NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

domingo, 28 de setembro de 2014

SEMENTEIRAS E CEIFAS

Mensagem de Amizade

“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção.” – Paulo. (GÁLATAS, 6:8.)
Plantaremos todos os dias.
É da lei.
Até os inativos e ociosos estão cultivando o joio da imprevidência.
É necessário reconhecer, porém, que diariamente colheremos.
Há vegetais que produzem no curso de breves semanas, outros, no entanto, só revelam frutos na passagem laboriosa de muito tempo.
Em todas as épocas, a turba cria complicações de natureza material, acentuando o labirinto das reencarnações dolorosas, demorando-se nas dificuldades da decadência.
Ainda hoje, surgem os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as represálias do crime. Daí, o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há de vir, os prazeres fáceis reclamando as retificações de amanhã.
Até hoje, decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo, apenas alguns discípulos, de quando em quando, compreendem a necessidade da sementeira da luz espiritual em si mesmo, diferente de quantas se conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos Mestres.
Se desejas, pois, meu amigo, plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na corrupção e ceifas na decadência.
Cultiva o bem para a vida eterna.
Repara as multidões, encarceradas no antigo processo de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda, e segue rumo ao Senhor, organizando as próprias aquisições de dons imortais.

Mensagem de Emmanuel no livro Vinha de Luz, psicografado por Chico Xavier:

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Ofereça a outra face

Quando falou que se alguém nos batesse numa face, deveríamos oferecer a outra, expressou um grandioso ensinamento que, se levado em conta, teríamos a solução para todas as situações desagradáveis que surgissem em nossa vida.
Oferecer a outra face não quer dizer dar o rosto para bater. É uma metáfora que sugere que se a situação nos chega de forma desagradável, devemos mostrar a face oposta.
Dar a outra face é mudar a paisagem, é uma ação positiva diante de uma negativa.
Assim, quando todos atiram pedras, ofereça uma flor.
Quando todos caminham para o lado errado, mostre o passo certo.
Se tudo estiver escuro, se nada puder ser visto, acenda você uma luz, ilumine as trevas com uma pequena lâmpada.
Quando todos estiverem chorando, dê o primeiro sorriso; não com lábios sorridentes, mas com um coração que compreenda, com braços que confortem.
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, ensine, começando por aprender, corrigindo-se a si mesmo.
Quando alguém estiver angustiado, mostre-lhe a face do conforto.
Se encontrar alguém em desespero, acene com a esperança, mesmo que isso seja um desafio para você mesmo.
Quando a terra dos corações estiver seca, que sua mão possa regá-las.
Quando a flor do afeto estiver sufocada pelos espinhos da incompreensão, que sua mão saiba arrancar a praga, afagar a pétala, acariciar a flor.
Onde haja portas fechadas para o entendimento, leve a chave da concórdia e da compreensão.
Onde o vento sopra, frio, enregelando corações, que o calor de sua alma seja proteção e abrigo.
Se alguém caminha sem rumo, mostre-lhe as pegadas que conduzem a um porto seguro.
Onde a crítica azeda for o assunto principal, ofereça uma palavra de otimismo, um raio de esperança, uma luz que rompe as trevas e clareia o ambiente mental.
Quando todos parecerem perdidos, mostre o caminho de volta.
Quando a face da solidão se mostrar como única alternativa na vida de alguém, seja uma presença que conforta, ainda que uma presença silenciosa.
Onde o manto escuro da morte se apresenta como um beco sem saída, fale da vida exuberante que aguarda os seres que fazem a passagem pela porta estreita do túmulo.
Seja você a oferecer a face sorridente e otimista da vida, onde a tristeza e o pessimismo marcam presença.
Pense nisso!
Num dia, que não vai muito distante, um homem especial nasceu na região da úmbria, na Itália.
Ele ficou conhecido como Francisco de Assis, pois foi em Assis que ele nasceu.
Aquele homem singular sabia o que Jesus pretendeu dizer quando falou sobre oferecer a outra face.
Sua vida foi um hino de paz, e sua oração ficou imortalizada nas páginas da história, como a oração de Francisco de Assis.
Ele pede ao senhor: "faze de mim um instrumento da tua paz".
Onde houver ódio, faze que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erros, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Eis um homem que foi um verdadeiro instrumento da paz.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de autoria ignorada.
 
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Momento Espírita - Livro 07
Seleção das melhores mensagens
FEP - FEDERACAO ESP. DO PARANA
MENSAGEM
Contém a coletânea das mensagens mais solicitadas pelo público já veiculadas através do programa de rádio Momento Espírita. Neste Volume 7, o leitor amigo encontrará disponível 40 mensagens: 1 - Saber Morrer. 2 - Vivendo em plenitude. 3 - É preciso agir. 4 - Tratar como irmão. 5 - Uma doação insignificante. 6 - Uma dose de bom ânimo. 7 - Uma vitória real. 8 - Música celeste. 9 - Para amar a Deus. 10 - Amar a família ou comprar uma família? 11 - O anjo de Karen. 12 - Promessas matrimoniais. 13 - As quatro estações da vida. 14 - De sombras e de sol. 15 - Duas janelas. 16 - E se a vida fosse uma estrada? 17 - Reconhecimento. 18 - Tempo certo. 19 - Viver como as árvores. 20 - Lecionando humildade. 21 - Perante o Natal. 22 - Permanente Natal. 23 - Consumismo. 24 - De pobres e de ricos. 25 - Não tenha inveja dos ricos. 26 - A virtude da disc iplina. 27 - Eu também posso fazer. 28 - Os verdadeiros heróis. 29 - Palavras. 30 - Previsões que deram errado. 31 - Quando os anos dobram... 32 - Quando se vê... 33 - Recomeço. 34 - Combatendo o preconceito. 35 - Elegância. 36 - Não te entregues. 37 - Para onde vamos durante o sono. 38 - Até quando? 39 - Morte silenciosa. 40 - O antigo hábito do duelo.

