NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Convivência na Casa Espírita, Temas Polêmicos…

Sem. Convivência na Casa Espírita, Temas Polêmicos e União em Jesus 3de4 - Nazareno Feitosa - Espiritismo from nazarenofeitosa on Vimeo.

Saude e Espiritualidade/ Cirurgias e Tratamentos Espirituais

Saude e Espiritualidade Cirurgias e Tratamentos Espirituais - Nazareno Feitosa Espiritismo from nazarenofeitosa on Vimeo.

AutoConhecimento e Iluminação Interior

AutoConhecimento e Iluminação Interior Nazareno Feitosa Espiritismo from nazarenofeitosa on Vimeo.

Palestras Espiritas

Jesus, Sábio e Filósofo da Humanidade - Nazareno Feitosa from nazarenofeitosa on Vimeo.

A alegria dos outros

mailto:mec@momento.com.br
Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:
Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação.
Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O que me falta, meu amigo?
Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.
O que me falta, Chico?
O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:
Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a “alegria dos outros”! Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. É necessário repartir, distribuir para o próximo...
A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.
É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a “alegria dos outros”.
* * *
Será que já paramos para refletir que todas as grandes almas que estiveram na Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação?
Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta?
Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a alegria dos outros.
Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos.
Não, essa alegria dos outros, mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele.
É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.
Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.
Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível. Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira.
É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.
Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: É este o caminho... Continue...
* * *
Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos, distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos farão sombra nos dias difíceis e escaldantes.
Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência atuais.
E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade.

Redação do Momento Espírita, com base em relato sobre episódio da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido, e que circula pela Internet.
Em 29.11.2010.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Convocação do Plano Espiritual

                                                Repassando


 Quinta-feira, 25 de novembro de 2010, na sessão mediúnica mensal que é realizada no CEERJ em prol dos trabalhos de COMEERJ e ENEFE recebemos comunicações de 2 espíritos nos convocando a ajudar o Plano Espiritual nesse momento difícil pelo qual o Rio de Janeiro está passando.
O primeiro espírito não se identificou mas veio nos tranquilizar afirmando que Jesus está no comando, sempre, e que pra essa situação de violência que o Rio enfrenta, Bezerra de Menezes foi convocado pra liderar uma caravana de espíritos. No momento da reunião, por volta das 20:30h, o espírito informou que Bezerra estava no local de comando do tráfico trabalhando pra modificar a ambiência e os pensamentos equivocados desses irmãos. Além disso, ele nos informou que tudo isso é temporário e será resolvido no menor tempo possível. Que muitos espíritos estão trabalhando em todos os pontos de incidentes, junto aos irmãos violentos mas também junto a toda população do Rio. Ele frisou que isso é temporário, que Jesus está no comando e que Bezerra está liderando pessoalmente a Caravana.
Logo após, veio o espírito José Grosso, que trouxe uma mensagem bem rápida dizendo que todos nós somos convocados a participar desse momento com nossas preces, que devemos orar pelo Governador do Rio e os homens que estão liderando as operações no plano espiritual, bem como orar pelos irmãos que estão nesse momento equivocados. Mas do que isso pediu que trabalhássemos junto aos nossos conhecidos pra diminuir qualquer pensamento negativo e ajudar assim a manter o ambiente propício para o trabalho das Caravanas Espirituais. Ele frisou que a tarefa de todos nós é transformar o pensamento em torno dessa questão, dando um tom de esperança e fazendo preces por todos os envolvidos.
Lembremos que o pensamento é matéria... e que se nos unirmos em pensamentos positivos e equilibrados estaremos munindo a Caravana Espiritual de instrumentos pra trabalharem em prol da resolução dessa questão.
--

Paz em sua vida!!!

Denise Freire.

Progresso da legislação humana

Pergunta: A sociedade poderia ser regida somente pelas leis naturais, sem o recurso das leis humanas?
Resposta dos Espíritos - Poderia se os homens as compreendessem bem e quisessem praticá-las; então, seriam suficientes. Mas a sociedade tem as suas exigências e precisa de leis particulares.
P.: Qual a causa da instabilidade das leis humanas?
R. - Nos tempos de barbárie, são os mais fortes que fazem as leis e as fazem em seu favor. Há necessidade de modificá-las à medida que os homens vão melhor compreendendo a justiça. As leis humanas são mais estáveis à medida que se aproximam da verdadeira justiça, quer dizer, à medida que são feitas para todos e se identificam com a lei natural.
Comentário de Allan Kardec: A civilização criou novas necessidades para o homem e essas necessidades são relativas à posição social de cada um. Foi necessário regular os direitos e os deveres dessas posições através de leis humanas. Mas, sob a influência das suas paixões, o homem criou, muitas vezes, direitos e deveres imaginários, condenados pela lei natural e que os povos apagam dos seus códigos à proporção que progridem. A lei natural é imutável e sempre a mesma para todos; a lei humana é variável e progressiva: somente ela pode consagrar, na infância da Humanidade, o direito do mais forte.
P.: A severidade das leis penais não é uma necessidade no estado atual da sociedade?
R. - Uma sociedade depravada tem certamente necessidade de leis mais severas; infelizmente essas leis se destinam antes a punir o mal praticado do que a cortar a raiz do mal. Somente a educação pode reformar os homens, que, assim, não terão mais necessidade de leis tão rigorosas.
P.: Como o homem poderia ser levado a reformar as suas leis?
R. - Isso acontecerá naturalmente, pela força das circunstâncias e pela influência das pessoas de bem que o conduzem na senda do progresso. Há muitas que já foram reformadas e muitas outras ainda o serão. Espera!
Fonte:
Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Livro Terceiro (As Leis Morais)
Cap. 8 – Lei do Progresso
Item V – Progresso da Legislação Humana
Questões 794 a 797

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Obediência

Em uma Epístola aos Hebreus, Paulo de Tarso dissertou sobre a obediência de Jesus a Deus.
Salientou que o Cristo manifestou Sua obediência ao Criador até o mais extremo sacrifício.
E que, após a consumação do martírio, tornou-Se o meio de salvação para todos os que por sua vez O seguirem.
É interessante refletir a respeito da obediência.
Toda criatura obedece a alguém ou a alguma coisa.
Ninguém permanece sem objetivo.
A própria rebeldia está submetida às forças corretoras da vida.
O homem obedece a toda hora.
Contudo, por vezes não consegue definir a própria submissão por virtude construtiva.
Não entende a necessidade de submeter-se com dignidade ao cumprimento dos deveres que a vida lhe apresenta.
Ressente-se com os encargos que lhe competem e busca abandoná-los.
Então, atende, antes de mais nada, aos impulsos mais baixos da natureza.
Por resistir ao serviço de autoelevação, torna-se um rebelde.
Quase sempre, em seu coração, transforma a obediência que o salvaria na escravidão que o condena.
O Senhor da vida estabeleceu as gradações do caminho.
Instituiu a lei do próprio esforço, na aquisição dos supremos valores da vida.
Em Sua extrema bondade, elaborou formosos roteiros para que o homem encontre a felicidade e se plenifique.
Deus determinou que o homem, para ser verdadeiramente livre, aceite os Seus sagrados desígnios.
Contudo, a criatura frequentemente prefere atender à sua condição de inferioridade e organiza o próprio cativeiro.
O discípulo precisa examinar atentamente o campo em que desenvolve a sua tarefa.
Quanto a você, a quem obedece?
Acaso, atende, em primeiro lugar, às vaidades humanas?
Cuida, acima de qualquer coisa, das opiniões alheias?
Ou consegue acomodar o seu sentimento no tranquilo cumprimento dos deveres que lhe competem?
São frequentes as tentações que o mundo apresenta no caminho de quem deseja viver retamente.
O discurso mundano fornece desculpas para quase tudo.
Seja o abandono do lar, a traição conjugal, a sonegação de tributos ou a pouca dedicação aos filhos.
Sempre é possível achar alguma justificativa, ainda que pífia, para passar pela porta larga da perdição.
O problema é que nessa passagem compromete-se a própria dignidade.
Como cada qual é o artífice do seu destino, sempre chegará o momento de assumir as consequências.
Em termos morais, não há atos despidos de consequências.
O sacrifício das próprias fantasias e vaidades em favor do bem rende plenitude e luz, logo adiante.
Já a vivência de paixões, em clima egoísta, traz uma inevitável cota de dores e desilusões.
Jesus ensinou e exemplificou a vivência do amor, em regime de pureza.
Apenas a obediência aos Seus ensinamentos permite quebrar a escravidão do mundo em favor da libertação eterna.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 16 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 26.11.2010.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010



