NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Grupo de Apoio e encaminhamento para dependentes químicos e orientação familiar, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes), representa o DECOM (departamento de comunicação da UME de Gravataí) , bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



CONSTRUÇAO DA SEDE PRÓPRIA

SOCIEDADE ESPÍRITA MENSAGEIROS DA LUZ

CAMPANHA PARA CONSTRUÇÃO DA NOSSA CASA ESPÍRITA. ESTAMOS EM OBRAS.

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DOAÇÕES VOLUNTÁRIAS DEVEM SER FEITAS ATRAVÉS DE DEPÓSITO BANCÁRIO:


CNPJ 13.117.936/0001-49

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Fones:51-98425.0037

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SENHOR JESUS
Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a tranportá-lo, sob os teus desígnios. Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los. Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com segurança. Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor. Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto, infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre. Psicografia: F. C. Xavier - Médium "Estradas e Destinos". ed. CEU

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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Necessidade de orar

                              Momento Espírita

A Sua voz, há pouco, terminara de envolver os homens nas esperanças e consolações do soberano código das Bem-aventuranças.
O odor de santidade e o vigor da sabedoria, decorrentes da Sua magistral lição, ainda envolviam os ouvintes, quando Seus discípulos Dele se acercaram e um deles, comovido, interessado em compreendê-lO, interrogou:
Senhor, por que orais tanto? Sempre quando terminadas as tarefas, por que buscais o silêncio e penetrais na oração?
Havia sadia curiosidade no questionamento do discípulo devotado.
Relanceando o olhar em torno, e aplaudido pela musicalidade da natureza em festa, Ele respondeu:
A alma tem necessidade da oração, mais do que o corpo tem necessidade de pão. Orar é buscar Deus, pedindo Seu auxílio, para absorver resistências nos Seus recursos divinos.
O diálogo salutar prosseguiu e, mais à frente, surgiu novo questionamento por parte dos discípulos:
Mesmo vós – perguntou novamente o amigo – que sois o caminho para o Pai e o Seu Messias para a humanidade, tendes necessidade de orar?
A resposta do Mestre foi doce e poética:
A chama que ilumina gasta o combustível que a sustenta, e a chuva que irriga o solo retorna à nuvem de onde provém.
*   *   *
Jesus, a chama maior que já esteve entre nós, compreendia com perfeição a necessidade da conversa com o Criador, a necessidade deste contato constante com as esferas superiores.
A prece é o alimento do Espírito, desse ser imortal criado por amor e para amar.
A sintonia com as regiões mais elevadas nos confere novas energias, novo combustível, envolvendo-nos em vibrações de ânimo, de consolo, fazendo-nos mais fortes para enfrentar os nossos dias.
No ato de louvor devemos expressar carinho e reconhecimento, fluindo de nosso ser, de modo a produzir uma sintonia, mediante a qual transmitimos os sentimentos de exaltação do bem.
Quando pedimos, devemos colocar a Deus as reais necessidades de nossa alma, de modo que as solicitações não constituam uma imposição apaixonada, ou um capricho que não merece consideração.
E, finalmente, quando confiamos e agradecemos, é necessário onosso reconhecimento por tudo aquilo que recebemos, muitas vezes até sem perceber.
Confiar na sabedoria Divina, em Seus desígnios, faz com que tenhamos fé, esta certeza íntima de que tudo sempre acontecerá para o nosso bem e que, no comando das Leis, da justiça do Universo, está Pai soberanamente justo e bom.
*   *   *
Quando feitas de coração, todas as nossas preces recebem resposta.
Raramente percebemos, mas a Providência Divina tem formas muito diversas de entrar em contato conosco.
A resposta que buscamos pode estar na conversa com um amigo, nas linhas de um livro que manuseamos por acaso, nas lições de uma palestra, nos relatos trazidos por um filme, nos sonhos à primeira vista incompreensíveis, nas coincidências da vida que nos fazem parar por alguns instantes para pensar.
Deus, como Pai amoroso, jamais deixaria Seus filhos sem respostas.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 17, do livro Trigo de Deus, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 28.09.2011.
 As mensagens do Momento Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em www.livrariamundoespirita.com.br

Filme dos Espiritos -lançamento dia 7/10


Inspirado em O Livro dos Espíritos, o primeiro livro acerca da doutrina espírita, publicado em 1857 por Allan Kardec.
"O Filme dos Espíritos" relata a trajetória de um homem que, após perder a esposa, está à beira do suicídio. Ao ter contato com O Livro dos Espíritos, embarca em uma jornada de auto-transformação interior, descobrindo mistérios acerca do mundo pós-morte e suas interferências na dimensão material.
O filme estréia 7 de outubro, é dirigido por André Marouço e Michel Dubret, além de contar com Etty Fraser, Ênio Gonçalves (Quanto Vale ou é por Quilo?), Ana Rosa (Nosso Lar, Chico Xavier), Sandra Corveloni, Reinaldo Rodrigues e Nelson Xavier (As Mães de Chico Xavier, Chico Xavier) no elenco.
 Fonte: Cinema 10

Médium espírita Divaldo Pereira Franco relata fato inu sitado ocorrido com ele sobre reencarnação


