NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

terça-feira, 25 de novembro de 2014

ESPÍRITAS, APASCENTAI MINHAS OVELHAS

 
por Bezerra de Menezes  
Meus filhos,

A obra do Evangelho no mundo não se impõe como a aplicação da lei humana, porque exorbita as questões meramente terrenas, em seu sentido mais prosaico. Apesar de abrangê-las e mesmo azeitá-las em suas potencialidades, arranjos e objetivos imediatos, ela transcende o especificamente humano pelo fato mesmo da transcendência natural do espírito.
O estabelecimento da Boa Nova, em nosso mundo acanhado de flores morais, não se estabeleceu, ainda, em decorrência não apenas da imaturidade espiritual predominante nestas plagas, mas também pela timidez e comodidade de muitos dos que se intitulam discípulos do Senhor.
O conhecimento e a postura altiva, conquanto expressem conteúdo e determinação operacional, não prescindem do alimento essencial para a sua edificação segura e sustentável, como no episódio da casa construída sobre a rocha, capaz de resistir às tempestades e aos vendavais. Este alimento que lhe é imprescindível e necessário chama-se amor.
Em sua terceira aparição aos apóstolos, após a sua morte física, Jesus reafirma e os faz recordar dos objetivos e das bases de sua campanha redentora, logo em sequência ao episódio da indicação para a pesca que lhes saciaria a fome e as necessidades existenciais terrenas.
Com voz suave, mas firme, pergunta a Simão Pedro: “Pedro, filho de Jonas, tu me amas?”, ao que lhe respondeu o seguidor empolgado: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. –“Apascenta as minhas ovelhas!". Depois de breve pausa, Jesus repete a pergunta: “Pedro, tu me amas?” e a mesma resposta se faz: “Sim, Mestre, tu sabes que eu te amo!”... –“Apascenta minhas ovelhas!”. E quando Jesus, pela terceira vez, refaz o questionamento, o apóstolo, se entristecendo, por imaginar que Jesus punha alguma dúvida sobre o seu sentimento para com ele, ainda outra vez reafirma: “Sim, Senhor, tu, que tudo conheces, sabes o quanto eu te amo!”. E repetindo, enfático, Jesus lhe fala: “Apascenta as minhas ovelhas!”**.
Somente, então, o velho apóstolo dá-se conta de que a tarefa que lhe cabia era a de conduzir, iluminar, consolar e levar o refrigério, a esperança e a alegria ao coração de todos os seus irmãos em Humanidade, não como o comando dos governantes, nem a arrogância dos orgulhosos ou a rigidez dos julgamentos implacáveis e a aridez das leis humanas ou, ainda, com a impertinência dos insensíveis.
Apascentar, na acepção evangélica, é conduzir sob o influxo do sentimento que nos favorece a compreensão dos nossos laços fraternos e a humildade sincera no trato com os diferentes em seu momento evolutivo, e, por isso mesmo, semear o Bem sem aguardar recompensa ou o fruto imediato da semeadura árdua...
Hoje, ecoa pelos evos, em nosso inconsciente coletivo, aquelas mesmas palavras do meigo Rabi da Galileia: “Espíritas, vós me amais?... Então, apascentai as minhas ovelhas!”.
As ovelhas do aprisco do Cristo são toda a Humanidade. Mas Jesus facilita-nos a tarefa e não nos impõe a todos maiores deslocamentos, posto que essas mesmas ovelhas se nos apresentam na figura do nosso próximo mais próximo: na família, entre os companheiros do cotidiano e os que nos parecem ou se entendem nossos inimigos.
Mas nós, os que já nos permitimos reunir nesses pequenos focos de luz que cintilam na bandeira dadivosa do Cristianismo, sob o estandarte do Espiritismo, que são os Centros Espíritas, precisamos atender imediatamente ao convite de Jesus:
“Espíritas, amai-vos uns aos outros e apascentai as minhas ovelhas, cumprindo o papel da Humildade e da Caridade, em treinamento constante, nas vossas relações na Casa Espírita!”.
O servo humílimo e paternal de sempre,
** João, 21: 15 – 17.
fonte: WWW.ADDE.COM.BR
         

EM LOUVOR DO SERVIÇO

Enquanto irmanados nos serviços do Consolador, urge ajustar corações e mentes com o objetivo de melhor atender aos labores do Senhor.