A omissão dos bons

Várias questões de O Livro dos Espíritos figuram entre as minhas preferidas. A 932 é uma delas.

“932. Por que, no mundo, tão amiúde a influência dos maus sobrepuja a dos bons?”
“Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.”

Conheço gente que pensa serem o bem e o mal duas forças antagônicas e de igual poder que vivem em eterna luta. É a visão maniqueísta, sobre a qual já falei no livro Inquietações de um espírita.

É equivocado achar que o bem e o mal têm igual potência. O mal é somente a ausência do bem. Só isso. Quando o bem chega, o mal bate em retirada. É como a escuridão: ao acendermos uma luz, um fósforo que seja, a escuridão perde a força. Se a rua está às escuras e acendemos a luz do quarto, não é a escuridão que entra pela janela, é a luz que sai por ela.

Para quem acha que estou sendo um tanto piegas, vamos a exemplos com mais sustança, como dizem os antigos.

O livro Libertação, do espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, mostra um vasto local de baixíssima vibração espiritual comandado por uma entidade astuta, mas profundamente infeliz, porque se mostra enredada em planos de ódio e vingança. Para pô-los em prática, comanda diversos espíritos igualmente infelizes, que cumprem suas ordens, atuando sobre o psiquismo de várias criaturas encarnadas. A equipe da qual André Luiz faz parte inicia, então, com amor, coragem e paciência, uma plano que aos poucos vai conduzindo aquelas almas à redenção de si mesmas pelo trabalho de reerguimento moral. Ao final do livro, a mãe do, digamos, chefe do bando aparece, esplendorosa, nimbada de luz para buscar o filho, que não a encontrava havia muito tempo, visto que, tão logo desencarnou, se deixou levar por sentimentos inferiores. Ele, então, emocionado ante a presença da mãe, deixa cair toda a máscara de crueldade, revela-se frágil, carente, a mãe o leva embora e a luz do bem se faz presente, inundando o lugar de paz. O bem não foi tímido, foi audacioso, trabalhou de forma diligente e o mal se dissipou.

Outro ótimo exemplo está no livro Sexo e Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo P. Franco. No livro, o Marquês de Sade (sim, ele mesmo!), espírito altamente vinculado ao sexo vicioso – tanto que a palavra sadismo deriva de seu nome – embora séculos depois de sua morte, é também surpreendido, no plano espiritual, pela presença da mãe. E com o concurso dos amigos espirituais (sim, eles mesmos!), é iniciado um processo de redenção daquela alma, pois o bem sempre vence.

Assim também deve ser conosco. Somos de fato muito tímidos quando nos defrontamos com o mal. E não estou falando do mal enorme, simbolizando por um vampiro, uma assombração ou coisa que o valha. Tampouco estou falando do bem em grandes proporções. Aliás, precisamos parar de achar que bem e mal são coisas de grandes escalas. Também são, mas podem estar presentes igualmente nas pequenas ações do dia a dia.

É curioso esse dado do ser humano. Achar que para fazer o bem é necessária grande soma em dinheiro, feitos grandiosos etc. Conheço gente que diz ter o sonho de construir um hospital se ganhasse na loteria. De fato é um sonho louvável, mas enquanto isso, os bancos de sangue vivem vazios, suplicando por doadores, e quase ninguém aparece para doar sangue. Por essa razão, o mal, representado por doentes necessitados e por baixos estoques de sangue, prospera. E prospera por quê? Por fraqueza dos bons, traduzida em preguiça, falta de interesse, medo da agulha... E eu falo isso de cadeira, pois sou doador de sangue.

Fiz meu primeiro curso universitário à noite no Rio de Janeiro, morando em Petrópolis. À época (1988 a 1992), os ônibus Rio-Petrópolis-Rio não possuíam ar condicionado. Nos dias quentes, era necessário abrir a janela para refrescar o ambiente. Só que havia janelas que não eram janelas, eram vidros fixos. Quem viaja muito em ônibus interurbanos sabe que, dependendo da poltrona comprada, senta-se ao vidro, e não à abertura da janela. Eu, como viajava sempre, já sabia quais assentos eram janelas e quais eram vidros.

Certa vez, num dia quente de verão, cheguei cedo à Rodoviária Novo Rio e comprei janela. Fui então lanchar. Quando embarquei no ônibus, havia um homem sentado no assento de janela que eu havia comprado. Em suma, ele comprou um assento que era no vidro, e não na abertura da janela, e sentou-se no meu lugar. Ele, então, de forma autoritária, despachando-me, disse para que eu sentasse no lugar dele, que era janela também. Eu sabia que não era, mas por covardia moral sentei-me e vim emburrado para casa, julgando-me o homem mais tolo do mundo. Não havia sido corajoso para lutar pelo direito de sentar no assento que eu havia escolhido. Deixei o mal, representado por um sujeito folgado e arrogante, me vencer.

