NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

quinta-feira, 30 de junho de 2011

MAU HUMOR

Realizando um périplo que se inicia na forma de princípio inteligente, o Espírito cresce insculpindo con­quistas e desacertos no âmago da sua realidade, defi­nindo formas, contornos e conteúdos, à medida que avança na esteira multifária da evolução.
Cada etapa se assinala por específica realização que se lhe torna patamar de sustentação para novo passo, crescendo, a pouco e pouco, no rumo da autoconquis­ta.
O desenvolvimento psicológico ocorre-lhe lenta­mente, plasmando-se através das experiências que lhe desabrocham as potências adormecidas e que são ele­mentos constitutivos da sua realidade transcendental.
De acordo com a iluminação, e o discernimento conseguido, adquire consciência de culpa em decor­rência dos atos praticados, transferindo para os novos cometimentos a necessidade de recuperação da tran­qüilidade perdida, que é o recurso hábil para a saúde integral.
O ser essencial é amor, no entanto, no processo de despertamento da sua potencialidade divina, adquire expressões não legítimas, que passam a atormentá-lo, já que fazem parte do processo de maturação através de negatividades, que são o desamor e as máscaras do ego, expressando-se como pseudo-amor.
Face a esses mecanismos, com freqüência as insa­tisfações e conflitos dão curso a estados desagradáveis de comportamento, que se podem transformar em en­fermidades da alma, ou, em razão de suas raízes pro­fundas no ser, exteriorizam-se como máscaras do ego, como negatividades, decorrentes dos desequilíbrios da conduta anterior.
O mau humor, que resulta de distúrbios emocio­nais profundos ou superficiais, se instala de forma su­til e passa a constituir uma expressão constante no com­portam ento do indivíduo. Pode apresentar-se com ca­ráter transitório ou tornar-se crônico, convertendo-se em verdadeira doença, que exige tratamento continua­do e de longo prazo.
Por trazer as matrizes inseridas nos tecidos sutis da realidade espiritual, transfere-se do campo psíquico para a organização somática através da hereditariedade, que responde pela sua fixação profunda, de caráter expiatório.
Em casos tão graves, a terapia psiquiátrica é con­vocada a auxiliar o paciente, que se lhe deve entre­gar com cuidado, ao mesmo tempo alterando o modo de encarar a vida, o mundo e as pessoas, mediante cujo esforço renovará as paisagens íntimas e elaborará novos painéis que lhe darão cor e beleza existenciais.
Caracteriza-se o mau humor pela apatia que o indivíduo sente em relação às ocorrências do dia-a­dia, à dificuldade para divertir-se, aos impedimen­tos psicológicos de atingir metas superiores, de bem desempenhar a função sexual, negando-se à mesma ou atirando-se desorde nadamente na busca de satis­fações além do limite, mediante mecanismo de fuga em torno da própria problemática. Torna-se, dessa forma, pessoa solitária, egoísta, amarga...
Tais características podem levar a um diagnósti­co equivocado de depressão, que se caracteriza por alternâncias de conduta, enquanto que no estado de humor negativo a conduta é qual uma linha reta, desinteressante, sem emoção, permanecendo cons­tante, enquanto que na depressão a mesma desce em fase profunda ou ascende, podendo libertar-se com relativa facilidade.
O oposto, o excesso de humor, também expressa disfunção orgânica, revelando-se em traços da per­sonalidade em forma exagerada de otimismo que não tem qualquer justificação de conduta normal, já que se torna uma euforia, responsável pela alteração do senso da realidade. Perde-se, nesse estado, o contorno do que é real e passa-se ao exagero, tornando-se irresponsável em relação aos próprios atos, já que tudo entende como de fácil manejo e defi ni­ção. Em tal situação, quando irrompe a doença, há uma excitação que conduz o paciente às compras, à agitação, à insônia, com dificuldades de concentra­ção.
Certamente que um momento de euforia como outro de mau humor fazem parte do processo de se estar saudável, de comportar-se bem, de encontrar-se em equilíbrio. A permanência num como noutro comportamento é que denota o desajuste, a disfun­ção, a desarmonia emocional.
Diante de uma pessoa mal-humorada, a primei­ra idéia que ocorre à família ou aos amigos, é a de proporcionar-lhe divertimento, mudança de clima psicológico, levando-a a sorrir, tentando gerar situ­ação agradável ou cômica, que se lhe apresenta per­turbadora, insossa, já que não consegue biologica­mente produzir enzimas propiciadoras do bem-es­tar.
O distímico sente-se pior, em tal circunstância, formulando um conceito de culpa perturbador, ao sentir-se responsável por estar preocupando aqueles que o estimam e o cercam, tornando-se-lhe o lazer propo sto uma experiência ainda mais traumática.
Ante o insucesso, familiares e amigos recuam e passam à agressão mediante apodos, denominando o enfermo como preguiçoso, indiferente ao afeto que lhe é direcionado, como se ele pudesse alterar de um para outro momento o estado de enfermidade.
Somente a paciência familiar e fraternal, o en­volvimento afetivo natural, sem exageros momentâ­neos nem pseudoterapêuticos, e, concomitantemente a assistência psiquiátrica podem oferecer os resul­tados que se desejam, e que são logrados com vagar.
A consciência de culpa ínsita no Espírito, im­põe-lhe uma conduta mal-humorada, produzindo or­ganicamente os fenômenos exteriores, que podem ser diluídos mediante uma alteração na conduta do en­fermo, que se deve esforçar, certamente com muito sacrifício, a fim de recuperar-se dos equívocos, ence­tando novos compromissos edificantes, mediante os quais diminuirá a dívida moral, autoliberando-se do fardo esmagador.
Por outro lado, a bioener gia constitui valioso re­curso terapêutico, por agir nos tecidos sutis do pe­rispírito do enfermo, auxiliando na reconstrução das suas engrenagens específicas, alterando o campo vi­bratório, que redundará em modificação expressiva na área neuronal.
A distimia e a euforia são, portanto, doenças da alma, que necessitam de conveniente estudo e tratamen­to, por assaltarem um número cada vez maior de paci­entes, vitimados por si mesmos e pelos variados fato­res exógenos que a todos envolvem na atualidade.

Joana de Ângelis - Psicografado por Divaldo franco

fonte:  cennerelli@terra.com.br

Perdoa-te

A palavra evangélica adverte que se deve ser indulgente para com as faltas alheias e severo em relação às próprias.
Somente com uma atitude vigilante e austera no dia-a-dia o homem consegue a auto-realização.
Compreendendo que a existência carnal é uma experiência iluminativa, é muito natural que diversas aprendizagens ocorram através de insucessos que se transformam em êxitos, após repetidas, face aos processos que engendram.
A tolerância, desse modo, para com as faltas alheias, não pode ser descartada no clima de convivência humana e social.
Sem que te acomodes à própria fraqueza, usa também de indulgência para contigo.
Não fiques remoendo o acontecimento no qual malograste, nem revitalizes o erro através de sua incessante recordação.
Descobrindo-te em gravame, reconsidera a situação, examinando com serenidade o que aconteceu e regulariza a ocorrência.
És discípulo da vida em constante crescimento.
Cada degrau conquistado se torna patamar para novo logro.
Se te contentas, estacionando, perdes oportunidades excelentes de libertação.
Se te deprimes e te amarguras porque erraste, igualmente atrasas a marcha.
Aceitando os teus limites e perdoando-te os erros, mais facilmente treinarás o perdão em referência aos demais.
Quando acertes, avança, eliminando receios.
Quando erres, perdoa-te e arrebenta as algemas com a retaguarda, prosseguindo.
O homem que ama, a si mesmo se ama, tolerando-se e estimulando-se a novos e constantes cometimentos, cada vez mais amplos e audaciosos no bem.
Joanna de Ângelis - psicografia de Divaldo Pereira Franco

fonte:   cennerelli@terra.com.br

"ELE" NÃO FUMAVA MACONHA...

Uma reflexão sobre a legalização

Já faz algum tempo que estamos diante de uma grande discussão sobre a legalização da maconha, diga-se de passagem, um assunto muito polêmico, porque tanto o liberar quanto o não liberar estão envolvidos por argumentos fortes que merecem respeito e atenção.
Faz algum tempo que venho recebendo e-mails de alunos e seguidores da internet para saber a minha opinião sobre o tema, em especial sobre o que eu entenderia ser a visão da espiritualidade sobre o assunto, trazendo a discussão no contexto da evolução da consciência.
Antes de mergulhar em um relaxamento para captar a frequência do plano espiritual, procurei pesquisar sobre o assunto, e assim encontrei pessoas que defendiam a legalização, como também as que defendiam não legalizar. O que me surpreendeu muito foi que nos dois lados, os argumentos eram fortes, coesos e sensatos. Assim escutei as duas partes, ouvindo atentamente cada opinião com respeito e atenção.
Como já disse, consegui ver boas razões e boas intenções vindas dos dois lados, o que me deixou completamente confuso, e com isso me perguntei: como eu conseguiria expressar uma opinião justa e equilibrada sobre o tema? Seria possível que eu conseguisse reunir uma visão ampla suficiente para comentar o assunto?
Nesse momento de dúvida percebi que tinha que meditar, relaxar a minha mente e me entregar na proposta de me sintonizar com o plano espiritual para ter minha visão ampliada sobre o assunto.
Antes de me entregar no relaxamento, pedi em oração que viesse uma mensagem para esclarecer o assunto.
Relaxei profundamente e assim não demorou muito para que começasse a perceber em minha tela mental, a presença de um ser de aparência luminosa. Ele trajava uma espécie de túnica branca, com alguns pequenos detalhes em dourado. Ele era moreno, levemente grisalho, com um cabelo bem volumoso, mas não cumprido. Levemente calvo na região do coronário, aparentando aproximadamente uns sessenta anos de idade. Seu estilo assemelhava-se a um grego de antigamente.
- Obrigado, obrigado. Que bom que ouviu e atendeu meu pedido. Foi o que eu disse assim que percebi sua presença!
-Saudações. Ele me cumprimentou de forma amorosa, entretanto comedida.
Após sua saudação inicial, acreditei que ele começaria a falar, expondo uma verdadeira palestra sobre o tema. Aguardei alguns segundos de silêncio do amigo espiritual, que demonstrava estar pensando um pouco antes de falar. Depois daqueles segundos de silêncio ele começou me perguntando:
- Você confia na mensagem de Jesus?
- Sim, claro. Jesus é um mestre, um farol que ilumina nossos passos. Além disso, ele é um pai, um irmão, um amigo que ampara nossos passos!
- Ótimo, então ele lhe serve de exemplo a ser seguido, certo?
-Sim, com certeza! Ele é um exemplo para toda a humanidade.
-Então eu lhe pergunto: Jesus fumava maconha, usava alguma droga que existia em sua época ou alguma substância que diminuísse ou alterasse sua consciência e discernimento?
-Não, claro que não! Imagine só que absurdo!
-Então eu lhe digo, que se Jesus, nosso grande exemplo de comportamento, não fumava maconha, a resposta que você pedia está dada!
- Uau!!! .
- Até logo! Fique em paz. Ele se despediu e rapidamente começou a desaparecer.
-Obrigado pela ajuda! Volte sempre.
Assim, depois dessa mensagem direta e reta, completamente diferente do que eu achei que seria, o amigo espiritual desapareceu deixando para trás um aprendiz de queixo caído, em especial pela simplicidade e objetividade do ensinamento.
Cabe a todos nós, pensar com leveza no coração sobre essa experiência e assim tirarmos nossas conclusões.

por: Bruno J. Gimenes - orientado espiritualmente por Damasceno

fonte:   cennerelli@terra.com.br

O PODER DAS TREVAS*

Visitamos o Chico [Xavier] e, enquanto conversávamos, uma de minhas irmãs conseguiu anotar o que aqui transcrevo:
"O povo subestima o poder das trevas e elas vão entrando. Os espíritos das trevas têm uma hierarquia quase perfeita. Eles me criaram todos os tipos de dificuldades possíveis e imagináveis para que eu parasse a mediunidade. Certa vez o espírito Emmanuel me disse: você será testado de todo o jeito.
Penso muito, antes de sair de casa, porque nunca sei o que vai acontecer. Muitas vezes eles improvisam na hora. Parece que ficam esperando eu dar um tropeção para acabar de me empurrar.
Certo dia levei um tombo. Caí de costas, batendo fortemente a cabeça. Quando ia querer reclamar, ouvi o espírito Emmanuel dizer-me:
- Agradeça.
- Como??
- Agradeça.
Ainda no chão, procurei elevar um pouco a voz e disse:
- Obrigado, meus irmãos, muito obrigado.
No caminho de volta para casa, perguntei ao espírito Emmanuel:
- Por que o senhor me disse para agradecer?
- Porque se você se irritasse, emitiria vibrações quase iguais às deles e eles ficariam com mais força".
Livro: Kardec Prossegue
Adelino da Silveira
CEU – Cultura Espírita União

Nota de Fernando Peron (maio de 2011):

(*) – No Espiritismo, o termo trevas não tem a conotação mística empregada pelas religiões, piorada também por influência do cinema (filmes de terror). Trevas significa o conjunto dos espíritos ignorantes ou mesmo muito inteligentes, porém ainda voltados ao mal. É uma condição necessariamente transitória, já que todos eles, sem exceção, um dia compreenderão o equívoco e a perda de tempo, começando a fazer o caminho de volta, em direção à luz, isto é, ao bem, à evolução.

Profissionais liberais

Em determinada publicação, encontramos um interessante anúncio intitulado: Profissionais liberais. Precisa-se!
Grandiosa obra de renovação do mundo precisa urgentemente de profissionais liberais diversos para as seguintes funções:
Engenheiros – que edifiquem pontes para aproximar mais as pessoas entre si, na construção da verdadeira fraternidade;
Advogados – para que defendam as causas da justiça e do bem;
Psicólogos – com grande poder de penetração no complexo mundo interior das criaturas para que consigam ajudar, de maneira direta e simples, as pessoas a se relacionar entre si e a viver em paz. Especialmente as que vivem sob o mesmo teto, nos agrupamentos familiares;
Dentistas – que, melhorando o aspecto bucal dos pacientes, consigam descontrair-lhes também a face e estimulá-los a sorrir. Sorrir sempre, a fim de amenizar as tensões da vida;
Professores – de todas as matérias, que saibam promover a formação integral da personalidade dos novos habitantes que diariamente aparecem no cenário do mundo, através dos renascimentos.Que levem em conta a formação moral dos educandos, com a base do Evangelho de Jesus, para o pleno desenvolvimento do ser;
Cirurgiões – para extirpar do íntimo do homem, sem lhe mutilar o ser, as raízes do mal que ali ainda insistem em habitar;
Economistas – que, além de resolver devidamente os problemas de ordem material da coletividade, sejam capazes de fazer ver ao homem que as questões relacionadas com o abastecimento, produção e distribuição de bens e serviços são o mais elementar dos desafios da evolução.
Que interesses mais altos esperam por suas iniciativas, como seja o aperfeiçoamento do saber, o vasto mundo da arte etc;
Enfermeiras dedicadas – que saibam tratar não somente das lesões do corpo, como também amparar os acidentados da alma, os que se envolveram nos lamentáveis sinistros do ódio, da paixão arrasadora, do egoísmo, dos atritos, dos vícios, de modo a corrigir com paciência e amor as causas dos desequilíbrios humanos.
Todos esses profissionais e quaisquer outros trabalhadores sinceros serão prontamente admitidos, no maior número possível, na grande obra de preparar uma nova civilização, onde sejam reais as palavras felicidade, justiça, prosperidade e paz.

* * *
Para realizar a obra de renovação do mundo, nenhum de nós precisa sair do local onde se encontra, nem se desvincular daqueles com quem convive.
Todos os percalços e entraves que, porventura, encontremos na família, no local de trabalho, devem simplesmente constituir estímulo para que trabalhemos mais depressa, a fim de abreviar o advento da nova era de paz e harmonia, fraternidade e beleza, que todos aguardamos.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Profissionais liberais: precisam-se!, de Lauro F. Carvalho, publicado no jornal Mundo Espírita, de janeiro de 1992, ed. Fep.

Em 30.06.2011.
As mensagens do Momento


Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em www.livrariamundoespirita.com.br.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sem. Transição e Apocalipse 4/4: A Responsabilidade dos Trabalhadores da...

Sem. Transição e Apocalipse 3/4: Apocalipse na Visão Espírita - Nazareno...

Sem. Transição e Apocalipse 2/4: Tragédias Coletivas e a Transição - Naz...

Medicina reconhece obsessão espiritual

Em artigo publicado no portal da FEB, de autoria do Dr. Sérgio Felipe, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP, esclarece-se e informa-se a respeito da obsessão espiritual, vista e reconhecida como doença da alma. Na Medicina oficialmente é reconhecida como possessão e estado de transe, um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora. Confira o artigo na íntegra acessando o portal da FEB : http://www.febnet.org.br/site/noticias.php?CodNoticia=903

domingo, 26 de junho de 2011

vídeos "Mediunidade e Espiritismo"

OS VÍDEOS ABAIXO SÃO UMA CONTRIBUIÇÃO DO  Estudios Espiritas

Mediumnidad y Espiritismo - 1

Mediumnidad y Espiritismo - 2

Mediumnidad y Espiritismo - 3

Mediumnidad y Espiritismo - 4

Mediumnidad y Espiritismo - 5

Mediumnidad y Espiritismo - 6

www.autoresespiritasclassicos.com

O Site vem agora apresentar:


Um dos grandes Gigantes dos fenômenos espíritas... A médium Gladys Osborne Leonard... Celebrada médium de transe nascida em 28 de maio de 1882. Hereward Carrington a designou como "a Sra. Piper britânica", e ela teve, durante toda sua vida, uma reputação como uma das maiores médiuns de transe. Infelizmente não existem obras na língua portuguesa...


Segue o link:         http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Gladys%20Osborne%20Leonard/Gladys%20Osborne%20Leonard.htm

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NO EIXO DO SITE DO PROJETO CHICO XAVIER
O Site vem atualizar com a obra:
308 - PÁGINAS DE FÉ (Chico Xavier - Espíritos Diversos)
Sinopse: São mensagens imorredouras para os nossos espíritos eternos. (Formato por Irmãos W e Irmão R)


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BIOGRAFIAS ESPÍRITAS
O Site realizou a montagem de 859 Biografias Espíritas.
O Site vai enviar todas as semanas... Lotes de Biografias... Esta semana vai ser a letra D e E... Segue o Gráfico também de todas as Biografias...


Segue o Link:       http://www.autoresespiritasclassicos.com/Biografias%20Espiritas/Biografia%20Espíritas%20Grátis.htm





sexta-feira, 24 de junho de 2011

Perguntaram à Emmanuel:

"O Espiritismo será a religião do futuro?"
 E Emmanuel respondeu:
"Não, o Espiritismo será o futuro das religiões."
"No futuro, a religião será uma só e se chamará fraternidade"
O que é ter consciência espírita?
- Viver sabendo que se é construtor do próprio destino! É onde o Espiritismo, mais acentuadamente, difere das religiões de massa: você é responsável pela sua redenção – o acesso ao Reino dos Céus depende única e exclusivamente de você!

- Nas demais crenças religiosas...
- ...você confere semelhante tarefa a elas: cruza os braços e fica esperando pela salvação! Por este motivo é que elas têm milhões e milhões de seguidores... É lamentável que, para a grande maioria, em pleno século XXI, religião continue sendo sinônimo de culto exterior.

Livro: Baccelli – A Trajetória de Um Médium
Luiz Carlos Barbosa Nunes, Paulo de Tarso Manso, Carlos A. Baccelli
LEEPP - Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo

fonte:   Carlos Eduardo Cennerelli    

            cennerelli@terra.com.br

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Na hora da crise

Na hora da crise, emudece os lábios e ouve as vozes que falam, inarticuladas, no imo de ti mesmo.
Perceberás, distintamente, o conflito.
É o passado que teima em ficar e o presente que anseia pelo futuro.
É o cárcere e a libertação.
A sombra e a luz.
A dívida e a esperança.
É o que foi e o que deve ser.
Na essência, é o mundo e o Cristo no coração.
Grita o mundo pelo verbo dos amigos e dos adversários, na Terra e além da Terra.
Adverte o Cristo, através da responsabilidade que nos vibra na consciência.

Diz o mundo: “acomoda-te como puderes”.
Pede o Cristo: “levanta-te e anda”.
Diz o mundo: “faze o que desejas”.
Pede o Cristo: “não peques mais”.
Diz o mundo: “destrói os opositores”.
Pede o Cristo: “ama os teus inimigos”.
Diz o mundo: “renega os que te incomodem”.
Pede o Cristo: “ao que te exija mil passos, caminha com ele dois mil”.
Diz o mundo: “apega-te à posse”.
Pede o Cristo: “ao que te rogue a túnica cede também a capa”.
Diz o mundo: “fere a quem te fere”.
Pede o Cristo: “perdoa sempre”.
Diz o mundo: “descansa e goza”.
Pede o Cristo: “avança enquanto tens luz”.
Diz o mundo: “censura como quiseres”.
Pede o Cristo: “não condenes”.
Diz o mundo: “não repares os meios para alcançar os fins”.
Diz o Cristo: “serás medido pela medida que aplicares aos outros”.
Diz o mundo: “aborrece os que te aborreçam”.
Pede o Cristo: “ora pelos que te perseguem e caluniam”.
Diz o mundo: “acumula ouro e poder para que te faças temido”.
Diz o Cristo: “provavelmente nesta noite pedirão tua alma e o que amontoaste para quem será?”
Obsessão é também problema de sintonia.
O ouvido que escuta reflete a boca que fala.
O olho que algo vê assemelha-se, de algum modo, à coisa vista.
Não precisas, assim, sofrer longas hesitações nas horas de tempestade.
Se realmente procuras caminho justo, ouçamos o Cristo, e a palavra dele, por bússola infalível, traçar-nos-á rumo certo.
Emmanuel
(In: Religião dos Espíritos - Francisco Cândido Xavier)

fonte:     Blog Espírita na Net    

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EVANGELHO NO LAR

 O Evangelho no Lar é uma reunião em família, em um determinado dia e hora da semana, para uma troca de idéias sobre os ensinamentos de Jesus, em proveito do nosso esclarecimento e equilíbrio interior. É uma prática cristã poderosa contra a obssessão e de grande alcance na limpeza e higiene espiritual do lar.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"O QUE ERA ANTES UM ATALHO, AGORA É UM CAMINHO REAL"

Vivemos cercados de convenções por todos os lados. As leis humanas são convenções. Os preceitos sociais. A moda, a língua, a moral... Até mesmo a conceituação de Revelação Divina não pôde fugir ao convencionismo.

No consenso geral, houve duas revelações: a do Antigo Testamento, personificadas em Moisés, e a do Novo Testamento, personificada em Jesus. Para os espíritas, há ainda a Terceira Revelação, ditada pelas vozes do Céu, os Espíritos Superiores.

Entendemos, entretanto, que, a rigor só se deveria admitir uma única Revelação, progressiva e indivisível. Deus nunca deixou de revelar-se aos seus filhos. Por todos os meios e modos. No tempo e no espaço. Direta ou indiretamente. Através de suas obras e de seus profetas. A própria criatura é maior revelação do Criador.

Dentro desse caráter de unidade e continuidade da Revelação Divina, o Espiritismo surgiu na época apropriada, não para desabonar os ensinamentos anteriormente revelados, nem insurgir-se contra eles, senão para melhor esclarecê-los e ampliá-los. O Espiritismo, como corpo de Doutrina, data de fins do século XIX, mas suas origens vêm de eras imemoriais , e seus precursores foram todos aqueles que, no decorrer dos tempos, legaram à humanidade subsídios para a demonstração da verdade. Procuremos, então, identificá-los.

Já na antiga China teria reinado, por volta do ano 3468 antes de Cristo, o sábio Fo-Hi, que, aliás, dizendo estar simplesmente transmitindo o que aprendera de seu ancestrais, divulgou veladamente conhecimentos de Cosmologia e de Filosofia. Estudou o Céu e a Terra, a dicotomia espírito - matéria e valeu-se de seu poder para incutir os dons morais entre o seu povo.

A Fo-Hi seguiu-se Lao-Tse (nascido 604 anos A.C.), autor do Tao, ou Livro da Senda, e do Te, ou Livro da Virtude e da Retidão. Confúcio, que viveu cinco séculos antes da era cristã, estimulou o culto dos antepassados, tradicional no Celeste Império ,ensinou que se devemos fazer aos outros o que queremos que nos façam, o mesmo preceito que viria a ser proclamado por Jesus: "O que quereis que vos façam os homens, fazei-o também a eles", conforme Lucas, 6:31.

No século seguinte, o filósofo Mêncio, ou Meng-Tseu, neto de Confúcio, comentou os diversos livros sagrados da China, escrevendo o Tratado de Moral. Por outro lado, os Vedas - livros sagrados dos hindus - escritos há mais de 4 mil anos, afirmavam a existência dos Espíritos; e o que segundo os ensinamentos dos brâmanes, constituía-se o dom dos exorcistas, adivinhos, profetas e evocadores de Espíritos.

O Budismo, exaltando a utilidade do sofrimento e da renúncia, tem por base a Lei do Karma, segundo a finalidade precípua da dor para a expiação das faltas cometidas em existências anteriores. Buda (desencarnado em 478 ou então em 473 antes da nossa era), condenando o desejo egoístico, aconselhava a seus discípulos: Sede como o sândalo que perfuma o machado que o corta.

O Bhagavad-Gita, episódio da antiga epopéia Mababharata, registra no capitulo il. 13, o ensinamento de Khrishna: "Assim como a alma, vestindo este corpo material, passa pelos estados de infância, mocidade, virilidade e velhice, assim, no tempo devido, ela passa a um outro corpo, e, outras encarnações, viverá outra vez." Perfeita concordância com a palavra do Cristo: "Em verdade, em verdade te digo, não pode ver o reino de Deus aquele que não nascer de novo" (João, 3:3).

O primeiro culto da Grécia, famosa pela sua Mitologia, era o culto dos mortos. A primeira idéia do povo helênico não foi a da imortalidade, e sim da sobrevivência. Os Campos Elíseos e o Tártaro não são moradas definitivas. Os filósofos gregos, na sua maioria, ensinavam que todas as pessoas têm o seu daemon (demônio), termo usado na acepção do Espírito familiar ou guia espiritual.

Homero (século IX A.C.), na Odisséia, descreve a evocação de Tirésias, adivinho de Tebas, por Ulisses. Periandro, o tirano de Corinto, considerado outrossim um dos sete sábios da Grécia (625-585 A.C.), evocou o Espírito de sua esposa Melissa, após matá-la a pontapés. Heródoto, o conhecido Pai da História (480425, aproximadamente), manifestou a crença de que as almas puras prosseguiam sua marcha evolutiva em outros mundos materiais.

Por seu turno, Sócrates (468-400 A.C.) defendia o dogma da imortalidade alma e da vida futura. Seu discípulo Platão (429-34,A.C.) difundiu e esclareceu a doutrina socrática, favorável à palingenesia, acentuando que aprender é recordar. Admitia que a alma, após a depuração em vidas sucessivas, torna-se santificada e não mais retorna à Terra. Mas, conforme lemos em A Reencarnação, obra de Gabriel Delanne, edição da Federação Espírita Brasileira, pág. 22, segundo Platão, antes de chegar a este grau de não mais voltar à terra, as almas giram durante mil anos no Hades, e, quando têm de voltar, bebem as águas do Rio Letes, que lhes tiram a lembrança das existências passadas .Segundo o Mazdeismo, religião da Pérsia, tendo o Zend-Avesta como livro sagrado, a alma se purifica após experimentar provas expiatórias e a redenção final é alcançada por todas as criaturas. Zoroastro (o mesmo Zaratustra), reformador da religião do antigo Irã (660-583A.C.), desviou o politeísmo iraniano para a concepção monoteista e pregou uma moral de grande elevação.

Ao que relata Félicien Challaye, em sua Pequena História das Grandes Religiões, os druidas acreditavam na sobrevivência do Espírito e, conforme alguns textos, admitiam a metempsicose; falavam de almas que emigram para o Ocidente e habitam ilhas longínquas e felizes - ao que referem outros textos. Já cantava o bardo gaulês Taliésin, por volta do século XII: "Fui víbora no lago, cobra mosqueada na montanha; fui estrela, fui sacerdote. Desde que fui pastor, escoou-se muito tempo; dormi em cem mundos, agitei-me em mil círculos."

Pois muito bem! O espírito da velha Gália teve sua revivescência em Joana d'Arc, anunciada alguns séculos antes pelo bardo Mertin e, como se sabe, a virgem de Domrémy, que se sacrificaria por uma causa nobre, qual seja, a defesa de sua pátria, jamais deixou de ser obediente às suas "vozes".

Tendo por centro a mais antiga cidade de que há noticia definida Mênfis, o Antigo Império do Egito (entre 3315 e 2160 A.C.) já ostentava um considerável índice de cultura e progresso material, propiciando o advento do Médio Império, que seria considerado como a Idade de Ouro, pelos historiadores. É deste período o Livro dos Mortos, documento literário mais importante sobre a religião egípcia, aparecido entre a XVII e a XX dinastias, dizendo que o ser humano se constitui de quatro elementos, a saber: o corpo (Xa), o duplo do corpo (ou Kha), a alma (Ba) e uma essência ou sopro vital (Khu). Acerca do segundo elemento (o duplo Kha), elucida Henri Durville, em A Ciência Secreta.

É o duplo ou corpo astral do médium que, nas reuniões denominadas espíritas, está na base de todas as manifestações (deslocamentos de objetos sem contato, aparições, materializações mais ou menos completas, golpes, etc., etc...). Atribui-se a Hermes Trimegisto (três vezes grande) numerosos livros (42,segundo Clemente de Alexandria, ou 200 mil, como exageradamente informa Jamblico), destacando-se os de cunho iniciático, como Pimandro, Discurso de Iniciação e Tábua de Esmeralda, escritos em época que não podemos precisar. Sabe-se, contudo, que eram muito citados nos primeiros séculos do Cristianismo em obras de filósofos religiosos. Em Pimandro, por exemplo, adverte ao discípulo nestes termos:

"Antes de tudo, é preciso rasgar esta roupa que trazes, esta vestimenta de ignorância, principio da maldade, cadela da corrupção, invólucro tenebroso, morto-vivo, cadáver sensível, inimigo do amor, ciumento no ódio, túmulo que conduzes contigo, ladrão doméstico."

Pitágoras (século VI A.C.) - afirma Gabriel Delanne - foi o primeiro que introduziu na Grécia a doutrina dos renascimento da alma, doutrina que havia conhecido em suas viagens ao Egito e à Pérsia. Moisés (século XIII e XII A.C., ou 1500 A.C., ou ainda, nascido no ano 1705 da mesma era, pois divergem os historiadores quanto a datas), era grande iniciado e teria morrido aos 120 anos de idade, ao que informam alguns autores. Era sacerdote de Osíris diz Estrabão. E, como está consignado em Atos, 7:22, Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras.

O grande legislador hebreu estabeleceu leis drásticas e sumárias, como meio de, fazendo valer sua autoridade, conter os desregramentos do seu povo, primitivo e indisciplinado. Conseguiu, assim, onde imperava o politeísmo, estabelecer as sólidas bases do monoteísmo. Tanto que afirma Delanne na obra A Alma é Imortal estas palavras: "Na Judéia, os hebreus, ao tempo de Moisés, desconheciam inteiramente qualquer idéia daquilo a que se chama alma."

Todavia, mais tarde a reencarnação tomar-se-ia a crença dos fariseus, conforme relata em suas obras o historiador judaico Flávio Josefo (37-95 D.C.), ele próprio reencarnacionista .

Na cidade de Engadi, parte ocidental do Mar Morto, há cerca de 150 anos antes de Cristo, ao tempo dos macabeus, fundou-se a Ordem dos Essênios (ou Esseus), cuja doutrina se assemelha muito à dos primeiros cristãos.

Virgílio (71-19 A.C.) afiançava que todas almas, depois de haverem, durante milhares de anos, girando em tomo dessas existências (no Elisio ou no Tártaro) são chamadas por Deus, em grande enxames, para o Rio Letes, a fim de que, privadas da lembranças, revejam os lugares superiores e convexos, e comecem a querer voltar ao corpo.

Ovídio (43A.C.-7 da era Cristã) achava que a alma, ao atingir a purificação, iria habitar outros orbes.

Com o Cristo desabrolhou na Palestina a esperança de um mundo novo de paz e justiça, quando imperavam os Césares em Roma e a Cidade Eterna dominava nações e povos indefesos. Contudo, os tempos não eram ainda chegados e Jesus prometeu: "Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o meu Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas, e vos recordará o que eu vos tenho dito." (João,14:26).

Paulo, converso da Estrada de Damasco, saiu a pregar a Boa Nova, ensinando que fora da Caridade não há salvação e que há corpos celestes e corpos terrestres. Sob o titulo de São Paulo, precursor do Espiritismo, a Revue Spirite de dezembro de 1863 publica mensagem de François - Nicolas- Madaleine, de cujo contexto vale ressaltar: Para nós, os livros santos celeiros inesgotáveis, e o grande apóstolo Paulo, que outrora tanto contribuiu para estabelecimento do Cristianismo, por sua prática poderosa, vos deixou monumentos escritos que servirão, não menos energeticamente, à expansão do Espiritismo.

Nos primeiros séculos do Cristianismo, conceituados teólogos perfilharam a crença da reencarnação. Vejamos: Tertuliano, doutor da Igreja (155-220), referia-se a uma mesa sobre a qual colocaram um bacia circular feita de vários metais, tendo um alfabeto gravado nas bordas e que profetizava! São Clemente de Alexandria (150-213), mestre de Orígenes, aceitava a doutrina das vidas sucessivas. Origens, teólogo do século III (185- 254), acreditava que a alma, antes de encarnar na Terra, já existira antes. Voltaria a nascer em mundos cada vez mais evoluídos, tantas vezes quantas necessárias à remissão de seus pecados. Escreveu o livro De Principiis, no qual se manifesta a favor da reencarnação, e fez ainda alusão à comunicação com os mortos. São Gregório de Nissa (335-394) também acreditava na palingenesia. Esta crença era comum entre os primeiros padres - declara Rufino numa carta a Santo Agostinho tanto como São Jerônimo (347-420) assegura que a transmigração das almas fazia parte dos ensinos revelados a um número de iniciados. O próprio Santo Agostinho mencionado (354-430), no tratado De Cura Pro Mortuis, expiana: "Os Espíritos dos mortos podem ser enviados aos vivos; podem-lhe desvendar-lhe o futuro, cujo conhecimento adquiriram, quer por outros Espíritos, quer pelos anjos, quer por uma revelação divina."

Surge com Maomé (570- 632), no mundo árabe, o Islamismo, que combate a idolatria e afirma a existência dos djins, entidades maléficas ou benéficas. Maomé não sabia ler nem escrever: ditou os versículos de Alcorão aos seus secretários. O Maometismo prima pelo fatalismo, como bem define a palavra árabe Maktub (está escrito).

Durante o período da Idade Média (395-1453) - escreve Gabriel- Delanne -, a doutrina palingenésica ficou velada, porque era severamente proscrita pela Igreja, então poderosa; este ensino esteve confinado nas sociedades secretas ou se transmitiu, oralmente, entre iniciados que se ocupavam com ciências ocultas.

São Tomás de Aquino (1225-1274) comunicava-se com os habitantes do outro mundo - diz o abade Poussin, professor do seminário de Nice, na sua obra O Espiritismo perante a Igreja, publicado em 1866. Ainda lemos na Questão 89 da Suma Teológica, do mesmo São Tomás de Aquino esta informação. Freqüentemente os mortos aparecem aos vivos, adormecidos ou acordados, para lhes avisar, das coisas que neste mundo se passam. Isto consta do Vol.8 pagina 220. Tanto como para Dante Alighieri (1265-1321), na famosa Divina Comédia (tradução de Florentino): "Logo que um sitio há sido assinalado à alma após a morte, sua faculdade se lhe irradia em torno, do mesmo modo e tanto o fazia, estando ela em seus membros vivos". (Purgatório,XXV)

John Wycliffe (1320-1384), na Inglaterra, atrai a ira do alto clero por negar o milagre da transubstanciação, isto é, a transformação do vinho em sangue e do pão em corpo de Jesus, por meio da consagração. Defendendo a tese de que todos os direitos, inclusive o de propriedade, emanam de Deus, insinua que deveriam ser tomados os bens terrenos da Igreja, que. apenas passaria a cuidar dos assuntos espirituais. Estava' lançada a semente que viria a germinar dois séculos depois. Após sua morte, Wycliffe foi cognominado "A Estrela Matutina da Reforma". João Huss(1369-1415) divulgador das idéias de. Wycliffe, foi excomungado pelo Papa Alexandre V e queimado vivo por sentença do Concilio de Constança.

Nicolau Copérnico (1473-1543) demonstra o duplo: movimento dos planetas sobre si mesmo e ao redor do sol, teoria que o Papa Paulo V condenou por ser contrária às Escrituras. O sistema de Copérnico viria a ser confirmado mais tarde por Galileu (1564-1642), que, se não abjurasse de suas concepções, teria sido carbonizado nas fogueiras da Santa' Inquisição. Descartes (1596-1650), estabelecendo um método novo, cientifico, para dirigir o raciocínio, encetou a luta entre a fé cega e a razão pura. No dizer de eminente escritor espírita, "Descartes foi o espadachim que deu o golpe final nesse duelo de milênios. Inspirado pelo Espírito da Verdade, segundo a sua própria expressão, o filósofo do cogito libertou a filosofia da servidão medieval e preparou o terreno para o advento do Espiritismo."

Swedenborg, clarividente sueco (1688-1772) em abril do ano de 1744, estabeleceu sua primeira comunicação com os Espíritos. Escreveu O Céu e o Inferno. Rejeitava a doutrina do pecado original, não acreditava nas penas eternas e dizia que os anjos e demônios eram seres humanos que viveram na Terra.

A Renascença, nos séculos XV e XVI, operou na Europa um pujante movimento renovador nos domínios literários, artísticos e científicos. Foi a época de Tasso, Giotto, Fra Angélico, Leonardo da Vinci, Rafael, Miguel Angelo... Martinho Lutero (1483-1546) insurge-se contra os desregramentos da Igreja Católica, condenando especialmente a ignominiosa simonia decretada por Leão X. Não havia caído no vazio o ideal reformista de John Wycliffe e de João Huss. Na luta pela Reforma, Lutero teve a ventura de encontrar o apoio decisivo de seu contemporâneo Erasmo de Rotterdam, cujo pensamento se define numa frase: "O mundo suspira pelo verdadeiro Evangelho". Ulrich Zwinglio (1484-1531), reformador suíço que recusava os sacramentos e pregava a abolição definitiva da missa, via Erasmo na imagem de Ulisses, ponderado e previdente; e comparava Lutero a Ajax, o lutador afoito e estabanado que agia impulsivamente.

No século XVI11, a Enciclopédia (ou Dicionário Raciocinado das Ciências, das Artes e dos Ofícios), em 33 volumes, dirigida por Diderot e d'Alembert, veio consolidar e disseminar os progressos de toda cultura da época. Defendendo as idéias da libertação do despotismo governamental e do Clero, abriu caminho para a Revolução Francesa, que adotou o lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Foram enciclopedistas: Volteire, Rousseau, Montesquieu, Quesnay, Jaucourt e outros. Aliás, o mencionado Rousseau (1712-1778) pensava que "o grande erro é dar importância à vida, como se o nosso ser dependesse dela e como se depois da morte nada mais existisse", aduzindo ainda que, "quando deixamos o nosso corpo, apenas deixamos uma roupagem incômoda."

Eis a opinião de Emmanuel Kant, aquele sempre citado filósofo alemão nascido em 1724 e desencarnado em 1804:

"Quando, afinal, a união da alma com o corpo físico cessar com a morte, a vida no Além não será mais que a natural continuação da ligação que a alma teve com o corpo durante a vida cá embaixo". Por seu turno, Goethe (1749-1832), ao que assegura Léon Denis, "se abeberou amplamente nas fontes d o invisível". O grande poeta alemão, autor de Fausto, endereçou uma carta a Carlota von Stein, em que sobressaem estes versos.


"Mas ah! em dias de outras vidas, tu foste
Minha irmã, ou, talvez, minha mulher".


Balzac (1779-1850) foi ocultista de renome e se interessou vivamente pelas teorias da exteriorização do pensamento. Era reencarnacionista. Continuando, vemos que a 14 de julho de 1789 ocorre a Derrubada da Bastilha, promulgando-se pouco depois a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Despontava, afinal, após 0 Período do Terror, que durou até 1799, a Idade Contemporânea, que nos legou Kardec, e, com ele, o Espiritismo. Mas ainda na primeira metade do século XIX podemos identificar outros precursores, conforme veremos, encerrando esta retrospectiva histórica.

Em seu livro A História do Espiritismo, Arthur Conan Doyle refere-se à experiência de Edward Irwing, pastor da Igreja Escocesa, com os fenômenos psíquicos, no período de 1830 a 1833. Investigando os sensitivos Campbell e Mac-Donald, certificou-se de que eles falavam línguas estranhas e realizavam curas. Na própria igreja de Irwing, houve manifestações de Espíritos, que produziam ruídos esquisitos e pronunciavam jaculatórias e preces. No mesmo livro, Conan Doyle relata os prodigiosos fenômenos operados por Andrew Jackson Davis, que o autor considera "o Profeta da Nova Revelação". Assim é que, na tarde de 6 de março de 1844, Davis foi transportado por uma força misteriosa, da cidade de Poughkeepsie até às montanhas Catzkill, a cerca de 40 milhas de distancia. Em estado de transe, embora fosse homem inculto, falou línguas por ele desconhecidas discorrendo sobre profundos assuntos geológicos, arqueológicos, mitológicos, históricos, etc. Recebeu mediunicamente o livro Princípios da Natureza, publicado em 1874, do qual consta esta previsão:

"É verdade que os Espíritos se comunicam entre si, quando um está no corpo e o outro em esferas mais altas _ e, também, quando uma pessoa em seu corpo é inconsciente do influxo e assim, não se pode convencer do fato. Não levará muito tempo para que esta verdade se apresente como viva demonstração. E o mundo saudará com alegria o surgimento dessa era, ao mesmo tempo em que o intimo dos homens será aberto e estabelecida a comunicação espírita..."

Previsão exata, concluímos nós. Pouco depois, os fenômenos de Hydesville despertariam o mundo e o Espiritismo seria codificado por Allan Kardec mediante lento e meticuloso trabalho. Tudo bem planejado pelo Alto. Obra coletiva executada com apuro e honestidade, graças ao desbravamento do terreno por uma legião de precursores. Cada um, a seu turno, como vimos, anunciou o evento e colaborou, de uma forma ou de outra para a sua efetivação.

A VISÃO ESPÍRITA DOS FATOS – Celso Martins e Aureliano Alves Netto

fonte:   http://www.ceecal.com/

terça-feira, 21 de junho de 2011

CENTRO ESPÍRITA

Centro Espírita é aquele que se propõe a ensinar o que Jesus deixou, que é o Seu Evangelho. Centro Espírita, Sociedade Espírita, se propõem a divulgar conceitos dentro da Luz da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec em 1857. Espiritismo é Jesus. O Espiritismo ensina o Evangelho do Cristo. Você não vai a uma Sociedade Espírita ou a um Centro Espírita para conversar ou pedir nada a espírito nenhum. Você vai lá para se melhorar, ganhar conhecimento para evoluir, Para mudar o comportamento que o faz sofrer, que o faz ser triste. Através das palestras evangélicas, através dos estudos, você se eleva, se ajuda, se liberta.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Flor de estufa

É natural o desejo de viver em paz e ser feliz.
Todos almejam levar a vida sem maiores percalços e desafios.
Entretanto, a realidade é bem diversa.
Qualquer que seja o contexto econômico ou social em que a criatura se apresente, ela enfrenta alguns problemas.
Esse fenômeno precisa ser entendido em sua justa configuração.
O instinto de conservação, inerente aos seres vivos, indica-lhes que devem buscar preservar-se ao máximo.
Trata-se de um recurso providencial, para que bem aproveitem a experiência terrena.
Caso não se cuidem como podem e devem, correm o risco de perecer antes do tempo.
Com isso, deixam de aprender a lição do momento em sua integralidade.
Ocorre que o aprendizado e o aprimoramento são a finalidade do existir.
O Espírito não renasce para se recrear, mas para se melhorar.
Assim, a condição de flor de estufa não lhe assenta.
Se fosse para permanecer em doce repouso, não necessitaria de um corpo físico.
As injunções materiais tornam necessárias certas atividades que viabilizam o progresso.
Porque precisa se manter, o homem disciplina-se a trabalhar.
Como os postos de trabalho são disputados, ele se habitua a estudar e a se aperfeiçoar constantemente.
Para se manter no emprego, precisa respeitar inúmeras regras.
Com isso, gradualmente incorpora em seu ser diversas virtudes.
Disciplina, polidez, humildade e todos os valores e talentos humanos não são presentes, mas conquistas.
Em sentido geral, as exigências ordinariamente se apresentam.
Algumas crises sempre precisam ser vividas e superadas.
Nesse contexto de desenvolvimento amplo e constante, dificuldades não são tragédias.
Elas representam uma lição preciosa.
Todo Espírito possui um destino glorioso.
Nele dormem os princípios das virtudes angélicas.
Constitui uma tola ingenuidade achar que se transitará pela vida ao abrigo de preocupações.
Os problemas que surgem não são injustiças e nem perseguições.
Seu sereno enfrentamento, em contexto de dignidade, é o próprio objetivo da existência.
O homem não pode ser uma flor de estufa, delicada e de pouco perfume.
Seu destino é se assemelhar a uma árvore frondosa, de madeira perfumada, cheia de frutos e flores.
Integralmente útil, qualquer que seja o contexto.
Na pobreza, pleno de dignidade e com muito amor ao trabalho.
Na abastança, modesto e disposto a partilhar e a se fazer instrumento do progresso.
Assim, não se ressinta dos desafios que se apresentam em sua vida.
Entenda-os como testes cuja solução exige apenas disciplina e serenidade.
Redação do Momento Espírita.
Em 20.06.2011.
 
As mensagens do MomentoEspírita também estão disponíveis em cd's e livros, em 
                                                                                    http://www.livrariamundoespirita.com.br./

ENQUANTO BRILHA O AGORA

Atendei, enquanto é hoje, aos enigmas que vos torturam a mente.
Enquanto a Lei vos faculta a bênção do agora, extirpai do campo de vossa vida os vermes da inimizade, os pântanos da preguiça, os espinheiros do ódio, a venenosa erva do egoísmo e o pedregulho da indiferença, cultivando, com a segurança possível, a lavoura da educação, as árvores do serviço, as flores da simpatia e os frutos da caridade.
Enquanto os talentos do mundo vos favorecem, fazei o melhor que puderdes, porque, provavelmente, amanhã... quem sabe?
Amanhã, talvez, os problemas aparecerão mais aflitivos.
Os dias modificados...
As oportunidades perdidas...
As provas imprevistas...
Os ouvidos inertes...
Os olhos em plena sombra...
A língua muda...
As mãos mirradas...
Os pés sem movimento...
A cabeça incapaz...
A carência de tempo...
A visita da enfermidade...
A mensagem da morte...
Despertai as energias mais profundas, enquanto permaneceis nas linhas da experiência física, entesourando o conhecimento e o mérito, através do estudo e da ação que vos nobilitem as horas, porque, possivelmente, amanhã, as questões surgirão mais complexas.
Não nos esqueçamos de que os princípios de correspondência funcionam exatos.
Sementeira do bem - colheita de felicidade.
Dever irrepreensivelmente cumprido - ascensão aberta.
Trabalho ativo - progresso seguro.
Cooperação espontânea - auxílio pronto.
Busquemos o melhor para que o melhor nos procure.
Tendes convosco o solo precioso fecundado pela chuva de bênçãos. Utilizemo-lo, assim, na preparação do grande futuro, recordando advertência do nosso Divino Mestre: - "Avançai, valorosos, enquanto tendes luz."

pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Vozes do Grande Além, Médium: Francisco Cândido Xavier.

fonte:      http://www.caminhosluz.com.br/

domingo, 19 de junho de 2011

www.autoresespiritasclassicos.com - Obras de Deolindo Amorim - Obras de Chico Xavier - Biografia...

                                     SITE AUTORES ESPÍRITAS CLÁSSICOS
O Site vem agora apresentar:
Um novo autor - Um dos grandes Gigantes do Espiritismo Deolindo Amorim.
Conhecidos juntamente com Cairbar Schutel e Herculano Pires. O Trio parada dura...Do Espiritismo...
As obras foram captadas do Grande Site Pense (Que fazem o trabalho de Divulgação do Espiritismo através de autores de cunho social)...
http://www.viasantos.com/pense/index.html

Segue em anexo as obras:
Deolindo Amorim - Africanismo e Espiritismo
Deolindo Amorim - Allan Kardec (Biografia)
Deolindo Amorim - Espiritismo e Criminologia
Segue o Link do Autor no Site:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/DEOLINDO%20AMORIM/Deolindo%20Amorim.htm

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NO EIXO DO SITE DO PROJETO CHICO XAVIER

O Site vem atualizar com a obra:
301 - Viagem sem Adeus (Chico Xavier - Cláudio Rogério A. Nascimento)
Sinopse: Uma psicografia feita pelo Chico Xavier, aonde relata um jovem no plano espiritual que desencarnou de forma abrupta devido ao disparo de uma arma de fogo...(Formato por Irmãos W e Irmão R)

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BIOGRAFIAS ESPÍRITAS
O Site realizou a montagem de 859 Biografias Espíritas.
O Site vai enviar todas as semanas... Lotes de Biografias... Esta semana vai ser a letra B e C... Segue o Gráfico também de todas as Biografias...
Segue o Link:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Biografias%20Espiritas/Biografia%20Espíritas%20Grátis.htm

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O Site também esta enviando o Jornalzinho Chico Xavier do Edmar e seus amigos... Segue em anexo...

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                                   SUGESTÕES DA SEMANA
O Site vem apresentar 2 Novos Portais Europeus de Livros para abaixar gratuitamente....

http://www.europeana.eu/portal/search.html?query=allan+kardec

http://babel.hathitrust.org/cgi/ls?q1=spirite&a=srchls

fonte:   http://www.autoresespiritasclassicos.com/

sábado, 18 de junho de 2011

O QUE MAIS SOFREMOS

O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema,
o pior problema é a carga de aflições que criamos,
desenvolvemos e sustentamos contra nós.

Espírito: ALBINO TEIXEIRA

Médium: Francisco Cândido Xavier

Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE

fonte:     http://www.ceecal.com/informativo.php

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O pequeno e o grande

Não é raro que as pessoas comuns manifestem sua inveja, quando a imprensa escrita apresenta fatos da vida de artistas, reis, esportistas famosos.
Invejam a sua riqueza. Sobretudo a sua fama. As pessoas comuns andam todos os dias pelas ruas e não se tornam notícia por terem ido a uma exposição, ao supermercado, à praia.
Não são vistas. Afinal, são tantas as pessoas comuns e, normalmente, umas não olham para as outras.
E isso nos recorda de uma comparação entre o mar, imenso, que joga suas ondas com barulho estrondoso nas pedras e recifes e os rios tranquilos.
É no mar que viajam os grandes transatlânticos, os iates luxuosos e as lanchas velozes, levando pessoas que nos parecem sempre muito felizes.
É o mar que abriga no seu seio tesouros inimagináveis da fauna, da flora e riquezas humanas, resultantes dos naufrágios, de grandes tragédias.
Quando se quer dar um exemplo de algo poderoso, enorme, o mar é o escolhido. Com sua grandeza e perigos, ele assusta muita gente.
Os rios, por sua vez, são calmos. Nascem de pequeninas gotas prisioneiras de vales e montanhas que, aos poucos, vão se libertando e se juntando, formando filetes.
Vão descendo calmas por entre pedras, escolhendo caminhos entre encostas, engrossando e tomando a forma dos rios generosos.
Por serem águas claras e boas, servem para dessedentar o viajante cansado. São a alegria dos pescadores que, em suas águas, se divertem a pescar, sem maiores aventuras.
As crianças barulhentas vão nelas lançar seus barcos de brinquedo.
Os pássaros brincam em suas margens e saciam sua sede. Homens inteligentes as canalizam, de forma que sirvam a muitos outros, em suas casas, no conforto dos seus lares.
Quando as pessoas desejam ouvir os sons graves, buscam o mar. Quando desejam paz, buscam os rios porque sua música é mais suave, delicada.
Os mares e os rios nos dizem que cada um tem seu valor e sua importância.
Se todas as águas fossem salgadas como a dos oceanos e mares, o homem padeceria a sede.
Se não houvesse a tepidez das águas salgadas talvez não existisse a vida na Terra, pois que tudo ali se iniciou.
Mar e rio, oceano e águas tranquilas. Ricos, famosos e pessoas comuns. Todos são importantes no concerto da vida. Cada qual, onde está, com suas condições, tem sua missão, suas dores e alegrias e, sobretudo, a sua responsabilidade.

* * *
Você já pensou que a maravilha na Terra está justamente na diversidade das oportunidades que ela apresenta?
Cada qual, onde se encontre, com o que tenha, pode cooperar para a harmonia da vida.
Quando você passeia pelas ruas bem cuidadas da cidade, deve isso a homens e mulheres comuns que realizam a sua limpeza, podam as árvores e plantam flores nos canteiros.
Quando você admira leis sábias e justas, reverencia os legisladores.
Quando se delicia com uma música, agradece aos compositores.
Todos somos importantes e a Terra se tornaria um caos se todos desejassem ser iguais e fazer as mesmas coisas.
Pensemos nisso e valorizemos o que somos e o que fazemos.
Redação do Momento Espírita.
Em 17.06.2011.

Uma oração...

Ao despertar, enquanto você abre os olhos e se espreguiça na cama, seja para o Senhor da vida o seu primeiro pensamento.
Meditando em tantas coisas que logo mais lhe tomarão todas as horas do dia, sem lhe deixar tempo para telefonar para o amigo que há muito não vê, ou almoçar com a família, eleve a Deus o seu pensamento e lhe diga:
Senhor, acalma meu passo. Desacelera as batidas do meu coração, acalmando minha mente.
Diminui meu ritmo apressado com a visão da eternidade do tempo. Em meio às confusões do dia-a-dia, dá-me a tranquilidade das montanhas.
Retira a tensão dos meus músculos e nervos com a música suave dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.
Ajuda-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono. Ajuda-me a me preparar bem para o repouso de todas as noites, lembrando-me sempre que enquanto dorme meu corpo, eu, Espírito, adentrarei o verdadeiro mundo e irei aos lugares que a minha mente elegeu como meu tesouro.
Ensina-me a arte de tirar pequenas férias: reduzir o meu ritmo para contemplar uma flor, papear com um amigo, afagar uma criança, ler um poema, ouvir uma música preferida.
Ensina-me a ter olhos de ver a beleza do céu azul, um raio de sol, a chuva da tarde, o cair da noite, com seu manto aveludado bordado de estrelas.
Acalma meu passo, Senhor, para que eu possa perceber no meio do incessante labor cotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração.
Acalma meu passo, Senhor, para que eu possa entoar o cântico da esperança, sorrir para o meu próximo e calar–me para escutar a Tua voz.
Acalma meu passo, Senhor, e inspira-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até às estrelas do meu destino maior.
Obrigado, Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me deste, pelo meu trabalho e, sobretudo, pela Tua presença em minha vida.
Tudo isto Te peço, Senhor, pois se estás comigo, em nenhum lugar me sentirei triste, porque, apesar da tragédia diária, Tu enches de alegria o Universo.
Se estás comigo, não tenho medo de nada, nem de ninguém, porque nada posso perder e todas as forças do Cosmos são impotentes para tirar-me o que me pertence, na qualidade de filho de Deus: o Teu amor.
Se estás comigo, tudo executarei em Teu nome. Enfim, em nenhum lugar me sentirei estranho, deslocado, porque estás em todas as regiões, na mais suave de todas as paisagens, no limite indeciso de todos os horizontes.

* * *
A brisa refrescante que arrefece o calor dos dias de verão somente nos beneficiará se a respirarmos compassadamente.
Somente poderemos sentir a chuva benfazeja que se derrama sobre larga faixa terrestre, trazendo a fertilidade ao chão e alimentando as fontes, se alongarmos as mãos para recolher o líquido precioso.
Também as bênçãos de Deus se espelham sobre todas as criaturas, porém, para que as possamos sentir, dulcificando-nos as vidas, é preciso que nos unamos, em sintonia feliz, a essas faixas de luz.
E esta sintonia se chama oração.

(Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3 do livro “Rosângela”, pelo Espírito Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no texto “Se amas a Deus”, de Amado Nervo, do livro “Um presente especial”, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.)

fonte:  Blog Espírita na Net
feedblitz@mail.feedblitz.com




 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

MAMÃE, AQUI, TEMOS

    JARDINS E ESCOLAS, PARQUES E FLORES


Minha querida Mãezinha, querido Papai.
Abençoem-me!
Fiz muitos exercícios para escrever esta carta, mas não sei como agir direito.
Mãezinha e Papai, vocês choraram tanto e me chamaram com tanto amor que, desde minhas melhoras, quero responder. Venho pedir à Mamãe que creia em mim. Ela me fala, quase todas as noites:
- Meu filho, se existe outra vida, venha ver sua mãe! Venha ver a falta que você faz. Fale, meu filhinho, comigo, o que existe e fale depressa para que eu e seu pai consigamos viver.
Isso, Mãezinha, eu ouço de seu querido coração, em nossa casa da Rua 128, quando há silêncio bastante para receber a presença de nossas lembranças. Estou sempre que posso, desde que comecei a melhorar, lá no número 20, recordando com as suas recordações...
Papai, por que o senhor há de pensar que poderia ter evitado tudo o que aconteceu? Tenha fé em Deus, meu pai querido, e não se culpe por desejar colocar mais conforto em nossa casa feliz. Aquela luz que se apagou e a luz que acendi na vela chegavam de longe.
Aqui, temos muitas aulas. Não sei explicar como os professores daqui explicam, mas fiquei sabendo que todo sofrimento que não provocamos é resultado de sofrimento que já causamos em outros tempos. Não tenho meios de esclarecer isso, mas os amigos nossos aqui são muitos e todos me auxiliam, esclarecendo.
Mamãe, quando as queimaduras ficaram profundas, eu não lembrava com segurança o que havia acontecido. Lembro-me que Papai estava assustado, querendo colocar a gente fora de perigo, mas isso para seu filho não seria possível. Mas no hospital, eu queria ver o Papai me tratando, sem saber que ele também estava lutando com os braços feridos. Não sei contar como foi aquela aflição toda de ver que todos perto de mim mostravam rosto triste, até que, num certo momento, que não sei precisar, senti-me aliviado, quase tranqüilo. As feridas das queimaduras ainda doíam, mas eu estava diferente. Eu estava num colo de mãe, tão acolhedor, e me via embalado muito suavemente e com tanto carinho, que eu pensei ter obtido alta e estava em nossa casa, em seu colo.
Chamei por você, Mamãe, com aquela confiança de todo dia, mas o semblante de alguém que não era a senhora, se abeirou de meu rosto e uns lábios de bondade parecendo com os seus me beijaram. “Não tenha medo, meu filho, sou a Vovó Alexandrina em lugar de sua mãe.” Escutei essas palavras sem o menor receio e sem qualquer idéia de morte, e havia lutado tanto com o corpo antigo que me entreguei, de novo, ao descanso.
Acordei numa escola-hospital com os seus e com os chamados de Papai. A senhora sabe quanto devo ter chorado também, mas aquela abençoada protetora que me ensinou a chamá-la por Vovó Alexandrina me sossegava o coração. Era preciso ser bem comportado, e fiz muita força.
Médicos me assistiram. Eram outra vez os médicos sem meu Pai. Um deles, que se dá a conhecer por Doutor Paulo Rosa, me entregou aos cuidados de um amigo de Papai e do meu avô José, o nosso amigo José Fernandes Valente, que me serviu de enfermeiro com outras pessoas boas. São tantas que não sei. Mas posso dizer à senhora e a meu Pai que o irmão Tarcísio Siqueira e o Padre ou Monsenhor Pitaluga me prestam muitos serviços.
Monsenhor Pitaluga me falou das preces da Vovó Augusta e do Vovô Zico e dos meus avós e parentes todos que pediam a Deus por nós. Estou mais forte. Não tenho mais a pele ferida e os meus cabelos estão como no retrato melhor.
A senhora, Mãezinha, e você, Papai, não se esqueçam de que temos muito a trabalhar pela Jeanine e pelo nosso Wagner.
Os amigos que fiz aqui, dentre eles, o Izídio do Seu Cacildo e o Henrique de Dona Augustinha, estão me auxiliando a escrever.
Mamãe, aqui, temos jardins e escolas, parques e flores, muitos diálogos com professores de música, mas sentimos muita falta de nossos pais que ficam no mundo. Tenho companheiros bons, com quem encontro muitas distrações, mas o esquecimento daqueles que amamos não existe. A saudade é uma espécie de ímã no coração. Tenho dias em que meu espírito parece uma peça atraída para a nossa casa, e então sou levado até lá para aliviar-me. Conto isso, mas não é para chorarem. Tudo já passou. Agora, eles, os professores, me deixam escrever em confiança.
Não devo escrever nada que aumente o sofrimento em meus pais e irmãos queridos.
Mamãe, sabe o que tenho pedido a Deus? Tenho pedido para que a fé venha morar em seu coração, como sendo uma estrela no céu, porque o seu carinho é o céu para nós. Não deixe nossa casa triste. Faça nossas músicas, Mamãe. Elas serão preces pela felicidade de seu filho. Seu sorriso e o sorriso de Papai são luzes para mim.
Sempre que eu puder, escreverei. Quero dizer à senhora e Papai que o Tio Antonio e Tio Godofredo são dois amigos muito legais para mim.
Agora é o momento de parar, mas carta com saudade parece corpo com o coração batendo incessantemente. O coração não pára nem quando se dorme no mundo e a saudade para mim é isto que estou falando: um relógio por dentro que marca tempo constante de nossa ligação e de nosso amor.
Papai, receba um beijo na testa com a alegria de havermos vencido a prova da cola incendiada e você, Mamãe, guarde como sempre, todo o coração de seu filho e seu companheiro de sempre,
Maurício

Livro "Enxugando Lágrimas" - Psicografia Chico Xavier - - Autores Diversos

fonte:    Carlos Eduardo Cennerelli     cennerelli@terra.com.br

HOMENS DE POSIÇÃO DESTACADA

Emmanuel
Os espiritistas cristãos devem pensar muito na iluminação de si mesmos, antes de qualquer prurido no caso de conversão dos outros.
E, em se tratando dos homens destacados no convencionalismo terrestre, esse cuidado deve ser ainda maior, porquanto existe no mundo um conceito soberano de “força” para todas as criaturas que se encontram nos embates espirituais para a obtenção dos títulos de progresso.
Essa “força” viverá entre os homens, até que as almas humanas se compenetrem da necessidade do reino de JESUS em seus corações, trabalhando por sua realização plena.
Os homens do poder temporal, com excessões, muitas vezes, aceitam apenas os postulados que a “força” sanciona ou os princípios com que a mesma concorda. Enceguecidos, temporariamente, pelos véus da vaidade e fantasia que a “força” lhes proporciona, faz-se mister deixá-los em liberdade nas suas experiências.
Dia virá em que brilharão, sobre a Terra os eternos direitos da verdade e do bem, anulando essa “força” transitória.
Ainda aqui, tendes o exemplo do Divino Mestre, que trazendo ao orbe a maior mensagem de amor e de vida, para todos os tempos, não teve a preocupação de converter ao Evangelho os Pilatos e os Antipas de seu tempo.
Além do mais, o Espiritismo, na sua feição de Cristianismo redivivo, não deve nutrir a pretensão de disputar um lugar no banquete dos Estados do mundo, quando sabe muito bem que a sua missão divina tem de se cumprir junto das almas, nos legítimos fundamentos do reino de JESUS.

FONTE:   Carlos Eduardo Cennerelli      

                mailto:cennerelli@terra.com.br 

sábado, 11 de junho de 2011

SOMOS COERENTES?

Qual o conceito que você tem de coerência? Afinal, o que é coerência? Para os melhores dicionários, a palavra remete à ligação, ao nexo, à harmonia entre fatos ou ideias.
Assim, será coerente aquele que agir, pensar, falar, de uma maneira em que haja nexo, harmonia entre suas ações.
Será isso que fazemos no nosso dia-a-dia? Conseguimos agir com coerência em todos os nossos dias, em todas as nossas ações?
Vejamos que, muitas vezes, discursamos para todos a respeito da sujeira das ruas, das calçadas sem limpeza em nossa cidade, dos detritos que se avolumam.
Porém, não nos damos conta que jogamos o papel de bala, o recibo do estacionamento, o bilhete do ônibus pela janela do veículo, assim que ele não nos sirva mais. Contribuímos com a sujeira que tanto criticamos.
Preocupamo-nos em ensinar a honestidade para nosso filho, discursando longamente a respeito. E, caso toque o telefone e não queiramos falar com a pessoa que nos demanda atenção, pedimos para que nosso filho vá ao telefone e diga que não estamos.
Usamos da mentira que tanto detestamos.
Reclamamos, e com razão, do administrador público, ou do político, quando esse se apropria do que não lhe pertence, prejudicando a nação e seus cidadãos. Taxamos de roubo, exigimos os rigores da lei, tudo plenamente justificado.
Mas, às vezes, somos nós mesmos a não devolver o troco a mais no supermercado e ficamos com o que não nos pertence. Ou ainda, quando a autoridade policial nos pune frente a uma infração, tentamos suborná-la, corrompê-la.
Para quem discursa sobre roubo, suborno, somos nós então a roubar ou subornar. Pura incoerência.
E por que temos dificuldade para sermos coerentes? Por que tantas vezes agimos de maneira diferente daquela que pensamos ou defendemos com nossas palavras?
Isso acontece porque, se já temos o conceito formulado na mente, ainda nos falta o valor instalado na consciência.
Essas incoerências são geradas no descompasso entre o que a mente pensa, os nossos conceitos, e o que o coração sente, os nossos valores.
Se já pensamos certo, se nossos conceitos estão adequados, se fez um grande passo. Porém, faz-se necessário ainda, conquistar os valores, fazer que a consciência aja dessa forma.
Assim é necessário que meditemos sobre nossos atos. Que pensemos longa e profundamente sobre como estamos agindo em nossas vidas, o que estamos a fazer das oportunidades que desfrutamos todos os dias.
E, em última instância, somos muito mais aquilo que agimos e sentimos do que aquilo que apenas discursamos.
Isso é de tal forma real e verdadeiro que, certa feita, um filósofo americano afirmou: O que você faz fala tão alto que não consigo escutar o que você está dizendo.
Assim se passa conosco. O que fazemos será nosso maior discurso sobre nós mesmos, a maior representação do que efetivamente trazemos na alma, muito acima e além do que qualquer preleção ou apresentação verbal.
Desta forma, depois de escolhermos os valores que irão pautar nossa vida, comecemos o esforço inadiável de fazer com que esses conceitos, com disciplina e persistência, transformem-se em valores reais, e a coerência seja a tônica do nosso agir.