Quero ser uma TV

Na sala de aula, a professora pediu aos alunos que fizessem uma redação e que nela expressassem, de alguma forma, o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Já em casa, quando corrigia os textos dos alunos, deparou-se com uma que a deixou deveras emocionada.
Um choro sentido irrompeu sem que ela pudesse controlar.
Deixou tudo o que estava fazendo, sentou-se numa poltrona, ainda com a redação nas mãos, e ficou ali, pensativa, entre lágrimas.
O marido percebeu que alguma coisa estava errada, e entrou no escritório onde ela estava:
O que aconteceu, querida?
Ela, sem conseguir falar direito, passou a ele a redação e disse:
Lê... A redação é de um aluno meu.
O marido segurou a folha de papel e começou a ler:
Senhor, nesta noite, peço-te algo especial: transforma-me numa televisão.
Quero ocupar o espaço dela. Viver como a televisão da minha casa vive. Ter um espaço especial para mim e reunir a família ao meu redor.
Quero ser levado a sério quando falar. Ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções e perguntas.
Senhor, quero receber a mesma atenção que ela quando não funciona, quando está com algum problema.
Ter a companhia de meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.
Que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, ao invés de me ignorar.
E ainda, que meus irmãos briguem para poderem estar comigo.
Quero sentir que minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para estar comigo.
Por fim, que eu possa divertir a todos.
Senhor, não te peço muito. Só te peço que me deixes viver intensamente como qualquer televisão vive!
Quando o marido terminou a leitura, estava incomodado.
Meu Deus, coitado desse menino! Que pais ele tem! – disse ele virando-se para a esposa.
A professora olhou bem nos olhos do marido e depois baixou-os, dizendo num sussurro:
Esta redação é do nosso filho...
* * *
Há tantas coisas que o mundo moderno nos oferece! Tantas opções para tudo, que ainda parecemos deslumbrados com esta realidade, como crianças ao adentrar numa imensa loja de brinquedos.
São tantas informações disponíveis, tantas distrações, tanto entretenimento ao nosso dispor...
Mas será que não estamos deixando de lado o mais importante? Será que sabemos o que é mais importante, o que procurar na vida?
Mediante esta constatação, será que a família não está sendo deixada em segundo plano?
Será que os relacionamentos não estão sendo vividos numa certa superficialidade confortável?
É tempo de pensar em tudo isso.
Não troquemos a brincadeira com um filho por um jornal televisivo. Não troquemos momentos de conversa amiga com os familiares por um capítulo de novela.
Aquele Reality Show não é mais importante do que o telefonema ao amigo, perguntando se está bem.
A vida em família é o grande alicerce da felicidade de todos nós. O resto é acessório. O resto... é resto.
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada.
Em 25.11.2010.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

JESUS ...AJUDA-ME A SER FELIZ

Nunca os bons Espíritos foram os instigadores do mal; nunca aconselharam nem legitimaram o assassinato e a violência; nunca excitaram os ódios dos partidos, nem a sede das riquezas e das honras, nem a avidez dos bens da Terra. Somente aqueles que são bons, humanos e benevolentes para com todos são seus preferidos e são também os preferidos de Jesus, porque seguem o caminho indicado para chegar até ele.”

Santo Agostinho
Conclusão 9 de O Livro dos Espíritos

NOSSA TERRA

Contemplando os quadros de miséria do nosso mundo, crianças que são pele e ossos, velhos que vivem desamparados, o desânimo nos chega.
Contemplando as multidões que passam parecendo sem rumo, desejando somente sobreviver a qualquer custo, somos tentados a pensar que este planeta é um verdadeiro vale de lágrimas, um lugar de exílio doloroso.
Sofremos, muitas vezes, por verificarmos a fragilidade da saúde humana e o trabalho dos anos no corpo físico. Anos que o vão tornando enfraquecido, mais enfermo, com maiores necessidades.
Tudo isso nos entristece. No entanto, se observarmos com mais cuidado perceberemos que o nosso mundo terreno não é somente miséria, fome, desamparo e flagelos.
O nosso planeta é um grande campo experimental, onde cada Espírito que aqui vive tem por dever o aprimoramento de si mesmo e o compromisso de socorrer o seu semelhante.
Mas é também um local de muita beleza. A Divindade se esmerou em cuidados para nos permitir gozar alegrias. Basta que olhemos e descobriremos as explosões de flores nos jardins, bosques e pradarias.
O tapete verde do pasto abundante se estendendo por montanhas, em tons que vão do claro ao escuro, como uma enorme colcha de retalhos estendida sobre a Terra.
O vento que nos acaricia os cabelos é aquele mesmo colaborador na reprodução das espécies floridas, carregando o pólen em seus braços, espalhando-o pelas campinas. Vento amigo que dedilha sinfonias nas cabeleiras das árvores para que possamos ouvir a voz da natureza.
É neste planeta abençoado que sentimos a garoa nos molhando o rosto. Observamos as chuvas fortes. Os relâmpagos que traçam desenhos luminosos nos céus escuros.
É aqui que, nas noites quentes, o pirilampo fica piscando e de dia o sol se apresenta com todo seu vigor.
É aqui que o filete d'agua pura desce a montanha e o mar se mostra exuberante.
É na Terra que encontramos as borboletas coloridas dançando no ar e os pássaros cantantes que enchem os nossos ouvidos de sons. A erva rasteira e a árvore gigantesca, que desafia os séculos.
Tudo nos fala do amor de Deus em todos os setores da vida no mundo.
Nosso mundo é uma sublimada escola. Busquemos assimilar as mais importantes lições que nos farão alcançar o esperado progresso.
Não o condenemos. Nem nos entristeçamos. Consideremos todas as possibilidades de beleza e som que o planeta nos concede a fim de que nos renovemos e nos iluminemos.
Valorizemos nosso mundo e cuidemos de tudo que nos rodeia: animais, vegetais e nossos irmãos em humanidade.
* * *
É importante que nos integremos às belezas do nosso mundo.
Que aprendamos a observar as madrugadas de luz, quando o sol se espreguiça, espalhando os seus raios pela Terra.
As auroras de rara beleza. As águas do mar que batem forte contra os penhascos. As estrelas, cujo brilho se projeta sobre nós.
Então haveremos de descobrir que nos compete amar e respeitar o nosso planeta, esse campo excelente de trabalho com que Deus nos felicita as horas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 23.11.2010.

domingo, 21 de novembro de 2010

ESTUDO DOS CENTROS DE FORÇA OU CENTROS VITAIS (CHAKRAS)

Os Centros de Força são acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no Perispírito. Têm centros equivalentes / correspondentes nos Plexos situados no corpo físico.
Os Centros de Força são turbilhões ou vórtices que servem de ligação e captação das vibrações e dos elementos fluídicos do plano espiritual, que nos atinge através dos Plexos em nosso corpo.
No homem comum, os Centros de Força apresentam-se como um círculo de mais ou menos 5 cms. de diâmetro, quase sem brilho. No homem de vida espiritual elevada, apresenta-se, sempre, como um vórtice luminoso e fulgente.
Os Centros de Força principais localizam-se no Perispírito em regiões anatômicas correspondentes as do corpo físico.
“no perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da inteligência, nos círculos de ação em que demoramos, recursos estes, adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da atividade anímica, assim que, segundo a atividade funcional dos órgãos relacionados a fisiologia terrena, nele identificamos os centros de força.” – André Luiz em Evolução em Dois Mundos.

Nos Trabalhos de Passes

A base dos trabalhos de passes centram-se no conhecimento desses Centros e na real aplicação das energias radiantes.
Distribuem, controlam, dosam as energias que o nosso corpo necessita; regulam, sustentam os sentimentos e as emoções; alimentam as células do pensamento; levam as sensações do corpo físico para o Espírito; captam as energias e as influências exteriores.
No processo de irradiação para os passes, transmitimos aos outros, pelo mecanismo da nossa vontade, a carga de força vital que dispomos para doar.
Essa energia ou força vitalizadora que doamos e que é distribuída pelos Centros de Força vem do Fluido Cósmico Universal. Ao ser absorvido ele é metabolizado pelo centro coronário, em fluido espiritual, uma energia vitalizadora, imprescindível para a dinâmica do nosso corpo físico, sentimentos, emoções e pensamentos.
Após a metabolização essa energia circula pelos outros Centros de Força e é canalizada através da rede nervosa (plexos) para todo o organismo com maior ou menor intensidade de acordo com o estado emocional da criatura, porque eles estão subordinados às impulsões da mente.

Plexos

Plexo, derivado do latim, “plessus”, quer dizer enlaçamento. Entrelaçamento de muitas ramificações de nervos ou filetes musculares, vasculares. O Sistema Nervoso é complexo e permeia todo o corpo físico denso em verdadeiro cipoal de linhas, pois as células se tocam, uma na outra, pelos dendritos, e os nervos formam “cordões”.
No entanto, em certos pontos do corpo as células nervosas formam uma espécie de rede compacta, entrecruzando-se abundantemente, em conglomerados complexos e emaranhados, que parecem nós de uma linha embaraçada. A medicina chama a esses pontos plexos nervosos. Existem bastante no corpo, mas alguns são considerados de maior importância, pela localização e pelo trabalho que realizam. A localização dos Centros de Força no perispírito corresponde à dos plexos no corpo físico. Os Centros de Força e os plexos vibram em sintonia uns com os outros ao poder da mente, que os dirige.
Iniciaremos nossas explicações pelos Centros de Força localizados na parte superior do corpo:

Coronário

Situado no alto da cabeça, na direção da glândula pineal. Não tem correspondente em nenhum Plexo nervoso, no corpo físico. É o grande receptor e distribuidor das energias espirituais. Através do Coronário as energias espirituais atingem todos os Centros, e, por outro lado, as energias emanadas dos outros Centros o atingem diretamente. Ele é, então, captador e doador.
No livro “Entre a Terra e o Céu“, diz André Luiz: “(…) por expressão máxima do veículo que nos serve presentemente, o Centro Coronário, que na Terra, é considerado pelo filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, pode ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Este Centro recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando todavia com ele em justo regime de interdependência. Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer a sublimação da alma.”
Relaciona-se materialmente com a epífise ou glândula pineal. Está instalado na região central do cérebro. A auréola dos santos, retratada por muitos artistas, representa a irradiação luminosa do centro coronário.