O tempo passou, fui pegando idade, estudando a Doutrina Espírita e aprendendo a não ser omisso ante o mal nosso de cada dia. Por várias vezes, vi-me em situações parecidas com a que relatei e fiz, com educação e força moral, valerem os meus direitos.

Um belo exemplo aconteceu quando eu esperava para atravessar a rua na faixa de pedestres e um carro só faltou passar por cima de mim para estacionar... na faixa de pedestres! Como logo atravessei a rua, acabei não me manifestando, mas passei a ficar atento ao fato. Tempos depois, estava eu esperando para atravessar no mesmo local quando chegou um carro, encostou mais à frente e começou a dar marcha a ré para estacionar na faixa, onde eu aguardava para, no meu direito, atravessar a rua. Não arredei pé de onde estava. Fiz o motorista desistir de estacionar na faixa e sair em busca de outra vaga. Senti-me vitorioso; o mal da falta de respeito aos direitos do próximo na via pública havia sido derrotado por mim. Fiz valer o meu direito e o de muitos pedestres.

Em 2005, estava em Brasília, quando tive a oportunidade de assistir ao seminário Diretrizes para uma vida feliz, ministrado pelo médium e tribuno baiano Divaldo Pereira Franco. Foi um seminário de dois dias (sábado e domingo à tarde). No domingo de manhã, foi promovido um bate-papo de Divaldo com dirigentes dos centros espíritas da região, do qual também participei.

Uma das perguntas feitas a Divaldo versou justamente sobre se devemos ou não chamar atenção de algum companheiro de centro espírita que está fazendo algo errado. Divaldo disse que sim. Se a pessoa está errada, deve-se chamar-lhe atenção, claro que com respeito e carinho, mas precisa realmente ser advertida, a fim de não continuar cometendo o mesmo erro. – E se ela ficar chateada? – perguntou alguém. Resposta de Divaldo: – Se ela ficar chateada é problema dela. O que não podemos é deixar o mal triunfar por receio nosso.

Ele, então, aproveita a deixa e conta que, certa vez, depois de uma série de palestras, estava na fila do check in do aeroporto, a fim de voltar para Salvador, onde mora. Veio, então, um sujeito e furou a fila, postando-se à frente de Divaldo que então disse: – O senhor furou a fila. O homem retrucou: – Ah, mas eu estou com pressa. Divaldo rebateu: – As outras pessoas também. Foi por isso que elas chegaram antes do senhor. Qual é o seu destino? O homem respondeu: – Salvador. Divaldo finalizou: – O meu também. Por favor, para o fim da fila.

O homem então não teve alternativa a não ser procurar o fim da fila e lá esperar a sua vez.

Finalizando, Divaldo disse uma frase que nunca mais esquecerei e que levo comigo até hoje, a fim de fazer valer meus direitos e não ser omisso diante do mal: – Não confundam falta de energia com bondade.

Espero de coração que você, que lê estas linhas, tenha essa frase sempre em mente e não deixe prosperar o mal presente nas pequenas coisas do dia a dia.


por Marcelo Teixeira
Fonte: Casa Editora O Clarim
 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O rio atinge os seus objetivos

Onde está Deus?

Olhando atentamente ao nosso derredor, se observamos que, em pleno ar um pássaro é atingido por mortífero grão de chumbo, a que conclusão chegamos?
Certamente, deduziremos que hábil atirador o alvejou, ainda que não o possamos ver.
Sendo assim, nem sempre é necessário que vejamos uma coisa para saber que ela existe.
Em tudo, observando os efeitos é que se chega ao conhecimento das causas.
E, se todo o feito tem uma coisa, por conseguinte, todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
Assim é que, quando contemplamos uma obra-prima da arte ou da indústria, dizemos que quem a produziu foi um homem, de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la.
Reconhece-se, no entanto, que ela é obra de um homem, por se verificar que não está acima da capacidade humana; mas ninguém terá a ideia de dizer que saiu do cérebro de um idiota ou de um ignorante, e, ainda menos, que é trabalho de um animal, ou produto do acaso.
Pois bem! Lançando o olhar sobre as obras da natureza, notando a providência, a sabedoria, e a harmonia que presidem a essas obras, reconhecemos não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana.
Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência
 Superior à humanidade, a menos que se admita que há afeito sem causa.
E é a essa inteligência suprema que chamamos Deus.
E onde está Deus? – pergunta o cientista.
-         Ninguém jamais o viu. Deus é somente uma invenção da fé – responde, às pressas, o materialista...
Já o pensador, dirá sensatamente:
Não vejo Deus mas sinto que Ele existe. A natureza mostra claramente em que consiste o Seu poder.
Mas o poeta dirá, com a segurança de quem tem certeza:
Eu vejo Deus no riso da criança... no céu, no mar, na luz...
Eu vejo Deus na mão que acaricia... No olhar das mães fitando os filhos seus... Nas noites de luar. Claras e belas...
Em tudo pulsa o coração de Deus.
Eu vejo Deus nas flores e nos prados, nos astros a rolar pelo infinito...
Escuto Deus na voz dos namorados... E sinto Deus na lágrima do aflito...
Escuto Deus na frase que perdoa... Contemplo Deus no abraço dos amigos...
Eu vejo Deus na criatura boa... E sinto Deus na paz, na alegria...
Escuto Deus no som da melodia... E sinto Deus na brisa refrescante...
Contemplo Deus no sol que ilumina... E sinto Deus no perfume das flores...
Eu vejo Deus na chuva que beijo a terra... E sinto Deus na fé esperança...
(Momento Espírita)


fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
            

INFLUÊNCIA ESPÍRITA

Ninguém dá unicamente aquilo que entrega ou cede, a benefício dos semelhantes. Cada criatura, através de leis inalienáveis que governam a vida, é obrigada a dar de si própria, nas situações essenciais do cotidiano, como sejam:

no pensamento;
na palavra;
no gesto;
no lar;
na comunidade;
na profissão;
no trabalho;
na tarefa;
no negócio;
na saúde;
na doença;
na administração;
na subalternidade.

Em ação espírita, somos compreensivelmente chamados a dar todo o apoio material e socorro moral aos irmãos em necessidade, conforme os recursos que usufruímos. Acima de tudo, porém, o espírita é convocado a melhorar a Vida e o Planeta pela cooperação da influência.

Revisemos, pois, dia-a-dia, nossas atitudes pessoais, observando como distribuímos as parcelas espirituais de nós mesmos, seja no que fazemos ou no que somos. Espiritismo é orientação certa e orientação certa se define como sendo o caminho certo de auxiliar e o jeito certo de viver.




pelo Espírito Albino Teixeira - Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O cão negro: DEPRESSÃO

O Espiritismo abre a Arte um campo novo, imenso e inexplorado. E quando o artista trabalhar com convicção, como trabalharam os artistas cristãos, colherá nessa fonte as mais sublimes inspirações. (Allan Kardec)

Humildade de Espírito

 Mensagem1


A humildade é o ingrediente indefinível e oculto sem o qual o pão da vida amarga invariavelmente na boca.
Amealharás recursos amoedados a mancheias, entretanto, se te não dispões a usa-los, edificando o conforto e a alegria dos outros, na convicção de que todos os bens pertencem a Deus, em breve converter-te-ás em prisioneiro do ouro que amontoaste, erguido, assim, à feição de teu próprio cárcere.
Receberás precioso mandato de autoridade entre as criaturas terrestres, no entanto, se não procuras a inspiração do Senhor para distribuir os talentos da justa fraternidade, como quem está convencido de que todo o poder é de Deus, transformar-te-ás, pouco a pouco, no empreiteiro inconsciente do crime, por favoreceres a própria ilusão, buscando o incenso a ti mesmo na prática da injustiça.
Erguerás teu nome no pedestal da cultura, contudo, se te não inclinas à Sabedoria da Eternidade, acendendo a luz em benefício de todos, como quem não ignora que toda inteligência é de Deus, depressa te rojas ao chavascal da mentira, angariando em teu prejuízo a embriaguez da vaidade e a introdução à loucura.
Lembra-te de que a Bondade Celeste colocou a humildade por base de todo o equilíbrio da Natureza.
O sábio que honra a ciência ou o direito não prescinde da semente que lhe garanta a bênção da mesa.
O campo mais belo não dispensa o fio d´água que lhe fecunda o seio em dádivas de verdura.
E o próprio Sol, com toda a pompa de seu magnificente esplendor, embora fulcro de criação, converteria o mundo em pavoroso deserto, não fosse a chuva singela que lhe ambienta no solo a força divina.
Não desdenhes, pois, servir, aprendendo com o Mestre Sublime, que realizou o seu apostolado de amor entre a manjedoura desconhecida e a cruz da flagelação, e serás contado entre aqueles para os quais ele mesmo pronunciou as inesquecíveis palavras:
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque a eles mais facilmente se descerrarão as portas do Céu”.
XAVIER, Francisco Cândido. Intervalos. Pelo Espírito Emmanuel. O Clarim.
fonte:  WWW.ADDE.COM.BR
          