Não há porque temer dificuldades, tendo em vista que não existe, sobre o chão do mundo, aquele que não se debate com problemas mais ou menos graves, requisitando maturidade e tolerância, de modo a solvê-los, devidamente.

Não há motivos para fugir dos compromissos na área do Consolador, atentos à referência do Mestre Jesus, quando afirma que a cada qual será concedido consoante as próprias obras...

Não procuremos justificativas para a divulgação do Mal, relembrando a expressão do Rabi Galileu, ao ensinar-nos que a boca expressa o conteúdo do coração, coadjuvado pela ternura do Apóstolo Pedro, quando assevera que somente o amor é capaz de neutralizar todos os pecados...

Não armemos situações para a omissão, com relação ao serviço aos semelhantes, elaborando, a cada dia, os mecanismos da própria renovação, estabelecendo os pilotis da vera Caridade. Ouçamos o Cristo em Sua verberação aos hipócritas, afirmando que onde estiver nosso tesouro, ali depositaremos as emoções, estabelecendo o coração...

Não encontremos razões para deixar de arrostar as lutas, as perseguições, as injustiças, por amor do Bem, reflexionando sobre a Boa Nova do Senhor, na assertiva de que são bem-aventurados os perseguidos por amor à justiça e à paz, pois que serão justiçados.

Não admitamos retirar os pés da caminhada de luz, por injunções sociais, pelo sofrimento ou pela agressão que se nos crave na contextura da alma por acúleos ferintes, observando o posicionamento de Jesus: Se fazem padecer ao tronco verde, que não farão aos lenhos secos, que representamos!?

Apressemo-nos na conquista do Reino dos Céus, a partir do cerne da alma, arrimados à certeza de que somente o serviço do autoiluminamento, por meio do que possamos oferecer de nós, em favor da Vida, receberemos as respostas da própria Vida, de vez que, conforme as advertências da Mensagem do Pai, somos, todos nós, heréus dos nossos serviços em prol ou contrários à luz.

Avancemos – intemeratos – no serviço que nos amplia a visão e liberta-nos dos grilhões de antanho, apresentando, em louvor do serviço do bem, nossa disposição e nossa fé, nosso esforço e nossa Vida toda ao Senhor da Vinha.

Que nada e ninguém logre deter-nos os passos no jornadear que ora empreendemos, para os Cimos da Paz.




pelo Espírito Irmã Scheilla - Psicografia de J. Raul Teixeira, em 7.8.1981, na residência de Alice Couri,
durante o Culto do Evangelho, em Muriaé, Minas Gerais. Do site: http://www.raulteixeira.com.br/mensagens.php?not=333.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil 

Os disfarces com que aparecemos no mundo

A ideia de que os corpos físicos não passam de disfarces com que os Espíritos vêm ao mundo para progredir está presente na obra kardequiana, o que levou alguns estudiosos espíritas a comparar as diferentes existências corporais a peças de teatro em que a persona de cada ator se altera conforme o papel que deverá desempenhar.

A comparação não tem nada de absurdo, embora devamos ressalvar que – se na peça teatral cada ator segue um texto e um roteiro predefinidos – na vida é a própria pessoa que os elabora. É claro que, antes mesmo de reencarnar, as linhas gerais da existência podem estar configuradas na chamada programação reencarnatória, mas seu desenvolvimento e os atos de cada dia obedecem ao exercício do nosso livre-arbítrio, e não à decisão de um autor ou de um diretor, como se dá nas peças teatrais e nas telenovelas.

