma orientá-los, esses, pela falta de hábito de assimilar-lhes as nobres ideias, recusam-nas, voltando às mesmas paisagens mentais que os infelicitam.
Os pressentimentos, desse modo, devem ser analisados com cautela, avaliando-se qual a sua origem e de que tipos de mensagem são portadores.
Afinal, podem ser valiosas orientações a afastar-nos do mal, ou maléficas sugestões a impelir-nos ao equívoco.
Cabe-nos o uso do discernimento para avaliar com imparcialidade nossa conduta usual e a natureza da influência que recebemos.
Há, ainda, a possibilidade de que os pressentimentos sejam ideias do próprio ser, que voltam à tela mental na forma de intuição, mas que nada mais são do que recordações de compromissos anteriormente assumidos.
Ressurge do inconsciente pessoal como eficiente maneira de conduzir o ser ao reequilíbrio e, assim, evitar novos tropeços.
Os pressentimentos são fenômenos que muito podem contribuir para a felicidade das criaturas.
No entanto, quando negativos ou ameaçadores, devem nos servir de motivo para que nos entreguemos à prece e a elevados pensamentos.
Alterando, assim, nossa faixa vibratória, seremos capazes de nos afastar de influências funestas e infelizes e, por consequência, receber a orientação benfazeja da Espiritualidade superior.
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, indagou certa ocasião, aos Espíritos superiores a respeito da influência dos Espíritos nos pensamentos e nos atos dos seres encarnados.
Foi-lhe respondido que essa influência é muito maior do que se poderia imaginar.
Influem a tal ponto que, de ordinário, são eles que vos dirigem – consta na resposta à questão número 459 de O livro dos Espíritos.
Ora, cientes de que tal influência é usual e intensa, cabe-nos aprender a distinguir nossos próprios pensamentos daqueles que nos são sugeridos.
Além disso, devemos ter em mente que os bons Espíritos sempre nos aconselham para o bem.
Os Espíritos infelizes, porém, são incapazes disso.
Resta-nos, portanto, usar o bom senso para fazermos tal diferenciação e nos valermos apenas das orientações que nos possam levar ao caminho do bem e da verdade.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.13, do livro
Lições para a felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL e no cap. IX,
pt. 2, de
O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 18.11.2013.
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
            

Nas Fronteiras da Loucura?

Nas explicações de Emmanuel, o Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos.

Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.

  Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios.

Além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis.

  Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu... não quero saber se o diabo nasceu foi na bai, foi na Bahia...
 
Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é,

  Cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem.

Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.

  No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.

Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval.

  Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”.

Com tranquilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.

  No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual:
   “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”.

  Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir:
   “Que é sempre tempo de recomeçar e de agir”...

E assim ele iniciou a composição de novos sambas:
   “Ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.

  Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo.

O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou:
   “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.

A carne nada vale:
   "O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento".

  Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.

Em seu lugar, então, predominarão:

  A alegria pura...
  A jovialidade,
  A satisfação,
  0 júbilo real.

... Com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade.

  A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia:
   "Na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana".

  Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta:

▬   O de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem:

  Das orgias,
  Dos desvarios,
  Dos excessos, em suma,
  Aos falsos deuses do vinho.

Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade:
   “Sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”.

  Assim, em cinco ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes.

Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.






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  Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de loucura e obsessão:
   "As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras".

Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial:
   “Para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”.

  Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.

Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura.

  Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres...

Mas porque a eles se ligam pelo pensamento:
   “Em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”.

  Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.

Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos.

  Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e consequências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos.

Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis.

Pergunta o Codificador
   “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”.
a influência é maior do que credes porque, frequentemente, são eles que vos dirigem”.

  Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.

Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma frequência de pensamento...

  ... Também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus.

Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada.

  Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de:
   “O médico dos pobres”.

E hoje é reverenciado no meio espírita como:
   “O apóstolo da caridade no Brasil”.

Fonte:
Revista Visão Espírita.