NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Grupo de Apoio e encaminhamento para dependentes químicos e orientação familiar, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes), representa o DECOM (departamento de comunicação da UME de Gravataí) , bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



CONSTRUÇAO DA SEDE PRÓPRIA

SOCIEDADE ESPÍRITA MENSAGEIROS DA LUZ

CAMPANHA PARA CONSTRUÇÃO DA NOSSA CASA ESPÍRITA. ESTAMOS EM OBRAS.

VOCE QUER SER UM CONTRIBUINTE PARA ESTE DESAFIO ??

DOAÇÕES VOLUNTÁRIAS DEVEM SER FEITAS ATRAVÉS DE DEPÓSITO BANCÁRIO:


CNPJ 13.117.936/0001-49

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

AG: 3450

OPERAÇÃO: 013

CONTA: 7212.2

informações:

Fones:51-98425.0037

VOCE TAMBEM PODERÁ OPTAR POR DOAR MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO.



SENHOR JESUS
Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a tranportá-lo, sob os teus desígnios. Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los. Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com segurança. Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor. Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto, infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre. Psicografia: F. C. Xavier - Médium "Estradas e Destinos". ed. CEU

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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Transição - Parte 2 de 4


Estabeleçamos, em primeiro lugar, e como princípio, os quatro seguintes casos, que podemos encarar como situações extremas dentro de cujos limites há uma infinidade de variantes:

1° - Se no momento em que se extingue a vida orgânica o desprendimento do perispírito fosse completo, a alma nada sentiria absolutamente;
2° - Se nesse momento a união dos dois elementos estiver no auge de sua força, produz-se uma espécie de ruptura;
3° - Se a coesão for fraca, a separação torna-se fácil e opera-se sem abalo;
4° - Se após a cessação completa da vida orgânica existirem ainda numerosos pontos de contato entre o corpo e o perispírito, a alma poderá sentir os efeitos da decomposição do corpo, até que o laço inteiramente se desfaça.
Daí resulta que o sofrimento que acompanha a morte está subordinado à força adesiva que une o corpo ao perispírito e que tudo o que puder atenuar essa força, facilitar a diminuição desse estado, e acelerar a rapidez do desprendimento, torna a passagem menos penosa; e, finalmente, que, se o desprendimento se operar sem nenhuma dificuldade, a alma deixará de experimentar qualquer sentimento desagradável.
Na transição da vida corporal para a espiritual produz-se ainda um outro fenômeno de importância capital – a perturbação. Nesse instante a alma experimenta um entorpecimento que paralisa momentaneamente as suas faculdades, neutralizando, ao menos em parte, as suas sensações. É como se ficasse, por assim dizer, em um estado de catalepsia, de modo que a alma quase nunca testemunha conscientemente o derradeiro suspiro. Dizemos quase nunca porque há casos em que a alma pode contemplar conscientemente o desprendimento.
A perturbação pode, pois, ser considerada como um fato normal no instante da morte, podendo perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos. À proporção que se liberta, a alma encontra-se numa situação comparável à de um homem que desperta de um profundo sono: as ideias são confusas, vagas, incertas; a visão apenas distingue como que através de um nevoeiro, mas pouco a pouco se aclara, desperta-se-lhe a memória e o conhecimento de si mesmo. Mas isso de acordo com as situações individuais. Para uns esse despertar é calmo e proporciona uma sensação deliciosa, mas, para outros, é bem diferente, cheio de terror e angústia, semelhante a horrendo pesadelo.
O momento do último suspiro quase nunca é o mais doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em um momento de inconsciência e em geral a alma não chega a percebê-lo. Mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, durante as convulsões da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. Demo-nos pressa em afirmar que esse estado não é generalizado, porquanto a intensidade e duração do sofrimento estão na razão direta da afinidade existente entre corpo e perispírito. Assim, quanto maior for essa afinidade, tanto mais penosos e prolongados serão os esforços da alma para desprender-se. Há pessoas nas quais a união é tão fraca que o desprendimento se opera por si mesmo, como que naturalmente, sem dificuldades; é como se um fruto maduro se desprendesse do seu caule. É o caso das mortes calmas, de pacífico despertar.
A causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento é o estado moral da alma. A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria, que atinge o seu máximo no homem cujas preocupações dizem respeito exclusiva e unicamente à vida e aos gozos materiais. Ao contrário, nas almas puras, que antecipadamente se identificam com a vida espiritual, o apego é quase nulo. E desde que a lentidão e a dificuldade do desprendimento estão na razão do grau de pureza e desmaterialização da alma, de nós somente depende o tornar fácil ou penoso, agradável ou doloroso, esse desprendimento.
Posto isto, quer como teoria, quer como resultado de observações, resta-nos examinar a influência do gênero de morte sobre as sensações da alma nos últimos transes.

- Texto retirado do livro “O Céu e o Inferno” - Allan Kardec / 2ª Parte - Cap. I

- Nota do blog Espírita na Net – Edição realizada dos textos retirados do livro “O Céu e o Inferno”, das editoras FEB (40ª Edição) e LAKE (12ª Edição - Com tradução de J. Herculano Pires).

A DIFICULDADE DE AGRADAR A TODOS

Muitas pessoas se comportam da forma que imaginam que agradará a todos.

Esta metáfora nos fala da impossibilidade de realizar este objetivo e sobre
a necessidade de confiarmos em nosso julgamento interno.


Em pleno calor do dia um pai andava pelas poeirentas ruas de Keshan junto com seu filho e um jumento.

O pai estava sentado no animal, enquanto o filho o conduzia, puxando a montaria com uma corda.

"Pobre criança!", exclamou um passante, "suas perninhas curtas precisam esforçar-se para não ficar para trás do jumento.

Como pode aquele homem ficar ali sentado tão calmamente sobre a montaria,
ao ver que o menino está virando um farrapo de tanto correr.

O pai tomou a sério esta observação, desmontou do jumento na esquina seguinte e colocou o rapaz sobre a sela.

Porém não passou muito tempo até que outro passante erguesse a voz para dizer:

Que desgraça! O pequeno fedelho lá vai sentado como um sultão, enquanto seu velho pai corre ao lado.

Esse comentário muito magoou o rapaz, e ele pediu ao pai que montasse também no burro, às suas costas.

Já se viu coisa como essa?, resmungou uma mulher usando véu. Tamanha crueldade para com os animais!

O lombo do pobre jumento está vergado, e aquele velho que para nada serve e seu filho abancaram-se como seu o animal fosse um divã.

Pobre criatura! "Os dois alvos dessa amarga crítica entreolharam-se e, sem dizer palavra, desmontaram.

Entretanto mal tinham andado alguns passos quando outro estranho fez troça deles ao dizer:

Graças a Deus que eu não sou tão bobo assim!


Por que vocês dois conduzem esse jumento se ele não lhes presta serviço algum, se ele nem mesmo serve de montaria para um de vocês?

O pai colocou um punhado de palha na boca do jumento e pôs a mão sobre o ombro do filho.

"Independente do que fazemos", disse, sempre há alguém que discorda de nossa ação.

Acho que nós mesmos precisamos determinar o que é correto".

A ESCOLHA É SUA

Você já ouviu alguma vez falar de livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.
Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.
E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.
Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador, podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades, no corpo físico.
Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.
Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor.
Conta um médico, que trata de pacientes com câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.
Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença. Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para se distrair.
Quando alguém o ofende, você pode escolher por revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é sua.
O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como conseqüência. E essa ação é de nossa total responsabilidade.
E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve alguns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.
Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma ação positiva, um efeito positivo; para uma ação infeliz, o resultado correspondente.
Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.
Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.
Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se semeamos sementes de flores, colhemos flores; se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.
Mas o que importa mesmo é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça divina.
Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia terão seus frutos. São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia eles aparecerão e reclamarão colheita.
Igualmente, os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. É só deixar nas mãos do jardineiro divino, a quem chamamos de Criador.

Pense nisso!

A hora seguinte será o reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.
É assim que vamos construindo a nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com nosso livre-arbítrio.

A VISÃO DE CADA UM


Dois homens, muito enfermos, ocupavam uma mesma enfermaria em um grande hospital.

Sua única comunicação com o mundo de fora era uma janela. Um deles tinha a sua cama perto da janela e, todos os dias, tinha permissão para se sentar em sua cama, por algumas horas. Tudo como parte do tratamento dos pulmões.

O outro, cuja cama ficava no lado oposto do pequeno cômodo ficava o dia todo deitado de barriga para cima.

Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado sentado, ele passava a descrever para o companheiro de quarto o que havia lá fora.

Falava do grande parque, cheio de grama verde, de árvores frondosas e flores mais além, em canteiros bem cuidados. Descrevia o lago, onde havia patos e cisnes. Falava das crianças que jogavam migalhas de pão para as aves, e dos barcos de brinquedo que coloriam as tardes de verão.

Falava dos casais de namorados que passeavam de mãos dadas entre as árvores, dos jogos de bola muito disputados entre a criançada.

Dizia que bem além da linha das árvores, ele podia ver um pouco da cidade, o contorno dos altos prédios contra o azul do céu.

O homem deitado somente escutava e escutava. Houve um dia em que ouviu, preocupado, o caso de uma criança que quase caiu no lago, sendo salva a tempo por sua mãe.

Num outro dia, a descrição minuciosa foi a respeito dos lindos vestidos das moças que saudavam a primavera em flor.

O homem deitado quase podia ver o que o outro descrevia, tantos eram os detalhes e a emoção do companheiro sentado. E, aos poucos, foi se tomando de inveja.

Por que somente o outro, que ficava perto da janela, podia ter aquele prazer? Por que ele também não podia ter aquela mesma oportunidade?

Enquanto assim pensava, mais se envergonhava e, no entanto, não conseguia evitar que tais pensamentos o atormentassem.

Certa noite, enquanto estava ali olhando para o teto, como sempre, percebeu que o outro começou a passar mal. Acordou tossindo, parecendo sufocar.

Com desespero, o botão de emergência foi acionado. As enfermeiras correram. O médico veio. Nova aparelhagem respiratória foi providenciada, mas tudo em vão. O homem morreu.