Dando o melhor

Muitas coisas se falam a respeito de Beethoven. O fato de ter composto extraordinárias sinfonias, mesmo após a total surdez, é sempre recordado.
Exatamente por causa de sua surdez, ele era pouco sociável. Enquanto pôde, escondeu o fato de a audição estar comprometida.
Evitava as pessoas porque a conversa se lhe tornara uma prática difícil e humilhante. Era o atestado público da sua deficiência auditiva.
Certo dia, um amigo de Beethoven foi surpreendido pela morte súbita de seu filho. Assim que soube, o músico correu para a casa dele, pleno de sofrimento.
Beethoven não tinha palavras de conforto para oferecer. Não sabia o que dizer. Percebeu, contudo, que num canto da sala havia um piano.
Durante 30 minutos, ele extravasou suas emoções da maneira mais eloqüente que podia. Tocou piano. Ao contato dos seus dedos, as teclas acionadas emitiram lamentos e melodiosa harmonia de consolo.
Assim que terminou, ele foi embora. Mais tarde, o amigo comentou que nenhuma outra visita havia sido tão significativa quanto aquela.
Por vezes, nós também, surpreendidos por notícias muito tristes ou chocantes, não encontramos palavras para expressar conforto ou consolação.
Chegamos ao ponto de não comparecer ao enterro de um amigo, por sentir "não ter jeito" para dizer algo para a viúva, ou os filhos órfãos.
Não vamos ao hospital, visitar um enfermo do nosso círculo de relações, porque nos sentimos inibidos. Como chegar? O que levar? O que dizer?
Aprendamos com o gesto do imortal Beethoven. Na ausência de palavras, permitamos que falem os nossos sentimentos.
Ofertemos o abraço silencioso e deixemos que a vertente das lágrimas de quem se veste de tristeza, escorra em nosso peito.
Ofereçamos os ombros para auxiliar a carregar a dor que extravasa da alma, vergastando o corpo.
Sentemo-nos ao lado de quem padece e lhe seguremos a mão, como a afirmar, com todas as letras e nenhum som: "estou aqui. Conte comigo."
Sirvamos um copo d’água, um suco àquele que secou a fonte das lágrimas e prossegue com a alma em frangalhos. Isto poderá trazer renovado alento ao corpo exaurido pela convulsão das dores.
Verifiquemos se não podemos providenciar um cantinho para um repouso, ainda que breve.
Permaneçamos com o amigo, mesmo depois que todos se tenham retirado para seus lares ou se dirigido aos seus afazeres. As horas da solidão são mais longas, quando os ponteiros avançam a madrugada.
***
Sê amigo conveniente, sabendo conduzir-te com discrição e nobreza junto àqueles que te elegem a amizade.
A discrição é tesouro pouco preservado nas amizades terrenas.
Todas as pessoas gostam de companhias nobres e discretas, que inspiram confiança, favorecendo a tranqüilidade.
Ouve, vê, acompanha e conversa com nobreza, sendo fiel à confiança que em ti depositem.
Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. O dom de Beethoven, de autoria de Philip Yancey, do livro Histórias para o coração 2, de Alice Gray, ed. United Press e cap. CXXXVIII do livro Vida feliz, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco.

A Palavra que faltava.

Havia uma mulher que amava as palavras. Desde a meninice, exerciam sobre ela um grande fascínio.
Talvez por isso ela tenha aprendido a ler muito cedo. Desejava decifrar aqueles sinais que preenchiam as páginas do jornal.
Gostava de apreciar a sonoridade das palavras. Umas suaves, outras mais agressivas. E de aprender o significado de cada uma delas.
Encantava-se em saber que as palavras têm o poder de representar o pensamento humano e estabelecer a comunicação entre as pessoas.
Descobriu que existem palavras doces e perfumadas, como flor, carinho, amizade, maçã. Outras, tristes e angustiantes como lágrima, distância, saudade. Algumas dolorosas como crime, fome, abandono, guerra.
Algumas alegres e descontraídas, como primavera, natureza, criança.
Verificou que existem palavras que soam como uma sentença de morte, como metástase.
Um dia, no entanto, ela ouviu dos lábios do médico, que acabara de examinar com muito cuidado os resultados de seus exames, esta palavra e a achou muito feia.
Num momento, a paisagem se modificou, pareceu-lhe não haver mais luz, embora fosse dia. O sangue lhe sumiu das faces, dando lugar a um suor gélido.
O coração tentou fugir a galope. Fruto da ignorância, o medo, sempre oportunista, se instalou e a insegurança a dominou. O especialista foi lhe afirmando que havia muitas chances de melhora, graças às mais recentes conquistas da farmacologia.
Mas, ela nem conseguia prestar atenção. A voz do médico parecia distante. O cérebro desenhava paisagens sombrias, comprometendo-lhe o equilíbrio.
De volta ao lar, um tanto mais calma, talvez inspirada por benfeitores invisíveis, ela se lembrou de orar. Preparou sua alma para entrar em contato com Jesus e lhe rogar as forças necessárias.
Enquanto orava, pareceu ver o azul do firmamento, num cair de tarde, começando a salpicar de estrelas. Dele se destacou uma luz radiante, abrangendo todo o espaço ao seu redor.
Alguém, de olhar sereno e um sorriso cativante, lhe estendeu os braços. Caminhou em sua direção e um delicado perfume a envolveu.
Ela se sentiu aconchegar de encontro ao peito daquela criatura tão serena, como se fosse uma criança amedrontada.
Uma nova energia a invadiu e, então, como um canto divino ela ouviu dentro d’alma a voz melodiosa:
Filha, por que choras? Entre todas as palavras que admiras, esqueceste a mais importante, a mais poderosa.
Ela se atreveu a perguntar:
E que palavra eu esqueci, Senhor?
Ele se afastou um pouco, tomou o rosto dela entre suas mãos e olhando-a, com doce ternura, respondeu:
A palavra é fé!
*   *   *
Fé é a mola propulsora que permite superar óbices e vencer obstáculos.
Fé é força motriz da alma que, assim alimentada, vence os percalços e avança, vitoriosa.
Por esta razão é que o Mestre de Nazaré ensinou, um dia: Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: move-te daqui para lá e ela se moverá.
E a montanha que todos precisamos mover para avançar na estrada da vida, chama-se dificuldade.
Pensemos nisso.

O Espírita deve ser

 
O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.

Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.

Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.

Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifuidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.

Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.

Claro, mas não desabrido, dando a idéia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.

Franco, mas não insolente, ferindo os outros.

Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.

Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.

Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.

Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.

Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.

Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.