Toda vez que falamos em reencarnação, não nos custa lembrar como tal conceito se insinuou na obra de Allan Kardec. O diálogo que deu origem às questões 166 e 167 d´O Livro dos Espíritos, a primeira e principal obra da doutrina espírita, esclarece bem o assunto:

166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se? “Sofrendo a prova de uma nova existência.”

a) Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito? “Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”

b) A alma passa então por muitas existências corporais? “Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.”

c) Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender? “Evidentemente.”                                                       

167. Qual o fim objetivado com a reencarnação? “Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?” 

Em cada existência, a individualidade persiste, mas a persona e o papel a ser desempenhado pelo Espírito que retorna à face terrena podem ser bem diferentes de uma existência à outra.

Persona, no uso coloquial, é um papel social ou o personagem vivido por um ator. Trata-se de uma palavra italiana derivada do Latim para um tipo de máscara feita para ressoar com a voz do ator, permitindo que fosse bem ouvida pelos espectadores, bem como para dar ao ator a aparência que o papel exigia.

A ideia de disfarce, a que nos referimos no preâmbulo, está implícita nessa palavra e foi com tal sentido que o doutor Demeure, falecido em 26 de janeiro de 1865, a utilizou em mensagem publicada na Revue Spirite: “Como sou feliz! Não sou mais velho nem enfermo; meu corpo era apenas um disfarce imposto; sou jovem e belo, belo dessa eterna juventude dos Espíritos cujas rugas não mais sulcam o rosto, cujos cabelos não embranquecem sob a ação do tempo”. (Revue Spirite de 1865, págs. 80 e 81.)

Os instrutores espirituais já a haviam utilizado na resposta que deram à questão 738 d´O Livro dos Espíritos, adiante parcialmente reproduzida:

“Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo.”

Conforme Adelino Silveira relata em seu livro Momentos Com Chico Xavier, em 1997 Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier em sua derradeira existência, comunicou ao médium que sua reencarnação era iminente. Eis como ela lhe relatou o fato:

“Imagine você que seu pai precisa renascer e disse que só reencarna se eu vier como esposa dele. Fui falar com a Cidália, sua segunda mãe, que criou vocês com tanto carinho e jamais fez diferença entre os meus filhos e os dela. Ela contou-me que também precisa voltar à Terra. Então eu lhe disse: Cidália, você foi tão boa para meus filhos, fez tantos sacrifícios por eles, suportou tantas humilhações.  Nunca me esqueci quando você disse ao João Cândido que só se casaria com ele se ele fosse buscar meus filhos que estavam espalhados por várias casas para que você os criasse. Desde minha decisão de voltar ao corpo, tenho refletido muito sobre tudo isso e venho perguntar-lhe se você aceitaria nascer como nossa primeira filha? Abraçamo-nos e choramos muito. Quando me despedi dela, perguntei-lhe: Cidália, há alguma coisa que eu possa fazer por você quando for sua mãe? Ela me disse:

– Dona Maria, eu sempre tive muita inclinação para a música e não pude me aproximar de um instrumento. Sempre amei o piano.

– Pois bem, minha filha. Vou imprimir no meu coração um desejo para que minha primeira filha venha com inclinação para a música. Jesus há de nos proporcionar a alegria de possuir um piano.”

O fato ilustra o que dissemos inicialmente: nossos corpos são meros disfarces que atendem a determinada finalidade e depois se desfazem, mas a vida verdadeira, em que inexistem disfarces, prossegue na chamada pátria espiritual.

 Editorial-O Consolador
fonte:  http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/os-disfarces-com-que-aparecemos-no-mundo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#.VHSLHWd4N1s

A LENDA DO PODER

A assembléia familiar comentava a difícil situação dos Espíritos revoltados que se habituam ao azedume crônico por vasta fieira de encarnações sucessivas, quando João de Kotchana, experimentado instrutor de cristãos desencarnados, nas regiões da Bulgária, contou-nos, entre sensato e otimista:

- Temos nós antiga lenda que adaptarei ao nosso assunto para a devida meditação...