Frontal

É responsável pela vidência e audiência. E é, ainda, responsável pela integração, síntese, clareza de raciocínio e pela percepção intelectual.
No corpo físico é formado por 3 pares de gânglios intra-cranianos, no trajeto dos trigêmeos. Ele tem grande atividade na recepção mediúnica quando impressionado pelo Centro de Força Frontal. É também chamado de Plexo Craniano. Tem ligação direta com a hipófise, sensibilizando toda a região otorrino-oftalmológica, despertando odores e estimulando outras glândulas endócrinas que aumentam a produção hormonal.
A principal função deste Centro é desenvolver no homem a intelectualidade e a evolução espiritual. Tem grande influência sobre os demais. Relaciona-se materialmente com os lobos frontais do cérebro. Trabalha em movimentos sincrônicos e de sintonia com o Centro Coronário, do qual recolhe os estímulos mentais, transmitindo impulsos e anseios, ordens e sugestões aos órgãos e tecidos, células e implementos do corpo por que se expressa.
É responsável pelo funcionamento dos Centros de Inteligência. Comanda os 05 (cinco) sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar.

Laríngeo

Este centro regula as funções da psicofonia e todas as atividades ligadas ao uso da palavra, principalmente na área mediúnica, devendo ser bem reativado nos médiuns de psicofonia.
No corpo físico possui dois gânglios que suprem a laringe e a base da língua, ativa os músculos da laringe, e é constritor da faringe e das cordas vocais. A influência do Plexo correspondente, que podemos chamar Cervical, também, provoca fenômeno bastante comum no médium, que sente peso na área e ouve, antes de falar, as palavras que vai pronunciar. Domina totalmente o aparelho fonador, desde os músculos involuntários dos pulmões, para a expulsão controlada do ar a ser utilizado na fala. Controla os órgãos da respiração, da fala e das atividades do timo, da tiróide e paratireóides.
É um Centro de Força muito desenvolvido nos grandes cantores e oradores. ele apura não só a emissão da voz, que se torna agradável e musical, como ainda das palavras. Neste Centro de Força se liga por fio fluídico os espíritos que dão mensagens psicofônicas, na chamada incorporação ou psicofonia, quando o médium reproduz até mesmo, por vezes, a voz do espírito, seu sotaque e, em alguns casos, a língua original do comunicante, desconhecida pelo médium, no fenômeno denominado xenoglossia.
A vibração deste Centro de Força, captando ondas mais elevadas, presta-se a ligar-se aos mentores guias, que o utilizam com freqüência, na psicofonia.
Controla, também, o chamado “passe de sopro”, fornecendo energia ao ar expelido pelos pulmões do médium.

Cardíaco

Está localizado na altura do coração. Diz respeito ao princípio espiritual do ser; governa o sistema circulatório. Nas criaturas menos evoluídas deixa-se influenciar pelas vibrações do Gástrico que transfere ao Centro de Força Cardíaco as emoções descontroladas e inferiores.
No corpo físico está situado na bifurcação da traquéia, enervando a aorta, a artéria pulmonar, o coração e o pericárdio. Este Centro e igualmente o Plexo correspondente é largamente usado e comprometido com as tarefas dos passes; aí, ligam-se, por fio fluídico, os Mentores da Casa e os próprios mentores dos passistas, quando estes oram para os trabalhos. Controla e regula as emoções. Comanda os sentimentos. É responsável pelo funcionamento do coração e do sistema circulatório, presidindo a purificação do sangue nos pulmões e ao envio de oxigênio a todas as células, por meio do sistema arterial.
É pelo Centro de Força Cardíaco, que se ligam os mentores dos médiuns, quando estes “incorporam” sobretudo para trabalhos de passes e curas e para todos os que afetam o sentimento de amor. Este é o chakra que vibra fortemente quando sentimos simpatia, empatia, amor, piedade ou compaixão por nossos semelhantes.
Ele é também utilizado pelos Espíritos para os efeitos físicos, pois atua na corrente sangüínea, produzindo maior abundância de plasmas e exteriorizando-os (ectoplasma) pelos orifícios do corpo do médium (boca, nariz, ouvidos, etc…). Com esse ectoplasma se formam as materializações.

Esplênico

Situado na altura do baço. É um dos responsáveis pela vitalização do organismo, absorvendo intensamente a energia vibratória e distribuindo-a. Regula a circulação dos elementos vitais cósmicos que após circularem, eliminam-se pelos poros. Ligam-se ao Esplênico, as entidades que visam sugar a energia vital da criatura e a estes espíritos denominamos de “vampiros”, em um sentido subjetivo mas de resultados objetivos.
No corpo físico corresponde ao Plexo lombar, formado pelos nervos lombares e atingindo os rins. Quando o paciente está sob o domínio de Entidades vampirizadoras, apresentará repercussão em toda a região lombar, abdominal e, às vezes, genital, com tremores nas pernas, palidez acentuada e sensação de fraqueza geral. Responsável pelo funcionamento do baço, pela formação e reposição das defesas orgânicas através do sangue. É um dos responsáveis pela vitalização do organismo.

Gástrico

Localizado mais ou menos entre o umbigo e o estômago, exprime a emotividade em nível pessoal e humano. É muito usado pela Humanidade o que o torna um Centro muito perturbado. Nesse nível são as paixões que influenciam e condicionam os homens e suas opiniões, decisões e ações.
A nível etérico, se há uma imaturidade quanto ao aspecto emotivo, a energia cósmica não fluirá em direção ao Centro Cardíaco, permanecendo bloqueada. No Centro Gástrico operam as ligações, por fio fluídico, dos Espíritos sofredores e obsessores.
No corpo físico é formado por dois gânglios semibiliares, logo acima do pâncreas, enerva o estômago, intestinos, fígado, etc… Responsável pelos aparelhos digestivo e urinário. Responsável pela absorção dos alimentos.
Relaciona-se com o plexo solar. Neste chacra é que se operam as ligações de Espíritos sofredores e obsessores nas reuniões mediúnicas.

Básico

Responsável pelos órgãos reprodutores e das emoções daí advindas. Como nos diz André Luiz, nele se assenta o santuário do sexo. É responsável não só pela modelagem de novos corpos físicos como pelos estímulos criadores com vistas ao trabalho, à realização e associação entre as almas. São essas energias sexuais quando equilibradas que levam os homens a pesquisar no campo da Ciência e da Tecnologia, com vistas a descobrir remédios, vacinas, inventar aparelhos e máquinas que visem a melhorar a qualidade de vida dos homens. Essa força, que revigora o sexo, pode ser transformada em vigor mental, alimentando outros Centros de Força. Leva a pessoa a criar no ramo das artes, da literatura ou a outras atividades no campo cultural.
No corpo físico corresponde ao Plexo Sacro, com seis pares de nervos sagrados, de onde sai o nervo ciático para as pernas. Regula as atividades ligadas ao sexo e a reprodução. Relaciona-se com os plexos sacro e lombar.
Este centro quando usado apenas para satisfação dos desejos inferiores, pode tornar-se fator de desequilíbrio; quando usado com sabedoria e dignidade, para o amor, representa a energia fundamental da vida. Grande número de abusos e desvios sexuais é causado pelo desequilíbrio desse chakra que levam as pessoas a desregramentos.
As pessoas que já conseguem viver em regime de castidade, sem tormento mental, podem canalizar estas energias para o trabalho em benefício do próximo.