  
  Na 55ª SEMANA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ocorrida naquela próspera cidade baiana, no mês de setembro de 2008, o querido médium DIVALDO FRANCO, relatou de público fato verídico vivido por ele, que muito sensibilizou a quantos o ouviram naquela ocasião em que se estudara: REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA.... Quando perguntaram ao médium se ele acreditava na reeencarnação, disse que não acreditava nela, pois quê ia mais além - ele sabiaque ela existia! E narrou-nos o seguinte episódio, que agora visto com minha própria emotividade ao lhes escrever esse singelo artigo.
Divaldo há cerca de 40 anos foi por vez primeira à Paris, hospedando-se na residência de familiares de um casal amigo residente aqui no Rio de Janeiro, à época: Ligia e Emílio Ribeiro.
A primeira noite naquela capital foi-lhe tormentosa, não conseguindo conciliar o sono de modo algum e sendo vítima de atrozes fenômenos psíquicos.
Pela manhã, sentindo-se muito estranho, pediu permissão ao casal anfitrião para sair e dirigir-se a algum lugar que ele mesmo não sabia onde seria. O casal ficou perplexo, sem entender, como uma pessoa que jamais houvera ido àquela cidade pedia para sair sozinho, para ir não se sabia aonde... Ao demais eram 7 horas de uma segunda-feira, onde os monumentos históricos franceses não ficam abertos à visitação pública. Mas, Divaldo insistiu, afirmando-lhes que levaria o endereço deles no bolso e dizendo que qualquer coisa os avisaria por telefone ou pegaria um táxi. Eles anuíram.
      Divaldo saiu a pé, depois pegou o metrô, depois um ônibus que começou a levá-lo para fora da cidade. Algum tempo se passou dentro do ônibus e o médium cada vez mais se sentindo noutra personalidade, essa muito endurecida, parecendo detestar tudo e todos à volta...
O ônibus começou a passar perto de certo bosque. Divaldo pediu ao motorista para descer do veículo, dirigindo-se a uma estrada de pedras, muito bem cuidada, uma estrada real, que terminava em frente a enorme Monastério também revestido de pedras, onde bela torre de igreja ao fundo predominava. Era uma ordem religiosa, de monjas enclausuradas, que datava do século XVII, fundada em 1606 por um frade capuchinho.
Divaldo cada vez mais entronizava aquela personalidade estranha para ele, sentia-se aturdido, mas dispôs-se a bater à porta do Monastério, onde sorridente monja-porteira lhe informou que o Monastério não estava aberto à visitação pública; que as monjas eram enclausuradas e só lhes era permitida uma única visita masculina - a do confessor da Instituição.
       Divaldo, muito pálido pediu que ela fosse chamar a monja-mestra e deu-se conta que estava falando em francês! Era um francês com um sotaquediferente... Sem saber porque a moça aquiesceu, mandou-o entrar até o parlatório onde uma religiosa, de cerca de 60 anos, passou a lhe dizer da impossibilidade do intento por ele almejado. O médium mais pálido e suando muito disse que desejava uma entrevista com a Abadessa.
Veio a Abadessa, veneranda senhora belga de cerca de 70 anos, e passaram os dois a dialogar mais ou menos assim:
      -Senhora, eu sou o fundador dessa Instituição, muito dura para com as jovens que aqui habitam, quando a instituí eu não me dava conta disso, mas hoje venho pedir-lhe para ser mais complacente com as monjas, aja com mais amor, com mais benevolência para com elas! 
      - Meu filho, você é tão jovem! Porque está falando em francês provençal? Meu filho, esta Instituição foi fundada no século XVII em 1625. Você está aturdido, vou providenciar levá-lo de volta. Onde se hospeda? Vá na companhia da irmã mestra e outra religiosa... 
      - Não antes que eu possa visitar a cela onde faleci.
       - Como você sabe que nosso fundador morreu aqui? 
       - Irmã, eu sou ele! Eu vivia em orações contínuas, tanto que onde eu me ajoelhava, o piso de pedra-pome, ficou um pouco mais fundo que o restante do assoalho...A minha cela possuía uma gravura da Madona, que certo dia, após muitas preces, inadvertidamente, queimei um pedaço com uma vela acessa.         
        - Como o senhor pode saber disso? Essas referências verídicas não constam em nenhuma de nossas publicações!          
        -Irmã eu sou ele! A Irmã diz que não posso visitar minha cela porque teria que passar pelo pátio interno, onde ficam as clausuras proibidas ao sexo masculino... Mas, se formos pelo altar-mor, atrás dele, há uma porta, que dá para uns degraus, que vão terminar num corredor, onde sem passar pela clausura, sem passar pelo átrio principal, chegaremos à minha cela, irmã! Vamos! 
         - Já que insiste tanto e para acabarmos logo com isso, venha e mostre-nos o caminho que diz conhecer! E Divaldo foi à frente, mostrando o caminho, que reconhecia, com a Abadessa logo atrás dele, depois a irmã-mestra seguida pela monja-porteira. Como nos velhos tempos... O fundador à frente de todas...
         Depois do desejo do médium ter sido concretizado e, Divaldo ter observado na cela a surrada vestimenta do sacerdote, ter visto o chão realmente amolgado perto do genuflexório, e de não ter visto mais a gravura da Madona que lá não estava mais, todos muito emocionados, retornaram pelo mesmo caminho... 
          A Abadessa pediu para que as outras duas se retirarem e lhe pergunta o que seria aquele fenômeno. Divaldo fala-lhe abertamente da reencarnação, da lei de causa e efeito e, promete mandar-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO e O LIVRO DOS ESPÍRITOS em francês, logo que retornasse à Paris. 
          Já era hora do almoço e Divaldo, convidado, almoça na Instituição. Continuam a conversar o médium e a Abadessa. Ela, muito emocionada, expressa amargura por saber disso tudo “tão tarde”, ao que Divaldo lhe diz que não, que ela estava na plenitude das suas forças e que poderia com o novo conhecimento, usar do Amor Incondicional do Cristo para com as moças ali recolhidas. Convidado a lanchar, pois já eram 16 horas, ele declina do convite, mas aceita voltar com as referidas monjas para Paris onde por certo o casal amigo deveria estar preocupado com tão prolongada ausência. 
          No dia seguinte, refeito e feliz, ele próprio vai a uma livraria para comprar os dois livros de Kardec, que o seu anfitrião, gentilmente, entrega no Monastério.
          Passam a se corresponder ele e a Abadessa Beatriz que dois anos depois é transferida para a Bélgica, por obrigações administrativas; na década de 80 Divaldo a visita, no referido país, nonagenária, lúcida, muito feliz com o reencontro, mostrando-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, que tanto lia e relia, e aí o médium lhe conta da sua vida atual, das conferências, da Mansão do Caminho e demais atividades que lhe dizem respeito.


fonte:                 Vera Breda          vera.breda@terra.com.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ATUALIZAÇÕES DE OBRAS ESPÍRITAS

                   SITE AUTORES ESPÍRITAS CLÁSSICOS


Estamos atualizando agora com uma grande médium francesa... A grande Boa Mãe...
Biografia de Rufina Noeggerath
Rufina Noeggerath nascida na França em 1821.
Casada com um médico e hipnotizador, presume-se que foi através dele que ela foi iniciada no conhecimento do magnetismo animal e do sonambulismo magnético.
Com a morte de seu marido em 1852, ela tentou entrar em comunicação com ele, o que a levou ao Espiritismo no fim do Segundo Império. Além dessa motivação, ela está interessada nas provas de sobrevivência após a morte, com uma abordagem científica.
Rufina eliminando assim as diferentes formas de religião e de expressão através da combinação de cada crença, em todas as formas em que a fé pode ser expressa sob a bandeira do Espiritismo.
Médium dotada, ela criou o seu próprio grupo espiritualista. Este grupo se reunia todas quartas-feiras aonde participavam ativamente os grandes luminares das artes ou das letras na França de sua época ou de seguidores mais próximos do Espiritismo. E tinha como objetivo principal ajudar todos aqueles que quisessem aprofundar a sua paixão pelas ciências espíritas.
São estas suas qualidades morais, suas bondades naturais e inesgotáveis caridades que lhe deram o apelido de Bonne Maman. (Boa Mãe)
Em 1897 e a mais antiga espírita da França com 76 anos, publica a sua principal obra espírita (La Survie) com prefácio de Camille Flammarion. Pois em nada conseguiu apagar do seu espírito lúcido o grande vigor intelectual, pois ela representava "a alma do movimento espírita da época".
Rufina Noeggerath morreu em 1908 com a idade de 87. É o túmulo está no Cimetière Père Lachaise que é um lugar de passagem para todos os espíritas do mundo que visitam Paris.

Link:   http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Rufina%20Noeggerath/Rufina%20Noeggerath.htm

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              NO EIXO DO SITE DO PROJETO CHICO XAVIER

Obs: Infelizmente não existe uma lista confiável da relação das obras de Chico Xavier... Foi apontado uma nova obra que não existia... E o site através de seus contactos na net conseguiu fazer a montagem...Ou seja tem 2 obras que são com os nomes parecidos...
202 - VIVENDO SEMPRE - (Chico Xavier - Espíritos Diversos)
Sinopse: São diversas mensagens enviadas por espíritos desencarnados.
Formatado por Irmãos W e Irmão R
417 - VIVEREMOS SEMPRE (Chico Xavier - Espíritos Diversos)
Sinopse: São diversas mensagens enviadas por espíritos desencarnados.
Formatado por Irmãos W e Irmão R
Quando terminarmos de fechar as lista... Vamos fazer a conferência geral...
Chico Xavier:     http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Chico%20Xavier/Chico%20Xavier/Chico%20Xavier%20Livro%20Gratis.htm

fonte:  http://www.autoresespiritasclassicos.com/
 Site Espírita - Irmãos W - Irmão R   http://fabioastoni@msn.com

Lenda dos índios Cherokees

Na história dos Cherokees, índios da América do Norte, existe uma lenda que fala sobre o rito de passagem da juventude para a maturidade.
Ao final de uma tarde, o pai leva seu filho para a floresta, no alto de uma montanha, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O jovem fica lá, sentado, sozinho, toda a noite, e não poderá remover a venda dos olhos até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não poderá gritar por socorro para ninguém. Se ele conseguir passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não deverá contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo.
O menino ficará naturalmente amedrontado. É possível que ouça barulhos de toda espécie. Os animais selvagens poderão estar ao redor dele.
Talvez possa ser ameaçado por outro humano. Insetos e cobras poderão feri-lo. É provável que sinta frio, fome e sede.
O vento soprará a grama, as árvores balançarão e ele se manterá sentado estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, esse é o único modo de se tornar homem.
Finalmente, após a noite de provações, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha, próximo a ele. Estava ali, a noite inteira, protegendo seu filho do perigo.

