NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

quinta-feira, 31 de março de 2011

A DEPRESSÃO E A SENSAÇÃO DE PERTENCIMENTO

                                                            Regis Mesquita
O Blog Psicologia Racional tem um video que conta a história da descoberta do átomo, e relata a história trágica de um físico alemão que se suicidou.
Seu nome era Ludwig Boltzmann. Outros cientístas o difamaram por ele acreditar na existência dos átomos. Ele, portador de uma mente frágil, não aguentou, deu fim à própria vida.
Um ano antes da sua morte, Albert Einstein havia provado a existência dos átomos. Ludwig morreu sem saber que estava certo e que seria reconhecido.
Porque a descrença de outros cientístas foi fatal na vida desta pessoa, a ponto de deprimi-la e levá-la ao ato extremo?
Ele não tolerou o desprezo dos outros pelas suas idéias porque estava demasiadamente dependente da sensação de pertencimento.
Um bebê, ao nascer, possui uma "pequena" consciência que necessita se desenvolver. Ele se apóia nos familiares para saber quem é e o que são as coisas do mundo. Seu pai o abraça e diz: "vem cá meu filho..." Frases simples como esta vão demarcando o mundo e vão nomeando a realidade. Ou seja, para o bebê é uma questão de sobrevivência esta fixação no quem vem de fora. É assim que ele aprende e se desenvolve.
Junto aparece uma sensação agradabilíssima: pertencimento. Eu pertenço a algo e me sinto bem e MUITO SEGURO neste algo.
Esta necessidade de pertencimento é muito forte no ser humano imaturo. Na adolescência, quando começa a ter suas "próprias idéias", ou seja, se separa um pouco da família, o adolescente busca um grupo. É só andar em um shopping que você verá bandos de adolescentes querendo ser diferentes e sendo completamente iguais. O sentimento de pertencimento diminui na relação com a família e precisa de outro lugar para surgir. É aí que entra o grupo, e seus modelos que podem ser copiados.
Uma das mais importantes evoluções que devem acontecer é a diminuição desta dependência da sensação de pertencimento fixada em algo EXTERNO.
Uma consciência evoluída e madura, deve buscar cada vez mais DENTRO DE SI este pertencimento. Quem não faz este processo de transição do externo para o interno sofre e fica passível de ser manipulado de várias formas.
Alguns adoecem, como foi o caso do físico. A maioria fica insatisfeita e sempre procurando soluções externas onde possam se apegar.
Uma das formas de manipulação que a consciência imatura sofre é a idealização. O desejo por um ideal que negativiza o que é real. O que é real não é suficiente e nem razoável. A pessoa fica insatisfeita e aí ela procura "solução", quase sempre modelos externos.
Muitas neuroses, falta de "energia e ânimo", depressões, irritabilidade, ansiedade, etc, tem sua origem neste mecanismo: na busca por ter novamente e externamente a sensação agradabilíssima e a SEGURANÇA do PERTENCIMENTO.
Todo este processo se dá de forma semi-consciente e envolto em discursos e crenças que escondem a realidade desta dependência.
Este texto é, portanto, um convite para que as pessoas prestem atenção nesta necessidade e vivam melhor.
A sensação de pertencimento é "próxima" do sentimento de completude.
 
FONTE:   http://blogdootimismo.blogspot.com/2011/03/depressao-e-sensacao-de-pertencimento.html

quarta-feira, 30 de março de 2011

Resgate de um herói

A História do Brasil registra feitos de muitos heróis. Heróis de guerras, heróis que morreram em defesa da liberdade do nosso país.
Contudo, ainda hoje, existem outros tantos heróis desconhecidos que nos merecem todas as honrarias.
É possível que poucos ou nenhum de nós tenha ouvido falar a respeito de Luiz Martins de Souza Dantas. Seu nome, em verdade, não figura em nenhum livro-texto de História do Brasil.
Descendente de uma das mais ilustres famílias do Império, após seguir uma apreciável carreira política, por vários anos, dentro e fora do Brasil, foi nomeado Embaixador na França.
Apreciador das artes, da música, é descrito como uma alma nobre e generosa.
Anfitrião impecável dos brasileiros em Paris, era também um grande filantropo, disposto a ajudar todos os que passaram por sua vida.
Diplomata experiente, dotado de grande inteligência e perspicácia, Dantas circulava entre os mais altos e restritos círculos diplomáticos.
Cedo compreendeu a catástrofe, prestes a se abater sobre a Humanidade, com a ascensão do nazismo.
Dizia ser aquela uma época de trevas e de barbáries.
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, o Itamaraty já havia baixado uma série de leis e circulares, dificultando a entrada, no Brasil, de pessoas de raça semítica.
Souza Dantas, apesar dessas proibições, decidiu agir de acordo com sua consciência, conseguindo passaportes e assinando pessoalmente os vistos.
Entre as cerca de 800 pessoas, 425 delas de origem judaica, que entraram no Brasil, graças a Dantas, algumas viriam a ter destaque na vida brasileira, como o ator e diretor teatral Ziembinski.
Em novembro de 1940, o Embaixador Dantas foi advertido pelo Itamaraty, pelas suas concessões. Ele continuou a expedir vistos, com datas retroativas, de forma a serem anteriores à instrução.
Em 1942, Dantas enfrentou a Gestapo. Ele e os demais membros da representação brasileira, em Vichy, na França, foram confinados, em condições precárias, por catorze meses.
Por sua ousadia, mesmo concluída a guerra, foi relegado ao ostracismo diplomático, pelo governo brasileiro.
Somente depois de dezembro de 1945, ele seria nomeado para chefiar a delegação brasileira na ONU.
Morreu pobre e abandonado, em um humilde quarto de hotel, em Paris, em 1954.
No ano de 2003, seu nome foi inscrito no Museu do Holocausto, em Jerusalém, como Justo entre as nações, por seu empenho pessoal na emissão de centenas de vistos, durante os anos mais duros da repressão nazista na Europa.
O homem que pôs em risco sua carreira e sua vida, que desafiou nazistas na Europa e políticos no Brasil, recebeu a medalha póstuma, por seus méritos.
Ele merece brilhar na galeria universal dos heróis do século vinte.

Redação do Momento Espírita, com base no livro Quixote nas trevas, de Fabio Koifman, ed. Record.
Em 30.03.2011.

Responsabilidade no Matrimônio

Interrogam muitos discípulos do Evangelho: não é mais lícito o desquite ou divórcio, em considerando os graves problemas conjugais, à manutenção de um matrimônio que culmine em tragédia? Não será mais conveniente uma separação, desde que a desinteligência se instalou, ao prosseguimento de uma vida impossível? Não têm direito ambos os cônjuges a diversa tentativa de felicidade ao lado de outrem, já que não se entendem?
E muitas outras inquirições surgem, procurando respostas honestas para o problema que dia-a-dia mais se agrava e avulta.
Inicialmente, deve ser examinado que o matrimônio, em linhas gerais, é uma experiência de reequilíbrio das almas no orçamento familiar. Oportunidade de edificação sob a bênção da prole - e, quando fatores naturais coercitivos a impedem, justo se faz abrir os braços do amor espiritual às crianças que gravitavam ao abandono - para amadurecer emoções, corrigindo sensações e aprendendo fraternidade.
Não poucas vezes os nubentes, mal preparados para o consórcio matrimonial, dele esperam tudo, guindados ao paraíso da fantasia, esquecidos de que esse é um sério compromisso, e todo compromisso exige responsabilidades recíprocas a benefício dos resultados que se deseja colimar.
A "lua de mel" é imagem rica de ilusão, porquanto, no período primeiro do matrimônio, nascem traumas e receios, frustrações e revoltas que, despercebidos, quase a princípio, espocam mais tarde em surdas guerrilhas ou batalhas lamentáveis no lar, em que o ódio e o ciúme explodem descontrolados, impondo soluções, sem dúvida, que sejam menos danosas do que as trágicas.
Todavia, há que meditar, no que concerne aos compromissos de qualquer natureza, que a sua interrupção somente adia a data da justa quitação. No casamento, não raro, o adiamento promove o ressurgir do pagamento em circunstâncias mais dolorosas no futuro em que, a pesadas renúncias e a fortes lágrimas, somente, se consegue a solução.
Indispensável que para o êxito matrimonial sejam exercidas singelas diretrizes de comportamento amoroso.
Há alguns sinais de alarme que podem informar a situação de dificuldade antes de agravar a união conjugal:
silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos;
tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira;
ira disfarçada quando o consorte ou a consorte emite uma opinião;
saturação dos temas habituais, versados em casa, fugindo para intérminas leituras de jornais ou inacabáveis novelas de televisão;
irritabilidade contumaz sempre que se avizinha do lar;
desinteresse pelos problemas do outro;
falta de intercâmbio de opiniões;
atritos contínuos que ateiam fagulhas de irascibilidade, capazes de provocar incêndios em forma de agressão desta ou daquela maneira...e muitos outros mais.
Antes que as dificuldades abram distâncias e os espinhos da incompreensão produzam feridas, justo que se assumam atitudes de lealdade, fazendo um exame das ocorrências e tomando-se providências para sanar os males em pauta.
Assim, a honestidade lavrada na sensatez, que manda "abrir-se o coração" um para com o outro, consegue corrigir as deficiências e reorganizar o panorama afetivo.
É natural que ocorram desacertos. Ao invés, porém, de separação, reajustamento.
A questão não é de uma "nova busca", mas de redescobrimento do que já possui.
Antes da decisão precipitada, ceder cada um, no que lhe concerne, a benefício dos dois.
Se o companheiro se desloca, lentamente, da família, refaça a esposa o lar, tentando nova fórmula de reconquista e tranqüilidade.
Se a companheira se afasta, afetuosamente, pela irritação ou pelo ciúme, tolere o esposo, conferindo-lhe confiança e renovação de idéias.
O cansaço, o cotidiano, a apatia são elementos constritivos da felicidade.
Nesse sentido, o cultivo dos ideais nobilitantes consegue estreitar os laços do afeto e os objetivos superiores unem os corações, penetrando-os de tal forma, que os dois se fazem um, a serviço do bem. E em tal particular, o Espiritismo - a Doutrina do Amor e da Caridade por excelência - consegue renovar o entusiasmo das criaturas, já que desloca o indivíduo de si mesmo, ajuda-o na luta contra o egoísmo e concita-o à responsabilidade ante as leis da vida, impulsionando-o ao labor incessante em prol do próximo. E esse próximo mais próximo dele é o esposo ou a esposa, junto a quem assumiu espontaneamente o dever de amar, respeitar e servir.
Assim considerando, o Espiritismo, mediante o seu programa de ideal cristão, é senda redentora para os desajustados e ponte de união para os cônjuges, em árduas lutas, mas que não encontraram a paz.

Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

fonte:         http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/responsabilidade-no-matrimonio-34755/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29

segunda-feira, 28 de março de 2011

EVANGELHO NO LAR

Ciência: Memória humana gera competição no cérebro, diz estudo

É sempre um desafio se lembrar de uma nova senha para o computador, quando a antiga expirou, ou memorizar um novo número de telefone. Isso ocorre porque o cérebro cria uma "competição" entre recordar os dados antigos e os novos que estão vinculados à mesma coisa, relatam pesquisadores de Yale e Stanford na última edição de The Proceedings of the National Academy of Sciences.
Brice Kuhl, psicólogo de Yale, e colegas descobriram que, quando o cérebro está cheio de eventos similares, a dificuldade de se lembrar de apenas um deles é visível por meio de uma tecnologia de mapeamento cerebral ¿ conhecida como imagem funcional por ressonância magnética.
No estudo, os pesquisadores distribuíram aos participantes palavras que podiam ser associadas, ao mesmo tempo, por rosto e por cena. Quando executaram o mapeamento e pediram que os participantes se lembrassem da associação que haviam visto mais recentemente, o sangue fluiu nas partes do cérebro que são acostumadas a recordar rostos e cenas. A maioria das pessoas encontra regularmente essa competição.
"Estaciono na garagem do trabalho diariamente e a cada dia paro numa vaga diferente, dependendo da disponibilidade", disse Kuhl. "Muitas vezes, caminho para a vaga onde havia estacionado no dia anterior. Não é como se eu tivesse esquecido completamente onde estacionei hoje; acontece que eu ainda me lembro da vaga de ontem".

Fonte: Terra

Crítica Literária

                            Reencarnação no Mundo Espiritual


A pedido de alguns amigos nos propusemos a tarefa de analisar o livro "Reencarnação no Mundo Espiritual" escrito pelo Espírito do Dr. Inácio Ferreira por meio da psicografia do médium Carlos A. Baccelli.
O título do livro causa a princípio certa estranheza, pois reencarnar é retornar a um corpo de carne. Será que existe corpo carnal na espiritualidade?
Procuramos de alguma forma, antes de ler o livro, aceitar o título como uma metáfora, porque talvez no decorrer das narrativas nosso amigo Inácio Ferreira explicasse como se processa o renascimento no mundo espiritual. Imaginamos que ele fosse explicar esse renascimento de maneira lógica e racional, mas isso não ocorreu, pois, havendo lido o livro todo com muita atenção e carinho, verificamos que o Dr. Inácio Ferreira fez apenas quatro citações a respeito da reencarnação no mundo espiritual, e uma sobre a gravidez, mas fez apenas citações, pois não explicou, não detalhou como acontecem a reencarnação e a gravidez na espiritualidade.
O Dr. Inácio Ferreira apresenta em seu livro algumas palavras de Chico Xavier (Espírito), quando estavam na noite de Natal visitando algumas entidades infelizes, distribuindo alimento e a pomada Vovô Pedro a essas entidades, acreditamos que na intenção de apresentar um álibi à teoria da reencarnação no mundo espiritual.
Nessa visita, chegaram à casa de um anão chamado Sinfrônio e foram atendidos por esse Espírito que os recebeu desconfiado. Chico se apresentou acalmando-o e pedindo-lhe que chamasse a esposa Lucélia, também anã, e trouxesse o filhinho, pois estariam recebendo assistência. Depois da assistência necessária, Chico explica ao Dr. Inácio Ferreira que Sinfrônio houvera encontrado essa companheira na espiritualidade e depois arrumaram o Fininho, que é o nome do anãozinho, um garotinho que estava com um ano de idade.
Vejamos o que diz Chico a Dr. Inácio:
“Os três são Espíritos muito ligados, Doutor... Fininho deve ter vindo para ajudar – comentou Chico. Um filho é sempre uma bênção, não é? – disse fixando-me nos olhos, como a me conter a curiosidade”. (Capítulo 28, página 284.)
Os geneticistas ainda não alcançaram êxito na clonagemdo ser humano
Mas ainda aqui não se explicou nada, pois tudo ficou à conta da suposição, pois, sejamos sinceros: esses Espíritos eram entidades infelizes, não tinham qualquer acesso ao conhecimento da genética, não teriam como aplicar a técnica da reprodução assistida – gestação pós-menopausa, fecundação in vitro, fivete-fertilização in-vitro e transferência de embriões, geneterapia fetal, nascimento de bebê de mãe morta há mais de um ano, escolha do sexo pelos pais, para os futuros filhos, clonagem de seres humanos. Mas, ainda que tivessem acesso a isso, exceto a clonagem, todas as demais técnicas da reprodução necessitam dos órgãos genitais masculinos e femininos para a formação do embrião, que será, a seguir, o bebê. E os geneticistas ainda não alcançaram êxito na clonagem do ser humano!
Jerry Hall e Robert Stillman, professores da Universidade George Washington nos Estados Unidos, anunciaram uma experiência realizada com sucesso na área da biologia, onde pela primeira vez na história mãos humanas elaboraram uma cópia perfeita (clone) de um embrião humano, mas tiveram que interromper essa experiência no sexto dia, destruindo os dois embriões, por haverem se utilizado de células anormais incapazes de se desenvolver em um bebê. Não acreditamos, portanto, que aquelas entidades hajam dominado a técnica da clonagem; então, somente nos resta aceitar a reprodução no mundo espiritual por meio da cópula.
A relação sexual de conjugação dos corpos, como a vivemos enquanto encarnados, a vivem entidades desencarnadas ainda infelizes. Nas trevas existem orgias mesmo, realizadas por elas, e quem nos narra esse acontecimento é o Espírito André Luiz, em várias de suas obras, mas ele explicita melhor esta questão em seu livro "No Mundo Maior". Nesse livro, André Luiz nos diz que teve que demorar-se no umbral por não estar ainda preparado para apreciar o quadro doloroso em que se demoravam esses Espíritos, enquanto seu orientador, o Espírito Calderaro, com sua equipe de assistência, demandava as trevas, em visitação a entidades pervertidas do sexo. O que podemos deduzir é que, se o renascimento no mundo espiritual acontecesse através da cópula, nessas orgias em que se envolvem muitas dessas entidades, o que aconteceria de renascimentos não dá para imaginar.
Não encontramos lógica em reencarnação e gravidez na espiritualidade
Sabemos também que todas as descobertas que acontecem na Terra são antecedidas na espiritualidade, mas uma descoberta, um invento, tem sua lógica de ser, propicia a evolução da humanidade e, por isso, justifica-se. Mas em que se justifica a reencarnação do Espírito no mundo espiritual? Haveríamos aprendido o relacionamento sexual na espiritualidade antes, para manifestá-lo na vida material? Acreditamos que não, pois o sexo está presente como um meio reprodutor em todos os elementos da natureza.
Repetindo Emmanuel: Sexo é harmonia e vida no conjunto do universo, ou seja, sexo não é aprendizado, é uma Lei da Natureza, é um elemento propulsor da evolução. A conjugação dos corpos gera outros corpos, mas a união dos Espíritos não gera Espíritos.
Cabe, pois, ao Dr. Inácio explicar-nos essa necessidade, pois infelizmente não a vemos. Não nos é proibido fazer revelações na doutrina espírita, pois André Luiz por meio das mãos de nosso saudoso Chico Xavier nos apresentou várias revelações, a principiar pelo livro "Nosso Lar" em que nos fala da existência dessa colônia e de outras tantas, colônias essas que servem para socorrer os Espíritos infelizes que se demoram perambulando na Terra ou no umbral. Mas o Espírito André Luiz explica como essa colônia foi formada, nos informa que existem hospitais, a fonte das águas, o campo da música, não apresenta uma revelação insustentável, pois toda revelação não explicada, detalhada mesmo, está desprovida da lógica e da razão, e não deve ser aceita. (1)
Como conhecemos o Dr. Inácio Ferreira, tanto quanto o Baccelli, e os sabemos idôneos e responsáveis, acreditamos que estarão nos explicando de maneira detalhada o que o Dr. Inácio nos quis dizer com reencarnação e gravidez na espiritualidade, em que particularmente não encontramos lógica, embora não acreditemos que nossos amigos estejam agindo com irresponsabilidade para com a doutrina espírita.
Inácio Ferreira se diz preocupado com possíveis críticas que se fariam à sua obra.
Alguns espíritas que apreciam o médium Baccelli poderão ficar contrariados conosco, achando que faltamos com o respeito ao Espírito de nosso querido amigo Dr. Inácio Ferreira, e que estamos colocando em xeque a mediunidade do nosso querido Baccelli, mas não é verdade, pois estamos apenas atendendo aos requisitos de Kardec quando nos pede que passemos pelo crivo da lógica, da razão e do bom senso tudo o que ouvirmos dos homens ou dos Espíritos; e nós apenas pedimos explicações, mesmo porque o próprio Dr. Inácio Ferreira também concorda com esse ensinamento de Allan Kardec, pois nessa mesma obra, em várias oportunidades, ele nos fala da importância disso, como no seguinte trecho: “Eis o problema, meu caro, o grave problema das religiões em geral: pregam o que não explicam, não pesquisam, não investigam..." (Capítulo 17 pág. 118.)
Nesse capítulo (capítulo 17), ele se retrata e com muita propriedade, pois havia sido infeliz apresentando anteriormente uma censura velada aos patrulheiros ideológicos da doutrina, como no trecho seguinte: "Que culpa tenho? Por outro lado, também não estou um pingo preocupado com a maneira com que os patrulheiros ideológicos da doutrina venham a me julgar. Aprendi, com os nossos Mentores, que, na seara espírita, quem trabalha não tem tempo para a crítica mordaz". (Capítulo 7 pág. 74.)