Fechando o Conceito

O fato de o corpo físico constituir o reflexo do corpo espiritual, vem, por sua vez, retratar em si o corpo mental que lhe preside a formação.
O corpo mental, como explica André Luiz em “Evolução em Dois Mundos”, “é o envoltório sutil da mente”, que não pode ser mais bem definido” por falta de terminologia adequada no dicionário terrestre“.
Do ponto de vista de sua constituição e função, o Perispírito é o veículo, por excelência, para o trabalho nas esfera espiritual, após a morte, “com sua estrutura eletromagnética algo modificada no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja“.
É nesse santuário vivo, de “formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se distribuem mais ou menos à feição das partículas calóides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se, no espaço, segundo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos, conforme o campo mental a que se ajustem” (Evolução em Dois Mundos, cap. II), que a criatura continua a sua jornada evolutiva nos domínios da experiência.
Nesse santuário, o Espírito possui todos o equipamento de recursos automáticos que governam bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação, como recursos adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforços e recapitulação nos diferentes setores da evolução da alma.
O Perispírito rege a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, através dos Centros de Força, que “são fulcros energéticos, que, sob a direção automática da alma, imprimem nas células e especialização“. (Assistência Espiritual, cap. III, Moacyr Petrone).
No livro “Entre a Terra e o Céu”, cap. XX, diz André Luiz que o Psicossoma está intimamente regido por sete Centros de Força, que se conjugam nas ramificações dos plexos, e, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem um veículo de células elétricas, como um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.
O crescimento do influxo mental está na medida da experiência adquirida e arquivada pelo próprio Espírito.
Pensamentos viciados implicam em desarmonia nos Centros de Força e, conseqüentemente, no corpo físico.
Ainda no livro “Entre a Terra e o Céu,” cap. XX, André Luiz sugere que se faça a análise da fisiologia do Perispírito, classificando os seus Centros de Força e aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre.
Em “Evolução em Dois Mundos”, cap. II, André Luiz complementa: “o ponto de interação entre as forças determinantes do Espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas. Desse ponto, parte a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios efeitos agradáveis ou não de nossa influência e conduta. A mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se, automaticamente, de fixar a natureza da responsabilidade que lhe diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes ou não de sua movimentação consciencial“.

fonte:  http://duplavista.com.br/arquivo/estudo-dos-centros-de-forca-ou-centros-vitais-chakras-realizado-no-lar-espirita-chico-xavier

O QUE É O ESPIRITISMO?

A maioria das pessoas, quando ouve ou lê a palavra Espiritismo vincula a idéia, automaticamente, a mais uma religião, entre as milhares que existem no mundo.
Há os que confundem o Espiritismo com práticas de umbanda, quimbanda e candomblé, por total ignorância, pois não tiveram oportunidade de tomar conhecimento da absoluta diferença. Mas, há, também, os que sabem dessa diferença; porém, levados pelo radicalismo e pela intolerância, insistem em pregar a vinculação.
Afinal de contas, o que é o Espiritismo?
Leiamos Kardec: O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações.
Embora a maioria dos praticantes espiritistas não trabalhem seu aspecto científico, este é o que dá segurança e firmeza a fé dos espíritas, pois, a Doutrina ensina que “Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade“.
Não admite fé cega, aquela que é baseada na doutrina do “porque sim”, e orienta a fé raciocinada.
Mas há quem afirme, equivocadamente, que a Ciência não aceita o Espiritismo e até que o Espiritismo vai de encontro a Ciência. É um absurdo. O respeito do Espiritismo para com a Ciência é tão grande que quando a Doutrina veio ao mundo, por obra dos Espíritos, o seu codificador, altamente inspirado, afirmou, com o aval dos próprios Espíritos Superiores: “Se algum dia a Ciência comprovar que a Doutrina está errada em algum ponto, cumpre ao espírita abandonar esse ponto equivocado e seguir a orientação da Ciência“.
É importante frisar, também, que a presunção de muitos homens (que se dizem de ciência) quer impôr ao mundo que as propriedades da matéria são apenas aquelas que eles conhecem.
Mas, talvez você, assim como outras pessoas, afirme: “Eu já freqüentei a casa da dona Fulana e não vi nada que pudesse ser chamado de ciência”. Claro, você tem razão. O Espiritismo não são essas coisas que se pratica na casa da dona Fulana, da “mãe” Ciclana ou do “pai” Beltrano, apesar dessas pessoas fazerem questão de denominarem suas práticas como sendo espiritas.
Conheço muita gente que se diz conhecedora do Espiritismo afirmando coisas assim: “Eu já freqüentei, por muito tempo, o Centro tal…”mas ainda usa expressões do tipo “mesa branca, linha branca, etc…”, o que prova total desconhecimento da doutrina, uma vez que esse negócio de mesa branca é coisa que nunca existiu no Espiritismo. Existem pessoas que dizem conhecer o Espiritismo, ou até que se dizem espiritas, mas morrem de medo de defunto, visitam cemitérios nos dias de finados, como se os seus entes desencarnados estivessem ali; acendem velas, etc… É engraçado, mas, também, é uma prova de que nada sabem sobre o assunto.
É importante esclarecer essa questão: considerando que a mediunidade é uma faculdade humana e não uma propriedade do Espiritismo, muita gente se aproveita dela, ou finge possuí-la, para praticar, em sua residência, sessões de “atendimento” a pessoas, na maioria das vezes cobrando, direta ou indiretamente, dizendo-se espírita, porém, propondo fazer pelas pessoas o que elas querem e não o que elas precisam. Propõe ajuda para conseguir emprego, mesmo sem essa pessoa ter afinidade com o trabalho, ajuda para conseguir namorados, passar em concursos, livrar-se de enfermidades, ganhar em loterias, etc…
O pior é que alguns chamados líderes religiosos, ou “defensores” do religiosismo tradicional quando querem atacar o Espiritismo, preocupados em exibir uma cultura que não tem, citam supostas experiências próprias, que nada mais são que algum tempo vivido em algumas dessas casas, na convivências com essas “mães” ou “pais”, que sempre terminam decepcionando.
O Espiritismo é uma Doutrina baseada nos ensinamentos de Jesus (o maior exemplo de coerência e Amor do qual o mundo já teve conhecimento), que respeita a liberdade das pessoas, que não cerceia a liberdade de pensar de ninguém, que não aponta dedo para ninguém, que não julga e não diz ser dona exclusiva da verdade.
O Espiritismo tem o maior respeito por todos os segmentos religiosos, principalmente pelos grandes vultos da humanidade que foram, ou que são, membros de outras religiões, como o Francisco de Assis, Antônio de Pádua, Madre Teresa de Calcutá, Teresa DÁvila, Irmã Dulce, o pastor protestante Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Buda e muitos outros servidores da humanidade, independente da crença que professam.
O Espiritismo não faz proselitismo e jamais dirá que um católico está errado, porque está na igreja católica, ou que um protestante está errado, por seguir uma das centenas de ramificações do protestantismo.
O Espiritismo não obriga ninguém a absolutamente nada, nem mesmo a frequentar Centros ou a participar de reuniões espiritas.
Não adota quaisquer rituais, não admite velas, incensos, altares, paramentos, dízimos ou qualquer espécie de pagamento, direto ou indireto, por uma orientação espiritual. Não discrimina ninguém.
A sua concepção de Deus é totalmente diferente da convencional: Deus é soberanamente bom, justo, misericordioso e não pode ser nivelado a inferioridade humana. Portanto, não admite qualquer conceito que define Deus como violento, cruel, sanguinário, vingativo, discriminador, incoerente e inconsequente.
A Justiça de Deus não pode ser comparada com a justiça dos homens, pois a lógica Espírita admite que “Deus não castiga e não perdoa ninguém”, já que, para castigar estaria sendo intolerante com as falhas de “crianças” ignorantes e atrasadas; para perdoar, implicaria que tivesse sido ofendido antes. Admitir Deus ofendido é algo que contraria o bom senso.
Eis o verdadeiro e único Espiritismo.

Fonte: “Sob a Ótica Espírita” de Alamar Régis Carvalho.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

NÃO SE ABATA TANTO

As dificuldades da vida material matam muitas esperanças, provocam a destruição de sonhos e muitas vezes levam pessoas ao desespero, a enfermidades, trazem separações dolorosas, criam embaraços ...
Mas, prezado leitor, não se abata. Não se permita desfalecer, entregar-se ao desânimo. Nem tão pouco se sinta só... Estamos todos inseridos num processo evolutivo, onde a dor e a dificuldade ainda fazem parte desse processo, por afinidade até com nosso modo de ser, ainda inseguro, ainda marcado pelo orgulho, pelo egoísmo, pela vaidade.
Na verdade, porém, a destinação de todos nós é a felicidade. Claro que não neste mundo. Talvez nem no outro, mas num futuro um pouco distante, mas alcançável e real. Será também fruto da evolução individual e coletiva, quando alcançaremos também coletivamente um estágio melhor. Não há lógica em admitir tantas lutas, sem uma conquista melhor no futuro.
Confie em Deus, trabalhe, continue sua luta. O mérito virá, fruto do próprio esforço. Afinal somos todos filhos de Deus, um Pai justo e bom, que deseja e espera o melhor para nós. Para alcançarmos, por mérito do esforço próprio, este estágio melhor, dotou-nos de muitas faculdades e envolveu-nos com recursos naturais maravilhosos que nos ajudem a cumprir a jornada de progresso. Você já parou para pensar na maravilha dos recursos naturais que estão à nossa volta? Já relacionou as bençãos e alegrias de tua vida? Já pensou na Bondade Divina, que destinou-nos a água, os frutos, as paisagens, a fauna e flora, os amigos, a saúde, a família, etc.etc.? Pois tudo isso são recursos adicionais abençoados que nos ajudam a caminhar...
Por isso, meu caro, levante os olhos e bom ânimo!
É claro que as lutas são imensas. Mas, ah, as alegrias são maiores. Você, sinceramente, se recorda dos fatos alegres ou dos desagradáveis. Os primeiros são muito mais numerosos, não é mesmo?
Utilize a religião, sua fé, para fortalecer-se. Esteja sempre com seus amigos, para usar a fraternidade como fonte de suas forças. E busque Deus pela prece para estar sempre em harmonia.
Se desejar, venha conhecer a Doutrina Espírita. Ela não deseja mudar seu pensamento, mas apenas ajudá-lo em suas dúvidas e aflições, amparando-o . Se você sente dificuldade em entender a reencarnação, a comunicação de espíritos, ou outros ensinamentos do Espiritismo, procure estudar o assunto e conversar com pessoas mais experientes. Você verá que a Doutrina Espírita muito pode ajudá-lo, sem que você necessariamente tenha que ser espírita. E saberá que os espíritas são pessoas normais, como você, com dificuldades naturais, procurando o auto-aperfeiçoamento e também desejosos de aprender sempre.
Este livro contém alguns ensinamentos do Espiritismo, em sua segunda parte, em comentários do autor sobre alguns pontos doutrinários da Doutrina Espírita. Esperamos lhe seja muito útil.