* * *
Essa lenda nos remete aos momentos de dificuldades que atravessamos na vida e nos quais nos julgamos estar sozinhos.
Lembremos que Deus, Pai amoroso, está presente em nossas vidas em todos os momentos, nas alegrias e nas tristezas, pois jamais abandona um filho Seu.
Assim como o pai do jovem índio, Deus, através dos Benfeitores Espirituais, está sempre olhando por nós. Por descuido da fé, muitas vezes, não confiamos na Sua presença.
Evitemos tirar a venda dos olhos antes do amanhecer. Carreguemos a certeza em nossos corações de que estamos constantemente amparados pela Espiritualidade Maior.
Nossos caminhos não estarão livres de percalços nem das dores. Entendamos que as dificuldades que a vida nos impõe são instrumentos de crescimento e fortalecimento para o futuro.

* * *
Nunca estás sozinho.
No lugar onde estejas, Deus está contigo: no lar, no trabalho, no espairecimento, no repouso, na doença, na saúde, nele haurindo consolo e forças para prosseguires nos misteres a que te vinculas.
Somente te sentirás a sós, se deixares de preservar o vínculo consciente com o Seu amor. Mesmo assim, Ele permanecerá contigo.
Lembra-te: Deus é sempre o teu constante companheiro.

SAIBAMOS PENSAR

Se pretenderes receber a luz dos anjos para viver em paz entre os homens, observa como pensas, a fim de que a sombra de ontem não te anule a esperança de hoje.
Cada dia é frente movimentada na luta silenciosa, em que nos cabe entronizar na consciência aquela vitória espiritual sobre nós mesmos, capaz de assegurar-nos a suspirada penetração na Vida Celeste.
Hora a hora, aprendamos a pensar com o bem, pelo bem, junto do bem, através do bem e estendendo o bem, a fim de que venhamos a errar menos, diante das leis que nos regem.
Observando o irmão transviado, que a convenção apelida por malfeitor, mentaliza-lhe a recuperação que o integrará na comunidade das criaturas úteis e auxilia-o quanto possas.
Perante a irmã que se fez infeliz na conceituação dos outros, reflete no esforço que o seu valor feminino despendeu para ser nobre e digna e estende-lhe mão fraterna.
Ante o delinqüente que se transformou em réu da justiça, medita na batalha indefinível que o companheiro desventurado terá vivido em si próprio, antes de render-se à tentação e ampara-o com os recursos ao teu alcance.
Não cubras teus olhos com o crepe do pessimismo, nem envolvas réus no gelo da indiferença.
Aprende a pensar para o bem para que o bem te ensine a ver e a servir.
Onde o mundo situa o aviltamento e a corrupção, a falência e a queda, o pensamento reto descobre sonhos malogrados e aspirações desfeitas que a tempestade da ignorância e da penúria destruiu.
Não te confies às sugestões da tristeza e do desânimo, da crueldade e da maldição.
Passa auxiliando e sentirás no irmão da estrada a continuação de ti mesmo.
E, acendendo a luz da confiança e da bondade em torno dos próprios pés, guardarás a mente invulnerável à influência das trevas, convertendo o próprio espírito em vaso sagrado no qual o pensamento nobre, recolhido com limpidez e segurança, transformar-te-á a existência em estrela, brilhando na Terra em abençoada antecipação ao Reino de Deus.

Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Nós, Médium: Francisco Candido Xavier.
fonte:  http://www.caminhosluz.com.br/

Pátria – um lugar para amar

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi foi um compositor de óperas do período romântico italiano. Considerado, então, o m! aior compositor nacionalista da Itália.
Foi um dos compositores mais influentes do século XIX. Suas obras são executadas com frequência em Casas de Ópera em todo o mundo e, transcendendo os limites do gênero, alguns de seus temas estão, há muito, enraizados na cultura popular.
Entre esses, Va, pensiero, o coro dos escravos hebreus, da ópera Nabucco.
Nabucco é uma ópera em quatro atos, escrita em 1842. Conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia.
Por ter sido escrita durante a ocupação austríaca no norte da Itália, dadas as tantas analogias que apresenta, suscitou o sentimento nacionalista italiano.
O coro dos escravos hebreus, no terceiro ato da ópera, tornou-se uma música-símbolo do nacionalismo italiano da época.
No mês de março do ano em curso [2011], no Teatro da Ópera de Roma, esse coro levou os cantores e músicos à muita emoção. E o público presente, ao delírio, numa grande demonstração de fé patriótica.
O maestro Riccardo Muti acabara de reger o célebre coro dos escravos, Va pensiero. O público aplaudia incessantemente e bradava bis!
O maestro, então, se volta para a plateia e recorda o significado patriótico do Va pensiero que, além de sua intrínseca beleza, que é inexcedível, tem enorme apelo emocional, até hoje, entre os italianos.
Riccardo pede ao público presente que o cante agora, com a orquestra e o coro do teatro, como manifestação de protesto patriótico contra a ameaça de morte contida nos planejados cortes do orçamento da cultura.
Ele rege o público, enquanto a orquestra e o coro se irmanam na execução do hino, cujos versos podemos assim traduzir:
Voa, pensamento, com tuas asas douradas. Voa, pousa nas encostas e no topo das colinas, onde perfumam mornas e macias as brisas doces do solo natal!
Cumprimenta as margens do rio Jordão, as torres derrubadas de Jerusalém...
Oh, minha pátria tão bela e perdida! Oh, lembrança tão cara e fatal!
Harpa dourada dos grandes poetas, por que agora estás muda?
Reacende as memórias no nosso peito, fala-nos do bom tempo que foi!
Traduz em música o nosso sofrimento, deixa-te inspirar pelo Senhor para que nossa dor se torne virtude!

* * *
As câmeras passeiam pela plateia, mostrando a emoção, a unção. Quem sabia a letra, cantou. Quem não a sabia, acompanhou a melodia.
Foi uma verdadeira prece. Prece ao Senhor, rogativa às autoridades. Um exemplo de patriotismo.
Um maestro que clama, chora e concita o povo a bradar pela manutenção do bom, do belo, da cultura.
Alguém que, consciente da sua cidadania, vai além do seu dever como artista.
Serve-se do palco, da plateia, para esclarecer, para despertar consciências, para lutar pelo ideal que defende.
Que se repitam no mundo, em todas as nações, tal grandioso exemplo para que não se percam as raízes, para que se preserve a cultura, a arte, o belo.

Redação do Momento Espírita, com base nas imagens do vídeo do link http://youtu.be/g_gmto6jnrs
Em 23.09.2011.
 As mensagens do Momento Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em
http://www.livrariamundoespirita.com.br./

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Feridas

A mente é um depósito de amargura.
Ela coleciona sons, feridas, insultos.
E fica remoendo isso durante anos.
Os psicólogos sabem que uma coisa dita quando você tinha apenas quatro anos de idade pode ter deixado uma ferida tão profunda que ela ainda esteja presente, uma ferida aberta.
Você não permite que ela seja curada.
Continua mexendo na ferida, de forma que ela não cicatriza porque você a está recriando, nunca lhes dá uma oportunidade de cicatrizar por conta própria.
Se olharmos para nossa mente, ela nada mais é do que uma sucessão de feridas.
Então a vida se torna um inferno, pois só recolhemos os espinhos.
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Alguém pode ter sido carinhoso com você durante anos, pode ter sido gentil e amoroso, mas basta essa pessoa dizer uma coisa que o machuque e todos esses anos de amor e amizade desaparecem.
O que ela disse, esse pequeno evento, se torna muito importante, passa a valer mais que todo o resto que ela já fez.
Você irá se esquecer completamente de seu amor e sua amizade, assim como de todos os sacrifícios que fez para você.
Se lembrará apenas daquilo que o feriu, e desejará se vingar.
Esse é o caminho da mente.
A mente funciona de forma muito feia.
Não possui qualquer graciosidade.
Transcenda-a, e você terá superado toda a amargura.
Quanto mais você se distanciar da mente, mais doce será a sua vida, doce como o mel.
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A meditação é doce, a mente é amarga.
Passe da mente à meditação.
Ultrapasse a mente.
Não seja controlado ou dominado por ela: seja um mestre.
Nesse caso, a mente estará bem, você poderá usá-la.
Uma vez que você saiba o que é a meditação, que saiba como existir sem a mente, você pode usá-la sem que a mente use você.
Esse é o momento a partir do qual sua percepção de mundo passa a ser alterada por dentro, quando a rebelião ocorre, quando a fragrância é liberada.