Dizem que Deus, quando começou a repartir os dons da vida, entre os primeiros homens dos primeiros grandes agrupamentos humanos constituídos na Terra, decretou fôsse concedido aos Bons o Poder Soberano.

Informados de que o Supremo Senhor estava fazendo concessões, os Corajosos acudiram apressados à Divina Presença, solicitando o quinhão que lhes seria adjudicado.

- Que desejais, filhos meus? – indagou o Eterno.

- Senhor, queremos o Poder Supremo.

- Essa atribuição – explicou o Todo-Misericordioso – já concedi aos Bons; eles unicamente conseguirão governar o reino dos corações, o território vivo do espírito, onde se exerce o poder verdadeiro.

- Ah! Senhor, e nós? Que será de nós, os que dispomos de suficiente ousadia para comandar os distritos da existência e transformá-los?

- Não posso revogar uma ordem que expedi – observou o Onipotente -, entretanto, se não vos posso confiar o Poder Soberano, concedo-vos um encargo dos mais importantes, a Autoridade. Ide em paz.

Espalhou-se a notícia e vieram os Intelectuais ao Trono Excelso.

O Todo-Poderoso inquiriu quanto ao propósito dos visitantes e a resposta não se fêz esperar:

- Senhor, aspiramos à posse do Poder Soberano.

- Impossível. Essa prerrogativa foi concedida ao Bons. Só eles lograrão renovar as outras criaturas em meu nome.

E porque os Intelectuais perguntassem respeitosamente com que recurso lhes seria lícito operar. Deus entregou-lhes o domínio da Ciência.

Veio, então, a vez dos Habilidosos. Com vasta representação, surgiram diante do Pai e, como fôssem questionados quanto ao que pretendiam, responderam veementemente:

- Senhor, suplicamos para nós o Poder Soberano.

O Todo-Bondoso relacionou a impossibilidade de atender, mas deu-lhes o Engenho.

Depois, acorreram os Imaginosos ao Sagrado Recinto e esclareceram que contavam para eles com a mesma cobiçada atribuição.

O Todo-Amoroso respondeu pela negativa afetuosa; no entanto, brindou-os com a luz da Arte.

Logo após, os Devotados chegaram ao Augusto Cenáculo e rogaram igualmente se lhes conferisse a faculdade do mando, e recolheram a mesma recusa, em termos de extremado carinho; contudo, o Todo-Misericordioso outorgou-lhes o talento bendito do Trabalho.

Em seguida, os Revoltados, que não procuravam senão defeitos e problemas transitórios na obra da Vida – os problemas e defeitos que Deus sanaria com o apoio do Tempo, de modo a não ferir os interesses dos filhos mais ignorantes e mais fracos - compareceram perante o Supremo Doador de Todas as Bênçãos e, em vista de se mostrarem com agressiva atitude, a voz do Pai se fêz mais doce ao perguntar-lhes:

- Que desejais, filhos meus?

Os Revoltados retrucaram duramente:

- Senhor, exigimos para nós o Poder Soberano.

- Isso pertence aos Bons – disse o Todo-Sábio -, pois somente aqueles que dispõem de suficiente abnegação para esquecer os agravos que se lhes façam, prosseguindo infatigáveis no cultivo do bem aos semelhantes, guardarão consigo o poder de governar os corações... No entanto, meus filhos, tenho outros dons para conceder-vos...

Antes, porém, que o Supremo Senhor terminasse, os ouvintes gritaram intempestivamente:

- Não aceitamos outra coisa que não seja o Poder soberano. Queremos dominar, dominar... Fora do poder, o resto é miséria...

O Onipotente fitou cada um dos circunstantes, tomado de compaixão, e declarou, sem alterar-se:

- Então, meus filhos, em todo o tempo que estiverdes na condição de Revoltados, tereis convosco a miséria...

E, desde essa ocasião, rematou Kotchana, todo espírito, enquanto rebelado, não tem para si mesmo senão o azedume da queixa e a penúria do coração.

