NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Grupo de Apoio e encaminhamento para dependentes químicos e orientação familiar, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes), representa o DECOM (departamento de comunicação da UME de Gravataí) , bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



CONSTRUÇAO DA SEDE PRÓPRIA

SOCIEDADE ESPÍRITA MENSAGEIROS DA LUZ

CAMPANHA PARA CONSTRUÇÃO DA NOSSA CASA ESPÍRITA. ESTAMOS EM OBRAS.

VOCE QUER SER UM CONTRIBUINTE PARA ESTE DESAFIO ??

DOAÇÕES VOLUNTÁRIAS DEVEM SER FEITAS ATRAVÉS DE DEPÓSITO BANCÁRIO:


CNPJ 13.117.936/0001-49

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

AG: 3450

OPERAÇÃO: 013

CONTA: 7212.2

informações:

Fones:51-98425.0037

VOCE TAMBEM PODERÁ OPTAR POR DOAR MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO.



SENHOR JESUS
Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a tranportá-lo, sob os teus desígnios. Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los. Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com segurança. Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor. Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto, infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre. Psicografia: F. C. Xavier - Médium "Estradas e Destinos". ed. CEU

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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

INTRIGAS E ACUSAÇÕES


Quanto possível, abstém-te de assuntos infelizes.
Muitas vezes, quem te fala contra os outros pode trazer a imaginação doente ou superexcitada.
Quando alguém, porventura, se te faça veículo de alguma intriga, tanto é digna de compaixão a pessoa que te trouxe essa bomba verbal, quanto a outra que a teria criado.
Uma frase imperfeitamente ouvida será sempre uma frase mal interpretada.
A criatura que se precipita em julgamentos errôneos, a teu respeito, talvez seja vítima de lastimável engano.
Muitas pessoas de hábitos cristalizados em comentários descaridosos, em torno da vida alheia, estão a caminho de tratamentos médicos, dos mais graves.
Se trazes a consciência tranqüila, as opiniões negativas efetivamente não te alcançam.
Diante de críticas recebidas, observa até que ponto são verídicas e aceitáveis, para que venhamos a retificar em nós aquilo que nos desagrada nos outros.
Conhecendo algum desequilíbrio em andamento, auxilia em silêncio naquilo em que possas cooperar sem alarde, sem referir a ninguém, quanto ao esforço de reajuste que sejas capaz de desenvolver.
Compadece-te dos acusadores e ora, em favor deles, rogando a Deus para que sejam favorecidos com a bênção de paz que desejamos para nós.

pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Calma, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Acesse o nosso site: http://www.caminhosluz.com.br/

fonte:   TARCILLO Schmaedecke    tarcillocke@hotmail.com

A FÉ INDISPENSÁVEL - Joanna de Ângelis /Divaldo Pereira Franco

                        A FÉ INDISPENSÁVEL


A fé é um alimento espiritual de que ninguém pode prescindir.
Encontra-se insculpida nos recessos do espírito, e mesmo quando solapada pelos interesses mesquinhos ou esmagada pelas circunstâncias inditosas, prossegue e revela-se com mil faces, em variadas expressões.
Apresenta-se espontânea, natural, graças aos impositivos da própria vida.
Inconscientemente se manifesta na tácita aceitação dos múltiplos fatores que organizam a existência humana, tanto quanto surge nas atividades, sem que o homem lhe perceba a injunção, sem a qual, suspeitoso e inconformado, se estiolaria, padecendo dominadores e injustificados receios.
A fé humana está presente em todos cometimentos da própria conjuntura física.
A fé divina, no entanto, em considerando as frágeis expressões em que as organizações religiosas a têm apresentado, surge e esmaece no espírito, conforme as disposições que o dominam no dia-a-dia da romagem carnal na busca do destino, da vida imperecível.

* * *
A fé religiosa somente sobrevive se calcada na razão e na envergadura superior dos fatos que lhe servem de base.
Conquista intelectual se robustece, mediante exercício e análise, estudo e observação, com que se fixa, produzindo os milagres da transformação íntima da criatura que se encoraja à abnegação e mesmo ao sacrifício, ao holocausto. É elemento vitalizador dos ideais de enobrecimento e sustentáculo da caridade.

* * *
Transitam em muitas direções aqueles que iniciam as abençoadas experiências evolutivas e, destituídos da experiência da fé, se apresentam céticos e frios.
Não tiveram tempo de vivê-la ou de comprová-la.
Outrossim, alguns que se aninharam em muitas escolas religiosas do passado, formando nelas os conceitos espirituais, ao defrontarem a realidade do além-túmulo, decepcionaram-se por não encontrar as glórias de mentira que anelavam, tornando-se, lamentavelmente, descrentes desde então.
Conquista que requer zelo e esforço, a fé, além de ser virtude preciosa, também se reveste do valor racional, sem o que não suporta as vicissitudes, nem os sofrimentos.

* * *
Disse Jesus a Jairo, o chefe da Sinagoga que lhe rogava socorro para a filha considerada morta: "Não temas, crê somente", e chegando à casa da enferma despertou-a para a saúde e a vida.
Busca Jesus nos momentos difíceis quando bruxuleiem os fulgores da tua fé e reveste-te da necessária humildade, a fim de submeter-te aos impositivos da evolução embora o tributo de aflição e lágrima que seja necessário oferecer.
Não duvides, porém, do auxílio divino, em todos os dias da tua vida.
A fé é uma necessidade imprescindível para a felicidade, fator essencial para as conquistas íntimas nos rumos da evolução.
(Divaldo Pereira Franco por Joanna de Ângelis. In: Rumos Libertadores)

(texto recebido de Cristiano de Almeida)

Um dia todinho feito de esperança,
todinho florido de felicidade,
todinho perfumado de amor,
pra vc e todos ao seu redor.
Abraços com carinho

Equipe CVDEE
CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
http://www.cvdee.org.br/
Entrevistas virtuais: sobre diversos temas e com diversos estudiosos da Doutrina Espírita.
http://www.cvdee.org.br/pf_pub.asp
Dúvidas respondidas: sobre diversos temas na visão Espírita
http://www.cvdee.org.br/duv_resp.asp

Artigos - Downloads


Estudos via e-mail: LE, ESE, A Genese, obras de André Luiz, O Céu e O Inferno, LM, Estudos destinados à Família e à Educação no Lar(Educar), Estudos destinados à Evangelização Espírita Infanto-Juvenil e Mocidades(Evangelize).
estudo infantil: aos domingos, 18h30, para teens de 13 até 17 anos; e aos domingos, 17h30, com linguagem para a faixa etária entre 07 e 12 anos. A sala é Espiritismo Net Infanto Juvenil. A categoria é Religion & Spirituality - subcategoria OTHER. Aguardamos sua presença junto com as crianças e adolescentes. Nossa programação você encontra em:
Espiritismo para jovens:
programa Paltalk (para fazer download: http://www.paltalk.com/
Dia: Sexta-feira
Horário: 21 horas
categoria Central & South America - Brazil

Prece Fraterna - Tire suas dúvidas
http://www.cvdee.org.br/
BLOG JOVEM:
A Equipe Net Jovem convida você a participar do espaço jovem, criado especialmente para que a juventude se manifeste! Nosso endereço é: http://espnetjovem.blogspot.com/ / . Atualizado diariamente. Aguardamos sua visita e participação! ;-)

fonte:   TARCILLO Schmaedecke   tarcillocke@hotmail.com

FÉ EM TI


Fanatismo é torpe descaracterização da fé, exteriorizando demência da faculdade de pensar.
A descrença sistemática é conflito emocional, de curso largo, a inquietar o equilíbrio da razão.
O homem crê por impositivo da evolução, por hereditariedade psicológica.
Nem toda crença é racional, passada pelo crivo do exame, mas também, automática, natural, em um número de pessoas, pela qual se expressa.
A fé, por isso mesmo, manifesta-se de maneira natural e racional.
A primeira encontra-se ínsita no homem, enquanto a outra é adquirida através do raciocínio e da lógica.
A fé religiosa, pois, surge espontaneamente ou resulta de uma elaboração mental que os fatos confirmam.
Virtude, portanto, conquista pessoal, descortina os horizontes amplos da vida, facultando paz e estimulando à luta.
Aquisição intelectual, transforma-se em uma luz sempre acesa a conceder claridade nas circunstâncias mais complexas da vida.
Seja, porém, qual for a forma em que se manifesta a tua fé, vitaliza-a com o amor, a fim de que ela se expanda na ação do bem.
A fé é parte ativa da natureza espiritual do homem, cujo combustível deve ser mantido através da oração, da meditação frequente e do esforço por preservá-la.
Não faças experiências-testes à tua fé. Ela estará presente nos momentos hábeis sem que se faça necessário submetê-la a avaliações.
Aprende a crer nos teus valores.
O homem crê por instinto, por assimilação, pela razão.
Põe a tua fé em Deus e absorve a ideia do bem, pois foste criado para uma vida feliz e saudável.

(Por Joanna de Ângelis - Divaldo P. Franco. In: Filho de Deus)
fonte:   Blog Espírita na Net   http://feedblitz@mail.feedblitz.com 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Espiritismo – Faça Você a Diferença.