"Conhece-te a ti mesmo" - diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.



pelo Espírito André Luiz, Do Livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Aprendizado


Todos os dias temos aprendizados preciosos. Ter notícias do que outros aprenderam, de suas experiências é também uma forma de aprendizado.
Algumas respostas a uma enquete nacional, que encontramos em determinada revista, nos levou a reflexões muito interessantes.
Uma delas dizia:
Aprendi a nunca me despedir de uma pessoa antes de fazer as pazes.
Um dia, em visita aos meus pais, discuti com minha mãe justo na hora de pegar o carro e voltar à minha cidade.
Zangado, não telefonei para dizer que cheguei bem, como sempre fazia.
No dia seguinte, meu cunhado ligou: Ela tinha falecido. Não tive tempo de me desculpar.
Eis um sofrimento enorme, um aperto no coração, que pode sempre ser evitado, se soubermos resolver nossas desavenças logo, sem deixar que o tempo passe e a mágoa crie raízes.
Quantos de nós não daríamos tudo por uma despedida decente, por um pedido de desculpas como esse?
Outra pessoa inquirida, dizia:
Sempre adorei ficar sozinha, desde criança. Não precisava de ninguém para nada.
Por isso, nem chorei na despedida da família e dos amigos quando fui morar no Exterior.
Porém, bastou um mês longe de casa para eu ver que a certeza de estar rodeada pelos que me amavam é que me tornava tão independente.
Solitária de verdade, eu não era nada!
Quantos de nós apenas damos valor à presença, quando somos obrigados a conviver com a ausência.
Ninguém nasceu para ser só. Somos seres sociais, e precisamos dos outros para crescer, para nos desenvolver.
Momentos a sós são necessários, fundamentais. Uma vida de solidão é desnecessária, perigosa.
Outro entrevistado, ainda, afirmava:
O mais importante da vida é a família, nosso verdadeiro porto seguro.
O mundo novo, o da regeneração das almas, aponta com segurança para a célula familiar.
É na família que tudo se resolve, que tudo renasce, que tudo recomeça.
Não se faz necessário que viajemos para longe, para buscar o sentido da vida. Ele está conosco, sob o mesmo teto, na figura da família.
Gostemos ou não da família que temos, saibamos que é a família que necessitamos.
Deus não erra. Nascemos onde precisávamos nascer. Com quem precisávamos estar.

*   *   *

De tempos em tempos, precisamos nos perguntar: O que de importante aprendi?
Ficar muito tempo sem realizar aprendizado algum é preocupante, e nenhum de nós, sem exceção, pode prescindir de aprender.
Levar uma vida de aprendizado é fundamental para ser feliz.
Viemos para a Terra para sair maiores, maiores que nós mesmos quando entramos na esfera de uma nova existência.
Vida e aprendizado precisam ser sinônimos em nossos pensamentos e atos.
Quem coleciona aprendizados deixa a si mesmo e ao mundo melhor.

Cultivemos nossas amizades

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Muitos de nós temos facilidades para fazer novos amigos. Mas, nem sempre temos habilidade suficiente para manter essas amizades. É que, pelo grau de intimidade que os amigos vão adquirindo em nossas vidas, nos esquecemos de respeitá-los.

Assim, num dia difícil, acreditamos que temos o direito de gritar com o amigo. Afinal, com alguém devemos desabafar a raiva que nos domina.

Porque estamos juntos muitas horas, justamente por sermos amigos, nos permitimos usar para com eles de olhares agressivos, de palavras rudes.

Ou então, usamos os nossos amigos para a lamentação constante. Todos os dias, em todos os momentos em que nos encontramos, seja para um lanche, um passeio, uma ida ao teatro ou ao cinema, lá estamos nós, usando os ouvidos dos nossos amigos como lixeira.

É isso mesmo. Despejamos neles toda a lama da nossa amargura, das nossas queixas, das nossas reclamações. Quase sempre, produto da nossa forma pessimista de ver a vida. Sim, nossos amigos devem saber das dificuldades que nos alcançam para nos poderem ajudar. O que não quer dizer que devamos estragar todos os momentos de encontro, de troca de afetos, com os nossos pedidos, a nossa tristeza.

Os amigos também têm suas dificuldades e para nos alegrar, procuram esquecê-las e vêm, com sua presença, colocar flores na nossa estrada árida.

Outras vezes, nos permitimos usar nossos amigos para brincadeiras tolas, até de mau gosto. Acreditando que eles, por serem nossos amigos, devem suportar tudo. E quase sempre nos tornamos inconvenientes e os machucamos.

Por isso, a melhor fórmula para fazer e manter amigos é usar a gentileza, a simpatia, a doçura no trato com as pessoas. Lembremos que a amizade, como o amor, necessita ser alimentada como as plantas do nosso jardim. Por isso, a amizade necessita para se manter da terra fofa da bondade, do sol do afeto, da chuva da generosidade, da brisa leve dos pequenos gestos de todos os dias.


Minimamente Feliz

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Desde a infância aprendemos a sonhar com a felicidade no superlativo.
Mas, ao contrário do que os contos de fadas e os filmes infantis nos ensinaram, esse estado de pleno contentamento não é mágico nem duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.
Às vezes, passamos tanto tempo preocupados em conseguir alcançar esse ou aquele objetivo, onde acreditamos estar depositada a nossa alegria, que nos esquecemos de nos alegrar com as pequenas coisas do dia a dia.
A felicidade não está no fim de uma longa jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la. Ela não deve ser o objetivo final, mas sim o resultado da caminhada.
Pequenos acontecimentos ou simples atitudes podem nos fazer sentir um bem indescritível e nos deixar imensamente felizes.
Presenciar um belo pôr-do-sol, receber um beijo carinhoso de alguém que estimamos, viajar nas páginas de um livro edificante, estar ao lado de uma pessoa que nos faz sonhar ou desfrutar da companhia de um grande amigo.
Caminhar em meio à natureza, ouvir uma música que nos enleva ou, simplesmente, reconhecer que somos capazes de provocar um sorriso na face de alguém.
Quando entendermos que a felicidade tão almejada pode ser a soma dessas pequenas coisas que nos deixam felizes, mudaremos o nosso conceito.
Na contabilidade das nossas vivências, se somarmos essas situações, com o cuidado e a delicadeza que merecem, perceberemos que elas podem nos trazer pequenas ou grandes alegrias, ainda que fugazes.
É importante contabilizar tudo de bom que nos acontece.
Essa é a felicidade em doses homeopáticas.
Cuidemos para não passar a vida esperando por momentos espetaculares, por amores inimagináveis ou por grandes acontecimentos.
Usemos moderadamente a palavra quando. Serei feliz quando eu tiver filhos, quando eu tiver uma condição financeira melhor, quando eu tiver uma casa, quando encontrar alguém que me ame.
Troquemos essas ilusões por prazeres mais simples e poderemos ser felizes hoje mesmo.
É natural desejar uma vida de plena alegria. Buscar alcançar as aspirações faz parte da nossa realidade, mas não devemos condicionar a felicidade à realização de todos os desejos pessoais.
Somemos as pequenas alegrias que nos acontecem todos os instantes.
Pode parecer uma soma modesta, mas é melhor ser minimamente feliz, várias vezes ao dia, do que viver eternamente em compasso de espera.

*   *   *

A tua felicidade é possível.
Crê nesta realidade e trabalha com afinco para conseguí-la.
Não a coloques nas coisas, nos lugares, nem nas pessoas, a fim de que não decepciones.
A felicidade é um estado íntimo, defluente do bem-estar que a vida digna e sem sobressaltos proporciona.
Mesmo que te faltem dinheiro, posição social de relevo e saúde, podes ser feliz, vivendo com resignação e confiança em Deus.

*   *   *

Lembremos que a paz íntima é uma das mais importantes dádivas para uma vida feliz.

Onde? Quando? Porque?.


Um senhor, de idade avançada, chegou ao Pronto Socorro para fazer um curativo em sua mão, que apresentava um profundo corte.
Quando o médico iniciou o atendimento, percebeu que o idoso estava muito agitado, como se estivesse tomado de profunda afobação.
E, enquanto vagarosamente higienizava suas mãos antes de iniciar o procedimento, o senhor, contrafeito, asseverou: Vamos, meu filho, ande rápido com isso que eu estou com muita pressa!
O médico começou a cuidar do corte. O idoso, agitado, não conseguia permanecer muito tempo com a mão em repouso, dificultando o devido atendimento.
O médico ficou curioso a respeito do motivo de tamanha pressa e questionou o paciente, que respondeu:
Todas as manhãs eu visito a minha esposa, que está em uma casa de repouso, pois sofre do Mal de Alzheimer.
Agora eu entendi o motivo de tamanha pressa, disse o médico, não contendo um sorriso. Se nos demorarmos por aqui, ela poderá ficar preocupada com a sua demora!
Na realidade, ela já não sabe quem eu sou, disse, triste, o idoso. Há quase cinco anos não me reconhece mais.
Mas, então, por que tanta pressa e para que a necessidade de estar com ela todas as manhãs, se ela não o reconhece mais?
Com um sorriso terno e um grato brilho no olhar, o velhinho respondeu: Ela não sabe quem eu sou. Mas eu sei muito bem quem ela é..Ela é o amor da minha vida!
*   *   *
Num mundo em que o culto à aparência física, à beleza, à imagem se sobrepõe a princípios morais e éticos; num mundo em que expressar o que se sente é sinal de fraqueza e ingenuidade, nos questionamos: Onde, quando e por que o amor?
O amor é, por excelência, o centro da missão do Cristo.
Jesus encarnou entre nós para que, através de Suas palavras e de Seus atos, pudéssemos aprender a amar.
Mas o que sabemos sobre o amor? Quase dois mil anos se passaram desde que Ele esteve, fisicamente, em nosso meio. E quão poucos de nós ultrapassamos as barreiras do orgulho e do egoísmo para vivenciarmos esse que é o sentimento mais sublime de todos.
O amor é um modo, uma filosofia de vida. O amor é um caminho a ser percorrido.
O amor é a fonte de todas as virtudes, pois que sem ele não há caridade, fé, resignação, benevolência, perdão, esperança.
O amor é o laço que nos liga a todos e nos direciona a um mesmo fim, por um mesmo meio e de uma mesma forma.
*   *   *
Onde o amor? Ele deve se fazer presente onde há guerra, onde há violência, onde há tristeza, dor, ódio, sofrimento, fome, angústia, desespero, solidão...
Quando o amor? Quando a fé vacilar, o desânimo se abater, o medo se aproximar, o orgulho prevalecer. Quando a saudade apertar, o coração se ferir, o egoísmo corroer...
Por que o amor? Porque o amor é o caminho certo a ser percorrido por todos aqueles que desejamos ser verdadeiramente felizes, termos paz, alcançarmos o equilíbrio, progredirmos, compreendermos Deus.
Pensemos nisso.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Este surpreendente livro vem esclarecer as origens remotas da formação da Pátria do Evangelho, como afirma o Espírito Emmanuel no prefácio. Ditado em 1938 a Francisco Cândido Xavier, analisa fatos da História do Brasil, objetivando demonstrar a missão evangelizadora da nação e o acompanhamento feito por Jesus do seu processo evolutivo. A partir de impressionantes dados colhidos no plano espiritual, tece comentários sobre a escravidão, os movimentos nativistas, a Independência, a Guerra do Paraguai, o Espiritismo e o Movimento Espírita no Brasil. Explica a missão da pátria brasileira como “coração espiritual da Terra”, evidenciada pela espontânea e enorme acolhida que a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, teve em nosso país, concitando o povo à prática do Evangelho de Jesus, a fim de irradiar à Humanidade a paz e a fraternidade.

A reforma íntima do Brasil

 

                                 
 Você faz a sua parte pela reforma íntima do Brasil? Você acredita que está no lugar certo ou acha que reencarnou aqui por acaso? Você sabe tão bem quanto eu que o acaso não existe. Tudo; absolutamente tudo está interligado.
 O seu lar reúne espíritos conhecidos de muitos séculos. Cada membro da sua família é um espírito imortal procurando reajustar-se com seu semelhante, buscando resgatar débitos assumidos em algum lugar do passado. Depois de seu lar, de sua casa, vem todo o seu círculo de conhecimento: colegas de trabalho, colegas de estudo, vizinhos, parentes, conhecidos. Mais além, está a cidade em que você vive. Sua cidade, o lugar onde você vive, reúne muitos círculos de conhecimento como o seu. E assim sucessivamente.
 A região a que a sua cidade pertence, depois o seu estado, e tudo isso formando o Brasil, a pátria brasileira. Uma grande família espiritual. Não é à toa que reencarnamos no Brasil. Todos temos erros a corrigir, lições a repetir, injustiças a reparar, caminhos a percorrer, estradas a construir. E muitos desses compromissos dizem respeito diretamente ao país em que vivemos.
Os gritos das senzalas ainda ecoam pelos ares. Nosso país foi erguido a braço negro, regado com sangue, suor e lágrimas africanas. O espaço desse chão brasileiro foi aberto atropelando as culturas indígenas que havia; não sobrou quase nada. O massacre indígena não é um fenômeno exclusivamente brasileiro; foi assim em toda a América.
Mas em nenhum outro lugar houve uma assimilação tão rápida, uma acomodação de raças e costumes, onde tudo virou uma coisa só. Não estou negando a existência de preconceito. Mas desconheço lugar no mundo onde haja tanta mistura de etnias e costumes tão diversos. E tudo é Brasil. Não há, no mundo, potencial mais vasto, promessa mais rica que a deste povo a que pertencemos.
Não existe, em lugar nenhum fora daqui, tanta diversidade de culturas, pensamentos, origens, crenças. Se hoje estamos mergulhados em escândalos, é porque vivemos um período de transição. Estamos construindo uma identidade.
 O espiritismo não se afirmou tão profundamente em solo brasileiro por acaso. Temos, como pátria espiritual, missão importante a cumprir. O espiritismo surgiu na França, mas foi aqui no Brasil que encontrou condições propícias para seu desenvolvimento e fortalecimento.
 A mistura de credos religiosos africanos, indígenas e europeus ajudou a moldar um pensamento particularmente aberto ao espiritismo moderno. Não podemos confundir o momento de crise em que vivemos com a grandiosidade de nosso país.
Tenho muito amor pelo Brasil. Tenho convicção de que o futuro mostrará que temos um papel relevante a desempenhar no cenário mundial. E o espiritismo, como ciência de vanguarda, como cristianismo racional e lúcido, será o pano de fundo dessa mudança.
 O Brasil é o maior país espírita do mundo! Faz muito tempo que somos independentes. Acho que o mais importante é a independência de pensamento. E podemos pensar muitas coisas boas a respeito do Brasil.
Temos qualidades únicas, que devem ser valorizadas. Você sabe que uma pessoa começa sua reforma íntima depois de uma grave crise. Ninguém resolve se melhorar por nada. Se com uma pessoa é assim, com um país, que é um grande contingente de pessoas, também é assim. O Brasil está iniciando sua reforma íntima.
Por isso têm descoberto tantos podres, tantas mazelas. É o processo natural de expurgar de si o que não presta. Ajudemos o Brasil em sua reforma íntima. O país é composto por pessoas, como eu e você. Façamos nossa parte.
(Morel Felipe Wilkon)
fonte:http://adde.us7.list-manage.com/track/click?u=d319891bbf055f0802361d0f3&id=9ac4fdcb4f&e=77ec83c55e
 


Você pode fazer a diferença

Relata a Sra. Thompson, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A Sra. Thompson deixou a ficha de Teddy por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte: Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.
A professora do segundo ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.
Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: a morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do quarto ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.
Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy..
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.
Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo dr. Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy.
Mas a história não terminou aqui. A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.
Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.
***
Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria ignorada.