fonte:   http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/feridas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29

Geração altiva

É bastante comum ouvir-se falar da precocidade das crianças de hoje em dia.
Impressiona a facilidade com que dominam as novas tecnologias.
Também é notável o modo pelo qual rompem tabus e preconceitos.
Diante de seres tão independentes e dinâmicos, pais e educadores costumam quedar perplexos.
Há nos jovens da atualidade algo de diferente.
Não se trata de mera rebeldia, sempre presente, em algum grau, nas novas gerações.
É todo um novo sistema de valores que parece desabrochar.
A Espiritualidade Superior noticia que realmente surge no mundo uma nova geração.
Trata-se de Espíritos que há muito não reencarnavam.
E mesmo de alguns que vêm de mundos distantes para aqui renascer.
Sua chegada é motivo de alegria e cuidados.
Alegria, pois trazem a tarefa de promover o progresso do planeta.
Dotados de grande intelectualidade, trazem novos conceitos de vida que desejam colocar em prática.
Alguns ainda são ricos de sublime moralidade.
A necessidade de cuidados deriva da própria qualidade desses seres.
Eles são independentes e altivos.Renascem com o propósito de reformular os valores sociais e aprimorá-los.
Por conta disso, não são submissos e conformados.
Com eles, não adianta o discurso da mera proibição.
De nada resolve exigir que obedeçam aos mais velhos.
Eles precisam ser convencidos com bons argumentos.
Gritos e violências nunca foram métodos educativos eficazes.
Mas com essas crianças especiais são ainda mais infelizes.
Elas tratam os adultos de igual para igual.
Não aceitam punições e reproches e nem regras de conduta sem sentido.
É preciso conquistar-lhes a admiração e o respeito.
O fato de serem a promessa de um futuro melhor não autoriza que sejam abandonadas à própria sorte.
Seus pais são depositários de um tesouro Divino e darão conta do que fizerem.
Necessitam esmerar-se em dar bons exemplos e formação intelectual e moral adequadas porque a influência do lar é fundamental na formação do caráter.
Espetáculos de violências e indignidades podem causar grande prejuízo, mesmo em um Espírito mais avançado.
Afinal, ao se tornar adulto, ele terá primeiro de superar os traumas pelos quais passou.
Caso os prejuízos sejam muito grandes, talvez não consiga desempenhar a contento suas tarefas.
Inúmeros Espíritos de alto gabarito estão retornando às lutas terrestres.
Eles são a promessa de um mundo mais justo e fraterno.
Importa cuidar bem deles e preparar-lhes o caminho.
Orientá-los, para que não se percam na rebeldia vã e nem na libertinagem.
Cercá-los de afeto, a fim de que cresçam seguros e equilibrados.
Pense nisso.
 Redação do Momento Espírita.
 Em 21.09.2011.
 As mensagens do Momento Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em     www.livrariamundoespirita.com.br.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

COMPANHEIROS DE JORNADA

Talvez que um dos mais belos espetáculos ante a Espiritualidade Superior, seja o de anotar a persistência dos companheiros enfaixados na Vida Física, sempre que se mostrem decididamente empenhados a lutar pela vitória do bem.
Companheiros que, em muitas ocasiões comparecem nas tarefas do bem, vergados ao peso do sofrimento; que se reconhecem constantemente visitados por forças contrárias aos compromissos que abraçam a lhes testarem a resistência; que, não raro, suportam tempestades ocultas na própria alma: que, às vezes, se sentem espancados por injúrias nascidas de muitos daqueles aos quais se afeiçoaram com os mais altos valores da própria vida e, que, no entanto, renovam as próprias forças na oração, através da qual confiam em Deus e em si mesmos, prosseguindo adiante nos encargos construtivos que lhes dizem respeito.
Em outras circunstâncias, eles próprios caem no erro, sempre natural naqueles que ainda caminham sob os véus da existência física, mas sabem reerguer-se, de imediato, com suficiente humildade para o recomeço da marcha.
E trabalham. E se esfalfam na própria melhoria, respeitando a estrada dos outros, da qual recolhem exemplos edificantes, sem procurarem qualquer motivação à censura, evitando congelar a seara alheia.
Se te propões a colaborar no levantamento do bem de todos, não desistas de agir e servir.
Momentos sobrevirão em que o teu campo de atividades parecerá coberto de sombras e sentirás talvez o coração transido de lágrimas.
Ainda assim, não te marginalizes. Chora, mas prossegue lutando e trabalhando pelo bem comum.
Se tropeças, reajusta-te. Se caíres, levanta-te e continua em serviço.
Se desenganos te requisitam, torna ao replantio de esperanças maiores e segue adiante, amando e auxiliando no melhor a fazer.
Relacionando as dificuldades que todos trazemos, por enquanto, nos recessos do ser, é justo considerar que a vitória em nós e sobre nós ainda nos custará muito esforço de construção e reajuste, entretanto, para altear-nos ao ideal do bem, fixando energias para sustentá-lo, recordemos o Cristo de Deus; regressando, depois da morte, à convivência dos discípulos, Jesus nem de longe lhes assinala as deficiências e as fraquezas e sim lhes reafirma em plenitude de confiança: - "Estarei convosco até o fim dos séculos.”

Do livro: Amigo - Psicografia: Francisco Candido Xavier. – Pelo espírito de: Emmanuel.
fonte: Carlos Eduardo Cennerelli      ce.cennerelli@terra.com.br
193-PODE UM HOMEM DESCER EM SUAS NOVAS EXISTÊNCIAS ABAIXO DO QUE JÁ HAVIA ATINGIDO?



"Em sua posição social, sim; como Espírito, não."-Livro dos Espíritos

DOR E BÊNÇÃO

Ninguém passa, na Terra, sem experimentar o aguilhão do sofrimento.
De uma ou de outra forma a vida física é uma experiência educativa com objetivos definidos, quais os de auxiliar o Espírito a lapidar as imperfeições e aproximá-lo, o mais possível, da felicidade.
Por isso mesmo, no educandário terrestre, todos lhe conhecem as garras que ferreteiam as carnes da alma, nas várias expressões em que a mesma se expressa.
Ansiedades e amarguras, necessidades e dissabores, enfermidades e infortúnios, fome e carências outras são recurso de que a Vida se utiliza para disciplinar as criaturas propondo-lhe sublimação.
***
Não te consideres desventurado, porque o sofrimento te alcançou diminuindo a intensidade festiva da tua quadra de ilusões.
Durante seu curso, recorda os momentos ditosos que passaram e torna menos ásperos estes que agora te visitam.
Da mesma forma, amanhã estará mudada esta paisagem aflitiva e te incorporarás às tuas conquistas.
Aprenderás a abençoar a saúde e a valorizar os bens da amizade, os dons do trabalho, prolongando as horas de bem-estar, cultivando pensamentos e atitudes positivos, que te favorecerão com energias e disposição para todos os embates que enfrentarás.
Compreenderás com mais facilidade os alheios padecimentos, tolerando as agressões e disparates de outros indivíduos mais atribulados do que tu.
Sentir-te-ás mais humano e sensível aos problemas do próximo, tornando-te, naturalmente, solidário com todos aqueles que te busquem a ajuda ou a simples presença fraternal.
Dilatarás a visão a respeito da vida e reflexionarás mais intensamente sobre a transitoriedade do corpo e o caráter eterno do ser em si mesmo.
Descobrirás o sentido dos acontecimentos, assimilando-lhes bem as propostas evolutivas, sem nadar contra a correnteza.
Os problemas, naturalmente, chegar-te-ão da mesma forma; no entanto, com esta experiência que proporciona sabedoria, poderás solucioná-los sofrendo menos aflições.
***
Quando te conscientizas das razões do sofrimento, estes se tornam suportáveis, tendo diminuídas suas cargas desgastantes.
Quando te resignas diante dos testemunhos, estes perdem a intensidade perturbadora.
Quando abençoas a própria dor, nela reconhecendo os benefícios que fruirás, encontras a técnica perfeita para vencê-la e ser feliz.

(De “Luz da Esperança”, de Divaldo Pereira Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)
fonte:  Carlos Eduardo Cennerelli   http://ce.cennerelli@terra.com.br

O Caos Social: o que fazer?

                           Carlos Augusto Parchen     "Reconhece-se o Homem de Bem pelo esforço que faz em melhorar-se"....


"... e em melhorar a sociedade".

Violência, desonestidade, falta de ética, injustiça social, fome, desnutrição infantil, falta de atendimento a saúde.
Difícil situação. Angustiante sensação frente ao caos ético, moral e social que vemos brotar nos noticiários televisivos, na imprensa, nas conversas sociais.
Tal estado de coisas não nos pode ser indiferente. Somos afetados direta e indiretamente por tudo isso. Exige-nos, tal situação, um forte posicionamento pessoal, sob pena de nos tornarmos cúmplices dela.
Em primeiro lugar, nos cabe o dever de não multiplicar a vibração energética do erro e das coisas erradas. Para isso, devemos retirar tal tipo de situação do foco de nossas conversas e atenções. Não devemos multiplicar esses fatos e essas vibrações energéticas negativas.
Isso não significa ignorar, mas apenas dar ao mal, ao erro, a sua devida dimensão, ou seja, deve servir apenas para nossa auto-avaliação e para não incorrermos nos mesmos erros. Tomemos conhecimento, mas deixemos o assunto "morrer" ali.
Em segundo lugar, devemos tomar as medidas que nos cabem para mudar tal estado de coisas, pois não podemos nos omitir na luta contra o mal, contra o erro, contra a injustiça, contra a falta de ética, contra a falta de amor.
Para isso é preciso tomar atitudes. Positivas e afirmativas. Dentre muitas dessas atitudes, podemos relacionar:
· Exemplificar o ser correto, ético, honesto e solidário em todos os atos da vida;
· Não transigir com o respeito a legalidade e a honestidade, praticando isso e exigindo isso em toda a nossa esfera de influência, mesmo nas menores coisas e atos do cotidiano;
· Votar melhor, eleger melhor e cobrar mais dos Legisladores e Governantes, exigindo que façam bem e honestamente àquilo para que receberam mandato e delegação da Sociedade;
· Participar efetivamente nas Organizações e Instituições que visam resolver ou amenizar problemas conjunturais e estruturais da sociedade. Isso inclui o voluntariado e as contribuições materiais e financeiras para as entidades filantrópicas, assistenciais, educacionais e de melhoria do meio ambiente;
· Posicionar-se claramente a favor da ética, da honestidade e da eqüidade social, sempre que se apresentar ocasião propícia para tal;
· Posicionar-se claramente contra atos que infrinjam a ética, a honestidade e a legalidade, dentro do limite ditado pela prudência, evitando o confronto inútil e improdutivo, em equilíbrio com o não omitir-se e não tornar-se cúmplice.
Isso tudo está ao nosso alcance, dentro das possibilidades de todos nós, independente das condições financeiras, sociais e culturais. Temos que evitar o terrível erro da omissão, muitas vezes agravada pela crítica vazia e inócua, feita de forma errada, no local errado e para as pessoas erradas.
Como colocou Kardec, "....reconhece-se o Homem de Bem pelo esforço que faz em melhorar-se...", poderíamos parafraseá-lo com o adendo: "...e em melhorar a sociedade...".
Façamos a nossa parte. Não podemos permitir que o botão de desligar de nossa televisão seja também o botão de desligar de nossa consciência.

fonte:  Carlos Eduardo Cennerelli    ce.cennerelli@terra.com.br

Quem errou?

Erraste e, agora, sentes o remorso corroer-te
o coração, qual ácido inclemente.
Te deixaste legar pela precipitação
ou pela invigilância e lamentas as
consequencias do ato impensado.
Realmente, a conscieência lesada
consitui uma grande fonte de dores.
Entretanto, não te lamentes nem te
entregues ao desânimo.
No mundo e no Além, todos erram.
Aquele que pretende o progresso, porém,
converte o fracasso em lição e segue adiante.
Assim, não te perturbes mais pelo erro cometido.
Apoia-te na fé em Deus e caminha para a frente,
agindo no Bem.
Usa a alavanca da vontade para remover
o peso da culpa e renova-te por dentro.
O Bem que faças hoje é água limpa a lavar
os efeitos negativos dos teus enganos.
A experiência é mestra e o tempo, amigo.
Trabalha e confia.
Ontem, talvez, a ignorância te impedisse
de avançar para a paz, envolvendo-te nas sombras.
Hoje, porém, é um novo dia, e o sol da esperança
brilha no horizonte de tua vida,
convidando-te ao progresso.
Aquele que pretende o progresso, porém,
converte o fracasso em lição e segue adiante.
Assim, não te perturbes mais pelo erro cometido

Pelo Espírito de Scheilla
Quem errou”Pelo Espírito de Scheilla
Postado por Dothy
fonte:  Blog Espírita    http://forumespiritanet@gmail.com

domingo, 18 de setembro de 2011

ATUALIZAÇÕES DE OBRAS ESPÍRITAS

O Site vem pedir a todos para que a confiança em Deus e em Jesus Cristo possam ser cada vez mais fortalecida...Realizando a ginástica espiritual dia a dia...
Todos sabemos que a vida na matéria não é nada fácil, pois não estamos em uma colônia de férias hibernados, sendo que somos confrontados em todos os sentidos na nossa reencarnação atual, na qual somos fustigados e atacados no mundo matéria ou pelo mundo espiritual inferior, muitas vezes sendo vencidos mais nunca derrotados.
Quantas vezes em encarnações passadas fomos livres a seguir diversos caminhos, sorvemos taças cheias de ideais vazios, filosofias materiais nefastas, esquecendo do próximo, quantas vezes envenenamos o nosso espírito com ódio e pensamentos de destruição.
Vamos atualmente encher a taça do nosso espírito com pensamentos de alegria e do amor ao próximo, pois somos aprendizes de Cristo e temos uma filiação paternal. Nada temendo e seguindo passo a passo as pegadas dos ensinamentos de Cristo...
Estamos trazendo materiais em nossa língua portuguesa, como obras traduzidas de José Lhomme que nos remetem ao tempo de Kardec e uma obra psicografada de Chico Xavier com mensagens para reforçar a nossa fé na vida... São pequenas obras de vastos conteúdos...
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                  SITE AUTORES ESPÍRITAS CLÁSSICOS
Estamos atualizando com um novo gigante da Doutrina Espírita, juntamente com mais uma obra do autor... Seguem em anexo...
Biografia de José Lhomme - Foi fundador da Casa Espírita de Liége; diretor da Revista Espírita Belga de 1921 a 1945; membro da Federação Espírita Internacional nascida do Congresso de Liége, Bélgica, em 1923; conselheiro da Comissão Executiva dessa Federação em 1934; presidente da União Espírita Belga em 1940 e, finalmente, como justa homenagem, recebeu o título de Presidente de Honra da União Espírita Belga, ainda em atividade.
Obra/José Lhomme - O Livro do Médium Curador
Segue em anexo...
Sinopse: Entre outros aspectos retrata esta obra o trabalho fecundo do médium curador, como instrumento do Além e artífice da Bondade procurando servir sem medo e sem censura a cura do espírito e do corpo.
Explica ainda as causas das provações, como preparar a água magnetizada, ações à distância, o papel do médium curador e inúmeros outros assuntos de real interesse para todos aqueles que têm o dom divino de curar.
Esta pequena obra e feitas de pequenas pincelas dos grandes magnetizadores do passado e tendo como uma linha orientadora o trabalho do Codificador da Doutrina Espírita Allan Kardec.
Link geral do autor:  http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Jose%20Lhomme/Jose%20Lhomme.htm

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          NO EIXO DO SITE DO PROJETO CHICO XAVIER
O Site vem trazer uma obra de encher os olhos em todos sentidos, de vastos conteúdos espirituais, uma obra para nossos pequeninos filhos de 07 a 10 anos ou para pessoas acima de 90 anos... Infelizmente as nossas crianças são bombardeadas com imagens de violência, sexo, drogas e sendo assim pedimos a que nossos amigos possam divulgar esta obra ou criar mensagens em PPS... Ou ler para seus filhos... São histórias eternas para os nossos espíritos eternos...São 3 obras em 1...
Formatado por Irmãos W e Irmão R
416 - A VIDA FALA I, II, III (Chico Xavier - Neio Lúcio)
Sinopse:
A obra é constituída de três volumes ditados pelo Espírito Neio Lúcio. As histórias que a compõem são desenvolvidas sob a forma de quadrinhos. Os livros contêm, também, quadrinhas instrutivas.
O primeiro volume apresenta uma prece à Mãe Santíssima, de autora do Espírito Anália Franco.
O segundo volume uma poesia assinada pelo Espírito João de Deus.
O terceiro volume um texto do Espírito Scheilla.
O trabalho é uma adaptação, ao nível do público infantil, do livro "Alvorada Cristã", tendo por objetivo passar ensinamentos sobre: caridade, gentileza, humildade, preguiça, revolta e trabalho.
Pretende fazer, deste modo, uma preparação das crianças para o estudo das noções básicas do Evangelho.
Aconselhável para crianças de 7 a 10 anos ou acima de 90 anos.
LINK:   http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Chico%20Xavier/Chico%20Xavier/Chico%20Xavier%20Livro%20Gratis.htm

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                              JORNALZINHO DO CHICO
O Site vem trazer a edição do grande trabalho realizado por Edmar e amigos, este mês esta imperdível... Segue em anexo...
Projeto Chico Xavier
Link:  http://www.autoresespiritasclassicos.com/Apostilas/Projeto%20Chico%20Xavier/Projeto%20Chico%20Xavier.htm


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                                 SUGESTÕES DA SEMANA
O Site vem novamente trazer um link de um grande portal de livros usados aonde se pode comprar obras espíritas ou não... Com preços super atraentes... Aonde estão conectados 90 por cento dos sebos do Brasil... Basta jogar o nome da obra ou do autor... E pesquisar... E boa sorte...
Link: Estante Virtual  :  http://www.estantevirtual.com.br/

fonte:   Site Espírita - Irmãos W - Irmão R 

                      http://fabioastoni@msn.com

Esmola e Caridade


Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.
Além dessa caridade, de ordem material, outra existe – a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.
Exemplos? Eis alguns:
Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.
Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto disprezivo de quem se julgue superior a nós.
Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.
Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentâneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.
Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.
Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.
Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhassemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo o de o levar a efeito.
Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.
Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.
Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranquilidade e bom humor.
Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.
Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.
Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.
Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.
Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.
Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.
Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.
Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.
E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.
Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.
Porquê?
É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.
Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.
Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!
Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidas de espírito de renúncia para praticá-la.
Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque “a caridade é o cumprimento da Lei.”


Calligaris, Rodolfo. Da obra: As Leis Morais. 8 edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB. 1998.
Postado por Dothy
fonte:  Blog Espírita    forumespiritanet@gmail.com

O preço do amor...

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:
- Cortar a grama do jardim: R$3,00 - Por limpar meu quarto esta semana R$1,00
- Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00
-Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia àscompras R$2,00
- Por tirar o lixo toda semana R$1,00
-Por ter um boletim com boas notas R$5,00
- Por limpar e varrer o quintal R$2,00
-TOTAL DA DIVIDA R$16,00
A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
- Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA
- Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA
- Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA
- Pelo medo e pelas preocupações que me esperam -NADA
- Por comidas, roupas e brinquedos - NADA
- Por limpar-te o nariz - NADA
- CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA
Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas. Olhou nos olhos da mãe e disse: "Eu te amo, mamãe!!!" Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: "TOTALMENTE PAGO". Assim somos nós adultos, como crianças, querendor recompensa por boas ações que fazemos. É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus. E para nossa sorte é GRATIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas! Que DEUS, abençôe todos vocês no dia de hoje (e sempre), e não devemos esquecer do AMOR universal que nos é cedido pelo PAI !

fonte:   http://www.forumespirita.net/fe/amizade/o-preco-do-amor!/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29

Momento em casa

                                                    

                                                        Utilidade
O ser humano possui inúmeras necessidades que precisam ser atendidas para se sentir pleno e feliz.
Algumas são muito elementares e perceptíveis, como alimentação, saúde e segurança.
Outras são mais sutis, mas nem por isso menos importantes.
Por exemplo, sentir-se acolhido e valorizado.
Dentre essas necessidades mais sofisticadas, encontra-se a de ser útil.
Por vezes, ela não é entendida nem por aquele que experimenta a sua carência.
No contexto da sociedade atual, abundam os passatempos e a busca pelo ócio.
As pessoas gastam longas horas em jogos, reais ou virtuais, passatempos e diversões.
São muito comuns as referências a festas que duram a noite toda.
De outro lado, valoriza-se bastante ter a cada dia mais tempo disponível.
Idealizam-se feriados prolongados, viagens e passeios.
A um olhar superficial, parece que a vida humana se destina primordialmente ao recreamento e ao nada fazer.
Contudo, entre festas e folgas, as crises existenciais e as doenças psicológicas se multiplicam.
Não se trata de negar a importância do descanso e das atividades lúdicas.
Mas de situá-las em seu devido lugar.
São o contraponto da atividade produtiva, não a finalidade do existir.
A rigor, só descansa quem trabalha.
O ócio, em si mesmo, é vazio e exasperante.
Nada substitui a sensação de plenitude de quem cumpriu o dever, ao terminar uma tarefa.
A consciência tranquila do dever bem cumprido constitui um prêmio em si só.
Quem logra tornar-se útil sente-se harmonizado com o coletivo.
Percebe que ocupa o seu lugar no mundo e goza de um automático bem-estar.
Assim, tarefas e deveres nobres não constituem obstáculo à felicidade.
Não há lucro algum em evitá-los ou minimizá-los, enquanto se gasta a vida com futilidades.
Os deveres são parte essencial de um existir equilibrado e pleno.
De outro lado, é importante não confundir utilidade com grandeza.
Quem busca a grandeza costuma se comparar com os semelhantes.
Com isso, tende a se angustiar.
Afinal, sempre há seres com maior e menor preparo e com tarefas correspondentes ao seu talento.
Em vez de se tranquilizar ao atender seus deveres com competência, rói-se de inveja de quem é convocado para ocupar posições de maior destaque.
Também corre o risco de desprezar aquele que desempenha tarefas singelas.
Assim, o relevante é identificar os seus compromissos e empenhar-se em bem executá-los.
Cuidar dos próprios deveres com seriedade e competência.
Apreciar a sensação de ser útil e produtivo.
Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.
Em 16.09.2011.
 As mensagens do Momento Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em
www.livrariamundoespirita.com.br.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

TERNURA

Mensagens Escrito por Emmanuel


      Mãezinha querida
Lembro-me de ti, quando acordei para recordar.
Debruçada ao meu berço, cantavas baixinho e derramavas no meu rosto pequeninas gotas de luz, que, mais tarde, vim a saber serem lágrimas.
Conchegaste-me ao colo, como se me transportasses a brando ninho, e, desde então, nunca mais me deixaste.
Quando os outros iam à festa, velavas comigo, ensinando-me a pronunciar o bendito nome de Deus... Noutras ocasiões,
trabalhavas, de agulha aos dedos, contando histórias de bondade e alegria, para que eu dormisse sonhando...
Se eu fugia, quebrando o pente, ou se voltava do escola com a roupa em frangalhos, enquanto muito gente falava em castigo, afogavas minhas mãos entre as tuas ou beijavas os meus cabelos em desalinho.
Depois cresci, vendo-te ao meu lado, à feição de um anjo entre quatro paredes... Cresci para o mundo, mas nunca deixei de ser, em teus braços, a criança pela qual entregaste a vida.
E, até agora, dia a dia, esperas, paciente e doce, o momento em que me volto para teus olhos, sorrindo para mim e abençoando-me sempre, ainda mesmo quando os meus problemas te retalhem o peito por lâminas de aflição! ...
Hoje, ouvi a música dos milhões de vozes que te engrandecem...
Quiz apanhar as constelações do Céu e misturá-las ao perfume das flores que desabrocham no chão, para tecer-te uma coroa de reconhecimento e carinho, mas, como não pudesse, venho trazer-te as pétalas de amor que colhi em minhalma.
Recebe-as, Mãezinha!... Não são pérolas, nem brilhantes da Terra ... São os lágrimas de ternura que Deus me deu para que te oferte o meu próprio coração, transformado num poema de estrelas.

Espírito: MEIMEI
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: “O Espírito da Verdade” - Edição FEB
o site do meu blog é : http://despestardaalma.blogspot.com/2011/09/mensagem-de-emmanuel-132-mensagem-da.html o site que eu participo é : http://www.centronocaminhodaluz.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1673 outro site é : http://conscienciaevida.blogspot.com/ outro site é : http://institutoandreluiz.blogspot.com/
FONTE:  http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/mensagem-de-emmanuel-131-ternura/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29

Caim e Abel: procurando entender a alegoria

Em artigo nosso, denominado Adão e Eva, publicado na edição de outubro de 2004 da Revista Internacional de Espiritismo, procuramos mostrar que o mito do casal primevo pode ser visto como uma alegoria onde o experimentar do fruto da árvore da ciência do bem e do mal e a conseqüente expulsão do paraíso representam o ingresso da alma no reino hominal, com a conquista da consciência plena, ao passo que o degredo de Caim para uma terra distante, onde se casa e constrói uma cidade, significa o alvorecer da civilização, possível com a chegada ao nosso orbe dos Espíritos que Kardec denominou em conjunto de raça Adâmica. No presente artigo, nos deteremos na história de Caim e Abel.
O mais curioso no relato bíblico é que ele não dá nenhuma pista sobre o porquê de Deus ter aceitado a oferta de Abel, fruto das “primícias do... rebanho” e “da gordura deste” e ter recusado a oferenda de Caim, proveniente “do fruto da terra”. Alguns estudiosos especulam que Caim não teria oferecido o melhor da sua colheita ou que teria feito sua oferta de má vontade, só por obrigação, sendo tal a causa da preferência de Deus. Daí parte para explicar que Caim teria matado Abel por ciúme e despeito. É importante, entretanto, enfatizar que nada disso consta do relato bíblico. Necessitamos, pois, de uma chave especial para decodificar o significado oculto. Usemos, pois, a chave que nos fornece a Doutrina Espírita.
A Doutrina Espírita nos ensina que a Justiça Divina é perfeita, não havendo nela, portanto, espaço para privilégios ou preferências. Por mais simples que seja a oferenda de alguém aos olhos dos homens, Deus sabe que esse alguém está oferecendo aquilo que sua condição e seu estado evolutivo lhe permitem. Que outra coisa poderia Caim oferecer que não o fruto da terra, o produto de seu trabalho? O que é avaliado por Deus é a nossa intenção e não o lado material da oferenda que temos a dar. Ora, se Deus não pode ter externado qualquer preferência a Abel sobre Caim, não resta qualquer razão para este ter matado aquele. Como poderemos, então, interpretar a história de Caim e Abel?
Propomos ao leitor um aprofundamento na questão, explorando as informações que são dadas sobre os dois irmãos. Estudar, estudar sempre e tudo submeter aos critérios da razão e do bom senso, eis o método que o Codificador nos ensinou. Como o relato bíblico diz que Abel era pastor de ovelhas e Caim, lavrador, iniciaremos estudando como se deu o surgimento do pastoreio e da agricultura.
Ambos surgiram entre 10 e 12 mil anos atrás, em substituição ao modo de vida caçador-coletor, dos nossos ancestrais mais primitivos. O pastoreio foi uma suave evolução. A necessidade de deslocamento dos rebanhos em busca de água e pasto tornava a atividade, por um lado, cansativa e perigosa, mas, por outro, estável no tempo, sem a introdução de quaisquer novidades tecnológicas ou de comportamento social. Os pastores formavam comunidades pequenas, onde o trabalho e os conseqüentes ganhos eram compartilhados, havendo um mínimo de especialização e sendo desconhecida a estratificação social. Em função da necessidade de movimentação, havia poucas crianças nos grupos. A religiosidade era simples, sem templos nem sacerdócio organizado. A hierarquia, por fim, era reduzida, o mais das vezes, à existência de um único líder, geralmente o mais hábil em encontrar as soluções de que a comunidade necessitava.
Nesse modo de vida simples, que ainda pode ser conhecido em lugares remotos da Ásia e da África, não havia acumulação de riquezas, o que tornava a criminalidade pequena. Podendo tais comunidades deslocar-se livremente, sempre que as circunstâncias o exigissem, elas não eram fortemente sujeitas às variações climáticas, podendo buscar seu sustento onde quer que ele estivesse disponível. Assim sendo, pode-se dizer que elas desconheciam a escassez.
A agricultura sedentária, surgida, como vimos, à mesma época que o pastoreio, representou, ao contrário daquele, uma ruptura radical com o modo de vida caçador-coletor, uma verdadeira revolução. O novo modo de vida apresentou inúmeras vantagens, fazendo surgir oportunidades jamais pensadas. As comunidades cresceram, se organizaram, se diversificaram as especializações, desenvolveram-se as ciências e as artes, riquezas se acumularam, surgiram as hierarquias sociais, as grandes obras, os governos, as religiões organizadas, os exércitos, as guerras e os impérios. Infelizmente, junto a um mundo de notáveis conquistas, vieram também as mazelas decorrentes, como a superpopulação, a insalubridade e as conseqüentes doenças, a violência e os abusos de poder, a religião se afastando cada vez mais do seu objetivo espiritual e tomando a mesma feição do poder temporal. Por ironia, quanto mais poderoso o homem, enquanto comunidade, se tornava, menos livre ele, enquanto indivíduo, se sentia, por muitas vezes, até os tempos de hoje, tendo expressado de vários modos sua profunda saudade do modo de vida simples que havia abandonado.
No início e por algum tempo após, houve convivência pacífica entre pastores e agricultores, com troca de mercadorias entre ambos. No entanto, aos poucos, o crescimento das áreas dedicadas à agricultura, o surgimento de soluções sedentárias para criação de animais e o estabelecimento de cidades, estados e impérios, foram fazendo com que as comunidades de pastoreio se afastassem para as terras mais remotas, onde podiam continuar seus livres deslocamentos sem se submeterem às regras das comunidades agrícolas largamente dominantes e ao poder de seus governantes. Com o tempo, a relação entre as comunidades nômades e as sedentárias degenerou o comércio proveitoso dando lugar ao pequeno furto, à rejeição mútua e ao preconceito.
Segundo a maioria dos estudiosos bíblicos, no Livro da Gênese co-existem duas versões, a Javista, escrita em Judá, cerca de 1.000 anos antes de Cristo e a Sacerdotal, escrita aproximadamente 500 anos mais tarde, durante o cativeiro dos judeus na Babilônia. Em ambas as épocas, a civilização já estava estabelecida naquela região e em vários outros cantos do mundo. Logo, as duas versões foram escritas por pessoas pertencentes a comunidades cujo modo de vida era baseado na agricultura sedentária e não no pastoreio. Como vimos, lavradores tinham muitos problemas, pastores não. Como, na religiosidade da época, problemas significavam que Deus não estava contente, parece-nos ficar clara, nesse estágio de nosso estudo, a representação alegórica em que Deus se diz contente com a oferta do pastor e descontente com a do lavrador.
Os pastores, nômades que eram, foram sendo afastados para locais remotos não só porque as comunidades sedentárias não mais deles precisavam, como por ser seu modo de vida incompatível com as regras sociais e as estruturas de poder que aqueles haviam estabelecido. Não havia, portanto, um ponto de reencontro entre os dois modos de vida. Assim, nos parece válido concluir ser esse o significado da alegoria que apresenta Caim, o lavrador, matando Abel, o pastor. Quando o ser humano deseja muito alguma coisa, mas sabe que jamais a irá conseguir, é normal que ele a “mate” em sua mente, pois pensar nela somente lhe trará angústia e sofrimento. Essa “morte”, entretanto, não precisa ser a eliminação física do objeto desejado, podendo, antes, ser a sua substituição por uma idealização, uma esperança, um mito, algo sabido impossível, mas ao qual se possa dar a aparência que se deseje. Foi assim, possivelmente, que a humanidade fez com o pastoreio. O que lhe dava saudade naquele modo de vida, do qual se havia afastado para sempre, era a liberdade que o mesmo propiciava, mas agora ele tinha as artes, a filosofia e os mitos das religiões à sua disposição. E foi nas expressões dessas conquistas do saber que ele encontrou o alívio que necessitava... como ocorreu quando o mito de Caim e Abel foi escrito.