fonte:  Carlos Eduardo Cennerelli 

Refletindo sobre o perdão

PERDOA AGORA

Não te detenhas!
Torna à presença do companheiro que te feriu e perdoa, ajudando-o a recuperar-se.
Reflete e ampara-o!
Quantas dores e quantas perturbações lhe vergastaram a alma, antes que a palavra dele se erguesse para ofender-te ou antes que o seu braço, armado pela incompreensão, deferisse contra ti o golpe deprimente?
Guarda a calma e auxilia, sem cessar.
Mais tarde, é possível que não possas, por tua vez, suportar o horrendo assalto da ira e reclamarás, igualmente, o bálsamo da alheia compreensão.
Retorna ao teu lar ou à tua luta e espalha, de novo, a bênção do amor, com todos os corações que jazem envenenados, pelo fel da crueldade ou pela peçonha da calúnia.
Não hesites, porém! Perdoa agora, enquanto a oportunidade de reaproximação te favorece os bons desejos porque, provavelmente, amanhã, o ensejo luminoso terá passado e não encontrarás, ao redor de ti senão a cinza do arrependimento e o choro amargo da inútil lamentação.

Pelo Espírito Emmanuel
Do livro "Assim Vencerás" - Chico Xavier

* . * . * . *

PRECE ANTE O PERDÃO

Senhor Jesus!
Ensina-nos a perdoar, conforme nos perdoaste e nos perdoas, a cada passo da vida.
Auxilia-nos a compreender que o perdão é o poder capaz de extinguir o mal.
Induze-nos a reconhecer nos irmãos que a treva infelicita filhos de Deus, tanto quanto nós, e que nos cabe a obrigação de interpretá-los na condição de doentes, necessitados de assistência e de amor.
Senhor Jesus, sempre que nos sintamos vítimas das atitudes de alguém, faze-nos entender que também somos suscetíveis de erros e que, por isso mesmo, as faltas alheias poderiam ser nossas.
Senhor, sabemos o que seja o perdão das ofensas, mas compadece-te de nós e ensina-nos a praticá-lo.
Assim seja!
Pelo Espírito Emmanuel
Do livro "Tesouro de Alegria" - Chico Xavier

fonte; Blog Espírita na Net 

Coragem e responsabilidade

Quando o ser humano descobre o Espiritismo é tomado por especial alegria de viver, passando a compreender as razões lógicas da sua existência, os mecanismos que trabalham em favor da felicidade, experimentando grande euforia emocional.
Quando o Espiritismo penetra na mente e no sentimento do ser humano, opera-se-lhe uma natural transformação intelecto-moral para melhor, propondo-lhe radical alteração no comportamento que enseja a conquista de metas elevadas e libertadoras.
Quando o indivíduo mantém os primeiros contatos com a Doutrina Espírita, vê-se diante de um mundo maravilhoso, rico de bênçãos que pretende fruir, deixando-se fascinar pelas propostas iluminativas de que é objeto.
Quando o Espiritismo encontra guarida no indivíduo, logo se lhe despertam os conceitos de responsabilidade, coragem e fidelidade à nova conquista.
Nem todos, porém, alteram a conduta convencional a que se acostumaram. Ao entusiasmo exagerado sucede o convencionalismo do conhecimento sem a sua vivência diária, aguardando recolher conveniências e soluções para os problemas afligentes, sem maior esforço pela transformação moral. Não se afeiçoando ao estudo correto dos postulados espíritas e neles reflexionando, detêm-se nas exterioridades das informações que recolhem, nem sempre verdadeiras, tornando-se apenas beneficiários dos milagres que esperam lhes aconteçam a partir do momento da sua adesão.
Com o tempo e a frequência às reuniões, acomodam-se ao novo ritualismo da participação sem realizações edificantes, ou entregam-se à parte da assistência social, procurando negociar com Deus o futuro espiritual em razão do bem e da caridade que acreditam estar realizando.
O conhecimento do Espiritismo de forma natural e consciente desperta os valores enobrecidos da responsabilidade e da coragem indispensáveis à existência ditosa.
Todo conhecimento nobre liberta o ser humano da ignorância, apresentando-lhe a realidade desvestida dos formalismos e das ilusões, na sua fase mais bela e significativa, por ensejar a conquista dos valores legítimos que devem ser cultivados.
O homem livre da superstição e dos complexos mecanismos da tradição da fé imposta redescobre-se e exulta por compreender que é o autor de todas as ocorrências que lhe sucedem, exceção ao nascimento e à desencarnação, e mesmo essa, dependendo muito do seu comportamento durante a vilegiatura física, podendo antecipá-la ou postergá-la.
Adquire a responsabilidade moral pelos atos, não mais se apoiando nas bengalas psicológicas de transferir para os outros a razão dos insucessos que lhe ocorrem, dando lugar aos sofrimentos e suas inevitáveis consequências.
Compreende que uma excelente filosofia não basta para proporcionar uma existência feliz, mas sim a vivência dos seus ensinamentos, que se tornam responsáveis pelo que venha a ocorrer-lhe na área do seu comportamento moral.
É comum a esses adeptos precipitados, passado algum tempo, apresentarem-se decepcionados e tristes, informando que esperavam muito mais do Espiritismo e que encontraram pessoas confusas e perversas, insensatas e desequilibradas no seu Movimento.
Da alegria exagerada passam à crítica contumaz, à maledicência, ao azedume.
Afinal, essa responsabilidade não é do Espiritismo, mas daqueles que o visitam levianamente e não incorporam à vida espiritual os ensinamentos excepcionais de que se constitui a sã doutrina.
De igual maneira que esses neófitos não se preocuparam em conseguir a autoiluminação o mesmo sucedeu com outros adeptos que os precederam, acostumados que estavam ao ócio espiritual, à leviandade religiosa, aguardando sempre receber sem a menor preocupação em contribuir.
O Movimento Espírita não é o Espiritismo. O primeiro é constituído pelos indivíduos, bons e maus, conhecedores e ignorantes das verdades do mundo espiritual, ativos ou ociosos, que se deveriam integrar de corpo e alma ao serviço de renovação interior e da divulgação pelo exemplo. No entanto, para esse cometimento é necessária a coragem da fé, essa robustez de ânimo que enfrenta as dificuldades de maneira lúcida e clara, com destemor e espírito de ação, para remover-lhes os obstáculos e alcançar os patamares mais elevados de harmonia e de bem-estar.
Em muitos, que permanecem na irresponsabilidade do comportamento e na falta de coragem para arrostar as consequências da sua conversão ao Espiritismo, demorando-se na dubiedade, nas incertezas que procuram não esclarecer, receando os impositivos da fidelidade pessoal à doutrina, instalam-se as justificativas infantis para prosseguirem sem alteração, esperando que os Espíritos realizem as tarefas que lhes dizem respeito.
Outros ainda, viciados na conduta da inutilidade, esperam ter resolvido todos os problemas de saúde, família, economia, surpreendendo-se, quando convocados aos fenômenos existenciais das enfermidades, dos desafios domésticos e financeiros, sociais e profissionais, que desejavam não lhes ocorressem em decorrência da sua adesão ao Espiritismo...
Só mesmo a mente insensata pode elaborar conceito dessa magnetiude: a adesão a uma doutrina feliz basta para que tudo lhe ocorra a partir de entãso, de maneira especial e magnífica!
O Espiritismo enseja a compreensão dos fatores existenciais, dos compromissos que a cada qual dizem respeito, do esforço que deve ser envidado em favor da construção do próprio futuro. Elucida as situações dolorosas, explicando as suas causas e oferecendo os instrumentos para a sua erradicação, com a consequente construção dos dias felizes do porvir.
Eis por que se impõe, logo após a adesão aos seus postulados, de par com a responsabilidade da conduta, a coragem para as mudanças interiores que devem acontecer ao largo do tempo, com a vigilância indispensável à produção de fatores elevados para o desenvolvimento intelecto-moral que aguarda o candidato às suas fileiras.
Tomando como modelar a conduta de Jesus, o Espiritismo trá-Lo de volta, desmistificado das fábulas com que O envolveram através dos tempos, real e companheiro de todos os momentos, ensinando sempre pelo exemplo de que as Suas palavras se revestem.
O espírita sincero, que se redescobre através do conhecimento doutrinário, transforma-se em verdadeiro cristão, conforme os padrões estabelecidos pelo Mestre galileu.
Não se permite justificativas infantis após os insucessos, levanta-se dos erros e recomeça as atividades tantas vezes quantas ocorram, tem a coragem para o autoenfrentamento libertando-se dos inimigos de fora para vencer aqueles de natureza interna, sempre disposto a servir e a amar.
Evocando os mártires do Cristianismo primitivo, enfrenta hoje valores decadentes da ética e da moral, graves problemas sociais e morais, que lhe exigem sacrifício para uma existência honorável sem os conchavos com a indignidade, a traição e o furto legalizado.
Torna-se alguém intitulado como portador de comportamento excêntrico, porque tem a coragem de manter a vida saudável, mantendo-se digno em todas as circunstâncias, responsável pelos pensamentos, palavras e atos, incompreendido e, não poucas vezes, perseguido, mesmo nos locais em que labora doutrinariamente, em face da conduta doentia dos acostumados à leviandade e ao ócio.
Sem qualquer dúvida, a adesão ao Espiritismo impõe a consciência de responsabilidade e de coragem, para tornar-se verdadeiramente espírita todo aquele que lhe sinta a sublime atração.
Vianna de Carvalho
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 10 de agosto de 2009, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
Retirado do site http://www.divaldofranco.com/