Pela manhã, seu corpo sem vida foi retirado dali. Então, o homem que permanecia sempre deitado, pediu para que o colocassem na cama do outro, próximo da janela.

Logo que assim foi feito e a enfermeira saiu do quarto, ele fez um grande esforço, apoiou-se sobre o cotovelo, na tentativa de se erguer no leito.

A dor era intensa mas ele insistiu. Com muita dificuldade, ele olhou pela janela e viu... apenas um enorme, alto e feio muro de pedras nuas.

* * *

A vida tem o colorido que a pessoa lhe dá. A paisagem se torna cinzenta ou plena de luz de acordo com as lentes de que se serve a pessoa para olhá-la.

Sofrer a enfermidade e se fechar na dor ou enfeitar de vivas cores o quadro que vive, é opção individual.

Há os que sofrem pouco e se desesperam, aumentando sua carga de dissabores, com as lentes escuras e sombrias de que se servem para contemplar tudo e todos.

Há os que sofrem muito e se dizem tranquilos, padecendo serenos.



Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.

Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

Em 19.07.2010.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

VIRTUDES E DEFEITOS

É notável como conseguimos ver, todos os dias, a todos os instantes, os defeitos alheios.
Dificilmente encontraremos alguém que não se mostre propenso a apontar erros e absurdos dos outros.
Muitos casamentos acabam porque marido e mulher passam a ver tanto os defeitos um do outro, que se esquecem que se uniram porque acreditavam se amar.
Amigos de infância, certo dia, se surpreendem a descobrir falhas de caráter um no outro. Desencantados se afastam, perdendo o tesouro precioso da amizade.
Colegas de trabalho culpam o outro por falhas que, em verdade, em muitos casos, é da equipe como um todo.
Foi observando esse quadro que alguém escreveu que os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, estão colocadas as qualidades positivas, as virtudes de cada um. Na sacola de trás são guardados todos os defeitos, as paixões, as más qualidades do Espírito.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos de forma impiedosa, nas costas do companheiro que está à frente, todos os defeitos que ele possui.
Assim nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.
A imagem é significativa e nos remete à reflexão. Talvez seja muito importante que saiamos da fila indiana e passemos a andar ao lado do outro.
E, no relacionamento familiar, profissional, social em geral, que nos coloquemos de frente um para o outro. Aí veremos as virtudes nossas, que devem ser trabalhadas, para crescerem mais e também as virtudes do outro.
Com certeza nos surpreenderemos com as descobertas que faremos.
Haveremos de encontrar colegas de trabalho que supúnhamos orgulhosos, como profissionais conscientes, dispostos a estender as mãos e laborar em equipe.
Irmãos que acreditávamos extremamente egoístas, com capacidade de ceder o que possuam, a bem dos demais membros da família.
Pais e mães que eram tidos como distantes, em verdade estarem ávidos por um diálogo aberto e amigo.
Esposos e esposas que cultivavam amarguras, encontrarem um novo motivo para estarem juntos, redescobrindo os encantos dos dias primeiros do namoro.
A crítica só é válida quando serve para demonstrar erros graves que possam causar prejuízo para os outros ou quando sirva para auxiliar aquele a quem criticamos.
Portanto, resistir ao impulso de ressaltar as falhas dos outros, exercitando-nos em perceber o que eles tenham de positivo, é a meta que devemos alcançar.
Não esqueçamos de que se desejamos que o bem cresça e apareça, devemos divulgá-lo sempre.
Falar bem é fazer o bem. Apontar o belo é auxiliar outros a verem a beleza.


fonte; Rede Otimismo

UM GESTO IMPORTANTE


Era uma tarde de calor. À beira do lago, Jesus pregava e as pessoas foram a pouco e pouco se aproximando mais.

O interesse era geral. As palavras brotavam daqueles lábios generosos como raios de luz, atingindo as almas.

Uma mulher achegou-se também, trazendo duas crianças pela mão. Sentou-se e sentou-as ao lado. Sua atenção, de imediato, se fixou na voz doce que lhe chegava, inundando-lhe o Espírito de esperanças.

Era uma mulher do povo, sofrida. Há pouco, enviuvara e, com grande esforço, lutava para se manter e aos dois pequenos. Ninguém que a pudesse socorrer.

Ao ouvir aquelas palavras que falavam de um novo reino, de um Pai amoroso e justo, sentiu o coração apaziguar-se.

Por estar muito atenta às palavras de Jesus, não se deu conta de que os pequenos haviam levantado e se encaminhavam em direção ao lago. Atraídos pelo encanto das águas, passaram a brincar descuidados.

O velho pescador Simão, no entanto, tudo viu. Prestava atenção à pregação mas também às demais necessidades da hora em curso. Por isso, levantou-se e seguiu os dois meninos. Acompanhou-os durante algum tempo.

Em certo momento, dirigiu-lhes a palavra e lhes transmitiu confiança. Tomou os dois nos braços, sentou-se numa pedra e ali ficou com eles.

Terminada a reunião, restituiu ambos ao colo materno, em meio à alegria e sincero reconhecimento.

Inspirado por uma força estranha, o discípulo compreendeu que o júbilo daquela tarde não teria sido total se as duas crianças tivessem perecido no seio das águas, despedaçando ainda mais aquele coração maternal, já tão duramente castigado pela ausência física do marido.

Naquela tarde, com aquele pequeno gesto, Pedro descobrira o prazer de servir, a alegria de ser útil.

* * *

Tal qual na doce palestra do lago de Genesaré, existem sempre momentos de servir. São gestos pequenos, coisas mínimas que passam despercebidas por muitos, mas que fazem uma grande diferença.

Assim é, por exemplo, que, durante uma palestra, podemos olhar para o lado e, descobrindo um idoso em desconforto, oferecer-lhe o lugar que ocupamos.

Mesmo que tenhamos sido daqueles primeiros a chegar, somente para encontrar um lugar melhor. Com certeza, a palavra nobre que nos chegue nos atingirá com maior vigor, pois que nos encontramos abertos ao ensino superior.

Observando uma jovem mãe com dificuldades com seu pequeno, talvez possamos nos oferecer para tranquilizá-lo, andando um pouco ao ar livre, retornando em seguida para o devolver sereno, quiçá, dormindo, aos braços maternais.

Talvez pensemos que ela deveria ter deixado a criança em casa, contudo não lhe conhecemos os problemas, nem mesmo as dificuldades.

A oportunidade de servir se apresenta em todas as horas, em todos os momentos. Saber ver e se dispor a servir é decisão individual.

* * *

O cristão é o indivíduo que deveria estar sempre disposto a servir.

Conforme o ensino de Jesus que, como Mestre, se dispôs a lavar os pés dos Seus Apóstolos, aquele de nós que desejar ser o maior no Reino dos Céus, deve se tornar o servidor atencioso, o menor dentre todos.

E o mundo necessita intensamente de braços dispostos a amparar, ajudar; de ouvidos prontos a ouvir e de bocas desejosas de disseminar palavras de esperança, paz e consolo.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 9 do livro

Boa nova, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia

de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

Em 29.07.2010.

quarta-feira, 28 de julho de 2010


É tristeza ou depressão?
Ficar triste é normal na vida de qualquer ser humano. Quando se perde uma pessoa amada, quando se tira uma nota baixa ou mesmo nas frustrações do dia-a-dia bate aquele baixo astral e aí a vontade de fazer coisas que a gente gosta simplesmente desaparece. Essa melancolia às vezes dura dias, semanas ou até meses. E aí bate aquela dúvida: será que eu estou com depressão?

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), caracteriza a depressão como uma doença que envolve o corpo, o humor e os pensamentos. Ela afeta a maneira de a pessoa se alimentar e dormir, como ela se sente em relação a si própria e como pensa sobre as coisas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem com a depressão.

Na adolescência é ainda mais difícil diagnosticar a doença. Os distúrbios depressivos quase sempre são confundidos com a rebeldia e as alterações de humor comuns dessa faixa etária.

A psicóloga Catarina M Theophilo explica como a depressão é diagnosticada nos adolescentes. Segundo ela, é preciso a junção de vários sintomas como apatia, hiperatividade, insônia ou sono muito longo, alteração no apetite, diminuição do rendimento escolar etc. Ela também traça a diferença entre o distúrbio depressivo e a tristeza passageira.

"A tristeza tem um motivo real, a depressão não", afirma.

Catarina também esclarece que a depressão geralmente é detonada por uma crise, como a perda de um ente querido, por exemplo. Mas a duração dessa tristeza é que vai definir se existe um quadro depressivo. Ela também alerta para o principal sintoma.

"O sintoma da depressão mais forte nos adolescentes é a incapacidade de sentir prazer. O filme não está bom, a festa não está boa, não está bom com a namorada nem com os amigos. Por isso muitas vezes os jovens vão em busca das drogas", acrescenta.

A saída - Quando o quadro depressivo é diagnosticado começa então o tratamento. Ele é feito com medicamentos e com acompanhamento psiquiátrico. A psicóloga diz que é necessário pelo menos um ano para se recuperar da depressão.

Essa é uma doença muito séria que precisa de cuidados específicos. Quando o quadro é muito grave, afirma Catarina, há risco de suicídio. Quando existe essa probabilidade o adolescente precisa sempre estar acompanhado.

Agora você sabe que a depressão não atinge só adultos, muitas vezes ela se manifesta até nas crianças. Então preste atenção no seu amigo, no colega de escola ou mesmo nos seus próprios sentimentos. Pode ser que alguns daqueles comportamentos que você achava serem típicos da adolescência, como mudança brusca de humor e irritabilidade, sejam sinais da doença se instalando. Mas não se precipite, antes de concluir qualquer pensamento procure um profissional. Ele orientará você a tomar a decisão correta.

Fonte: A Gazeta - MT www.gazetadigital.com.br

A Transição - Parte 1 de 4


A confiança na existência da vida futura não exclui as apreensões quanto à passagem desta para a outra vida. Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento da transição. Sofremos ou não nessa passagem? Por isso se inquietam, e com razão, visto que ninguém pode escapar a esse momento. Podemos dispensar-nos de qualquer viagem neste mundo, menos essa. Ricos e pobres, devem todos fazê-la, e, se ela for dolorosa, nem posição nem fortuna poderiam suavizá-la.
Vendo-se a calma de alguns moribundos e as convulsões terríveis da agonia de outros, pode-se previamente julgar que as sensações experimentadas nem sempre são as mesmas. Quem poderá, no entanto, esclarecer-nos a tal respeito? Quem nos descreverá o fenômeno fisiológico da separação entre a alma e o corpo? Quem nos contará as impressões desse instante supremo, quando a Ciência e a Religião se calam? E calam-se porque lhes falta o conhecimento das leis que regem as relações do Espírito e da matéria, parando uma nos limites da vida espiritual e a outra nos da vida material. O Espiritismo é o traço de união entre as duas, e só ele pode dizer-nos como se opera a transição, quer pelas noções positivas que oferece sobre a natureza da alma, quer pela descrição dada pelos que deixaram este mundo. O conhecimento do laço fluídico que une a alma ao corpo é a chave desse e de muitos outros fenômenos.
A insensibilidade da matéria inerte é um fato positivo. Só a alma experimenta sensações de dor e de prazer. Durante a vida, toda a desagregação material repercute na alma, que por este motivo recebe uma impressão mais ou menos dolorosa. É a alma e não o corpo quem sofre, pois este é apenas o instrumento da dor e a alma é o paciente. Após a morte, estando separada a alma, o corpo pode ser livremente mutilado que nada sentirá. A alma, estando isolada do corpo, nada experimenta da destruição orgânica. A alma tem sensações próprias, cuja fonte não reside na matéria tangível.
O perispírito é o envoltório físico da alma e não se separa dela nem antes nem depois da morte, e com a qual se pode dizer que forma um todo, e não se pode conceber uma sem outro. Durante a vida o fluido perispirítico penetra o corpo, impregnando-o em todas as suas partes, e serve de veículo às sensações físicas da alma, do mesmo modo como esta, por seu intermédio, atua sobre o corpo e dirige-lhe os movimentos. (1)
A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de maneira que a separação só é completa e absoluta quando não reste mais um único átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. A sensação dolorosa que a alma experimenta, por ocasião da morte, está na razão direta da quantidade dos pontos de contato existentes entre o corpo e o perispírito, determinando a maior ou menor dificuldade ou lentidão que apresenta o rompimento. Não é preciso, portanto, dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. Estas circunstâncias é que nos cumpre examinar.


(1) Em pesquisas realizadas a partir de 1965 os físicos e biólogos soviéticos conseguiram obter provas concretas (fotografias e visão através de aparelhos óticos especiais) da existênica do perispírito, a que deram o nome de corpo bioplástico. (Nota do Tradutor – Herculano Pires)

- Texto retirado do livro “O Céu e o Inferno” - Allan Kardec / 2ª Parte - Cap. I

- Nota do blog Espírita na Net – Edição de textos retirados do livro “O Céu e o Inferno” pelas editoras FEB (40ª Edição) e LAKE (12ª Edição - Com tradução de J. Herculano Pires).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SEGUE CONSTRUINDO

Aqui, erguerás uma casa ao ideal nobilitante.

Ali, improvisarás um refúgio ao reconforto.

Além, farás um recanto onde a fé possa sobreviver.

Adiante, fincarás uma escora que sustente a esperança.

Tempestades e ventanias colocarão à prova as edificações que levantes.

Muitas delas talvez caiam, no entanto, a vida lhes conservará o balizamento.

De outras, restarão alicerces, aguardando estruturas novas.

Outras muitas, porém, persistirão no tempo, agradecendo sonhos e calos, preces e lágrimas.

Não te detenhas porque sombras e aguaceiros te ameacem.

Pensa nos despojados, nos irmãos que perderam o agasalho da paz ou que se viram expulsos do teto da confiança.

Reflete nos espoliados de abrigo espiritual que caminham na Terra, tantas vezes galardoados pelo conforto físico, a suportarem o frio da adversidade no coração.

Segue construindo esperança e amor em auxílio a todos. Todos os companheiros da Humanidade são nossos irmãos perante as leis da vida.

Para edificar, entretanto, não te escravizes.

Ama e serve sem apego.

Indispensável aprender a possuir servindo sempre para não se viver de alma possuída.

Adianta-te, nas estradas do tempo, materializando o bem, porque o bem é a única força capaz de levantar e manter essa ou aquela senda de elevação.

Se procuras modelo, detém-te no Cristo.

Jesus, o Senhor, foi anunciado por avisos e cânticos dos anjos, mas nasceu em viagem.

Acatou as escolas do mundo, no entanto, ensinou e serviu, através de caminhos e vias públicas, barcos e montes.

Iniciou o apostolado, honorificando a família, em Caná, mas esteve sempre ligado à Humanidade inteira.

Respeitou a propriedade, junto de Zaqueu, contudo, traçou sadia orientação à fortuna para que a fortuna funcione amparando o próximo.

Amou profundamente as criaturas que lhe desfrutavam a convivência, entretanto, não vacilou em aceitar a cruz por amor a todos, entregando-nos a cada um os recursos precisos, a fim de que saibamos construir a nossa casa íntima de paz e libertação espiritual para sempre.

Saibamos guardar o coração na fé e na bondade, conservando a palavra e as mãos no serviço infatigável do bem...




pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Irmão, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Sugestões para melhoria do relacionamento humano

Fonte: Folheto da FEB para a área de Atendimento Espiritual da Casa Espírita.
Baseado no Livro Agenda Cristã





1 - Procure colocar-se na situação de seu interlocutor para entendê-lo acertadamente.

Esforece-se por entender o companheiro menos esclarecido. Nem sempre você dispõe de recursos para compreender como é indispensável.





2 - Não seja um rigoroso defensor da sinceridade. Dê sua opinião sem palavras ou entonações agressivas.

Observe seus métodos de cultivar a verdade. Muitas pessoas que se presumem verdadeiras, são veículos de perturbação e desânimo.





3 - Não seja o "dono da verdade".

Seja leal, mas fuja da franqueza descaridosa. A pretexto de ser realista, não pretenda ser mais verdadeiro que Deus, somente de cuja Autoridade Amorosa recebemos as revelações de cada dia.





4 - Estimule as pessoas à prática do bem. Descubra o lado positivo de cada um. Seja otimista.

Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem (Paulo ´Efésios 4,29).
Lembre-se que o mal não merece comentários em tempo algum.
Sua conversação dirá das diretrizes que escolheu na vida.
O otimismo (...) é manancial de força para seus dias de luta.





5- Deixe os outros falarem também. Saber escutar é uma habilidade passível de desenvolvimento.

Evite a verbosidade avassalante; quem conversa sem intermitência, cansa a quem ouve.
Pense muito. Medita mais. Fale pouco.
Fale o menos possível, relativamente a você e a seus problemas.
A palavra é de prata; o silêncio é de ouro (dito popular).





6 - Respeite idéias contrárias às suas. Não queira impor sua opinião.

Não encarcere seu vizinho no seu modo de pensar, dê ao companheiro oportunidade de conceber a vida tão livremente quanto você.





7 - Aprenda a expressar-se corretamente, sem o uso de gírias, jargão profissional, palavreado ou gestos vulgares.

Fala - construindo.
Guarde cuidado no modo de exprimir-se, em várias ocasiões as maneiras dizem mais que as palavras.





8 - Use a palavra como instrumento de auxílio. Evite zombarias.

Ajude conversando. Uma boa palavra auxilia sempre.
Evite assuntos desconcertantes para o ouvinte. Todos tems zonas nevrálgicas no destino, sobre as quais precisamos fazer silêncio.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

SENHOR

Faze-me perceber que o trabalho do bem me aguarda em toda parte. Lembra-me, por misericórdia, que estou no caminho da evolução, com meus semelhantes, não para consertá-los e sim para atender à minha própria melhoria.


Induze-me a respeitar os direitos alheios a fim de que os meus sejam preservados.
Não me permitas sonhar com realizações incompatíveis com os meus recursos, entretanto, por acréscimo de bondade, fortalece-me para a execução das pequeninas tarefas ao meu alcance.


Apaga-me os melindres pessoais, de modo que não me transforme em estorvo diante dos irmãos, aos quais devo convivência e cooperação.


Auxilia-me a reconhecer que cansaço e dificuldade não podem converter-me em pessoa intratável, mas mostra-me, por piedade, quanto posso fazer nas boas obras, usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que me atinjam a existência.

E,sobretudo,Senhor,perdoa a minha fragilidade e sustenta-me a fé para que eu possa estar sempre em Ti, servindo aos outros.

Assim Seja!



Oração pessoal de Chico Xavier

Não te entregues

Os amigos a quem devotaste tuas horas te abandonaram?

Aqueles que elegeste para o convívio mais estreito debandaram, quando a brisa de suspeitas infundadas se levantaram contra ti?

Pessoas a quem confidenciaste questões particulares jogaram ao vento as informações, permitindo que os que não vibram contigo as usassem para agressões pessoais?

Ouvidos aos quais segredaste tuas mais íntimas dificuldades transportaram a lábios inconseqüentes as minúcias das tuas dores?

Recebeste dos comensais da tua vida as mais duras críticas, esquecidos do quanto juntos já investiram na afeição?

Acreditas que estás só, difamado, em abandono?

Não te permitas a hora da invigilância e não te aconchegues nos braços da tristeza.

Não concedas forças ao mal que te deseja fraco e dominado.

Pensa que a borrasca que te alcança tem por escopo maior testar as tuas resistências morais.

Lembra que é nos combates mais difíceis que se forjam os líderes e se formam os heróis.

Foi na solidão dos meses de prisão que a adolescente Joanna D´Arc teceu os fios da coragem, que lhe permitiram enfrentar o julgamento arbitrário e a condenação injusta.

Tem em mente que todas as más circunstâncias que te envolvem, te permitem avaliar, com absoluta precisão, os verdadeiros amigos.

Aqueles que, mesmo cometas erros, prosseguirão contigo. Não para os aplausos da sandice, mas para colaborar no soerguimento moral de que necessitas.

Permanecerão contigo, mesmo que a fortuna te abandone os cofres e os louros do mundo se transportem a outras cabeças.

Lembra, ao demais, que, embora o mundo não te faça justiça, o Celeste Amigo sabe das tuas intenções, dos teus acertos e das tentativas de ajustes.

E olha por ti, todos os dias. Mesmo naqueles que se apresentem com as nuvens carregadas ou os ares anunciem tormentas e furacões.

O Celeste Amigo confia na tua força e investe na tua vitória.

Recorda-O e evoca-O nas tuas horas mais amargas.

Tudo é passageiro no mundo e os panoramas se modificam, em minutos e até mesmo segundos.

O que agora é, poderá deixar de ser logo mais. Quem agora comanda, poderá ser substituído de imediato.

Quem pensa estar de pé, pode se descobrir tombado ao solo.

Não esqueças que o Celeste Amigo está vigilante e providencia, atento, o de que careces.

Pode ser uma lição a mais, um apoio, uma trégua.

Pensa nisso, e não permitas que os raios das estrelas que brilham em teus olhos sejam empanados pelas chuvas torrenciais da tua amargura incontida.

Não apagues do teu semblante a serenidade que informa aos que passam por ti, que a confiança é o teu escudo e o Divino Amigo segue contigo.

Não concedas vitória aos maus, àqueles que te desejam subjugado e vencido.

Nasceste para crescer, renasceste neste mundo para vencer. Sempre.

Serve-te da prece. Revigora-te na leitura dos ditos do Senhor e segue em frente, hoje, amanhã e depois. Sempre.

Redação do Momento Espírita

terça-feira, 20 de julho de 2010

A RESPEITO DOS AMIGOS


É fácil conquistar amigos. Basta uma tarde tranquila em local aprazível, na natureza, para se dispor à troca de gentilezas e a um bate papo amistoso. Trocam-se endereços, números de telefones, marcam-se outros encontros.

Programam-se idas ao teatro, um passeio mais demorado no final de semana com as crianças que, afinal, têm idades próximas.

É fácil iniciar novas amizades. Basta um pouco de gentileza e um sorriso, um aperto de mão, a quebra do gelo.

Todavia, manter as amizades é um grande desafio.

À medida que passamos a nos conhecer melhor uns aos outros, começamos a perceber defeitos, fragilidades de comportamento. Horas a mais ao lado e descobrimos que o outro não é exatamente aquilo que dele pensamos no primeiro momento, nos primeiros contatos.

E, no entanto, os amigos são joias delicadas. Quanto mais velhos, mais preciosos. Por vezes, substituímos os velhos por novos amigos.

Afinal, é comum os mais velhos se fazerem saudosistas e se tornarem cansativos.

Ser gentil com os amigos idosos é questão de sabedoria porque, se a morte não nos colher antes, também envelheceremos e seremos como eles. Saudosos e desejando ardentemente não ficarmos sós.

Um amigo idoso é peça de alta tradição e deve ser conservado. Mesmo porque juntos enfrentamos tantas adversidades e percalços.

No trato com os amigos, importante que não cedamos à tentação de retalhar a vida alheia com o punhal da crítica contínua e da ironia, porque eles pensarão que fazemos o mesmo em relação a eles, quando não estamos juntos. E não deixam de ter razão.

Não sejamos pessimistas, semeando desesperança e aumentando ainda mais a dureza da vida dos nossos amigos.

Se for preciso falar a respeito do mal, não nos tornemos maus nos comentários.

Tornemo-nos um porto onde a alegria distribua consolação. Valorizemos o sorriso sem nos tornarmos artificiais.

Sejamos um campo onde as flores da esperança estejam presentes para espantar o desânimo e o desencanto dos nossos amigos.

Ninguém vive sem amigos. Eles são como anjos nos caminhos dos homens.

Mesmo Jesus, o Mestre Divino, não deixou de ter amigos. Para o Seu ministério destacou doze companheiros e lhes ensinou as lições mais profundas do que Ele sabia e vinha de Deus.

Abandonado à hora do martírio por eles, não deixou de aceitar o auxílio de um Cireneu, que se fez amigo naquela hora, ajudando-O a carregar o peso do madeiro.

À hora dos sofrimentos mais intensos, na cruz, aceitou no ladrão que Lhe pediu auxílio, o amigo retardatário que se candidatava ali mesmo, a marchar com Ele, em busca do Reino de Deus.

* * *

Os amigos são abençoadas flores da fraternidade.

Alguns são discretos e exalam seu perfume nas horas caladas das noites sofridas.

Outros, mais extrovertidos, deixam escapar o perfume das suas presenças nas horas das alegrias e da descontração, nas tardes cheias de sol.

Uns nos estendem as mãos e nos enxugam as lágrimas. Outros nos ofertam os ombros fortes para que nos apoiemos, a fim de não sucumbir na caminhada.

Amigos. Presença de Deus materializada na Terra, bálsamo de paz que nos alivia as feridas abertas dos sentimentos dilacerados pelas dificuldades.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 32, do livro Legado Kardequiano, pelo Espírito Marco Prisco, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 15.07.2010.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

PERDÃO


– Perdoar e não perdoar significa absolver e condenar?
Emmanuel - Nas mais expressivas lições de Jesus, não existem, propriamente, as condenações implícitas ao sofrimento eterno, como quiseram os inventores de um inferno mitológico.
Os ensinos evangélicos referem-se ao perdão ou à sua ausência.
Que se faz ao mal devedor a quem já se tolerou muitas vezes? Não havendo mais solução para as dívidas que se multiplicam, esse homem é obrigado a pagar.
É que se verifica com as almas humanas, cujos débitos, no tribunal da justiça divina, são resgatados nas reencarnações, de cujo círculo vicioso poderão afastar-se, cedo ou tarde, pelo esforço no trabalho e boa-vontade no pagamento.

– Na lei divina, há perdão sem arrependimento?
Emmanuel - A lei divina é uma só, isto é, a do amor que abrange todas as coisas e todas as criaturas do Universo ilimitado.
A concessão paternal de Deus, no que se refere à reencarnação para a sagrada oportunidade de uma nova experiência, já significa, em si, o perdão ou a magnanimidade da Lei. Todavia, essa oportunidade só é concedida quando o Espírito deseja regenerar-se e renovar seus valores íntimos pelo esforço nos trabalhos santificantes.
Eis por que a boa-vontade de cada um é sempre o arrependimento que a Providência Divina aproveita em favor do aperfeiçoamento individual e coletivo, na marcha dos seres para as culminâncias da evolução espiritual.

– Antes de perdoarmos a alguém, é conveniente o esclarecimento do erro?
Emmanuel - Quem perdoa sinceramente, fá-lo sem condições e olvida a falta no mais íntimo do coração; todavia, a boa palavra é sempre útil e a ponderação fraterna é sempre um elemento de luz, clarificando o caminho das almas.

– Quando alguém perdoa, deverá mostrar a superioridade de seus sentimentos para que o culpado seja levado a arrepender-se da falta cometida?
Emmanuel - O perdão sincero é filho espontâneo do amor e, como tal, não exige reconhecimento de qualquer natureza.

– O culpado arrependido pode receber da justiça divina o direito de não passar por determinadas provas?
Emmanuel - A oportunidade de resgatar a culpa já constitui em si mesma, um ato de misericórdia divina, e, daí, o considerarmos o trabalho e o esforço próprio como a luz maravilhosa da vida.
Estendendo, todavia, a questão à generalidade das provas, devemos concluir ainda, com o ensinamento de Jesus, que “o amor cobre a multidão dos pecados”, traçando a linha reta da vida para as criaturas e representando a única força que anula as exigências da lei de talião, dentro do Universo infinito.

– “Concilia-te depressa com o teu adversário” – Essa é a palavra do Evangelho, mas se o adversário não estiver de acordo como bom desejo de fraternidade, como efetuar semelhante conciliação?
Emmanuel - Cumpra cada qual o seu dever evangélico, buscando o adversário para a reconciliação precisa, olvidando a ofensa recebida. Perseverando a atitude rancorosa daquele, seja a questão esquecida pela fraternidade sincera, porque o propósito de represália, em si mesmo, já constitui numa chaga viva para quantos o conservam no coração.

– Por que teria Jesus aconselhado perdoar “setenta vezes sete?”.
Emmanuel - A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos, e aquele que se sinta ofendido por alguém, não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta vezes sete.

– Em se falando de perdão, poderemos ser esclarecidos quanto à natureza do ódio?
Emmanuel - O ódio pode traduzir-se nas chamadas aversões instintivas, dentro das quais há muito de animalidade, que cada homem alijará de si, com os valores da auto-educação, a fim de que o seu entendimento seja elevado a uma condição superior.
Todavia, na maior parte das vezes, o ódio é o gérmem do amor que foi sufocado e desvirtuado por um coração sem Evangelho. As grandes expressões afetivas convertidas nas paixões desorientadas, sem compreensão legítima do amor sublime, incendeiam-se no íntimo, por vezes, no instante das tempestades morais da vida, deixando atrás de si as expressões amargas do ódio, como carvões que enegrecem a alma.
Só a evangelização do homem espiritual poderá conduzir as criaturas a um plano superior de compreensão, de modo a que jamais as energias afetivas se convertam em forças destruidoras do coração.
– Perdão e esquecimento devem significar a mesma coisa?
Emmanuel - Para a convenção do mundo, o perdão significa renunciar à vingança, sem que o ofendido precise olvidar plenamente a falta do seu irmão; entretanto, para o espírito evangelizado, perdão e esquecimento devem caminhar juntos, embora prevaleça para todos os instantes da existência a necessidade de oração e vigilância.
Aliás, a própria lei da reencarnação nos ensina que só o esquecimento do passado pode preparar a alvorada da redenção.

– Os Espíritos de nossa convivência, na Terra, e que partem para o Além, sem experimentar a luz do perdão, podem sofrer com as nossas opiniões acusatórias, relativamente aos atos de sua vida?
Emmanuel - A entidade desencarnada, muito sofre com o juízo ingrato ou precipitado que, a seu respeito, se formula no mundo.
Imaginai-vos recebendo o julgamento de um irmão de humanidade e avaliai como desejaríeis a lembrança daquilo que possuís de bom, a fim de que o mal não prevaleça em vossa estrada, sufocando-vos as melhores esperanças de regeneração.
Em lembrando aquele que vos precedeu no túmulo, tende compaixão dos que erraram e sede fraternos.
Rememorar o bem é dar vida à felicidade. Esquecer o erro é exterminar o mal. Além de tudo, não devemos esquecer de que seremos julgados pela mesma medida com que julgarmos.
Do livro “O Consolador” - Pelo Espírito Emmanuel - Psicografia: Francisco Cândido Xavier (Terceira Parte – Item III – Questões 332 a 341)

FONTE:Blog Espírita na Net

Sem etiqueta, sem preco

A nota é internacional e diz, mais ou menos assim: Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.
Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.
Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?
Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?
Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.
E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.
Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.
Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.
A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.
A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.
O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.
O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores é nos dado por Deus, gratuitamente.
Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.
Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.
Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.

Publicado por Luciano
fonte:http://blogdootimismo.blogspot

domingo, 18 de julho de 2010


Tributo a Chico Xavier na ONU

No dia 6 de agosto será realizado o evento "Tributo a Chico Xavier" num dos auditórios da ONU, em Nova York (EUA), em uma promoção da United Nations Staff Recreation Council (LNSRC) e Society for Enlightenment And Transformation (SEAT). Será apresentado o filme Chico Xavier, seguido de uma mesa redonda com produtores e atores do filme e diretores da FEB e do Conselho Espírita Internacional.
Informações: www.spiritistvideos.com/chico


Escrito Nas Estrelas, recorde de audiência

A novela de temática espírita Escrito nas Estrelas, transmitida pela Rede Globo no horário das 18h bateu o seu maior índice de audiência desde sua estreia. Registrou em 15 de junho 32 pontos, superando até mesmo a novela transmitida em horário (maior pico de audiência até hoje foi de 27 pontos). Isso denota um reflexo do interesse do público por assuntos ligados à reencarnação, comunicação com espíritos e plano espiritual.


Nosso Lar: filme e livro

O filme Nosso Lar, super produção que será distribuída pela Fox, será lançado no dia 3 de setembro. A FEB lançará uma edição especial do livro que originou o filme durante a 21ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo (12 a 22 de agosto), no Anhembi. Acesse trechos do filme (trailers, bastidores, muralha e arte) em: www.febnet.org.br Fluidoterapia na Casa Espírita

Trabalhadores da área de atendimento espiritual de Alagoas farão uma reciclagem sobre a prática da fluidoterapia na casa espírita nos dias 17 e 18 de julho, momento em que a Federação Espírita do Estado de Alagoas realizará o II Encontro de Trabalhadores do Atendimento Espiritual. O Lar São Domingos, em Maceió será o local de recepção que terá “O Passe” como tema principal a ser trabalhado pelas facilitadoras Maria Euny Masotti e Virgínia Roriz (FEB). Informações: www.feal.org.br


Encontro de Evangelizadores no Ceará

Demonstrar a importância do trabalho de Evangelização Infanto-Juvenil e o desenvolvimento de habilidades para aplicação de técnicas e recursos serão os objetivos do IV Encontrão de Evangelizadores do Estado, promoção da Federação Espírita do Estado do Ceará, nos dias 23 a 25 de julho, com a presença dos expositores Tereza Cristina e Marco Leite, da FEB, e da Coordenadora da Infância e Juventude do Piauí, Cristina Miranda.
Informações: cij@feec.org.br
Aspectos Jurídicos do Centro Espírita

O dia 1º de agosto será marcado pela realização do Seminário Aspectos Jurídicos Do Centro Espírita, realizado pela Federação Espírita do Distrito Federal. Com início às 8h30 e término às 13h, terá como facilitador Ricardo Silva, da Equipe da Secretaria-Geral do CFN e consultor jurídico da FEB. Dirigentes dos Centros Espíritas, advogados voluntários do Movimento Espírita, pessoal do setor administrativo da Casa Espírita são aguardados.Informações: www.fedf.org.br; secretaria@fedf.org.br


A marcha dos Seminários sobre “Orientação aos Órgãos de Unificação”

Mais um Seminário para Preparação de Multiplicadores para Implementação do “Orientação aos Órgãos de Unificação”, promovido pelo Conselho mFederativo Nacional da FEB, ocorre nos dias 31 de julho e 1º. de agosto, desta vez em Campo Grande, reunindo as Entidades Federativas Estaduais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O programa será desenvolvido pelo secretário da Comissão Regional Centro Aston Brian e equipe da Secretaria-Geral do CFN Antonio Cesar Perri de Carvalho, Célia Maria Rey de Carvalho e Edmar Cabral Júnior. Informações: cfn@febnet.org.br


Encontro sobre Gestão em Imperatriz

A Federação Espírita do Maranhão promove nos dias 31 de julho e 1º de agosto, em Imperatriz, um Seminário sobre Gestão de Centros Espíritas. Atuam no evento Roberto Versiani e Cesar Adonnay, da equipe da Secretaria-Geral do CFN da FEB. Informações: www.femar.org.br; cfn@febnet.org.br


Estudar é progredir


“Estudar é Progredir”. Frente a este tema central, a Coordenadoria de estudos doutrinários da Federação Espírita do Estado de Sergipe promoverá um Curso sobre O Livro dos Espíritos. Agendado para o dia 26 de julho, tem início previsto para as 19h30. Informações: www.fees.org.br

Um ato de solidariedade

A Federação Espírita Pernambucana, membro do Comitê Ecumênico do Estado, participou da campanha promovida pela TV Nova Nordeste em favor dos desabrigados da Mata Sul de Pernambuco, vítimas das enchentes que arrasaram cidades pernambucanas.
As doações que chegam à FEP são direcionadas para entregas imediatas aos desabrigados, sendo necessárias, ainda água, alimentos de prontos consumo e de higiene pessoal e limpeza. Informações: http://federacaoespiritape.org/campanha-sou-solidario/



6º Congresso Espírita Mundial já tem programa

O programa para o 6º Congresso Espírita Mundial, promoção do Conselho Espírita Internacional (10 a 12 de outubro, em Valencia, na Espanha, se encontra disponível no site da Federação Espírita Espanhola e no Portal da FEB. Tem como tema central “Somos Espíritos Imortais”, inclui a comemoração pelo Centenário de Chico Xavier. O CEI lançará livros em vários idiomas. Informações e inscrições pelos sites: www.congressoespirita.com.br ou www.espiritismo.cc


Aprender e educar

“Um exercício de aprender para os que gostam de ensinar” será o tema a ser trabalhado pelo Departamento de Educação da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo no dia 17 de julho, durante o Encontro Estadual de Educadores. O evento ocorrerá no Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo Eduardo Carvalho Monteiro, em São Paulo. Informações: www.ccdpe.org.br; use@use-sp.com.br





Material da campanha dos 100 anos de Chico Xavier disponível

Deseja ter acesso a todo o material utilizado na campanha de divulgação do centenário de Chico Xavier?
Basta acessar e divulgar:
www.febnet.org/100anoschicoxavier/



Neste livro, o escritor nos apresenta uma história repleta de lances emocionantes e educativos. Relata a vida de testemunhos do Dr. Emílio, exilado espanhol de convicções espíritas, seu relacionamento com uma família espírita no Brasil e seus esforços em pautar sua vida em consonância com os ensinamentos cristãos que recebera de frei Ambrósio, diretor de um mosteiro espanhol, crente nos postulados espíritas. Destinado especialmente àqueles que sofrem, é uma lição de fortaleza e esperança dando ênfase à lei de causa e efeito.

Informações: www.feblivraria.com.br

MENSAGEM DO VELHO SÁBIO

EMPURRE SUA VAQUINHA

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...
Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas...
Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
"Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc .... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo".
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo".
O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.

Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.
Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.
Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.
Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da a vaquinha):
Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida ???
E o senhor entusiasmado, respondeu:
Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora...
Ponto de reflexão:
Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma conveniência com a rotina.

Descubra qual, a sua ... e empurre a sua "vaquinha" morro abaixo.

fonte:www.velhosabio.com.br 

quinta-feira, 15 de julho de 2010

NOSSA OUTRA FACE

Expressando-nos na condição de espíritos da Terra e dirigindo-nos aos companheiros da Terra, convém recordar, em matéria de julgamento, que todos nós, os aprendizes de elevação, estamos conscientes de nossa outra face. A face oculta que trazemos.

Não nos reportamos aqui aos amigos que trabalham entre nós com o íntimo iluminado pelo amor, em seus mais altos estágios da grandeza.

Reportamo-nos a nós outros, os que pugnamos pelo auto-aperfeiçoamento.

Observemos que as Forças do Bem, claramente interessadas em nossa melhoria, suscitam, no mundo, em nosso favor, todo um acervo de situações que, em nos impulsionando à disciplina, nos induzem à educação.

Obrigações domésticas, deveres públicos e sociais, responsabilidades de profissão, preceitos de relacionamento e, sobretudo, os compromissos de caráter religioso, na essência, significam tarefa de acrisolamento interior, compelindo-nos à sociabilidade e à gentileza na superfície de nossas manifestações.

A Sabedoria da Vida procura esculpir-nos a imagem nos moldes da sublimação integral.

Recordemos as tempestades magnéticas do desespero e da revolta, do crime e da lamentação em forma de angústia vazia a que nos entregamos instintivamente e rememoremos as ocasiões em que fantasiamos o mal onde o mal não existe e, ainda, aquelas outras em que exercemos a opressão disfarçada, ampliando processos de crueldade mental sobre os outros e verificaremos que carregamos por dentro a nossa outra face, a exigir-nos atenção e burilamento.

Compreendamos semelhante verdade sem fixar-nos na crosta de nossas vestimentas psicológicas.

Voltemos para o âmago de nós em espírito, mas sem os prejuízos do azedume e da auto-condenação, plenamente integrados na certeza da Misericórdia de Deus, e encontraremos a nossa própria alma imortal a pedir-nos paz e luz, amor e sabedoria, a fim de altear-se com segurança para a Vida Maior.



(De “Urgência”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

O QUE IMPORTA.............

Não importa:

que a ventania da incompreensão nos zurza o caminho;

que a ignorância nos apedreje;

que a injúria nos aponte ao descrédito;

que a maledicência nos receba a jarros de lama;

que a intriga nos envolva em sombra;

que a perseguição nos golpeie;

que a crítica arme inquisições para condenar-nos;

que os obstáculos se multipliquem, complicando-nos a jornada;

que a mudança de outrem nos relegue ao abandono;

ou que as trevas conspirem incessantemente, no objetivo de perder-nos.

Importa nos agasalhemos na paciência;

que nos apliquemos à desculpa incondicional;

que nos resguardemos na humildade, observando que só temos e conseguimos aquilo que a Divina Providência nos empreste ou nos permita realizar;

que nos cabe responder ao mal com o bem, sejam como sejam as circunstâncias; e que devemos aceitar a verdade de que cada coração permanece no lugar em que se coloca e que, por isso mesmo, devemos, acima de tudo, conservar a consciência tranquila, trabalhar sempre e abençoar a todos, procurando reconhecer que todos somos de Deus e todos estamos em Deus, cujas leis nos julgarão a todos, amanhã e sempre, segundo as nossas próprias obras.



Emmanuel



In: 'Coragem' - Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PÉROLAS DE LUZ

Em dias tão turbulentos, de tantas preocupações e desafios, a Espiritualidade Superior nos brinda com algumas pérolas de luz:

A receita da vida será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.

Em matéria de felicidade só se possui aquela que se dá.

Cada pessoa renasce na soma do que já fez.

A melhora de tudo para todos começa na melhora de cada um.

A vida por fora de nós é a imagem do que somos por dentro.

Perante Deus toda pessoa é importante.

Quem perdeu a própria fé, nada mais tem a perder.

Quem condena atira uma pedra que voltará sempre ao ponto de origem.

A indulgência é a fonte que lava os venenos da cultura.

Nunca se viu egoísmo que não se queixe de ingratidão.

Não te digas incapaz, nem te digas inútil. Auxilia como puderes.

A felicidade não entra em portas trancadas.

Em qualquer empresa, a irritação dos responsáveis faz a metade do insucesso.

Não sobrecarregues teus dias com preocupações desnecessárias, a fim de que não percas a oportunidade de viver com alegria.

Quem aprende a ouvir com atenção aprende a falar com proveito.

Esclarece e avisa para o bem, mas não exijas do próximo aquilo que ainda não consegues fazer. De imediato, ninguém renova pessoa alguma.

A herança da liberdade pertence ao dever cumprido. Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção.

Inteligência sem obras é tesouro enterrado. Mobiliza o conhecimento elevado para atenuar a ignorância.

Reclamar é ferir-se. A alma corajosa não é aquela que se dispõe a revidar o golpe recebido e sim aquela que sabe desculpar e esquecer.

Mais fácil sofrer, difícil é perdoar. Perdão é lucro.

O dinheiro pode proporcionar-te reconforto, mas o descanso da alma vem de Deus.

Em qualquer parte a vida te conhece pelo que és, mas apenas te valoriza pelo que fazes de ti.

Aproveita o tempo construindo o bem, a fim de que o tempo te aproveite, de modo a fazer o melhor de ti.

* * *

Constantemente, a vida nos envia pérolas de luz.

Representam o cuidado particular de Deus e de Seus trabalhadores incansáveis, pela melhoria dos seres e, consequentemente, do planeta.

Saibamos aproveitar cada uma delas. Saibamos refletir sobre toda e qualquer experiência edificante do existir.

Cada dia é oportunidade que não volta. Não se pode se banhar no mesmo rio por duas vezes. As águas já serão outras.

Que seja esta mais uma pérola de luz em sua vida.

Esteja onde estiver, seja você quem for, esta é mais uma prova de que não estamos abandonados num mundo em crise.

Estamos muito bem amparados, num mundo em transformação.

Pensemos nisso.



Redação do Momento Espírita, com trecho da obra Pérolas de luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Ceu.

Em 14.07.2010.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A Doutrinação - Parte 2/4


A postura do doutrinador



Orgulhoso e inútil, e até mesmo prejudicial, será o doutrinador que se julgar capaz de doutrinar por si mesmo. Sua eficiência depende sempre de sua humildade, que lhe permite compreender a necessidade de ser auxiliado pelos Espíritos bons. O doutrinador que não compreende esse princípio precisa de doutrinação e esclarecimento para alijar de seu espírito a vaidade e a pretensão. Só pode realmente doutrinar Espíritos quem tiver amor e humildade.



Mas é importante não confundirmos humildade com atitudes piegas, com melosidade. Muitas vezes a doutrinação exige atitudes enérgicas, não ofensivas ou agressivas, mas firmes e imperiosas. É o momento em que o doutrinador, firmado em sua humildade natural – decorrente da consciência que tem das suas limitações humanas – trata o obsessor com autoridade moral, a única autoridade que podemos ter sobre os Espíritos inferiores. Esses Espíritos sentem a nossa autoridade e se submetem a ela, em virtude da força moral de que dispusermos. Essa autoridade só a conseguimos por meio de uma vivência digna no mundo, sendo sempre corretos em nossas intenções e em nossos atos, em todos os sentidos. As nossas falhas morais não combatidas, não controladas, diminuem a nossa autoridade sobre os obsessores. Isso nos mostra o que é a moral: poder espiritual que nasce da retidão do espírito. Não se trata da moral convencional, das regras da moral social, mas da moral individual, íntima e profunda, que realiza a integração espiritual do ser voltado para o bem e a verdade.



Mas essa integração não se consegue com sistemas ou processos artificiais, com reformas íntimas impostas de fora para dentro como geralmente se pensa. Existe a moral exógena, que nos é imposta de fora pelas conveniências da convivência humana. Essa moral exógena, pelo simples fato de se fundar em interesses imediatos do homem e não do ser é a casa construída na areia segundo a parábola evangélica. A moral de que necessitamos é endógena, vem de dentro para fora, brota da compreensão real e profunda no sentimento da vida. É a moral espontânea, determinada por uma consciência esclarecida que não se rende aos interesses imediatistas da vida social.



A doutrinação praticada com plena consciência desses princípios atinge o obsessor, o obsedado, os assistentes encarnados e desencarnados e particularmente o próprio doutrinador, que se doutrina doutrinando os outros. Note-se a importância e o alcance de uma doutrinação assim praticada. É ela a alavanca com que podemos deslocar a mente do charco de pensamentos e sentimentos inferiores, egoístas e maldosos em que se afundou. É, por isso mesmo, a alavanca com a qual podemos mover o mundo, como queria Arquimedes, para colocá-lo na órbita do Espírito. Podemos usar essa alavanca em todos os instantes: no silêncio da nossa mente, na atividade incessante do nosso pensamento, na conversação séria ou até mesmo fútil, nas relações com o próximo, nas discussões dos mais variados problemas, na exposição dos princípios doutrinários aos que desejam ouvir-nos, numa carta, num bilhete, numa saudação social – mas sempre com discrição, sem insistências perturbadoras, sem carranca e seriedade formal. O primeiro sintoma da nossa compreensão desse problema é a alegria que nos ilumina por dentro e se irradia ao nosso redor, contagiando os outros. Porque a vida é uma bênção e portanto é alegria e não tristeza, jovialidade e não carrancismo.



Do livro “Obsessão, o passe, a doutrinação”

J. Herculano Pires - Editora Paidéia

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A VOCÊ QUE ESTÁ CHEGANDO NA CASA ESPÍRITA

Hoje a palavra é pra você, companheiro de muitas procuras, que hoje busca na Casa Espírita o bálsamo que alivie uma grande dor, a palavra que ajude a superar um momento de crise ou preencha algum "não sei quê" que lhe deixa um vazio esquisito cá dentro do peito.
Talvez esta seja a derradeira porta, após tantas tentativas de encontrar o equilíbrio, a paz, enfim, o sentido da vida, e o seu coração se divide agora entre esperanças e temores... Afinal, foram tantas as frustrações... Mas, como diz a canção da Zizi...
"Vá, e entre por aquela porta ali, não tem caminho fácil não, é só dar um tempo que o amor chega até você"...
Pois é, amigo, grupos espíritas não são igrejas. São espaços fraternos de vivência do Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita, uma espécie de oficinas do bem, onde se busca, em conjunto, aprender e exercitar esse tão decantado amor ao próximo. Mas, por favor, não nos idealize. Não espere uma bondade e elevação que ainda não possuímos.
O espírita professa uma fé racional, que facilitando a compreensão dos porquês da existência, aumenta também a responsabilidade de uma mudança de atitude para melhor diante dos desafios cotidianos da vida. Porém, não nos enganamos, nem queremos lhe enganar a respeito de quem somos. Somos exatamente como você e sentimos as mesmas dificuldades afetivas, emocionais, sexuais, espirituais e tantas outras inerentes à nossa condição humana de seres em evolução. Estamos todos no mesmo barco, amigo, mas remar juntos para chegar em segurança à outra margem da vida que é o nosso destino e lugar de origem - certamente fará toda a diferença. E isto nós queremos e podemos fazer.
Não temos dogmas, rituais ou chefes religiosos. Trabalhamos em regime de cooperação fraterna e voluntária, conforme as aptidões e disponibilidades de cada um, em benefício de todos os que aqui chegam. Por isto, querido amigo, ao entrar por aquela porta, não espere encontrar sacerdotes investidos de superioridade ou poder. Não espere encontrar um grupo seleto de iniciados em "mistérios do além", indivíduos infalíveis que lhe digam a todo tempo o que fazer, pois encontrará apenas pessoas comuns, com muitas certezas e convicções sim, mas também com crises, dúvidas e inseguranças, tais como as suas.
Aqui você vai encontrar aprendizes na arte de servir. Gente que se sente feliz em contribuir para a felicidade alheia, pessoas sempre prontas a acolher, ouvir e amparar. Não suponha, porém, que estejamos isentos de provas e problemas. Assim como você, lutamos e sofremos. Apenas optamos pelo trabalho no bem como forma de trabalhar em nós mesmos o próprio aperfeiçoamento, contribuindo para a construção de uma sociedade melhor, ao mesmo tempo em que buscamos, no estudo e no trabalho, as respostas e a coragem necessárias para enfrentar as lutas, nada fáceis, do cotidiano.
Aqui você vai encontrar orientadores esforçados na tarefa de consolar e esclarecer. Não nos tenha, porém, como sábios inquestionáveis ou seres santificados. Assim como você, não vivemos alheios às dificuldades do mundo. Creia, o nosso maior desafio é exemplificar, na prática, as verdades espirituais em que acreditamos e pregamos. No cotidiano, sobretudo lá fora, nos esforçamos por ser pessoas mais pacificadoras, generosas, fraternais e, sinceramente, nem sempre o conseguimos...
Mas se é grande ainda a nossa imperfeição, maior é a alegria de lhe ver chegar. E assim como Pedro, o apóstolo rude e sincero de Jesus, apesar do reconhecimento da nossa pequenez humana e espiritual, é muito bom poder lhe aconchegar com carinho e lhe dizer do fundo do coração: "Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, vos dou."
Caminhemos juntos!

*Joana Abranches é Assistente Social, escritora e presidente da Sociedade Espírita Amor Fraterno.

fonte: Carlos Eduardo Cennerelli

NAS HORAS MAIS DIFÍCEIS

(Irmão José )

Ainda quando te encontres caído sob o peso de grandes provações, levanta-te e caminha para a frente, cumprindo os teus deveres com fidelidade.
Ainda mesmo te sintas sozinho nas lutas de cada dia, não desertes do campo de batalha em que a vida te situa, atendendo às tuas necessidades evolutivas.
Ainda quando te percebas à beira do fracasso, semelhante a abismo que se escancare aos teus pés, não te creias sem forças para continuar, porquanto a Misericórdia Divina a ninguém desampara.
Ainda mesmo te vejas mergulhado em tristeza, qual se a própria existência carecesse de sentido aos teus olhos, deixa que a esperança prossiga te embalando os sonhos de felicidade.
Ainda quando te observes incompreendido pelos afetos mais queridos da alma, silencia e espera, aprendendo a renunciar agora para conquistar depois.
Ainda mesmo te consideres perdido no estranho labirinto dos problemas engendrados pela tua invigilância, não te entregues ao desespero, pedindo aos Céus que te auxiliem a solucioná-los com dignidade.
Haja o que houver e estejas como estiveres, não te precipites em tuas decisões, de vez que é nas horas mais difíceis que tens oportunidade de provar a ti mesmo o valor da própria fé.
(Do Livro Confia e Serve - Francisco C. Xavier/Carlos A. Baccelli/Espíritos Diversos).

Divaldo P. Franco - Evangelho e Vida - O Poder da Oração - (Vídeo)

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Chico Xavier - 1977 - 50 Anos de Mediunidade - (Vídeo)

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Dr. Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito - (Filme Completo)

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A Corrente do Bem - (Filme Completo)

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Quando os Anjos Falam - (Filme Completo) - IMPERDÍVEL!!!

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Sobre a Morte e o Morrer - (Vídeo)

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Perturbação Espiritual - (Vídeo)

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A Atitude Mental - (Vídeo)

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A Influência Espiritual - (Vídeo)

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Os Espíritos e os Efeitos Físicos - (Vídeo)

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Reencarnação - A Lógica Reencarnacionista - (Vídeo)

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Frederico Menezes - A Transição do Planeta Após 150 Anos - (Vídeo)

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Jacob Melo - Passe: O Magnetismo Espírita - Teoria e Prática - (Vídeo)

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Bezerra de Menezes: O Apóstolo da Caridade - Palestra Nazareno Feitosa - (Vídeo)

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Perda de Pessoas Amadas - Palestra de Nazareno Feitosa - (Vídeo)

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Ressurreição - RARIDADE! - INÉDITO! - (Filme)

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Chico Xavier - Brilha Uma Luz no Horizonte - (Vídeo)

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O Último Espírito - Filme Completo - (Vídeo)

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Em Nome de Deus - Filme Completo - (Vídeo)

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O Pássaro Azul - Filme Completo - (Vídeo)

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

O elevado custo da desforra

Se algum egoísta procurar tirar vantagem da sua pessoa, apague-o da sua lista, mas não tente desforrar-se, pois, quando a gente tenta desforrar-se, fere mais a si próprio do que a outro indivíduo.

Estas palavras soam como se tivessem sido proferidas por algum idealista lírico, algum guru ou sábio desta Terra.

Mas não foram. Esses dizeres apareceram num boletim publicado pelo Departamento de Polícia de Milwaukee, Estados Unidos.

Como é que ao procurar desforrar-se, você poderá ser ferido? Por diversas maneiras.

Segundo a revista Life, isso poderá arruinar até mesmo a sua saúde.

Um relatório publicado em matéria desse periódico afirma:

A principal característica da personalidade dos hipertensos é o ressentimento. Quando o ressentimento é crônico – acrescenta – seguem-se a hipertensão crônica e as doenças cardíacas.

Esta ligação feita pelas ciências da saúde, nos dias de hoje, entre o estado da alma e a saúde do corpo, não é nova.

As tradições orientais já haviam feito este link com segurança, há muito tempo.

Jesus, igualmente, quando proclamou o Ame aos seus inimigos ou Perdoe setenta vezes sete vezes, não estava apenas ensinando um princípio elevado de moral.

Estava recomendando, a todos nós, a maneira de evitarmos as doenças do coração, a hipertensão, as úlceras do estômago e muitas outras enfermidades.

Pensemos: será que os nossos inimigos não esfregariam as mãos de contentamento, se soubessem que o nosso ódio por eles está nos esgotando as forças pouco a pouco?

Será que não se deliciariam sabendo que este sentimento está nos tornando cansados e nervosos, arruinando o nosso aspecto físico até, trazendo-nos distúrbios cardíacos e, provavelmente, encurtando a nossa vida?

Assim, não concedamos a eles este prazer. Preservemos a nós mesmos em primeiro lugar, evitando a vingança e o ressentimento.

Trabalhemos a raiva. Racionalizemos a raiva. Expurguemo-la de nossa intimidade através das tantas maneiras existentes que não agridem nem ao outro, nem a nós mesmos.

Mesmo que ainda não possamos amar nossos inimigos por completo, amemos, pelo menos, a nós mesmos.

Amemo-nos tanto que não permitamos que os nossos inimigos controlem a nossa felicidade, a nossa saúde, a nossa aparência.

Ou ainda, recordando as palavras de Shakespeare:

Não esquentes uma fornalha tão quente para o teu inimigo a ponto de tu mesmo saíres chamuscado.

A desforra, a vingança apresenta-nos elevado custo, custo esse que não vale a pena ser assumido.

A vendeta e a mágoa crônica são os venenos que tomamos esperando que o outro morra.

Assim, amemo-nos um pouco mais, preservando nossa intimidade desses verdadeiros inimigos de nossa evolução – os vícios morais.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13

do livro Como evitar preocupações e começar a viver,

de Dale Carnegie, ed. Companhia Editora Nacional.

Passa Jesus

Passa Jesus com teus anjos na vida de cada um que te chama agora, levanta os caidos, anima os que ficaram pela estrada da vida.
Renova os sonhos de quem desitiu de sonhar, consola o aflito, enxuga a alágrima dos que choram.
Para muitos, a vida se transformou num grande esforço, onde o simples levantar já se transforma em problemas, e enfrentar as pessoas e as situações, são formas de tortura.
Passa Jesus com teus anjos, e nesta manhã restaura; a vida de quem já não acredita mais, a fé de quem já perdeu a esperança, o amor de quem se sente só, a dignidade de quem se sente humilhado, a força de quem se sente fraco....
Hoje o Senhor passa pela Terra com teus anjos, e tem muita gente que não vai perceber, estão adormecidos pelas drogas, cegos pelas paixões, corroídos pelo orgulho, perdidos pelo "falso brilho" das coisas do mundo, doentes pelas "facilidades" da vida.
Acorda eles Jesus, desperta-os, renova a vida que o Senhor concedeu através da sua própria vida, passa com teus anjos e derrama amor sobre todos nós, derrama perdão para nossas almas aflitas, saúde para nossos corpos deteriorados,
Esperança para nossas almas secas, amor para nossos corações vazios.
Passa Jesus com teus anjos,mas, por favor, não se esqueça de mim, da minha vida, da minha família, dos meus sonhos, por crer em Ti, agradeço, espero e confio, passa Jesus com teus anjos...
Paulo Roberto Gaefke

MALES PEQUENINOS

Guardemos cuidado para com a importância dos males aparentemente pequeninos.
Não é o aguaceiro que arrasa a árvore benemérita.
É a praga quase imperceptível que se lhe oculta no cerne.
Não é a selvageria da mata que dificulta mais intensamente o avanço do
pioneiro.
É a pedra no calçado ou o calo no pé.
Não é a cerração que desorienta o viajor, antes as veredas que se bifurcam.
É a falta da bússola.
Não é a mordedura do réptil que extermina a existência de um homem.
É a diminuta dose de veneno que ele segrega.
Assim, na vida comum.
Na maioria das circunstâncias não são as grandes provações que aniquilam a
criatura e sim os males supostamente pequeninos, dos quais, muita vez, ela
própria escarnece, a se expressarem por ódio, angústia, medo e cólera, que
se lhe instalam, sorrateiramente, por dentro do coração.

(Obra: Coragem - Chico Xavier/André Luiz)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PENSE BEM

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo , qualquer um pode começar agora e fazer um novo FIM..."

MALEDICÊNCIA

"PLANTEMOS O AMOR TODOS OS DIAS, COMO A BOA SEMENTE QUE SE PLANTA NOS CAMPOS. ASSIM, BREVE, ÁRVORES DO BEM BROTARÃO FRONDOSAS E NÃO HAVERÁ ESPAÇO PARA AS ERVAS DANINHAS DAS MALEDICÊNCIAS". Inácio Dantas

terça-feira, 6 de julho de 2010

Aconteceu na Casa Espírita

Aconteceu na Casa Espírita
Orson Peter Carrara

Título bem sugestivo este. É o mesmo de livro lançado pelo departamento editorial do Centro Espírita Allan Kardec, de Campinas. Ditado pelo Espírito Nora, na psicografia de Emanuel Cristiano, o livro surge em momento importante para o movimento.

Considere-se que os cuidados com o Centro Espírita devem merecer atenção permanente de dirigentes e trabalhadores. O próprio objetivo de uma Casa Espírita, suas atividades e o numeroso público sempre envolvido - entre tarefeiros, dirigentes e o próprio público - trazem desdobramentos complexos. Seja no relacionamento interpessoal, nas providências para seu bom funcionamento, e claro na fidelidade que deve manter à orientação espírita.

Mas não é só isso. Uma Casa Espírita tem programação nobre. Sua função principal, prioritária, como se sabe, é ensinar Doutrina Espírita. Isto significa esclarecimento para muita gente e por conseqüência isto também desperta atenções contrárias. Espíritos desejosos de interromper o trabalho do bem e do progresso da coletividade, infiltram-se nos grupos espíritas tentando desviar o caminho. Aí começam as lutas, através das chamadas "fofocas" ou das vaidades humanas, nas competições e lutas internas, sempre usando as imperfeições humanas.

Ora, isso provoca verdadeiras "rachaduras" espirituais em suas estruturas. Quando andamos desatentos e nos deixamos envolver pelas sugestões infelizes, abrimos as defesas e então nossos irmãos interessados na derrota das tarefas, conseguem relativo êxito.

É quando começam os problemas nos lares dos companheiros. É quando diretores e tarefeiros começam a se desentender e a surge a desconfiança, o comentário infeliz.

Lutas conhecidas essas, não é mesmo ?

Pois o livro, em linguagem muito simples e objetiva, em forma romanceada - através de diálogos bem construídos - aborda a grave questão das infiltrações infelizes em nossas Casas Espíritas. Com amplo esclarecimento doutrinário, o livro é de grande utilidade para os grupos espíritas, inclusive para estudo doutrinário, pois propicia reflexões que levam a cuidados que previnem dessas infiltrações.

Toda Casa Espírita passa por momentos de dificuldades e o livro mostra bem a atuação de espíritos equivocados, que aproveitando-se também dos equívocos dos encarnados, tentam entravar, paralisar e destruir totalmente as bençãos do trabalho espírita. Realidade que não é rara, diga-se de passagem.

Como bem destacado pelo Codificador Allan Kardec, o livro vem realçar e somar os constantes apelos para o estudo doutrinário, único caminho capaz de impedir fracassos e ridículos tão comuns.

Assim como os homens planejam o que fazem, da mesma forma procedem os espíritos. Tanto os bons e superiores como os inferiores e mal intencionados. O livro mostra bem este aspecto: a organização trevosa tentando destruir um Centro Espírita e a ação dos Benfeitores Espirituais, ao lado do esforço conjunto dos dirigentes encarnados. Recomendamos o livro com muita ênfase.

Em seu início, após o prefácio e mensagem do Dr. Wilson Ferreira de Mello, a página Aconselhando o Médium constitui vigorosa advertência a todos nós, estudiosos e trabalhadores do Centro Espírita. Confira! Basta solicitar em Distribuidoras ou Centros Espíritas.

sábado, 3 de julho de 2010

ADVERTÊNCIA DE BEZERRA DE MENEZES

Que a paz esteja em todos os corações, queridos filhos.



Observando o empenho de cada um na obra de todos nós, aqui estamos para congratular-nos com vossos esforços uma vez que, graças a eles, a eficiência dos atendimentos espirituais está ganhando em qualidade, o que se fazia necessário há muito tempo.
As horas difíceis se multiplicam a cada dia, no horizonte das criaturas que dormem.
Quando aconselhou ao homem convocado ao anúncio do Reino de Deus que deixasse aos mortos que lhe sepultassem o corpo do seu pai falecido, Jesus concitava-nos ao pensamento claro sobre a condição de mortos-vivos apresentada pela imensa maioria dos irmãos que estão ocupando corpos carnais neste momento na terra.
Não dispostos a despertar ao som dos clarins generosos que convocam o idealismo ao serviço do Bem, os mortos-vivos estarão sendo chamados à vida, à consciência, à lucidez por meios diversos, mas igualmente dolorosos.
A falta de base firme, de alicerce na rocha, no entanto, fará com que esses imaturos seres, freqüentadores de religiões e cerimônias, não saibam como agir diante das agonias que terão de enfrentar.
Por esse motivo queridos filhos, é que estamos aqui. É necessário estarmos alertas e vigilantes para que as angústias alheias não sejam assumidas como angústias próprias. São convocados a servir como enfermeiros junto à chusma dos doentes, lembrando-se de que precisam manter o cuidado para não se contaminarem com a epidemia.
E entre os homens haverá de se alastrar a do medo, a da revolta, a da agressividade à medida que a dor assumir a tarefa de produzir despertamento por atacado.
Não serão, apenas, as crises financeiras que irão toldar com seu manto de preocupações e angústias a alma dos indiferentes. Multiplicar-se-ão as enfermidades físicas, os acidentes geológicos e atmosféricos, as conflagrações sociais, de forma que a todos estará sendo avaliada a reação diante dos desafios diversos.

Serão bem-aventurados se guardarem a serenidade nas horas difíceis e, sem desespero nem entorpecimento, empenharem-se na obra da Esperança, sinalizando o caminho aos perdidos da rota.
Suas exemplificações serão tesouro no meio da tempestade e, graças a elas, os que possuam algum entendimento poderão encontrar forças para não desabarem na angústia coletiva nem tresloucarem-se em condutas desesperadas.
Dos dois lados da vida se realiza a grande transformação, já em andamento desde muitos anos, mas que se acelera nestes tempos, porquanto é necessário que todas as coisas sejam concretizadas.
Este aviso se destina a suas vidas pessoais, igualmente, porque em seus lares também repercutirão as mazelas que recairão sobre todos. Nada de privilégios especiais ou proteções injustificáveis, notadamente para aqueles que já sabem como se proteger.
Não seria lógico que se cuidasse mais do enfermeiro, que já se qualificou pelo aprendizado da enfermagem, do que do doente que nada conhece.
É como enfermeiros que estão habilitados na Escola da Vida todos aqueles que, como vocês, participam dos banquetes da Verdade do Espírito. Por isso, saberão velar pela dor alheia sem se olvidarem da higiene espiritual que os protegerá, da assepsia de pensamentos e sentimentos, da esterilização das palavras e atitudes para matar os germens que os contaminem com o mal.
Quando Noé aceitou construir a arca para salvar do afogamento os que nela quisessem entrar, assumiu para si próprio um imenso e extenuante trabalho. No entanto, graças ao devotado ancião, conseguiu ele próprio e sua família encontrarem a proteção e a segurança que os demais não quiseram, quando chegou o momento áspero da tormenta fatal.
Assim são os convidados do Senhor. Os próprios trabalhadores da última hora não estão livres do suor, do cansaço, do desgaste e dos testemunhos da fé.
No entanto, chegará o momento da serenidade se tiverem honrado com empenho a Obra de Deus.
Encarnados e desencarnados já estão sendo separados, segundo suas vibrações específicas, a fim de que a atmosfera humana não fique à mercê dos ataques da vasta horda da ignorância que se opõe aos nobres princípios representados pelo Cordeiro de Deus.

Esforcem-se por entrar pela porta estreita e não descansem até que o consigam. Do lado de fora, posso lhes afirmar, já há prantos e ranger de dentes.
Que a paz de Jesus vos abasteça em todos os momentos da vida, sobretudo na hora difícil dos testemunhos que são o prenúncio da Alvorada da Esperança.

Boa noite, queridos filhos.
(Bezerra de Menezes – mensagem extraída do livro “Herdeiros do Novo Mundo” – psicografado pelo médium André Luiz Ruiz – de autoria do Espírito Lucius – editora Ide).

Passa Jesus

Passa Jesus com teus anjos na vida de cada um que te chama agora, levanta os caidos, anima os que ficaram pela estrada da vida.

Renova os sonhos de quem desitiu de sonhar, consola o aflito, enxuga a alágrima dos que choram.
Para muitos, a vida se transformou num grande esforço, onde o simples levantar já se transforma em problemas, e enfrentar as pessoas e as situações, são formas de tortura.
Passa Jesus com teus anjos, e nesta manhã restaura; a vida de quem já não acredita mais, a fé de quem já perdeu a esperança, o amor de quem se sente só, a dignidade de quem se sente humilhado, a força de quem se sente fraco....
Hoje o Senhor passa pela Terra com teus anjos, e tem muita gente que não vai perceber, estão adormecidos pelas drogas, cegos pelas paixões, corroídos pelo orgulho, perdidos pelo "falso brilho" das coisas do mundo, doentes pelas "facilidades" da vida.
Acorda eles Jesus, desperta-os, renova a vida que o Senhor concedeu através da sua própria vida, passa com teus anjos e derrama amor sobre todos nós, derrama perdão para nossas almas aflitas, saúde para nossos corpos deteriorados,
Esperança para nossas almas secas, amor para nossos corações vazios.
Passa Jesus com teus anjos,mas, por favor, não se esqueça de mim, da minha vida, da minha família, dos meus sonhos, por crer em Ti, agradeço, espero e confio, passa Jesus com teus anjos...
Paulo Roberto Gaefke

MALES PEQUENINOS

Guardemos cuidado para com a importância dos males aparentemente pequeninos.
Não é o aguaceiro que arrasa a árvore benemérita.
É a praga quase imperceptível que se lhe oculta no cerne.
Não é a selvageria da mata que dificulta mais intensamente o avanço do
pioneiro.
É a pedra no calçado ou o calo no pé.
Não é a cerração que desorienta o viajor, antes as veredas que se bifurcam.
É a falta da bússola.
Não é a mordedura do réptil que extermina a existência de um homem.
É a diminuta dose de veneno que ele segrega.
Assim, na vida comum.
Na maioria das circunstâncias não são as grandes provações que aniquilam a
criatura e sim os males supostamente pequeninos, dos quais, muita vez, ela
própria escarnece, a se expressarem por ódio, angústia, medo e cólera, que
se lhe instalam, sorrateiramente, por dentro do coração.

(Obra: Coragem - Chico Xavier/André Luiz)