(continua)
José Sola é escritor e colaborador da revista Espiritismo & Ciência.
( Grifos meus - dOM JORGE )

fonte:    http://www.forumespirita.net/fe/livros/reencarnacao-no-mundo-espiritual-critica-literaria/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29

domingo, 27 de março de 2011

Palavra às Mães

Se o Senhor te concedeu filhos ao coração de mulher, por mais difícil se te faça o caminho terrestre, não largues os pequeninos à ventania das adversidades.
É possível que o companheiro haja desertado das obrigações que ele próprio aceitou, bandeando-se para a fuga sob a compulsão de enganos, dos quais um dia se desvencilhará.
Não lhe condenes, porém a atitude. Abençoa-o e, quando possível, ampara os filhos inexperientes que te ficaram nos braços fatigados de espera.
Quem poderá, no mundo, calcular a extensão das forças negativas que assediam, muitas vezes, a criatura enfrascada no corpo físico, induzindo-a a transitório esquecimento dos encargos que abraçou? Quem conseguirá, na Terra, medir a resistência espiritual da pessoa empenhada ao resgate complexo de compromissos múltiplos a lhe remanescerem das existências passadas?
Se foste sentenciada à indiferença e, em muitas ocasiões, até mesmo à estremada penúria, ao lado de pequeninos a te solicitarem proteção e carinho, permanece com eles e, o trabalho por escudo de segurança e tranqüilidade, conserva a certeza de que o Senhor te proverá com todos os recursos indispensáveis à precisa sustentação.
Natural preserves a própria independência e que não transformes a maternidade em cativeiro no qual te desequilibres ou em que venhas a desequilibrar os entes amados, através de apego doentio. Mas enquanto os filhos ainda crianças te pedirem apoio e ternura, de modo a se garantirem na própria formação da qual consigam partir em demanda ao mar alto da experiência, dispensando-te a cobertura imediata, auxilia-os, quanto puderes, ainda mesmo a preço de sacrifício, a fim de que marchem, dentro da segurança necessária, para as tarefas a que se destinam.
Teus filhos pequeninos!... Recorda que as Leis da Vida aguardam do homem a execução dos deveres paternais que haja assumido diante de ti; entretanto, se és mãe, não olvides que a Providência Divina, com relação ao homem, no que se reporta a conhecimento e convívio, determinou que os filhos pequeninos te fossem confiados nove meses antes.

Livro: Na Era do Espírito
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

O que é preciso para ser um bom Medium

Desde que o comandante Edgard Armond publicou sua excelente obra “Pontos da Escola de Médiuns”, multiplicaram-se em nosso país os chamados cursos de mediunidade, cujo apogeu se verificou na década de 1970 com o Centro de Orientação e Educação Mediúnica (COEM), organizado e implantado por uma equipe de confrades liderados pelo dr. Alexandre Sech, do Centro Espírita Luz Eterna, de Curitiba.
Pouco, porém, tem sido dito ultimamente sobre as reais necessidades do médium para que se torne um medianeiro seguro e confiável.
Evidentemente, os autores espíritas jamais deixaram essa questão sem resposta, o que se pode comprovar lendo as obras de Kardec e Emmanuel. Somos nós, os trabalhadores da seara, que temos revelado a tendência de reduzir a mediunidade a uma mera questão técnica, esquecidos do fator moral, inerente à boa prática mediúnica.
Se, do ponto de vista do mecanismo da comunicação, a mediunidade, em si mesma, não depende do fator moral, do ponto de vista da assistência espiritual o fator moral constitui elemento essencial.
Médiuns moralizados contam com o amparo de Espíritos elevados.
Por médium moralizado referimo-nos ao medianeiro que pauta sua existência como um autêntico homem de bem, procurando ser uma pessoa humilde, sincera, paciente, perseverante, bondosa, estudiosa, trabalhadora e desinteressada.
A primeira necessidade de um médium é, portanto, evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois de outro modo poderá esbarrar com o fantasma do personalismo e, desse modo, prejudicar o cumprimento de sua missão.
O modelo de médium ideal é aquele trabalhador que melhor se harmoniza com a vontade do Pai Celestial, cultivando as qualidades que atraem os Bons Espíritos e destacando-se pelo cultivo sincero da humildade e da fé, do devotamento e da confiança, da boa vontade e da compreensão.
Em O Livro dos Médiuns, cap. XX, item 227, são relacionadas as qualidades que atraem os Bons Espíritos.
Ei-las:
I. a bondade
II. a benevolência
III. a simplicidade do coração
IV. o amor ao próximo
V. o desprendimento das coisas materiais.

Os defeitos opostos a essas qualidades afastam, evidentemente, os Espíritos elevados, o que constitui um obstáculo que o médium consciente da importância de sua faculdade tem de transpor.
Sabemos que a mediunidade não representa em si mesma nenhum mérito para quem a possui, visto que seu aparecimento, como já visto, independe da formação moral do indivíduo. É por isso que pessoas de comportamento moral duvidoso podem ser dotadas de faculdades mediúnicas e encontrar entidades espirituais que lhes secundem a vontade e o pensamento, associando-se a elas na rede de desequilíbrio.
Ser bom médium é cousa diferente, como Kardec explica na seguinte passagem: “Ninguém poderá tornar-se bom médium se não conseguir despojar-se dos vícios que degradam a humanidade” (Revista Espírita de 1863, p. 213). “Todo homem pode tornar-se médium; mas a questão não é ser médium; é ser bom médium, o que depende das qualidades morais.”

Editorial-O Consolador

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sexta-feira, 25 de março de 2011

A casa sobre a rocha

O chamado Sermão do Monte de Jesus é a maior declaração de amor que a Humanidade recebeu, ao longo das eras.
O conteúdo, a forma, a estrutura da Carta Magna do bem são perfeitos, irretocáveis.
O homem-paz, Mahatma Gandhi, foi capaz de dizer que se fossem perdidos todos os textos sacros da Humanidade, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido.
Sábia observação pois, realmente, está ali o mais seguro guia de conduta de que se tem notícia.
Não só pelas nove bem-aventuranças que cantam esperança, mostrando um futuro feliz para os corações sedentos de orientação e consolo mas, também, pela postura perante a lei antiga, mostrando que teve seu tempo, sua validade, no entanto, precisava de reforma, de melhoria. Precisava dar o próximo passo.
São muitas orientações, algumas brandas, outras enérgicas.
É no Sermão do Monte que Jesus fala que não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte, conclamando-nos a fazer brilhar a luz interior que todos temos.
É ali que fala do amor aos inimigos, jamais pensado, jamais considerado antes por alguém. Uma proposta revolucionária e de beleza inigualável pelas nuances intrínsecas.
Foi do alto daquele monte que nos ensinou a orar, primeiro recomendando que a oração fosse realizada em nosso quarto interno.
Depois, orientando-nos a evitar o palavreado excessivo, tornando o ato de falar com Deus uma conversa amiga, desprovida de ritos ou pomposidades.
Por fim recita o Pai nosso...
Como esquecer aquela oração, aquele roteiro, aquele poema de luz!
Quantas almas, ao longo das eras, já se libertaram de seus sofrimentos atrozes, nas asas de um Pai nosso, feito de coração! Quantas almas...
Em seguida, fala dos tesouros do céu, mostrando que são os únicos que levamos daqui, os únicos verdadeiramente reais para nossa vida espiritual.
Olhai as aves do céu... Não semeiam, nem ceifam... E vosso Pai celestial as alimenta...
Que consolo aos de vida material sofrida, aos que padecem a falta do necessário saber que alguém os cuida com carinho...
Do alto da montanha ainda diz Jesus: Pedi e vos será dado. Buscai e encontrareis. Batei e será aberto para vós.
Fez-nos deuses das possibilidades, das realizações através de uma vontade pulsante no íntimo.
Termina o grande poema de forma majestosa e didática:
Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos; precipitaram-se contra aquela casa, mas não desabou.
* * *
Construir nossa casa sobre a rocha é buscar a prática dos ensinos do Cristo em nossa vida diária.
De nada vale conhecer as palavras, os conteúdos, se eles não nos fazem homens e mulheres melhores, se não nos transformam em pessoas de bem.
Construir nossa casa sobre a rocha é perguntar sempre: Qual o comportamento cristão nesta circunstância?
Em cada decisão, questionar: Qual a decisão que me leva ao bem do meu próximo? Que me transforma em farol de luz sobre os alqueires do mundo atual?
É tempo de construir essa nova casa, nos dias de hoje, finalmente, sobre a rocha.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.03.2011.

quinta-feira, 24 de março de 2011

GANHAMOS?

Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.
E mais cachorros vadios. E menos carros na rua.
Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes.
E mascates batendo de porta em porta.
E mendigos pedindo pão velho.
Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa.
Não havia sacos plásticos, Levávamos sacolas de palha para o supermercado.
E cascos vazios para trocar por garrafas cheias.
Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana.
As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio.
Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em garrafas de vidro.
Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia.
O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a lâmina.
As camas tinham suporte para mosquiteiro.
As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira, ou uma pereira, ou um pessegueiro.
Comíamos fruta no pé.
Minha vó tinha fogão a lenha.
E compotas caseiras abarrotando a despensa.
E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro.
Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo.
Fumo vinha em rolo e cheirava bem.
O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café.
Chaleira apitava.
O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7.
Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM).
Dizia-se 'supimpa', que significa 'bacana'. Pois é, dizia-se 'bacana', saca?
Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se o aparelho no gancho. Telefone tinha gancho. E fio.
Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório, você dava um berro pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail ou um recado pelo MSN.
Estou falando de outro milênio, é verdade.
Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 30 ou 35 anos...
não mais do que o espaço de uma geração.
Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
Então por que engolimos o almoço?
Então por que estamos sempre atrasados?
Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?
Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?
COMO ESTÁ O SEU TEMPO ?

PARA REFLETIR

                         UMA FAXINA – Martha Medeiros


Estava precisando fazer uma faxina em mim...
Jogar fora alguns pensamentos indesejados,
Tirar o pó de uns sonhos,
lavar alguns desejos que estavam enferrujando.....
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora ilusões, papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei...
Joguei fora a raiva e o rancor nas flores murchas
Guardadas num livro que não li.
Peguei meus sorrisos futuros e alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de uma amiga sem gratidão, lembranças de um dia triste...
Mas lá havia outras coisas... belas!!!
Uma lua cor de prata...os abraços....
aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo....
o pôr do sol.... uma noite de amor .
Encantada e me distraindo, fiquei olhando aquelas lembranças.
Sentei no chão,
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima -
pois quase não as uso - e também joguei fora!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que fazer, se as esqueço ou se vão pro lixo.
Revirei aquela gaveta onde se guarda tudo de importante: amor, alegria, sorrisos, fé…..
Como foi bom!!!
Recolhi com carinho o amor encontrado,
dobrei direitinho os desejos,
perfumei na esperança,
passei um paninho nas minhas metas e deixei-as à mostra.
Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância;
em cima, as de minha juventude, e...
pendurado bem à minha frente,
coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...

Evolução e Livre-Arbítiro

Porque há dores necessárias no erguimento da vida, há quem se acolha à faixa da negação.
Ainda agora, muitos cientistas e religiosos, encastelados em absurdos afirmativos, parecem interessados em se anteporem ao próprio Deus.
Gigantes do raciocínio constroem máquinas com que investem o espaço cósmico, em arrojados desafios, para dizerem que a vida é a matéria suposta onipotente, enquanto que milhares de pregoeiros da fé levantam cadeias teológicas, tentando aprisionar a mente humana ao poste do fanatismo.
Na área de semelhantes conflitos, padece o homem o impacto de crises morais incessantes.
Não te emaranhes, porém, no labirinto.
O mundo está criado, mas não terminado.
De ponta a ponta da Terra, vibra, candente, a forja da evolução. Problemas solucionados abrem campo a novos problemas. Horizontes abertos descerram horizontes mais amplos. E, na arena da imensa luta, o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
O Criador não vive fora da Criação.
A criatura humana, contudo, ainda infinitamente distante da Luz Total, pode ser comparada ao aprendiz limitado aos exercícios da escola.
Cada civilização é precioso curso de experiências e cada individualidade, segundo a justiça, deve estruturar a sua própria grandeza.
Examinando o livre-arbítrio que a Divina Lei nos faculta, consideremos que nós mesmos, imperfeitos quais somos, não furtamos, impunemente, uns dos outros, a liberdade de conhecer e realizar.
Pais responsáveis, não trancafiamos os filhos em urnas de afeto exclusivo, com a desculpa de amor.
Professores honestos, não tornamos o lugar do discípulo, ofertando-lhe privilégios, a título de ternura.
Médicos idôneos, não exoneramos o enfermo dos arriscados processos da cirurgia, a pretexto de compaixão.
Recebe, pois, o quadro das provações aflitivas em que te encontras, como sendo o maior ensejo de crescimento e de elevação que a Bondade Infinita, por agora, te pode dar.
Não te importe o materialismo a dementar-se no próprio caos. Sabes que o homem não é planta sem raiz, nem barco à matroca.
Os que negam a Causa das Causas, reajustam, para lá do sepulcro, visão e entendimento, emotividade e conceito.
Enquanto observas, no caminho, perturbação e sofrimento, à guisa de poeira e sucata em prodigiosa oficina, tranquiliza-te e espera, porquanto, aprendendo e servindo, sentirás em ti mesmo a presença do Pai.

Do livro "Justiça Divina", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier
(Reunião Publica de 11-18-61. 1ª Parte, cap. I, item 5)

fonte:    Blog Espírita na Net 
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Um mundo em transição

O ano de 2011 está assinalado por muitas catástrofes. É como se observássemos uma grande revolta dos elementos naturais, buscando local próprio.
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, transformando cidades e edificações em um mar de lama e pedras, ceifando incontáveis vidas, abalou os brasileiros.
Mas, ainda não refeitos desses fatos que motivaram gestos de solidariedade de variadas localidades, os terremotos no Japão nos levam ao quase terror.
Mais do que as cenas do cinema catástrofe, as imagens televisivas nos impressionaram ao mostrar o mar erguendo-se em enormes vagalhões e engolindo tudo.
Destruição em segundos do que o homem levou muito tempo para construir. Belos edifícios, cidades inteiras, lugares aprazíveis, tudo levado de roldão, arrasado.
Carros e máquinas arrastadas como brinquedos pela correnteza inclemente.
E vidas, quantas vidas ceifadas. Desaparecidos sem conta. E, depois, continua o tsunami em sua jornada, ameaçando outros países, que se colocam em alerta.
E dizer que todos recebemos o Ano Novo com tanta esperança. E vivemos o Terceiro Milênio em anseio de um novo tempo.
Como entender tamanha destruição?
Recorremos ao Evangelho de Jesus. Ele não nos enganou, em momento algum.
Falou de um mundo em extinção para o aparecimento de outro. Falou de dores, de desolação, de tempos amargosos: Pedi a Deus que a vossa fuga não se dê durante o inverno. A aflição desse tempo será tão grande como ainda não houve igual desde o começo do mundo até o presente e como nunca mais haverá.
E se esses dias não fossem abreviados, nenhum homem se salvaria. Mas esses dias serão abreviados, em favor dos eleitos.
Em verdade vos digo: chorareis e gemereis, e o mundo se rejubilará. Estareis em tristeza, mas a vossa tristeza se mudará em alegria.
Uma mulher, quando dá à luz, está em dor, porque é vinda a sua hora. Mas depois que ela dá à luz um filho, não mais se lembra de todos os males que sofreu, pela alegria que experimenta de haver posto no mundo um homem.
É assim que agora estais em tristeza. Mas, eu vos verei de novo e o vosso coração rejubilará e ninguém vos arrebatará a vossa alegria.
Jesus predisse os últimos tempos de um mundo de dores em transição para outro onde o bem predominará.
Assim, o que hoje observamos e que nos leva à solidariedade, ao auxílio de tantas vítimas é a concretização daqueles tempos anunciados.
Muitas dores se farão no mundo para que a grande renovação se apresente.
Muitos irão de retorno à Pátria Espiritual, outros tantos retornarão, Espíritos renovados para promover a grande transformação moral do planeta.
O mundo físico também sofre as transformações e por isso treme, alteram-se paisagens, modificam-se elevações.
Tudo é um grande estertor. Mas, como Jesus mesmo afirmou, após as grandes dores, virá o tempo da bonança.
Auxiliemo-nos enquanto as dores nos maltratam e aguardemos a aurora nova de um novo mundo.
O Senhor está no leme.

Redação do Momento Espírita, com citações extraídas do Evangelho de Mateus, cap. XXIV, vv. 15 a 22 e do Evangelho de João, cap. XVI, vv. 20 a 22.
Em 24.03.2011.

terça-feira, 22 de março de 2011

MENSAGEM EDIFICANTE ...