Ouvi a lenda, retiro o ensinamento que me toca e ofereço a peça aos companheiros reencarnados na Terra, que porventura sejam ainda inutilmente revoltados quanto tenho sido e já não quero mais ser.




pelo Espírito Irmão X - Do livro: Estante da Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil 

DESCULPAR


"Jesus lhe disse: Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete"
(Mateus, 18:22.)

Atende ao dever da desculpa infatigável diante de todas as vitimas do mal para que a vitória do bem não se faça tardia.

Decerto que o mal contará com os empreiteiros que a Lei do Senhor julgará no momento oportuno, entretanto, em nossa feição de criaturas igualmente imperfeitas, suscetíveis de acolher-lhe a influência, vale perdoar sem condição e sem preço, para que o poder de semelhantes intérpretes da sombra se reduza até a integral extinção.

Recorda que acima da crueldade encontramos junto de nós a ignorância e o infortúnio que nos cabe socorrer cada dia.

Quem poderá, com os olhos do corpo físico, medir a extensão da treva sobre as mãos que se envolvem no espinheiral do crime? Quem, na sombra terrestre, distinguirá toda a percentagem de dor e necessidade que produz o desespero e a revolta.

Dispõe-te a desculpar hoje, infinitamente, para que amanhã sejas também desculpado.

Observa o quadro em que respiras e reconhecerás que a natureza é pródiga de lições no capítulo da bondade.

O sol releva, generoso, o monturo que o injuria, convertendo-o sem alarde em recurso fertilizante.

O odor miasmático do pântano, para aquele que entende as angústias da gleba, não será mensagem de podridão, mas sim rogativa comovente, para que se lhe dê a benção do reajuste, de modo a transformar-se em terra produtiva.

Tudo na vida roga entendimento e caridade para que a caridade e o entendimento nos orientem as horas.

Não olvides que a própria noite na terra uma pausa de esquecimento para que aprendemos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.

"Faze a outrem aquilo que desejas te seja feito" - advertiu-nos o Amigo Excelso.

E somente na desculpa incessante de nossas faltas recíprocas, com o amparo do silêncio e com a força de humildade, é que atingiremos, em passo definitivo, o reino do eterno bem.

(Livro Ceifa de Luz – Francisco Candido Xavier)
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
          

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A arte da aceitação

 
“O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre...”
       “... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)

       Aceitar nossa realidade tal qual é representa um ato benéfico em nossa vida. Aceitação traz paz e lucidez mental, o que nos permite visualizar o ponto principal da partida e realizar satisfatoriamente nossa transformação interior.

       Só conseguimos modificar aquilo que admitimos e que vemos claramente em nós mesmos, isto é, se nos imaginarmos outra pessoa, vivendo em outro ambiente, não teremos um bom contato com o presente e, consequentemente, não depararemos com a realidade.

       A propósito, muitos de nós fantasiamos o que podería­mos ser, não convivendo, porém, com nossa pessoa real. Desgas­tamos dessa forma uma enorme energia, por carregarmos constantemente uma série de máscaras como se fossem utilitários permanentes.

       A atitude de aceitação é quase sempre característica dos adultos serenos, firmes e equilibrados, à qual se soma o estímulo que possuem de senso de justiça, pois enxergam a vida através do prisma da eternidade. Esses indivíduos retêm um considerável “coeficiente evolutivo”, do qual se deduz que já possuem um potencial de aceitação, porquanto aprenderam a respeitar os me­canismos da vida, acumulando pacificamente as experiências necessárias a seu amadurecimento e desenvolvimento espiritual.

        Quando não enfrentamos os fatos existenciais com plena aceitação, criamos quase sempre uma estrutura mental de defesa. Somos levados a reagir com “atitudes de negação”, que são em verdade molas que abrandam os golpes contra nossa alma. São consideradas fenômeno psicológico de “reação natural e instin­tiva” às dores, conflitos, mudanças, perdas e deserções e que, por algum tempo, nos alivia dos abalos da vida, até que possamos reunir mais forças, para enfrentá-los e aceitá-los verdadeiramente no futuro.