fonte:  Blog Espírita na Net 
Documentário aborta as últimas teorias sobre a existência de Universos Paralelos a origem do nosso Universo e que se aproxima da "ESFERAS ESPIRITUAIS" conforme nos relata André  

Assista ao documentário e tire suas conclusões.


1. http://www.youtube.com/watch?v=MqlXr8ajoXc
2. http://www.youtube.com/watch?v=mA6617Zsmxc&feature=related
3. http://www.youtube.com/watch?v=Gu9BLbE2rCE&feature=related
4. http://www.youtube.com/watch?v=cxOWVCajjdk&feature=related
5. http://www.youtube.com/watch?v=RFKN2CXm3bk&feature=related
6.http://www.youtube.com/watch?v=MtP57J2NAoc&feature=related

7. TEORIA DAS CORDAS
8. http://www.youtube.com/watch?v=8Fjrrjq7_ps&feature=related

A Obra de André Luiz e a Física Quântica

Por Carlos Baccelli

A obra de André Luiz, através de Chico Xavier, em complemento à Codificação Kardeciana, em vários aspectos, gradativamente, vem mostrando quanto se antecipa às modernas conquistas da Ciência, mormente no campo da Física Quântica.
A partir de “Nosso Lar“, em 1943, a nossa concepção de Mundo Espiritual se amplia, consideravelmente, com a revelação da existência de diversas “Esferas Espirituais” que o constituem. Há, inclusive, um estudo muito interessante a respeito, num dos livros editados pela FEB, intitulado “As Sete Esferas da Terra“, de Mário Frigéri, todo ele calcado em André Luiz. Aliás, a referida publicação, em grande parte, se baseia ainda em “Cidade no Além“, publicado pelo IDE, de Araras, através dos médiuns Chico Xavier e Heigorina Cunha, pelos espíritos André Luiz e Lucius, este último, segundo informação de Chico Xavier, pseudônimo de Camille Flammarion.
O que Allan Kardec, genericamente, denomina de Mundo Espiritual, e André Luiz de “Esferas Espirituais”, a Física Quântica vem chamando de “Hiperespaço”. Em “Os Mensageiros“, cap. 15, encontramos na palavra de Aniceto:
“Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que exige o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível. A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que começam a descortinar aos nossos irmãos encarnados alguma coisa dos infinitos potenciais do Invisível, mas ainda é cedo para cogitarmos do êxito completo.”
Nas considerações constantes do livro “Cidade no Além“, no cap. IV, “Localização de ‘Nosso Lar’ – Esferas Espirituais”, nos deparamos com preciosa elucidação: “O trânsito entre as esferas se faz por maneiras diversas. Por ‘Estradas de Luz’, referidas pelos espíritos como caminhos especiais, destinados a transporte mais importante. Através dos chamados ‘Campos de Saída’ que são pontos nos quais as duas esferas próximas se tocam. Pelas águas, de supor as que circundam os continentes (oceanos)”
Vejamos agora o que transcrevemos da obra intitulada “Hiperespaço“, de Michio Kaku, professor de Física Teórica no City College da Universidade de Nova York. Graduou-se em Harvard e recebeu o título de doutor em Berkeley:
“Nosso universo, portanto, não estaria sozinho, mas seria um de muitos mundos paralelos possíveis. Seres inteligentes poderiam habitar alguns desses planetas, ignorando por completo a existência de outros” “(…) Normalmente, a vida em cada um desses planos paralelos prossegue independentemente do que se passa nos outros. Em raras ocasiões, no entanto, os planos podem se cruzar e, por um breve momento, rasgar o próprio decido do espaço, o que abre um buraco - ou passagem - entre esses dois universos. (…) Essas passagens tornam possível a viagem entre esses mundos, como uma ponte cósmica que ligasse dois universos diferentes ou pontos do mesmo universo.”

No livro “Voltei” , de Irmão Jacob, igualmente psicografado por Chico Xavier (obra de leitura obrigatória para os espíritas!), no capítulo “Incidente em Viagem“, há interessante narrativa que Mário Frigéri sintetiza em “As Sete Esferas da Terra“:
“Havia uma ponte luminosa assinalando a passagem das regiões de treva para as de luz. Um desencarnado do grupo que volitava sob a supervisão e sustentação fluídica de Bezerra de Menezes e do Irmão Andrade, se desequilibrou ante a visão magnífica da nova região e, recordando seus antigos deslizes na carne, passou a gritar:
- Não! não! não posso! eu matei na Terra! Não mereço a luz divina! sou um assassino, um assassino!
Quando seus brados ressoaram lúgubres pelas quebradas sombrias abaixo, outras vozes, parecendo provir de maltas de feras ao pé da ponte, esbravejaram, horríveis:
- Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!”
Corroborando este rápido estudo, atentemos para a palavra lúcida de Emmanuel, em carta dirigida a César Burnier, em 2 de abril de 1938, recentemente inserida na obra “Um Amor – Muitas Vidas“, Jorge Damas Martins, da Editora “Lachâtre”:
“Não podereis compreender, de pronto, o nosso esforço. Tendes de reconhecer, primeiramente, que o Além não é uma região, e sim um estado imperceptível para a vossa potencialidade sensorial. E entendereis que igualmente nós somos ainda relativos, sem nenhum característico absoluto, irmãos de vossa posição espiritual, em caminho para as outras realizações e conquistas, como vós outros“.
Em suma, a vasta obra que Emmanuel e André Luiz realizaram através de Chico Xavier, em complemento ao Pentateuco, estão a requisitar de nós, espíritas, uma releitura, à luz das modernas conquistas da Ciência, para que possamos mais bem assimilar as inúmeras informações que contêm, muitas vezes em textos que necessitam ser cotejados entre si, à espera de que disponhamos de maturidade espiritual a fim de compreendê-los em sua profundidade reveladora.
Porque permanecem na superfície da palavra, sem visão mais ampla desta ou daquela abordagem, muitos não conseguem atinar com o caráter progressivo da Doutrina, opondo-se, de maneira sistemática, ao que, por outros autores, encarnados ou desencarnados, lhes soa como novidade ou mesmo contrário aos princípios básicos da Terceira Revelação.

fonte:Carlos Eduardo Cennerelli 

Evitando Obsessões...

Não deixe de sonhar, mas enfrente as suas realidades no cotidiano.
Reduza suas queixas ao mínimo, quando não possa dominá-las de todo.
Fale tranquilizando a quem ouve.
Deixe que os outros vivam a existência deles, tanto quanto você deseja viver a existência que Deus lhe deu.
Não descreia do poder do trabalho.
Nunca admita que o bem possa ser praticado sem dificuldade.
Cultive a perseverança, na direção do melhor, jamais a teimosia em pontos de vista.
Aceite suas desilusões com realismo, extraindo delas o valor da experiência, sem perder tempo com lamentações improdutivas.
Convença-se de que você somente solucionará os seus problemas se não fugir deles.
Recorde que decepções, embaraços, desenganos e provações são marcos no caminho de todos e que, por isso mesmo, para evitar o próprio enfaixamento na obsessão o que importa não é o sofrimento que nos visite e sim a nossa reação pessoal diante dele.