Afinal de contas, o que diferencia a Doutrina Espírita das religiões e movimentos filosóficos tradicionais?
• “A nossa fé…”, responderão alguns.
• “A reencarnação…”, ecoarão outros.
• “A comunicação com os espíritos…”, dirão muitos.
Na verdade, nada disso diferencia o Espiritismo das religiões e filosofias tradicionais.
A reencarnação é comumente aceita nas religiões orientais. A comunicação com os espíritos não é exclusividade do Espiritismo. A maior parte das religiões alega que seus fiéis professam a “fé verdadeira”.
Nada do colocado inicialmente e mesmo nenhum dos postulados básicos do Espiritismo representa diferencial, quando comparado com que se convencionou chamar de “religiões tradicionais”, mesmo o Espiritismo não sendo uma religião, no sentido de seita, igreja, culto.
O que deveria ser o diferencial do Espiritismo, está desaparecendo na estruturação de uma “religião espírita”, na sistematização organizacional do “movimento espírita”, na acomodação resultante da prática espírita restrita à casa espírita. Esse diferencial, que se dilui no meio de rumos equivocados na estruturação e difusão do “movimento espírita”, é o modelo espírita de vida de relação.
Em verdade, esse diferencial, que poderia provocar mudanças profundas na sociedade, que é a “novidade” trazida pelo Espiritismo, é exatamente a proposta prática de viver-se em relação com a sociedade e com a natureza segundo as Leis Divinas ou Naturais.
Nesse sentido, o Espiritismo deveria estar se desenvolvendo como uma proposta alternativa de vida, onde os Espíritas discutiriam, ensinariam, praticariam e exemplificariam a vida de relação, baseada no amor, na ética, na solidariedade, na eqüidade, na fraternidade, na lógica e na razão, em processo de desenvolvimento equilibrado e sustentável com a natureza e recursos naturais.
No entanto, o movimento espírita, na contra-mão de sua filosofia de vida, se “enclausura” nas Casas Espíritas, onde “discursa” para si mesmo, onde faz palestras para o seu próprio “umbigo”, onde pretende “evangelizar” sem saber como se faz isso no dia-a-dia e na práxis de uma vida inevitável e inexorável de relação, que ocorre dentro de uma sociedade conturbada e em constante transição.
Recebe-se (na verdade diz-se “toma-se”) passe e “bebe-se” água fluida, mais com sentido ritual do que de efetivo reforço de energias para enfrentar a dura e constante batalha pela difusão de conceitos, de ideais e de exemplificação.
Muitas Federações Espíritas e seus órgãos auxiliares, tentam estruturar o movimento espírita, formatando as Casas Espíritas em “modelos” nitidamente “religiosos” no sentido estreito da palavra, impondo linhas de pensamento e de organização que só restringem, confinam e impedem que a Doutrina Espírita amplie horizontes.
A difusão e a comunicação, mesmo na grande mídia, é pobre, limitada, discursiva e “religiosa”. Até os expositores e palestrantes são “formatados” e “estandardizados” num padrão “divaldiano”.
Infelizmente, a riqueza doutrinária do Espiritismo é perdida, por limitar-se seu universo. A proposta dos Espíritos Superiores, na Codificação Espírita, é a da ação com sentimento, a da emoção com participação, a de fazer comprometendo-se, a de agir pela razão, a de transformar a lógica em concretude.
A proposta espírita original é a de fazer a diferença pelas nossas atitudes e ações, demonstrando que a Lei de Amor é o guia perfeito das ações humanas em todos os campos. Essa proposta é a da fé raciocinada, que não pode prescindir da efetiva prática diária, que se dá exatamente na vida de relação, e não apenas no que ocorre dentro da Casa Espírita.
Não estamos aqui dizendo que a Casa Espírita não tem importância. Muito pelo contrário, é um local indispensável e fundamental, pois todo agrupamento humano organizado necessita de um local para o aprendizado, para as discussões, para haurir forças, para planejar, e nesse caso em especial, para orar em conjunto.
O que estamos colocando é que o movimento espírita deve “ultrapassar” as portas da Casa Espírita, da sala de passes, das salas mediúnicas e projetar-se para as ruas, para a participação societária, para a ação consciente nas mudanças sociais, para o marcar presença e para o colocar o “selo de qualidade” da ação espírita em todos os campos do relacionamento humano.
Só com isso atrairemos a atenção das pessoas para os Ideais Espíritas, para o Comportamento Espírita, para a Proposta Espírita. Tentar atrair as pessoas para a “casa espírita” é um grave erro estratégico, pois não temos como “concorrer” com promessas de “salvação eterna”, de “solução de problemas”, de “resolver a vida”, de “descarregos”, de “lugar no paraíso” e outras coisas mais.
O correto é, sem sombra de dúvida, motivar as pessoas para a Causa Espírita, o que só é possível “colocando o bloco na rua”, ou seja, expondo o ideal espírita na vida societária, pela participação consciente, engajada e exemplificadora (não há necessidade de proselitismo) de cada um dos Espíritas.
E aí nos reuniremos nas Casas Espíritas para estudar, orar, nos equilibrar física e espiritualmente e planejar. Sim, planejar, pois “….para quem não sabe aonde quer chegar, todos os caminhos não levam a lugar algum…”.
O bem e o amor não podem prescindir da ação firme e cuidadosa, da exemplificação e da ocupação de espaços. Esse é o escopo da Doutrina Espírita. É aí que podemos fazer a diferença!
Carlos Augusto Parchen.
Postado por Marianna.

fonte:   Blog Espírita    forumespiritanet@gmail.com

29 DE AGOSTO DE 1831. OBRIGADO JESUS POR NOS ENVIAR O DR. BEZERRA DE MENEZES!!!

                                                       BEZERRA DE MENEZES
                                                                  1831 - 2011
                                                  180 ANOS DO NASCIMENTO


                                                O APOSTOLADO DA MEDICINA
Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito lhe bate à porta.
Ou que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e se achar fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, por ficar longe ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro.
Esse não é médico, é negociante de medicina.
Que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura.
Esse é um desgraçado que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vais e vens da vida.
Livro: Lindos Casos de Bezerra de Menezes
Autor: Ramiro Gama

                          A MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES


Entre as mensagens contidas no livro “O Espírito da Verdade”, recebido pela psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, tem uma do espírito iluminado de Bezerra de Menezes, intitulada “Problemas do Mundo”, que transcrevemos abaixo para reflexão sobre este momento que vivenciamos na Terra:
“O mundo está repleto de ouro.
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
O mundo está repleto de espaços.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias.
Teorias na ciência. Teorias nas escolas filosóficas. Teorias nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo está repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura; e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
Sejamos assim valorosos, estendendo a Doutrina Espírita, que o desentranha da letra na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: “Fora do Cristo não há solução.”
Bezerra de Menezes
Fonte: Grupo Espírita Paulo e Estevão


             OS DIAS GRAVES DO SENHOR - Dr. BEZERRA NO GEAL 2010
             BEZERRA OS DIAS GRAVES DO SENHOR


Estes são os dias, os dias graves do Senhor!
É necessário que as criaturas humanas abramo-nos ao Evangelho Restaurado e nos permitamos ser instrumentos do Condutor de Vidas, para que possamos aplainar os caminhos que a Sua Misericórdia vem percorrer.
Espíritas!
Assumistes um compromisso antes do berço. Firmastes no Além um documento de responsabilidade para proclamar o Reino de Deus na Terra no momento das grandes aflições.
Pedistes o testemunho e o sofrimento para respaldarem a qualidade da vossa tarefa.
Não recalcitreis, pois, ante o espinho do testemunho.
Permanecei solidários para que não experimenteis solidão.
Cantai um hino de louvor e de bem-aventuranças, para que as vossas não sejam as lágrimas do remorso, ao contrário, sejam as da gratidão.
Não postergueis o momento da renovação interior.
Se colheis, por enquanto, os cardos e se sorveis a taça da amargura que preparastes antes, semeai paz, alegria e amor para a colheita do futuro.
O Espiritismo é Jesus voltando de braços abertos e trazendo no Seu séquito os corações afetuosos que vos anteciparam na viagem de volta ao Grande Lar, e que, numa canção de júbilo, agradecem a Deus a honra de participarem da Era Nova do Espírito imortal.
Tornai-vos sábios na simplicidade, na cordura , na gentileza e ricos na compaixão.
O amor cobre a multidão dos pecados e a compaixão coroa o amor de ternura.
Começando por agora, aqui, o trabalho de lapidação do caráter para melhor, conseguireis, como estamos tentando conseguir, a palma da vitória.
Nada que vos atemorize. Que mal podem fazer aqueles que caluniam, que mentem, que perseguem, se tudo quanto fizerem perde o seu sentido no túmulo?
Jornaleiros da imortalidade, avançai cantando Jesus para os ouvidos mocos do mundo, e apresentando-O para os que se ocultaram nas furnas da loucura, das sensações e do despautério.
Hoje é o momento sublime de construir e, em breve, o momento de ser feliz.
Muita paz, meus filhos, com todo carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 26 de agosto de 2010.)