        Não negamos por ser turrões ou teimosos, como pensam alguns; não estamos nem mesmo mentindo a nós próprios. Aliás, “negar não é mentir”, mas não se permitir “tomar consciência” da realidade.

        Talvez esse mecanismo de defesa nos sirva durante algum tempo; depois passa a nos impedir o crescimento e a nos danificar profundamente os anseios de elevação e progresso.

        Auto aceitação é aceitar o que somos e como somos. Não a confundamos como uma “rendição conformada”, e que nada mais importa. De fato, acontece que, ao aceitar-nos, inicia-se o fim da nossa rivalidade com nós mesmos.         A partir disso, ficamos do lado da nossa realidade em vez de combatê-la.

        Diz o texto: “O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terres­tre”. Aceitação é bem uma maneira nova de “encarar” as circunstâncias da vida, para que a “força do progresso” encontre espaços e não mais limites na alma até então restrita, pois a “vida terrestre” nada mais é do que o relacionar-se consigo mesmo e com os outros no contexto social em que se vive.

        Aceitar-se é ouvir calmamente as sugestões do mundo, prestando atenção nos “donos da verdade” e admitindo o modo de ser dos outros, mas permanecer respeitando a nós mesmos, sendo o que realmente somos e fazendo o que achamos adequado para nós próprios.

        Em vista disso, concluímos que aceitação não é adaptar-se a um modo conformista e triste de como tudo vem acontecendo, nem suportar e permitir qualquer tipo de desrespeito ou abuso à nossa pessoa; antes, é ter a habilidade necessária para admitir rea­lidades, avaliar acontecimentos e promover mudanças, solucio­nando assim os conflitos existenciais. E sempre caminhar com autonomia para poder atingir os objetivos pretendidos.

(Francisco do Espírito Santo por Hammed. In: Renovando Atitudes)
fonte :  WWW.ADDE.COM.BR 
 

É PRECISO OUVIR

O turista viajava pelo Oriente e, atraído pelo que ouvira falar a respeito de renomado guru, resolveu visitá-lo.

Sabedor que todos o tinham em extraordinário conceito pelos conselhos que dava a quem o buscava, pensou em lhe pedir orientação para sua vida, que estava um autêntico caos.

Foi introduzido em uma saleta, junto a outros que, igualmente, seriam atendidos. A casa era simples e pequena. O guru procedia à cerimônia do chá, com que desejava brindar os visitantes.

O turista, afoito e impaciente, começou a falar sem interrupção. Falava dos seus problemas, das suas dificuldades, acompanhando todos os passos do dono da casa, conforme ele se movia de um lado para o outro.

Segurou a chávena que lhe foi entregue, sem muita atenção.

Contudo, quando o guru nela despejou um pouco de chá, estando virada para baixo, inverteu o sentido das suas palavras para protestar:

O senhor viu o que fez? A chávena estava ao contrário e o chá derramou...

Calmamente, respondeu o guru:

Exatamente como a sua mente! Você está tão preocupado em falar, que não escuta nada do que se lhe diga.

É como despejar um bule cheio de chá na chávena virada para baixo.

Mude a sua conduta. Pense antes de falar. Fale pouco, analisando o que diz. Quando agir assim, a sua vida vai melhorar.

E concluiu: Pode se retirar. A consulta acabou.

Quantos de nós nos assemelhamos a esse turista. Dizemos que desejamos respostas às nossas indagações. Entretanto, não paramos de fazer perguntas, não permitindo ao interlocutor possa nos responder.

E, se ele tenta falar, o nosso gesto logo diz que ele deve esperar um pouco, porque não concluímos nossa narrativa.

Isso quando não começamos a dar as respostas, conforme acreditemos devam ser.

Como se lê no capítulo três, do livro bíblico Eclesiastes: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

Portanto, devemos concluir que, no relacionamento pessoal, há um tempo para falar e outro tempo deve ser dedicado a escutar.

Grandes problemas se resolveriam em minutos se tivéssemos a calma para ouvir o que o outro tem a dizer.

Desentendimentos sequer viriam a existir, se nos permitíssemos ouvir as pessoas.

Aprenderíamos mais se nos dispuséssemos a ouvir quem deseja nos ensinar.

E ouvir não quer dizer simplesmente, escutar. É ouvir com atenção, é buscar entender o que o outro expressou e, se não entendeu, humildemente, pedir:

Pode repetir, por favor? O que você quer dizer, exatamente?

E se dispor a ouvir um tanto mais.

Se observarmos nosso organismo, veremos que Deus nos dotou de um par de ouvidos e uma só boca. Sabiamente, já prescrevia que mais se deve ouvir, e menos falar.

Ouvir os conselhos dos mais maduros, dos que já vivenciaram certas experiências e podem nos auxiliar a não cair nos mesmos erros.

Ouvir o que tem a dizer os nossos filhos: suas queixas, seus problemas, suas dificuldades com os amigos, os professores, no trabalho, no namoro.

Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça! Foi o registro do Evangelista Mateus, como advertência do sábio Mestre da Galileia.

Disponhamo-nos a ouvir: a voz do outro, a sinfonia do mundo, o próprio silêncio.

 Ouçamos.






por Redação do Momento Espírita, a partir de conto oriental, de autoria ignorada.
FONTE: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4289&stat=0.
fonte 2:   www.caminhosluz.com.br
              
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

 


 



Ante os que partiram




É possível que nenhum sofrimento na Terra seja comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração enregelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se, inevitável, na fisionomia daqueles que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.
Digam aqueles que já apertaram contra o peito o corpo inerte de um ser amado, consumidos pela dor e pela angústia da separação.
Falem aqueles que, varados de saudade, inclinaram-se, esmagados de solidão, à frente de um túmulo, perguntando em vão pela presença dos que partiram.
Todavia, quando semelhante provação te bater à porta, reprime o desespero e dilui a corrente de mágoa, na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto amargo e revoltado lhes fustigam a alma.
Também eles pensam e lutam, sentem e choram.
Atravessaram a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram.
Ouvem-lhes as lamúrias e as súplicas e sofrem cada vez que os afetos deste plano da vida se rendem ao inconformismo ou ao desânimo.
Lamentam-se pelos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito.
Estimulam-te à prática do bem, compartilhando contigo de dores e de alegrias.
Rejubilam-se com tuas vitórias e consolam-te nas horas amargas, para que não te percas no frio do desencanto.
Tranquiliza desse modo, aqueles que te antecederam no regresso à pátria espiritual, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.
Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, dividindo outra vez necessidades e problemas, porque terminarás tu também a própria viagem no mar das provas redentoras.
Para e pensa, pois, nessas questões.
Não obstante a morte imponha amargura e dor, frustração e lágrimas naqueles que ficam, vale a pena permaneças vigilante, a fim de evitar excessos que te impeçam de pensar com clareza.
A morte não é o fim absoluto da querida convivência dos que se prezam, dos que se amam.
Cultiva, então, o bom senso.
Sofre e chora, sem que o teu sofrimento perturbe os outros, sem que tuas lágrimas tragam desequilíbrio para tua intimidade.
Retira o bom aproveitamento do padecer, amadurecendo, superando-te, para que as tuas provações ou expiações humanas, de fato, façam-te avançar para Deus.
*   *   *
Chora teus mortos?
Então faze desse pranto um aceno de ternura e um bilhete de paz, onde tu digas aos amores desencarnados:
Permitiu Deus que te libertasses antes de mim, e eu disso queixo-me por egoísmo, porque preferiria ver-te ainda sujeito às penas e sofrimentos da vida.
Espero, pois, resignado, o momento de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste.
Até breve e que Deus te abençoe, ser querido!

Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 29 do livro Revelações da luz, pelo Espírito Camilo, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. Fráter  e no cap. Ante os que partiram, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

fonte: WWW.ADDE.COM.BR