                                                        ÍTENS DA IRRITAÇÃO


Enquanto no clima da serenidade, consideremos que a irritação não é recurso de auxílio, sejam quais sejam as circunstâncias.
O primeiro prejuízo que a intemperança mental nos impõe é aquele de afastar-nos a confiança dos outros.
A cólera é sempre sinal de doença ou de fraqueza.
As manifestações de violência podem estabelecer o regime do medo, ao redor de nós, mas não mudam o íntimo das pessoas.
Sempre que nos encolerizamos, complicamos os problemas que nos preocupam, ao invés de resolvê-los.
O azedume que venhamos a exteriorizar é, invariavelmente, a causa de numerosas perturbações para os entes queridos que pretendemos ajudar ou defender.
Caindo em fúria, adiamos comumente o apoio mais substancial daqueles companheiros que se propõem a prestar-nos auxílio.
A cólera é quase sempre a tomada de ligação para tramas obsessivas, das quais não será fácil a liberação precisa.
A aspereza no trato pessoal cria ressentimentos, e o ressentimento é sempre fator de enfermidade e desequilíbrio.
Em qualquer assunto de apaziguamento e aprendizado, trabalho e influência, aquisição ou simpatia, irritar-se contra alguém ou contra alguma cousa será sempre o processo inevitável de perder.
EMMANUEL
(Do livro "Encontro de Paz", psicografia de Chico Xavier)

PARA CONHECERMOS MELHOR...

A Veneranda Joanna de Ângelis


Joanna de Ângelis, que realiza uma experiência educativa e evangélica de altíssimo valor, tem sido colaboradora de Jesus nas suas diversas reencarnações: a última ocorrida em Salvador (1761-1822)como Sóror Joanna Angélica de Jesus, tornando-se Mártir da independência do Brasil.Na penúltima , vivida no México(1651-1695), como Sór Juana Inês de la Cruz, foi a maior poetisa da língua hispânica. Certamente, vivera na época de São Francisco(SéculoXIII), conforme se apresentou a Divaldo Franco, em Assis.Também vivera no século I, como Joana de Cusa, piedosa mulher citada no Evangelho, que foi queimada viva ao lado do filho e de cristãos outros, no Coliseu de Roma. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles, Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como "um Espírito Amigo", ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se apresentar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual de Divaldo Franco, escrevendo inúmeras mensagens.

fonte: Cris de Bem   crisdebem@gmail.com

Quantas vezes você lembrou de Deus hoje?

Ele está presente em nossas vidas em todos os momentos, mas só lembramo-nos Dele nos momentos de aflição, tristeza, apreensão.
Nas alegrias que a vida nos proporciona esquecemos de agradecer, apenas lembramos que foi uma conquista pessoal.
Mas esta conquista não aconteceria se o Nosso Pai Maior não permitisse.
Agradeça também nas dificuldades, pois elas sempre nos trazem algum aprendizado que com certeza nos fará crescer.
Passe a ter Deus em seu coração não só nos momentos de tristeza e sim em todos os momentos de sua vida.
Nada melhor do que ter fé e acreditar que o dia de amanhã será um pouco melhor que o de hoje.

De um colaborador
A todos os amigos da Fraternidade

Mensagem recebida, pelo Grupo de Estudos de Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis em 02/03/2011

fonte:      http://www.forumespirita.net/fe/mensagens-de-animo/quantas-vezes-voce-lembrou-de-deus-hoje/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29

OS NOSSOS DESAFETOS

Precisamos ter interesse em combater as próprias imperfeições - devemos ser os maiores interessados em identificá-las e combatê-las.
Neste sentido, os nossos desafetos nos auxiliam muito, se nos dispusermos a ouvi-los.
Não queremos admitir para nós mesmos o que somos, mas os nossos desafetos, que são os fiscais de nossa conduta, não nos deixam iludidos, costumando, inclusive, a exagerar.
Todavia, exageros à parte, eles nos dizem verdades que não gostamos de ouvir.
Quem esteja interessado em burilar-se, não despreze a opinião de seus adversários ...
As críticas que recebemos concorrem para a nossa maior vigilância.
Certas observações que nos aborrecem nos previnem contra o perigo da queda...
Dos amigos vem o remédio, mas de nossos supostos inimigos o diagnóstico da enfermidade que precisamos erradicar do espírito.
Existem especialistas em detectar as mazelas alheias - são dotados de tal perspicácia, que, se colocada a favor deles mesmos, avançariam muito em uma única existência !
Não podemos ignorar completamente o que falam a nosso respeito os que não simpatizam conosco.
Os que nos vigiam o comportamento são os que nos impedem de extrapolar...

FCX
fonte:http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/os-nossos-desafetos/msg200285/#msg200285

Pecado e pecador

A sociedade humana possui a tendência de separar os elementos que a compõem.
De um lado, há os que apresentam aspectos positivos de comportamento.
Caracterizam-se pelo cumprimento dos próprios deveres e por não representarem perigo para os demais.
De outro, colocam-se os considerados perigosos ou indesejáveis.
Há quem afirme que os direitos humanos deveriam ser assegurados apenas para as denominadas pessoas de bem.
Já em relação aos demais, nutre-se, muitas vezes de forma velada, o desejo de que sejam exterminados.
É com dificuldade que são tolerados, mas sem muitas considerações para com suas necessidades ou dores.
Não se advoga que a sociedade deixe de se acautelar contra o mal, onde e como se apresente.
É preciso mesmo prevenir os vícios e as tragédias que engendram.
Contudo, urge, a título de combater o desequilíbrio, não odiar o desequilibrado.
A respeito, há uma interessante passagem na Terceira Epístola de João Evangelista.
Nela, o Apóstolo exorta a que se siga sempre o bem.
E afirma que quem faz o bem é de Deus, mas quem faz o mal não tem visto a Deus.
Veja-se que ele não separa os homens entre bons e maus.
Não os divide entre justos e pecadores.
Não assevera que alguns são de Deus e outros não.
Apenas afirma que quem faz o mal tem-se mantido distante do Pai Celestial, não O tem visto.
Trata-se de uma visão lúcida e justa da realidade humana.
Quem já luta para cumprir seus deveres milita entre os Espíritos que começam a compreender o Pai.
Já os desequilibrados, os desonestos e os violentos ainda não conseguem pressenti-lo.
Como autênticos e graves enfermos espirituais, causam dores para si e para os outros.
Incapazes de compreender o funcionamento das Leis Divinas, semeiam tragédias em seus caminhos.
Lamentáveis, mas ainda assim humanos, amados filhos de Deus.
Seus atos devem ser contidos, para o bem de todos.
Mas eles próprios precisam ser educados.
A principal lição do Evangelho é a fraternidade.
Jesus foi enfático ao afirmar que os sãos não necessitam de médico.
Assim, é despropositado que quem se afirma cristão deseje o extermínio de seus irmãos mais infelizes.
O homem caído não é alguém a ser aniquilado.
Ele representa a ovelha perdida, o precioso filho pródigo, na belíssima linguagem evangélica.
Importa, pois, rever o sentir em relação aos conceitos de pecado e pecador, de crime e criminoso.
Lute-se contra o crime, mas amparando quem se lhe enredou nas malhas tenebrosas.
Que jamais se deseje a desgraça para quem já é em si muito desgraçado.
Do Evangelho, extrai-se com clareza não haver vitória sem união.
Apenas da vivência da genuína fraternidade é que surge a paz, pessoal e coletiva.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 122, do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.



Em 22.03.2011.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Senhor, ajuda-me a perdoar

Senhor, eu gostaria tanto de poder perdoar. Disponho-me a isso. Oro e tenho a impressão de que lavei meu coração de toda mágoa.
Contudo, basta que eu reveja quem me agrediu, caluniou, traiu e todo o sentimento retorna.
Isso está me fazendo muito mal, Senhor. Sinto um peso dentro de mim, um mal-estar e tenho a impressão de que perdi um tanto da capacidade de amar.
Em função do que padeci, tornei-me desconfiado. Quando um amigo me abraça, não me entrego em totalidade. Fico pensando se ele está sendo sincero.
Se não estará, como outros, demonstrando uma afeição que não lhe habita a alma, somente por conveniência. Pior ainda, fico cogitando quando esse amigo me oferecerá o fruto amargo do abandono.
Isso é muito ruim, Senhor, eu sei. Contudo, tornei-me assim, depois de tantas ingratidões recebidas, em tantos afastamentos constatados, em tantas evasões de pessoas a quem entreguei o meu coração.
Recorro às páginas do Evangelho e as leio, entre a emoção e o desassossego. Pesquiso as vidas dos grandes seguidores da Tua mensagem e me indago:
Por que eles conseguiram perdoar? O que me falta para isso?
Na tela da memória, evoco a imagem do primeiro mártir do Cristianismo, Estêvão, apedrejado por amor à verdade que propagava.
Ainda agonizante, ao lado da irmã, que descobre noiva do seu verdugo, tem palavras de perdão. Não são palavras de quem, por estar morrendo, resolve doar o perdão.
São palavras de quem se mostra agradecido por reencontrar a irmã querida, depois de tantos anos de separação que lhes fora imposta.
São palavras de quem está feliz e poderá morrer tranquilo, não somente por ter sido fiel a Jesus até o fim, mas por saber que sua irmã estará bem amparada por aquele mesmo que a ele tirou a vida.
Cristo os abençoe... Não tenho no teu noivo um inimigo, tenho um irmão...
Saulo deve ser bom e generoso. Defendeu Moisés até ao fim... Quando conhecer a Jesus, servi-lO-á com o mesmo fervor...
Sê para ele a companheira amorosa e fiel...
Perdão incondicional. Ele poderia pensar em que poderia gozar da felicidade de tornar a conviver com a irmã, depois de tantos anos.
Voltar a estarem juntos, como dantes da tragédia que os separara. Mas, não.
Suas palavras não são de reprovação a quem o condenara ao apedrejamento. Nele somente há perdão.
Por tudo isso, Senhor, eu Te peço: Ajuda-me a perdoar. Ensina-me a perdoar. Promove em mim a mudança para melhor.
Não permitas que eu me perca pelas ruelas sombrias da mágoa, da tristeza e do desencanto.
Eu desejo voltar a acreditar nas pessoas, a crer na amizade sincera, na doação sem jaça.
Recordando o Teu exemplo extraordinário na cruz, preocupando-Te com aqueles que Te haviam infligido tanto sofrimento e morte, eu Te peço: Ajuda-me.
Tenho certeza de que, quando o perdão puder ser a tônica dos meus atos, eu voltarei a sorrir, a ter fé, a viver intensamente.
Ajuda-me, pois, Senhor Jesus, a perdoar. Porque, não somente desejo ser feliz, mas igualmente almejo ser, para os que comigo convivem, motivo de contentamento e de alegria.

Redação do Momento Espírita, com frases atribuídas a Estêvão, extraídas do cap. 8, pt. I, do livro Paulo e Estêvão, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 21.03.2011.

Como Superar a Tristeza????

"Os ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: APRENDER"
Nem todo homem gravará páginas, mas todos escreverão na terra a história de sua passagem comum. ( Emmanuel)




                                       PELO QUE SOMOS

Estando Ele orando em particular, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: Quem diz a multidão que eu sou? - Lucas 9:18.
Senhor! Às vezes somos impelidos a saber o que os outros pensam de nós, e achamos que seríamos diferentes, se fosse o Cristo que assim pensasse.
O Mestre está na plenitude da pureza espiritual, enquanto nós outros ainda marchamos por entre as sombras.
Queremos, sim, saber o que os nossos semelhantes pensam que somos, porque em muitos casos nos ajudam a nos modificar para melhor. Os nossos semelhantes são juizes que enxergam as coisas que nos prejudicam. Se tivermos a devida humildade para não nos sentirmos ofendidos, ganharemos bastante com essa crítica, para nós construtiva, mesmo que seja exagerada, desprezando as sombras e aproveitando a realidade, agradecidos a Deus e a Cristo.
Jesus, Mestre Incomparável! Ajudai-nos a ter a humildade que tivestes, quando julgaram que éreis João Batista, Elias, ou um dos antigos profetas ressuscitado. Rebaixaram a Vossa grandiosa personalidade, comparando-vos a homens; porém, não Vos feristes com esse juízo dos humanos e perguntando a Pedro, ele, tomado pelo espírito da Luz, revelou a Vossa procedência divina, firmando, para a posteridade, o que éreis, sois e sereis para sempre: Filho de Deus, na mais alta pureza espiritual!
Pai de todas as coisas! Queremos Vos pedir pelo que somos e que nos ampareis, no sentido de que não pensemos em ser mais do que somos, porque isso nos acarreta perturbação maior. Permiti, Senhor, que estudemos a humildade em todos os seus fundamentos, esperando que ela se expresse em todas as nossas atitudes, sem outro móvel que não seja o Amor e a verdadeira fraternidade entre as criaturas!
Deus de Infinita Bondade! Nem todos gostam das nossas atitudes e alguns nos condenam por não sermos melhores. Queremos aprender Convosco a maneira pela qual devemos nos portar perante os que pensam assim de nós. Se devemos nos silenciar, que esse silêncio não traduza superioridade, que não leve aos outros vibração de humilhação, nem tampouco de falsa sabedoria. Queremos falar ou silenciar, mas com a Vossa presença, sob o calor do Cristo que enviastes ao mundo, para eternização do Amor em todos os corações.
Permiti que oremos pelo que somos e que possamos sentir a felicidade sem mescla, amando a verdade e difundindo a supremacia do amor da maneira como o entendemos: com sinceridade.
Pastor Supremo das nossas almas! Despertai em nós a realidade e o grande prazer de ser o que somos e sentir a felicidade de desempenhar todo e qualquer papel na vida, seja na Terra ou fora dela, desde o simples auxiliar de limpeza ao Dirigente Maior da massa de almas ou de homens.
Abençoai-nos, Pai Poderoso, para que nos apresentemos aos outros da maneira que somos, e nada mais.

(De Vamos orar , de João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez)


                             Acalma as ânsias do teu coração.
O que ainda não alcançaste, está a caminho.
Não sofras de véspera, entregando-te a estados deprimentes, por ausências que certamente não fazem falta.
A carência pode proporcionar recurso de valorização das pessoas e coisas.
Quem desfruta de benefícios, com facilidade subestima o que possui.
Aprende a conviver com a escassez, a solidão, e saberás evitar a embriaguez dos sentidos, a volúpia da luxúria, a exacerbação da posse.
És o que tu realizas e não o que tens ou com quem te encontras.

Joanna de Angelis

                                   S E N H O R

Se eu não puder ser o que eu desejo, que eu seja o que desejas de mim.
Se eu não puder ser a árvore que dá frutos, que eu seja o arbusto que dá sombra.
Se eu não puder ser o rio que inunda a terra, que eu seja a fonte que dá de beber.
Se eu não puder ser uma estrela no céu, que eu seja uma luz que anima as esperanças.
Seu eu não puder ser o teto que abriga a todos, que eu seja a porta que se abre a quem bate.
Seu eu não puder ser o mar que liga os continentes, que eu seja o porte que recebe a nave.
Se eu não puder ser o bosque que floresce, que eu seja o pássaro que nele canta.
Seu eu não puder ser a roseira carregada, que eu seja o perfume de uma flor.
Se eu não puder ser a melodia que enleva, que eu seja a inspiração de cada verso.
Seu eu não puder ser o vento que arrebata, que eu seja a brisa que acaricia.
Se eu não puder ser o livro que ensina, que eu seja a palavra que comove.
Se eu não puder ser a messe que promete, que eu seja o trigo que vai ser o pão.
Se eu não puder ser o fogo que incendeia, que eu seja o óleo que mantém a chama.
Se eu não puder ser o rico que tudo pode, que eu seja o pobre que não nega nada.
Se eu não puder ser a chuva que irriga o solo, que eu seja o orvalho que umedece a flor.
Se eu não puder ser o tapete no palácio dos reis, que eu seja o agasalho na casa dos pobres.
Se eu não puder ser o sorriso que encanta, que eu seja a impressão que ele deixa.
Se eu não puder ser a felicidade que todos buscam, que eu seja feliz em tudo para todos.
Se eu não puder ser toda a bondade do mundo, que eu seja bom como todo o mundo espera.
Se eu não puder ser a eternidade, que eu seja o tempo em que nos fala.
Se eu não puder ser o amor que tudo começa, que eu seja o amor que faz chegar ao fim!

                         Como Superar a Tristeza
                         Plinio Oliveira - Curitiba-PR

Numa palestra em Curitiba, perguntaram ao Dalai Lama:
__Porque as pessoas se frustram tanto?
__Porque têm expectativas ilusórias - respondeu ele.
Enquanto nossas ações não forem coerentes com nossa realidade transcendental, continuaremos sofrendo os duros golpes da decepção.
Quantas das nossas tristezas não nascem de expectativas ilusórias?
Quantas depressões não começam por pequenos caprichos ou contrariedades?
Quantos problemas familiares e profissionais poderiam se evitados se fôssemos menos preconceituosos, mais prudentes, menos egoístas e mais dispostos ao entendimento e ao amor?
A nossa ignorância do real sentido e significado da vida está na raiz de muitas frustrações, gerando sofrimentos e tristezas que poderiam ser evitados.
Freqüentamos escolas e aprendemos línguas, matemática, história, ciências, mas não aprendemos a viver, a reconhecer o que realmente importa para a nossa felicidade. Então as dores se apresentam como um sinal de alerta, um forte indício de que algo precisa ser modificado. Ficar simplesmente entristecido diante da dor, sem uma reflexão a respeito dos problemas que a originaram, nos deixará eternamente presos às ilusões do mundo.
O sofrimento faz parte da vida e visa a transformação de nossa ignorância em sabedoria de viver, para então deixarmos de sofrer.
A tristeza que lhe sucede tem a função de produzir uma parada de movimento, de nos levar a reavaliar o rumo, qual navio que aporta no estaleiro para reparos.
Neste sentido, os problemas se apresentam como desafios que nos fazem ir além dos limites humanos, nos levando a uma compreensão mais plena da vida, num convite ao exercício do perdão, do desprendimento, da renúncia e da paciência e nos tornando mais aptos a viver felizes.
Nossa libertação, portanto, depende de nosso aprendizado espiritual.
No momento de tristeza procure perguntar a sí mesmo o que a dor está querendo lhe ensinar.
E busque a serenidade através da oração, cultivando a esperança, mesmo quando as dificuldades parecerem intransponíveis.
Lembre-se um pouco dos menos afortunados que você e transforme, na companhia deles, as suas lágrimas sem suor, a sua angústia em amor.
A solidariedade é como o sol brilhando por entre as nuvens cinzentas, fazendo reflorescer a terra.
Finalmente, considere que ninguém está sozinho e que, por pior que seja sua dor, como tudo no mundo, ela também passará.

***
página extraída do livro: Transcender- UM OLHAR PARA ONDE OS NOSSOS OLHOS NÃO ALCANÇAM
Autor: Plinio Oliveira

                                    A TAÇA DA DESILUSÃO
                                    Irmão Saulo
As dificuldades e os dissabores que nos surgem pela frente não nascem por acaso. São como flechas que partem de um arco em direção de um alvo. Têm um sentido, que precisamos compreender, trazem-nos uma mensagem que precisamos decifrar. A taça de fel da desilusão não pode ser afastada, como não o foi nem mesmo a Jesus, pois o seu amargor é remédio de que carecemos para livrar-nos de males maiores.
Se os amigos e companheiros hoje nos traem, se voltam contra nós, esquecidos de quanto lhes servimos em tantas oportunidades, e não raro inexplicável e injustificável, do que seriam capazes amanhã ou depois? É melhor que nos ofereçam o quanto antes a taça da desilusão, o fel da decepção. A vida terrena é rápida, como ensina o item citado de O evangelho segundo o espiritismo, e na sua rapidez saldamos em pouco tempo velhas dívidas que levaríamos séculos a pagar na vida espiritual. Muita gente se queixa de que a tradição venha de parentes e amigos, dos próprios companheiros de trabalho. Mas de onde poderia vir, senão precisamente daqueles que marcham ao nosso lado?
Deus escreve direito por linhas tortas, diz o conhecido provérbio.
Nossas provas, nossas bênçãos – escreve Emmanuel. Para o espírita, as ocorrências da vida, por mais nefastas que possam parecer, têm sempre um sentido oculto, que é a bênção oculta da mensagem de Emmanuel. É no espiritismo que a tese da Providência Divina se justifica e se comprova, mostrando-nos que a mão de Deus traça o roteiro da nossa evolução. O homem põe e Deus dispõe. O homem se engana, mas Deus o desengana. Seria absurdo protestarmos contra as medidas providênciais de Deus em nosso favor. É melhor romper-se um tumor do que alastrar-se a sua infecção por todo o organismo.
SE SOUBÉSSEMOS
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.. ." - Jesus.(LUCAS, 23 :34.)
Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o, sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.
Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres.
Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.
Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.
Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto invariável à frugalidade e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.
Perdoa, pois, a quem te fere e calunia.
Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.

                  EMBORA IMPERFEITO - Joanna de Ângelis

Há quem, a pretexto de imperfeição, silencie o verbo edificante nos lábios, enjaulando a mensagem Consoladora.
Há quem, em nome da imperfeição, paralise os braços no ministério da saúde moral, encarcerando a ação salvadora.
Há quem, justificando a própria imperfeição, mobilize a preguiça, espalhando a inutilidade.
Há quem diga que, imperfeito, nada pode fazer pelo próximo, considerando estar arrojado nos mesmos sítios de infelicidade e afeição...
Unge-te, porém, de amor e levanta-te da iniqüidade para socorrer outros iníquos.
O amor é árvore que, para produzir, necessita ser plantada.
A doutrina Espírita ensina que ninguém renasce na Terra para o cultivo dos miasmas do pretérito nem preservação dos males dos tempos idos...
Reencarnação é bênção.
Bondade é luz.
Antes de mergulhar na carne, todos rogamos os títulos da dor e do sofrimento para compreendermos melhor as dores e os sofrimentos dos que seguem ao nosso lado.
Ninguém falará com precisão do que ignora, por falta de experiência pessoal.
É por essa razão que, muitas vezes, ensinarás resignação, embora avassalado pela inquietude;
falarás da enfermidade com a alma enferma;
consolarás, necessitado de consolação;
acenderás luz de entendimento, carecendo de compreensão;
 pregarás justiça para os outros, esmagado pela impiedade alheia;
colocarás bálsamo em feridas, guardando úlceras não cicatrizadas no cerne do ser.
Enquanto alguns aguardam sublimação para se disporem ao auxílio, ajuda tu.
Todos carregamos agonias nos íntimos tecidos da alma. E o trabalho de auxílio aos outros é medicação colocada em nossa própria dor.
Enquanto ensinas a paz, e sentes a ausência dela em teu coração, ou preconizas luta contra as tentações, perseguido pelas tenazes do mal, aprimoras-te, exercitando o espírito no dever claro e digno que se transforma, lentamente, em escada de ascensão libertadora.
E, crucificado na imperfeição, avança intimorato, recordando o Mestre que, amargurado e esquecido por quase todos os amigos, aparentemente vencido, numa Cruz de vergonha e impiedade, alçou a alma dorida ao pai Misericordioso, pensando as feridas do coração humano de todos os tempos, e ainda pediu, amoroso:
- "Perdoai, meu Pai! Eles não sabem o que fazem."
Perdoa, também tu, e ama, ajudando sempre.

Psicografia de Divaldo P. Franco - Messe de Amor

FONTE:  Carlos Eduardo Cennerelli 

MENSAGEM MEDIÚNICA DE BEZERRA DE MENEZES - A NOVA ERA

                                           Por Divaldo Franco                  
                                       (13.11.2010 Los Angeles)
Meus filhos:

Que Jesus nos abençoe
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado.
Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.
As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado.
E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizados, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso ? é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.
Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos!
Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos.
Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.
Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra.

FONTE:  Carlos Eduardo Cennerelli 
                cennerelli@terra.com.br

Espaço Biografias Espíritas

“Aos Espíritos aqui lembrados, o nosso agradecimento pelo trabalho em prol da Doutrina Espírita e do esclarecimento do Mundo Espiritual."
O Site está realizando um trabalho de recuperação de biografias de vultos espíritas, dando vida a estes personagens imortais do espírito humano, onde quer que eles tenham atuado.
                                        clique neste link:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Biografias%20Espiritas/Biografia%20Espíritas%20Grátis.htm

                              SITE AUTORES ESPÍRITAS CLÁSSICOS
                 
                                         clique neste link:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Gabriel%20Delanne/Vidas%20Sucessivas/Página%201%20-%20Congresso%20Espírita%20Londres%201898.htm

fonte:   Site Espírita - Irmãos W - Irmão R  
                                 fabioastoni@msn.com

quinta-feira, 17 de março de 2011

DESEJO DE STATUSpor Luiz Marins

“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”. Provérbios 16:18

Outro dia fui repreendido por uma advogada porque não a chamei de “doutora”. Um amigo me contou que ficou esperando duas horas para que lhe fosse entregue um cheque que estava pronto sobre a mesa de um diretor. Ao entregá-lo, a secretária lhe disse: “O cheque está pronto há muito tempo. É que o meu diretor gosta de deixar as pessoas esperando para se fazer de importante”.
Um agente de viagens me contou que há clientes que fazem absoluta questão de sentar nos primeiros assentos do avião, pois acham que sentar na frente é questão de status. Numa oficina, um mecânico me disse que o “Dr. Fulano” não aceita esperar um minuto sequer. A mesma coisa ouvi de um frentista de posto de gasolina: “Aquela mulher não suporta esperar que atendamos outra pessoa em sua frente. Ela quer que a gente pare de atender a outra pessoa para atendê-la”. Maitres e garçons ficam abismados de ver que há clientes que não vão ao restaurante se a “sua” mesa estiver ocupada. Uns assistem uma palestra sobre vinhos e se acham os maiores especialistas em enologia.Outros fazem questão absoluta de serem atendidos pelo dono do restaurante e não por garçons. Alguns não admitem que seu “carrão” vá para o estacionamento. Exigem que ele fique estacionado defronte ao restaurante - mesmo que não haja vagas. Tal hóspede só fica  na suíte 206. “Se ela estiver ocupada ele fica uma fera”, disse-me o gerente do hotel..."O presidente só toma café nesta xícara”, confidenciou-me a copeira da empresa. “Quando a anterior quebrou não encontramos no Brasil. Daí um diretor trouxe outra igual da França...”.
Esta lista de exigências não teria fim se quiséssemos esgotá-la. Por que certas pessoas sentem tanta necessidade de status? Alain de Botton estuda esse desejo exacerbado no livro que leva o nome desta mensagem: “Desejo de Status”. O autor analisa o “esnobismo” contemporâneo como forma de vencer o anonimato e a falta de conteúdo das pessoas neste mundo de aparências em que vivemos. Vale a pena ler.
O mundo já está complicado demais para que as pessoas ainda vivam buscando status... Pessoas esnobes, desejosas de deferências e rapa-pés, glamour, parecem não compreender que estamos no século XXI e não no XIX. Fico impressionado ao ouvir relatos de pessoas que fazem exigências absurdas, atendimentos especiais, privilégios no ambiente de trabalho.

Geralmente são pessoas de origem humilde que necessitam dessas exigências e até da arrogância, para mostrar a sua importância, já que elas próprias, pouca importância se dão, dizem os psicólogos e filósofos que tratam do assunto.
Veja se você não está sendo vítima de um desejo exagerado de status e fazendo exigências descabidas de serviços e atenções, tornando-se arrogante e esnobe. Faça uma auto-análise para não haver chance de cair no ridículo e ser motivo de chacota das pessoas que lhe atendem ou convivem com você, que riem de sua insegurança assim que você deixa o ambiente, crente que está abafando... Hoje você pode estar “por cima da carne seca”. Mas amanhã poderá estar por baixo...

Luiz Marins
ORAÇÃO DO SERVO IMPERFEITO
Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Pereira Franco

fonte:  http://www.ceecal.com/


Senhor!



Aspirando liberdade e glória, algemamo-nos à paixão escravizante e ao defeito perturbador.

Contigo aprendemos que vencedor é aquele que serve, feliz é aquele que doa, fiel é aquele que renuncia.