 Redação do Momento Espírita.
 http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3024&stat=0.

fonte:  Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

SITE AUTORES ESPÍRITAS CLÁSSICOS

A obra de Camille Flammarion... A Pluralidade dos Mundos Habitados...Uma Obra Rara... Que nos demonstra a nossa pequenez perante a vida e o universo que nos circunda... Segue em anexo a obra:
E o link da apresentação da obra logo abaixo:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Camille%20Flammarion/Pluralidade%20mundos/Camille%20Flammarion%20-%20Pluralidade%20dos%20mundos%20Habitados.htm

Vem o site também resgatar a grande médium Italiana Linda Gazzera... Esse nome figura nos trabalhos de Lombroso, Richet, Imoda e Mme. Bisson, como uma das mais poderosas médiuns de efeitos físicos e materialização. O Site conseguiu uma obra rara no idioma italiano... Infelizmente ainda não existe tradução para língua portuguesa...
Segue em anexo a obra: Anselmo Vecchio - Spiritismo Pagíne Sparse
E o link da apresentação da médium logo abaixo:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Linda%20Gazzera/Linda%20Gazzera.htm

BIOGRAFIAS ESPÍRITAS
O Site realizou a montagem de 859 Biografias Espíritas.
O Site vai enviar todas as semanas... Lotes de Biografias... Esta semana vai ser a letra A... Segue o Gráfico também de todas as Biografias...
Segue o Link:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Biografias%20Espiritas/Biografia%20Espíritas%20Grátis.htm

fonte:  http://www.autoresespiritasclassicos.com/

sexta-feira, 10 de junho de 2011

FINALIDADE DA VIDA

Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3018&stat=0

Não são poucos os filósofos, pensadores, religiosos que, ao longo da História da Humanidade, vêm se debruçando em torno de uma indagação que, não raro, também toma a mente de nós todos: Afinal, qual o significado da vida?
Por que estamos nesta vida? Para alguns, a vida se faz com tranquilidade e dias previsíveis e de paz, a navegar em mar calmo e sereno.
Para outros, os dias são batalhas, esforços, dores e dificuldades, como tempestades a se suceder, mal terminando uma, para logo se armar outra.
Há aqueles que passam pela vida como quem está em um parque de diversões, na busca de prazeres e emoções fortes, sem compromissos de ordem alguma.
Há outros para os quais a vida se faz sinônimo de trabalho, em anseios por melhora financeira, por amealhar bens, garantindo sustento e segurança monetária para o futuro incerto.
Há aqueles que elegem os valores do individualismo e do egoísmo. Outros desdobram-se na preocupação com o próximo, nos valores da solidariedade e da cidadania.
Frente a tantas diferenças, tantas experiências e vivências, naturalmente haverá dias em que nos perguntaremos: Qual a finalidade da vida?
Se materialistas, responderemos a essa pergunta dizendo que a vida é para que desfrutemos de seus prazeres, não importa como e a que preço, pois quando a vida se esvair de nós, tudo estará consumado.
Se imaginamos a vida única e singular a esta existência, nossa resposta será que a vida é desafiadora e algo injusta, pois nessa única experiência nosso destino para após a morte será traçado.
Porém, se entendermos esta vida como mais um capítulo de um longo livro, que iniciou sua escrita desde há muito, veremos tudo sob outro prisma.
Entenderemos que a vida, sob o foco da Imortalidade da alma e da multiplicidade das existências, é mais uma oportunidade que o Senhor nos oferece para que nosso progresso se faça.
Assim, os desafios e oportunidades são sempre as lições melhores que a Providência Divina pode nos ofertar, para que novas conquistas alcancemos.
E, desta forma, entenderemos que o maior significado da vida é o do aprendizado das coisas de Deus, das Leis que regem o Universo, da melhoria e progresso individual.
Seja esse progresso intelectual, através do investimento em nossa formação, em nossa capacidade intelectiva, seja o progresso moral, através da transformação de valores menos nobres para aqueles consentâneos com a Lei de amor, que rege a tudo no Universo.
Lembremo-nos, portanto, que se dificuldades e problemas de grande monta batem à nossa porta, é o convite para novos aprendizados.
Assim também os dias de bonança e ventura serão dias de aprendizado das coisas da vida, das coisas de Deus.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.05.2011.

NÃO DESANIME

Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

André Luiz. Psicografia de Chico Xavier.

fonte:  Carlos Eduardo Cennerelli    cennerelli@terra.com.br

Lágrimas: palavras da alma

Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo.
Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados.
Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d’água ou de um arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.
Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos. Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.

* * *
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.
Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que o movimento seja no sentido da modificação íntima. Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.

Redação do Momento Espírita.
Em 09.06.2011.

terça-feira, 7 de junho de 2011

FEB promove cursos a distancia

Os cursos oferecidos permitem aos interessados a atualização de conhecimentos que se multipliquem em ações de promoção do estudo, da difusão e da prática da Doutrina Espírita.
SAIBA MAIS..:  http://www.febnet.org.br/gestao/index.php

DECÁLOGO DO BOM ÂNIMO

André Luiz

1 - Dificuldades? Não perca tempo, lamuriando. Trabalhe.
2 - Críticas? Nunca aborrecer-se com elas. Aproveite-as no que mostrem de útil.
3 - Incompreensões? Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. Facilite o caminho.
4 - Intrigas? Não lhes estenda a sombra. Faça alguma luz com o óleo da caridade.
5 - Perseguições? Jamais revidá-las. Perdoe esquecendo.
6 - Calúnias? Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal. Sirva sempre.
7 - Tristezas? Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo. Ore abraçando os próprios deveres.
8 - Desilusões? Por que debitar aos outros a conta de nossos erros? Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.
9 - Doenças? Evite a irritação e a inconformidade. Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.
10 - Fracassos? Não acredite em derrotas. Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo – o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos.

Do livro Coragem. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

fonte:    Carlos Eduardo Cennerelli      
             cennerelli@terra.com.br


           


 

MENSAGEM DE ESPERANÇA

Abençoa a aflição de agora. Ela te abre as portas do salão da paz.
Agradece a chuva de fel a cair sobre tua cabeça. ela fertiliza o solo da tua alma para a sementeira da luz.
Rejubila-te com o espinho cravado no coração. Ele te adverte dos perigos iminentes de todos os caminhos.
Sorri ante os obstáculos que te impedem o avanço. Eles expressam o valor da tua resistência que os vence lentamente, à medida que jornadeias em triunfo.
Medita em todas as coisas que causam preocupação e dano e retira da dificuldade a melhor parte, como abençoado adubo para o solo das tuas experiências cristãs.
Nenhuma alma jornadeia na Terra sem a contribuição da dor. Nenhum espírito avança para a luz sem conduzir dificuldades enleadas nos pés.Nenhum ser ascende para Deus sem a travessia do pantanal onde se demoram os homens...
Jesus veio para nortear a Humanidade, porque esta se encontrava perdida, presa ao matagal das paixões.
Todos temos um ontem perdido nos labirintos do crime, a enovelar-nos nas malhas da inquietude que se reflete hoje.
Guarda nalma a alegria inefável que se expressará num amanhã ridente e belo que te espera, após o triunfo sobre as vicissitudes.
Não te desesperes ante o desespero, não te aflijas junto à aflição, não te inquietes ao lado da inquietude, não te atormentes sob tormentos...
A planta que cresce é atraída pela luz, embora repouse sua sustentação na lama das raízes.
A linfa que dessedenta corre aos beijos do sol, embora flua da lama do solo.
O alimento que nutre traz lodo no cerne e o corpo que sustentas é feito de lama.
Mas é com esse material que a alma faz o vasilhame para, realizando a obra do bem, sobreviver.
Não chores, não sofras!
Mantém elevado o pensamento ao Senhor sem te envergonhares.
Alça-te à luz, mesmo que nada representes...
Além da ponte há muitas venturas aguardando por ti.
Além do abismo há luz esfuziante esperando pelo triunfo.
Luta, agora, vence logo.
Não dês tréguas ao mal, mesmo que ele seja partícula ínfima a toldar a visão do teu espírito. Combate-o, sem lhe dares alimento mental.
Todo meio incorreto jamais conduzirá a um fim reto.
Afugente a nostalgia, espanca a tristeza, surra a melancolia com as mãos ativas do trabalho edificante.
Lutar contra tentações mão é somente uma atuação mental; é atividade produtiva na realização do bem.
Realiza tua obra em paz, certo de que estás em Jesus, e seguro de que Jesus está contigo.
E quando tudo parecer esmagar as tuas aspirações e os fardos do mundo pesarem demais sobre os teus ombros lembra-te d'Ele, na manjedoura humilde de desdenhada, para renovar a Humanidade inteira com a claridade inapagável do Seu infinito amor.
Evoca-O nas horas de amargura e sorri agradecendo a bênção do sofrimento.
Só as almas eleitas são tentadas; só elas têm forças para vencerem a tentação.
O cristão não se deve angustiar porque o erro lhe bate à força, nem se deve entristecer porque permitiu que o erro tivesse acesso ao coração... Deve alegrar-se quando expulsa o erro de dentro da casa íntima, mantendo júbilo porque o dominou, conservando a integridade do lar, ao invés de ser dominado pelo desequilíbrio que o afrontava...
Guarda a certeza, alma devotada ao bem, de que Jesus contigo é a vida radiosa e pura em esperança permanente, como mensagem de Deus, em bom ânimo e alento para a tua redenção.
E, disposto a não incidir no capítulo negativo que deve ficar esquecido, reúne as forças e avança resoluto, em demanda da mansão da serenidade que te aguarda, vitorioso, na caminhada do dever.

fonte:   Carlos Eduardo Cennerelli     

            cennerelli@terra.com.br