                                                  EXORTAÇÃO Bezerra
Filhos da alma, ouvistes o que vos foi dito: “Amareis aos vossos amigos e odiareis aos vossos inimigos.
Eu, porém, vos digo: Amai àqueles que vos amam, mas, principalmente, àqueles que vos odeiam.
Ouvistes, nesses três dias, a sinfonia imperecível da verdade. Da verdade que liberta através do amor e da instrução.
Estais equipados para tornardes a vossa vida uma senda luminosa de estrelas imperecíveis.
Um dia, Jesus chamou setenta dos que O acompanhavam e mandou-os, dois a dois, partindo da Galiléia, para preparar os caminhos, para os que viriam depois colocar os alicerces do Reino de Deus.
Agora, Jesus vos manda ir para aplainardes as estradas por onde caminharão os obreiros da Era Nova, instaurando, por definitivo, o Reino de Deus nos corações.
Ouvistes a mensagem que desalgema da ignorância, escutastes o verbo flamívolo da verdade que ilumina. Recebestes a palavra dúlcida que balsamiza as feridas da alma e as chagas do coração.
Não vos surpreendam os vendavais do porvir. Sois os enviados do Senhor para a construção do mundo novo. Não recalcitreis reagindo ao espinho dos sublimes testemunhos. Cantai hosanas quando convidados à reflexão pela dor, quando tocados pelos desafios que promovem o passo no rumo da iluminação.
Agora sabeis que não há outra alternativa, senão amar.
As construções egóicas desmoronam-se diante da presença sublime do altruísmo nas mãos da solidariedade.
Olvidai planos infelizes e marcas de aflições que já deveriam estar superadas. Este é o vosso momento de amar. Não estais na Terra para uma viagem na direção da ilha da fantasia, que a morte substitui pelo país da realidade.
O Senhor nos convida a uma nova atitude mental.
Estai atentos à revelação que a Doutrina Espírita nos oferece. Ela sintetiza a sabedoria dos séculos e ilumina com a caridade a Lei mosaica e o amor do Mestre, coroando-os com a ação da beneficência, da benevolência, da compaixão.
Não mais queixas, nem acusações, porque sabeis que somente nos acontece aquilo que é de melhor para o nosso progresso, e tudo que chega até nós é bênção, cujos efeitos virão, passada a noite do testemunho e da dor.
Ide, pois, obreiros do Mundo Novo, e amai.
Jesus segue à frente, e as nossas vozes em uníssono devem exaltar-Lhe o nome, como faziam os mártires dos primeiros tempos.
Ave Cristo! Aqueles que fruímos a honra de conhecer-Te e de amar-Te, Te exaltamos e Te agradecemos.
Que o Senhor de bênçãos nos abençoe, e que a paz do Senhor vos impregne o coração, para que nada de fora vos perturbe nas paisagens íntimas, nas quais instalareis Jesus.
Muita paz, meus filhos.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.
Bezerra.


Mensagem psicofônica transmitida por Divaldo Pereira Franco no dia 25/03/2007, por ocasião do encerramento da IX Conferência Estadual Espírita, realizada em Pinhais – PR

                                   ESPERANÇA Bezerra de Menezes.


Queridas amigas, queridos amigos, vivemos a hora histórica da construção do mundo melhor.
O nosso conhecimento da verdade é um compromisso que firmamos com o Senhor da Vida para tornar a sociedade feliz.
Não sejas inútil ao conhecimento da verdade.
Há muita aridez nos corações e muito sofrimento no mundo íntimo das criaturas.
Semear a luz da esperança no solo fértil das necessidades da criatura é um dever que nos diz respeito em nome daquele que é o caminho, a verdade e a vida.
Assinastes um compromisso antes do berço e vos transformastes em instrumento da verdade que deveis honrar. A hora é esta, que não pode ser postergada.
Amai e tende alegria, pois estais convocados a obra do amor perene.
Lutai a fim de serdes escolhidos como servidores fiéis em nome de Jesus.
Firmamos uma aliança entres os espíritos espiritualistas e os espíritos espíritas nesta cidade trabalhando o porvir de bênçãos para a humanidade.
Deus vos abençoe, almas queridas.
Com o carinho do devotado servidor humílimo e fraternal,
Bezerra de Menezes.


MENSAGEM DO DR. BEZERRA DE MENEZES RECEBIDA PELA PSICOFONIA DE DIVALDO FRANCO POR OCASIÃO DO ENCERRAMENTO DO I FINAL DE SEMANA ESPÍRITA NA CIDADE ESPIRITUALISTA LILY DALE, NY, EM 22 DE JULHO DE 2006.

fonte:  Carlos Eduardo Cennerelli   cennerelli@terra.com.br

sábado, 27 de agosto de 2011

Transformação Íntima

Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano.
Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como fatores propelentes para uma ou outra atitude.
Destituída de espontaneidade, exceto dos fenômenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.
A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomas encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.
Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenômenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.
A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as diretrizes para as suas conquistas futuras.
Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.
Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.
Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.
Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.
Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranqüilo ao lado daqueles a quem amava.
Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...
As exceções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando acionada, propelindo para uma ou para outra atitude.
O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.
Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.
Toda ação atual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.
Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.
Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.
Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.
Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau gênio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem.

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Vigilância
fonte:       TARCILLO Schmaedecke     tarcillocke@hotmail.com


   

JESUS SABE....

Quantas lágrimas você já verteu a sós, sem ninguém para lhe estender um ombro amigo, sem uma palavra de alento, sem nenhum consolo...
Considere, no entanto, que Jesus sabe...
Quando você descobre que seus amigos, nos quais você depositava a mais sincera confiança, lhe traem, e a amargura lhe visita a alma dolorida, no silêncio das horas... Jesus sabe.
Jesus conhece os mais secretos pensamentos e sentimentos de cada uma das ovelhas que o Pai Lhe confiou.
Jesus sabe das noites mal-dormidas, quando você se debate em busca de soluções para os problemas que lhe preocupam a mente...
Das dores que lhe dilaceram a alma, quando a solidão parece ser sua única companheira fiel, Jesus sabe...
Dos imensos obstáculos que você já superou, sem nenhuma estrela por testemunha, Jesus sabe...
Da sua sede de justiça, Jesus sabe.
Da sua luta para ser cada dia melhor que o dia anterior, Jesus sabe.
Se você sofreu algum tipo de calúnia, de injustiça, alguma punição imerecida, Jesus sabe.
Jesus sabe dos seus auto-enfrentamentos para vencer os próprios vícios e as tendências infelizes.
Jesus conhece suas fraquezas, seus medos, suas chagas abertas, suas inseguranças...
Jesus sabe das muitas vezes que você persiste em caminhar, mesmo com os pés sangrando...
Jesus sabe o peso da cruz que você leva sobre os ombros...
Jesus sabe quantas gotas de lágrimas você já derramou por compaixão, sofrendo a dor de outros corações...
Jesus conhece suas muitas renúncias...
Suas amarguras não confessadas...
Jesus sabe das esperanças que você já distribuiu, dos alentos que você ofertou, das horas que dedicou voluntariamente a benefício de alguém...
Jesus conhece suas acções nobres e percebe o desdém daqueles que só notam e ressaltam suas falhas.
Jesus entende seu coração dorido de saudade, dilacerado pela solidão, amargurado pelas dificuldades que, às vezes, parecem intransponíveis...
O Sublime Pastor conhece cada uma de Suas ovelhas e sabe o que se passa com cada uma delas.
Por isso Ele mesmo assegurou: Nunca estareis a sós.
Jesus é o Divino Amigo que nos segue os passos desde sempre e para sempre.
E nos momentos em que suas forças quiserem abandoná-lo, aconchegue-se junto ao Seu coração amoroso e ouça Sua voz a lhe dizer, com imensa ternura:
Meu filho, trace o seu sulco; recomece no dia seguinte o danoso labor da véspera.
O trabalho das suas mãos lhe fornece ao corpo o pão terrestre; sua alma, porém, não está esquecida.
E eu, o jardineiro divino, a cultivo no silêncio dos seus pensamentos.
Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os seus suores e misérias formam o tesouro que o tornará rico nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas...
E onde o mais desnudo dentre vós será talvez o mais resplandecente.
fonte:    TARCILLO Schmaedecke    tarcillocke@hotmail.com

O QUE É UM CRISTÃO?

Ser cristão não é apenas ser adepto desta ou daquela religião cristã, segundo o que lemos num folheto (1) que nos chegou às mãos, o qual, escoimado dos resíduos salvacionistas, serviu-nos de base para escrever sobre este tema.
Ser cristão é estar enquadrado nas seguintes condições:
1ª) Como uma escolha: Paulo estava preso diante do Rei Agripa e fez um discurso inflamado sobre os ensinos de Jesus e sua conversão. O monarca, comovido, replicou: "Por pouco me persuades a me fazer cristão" (Atos 26: 28), ou seja, não fez a escolha de Jesus. "Por pouco" não é suficiente; apenas se manteve na mesma posição.
Na Europa, a cordilheira dos Alpes é um grande divisor de águas. Segundo Agassiz, se nos posicionássemos num ponto elevado da mesma e jogássemos um graveto à nossa esquerda, o mesmo cairia num riacho, depois alcançaria um rio e, finalmente, o Mar do Norte. Se, ao contrário, jogássemos o graveto à nossa direita, o mesmo seria levado para o Mar Mediterrâneo, bem ao sul. Evidentemente o lado, para o qual o graveto fosse jogado, seria pequena diferença, porém, o ponto alcançado seria a milhares de quilômetros de onde deveria estar se jogado na direção contrária. Pelo nosso livre arbítrio, podemos escolher entre Jesus, o Cristo e, por exemplo, o anticristo que representa todas as forças do mal contra Ele. No momento da escolha a diferença seria pequena, porém, para a nossa vida futura seria muito grande; logo, cristão é alguém que fez a escolha correta.
2ª) Como uma transformação: "Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos." (Atos 11: 26) "Assim, se alguém está em Cristo é nova criatura: as coisas antigas já passaram, eis que se tornaram novas". (II Coríntios 5: 17) Os discípulos tinham se transformado, principalmente Saulo que se tornou Paulo. É a reforma íntima das criaturas. Logo, cristão é alguém que, após a escolha correta, numa progressão, se transformou.
3ª) Como um desafio: Pedro escreveu aos cristãos perseguidos: "Se sofrer como um cristão, não se envergonhe disso: antes, glorifique a Deus com esse nome." (I Pedro 4: 16) Ser cristão não significa ficar isento das provas e expiações que deverão advir. É a disposição de enfrentar os desafios como um lutador que se adestra, a fim de superar o adversário. Enfim, cristão é alguém que fez a escolha de Jesus, se transformou moralmente e está preparado para enfrentar os desafios que se anteponham aos seus desideratos, segundo a Boa Nova.
Ser cristão há dois mil anos, parece-nos que era mais difícil, face às perseguições de que temos notícias... Nos dias atuais, os confrontos, quando ocorrem, paradoxalmente, são entre os próprios cristãos, por exemplo, a guerra entre católicos e protestantes na Irlanda. Melhor dizendo, os beligerantes se intitulam cristãos, porém, não se enquadram nas condições acima enunciadas e comentadas.
 
fonte:   TARCILLO Schmaedecke     tarcillocke@hotmail.com

Nossa bagagem

Quando estamos no plano espiritual, ou seja, desencarnados, e se aproxima o dia da volta a um novo corpo de carne ou reencarnação, alguns de nós nos sentimos apavorados ante a expectativa desse novo empreendimento.
É como se estivéssemos arrumando a mala para uma longa viagem através de mar revolto. Não sabemos se chegaremos com êxito ao final da travessia.
Alguns pontos são programados antes de nascermos. Pontos importantes como quem serão nossos pais, se casaremos ou não, que profissão teremos e qual será o gênero de nossa morte.
Toda essa programação estabelecida anteriormente dependerá, para ser executada, do nosso livre-arbítrio, da nossa vontade. Por isso é uma programação e não uma determinação. Dessa forma, poderemos seguir um caminho totalmente oposto ao que foi delineado.
A programação sempre é feita obedecendo às Leis Divinas. Teremos o que necessitamos para nosso crescimento espiritual. Nascemos com as condições internas e externas propícias ao nosso adiantamento.
Assim, partimos para uma nova viagem, levando na bagagem os recursos que conquistamos até aquele momento. Podemos, dessa forma, entender o dizer de Jesus: A cada um segundo suas obras.
Poderíamos acrescentar: cada um levará na mala as aquisições feitas ao longo das existências, sejam elas boas ou não. São as nossas aquisições.
No campo afetivo não é diferente. Teremos ao nosso lado as pessoas que conquistamos, seja pelo afeto ou pelo desafeto.
Assim sendo, é importante que lutemos por sairmos vitoriosos dessa empreitada.
É importante que nos esforcemos por vencer as más inclinações, resultantes de séculos de hábitos equivocados.
Renascemos para sermos vencedores, mas muitos voltamos como vencidos. Além de não reciclarmos a bagagem indesejável que trouxemos, adicionamos nela alguns entulhos desnecessários.
Vale a pena meditarmos a respeito desses ensinamentos que nos chegam através do Espiritismo.
Vale a pena que façamos uma limpeza em nossa bagagem. Jogando fora o orgulho, carga perniciosa que só pesa em nossa economia moral.
Vale nos livrarmos do egoísmo, bagagem excessivamente pesada e perigosa.
Importante que nos desfaçamos do ódio, da inveja, da ingratidão, da preguiça, do orgulho, e de tantos outros entulhos indesejáveis que ainda guardamos muito bem nos compartimentos íntimos.
Se nossa bagagem não está muito fácil de carregar, construamos um novo futuro, ajuntando virtudes que nos garantam outra viagem menos penosa.

* * *
A nossa felicidade depende somente de nós.
Às vezes, preferimos os gozos imediatos a fazermos um investimento que nos traga bons resultados a longo prazo.
Se quisermos colher bons frutos, temos que proceder como o agricultor sábio e previdente: preparar o solo, selecionar boas sementes, plantá-las e esperar que germinem.
Enquanto isso colhemos as safras plantadas anteriormente.

Redação do Momento Espírita.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Leiam sem preconceito, com espirito livre pensar, sem vínculos igrejismos. - Se você não é fanático e ou fundamentalista, compreenderá a verdade.

                              MISSÃO DO ESPIRITISMO
                                           Emmanuel

A missão do Espiritismo, tanto quanto o ministério do Cristianismo, não será destruir as escolas de fé, até agora existentes.
Cristo acolheu a revelação de Moisés.
A Doutrina dos Espíritos apóia os princípios superiores de todos os sistemas religiosos.
Jesus não critica a nenhum dos Profetas do Velho Testamento.
O Consolador Prometido não vem para censurar os pioneiros dessa ou daquela forma de crer em Deus.
O Espiritismo é, acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos.
Há milênios, a mente humana gravita em derredor de patrimônios efêmeros, quais sejam os da precária posse física, atormentada por pesadelos carnais de variada espécie.
Guerras de todos os matizes consomem-lhe as forças.
Flagelos de múltiplas expressões situam-lhe a existência em limitações aflitivas e dolorosas.
Com a morte do corpo, não atinge a liberação.
Além-túmulo, prossegue atenta às imagens que a ilusão lhe armou no caminho, escravizada a interesses inconfessáveis.
Em plena vida livre, guarda, ordinariamente, a posição da criatura que venda os olhos e marcha, impermeável e cega, sob pesadas cargas a lhe dobrarem os ombros.
A obstinação em disputar satisfações egoísticas, entre os companheiros da carne, constitui-lhe deplorável inibição e os preconceitos ruinosos, os terríveis enganos do sentimento, os pontos de vista pessoais, as opiniões preconcebidas, as paixões desvairadas, os laços enfermiços, as concepções cristalizadas, os propósitos menos dignos, a imaginação intoxicada e os hábitos perniciosos representam fardos enormes que constrangem a alma ao passo vacilante, de atenção voltada para as experiências inferiores.
A nova fé vem alargar-lhe a senda para mais elevadas formas de evolução.
Chave de luz para os ensinamentos do Cristo, explica o Evangelho não como um tratado de regras disciplinares, nascidas do capricho humano, mas como a salvadora mensagem de fraternidade e alegria, comunhão e entendimento, abrangendo as leis mais simples da vida.
Aparece-nos, então, Jesus, em maior extensão de sua glória.
Não mais como um varão de angústia, insinuando a necessidade de amarguras e lágrimas e sim na altura do herói da bondade e do amor, educando para a felicidade integral, entre o serviço e a compreensão, entre a boa-vontade e o júbilo de viver.
Nesse aspecto, vemo-lo como o maior padrão de solidariedade e gentileza, apagando-se na manjedoura, irmanando-se com todos na praça pública e amparando os malfeitores, na cruz, à extrema hora, de passagem para a divina ressurreição.
O Espiritismo será, pois, indiscutivelmente, a força do Cristianismo em ação para reerguer a alma humana e sublimar a vida.
O Espaço Infinito, pátria universal das constelações e dos mundos, é, sem dúvida, o clima natural de nossas almas, entretanto, não podemos esquecer que somos filhos, devedores, operários ou companheiros da Terra, cujo aperfeiçoamento constitui o nosso trabalho mais imediato e mais digno.
Esqueçamos, por agora, o paraíso distante para ajudar na construção do nosso próprio Céu.
Interfiramos menos na regeneração dos outros e cogitemos mais de nosso próprio reajuste, perante a Lei do Bem Eterno, e, servindo incessantemente com a nossa fé à vida que nos rodeia, a vida, por sua vez, nos servirá, infatigável, convertendo a Terra em estação celestial de harmonia e luz para o acesso de nosso espírito à Vida Superior.
Do livro "Roteiro"

Eloci   - Facilitadora EESE
Paulo Henrique -Facilitador EESE
fonte:  TARCILLO Schmaedecke  tarcillocke@hotmail.com

Como neutralizar um sugador de energia

1) O que é um "sugador de energia"?
Por sermos um complexo energético, estamos sujeitos a interações com várias dimensões de energias que podem ocasionar assimilação ou perda de energia.
Sugador energético é o ato de sugar energias de pessoas, animais, plantas, etc. São muitos os fatores que possibilitam este processo: carências afetivas, sexuais, financeiras, intelectuais, etc.
Todos nós possuímos necessidade de uma carga energética vital para nutrir nossos corpos físico e espiritual. À medida que gastamos a carga energética vital, ela deve ser reposta através dos mecanismos naturais de recomposição (respiração, alimentação, absorção do fluido cósmico universal e fluidos vitais através dos chackras).
A reposição desta carga energética vital, na quantidade mínima que necessitamos para manter a vida, depende de vários fatores, tais como: o modo de vida, o meio, a qualidade dos pensamentos, dos sentimentos, das sensações.
Uma parte da energia que precisamos, obtemos através da alimentação (cerca de 10%). Outra parte , através da respiração ( cerca de 20%), mas a maior parte de energia que precisamos é vem através do fluido cósmico universal (cerca de 70%).
Um sugador de energia, vampiro energético ou energyvamp é uma pessoa que tem necessidade de energia vital cósmica e não consegue absorvê-la naturalmente. Por um mecanismo vibracional, de freqüência vibracional, o sugador se aproxima de pessoas que têm boa carga de energia vital.
Quando nos aproximamos de outra pessoa sempre ocorrerá uma simbiose energética, por isto estamos permanentemente trocando energias com outras pessoas tanto com as que vivem em nossa casa, no ambiente de trabalho e em locais públicos. Assim se estabelece os mais variados tipos de combinações energéticas que vão influenciando o campo energético um do outro.
Quando em contato com um sugador de energia, este praticamente não terá energia para trocar, assim ele absorve a energia do outro e, por estar debilitado, metaboliza e consome toda energia absorvida e não sobra nada para retornar à outra pessoa. E toda energia que o sugador absorver será metabolizada e consumida pelos seus organismos físico e espiritual, ou seja, irá absorver muito mais do que emitir, causando assim um déficit energético na outra pessoa.

2) Como identificá-los?
Pessoas física e psicologicamente sadias e equilibradas nutrem-se, diretamente , nas fontes naturais de energia. Mas as pessoas desequilibradas, que por terem perdido o contato com sua própria natureza interna mais profunda, perderam também a capacidade de absorver e processar o alimento energético natural, precisam para sobreviver, por em prática uma hábito ou vício: sugar a energia vital de outras pessoas o que as torna um SUGADOR DE ENERGIA.
As características de um sugador, são muitas , mas a principal e da qual todas as demais derivam, é o egocentrismo. Quanto mais a pessoa estiver voltada a si mesma, concentrada em si mesma, mas ela terá dificuldade para estabelecer contato com fontes naturais de nutrição energética e maior será a tendência para sugar energia vital dos outros.
O egocentrismo é o resultado de um processo que pode ter início na infância, pós-trauma de perdas ou até oriundo de outras vidas. Não podemos descartar a possibilidade do egocentrismo vir do meio em que vive também, pois existem certos comportamentos condicionantes que "viciam" a pessoa a se tornar um necessitado energético.
Não é uma tarefa fácil identificar um sugador de energia, até porque a maioria deles têm um laço afetivo com a vitima. Inclusive este grau de afetividade é um caminho mais rápido de se constituir um sugador de energia, pois por afetividade doamos mais energia com maior constância para alguém em déficit e assim o outro se vicia em nossa energia. Na verdade só existe sugador se existir os que se dispõem a serem sugados.
Podemos definir algumas características e tipos de sugadores:

1- O ESPECULADOR- são pessoas que fazem perguntas para sondar o mundo da outra pessoa, com propósito de descobrir alguma coisa errada. Assim que fazem isto, criticam este aspecto da vida do outro e se esta estratégia der certo a pessoa criticada é vampirizada, passando dar atenção às críticas e cria-se um vínculo simbiótico e o criticado passa a transmitir energia para o sugador.
2- O COITADINHO- é uma pessoa que conta muitas coisas horríveis que aconteceu com ela e insinua que todos são responsáveis pela situação em que se encontra, menos ela mesmo, é claro. Esta pessoa está tentando envolver você por um sentimento de pena e de forma passiva começa a sugar energia do outro. Geralmente encontra-se este sugador dentro da família, ele sempre quer demonstrar que a outra pessoa não está fazendo o bastante para ajudá-lo e o outro se sente culpado só de estar perto dele.
3- O INTIMIDADOR - Geralmente são pessoas que chegam na vida do outro como se fosse o "salvador da pátria", aquele que se importou pelo outro em um certo momento de fragilidade. Este tipo de sugador se mostra forte e começa a orientar o outro com atitudes de manipulação com objetivo de manter o outro preso a ele. Este é o mais comum e perigoso, pois geralmente são manipuladores conscientes. Na verdade ele precisa de energia de suas presas, então as manipula para que o outro tenha receio de se afastar. Este tipo de sugador chega ao extremo da ameaça de agressividade ou ameaça de abandono. O sugado passa a achar que sem o sugador, ele não vive. A pessoa sugada começa a dar importância a este tipo de padrão vibracional como uma simbiose e assim o sugador atinge seu objetivo, pois o agredido passa a transmitir energia pra ele através de mágoas, rancor, ódio, pois combater a ameaça ou agressão com agressão passamos a ser vampirizados, baixando assim nosso padrão energético saudável levando a estágios de depressão, síndrome do pânico, reclusão social até a casos de morte energética e física.
Geralmente uma forma de identificarmos um sugador é através da violência, agressividade, das críticas em tudo, que reclamam de tudo, que se queixam de tudo, por serem estas atitudes formas de sugar energias das outras pessoas. Por não conseguirem se ligar a energia cósmica, porque não se moralizam, não largam seus vícios, não mudam seu comportamento egoístico, encontram nestas formas de ser, o meio de sugar energias dos outros.
3) Como fugir deles?
Ninguém nasce um sugador de energia, mas pode se tornar um deles muito facilmente. Todos nós , por um lado, somos naturalmente dotados de mecanismos de defesa contra perda de energia vital, mas quando perdemos a posse e controle de nosso centro de gravidade, quando por estresse, cansaço, tristeza, depressão, mania, frustração, neurose e projetamos para fora de nós mesmos, alteramos e debilitamos a estrutura do corpo sutil, tornando-o permeáveis a invasores. É uma questão de padrão vibracional. Assim nos tornamos presas fáceis dos sugadores de energias, porque aceitamos suas provocações com facilidade e isto nos vincula a eles.
Não há necessidade de se afastar fisicamente do sugador de energia, até porque a maioria deles se encontra em nossa família, circulo de amizade e até nos relacionamentos afetivos. Mas podemos nos proteger deles, mudando nosso padrão vibracional para que a sincronicidade (simbiose) energética se rompa. As relações podem continuar se assim consegurimos romper o ciclo e o sugador pode continuar um sugador, mas não de nossa energia.
A melhor forma de nos defendermos deles é identificá-lo, geralmente isto acontece um bom tempo depois que percebemos que há algo errado. Imaginemos que nosso campo vibracional de energias sutis possui centros de entrada e saída de energias, conhecidos como chackras. É através dos chackras que regulamos a nossa energia, é por eles que nos alimentamos de energia vital cósmica. Não existe um limite para para quantidade máxima de cargas energéticas. Quanto mais, melhor, teremos mais vida ativa. Mas a principal defesa está em observarmos nosso sentimentos. O fluido cósmico vital é absorvido por todos os centros de força, porem os chackras são só responsáveis por transformar o fluido cósmico em fluido vital e direcioná-lo para o organismo de acordo com os sentimentos da pessoa.
Quando temos bons sentimentos estamos sempre com nosso fluido vital no máximo, quando alteramos estes bons sentimentos em maus , ficamos no nível intermediário. Quando a maior parte do tempo cultivamos maus sentimentos o nosso nível de fluido vital fica no nível mínimo, nos tornando presas fáceis para os sugadores. Logo não existem sugadores sem existir os que se propõem a serem sugados.
Existem pessoas que têm a facilidade de ter vários sugadores de energia, porém o sugador de energia elege só uma vítima por vez até que ela se liberte ou perca toda sua energia vital, daí o sugador procura a próxima vítima. Isto por que, drenar energia de uma pessoa fraca e doente causa danos para o sugador, logo ele só suga de quem tem boa energia.

4) Como não se tornar um "sugador de energia"?
Para não nos tornarmos um sugador de energia, precisamos observar alguns aspectos abaixo:

1- Observe as mudanças de humor drásticas, que dependem do nível de sua energia pessoal, podendo ir rapidamente de um estado de excesso de energia, feliz, bem disposta saudável, para o extremo depressivo. As pessoas que têm esta tendência , precisam procurar uma ajuda terapêutica para se entender melhor, porque a pessoas, muitas vezes não percebem que estão com certos comportamentos, mas sentem esta oscilação.
2- Observar seus estados de flutuação, como depressão e baixa de energia, que faz com que se procure alguém que tenha pena dela ou que cuide dela a colocando "no colo", na verdade são estágios pós traumas ou perdas que fazem pessoas dependentes emocionalmente.
3- O sugador pode sugar energia de tudo e de todos que estejam ao seu redor, até que sua energia pessoal esteja estabilizada. Isto pode ser percebido quando a pessoa sente necessidade de estar sempre perto de alguém específico, geralmente o sugador tem sua própria vitima exclusiva e não quer dividi-la com ninguém , então ela cria mecanismos simbióticos. Cuide disto, tentando elevar seu padrão vibracional através do reconhecimento de seus próprios valores. Procure ter satisfação por sua vida.
4- O sugador tem preferência pela existência noturna, às vezes uma reação ou aversão à luz. Outros casos ele procura ajuda espiritual em vários segmentos diferentes, de linhas diferentes de trabalhos. A maioria passa um tempo trocando de segmentos religioso, espiritual ou filosófico pelo simples fato de querer se afastar de algo que venha a estabilizar sua energia. Logo, se mantenha em uma linha de ajuda seja terapêutica, espiritualista, religiosa até que se sinta fortalecido, conectado com a energia cósmica vital, pois o caminho para não precisarmos sugar energia de ninguém é nos mantermos conscientes do divino em nós e buscarmos formas de reforçar isto em nós. Só assim poderemos nos sentir nutridos de boas energias, pensamentos e sentimentos saudáveis e libertadores.
Quando começamos a apreciar a beleza, admirar detalhes e prestar atenção nas coisas, nas pessoas, passamos a contemplar o princípio da emoção do amor. E quando chegamos a um nível em que sentimos as energias de amor vindo de outras pessoas, poderemos mandar a energia de volta, agregada com nosso amor. É só desejar! Ninguém se sentirá mais fraco por isto porque estaremos recebendo mais energia de uma fonte inesgotável, que é o cosmos.