Não obstante, disputamos, nos combates aguerridos da inferioridade, os primeiros lugares; nos banquetes da fatuidade sem nos darmos conta de que Tu, Senhor, Excelso Governador da Terra, abandonaste, um dia, o sólio do Empíreo para refugiar-TE na manjedoura, ensejando-nos a madrugada imperecível que traça o rastro luminoso desde o presépio de Belém à cruz de Jerusalém, a fim de dizer-nos que a ressurreição gloriosa é contingência inevitável da morte, em sombras, para o dia imorredouro da plenitude.

Abençoa-nos, portanto, Senhor, aos discípulos que Te desejamos servir e amar, construindo, no mundo, a Era Nova que o Teu Evangelho restaurado nos traz, a fim de que possamos, no termo da jornada, dizer como o converso de Damasco:

Já não sou eu quem vive, mas Tu, Senhor, vives em mim.

Bezerra de Menezes
"A prece segundo os Espíritos"



Abençoa-nos, servos imperfeitos que reconhecemos ser, na longa trilha do processo de nossa evolução.

Encontramo-nos emaranhados em nosso pretérito, onde os espículos da imperfeição acicatam as nossas necessidades.

Deslumbrados pelo sol da madrugada nova, comprazemo-nos na noite demorada que nos retém, chafurdados na incompreensão e no desequilíbrio.

Prometendo renovação e paz, detemo-nos na intriga e na desídia.

Buscando o planalto da redenção, retemo-nos no pantanal do vício.

Auxilio dos Mestres pelo Japão

Que palavras poderemos nós dizer diante de tal acontecimento?
Que palavras poderemos nós enviar neste hora de tanta dor humana?
Que palavras poderemos nós enviar para que possa aliviar a dor?
Que mensagem esperam, que milagres esperam que possam mudar tudo aquilo que sentem nesta hora?
Será que é a hora certa, para podermos dizer aquilo que nunca quiseram ouvir até hoje? Ou talvez, melhor dizendo, que a maioria não quis ouvir?
Sabem que tudo no universo é um movimento, e tudo tem a sua "volta". Nada nas vossas vidas, nem acontecimentos mundiais ou coletivos é isolado.
Tudo se deve a uma manifestação de saturação, de sobrecarga energética que não foi possível até agora limpar a tempo.
Desta forma, a vossa amada terra, dirige-se a vós, com voz de súplica, de socorro, pois ela também está nos momentos de sobrecarga que todos vós lhe colocaram, sem consciência dos vossos atos.
Não é hora de chamadas de atenção aos erros, mas sim hora de chamada de atenção para a tomada de consciência de cada um de vós.
Cada um de vós, pode e deve fazer a sua parte, cada um de vós, pode e deve estender a mão e o coração e dar amor a quem dele precisa neste momento, enviando amor e sobretudo compreendendo os acontecimentos.
Nós Mestres Assensos, estamos e estivemos sempre em auxilio para toda a humanidade e também individualmente a quem nos procurasse e nos chamasse, e foi neste sentido que, junto com Ashtar pretendíamos sempre aliviar as coisas antes dos acontecimentos, mas nem sempre nos foi possível, pois cada um tem seu livre arbítrio além de existirem situações em que não podemos intervir quando surgem.
Foi pedido a este canal, Helena da Fonseca, que fosse nosso porta-voz aí no Japão. Colocamos à sua disposição, as situações para se efetivarem, mas devido a situações que não podemos controlar, (livre arbítrio universal), assim como energias, forças, que sabem do nosso trabalho, impediram que isso acontecesse no tempo previsto. Mesmo nós, temos "batalhas" para defendermos a terra, porque existem movimentos contrários ao amor, que fazem todos os possíveis para que o nosso trabalho não ocorra no tempo previsto e da forma como gostaríamos. Mas tudo acaba em bem, porque a energia do amor é indestrutível.
Daí, agora que nos foi solicitado por este canal e pela pessoa em questão que tem missão determinada na região onde vive, e por nós escolhido, (Óscar), estamos presentes neste momento para poder enviar toda a energia de amor.
Neste momento, estamos reunidos para organizar uma ida especial a terra, em nossas naves para carregar toda a energia densa que aí se encontra, em especial no Japão, e com nossas naves poder enviar mensageiros especiais, que se materializarão na hora para ajuda em prol dos doentes graves afetados pelos acontecimentos ou ainda pelas graves lesões que irão ocorrer em alguns, que já estavam destinados (se tinham oferecido para esta prova antes de encarnarem), para serem socorridos em termos de tratamentos especiais.
Aparecerão médicos materializados, vindo dos planetas por nós dirigidos para este socorro que ninguém conhecerá de lado algum, mas eles estarão ai, bem presentes estendendo as suas mãos, o seu amor e a sua cura.
Então pretendiamos que no dia 18 e 20 de Março todos pudessem na mesma hora, unir seus corações, orassem por aqueles que partiram e se possível acendessem, velas, incensos, (tantos quanto puderem), mas fora de suas casas, tipo: pátios, jardins, terraços, etc., para iluminar e limpar a energia magnética, e ajudar os espíritos em sofrimento na sua elevação naquela hora.
Então seria as 09 horas (hora local Japão) dos dias 18, e 20 de Março, (Podem repetir durante o dia todo, e as vezes que o vosso coração desejar) a seguinte oração e invocação:
Nota Helena: Japão (Tóquio) - 09 Horas do dia 18 e 20; Portugal (Lisboa)- 00 Horas - no inicio da madrugada do dia 17 para 18; Brasil (São Paulo) - 21 Horas do dia 17 e dia 19; Espanha (Madrid) - 01 Hora - do dia 18 e dia 20; Argentina (Buenos Aires) - 21 Horas do dia 17 e dia 19; USA (Washington DC)- 20 Horas do dia 17 e dia 19.
"Meu Deus, meu Pai Criador de todos nós, único amor da minha existência, faz de mim teu instrumento nesta hora e assim eu me entrego como centelha divina que sou, para ser mais um canal de amor para todos aqueles que precisam dele.
Sustenta a dor daqueles que choram pelos que já partiram, sustenta a dor e a revolta daqueles que partiram e leva-os junto a ti, segura na mão de cada um deles e encaminha-os na paz, na misericórdia e na compreensão, que desta forma eles assim escolheram a sua partida em ajuda e exemplo para o resto da humanidade.
Que nesta hora se faça luz, sobre o Japão inteiro, que nesta hora se abram as portas para as naves que vêm em auxilio de todos nós e daquelas fronteiras que possam ser afetadas também por este karma coletivo.
Pedimos que nos tragas também os teus anjos, arcanjos e todos os servidores da tua luz para auxilio permanente a partir de agora para esta terra, e que desta forma, e através deste acontecimento, todos possam despertar e entender o que tem de ser entendido nas sua mentes e corações. Que todos entendam que isto não passa senão de um despertar para todos nós e que possamos a partir de agora despertar nossos corações para que tudo volte ao seu equilíbrio, paz e amor, não só no Japão, mas também em toda a superfície da terra.
Nós te agradecemos, nosso Pai consolador por todas as horas, pelo teu infinito amor.
Nós te agradecemos e ficamos na certeza que tudo voltará ao seu equilíbrio, sabendo que nos protegerás de males maiores, porque confiamos em ti, na tua plenitude, mas que tudo seja segundo a tua vontade, porque sabemos que mesmo nos momentos de maior dor, se não fosse teu infinito amor, tudo poderia ser bem pior.
Leva contigo a dor daqueles que choram pela partida incompreendida.
Eu te amo e te agradeço pelo teu amor infinito."
Nada no universo é consequência nossa, nada no universo é vingança de Deus ou de qualquer outro Deus (sabemos que só existe um), tudo é consequência de anos, séculos a fio das vossas "plantações", que agora têm de ser resgatadas, por isso eu vos peço amados humanos, que sintam em vosso coração, amor e não dor, por todos este acontecimentos. Compreendam que nada é por acaso, e por mais difícil que seja a vossa dor. Compreendam que mudando o vosso interior, o vosso estado de ser, tudo à vossa volta mudará também!
Chegou a hora de erguer a bandeira da paz com vocês mesmos!
Por isso amem-se e despertem vossa consciência para o suave caminhar do amor com vocês próprios para que mais nenhuma catástrofe possa surgir, nem aí, nem em lado algum!
Compreendam que o futuro não existe e que ele pode ser mudado a qualquer momento, por este motivo não podemos prever novos acontecimentos iguais, mais suaves ou piores, porque se mudarem a energia, de pensamentos, de atitudes ou comportamentos, tudo muda, entendem?
Desta forma, eu peço a cada um que se centre no momento apenas, e não esteja apreensivo querendo saber se isso voltará a acontecer. Em vez disso, mude seu interior, sua mente, sua realidade e, desta forma, a vossa e nossa amada mãe terra sorrirá de alegria pela paz e amor que todos vocês lhe enviaram. Assim Ela terá a sua serenidade, pois este não é um primeiro exemplo, já são vários os exemplos de alertas para o quanto a humanidade precisa de despertar para a unidade.
Em breves palavras, meus amados, deixo-vos na esperança de que se todos se unirem, tudo mudará. Conhecem estas palavras?
"Onde 2 ou 3 estiverem unidos em meu Nome, Eu estarei no meio deles."
Então que assim seja a união terrestre nestes dias, e sempre, porque nós estaremos todos no vosso meio.
Eu vos amo,
Eu sou aquele que tudo e nada sabe.

Canalizada por Helena da Fonseca
em 15 de Março 2011 às: 17.50 Horas

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