Pelo Espírito André Luiz
Do livro "Paz e Renovação" - Francisco C. Xavier

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SITE AUTORES ESPÍRITAS CLÁSSICOS

A importância deste livro está na revelação do que há de real, de positivo e, portanto, de cientificamente verificável nos processos de Exteriorização da Sensibilidade. Não se trata de uma especulação gratuita a respeito, mas de uma exposição de experiências realizadas com métodos rigorosos, segundo um plano bem estabelecido e bem seguido. O professor Albert De Rochas, diretor do Instituto Politécnico de Paris, homem de ciências que deixou impressionante bagagem de trabalhos e livros, surpreende o leitor com uma seqüência de experiências.
Segue no Link:

http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Cel%20Albert%20de%20Rochas/Obras%20De%20Rochas/De%20Rochas%20-%20Exteriorização%20Sensibilidade.htm
 
fonte:  www.autoresespiritasclassicos.com

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

TARDIA CONSTATAÇÃO E PEDIDO DE PRECES

Aqui a realidade é outra.
Jamais estivemos desamparados mas somos os únicos construtores das ações e de suas consequências que virão.
Desencarnar não é difícil. Penoso é despertar para a realidade, sem fantasias, no mundo espiritual.
Como é dificil constatar que continuamos vivos, frente-a -frente, continuadamente vendo as ações praticadas na vida física que ficou.
Felizes quando boas foram as nossas realizações.
Desesperados quando o prejuízo, à calunia, à violência, e toda sorte de realizações negativas .....
Quanto o lamentar a perda de oportunidades em uma existência destinada por nós apenas ao prazer, as futilidades da vida física e social, a ambição pela posse e a evidência......
Gozei muito.
Noites mal dormidas, àlcool, sexo, jogo e o fumo. Conversas onde a maledicência, calúnia ao próximo reinavam....
Do lamento, de mãos vazias, para o recomeço e a realização no bem é a única solução.
Meus amigos, não percam um minuto sequer em atividades ou atitudes que não sejam a evolução moral e o aprimoramento espiritual.
Vivam com o Cristo no coração.
Que outro não seja o interesse em ser útil na sociedade terrestre, doando-se para receber depois, além da vida física....
Meu futuro: Trabalho, Trabalho, Trabalho.....
Solicito preces para meu espírito em sofrimento.

Um amigo em sofrimento,
Psicografia em 02/08/2009

PAZ EM TI
É muito importante a paz.
Governos a estabelecem fomentando guerras, gerando pressões, submetendo as vidas que se estiolam sob jugos implacáveis.
A paz é imposta, dessa forma, mediante a coação e, depois, negociada em gabinetes.
Vem de fora e aflige, porque é aparente.
Faz-se legal, mas nem sempre é moralizada.
Tem a aparência das águas pantanosas, tranqüilas na superfície, asmáticas e mortíferas na parte submersa.
Assim se apresenta a paz do mundo, transitória, enganosa.
A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia.
É realizada em clima de prece e de amor, porque, da consciência que se ilumina ante os impositivos das Leis Divinas, surge a harmonia que fomenta a dinâmica da vida realizadora.
Essa paz não se turba, é permanente. Não permite constrangimento, nem se faz imposta.
Cada homem a adquire a esforço pessoal, como coroamento da ação bem dirigida, objetivando os altos ideais.
Não basta, no entanto, programar e falar sobre a paz. Mas, visualizando-a, pensar em paz e agir com pacificação, exteriorizando-a de tal forma que ela se estabeleça onde estejas e com quem te encontres.
Seja a paz, na Terra, o teu anseio, em oração constante, que se transforme em realização operante como resposta de Deus.
Orando pela paz, esse sentimento te invade, e o amor, que de Deus se irradia, anula todo e qualquer conflito que te domine momentaneamente.
A paz em ti ajudará a produzir a paz no mundo.
pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Filho de Deus, Médium: Divaldo Pereira Franco, Salvador-BA: LEAL. 1997

RAZÕES DA VIDA
Indagas, muita vez, alma querida e boa:
— "Meu Deus, por que essa dor que me atormenta o ser?"
E segues, trilha afora, em pranto oculto,
De sonho encarcerado, a lutar e a sofrer.
Anelas outro clima, outro lar e outros rumos,
Entretanto, o dever te algema o coração dorido
Ao campo de trabalho que abraçaste,
Atendendo, na Terra, a divino sentido.
Antes de renascer, os seres responsáveis
Notam as próprias dívidas quais são
E suplicam a Deus lhes conceda no mundo
caminho que os leve à redenção.
Não recalcitres, pois, contra os próprios encargos
Que te parecerem fardos de problemas,
Encontras-te no encalço da conquista
De bênçãos imortais e alegrias supremas.
A lágrima que vertes padecendo
Longas tribulações. entre lutas e crises.
É um remédio da vida. em nossos olhos,
Que nos faculte ver os irmãos infelizes.
O abandono dos seres que mais amas.
Criando-te a aflição em que choras e anseias.
É um curso de lições em que aprendemos
Quanto custam na estrada as angústias alheias.
Familiares que te contrariam
Trazem-nos a lembrança os gestos rudes
Com que outrora ferimos entes caros
No fel de nossas próprias atitudes.
Afeição de outras eras que descubras.
Querendo-lhe debalde a presença e a união,
É instrumento de amor que te inspira a renúncia
Para o trabalho da sublimação.
A experiência humana é breve aprendizado
E essa tribulação que te fere e domina
É recurso dos Céus, em nosso amparo,
Zelo, defesa e luz da Bondade Divina.
Sofre sem reclamar a prova que te coube,
Mesmo que a dor te espanque, atingindo apogeus...
E, um dia, exclamarás, ante os sóis de outra vida:
- "Bendita seja a Terra!... Obrigado. meu Deus!..."
(De “A Vida Conta” – Francisco Cândido Xavier – Maria Dolores)

Egoísmo
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Herança evidente de nossa antiga animalidade, por toda a parte, ainda vemos o egoísmo a repontar em toda extensão do mundo...
O egoísmo!...
Em família, é o exclusivismo do sangue.
No lar, é o narcisismo doméstico.
Na oficina de trabalho, é o despeito.
Na propriedade transitória, é a ambição de posse desnecessária.
Na cultura da inteligência, é a vaidade intelectual.
Na ignorância, é a agressividade.
Na riqueza amoedada, é o espírito de usura.
Na pobreza, é a inveja destrutiva.
Na madureza, é o azedume.
Na mocidade, é a ingratidão.
No ateísmo, é a impiedade.
Na fé religiosa, é a intolerância.
Na alegria, é o excesso.
Na tristeza, é o isolamento.
Nos fortes, é a tirania.
Nos fracos, é a astúcia.
Na afetividade, é o ciúme.
Na dor, é o desespero.
No mimetismo que lhe é próprio, usa em todos os setores as mais diversas máscaras e qual o joio que abafa o trigo, comparece igualmente nos corações que a luz já felicite, em forma de cólera e irritação, desânimo e secura...
Se desejamos dar combate à praga do egoísmo na gleba da alma, saibamos estender, cada dia, as nossas disposições de mais amplo serviço ao próximo, e, aprendendo a ceder de nós mesmos, entre a humildade e o sacrifício, no bem de todos, conquistaremos com o Cristo a plenitude do amor que lhe converteu a própria cruz em ressurreição para a Vida Eterna.
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O Desânimo
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Por mais terrível que se te apresente a situação, segue adiante, sem desfalecimento.
O desânimo é inimigo sutil que inutiliza os mais belos empreendimentos da vida.
Se os amigos te abandonaram ante os insucessos econômicos ou afetivos que te chegaram; se os parentes e afetos resolveram afastar-se por motivos que desconheces; se tudo te empurra ao limite estreito da solidão, recompõe-te intimamente e espera.
É provável que te sintas a sós, e que, aparentemente, estejas sem companhia. Isto, porém, não é uma realidade espiritual, mas o reflexo do momentâneo estado de alma que te assalta.
Nunca estás sozinho. Fazendo parte integrante da Criação, ela está em ti, tanto quanto nela te encontras.
No lugar onde estejas, Deus está contigo: no lar, no trabalho, no espairecimento, no repouso, na doença, na saúde, nele haurindo consolo e forças para prosseguires nos misteres a que te vinculas.
Somente te sentirás só, se deixares de preservar o vínculo consciente com o Seu amor. Mesmo assim, Ele permanecerá contigo.
Estás unido a toda a Humanidade. Vão-se umas pessoas. Outras chegam. Não te amargures com as que partem. Não te entusiasmes com as que chegam.
As criaturas passam como veículos vivos: têm um destino e não as podes deter.
Compreendendo esse impositivo, faze-te amigo e irmão de quem encontres no caminho, não o retendo ao teu lado, nem te fixando no dele. Ajuda-o e segue.
Só Deus, porém, é sempre o constante companheiro. Por isso, nunca te permitas sentir solidão.