Fonte-www.somostodosum./Eliana Kruschewsky
fonte:  Cris de Bem    crisdebem@gmail.com

Amealhando tesouros


Não são poucos aqueles que gastam boa parte de sua energia e de seu tempo a buscar tesouros, acumular riquezas.
Está no sonho de muitos ter uma vida abastada, uma condição financeira vantajosa, um estilo de vida cercado de conforto e, não raro, de luxo.
Para tanto, investe-se o tempo, os recursos, a energia, tudo o que for necessário, em nome da carreira, do sucesso, do retorno financeiro.
Planos detalhadamente são elaborados, metas são traçadas e parte-se para a busca e a conquista do mundo.
E, tão envolvidos nos achamos nessa conquista, que nos esquecemos de que, a qualquer momento, podemos ser chamados de retorno ao lar, à nossa verdadeira pátria, ao mundo espiritual.
Nada há de errado em ter como meta o sucesso profissional, em desejar uma posição social confortável, em buscar ganhos financeiros de grande monta.
O fruto do trabalho honesto e bem conduzido é digno do trabalhador, que a ele faz jus.
O que ocorre é que, muitas vezes, ao encetar tal viagem na conquista do mundo externo, esquecemos o quão passageiro e efêmero ele é, o quanto ele efetivamente representa para nossa vida.
Ora deixa-se a convivência familiar em busca de experiências profissionais melhor remuneradas. De outra feita, as reuniões fraternas não contam com nossa presença, posto que nossas ocupações não nos permitem.
Não raro, o brincar com o filho, ou o nosso passatempo predileto, ou ainda a diversão descompromissada, tudo perde espaço para novas responsabilidades assumidas.
Caminhamos como se tivéssemos que conquistar o mundo e nos esquecemos de que não há desafio maior do que o de se autoconquistar.
Preocupamo-nos em demasia com aquilo que nos rodeia e nos esquecemos da nossa intimidade.
Assim, faz-se necessário pararmos vez ou outra a fim de nos perguntarmos quais são os tesouros que estamos amealhando nesta vida.
Se nossa vida física se concluísse hoje, o que levaríamos conosco?
De tudo que conseguimos nesta vida, de todos os tesouros, quais ficariam nos cofres do mundo e quais conseguiríamos levar conosco, no cofre do coração?
Jesus nos alertou sobre os tesouros que deveríamos efetivamente buscar, ensinando-nos sobre a condição passageira da vida física e da grandiosidade da vida espiritual.
* * *
Verifiquemos quais os valores e quais caminhos vêm percorrendo nossos passos, nesta viagem chamada vida.
Se nos conscientizarmos de que somos uma alma sob experiências na vida física, e não um corpo no qual habita uma alma, necessário que nossos valores e nossas opções sejam coerentes com quem efetivamente somos.
Viver no mundo, buscar suas alegrias e prazeres saudáveis, seus desafios e conquistas, é lícito e salutar.
O que não vale a pena, efetivamente, é perdermo-nos nas coisas do mundo, iludindo-nos exclusivamente com pertences e valores materiais.

Redação do Momento Espírita.
Em 19.08.2011.
As mensagens do Momento Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em
http://www.livrariamundoespirita.com.br/

Teste cristao


O dever do cristão é se tornar cada vez melhor. Em O livro dos Espíritos, encontramos a seguinte recomendação do Espírito Santo Agostinho:
Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra: no fim de cada dia interrogava a minha consciência. Passava em revista o que havia feito e perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever. Se ninguém teria tido motivo para se queixar de mim.
Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma.
Muito oportuno então que, na condição de seguidores de Jesus, nos perguntemos, para saber como anda a nossa paciência:
Estamos mais calmos e compreensivos?
Lembrando do relacionamento doméstico, respondamos: Já conseguimos conquistar um clima de paz dentro do lar?
Observando nossas manifestações com os amigos, questionemos:
Trazemos o Evangelho mais vivo em nossas atitudes?
Pesquisando o próprio desapego, verifiquemos: Andamos um pouco mais livres do anseio de posses terrestres?
Estamos usando mais os pronomes nós, nosso, nossa e menos os possessivos, meu, minha?
Nossos instantes de tristeza ou de cólera estão mais raros?
Como anda a questão dos desafetos e aversões? Temos conseguido nos achegar às pessoas que não nos são tão simpáticas? Ou ainda cultivamos uma discreta inimizade?
Auxiliamos aos necessitados com mais abnegação? Como temos olhado para os miseráveis que vivem pendurados em barrancos, à beira dos rios?
Qual tem sido a nossa opinião a respeito das crianças que se apresentam como meninos e meninas de rua, descuidados e ociosos?
Somos daqueles que somente criticam ou já nos credenciamos como voluntários em algum serviço do bem para reverter a situação?
Recordando nossa fé, podemos afirmar que ela se mostra mais segura?
Temos orado de forma sincera?
Temos demonstrado através da nossa fala mais indulgência? Temos tornado os nossos braços mais ativos e as nossas mãos mais abençoadoras?
Todo o Evangelho de Jesus, a Quem seguimos, é alegria no coração. Estamos de fato, mais alegres e felizes em nossa intimidade?
Tudo caminha. Tudo evolui. Busquemos fazer o mesmo.

* * *
Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à vida espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.
Interroguemos a nossa consciência quanto à utilidade que temos dado ao nosso tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem.
Busquemos descobrir, em nós mesmos, as marcas do progresso que o contato com o Mestre Jesus tem realizado em nós.
E se descobrirmos que andamos estacionários, coloquemos de imediato mãos à obra no trabalho de nossa reforma interior, a fim de nos tornarmos verdadeiros cristãos. Isso porque o mundo necessita muito da mensagem do Cristo pensada e vivida.
Redação do Momento Espírita, com base no item 919 a, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. 1, do livro Opinião espírita, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.
Em 17.08.2011.
 
As mensagens do Momento Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em http://www.livrariamundoespirita.com.br./

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Alamar e o Bispo Médium - Dom Ismael Nunes

Quando Me Amei De Verdade - Alison Mcmillen - Kim Mcmillen

www.LivrosGratis.net :Quando Me Amei De Verdade - Alison Mcmillen - Kim Mcmillen
Nome: Quando Me Amei De Verdade - Alison Mcmillen - Kim Mcmillen
Nome Original:
Autor: Alison Mcmillen | Kim Mcmillen
Gênero: Auto-Ajuda | Crenças
Ano de Lançamento: 2003
Editora: Sextante
Sinopse: O sucesso de ´Quando me Amei de Verdade´ nasceu por acaso. Kim McMillen escreveu num caderninho suas reflexões sobre a vida, e sua filha, Alison, fez uma edição artesanal para presentear alguns parentes e amigos. O livro foi passando de mão em mão, encantando as pessoas por transmitir, de forma simples, verdades importantes: nunca estamos sozinhos quando sabemos aproveitar nossa própria companhia e, para amar os outros, precisamos primeiro nos amar. Este livro é um lindo presente, que pode ser compartilhado por pais, filhos, namorados e amigos. Ele ensina que a felicidade está dentro de cada um de nós e que encontrá-la é mais fácil do que imaginamos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DIVULGUEM Por favor !!!

                                 AUDIOTECA SAL E LUZ
São áudios de 2.700 livros que podem ser enviados a pessoas com deficiência visual
Divulgue, por favor!
Eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO!!!
Procure o site :    http://www.audioteca.org.br/catalogo.htm
e veja os nomes dos livros falados disponiveis.

Caros amigos,


Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos,que produz e empresta livros falados (audiolivros).
Mas o que seria isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
E agora, você está se perguntando: O que eu tenho a ver com isso?
É simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ.
Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.
A outra opção, foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade.   Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...
Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7. Andar
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007 (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08 às 16 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm

INSISTINDO: eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO!!!

O Perdão É A Escolha Certa


Escuta, alma querida!…
Se alguém te apedrejou o coração,
Não plantes ódio na alma contundida,
nem pranteies em vão.
Sustenta, no caminho da esperança,
O perdão por dever,
Não te dês à vingança…
Esse alguém vai viver.Dá sublimado amor que


O mundo não descreve,
E, se alguém te despreza
com mentiras,
Não repliques, de leve,
Nem lamentos profiras;
Segue à frente, na paz em que te escondas,
Abraçando a humildade por prazer.
Por maior seja o insulto, não respondas…
Esse alguém vai viver.Seja onde for, se alguém te suplica,
Sob golpes brutais,
Não reclames, não percas a alegria,
Nem te azedes jamais!


Acende a fé no peito sofredor
E procura esquecer.
Infeliz de quem ri na capa de agressor!…
Esse alguém vai viver.Escuta alma querida!…
Quem ofende ou se põe a revidar
Atira fogo e lama à própria vida,
Compra fel e pesar.


Cultiva a compaixão serena e boa,
Envolve todo o mal em bem-querer.
Ai daquele que fere ou que atraiçoa!…
Esse alguém vai viver.Esp. Maria Dolores.


Psic. Chico Xavier.

Postado por Marianna.
fonte:  Blog Espírita    

          forumespiritanet@gmail.com

sábado, 20 de agosto de 2011

Espíritos se Comunicam na Igreja

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ffarias/espiritos-se-comunicam.html

Queria obter sabias considerações e comentários de A MULHER SUBMISSA.


O Espiritismo não encampa qualquer idéia de rebaixamento da mulher em relação ao homem nem vice-versa. Segundo O Livro dos Espíritos, “são os mesmos espíritos que animam homens e mulheres.”
E a escolha que motiva uma ou outra experiência, em corpo masculino ou feminino, obedece às suas necessidades de progresso. Como devem progredir em tudo, “cada sexo, como cada posição social, lhes oferece provas e deveres especiais, oportunidade de adquirir experiência, conhecimento”.
Se reencarnassem somente numa ou noutra condição, teriam um progresso deficitário, incompleto e estariam impedidas de alcançar a perfeição que requer amor e sabedoria.
Na visão espírita, a condição de homem não lhe assegura nenhuma autoridade particular sobre a mulher. Superioridade só a moral e a exercida pela posição de mando ou autoridade na hierarquia social. Mas isso não é privilégio do homem porque a mulher detém também, a seu turno, essas posições. No mundo espiritual, a autoridade é a moral, exercida naturalmente por homem ou mulher que a detenha por mérito do seu progresso. Por isso, toda discriminação e preconceito, segundo a ótica espírita, são contrários à caridade e tidas como atitudes anticristãs. Nesse caso, não há diferença entre machismo ou feminismo, quando fora dos padrões naturais da relação homem-mulher na sociedade.
Vem das raízes da civilização ícones como Adão e Eva, mais ou menos comuns a todas as crenças e lendas antigas, com diferenças apenas de enfoque cultural próprio de cada povo, compondo a versão religiosa sobre a origem do homem na Terra. É uma versão inerente a uma época e a um povo que não tinham ainda as informações da ciência. É como a criança que assimilou durante muito tempo a lenda da Cegonha, na interpretação ao seu alcance sobre o ato de nascimento do bebê. Foi entre esses povos que a idéia de inferioridade da mulher ganhou força pela crença quase generalizada de que ela era a clonagem feminina do homem. Se o Gênesis dizia que a mulher foi feita a partir de Adão, ela era com justiça uma espécie de propriedade dele. Não lhe devia a própria vida?
Depois vem o episódio do pecado original no paraíso terrestre, em que a mulher, tentada pelas fantasias da serpente, leva o homem ao erro. E Deus, ofendido, decreta: “Multiplicarei os sofrimentos de teu parto; darás a luz com dores, teus desejos te impelirão para o teu marido e tu estarás sob o seu domínio.” A essa sentença foi incorporada toda uma ordem de restrições e discriminações à mulher, transformada em escrava passiva do homem. Sara chega a pedir ao marido Abraão que lhe dê um filho com a escrava egípcia Agar. Foi imposta à mulher à morte por apedrejamento pelos mesmos que a prostituíam, como na narrativa bíblica da mulher adúltera. Os fariseus, que faziam do seu saber uma arma de domínio sobre a massa inculta, saíam dos templos olhando para o chão para não encarar as mulheres. Buda também não permitia que seus seguidores olhassem para elas. Sócrates chegou a xingá-las. Havia uma oração judaica que dizia: “Agradeço-te, ó Deus, por não me teres feito mulher...” Paulo, Pedro, Agostinho, Lutero revelam-se ríspidos para com a mulher. Pedro recomendava a submissão da mulher ao marido, " como Sara que obedecia a Abraão chamando-o de Senhor." Paulo escreve a Timóteo dizendo: "Não permito à mulher que ensine, nem se arrogue autoridade sobre o homem, mas permaneça em silêncio, com espírito de submissão."
Eles também falaram bem da mulher. Mas foi Jesus Cristo, chamado mais Filho de Maria do que Filho de José, que tomou as dores pela mulher. Desde o início da sua pregação, Ele criou um novo conceito da mulher, como escreve Aleksandr Mien, em Jesus, Mestre de Nazaré. A partir dele, o lugar da mulher não se limitou mais ao lar doméstico. Por isso, no seu grupo de seguidores mais íntimos brilharam mulheres como Maria sua mãe; Madalena, a pecadora; Marta e Maria, irmãs de Lázaro; Salomé, mãe de João e de Tiago; Maria, mulher de Cleófas; Suzana e Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes Antipas, entre outras. Jesus dialogou com a samaritana e enfrentou a censura de Simão, o fariseu, e seus convidados ao permitir que uma prostituta lhe lavasse os pés e os enxugasse com os cabelos. E disse à adúltera ameaçada de apedrejamento: “Eu também não te condeno; vás e não peques mais.”
Como vemos, o feminismo surgiu com Jesus. Foi a uma mulher, em Samaria, que Ele se revelou o Messias Divino. Foi também a uma mulher a quem Ele se apresentou, primeiro, depois do drama do calvário, revelando-lhe a imortalidade. Jesus mostrou que não quer a mulher subjugada, submissa, anulada. Quer a mulher lutadora como foi Madalena, equilibrada, sensata, compenetrada do seu papel de mulher, consciente da sua missão na família, das suas atribuições no lar e na sociedade, na condição de parceira leal do homem (e ele dela) na implantação do Reino de Deus pela regeneração da humanidade. O Espiritismo incorpora tudo isso, ao esclarecer que “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização, enquanto que a sua subjugação caminha com a barbárie.”


fonte:    TARCILLO Schmaedecke    tarcillocke@hotmail.com

A Força Libertadora da Filosofia Espírita - Nazareno Feitosa - Espiritismo

Influência dos Espíritos: Obsessão e Desobsessão - Nazareno Feitosa - Es...


MÁXIMAS DE CHICO XAVIER - Inácio Ferreira


Irmãos e irmãs me escrevem, perguntando se eu me recordo de algumas máximas pronunciadas por Chico Xavier, no tempo em nos encontrávamos encarnados e vivendo na mesma cidade de Uberaba.
Lembro-me, sim, de alguns conceitos do grande medianeiro, que, inclusive, cheguei a colecionar nas páginas de um caderno que, infelizmente, com a minha desencarnação, se extraviou com, praticamente, metade da biblioteca que eu sempre mantive em minha casa.
No entanto, a fim de atender às carinhosas solicitações que me foram endereçadas, abaixo transcrevo o que a memória conseguiu registrar de maneira indelével.
- A Verdade é inegociável.
- Eu não trabalho para os espíritas e nem para os espíritos: eu trabalho para Jesus Cristo!
- Muitos espíritas acham que Jesus só cuida deles... Ele cuida da Humanidade inteira!
- O espírita pensa muito pequeno.
- A mediunidade não evolui como uma pedra que se rola montanha abaixo, mas sim como uma pedra que se rola montanha acima.
- Motivos para chorar eu tenho de sobra como qualquer pessoa, mas eu não posso ficar sentado, esperando que alguém se compadeça e venha me trazer um lenço... Não é isto o que a Doutrina nos ensina.
- O espírita que não se preocupa com a sua renovação íntima ainda não compreendeu a essência do Espiritismo.
- Quando alguém me anuncia como sendo o famoso Chico Xavier, eu tenho vontade de sumir.
- Se os espíritas não a estragarem, o Espiritismo é uma doutrina muito promissora... Mas, sinceramente, eu tenho medo. Olhem o que ocorreu com o Cristianismo!
- Se tirarem Jesus do Espiritismo, eu não fico nele nem um minuto a mais, e quem ficar que faça bom proveito.
- Emmanuel, um dia, me disse que eu me preparasse para receber mensagem de um dos Apóstolos... Ele me avisou que, dentre outras coisas, eu precisaria ficar sem comer carne e me isolar por vários dias. Então, eu agradeci e respondi que ficava muito satisfeito com as mensagens que ele pudesse escrever por meu intermédio.
- Eu não entendo Espiritismo sem trabalho constante na caridade.
- No médium vaidoso, a vaidade é como se fosse uma chaga inoculada numa estrela – que é a mediunidade!
- No médium vaidoso, a mediunidade é um problemão, porque ele não sabe o que está arranjando para o futuro. Melhor que deixasse a mediunidade e ficasse só com a vaidade...
- Certa vez, um repórter me perguntou o que eu ganhava com a mediunidade. Respondi a ele: uma surra por dia!...
- Já me roubaram um livro inteiro dentro da minha casa... Quando me preparava para entregá-lo a Editora, o espírito de Emmanuel falou comigo: - Chico, este livro não pode ser publicado, porque foi copiado... Daí a uns dois meses, apareceu um livro com todos os temas que Emmanuel havia escrito por meu intermédio.
- A pessoa não precisa fazer nada contra quem esteja fazendo mal a ela... A sentença já está lavrada e o choque de retorno haverá de ser muito duro!...
- Todos aqueles que me perseguiram, e já desencarnaram, se viram tão enrolados depois da morte que não apareceram mais.
- Um amigo me fez a seguinte pergunta: - Chico, você ora pelos seus adversários? – Oro, sim – respondi a ele –, para ver se eles me batem menos, porque sem apanhar de tudo eu sei que não posso ficar.
- Achei engraçado uma senhora que veio nos visitar e me disse: - Chico, me deixa tocar você para ver se você é de verdade... Eu penso que ela imaginava que eu não fosse feito de carne e osso!...
- Os intelectuais espíritas me cansam!
- Eu gosto de conversar sobre Doutrina, mas tem gente que quer todas as respostas prontas e acham que, na condição de médium, eu tenho a obrigação de lhes dar todas elas.
- Quando eu me queixei ao Dr. Bezerra de Menezes de minhas doenças, que sempre foram muitas, ele me disse: - O médium carregado de doenças é um médium multivacinado contra a obsessão!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 9 de agosto de 2011.

fonte:   Cris de Bem  
          

Muito humilde

A pessoa que trabalha lá em casa é muito, muito humilde.
Você já deve ter ouvido esta frase, com certeza. E com a mesma certeza sabe que quem assim fala está se referindo a alguém com poucos recursos amoedados. Ou intelectuais. Ou ambos.
De um modo geral, associamos pobreza, analfabetismo, ignorância à humildade.
Contudo, foram humildes Jesus de Nazaré, Francisco de Assis, Francisco Cândido Xavier.
E esses não se enquadram nos itens destacados. Jesus era humilde, no entanto, a ninguém ocorre imaginar que Ele fosse um iletrado.
Profundo conhecedor da alma humana, o que Lhe confere, de imediato, alta condição psicológica, era igualmente conhecedor da História de Israel, da cultura do mundo em que vivia, das Escrituras.
Provam isso Suas falas, Seus pronunciamentos, reportando-Se à lei antiga, aos profetas, ao tempo político que se vivia então.
Ao demais, era poeta, utilizando-Se sabiamente de figuras de linguagem, adequando-as ao ensino que desejava oferecer e às pessoas para as quais falava.
Ninguém foi tão grande quanto Ele. E era humilde. Ele mesmo O disse: Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.
Francisco Cândido Xavier não dispunha de recursos financeiros, nem diplomas.
Mas ninguém ousaria dizê-lo ignorante. Basta recordar-lhe a sabedoria nas entrevistas que concedeu a jornalistas, repórteres, cientistas que desejaram estudar-lhe as qualidades mediúnicas.
Sabia portar-se em público, utilizando-se de vocabulário adequado, demonstrando a ilustração do seu intelecto.
Francisco de Assis nasceu em berço rico e abraçou a pobreza, por opção do ensino que desejou ministrar, em plena Idade Média.
Era humilde e conhecedor do Evangelho. Foi ainda compositor. Dizia-se o cantor do grande Rei, Deus.
No ideal de divulgar o Evangelho de Jesus em sua essência mais pura, agregou jovens ricos, homens cultos, no mesmo Ideal e os liderou.
Falava ao povo simples, falava a magistrados e às autoridades eclesiásticas.
Conta-se que, certa vez, em retornando de Roma a Assis, deteve-se na cidade de Ímola. Por questão de respeito hierárquico, apresentou-se ao bispo e expressou o desejo de pregar na igreja local.
Eu prego a meu povo e isso é o bastante! - Foi a resposta do bispo.
Francisco se retirou e voltou uma hora depois, fazendo o mesmo pedido.
Ante o espanto do bispo, pela insistência, respondeu:
Meu senhor, se um pai expulsa o filho por uma porta, ele deve voltar por outra!
O raciocínio coerente lhe valeu o direito de tomar lugar no púlpito do prelado para a pregação.

* * *
Humildade é virtude que brilha nos corações dos homens de bem.
Homens de intelecto mas que a ninguém desprezam.
Homens de posses, que a todos acolhem.
Homens que sabem reivindicar seus direitos, nunca sendo omissos.
Homens de bem. Humildes.
Repensemos nossos conceitos.

Redação do Momento Espírita, com relato de fato colhido no cap. Onze (1213-1218), do livro Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objetiva.
                                                                    fonte:   
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Voluntários - Hospital Espírita de Porto Alegre



                         Prezados(as) amigos(as),


O Hospital Espírita de Porto Alegre, não obstante vir se equilibrando em todos os sentidos de alguns anos para cá, segue com grande carência em relação à disponibilidade de pessoal para auxiliar:
- na lancheria


- na rouparia (dobrando as roupas)


- na contribuição financeira (que pode ser de $5,00, $10,00 por mês).


Dentre outras atividades simples, mas fundamentais para o bom atendimento do nosso paciente.
Por isso, solicitamos a ajuda de todos quantos tiverem disponibilidade
(1 horinha por semana ou por mês, por exemplo).


Por favor, repasse à sua lista.
Desde já agradecemos!
Um abraço fraterno,
Kellen Macahdo.
Secretaria FERGS
(51) 3224-1493

SÍNDROME DE VÍTIMA: A INCAPACIDADE DE ACEITAR O MUNDO COMO ELE É


Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: aquilo que nós somos e aquilo que nos cerca.
Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação: a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas, entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa.
A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade. E uma das formas que aprendemos de nos relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima.
O que é a vítima? A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. Ela sempre sabe o que não deve, o que não pode, o que não dá certo. Ela consegue ver apenas a sombra da realidade, paralelo a uma incrível capacidade para diagnosticar os problemas existentes.
Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros; transfere para as circunstâncias, para o mundo exterior, a responsabilidade do que está lhe acontecendo.
Esta é a postura da justificativa. Justificar-se é o sinal de que não queremos mudar. Para não assumirmos o erro, justificamo-nos, ou seja, transformamos o que está errado em injusto e, de justificativa em justificativa, paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer.
A vítima é incompetente na sua relação com o mundo externo. Enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas em outras pessoas e circunstâncias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento. Em vez disso, vamos procurar mudar as outras pessoas.
Este tipo de postura provém do sentimento de solidão. É quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas; é quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem.
E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é à outra pessoa que compete nos dar felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas.
A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumirmos a realidade difícil, quando ela se apresenta.
É a falta de vontade de crescer, de mudar‚ escondida sob a capa da aparição externa. Essa é uma das maiores ilusões da nossa vida: desejarmos transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle, as deficiências da parte que nos cabe. Toda relação humana é bilateral: nós e a sociedade, nós e a família, nós e o que nos cerca.
O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento para não aceitarmos a nossa própria parte negativa.
Assim, usamos o sistema como bode expiatório para a nossa acomodação no sofrimento. A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio; ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas.
O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer. Sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos, a intolerância com a imperfeição humana, a vítima desiste do próprio crescimento. Ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser, e tortura também os outros relativamente àquilo que as outras pessoas deveriam ser.
Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça é para evitarmos entrar em contato com a realidade. A vítima não se relaciona com as pessoas aceitando-as como são, mas da maneira que ela gostaria que fossem.
É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos.
Colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura, não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação. Querendo ser o todo, colocamo-nos na situação de sermos nada. Todavia, as dificuldades e limitações do mundo externo são apenas um desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes.
Assim, quanto pior for um doente, tanto mais competente deve ser o médico; quanto pior for um aluno, mais competente deve ser o professor.
Assim também, quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca, mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade; quanto pior for nosso filho, mais competentes devemos ser como pai ou mãe; quanto pior for a nossa mulher, mais competentes devemos ser como marido; quanto pior for nosso marido, mais competentes devemos ser como esposa, e assim por diante.
Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais.
Só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence. A nossa fantasia está em querermos mudar o mundo inteiro para sermos felizes. Todos nós temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo.
Não raras vezes, atribuímos à sociedade atual, ao mundo, a causa de nossas atribulações e problemas. Talvez seja esta a mais comum das posturas da vítima: generalizar para não resolver.
Os problemas da nossa vida só podem ser resolvidos em concreto, em particular. Dizer, por exemplo, que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz, é colocar o problema de maneira insolúvel.
Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas que concretamente estão nos pressionando para fazer o que nos desagrada, pode ajudar a trazer uma solução. Só podemos lidar com a sociedade em termos concretos, palpáveis.
Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, porque cada pessoa específica, num determinado lugar e momento, é a sociedade para nós naquela hora.
Generalizamos para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado à realidade, todas as vezes que quisermos encontrar desculpas para nós basta olhar a imperfeição externa.
Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer entender que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia. A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida num beco sem saída. Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos. Todas as evidências da nossa vida demonstram que o erro existe, existe em nós, nos outros e no mundo. Neurótica é a pessoa que não quer ver o óbvio.
A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade. O orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros é que não prestam. Crê que se o mundo não fosse do jeito que é‚ se sua esposa não fosse do jeito que é‚ se seus filhos não fossem do jeito que são, se o seu marido fosse diferente, ela estaria bem, porque ela, a vítima, é boa, os outros é que têm deficiências, apenas os outros têm que mudar.
A esse jogo chama-se o "Jogo da Infelicidade". A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela, é a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, fazer chantagem emocional com as outras pessoas.
A vítima é a pessoa que ainda não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, num modo de se relacionar com o mundo.
É como se olhasse para a luz e dissesse:
"Que pena que tenha a sombra...",
é como se olhasse para a vida e dissesse: "Que pena que haja a morte...",
é como se olhasse para o sim e dissesse: "Que pena que haja o não...".
E se nega a admitir que a luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, que a vida é feita de vales e de montanhas.
Não são as circunstâncias que nos oprimem, mas, sim, a maneira como nos posicionamos diante delas, porque nas mesmas circunstâncias em que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, da alienação. As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer e para o desabrochar, ou para murchar e fenecer.
Postado por Marco Aurelio Rocha

FONTE:   TARCILLO Schmaedecke    tarcillocke@hotmail.com