Bibliografia:
COSTA, Renato. Adão e Eva. In: Revista Internacional de Espiritismo, Outubro de 2004.
PINTO, Hélio da Silveira. Já Estava Escrito. 2. ed. São Paulo: ARC Editora, 2003.
Agricultural Revolution. Student Module. Washington University. Obtido de http://www.wsu.edu/gened/learn-modules/top_agrev/agrev-index.html em 31 de julho de 2004.
A Bíblia Sagrada. Versão de João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada. Obtido de http://www.bibliaonline.org em 22 de julho de 2004.
Renato Costa
fonte:  http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/caim-e-abel-procurando-entender-a-alegoria/msg231112/#msg231112:

Ação e reação

Cotidianamente e em toda parte observamos situações e ocorrências que nos parecem profudamente injustas.
Ao lado da favela onde há tanto sofrimento e miséria encontramos a suntuosa mansão, cujos moradores locupletam-se com tudo que o dinheiro e o prestígio podem conseguir.
A cada instante, nos mais diversos pontos da Terra nascem crianças saudáveis e outras doentias, deformadas, excepcionais e limitadas;
Enquanto uma parte da humanidade já nasce com inclinações boas, dignas e honestas, outra demonstra, desde a mais tenra infância, tendências para o furto, a mentira, a hipocrisia a crueldade a perversidade, etc..
O mesmo ocorre com a inteligência, que não é hereditária, porque muitos luminares de ciência e do intelecto eram e são filhos de pais comuns e até mesmo pouco inteligentes, enquanto pais de grande capacidade mental têm gerado filhos limitados.
E perguntamos então a nós mesmos por que tanta diferença entre os filhos de Deus? Se nós, humanos e falíveis, não seríamos capazes de atos tão injustos e maus para com os nossos filhos, como poderia Deus, sendo onipotente, justo, sábio e santo, demonstrar tanta injustiça ?
Mas a nossa razão diz que não pode ser… que têm de haver outras explicações, caso contrário, deixamos de Nele acreditar e, nessa descrença sofremos o grande vazio que a fuga da fé deixa dentro de nós.
Mas felizmente, sempre chega o dia em que tomamos conhecimento das leis de causa e efeito ou ação e reação, que os orientais chamam karma.
Esse conhecimento então nos coloca de bem com a existência e começamos a ver Deus, o Universo e os mecanismos da vida sob nova luz.
Tudo o que fomos reflete-se em nossa vida atual. É a lei do retorno que nos devolve, pelas mãos da justiça divina, tudo o que fizemos no passado distante ou próximo. Diz-se nos meios espíritas que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigátória..
É preciso, no entanto, observar que o karma não é só negativo, é também positivo. Ele representa nossa conta corrente com a vida, o retorno dos atos bons e maus, das ações e omissões que praticamos pode mesmo ser atenuado pela prática do bem, pelo amor posto em ação.
Sempre é oportuno lembrar o que disse o Apóstolo: “O amor cobre uma multidão de pecados” isto significa que se dedicarmos parte do nosso tempo e possibilidades, tais como o amor, o trabalho, a palavra ou dádivas materias, visando diminuir o sofrimento do próximo ou a lhe mostrar um novo caminho com mais luz e esperança nossa própria vida, sendo mais útil aos outros, será também menos sofrida para nós.
Essa orientação, aliás, foi dada por Jesus quando disse: “A cada um será dado de acordo com suas obras”.
Também é importante entender que nem todos os sofrimentos são kármicos, porque muitas vezes refletem apenas nossas própias necessidades evolutivas. A dor é a mensageira divina que desperta em nós os valores imortais do espírito. É ela quem nos acorda e faz sair do marasmo ou da acomodação espiritual. Também é através do sofrimento que mais nos aproximamos de Deus.
Plantemos o bem agora para colhermos bons frutos!!
Baseado no Livro “Nós e o mundo espiritual” de Saara Nousiainen
Postado por Dothy

FONTE:   Blog Espírita 
                forumespiritanet@gmail.com

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Onde estão os anjos?

Aquela era mais uma tarde de trabalho abençoado na escola de evangelização infantil de uma Casa Espírita.
Todas as semanas, um grupo de mães e seus filhos, de idades variadas, adentravam as portas da instituição de amor e caridade.
Naqueles encontros semanais, as famílias buscavam o alimento para a alma, que lhes era ofertado através dos ensinamentos cristãos e das palavras de conforto que partiam do coração de cada trabalhador devotado.
Também lhes era ofertado o alimento para o corpo pois, depois dos estudos e de outras atividades, as mães e seus filhos desfrutavam de um lanche, preparado com muito carinho e dedicação.
Uma vez por mês, em um desses encontros, lhes era oferecido um lanche especial.
As crianças esperavam ansiosamente por esse dia, pois sabiam que receberiam um agrado diferente. A maioria vivia em condições de muita dificuldade financeira, tendo na sua rotina apenas o alimento básico para o sustento.
Foi num desses lanches que aconteceu algo inesperado. As crianças receberam guloseimas. Logo as abriram e degustaram com rapidez.
Porém, uma das crianças, de apenas quatro anos, ao receber as balinhas que foram depositadas na sua pequenina mão, fixou demoradamente o olhar nelas e, em seguida, guardou-as em seu bolso.
A pessoa que as entregou, estranhando a atitude, resolveu perguntar por que ele não iria saborear as guloseimas naquele momento.
O menininho disse que gostava muito dos docinhos mas que iria guardá-los para o irmão que havia ficado em casa. A mãe não tinha como transportá-lo por não ter uma cadeira de rodas.

* * *
Esse ato de amor de um coração infantil nos traz uma grande lição.
Evidencia o desprendimento de uma criança que, com espontaneidade, abriu mão de algo que apreciava, para ofertar ao irmão que ali não podia estar.
Ao renunciar à própria vontade em nome de fazer o outro feliz, essa doce criança mostrou-nos possuir um nobre sentimento: a abnegação.
Na sua pequenez, mostrou que o amor está em nós, que não precisa ser ensinado, que basta algo ou alguém para despertá-lo.
Mesmo sem ter disso consciência, essa criança agiu como um anjo, zelando e cuidando de um ente querido e amado, seu próprio irmão.

* * *
Que possamos ter olhos sensíveis para ver o quanto podemos aprender com a simplicidade das atitudes infantis.
Que possamos estar atentos às palavras e ações vindas desses corações inocentes.
A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Redação do Momento Espírita, com frase final do item 3, do cap. VIII de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 14.09.2011.
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