REVISTA ESPIRITA
JORNAL DE ESTUDOS PSICOLÓGICOS PUBLICADA SOB A DIREÇÃO DE ALLAN KARDEC
Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligentetem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente
está na razão da grandeza do efeito.
TERCEIRO ANO.-1860

DITADOS ESPONTÂNEOS
Remorsos e arrependimentos.
Estou feliz por vos ver todos reunidos pela mesma fé e o amor de Deus Todo-poderoso, nosso divino senhor. Possa ele sempre vos guiar num bom caminho, vos cumular com seus benefícios, o que fará se vos tornar dignos disso.
Amai-vos sempre uns aos outros como irmãos; prestai-vos um apoio mútuo, e que o amor ao próximo não seja para vós uma palavra vazia de sentido.
Lembrai-vos de que a caridade é a mais bela das virtudes, e que, de todas, é a mais agradável a Deus; não somente essa caridade que dá um óbolo aos infelizes, mas aquela que vos faz compadecer de nossos irmãos infelizes; que vos faz partilhar suas dores morais, aliviar os fardos que os oprimem, a fim de lhes tornar a dor menos viva e a vida mais fácil.
Lembrai-vos de que o arrependimento sincero obtém o perdão de todas as faltas, tanto a bondade de Deus é grande, o remorso nada tem de comum com o arrependimento. O remorso, meus irmãos, é já o prelúdio do castigo; o arrependimento, a caridade, a fé, vos conduzirão às felicidades reservadas aos bons Espíritos.
Ouvireis a palavra de um Espírito superior, bem amado de Deus; recolhei-vos, e abri vosso coração às lições que ele vos dará.

UM ANJO GUARDIÃO.

Espalhando a Gratidão!

Amados amigos, esta mensagem de gratidão foi criada por mim num momento de inspiração e há anos ela faz parte da minha vida.Intuitivameente eu já acreditava que esta era uma
forma de me manter em sincronia com o Poder Supremo e com o Universo.
Tem dado super certo para mim e tenho certeza que estará dando também para quem resover praticá-la em sua vida!
É só copiar com amor e sentir realmente a Gratidão em seu interior!
Fiquem á vontade!
Reconhecimento pela Gratidão!
Meu "Poder Supremo" que há em mim e comigo, sou grata por cada segundo do dia de hoje!
Agradeço tudo que sou, tudo que tenho e pela minha Vida com todos e tudo que fazem parte dela,,,
Sou grata por todas as Graças que recebo e por todos os meu desejos; os que pedi e já foram atendidos, os que não pedi e mesmo assim recebi e os que pedi e estou em processo de chegar até a mim!
Sou grata a "Fonte de Energia" que esta sempre a minha disposição!
Sou grata ao Universo por conspirar continuamente ao meu favor e sou grata por Eu ser Eu exatamente como sou e com tudo que está em mim e comigo! E assim é!
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Tranquilidade
(Joanna de Ângelis)
Conceituas tranqüilidade qual se fora inércia ou indolência, dever ausente, lazer demorado. Face a isso pensas em férias, recreação, letargo, com que supões lenir aflições íntimas, solucionar problemas e complexidades do cotidiano.
Talvez consigas, em misteres de tal natureza, renovar forças, catalisar energias, predispor-te. Sem e esforço interno, intransferível com que te defrontarás, assumindo posição decisiva para os embates de reeducação, dificilmente lograrás êxito.
A tranqüilidade independe de paisagens, circunstâncias e ocasiões. Estabelece-se no espírito como resultado de uma consciência pacificada, que decorre, a seu turno, de uma vivência moral e social concorde com os postulados de enobrecimento espiritual.
Fatores externos criam, às vezes, possibilidades, circunstâncias para as aquisições do espírito. É, porém, nas refregas da evolução, lapidando imperfeições e arestas, que o homem se auto-descobre, conhece-se e premia-se com a ação libertadora.
O cansaço, o desaire, a perseguição, a dor não obstante aflijam, jamais logram romper a armadura da tranqüilidade real.
Quando existe harmonia interior os ruídos de fora não ecoam perturbadoramente. Se condicionas a tua tranqüilidade a lugares, pessoas e fatores externos, submetes-te, apenas, ao anestésico condicionante para o lazer dos sentidos.
Se necessitas de silêncio, melodias, ginásticas para a tranqüilidade, apenas estás no rumo. Sem que te possas manter sereno no retiro da natureza ou na atividade das ruas, entre sons harmoniosos e a poluição sonora, ritmos ginastas e a esfalfa das correrias nas leiras da caridade junto ao próximo, a tua aquisição ainda é miragem diletante, que facilmente se diluirá.
Se te enerva a espera ou te desagradam o cansaço e o medo, ruis, somente, comodidades, encontrando-te longe da tranqüilidade real.
Um espírito tranqüilo não se atemoriza nem se enfada não se desarranja nem se rebela, porquanto, pacificado pela consciência reta, vibram nele as energias da renovação constante e do otimismo perene.
Jesus, no Sermão da Montanha ou no Gólgota, manteve-se o mesmo. Estatuindo a carta magna para a Humanidade, louvou Deus e padecendo a injustiça humana agradeceu ao Pai, enquanto perdoou os homens.
Íntegro, confiante, demonstrou até o momento último que a tranqüilidade é preciosa aquisição com que a vitória da vida coroa as lutas nas incessantes batalhas do existir.

Do Livro Leis Morais da Vida, psicografado por Divaldo P. Franco, ditado pelo espírito Joanna de Ângelis.
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Idolatria e homenagens a médiuns
Fonte: Revista Reformador de Ago/2005
Umberto Ferreira

Os médiuns não devem esquecer que, com raras exceções, são Espíritos endividados que pedem a Deus que lhes dê a oportunidade de reparar débitos do passado, de preferência através do trabalho desinteressado em favor do próximo, por meio da vivência do amor. E o Criador atende, concedendo-lhes o dom da mediunidade. Com isso, são acolhidos na Seara do Mestre Jesus na condição de trabalhadores.
Sem dúvida, há médiuns que não estão nessa condição, mas na de missionários.
Esses, entretanto, como nos informa André Luiz, são raros na Terra e são pessoas dotadas de qualidades que as distinguem do homem comum.
Os missionários correm menores riscos de falir em suas missões. Já os trabalhadores, devido às imperfeições que ainda têm, são muito mais vulneráveis às quedas.
Dentre as pessoas que cercam os médiuns, muitas se entusiasmam com as suas faculdades mediúnicas e passam a encará-los como missionários, atribuindo-lhes méritos que ainda não têm. Confundem o médium com o homem.
Algumas delas ficam fascinadas pelos fenômenos que se produzem através da mediunidade, ignorando que os verdadeiros autores das idéias ou das ações curativas são os Espíritos Superiores que agem em nome de Deus. Assim, passam a elogiá-los, endeusá-los, idolatrá-los.
Os Espíritos adversários da Doutrina Espírita utilizam essas pessoas invigilantes e despreparadas para o verdadeiro apostolado de Jesus a fim de exaltarem o ego do médium. Têm por objetivo transformá-lo em ídolo para derrubá-lo depois.
O médium vigilante, ciente de que não está isento da vaidade, procura estudar atentamente suas reações mais íntimas. Interroga a sua consciência para saber se está ou não acreditando nesses elogios; se está ou não alimentando no íntimo o espírito de grandeza, a vaidade; se está ou não desejando receber homenagens e gostando de ser idolatrado...
Sobre a idolatria observa Emmanuel:
"Os "primeiros lugares", que o Mestre nos recomendou evitemos, representam ídolos igualmente. Não consagrar, portanto, as coisas da vida e da alma ao culto do imediatismo terrestre, é escapar de grosseira posição adorativa." (Caminho, Verdade e Vida.)(1)
Com relação a homenagens, asseverou Emmanuel:
"As homenagens inoportunas costumam perverter os médiuns dedicados e inexperientes, além de criarem certa atmosfera de incompreensão que impede a exteriorização espontânea dos verdadeiros amigos do bem, no plano espiritual." (Pão Nosso.)(2)
Foi para os trabalhadores da seara que Jesus dirigiu as palavras:
"Brilhe a vossa luz, para que os homens vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus."(3)
Agem com sabedoria os médiuns que evitam a exaltação própria, bem como as homenagens a eles propostas por homens ou instituições.
É melhor dispensá-las com humildade, reconhecendo que as glórias devem ser remetidas a Deus.
Poder-se-ia pensar que nossas considerações representem críticas a alguns expoentes do Movimento Espírita que receberam títulos honoríficos. Eles são obreiros fiéis, que não se deixaram levar pelo orgulho e a vaidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
(1) XAVIER, Francisco C. Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel. 24. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004, cap. 126, p. 267-268.
(2) ______. Pão Nosso, pelo Espírito Emmanuel. 25. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005, cap. 52, p. 115-116.
(3) O Novo Testamento, Jesus, Mateus, 5:16. Tradução de João Ferreira de Almeida, 2. ed. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil.

fonte;  Carlos Eduardo Cennerelli 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Calma

Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranqüilidade traz o pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.

Autor: André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

QUERER SER FELIZ ASSIM, É IMPOSSÍVEL...

Enquanto cultivarmos melindres e ressentimentos;
enquanto não pudermos aceitar os próprios adversários na condição de filhos de Deus e irmãos nossos, tão dignos de amparo quanto nós mesmos;
enquanto sonegarmos serviço fraterno aos que ainda não nos estimem;
e enquanto nos irritarmos inutilmente, a felicidade para nós é impossível.
Livro: Antologia da Amizade
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel