NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chico Xavier e o crescimento do Espiritismo

DELE
Chico insiste sempre que, como médium, ele é apenas um servidor imperfeito do Cristo. Quando fala sobre Ele, enternece-se e enternece:


Dele é a luz que ilumina
Dele é a face que consola
Dele é a mensagem que pacifica
Dele é a força que movimenta
Dele é a bênção que renova
Dele é o caminho que conduz
Dele é a verdade que liberta
Dele é a vida que triunfa.
Do livro MOMENTOS COM CHICO XAVIER, de Adelino da Silveira


Em apenas quatro décadas, o país mais católico do mundo se tornou a maior nação espírita do planeta. A doutrina filosófica, científica e religiosa, que acredita na comunicação com os mortos, nasceu na França com Allan Kardec, mas foi pelas mãos e pelo coração de Chico Xavier que cresceu e se multiplicou. Segundo estatísticas da Federação Espírita Brasileira, existem, atualmente, 2,5 milhões de espíritas praticantes e mais de 30 milhões de simpatizantes espalhados pelo Brasil. “Chico Xavier ampliou, explicou e desenvolveu a doutrina de Kardec. O Espiritismo até o Chico era um. Dele para cá, é outro. Ficou mais fácil”, diz Gilson Azevedo Bordallo, 74 anos, um dos fundadores da Casa Espírita Eurípedes de Barsanulfo, em Jacarepaguá. A expansão do Kardecismo se deve ao trabalho de divulgação feito por Chico ao longo de seus 92 anos. Chico Xavier foi o responsável pelo aumento dos adeptos, ele triplicou os seguidores do Espiritismo no Brasil.

O médium brasileiro se tornou o homem mais importante da doutrina espírita mundial e chegou a ser indicado ao Nobel da Paz, em 1981, numa campanha nacional concorrendo com o papa João Paulo II. Artistas como Elis Regina e Roberto Carlos se engajaram no movimento que chegou a recolher 10 milhões de assinaturas. Dois anos antes, Chico Xavier foi a estrela do programa de entrevistas Pinga Fogo, na extinta TV Tupi, a maior audiência da TV brasileira. No último programa, Chico psicografou uma mensagem ao vivo diante das câmeras. “O programa marcou a virada de Chico. Ele conquistou o Brasil ali”, diz o jornalista e biógrafo de Chico, Marcel Souto Maior. A admiração por ele segue até hoje: ontem, dia do centenário de nascimento do médium, caravanas de MG, SP, SC, GO e PR foram a Uberaba (MG) homenageá-lo.

Chico Xavier psicografou 451 obras, 39 delas publicadas após sua morte; vendeu 50 milhões de livros. Todo o valor arrecadado foi destinado às instituições filantrópicas. Com todo esse dinheiro Chico poderia viver com muito conforto, mas preferiu na simplicidade da casa onde vivia.

O crescimento do Espiritismo esta ligado a vários fatores tais como; crescimento natural da população e a busca por respostas que outras religiões não possuem. Sua ligação com a Ciências psíquicas e naturais e atualidade em todos os assuntos, filosofia racional, literatura acessivel e de fácil assimilação, além das praticas mediúnicas que vem curando doenças que a medicina tradicional ainda não tem conseguido sanar. O Espiritismo vem despertando interesse dentro de inúmeras universidades, não somente no Brasil, mas no mundo.

A máquina de escrever de Chico Xavier, onde "saiu" centenas de livros.

Os números do Espiritismo.
Em apenas 60 anos o números de espíritas no país triplicou.
1950 825 mil
1960 978 mil
1970 1,2 milhões
1980 1,5 milhões
1990 2,2 milhões
2000 2,3 milhões
2010 2,5 milhões
Renda

Possuem renda 150% maior que a média nacional.

48% dos espíritas recebem menos que 5 salários e 52% ganham mais de 5 salários mínimos.
Educação

77% têm entre 8 a 15 anos de escolaridade 10 anos a mais do que a média dos católicos brasileiros.

Simpatizantes

No Brasil estima-se entre 30 milhões de simpatizantes e mais de 10 milhões no resto do mundo.

Livros

Os espíritas fazem parte do grupo religioso que mais lê, hoje no total existem 130 editoras que colocam no mercado 300 novos títulos a cada ano. Média alta num pais onde a maioria do povo lê apenas 1,8 livro ao ano.

“O Espiritismo é toda uma Ciência, toda uma Filosofia. Quem desejar conhece-lo seriamente deve pois, como primeira condição, submeter-se a um estudo sério e persuadir-se de que, mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando.” – Allan Kardec.

Fonte: Jornal O Dia - 04/04/2010

Federação Espírita Brasileira( FEB) e IBGE

Divulguem...

02/04/2010 - 14h07
INTOLERÂNCIA
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2010/04/02/robinho-nao-ve-erro-em-ausencia-a-lar-espirita-e-aponta-religiao-como-responsave.jhtm

Para quem acredita que os tempos são outros e não mais exista preconceito contra o Espiritismo, informe-se do recente episódio envolvendo a equipe do Santos e seu "astro" Robinho.

De novo a ignorância e o preconceito e justamente partindo daqueles que alegam sofrer preconceito. Somente as luzes da Doutrina Espírita para clarear mentes que em pleno século XXI comportam-se como se estivissem há 600 anos, em plena Inquisição.
Seguir determinada crença é respeitável, proteção Constitucional, mas alegar uma crença para não ajudar seu semelhante e praticar a caridade, que nunca deve ter bandeiras, é assinar atestado de ignorância e principalmente de quem, se não fosse o futbol, talvez lá estivesse solicitando o que negou.
Uma crença que não esclarece consciências e não abre os horizontes da alma não cumpre com o seu objetivo.

sejafeliz
Robinho não vê erro em ausência a lar espírita e aponta religião como responsável
Do UOL Esporte
Em Santos (SP)

Maikon Leite foi um dos 11 jogadores santistas presentes no Lar Espírita Mensageiros da Luz. Na foto, ele brinca com um paciente da casa
A ausência de grande parte dos titulares santistas em uma ação solidária promovida pelo clube causa polêmica. Líder do grupo que se recusou a descer do ônibus para entregar ovos de Páscoa para os pacientes da casa Lar Espírita Mensageiros da Luz, em Santos, na tarde de quinta-feira, Robinho apontou motivos religiosos como responsável pela atitude, e diz não estar arrependido.
“Só ficamos sabendo quando chegamos ao local que se tratava de um ambiente espírita. Cada jogador tomou a atitude que achou conveniente, e acho que a religião de cada um precisa ser respeitada. Ninguém orientou a gente para que tomássemos essa atitude. Ela foi movida pela religiosidade de cada um. Isso não tem que virar polêmica” disse o atacante, em entrevista à TV Bandeirantes.
Neymar e Paulo Henrique também concederam entrevista para a mesma emissora. Eles se mostraram arrependidos e prometeram visitar a instituição brevemente.
“Cheguei em casa, conversei com o meu pai, e percebi como foi ruim a nossa postura. Jamais vou repetir algo assim, e por isso, temos que pedir desculpas” destacou Neymar.
O jovem atacante santista é evangélico fervoroso e apontou a religiosidade como a principal motivadora da atitude. “Fiquei sabendo dos rituais religiosos realizados no local somente quando cheguei lá. Tomei essa atitude, pois tinha receio de não me sentir bem. Pretendo voltar lá (Lar Mensageiros da Luz) para visitar o pessoal” justificou Neymar, que ainda apontou a existência de outros motivos.
“Isso não pode ser dito aqui. Precisa ficar fechado no grupo mesmo. Melhor nem tocarmos mais nesse assunto" comentou o camisa 17.
Já Paulo Henrique Ganso foi ao local com seu carro. Quando se encaminhava para dentro da instituição foi chamado pelos jogadores presentes no ônibus. Ganso entrou no veículo e foi convencido a aderir ao movimento.
"Foi o que o Neymar falou. Foi um motivo pessoal do elenco e que diz respeito ao grupo" tentou explicar, Ganso.
A religiosidade foi o motivo a ausência de Roberto Brum no local. O volante, no entanto, nem sequer esteve presente no ônibus santista que saiu do CT Rei Pelé com destino ao lar espírita, no início da tarde de quinta-feira. O jogador realiza frequentemente doações a diversas instituições.
“Posso garantir que não fomos pilhados pelo Brum, nem por ninguém. É uma decisão que varia de pessoa para pessoa. Não sou moleque, e arco com as conseqüências” finalizou Robinho.
Somente 11 atletas santistas participaram da ação beneficente. Felipe, Wladimir, Edu Dracena, Zé Eduardo, Arouca, Pará, Gil, Maikon Leite, Breitner, Zezinho e Wesley foram os responsáveis pela entrega dos ovos. Dorival Júnior e grande parte da diretoria também estiveram presentes no local.

Explicando...

Lembro-me de que, em 1931, numa de nossas reuniões habituais, vi a meu lado, pela primeira vez, o bondoso Espírito Emmanuel.
Eu psicografava, naquela época, as produções do primeiro livro mediúnico, recebido através de minhas humildes faculdades (1) e experimentava os sintomas de grave moléstia dos olhos.
Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz. Às minhas perguntas naturais, respondeu o bondoso guia: - “Descansa! Quando te sentires mais forte, pretendo colaborar igualmente na difusão da filosofia espiritualista. Tenho seguido sempre os teus passos e só hoje me vês, na tua existência de agora, mas os nossos espíritos se encontram unidos pelos laços mais santos da vida e o sentimento afetivo que me impele para o teu coração tem suas raízes na noite profunda dos séculos...”

Essa afirmativa foi para mim imenso consolo e, desde essa época sinto constantemente a presença desse amigo invisível que, dirigindo as minhas atividades mediúnicas, está sempre ao nosso lado, em todas as horas difíceis, ajudando-nos a raciocinar melhor, no caminho da existência terrestre. A sua promessa de colaborar na difusão da consoladora Doutrina dos Espíritos tem sido cumprida integralmente. Desde 1933, Emmanuel tem produzido, por meu intermédio, as mais variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando sempre todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas idéias dos outros. Convidado a identificar-se, várias vezes, esquivou-se delicadamente, alegando razões particulares e respeitáveis, afirmando, porém, ter sido, na sua última passagem pelo planeta, padre católico, desencarnado no Brasil. Levando as suas dissertações ao passado longínquo, afirma ter vivido ao tempo de Jesus, quando então se chamou Públio Lêntulus. E de fato, Emmanuel, em todas as circunstâncias, tem dado a quantos o procuram o testemunho de grande experiência e de grande cultura.
Para mim, tem sido ele de incansável dedicação. Junto do Espírito bondoso daquela que foi minha mãe na Terra, sua assistência tem sido um apoio para o meu coração nas lutas penosas de cada dia.
Muitas vezes, quando me coloco em relação com as lembranças de minhas vidas passadas e quando sensações angustiosas me prendem o coração, sinto-lhe a palavra amiga e confortadora. Emmanuel leva-me, então, às eras mortas e explica-me os grandes e pequenos porquês das atribulações de cada instante. Recebo, invariavelmente, com a sua assistência, um conforto indescritível, e assim é que renovo minhas energias para a tarefa espinhosa da mediunidade, em que somos ainda tão incompreendidos.
Alguns amigos, considerando o caráter de simplicidade dos trabalhos de Emmanuel, esforçaram-se para que este volume despretensioso surgisse no campo da publicidade.
Entrar na apreciação do livro, em si mesmo, é coisa que não está na minha competência. Apenas me cumpria o dever de prestar ao generoso guia dos nossos trabalhos a homenagem do meu reconhecimento, com a expressão da verdade pura, pedindo a Deus que o auxilie cada vez mais, multiplicando suas possibilidades no mundo espiritual, e derramando-lhe nalma fraterna e generosa as luzes benditas do seu infinito amor.
Pedro Leopoldo, 16 de setembro de 1937.

Francisco Cândido Xavier
EMMANUEL – Francisco Cândido Xavier – edições FEB
(1) Parnaso de Além Túmulo
CONSULTE O BEM

O maledicente desejará que você observe, tanto quanto ele, o lado desagradável da vida alheia.
A criatura vacilante e frágil esperará que suas forças sejam quebradiças.
O discutidor aguardará seu comparecimento às disputas, a propósito de tudo e de todos.
O ingrato não se alegrará em vê-lo reconhecido aos outros.
O personalista não se regozijará identificando-lhe o respeito aos adversários.
O revoltado tentará a máscara da rebeldia ao seu rosto.
O incompreensível procurará mergulhar sua mente no fundo das perturbações.
O neurastênico pedir-lhe-á não sorrir.
O insensato reclamará sua adesão à loucura.
O homem imperfeitamente espiritualizado sempre busca igualar os semelhantes a si mesmo. Lembre-se, contudo, de que você é você, com tarefa original e responsabilidades diferentes e, se pretende a felicidade real, não deve esquecer a consulta aos padrões do bem, com o Cristo, em todas as horas de sua vida.
pelo Espírito André Luiz - Do livro: Agenda Cristã, Médium: Francisco Cândido Xavier.

BREVE ANÁLISE SOBRE O LIVRO “NOSSO LAR”

Em 1943, aos 33 anos de idade, o matuto Chico Xavier, da obscura cidadezinha de Pedro Leopoldo (MG), e tido como intermediário dos espíritos, começa a escrever Nosso Lar, o primeiro de uma série de livros narrando as experiências post-mortem de um médico que usa o pseudônimo de André Luiz, segundo o próprio para não ferir as suscetibilidades dos familiares que deixara por aqui.
Nos 16 livros que se suguiriam, temas complexos de Anatomia, Fisiologia, Fisiopatologia e outros relativos a diversas especialidades médicas são abordados sob a ótica do médico desencarnado, que não se contenta em antecipar novos avanços nas mais diversas áreas da Medicina, mas também inaugura um novo paradigma dentro das ciências médicas, onde a Mente, ou Psique, ou Espírito tem lugar diferenciado.
O mais espantoso é que tudo que disse há mais de 60 anos, hoje se cumpre ou caminha para ser realidade.

As novas descobertas na Psiconeuroimunoendocrinologia, nos conhecimentos sobre a neuroplasticidade, nos intrincados mecanismos moduladores dos neurotransmissores, da própria neuropsicologia e até da psicoterapia cognitiva não vêm confirmar a primazia desta entidade virtual chamada Psique ou Alma sobre as estruturas cerebrais normais?
O Dr. André Luiz, no prefácio desta sua primeira obra, Nosso Lar, teceu considerações sobre a sua postura de Homem do Mundo, segundo consta, médico e cientista de renome, mas que, como nós outros, pouco se abalava diante das grandes questões da vida e da morte.

Pelas Suas Palavras

“A filosofia do imediatismo, porém, absorvera-me. A existência terrestre que a morte transforma, não fora assinalada de lances diferentes da craveira comum.”
Empedernidos materialistas ou indefinidos agnósticos têm rejeitado tais revelações, tidas à conta de alucinação ou delírios do médium.
Ora, o simples fato deste abordar proficientemente temas médicos intrincados, inobstante a sua educação de curso primário, já é por si um fenômeno que mereceria, no mínimo, ser estudado.
Se tivesse nascido na Índia, o Chico seria considerado um Mestre, e teria sido objeto de consideração e estudo por filósofos e cientistas do mundo inteiro.
Ora, muito mais fantásticas e maravilhosas, além das provas de sobrevivência da alma, cujo estudo científico criterioso já se faz há mais de 150 anos, são as novas descobertas trazidas pela Física Quântica ou pela Astrofísica.
Estas, então, beiram o delírio, e seriam anatematizadas pelos dogmas científicos dos séculos XIX e XX.

Sim, permitindo-nos uma pequena digressão, vem a Física Quântica nos dizer que o que vemos e pegamos são apenas ilusões criadas pelos campos de força das micropartículas e que estas também podem se comportar como ondas; que os elétrons têm a probabilidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo e que o modelo planetário do átomo já estaria superado; que o que vemos como real e material é tudo na verdade espaço vazio, e caso o tirássemos dentre as moléculas do maior edifício do mundo, este ficaria do tamanho de um alfinete, mas como o mesmo peso; que a matéria não passa de uma forma de organização de energia, intercambiável com esta.
Conquanto às vezes desconcertante para os nossos paradigmas, a Mecânica Quântica é considerada a teoria científica mais abrangente, precisa e útil de todos os tempos.

Quem ousaria, hoje, definir o que seja a matéria?

Os astrofísicos nos dizem agora que a matéria que vemos no Universo sob a forma de estrelas, galáxias, buracos negros etc., e que julgávamos ser tudo, corresponde a apenas uma parte ínfima da matéria existente (0,4% de estrelas e 3,6% de gás intergaláctico), contra 23% de matéria escura e 73% de energia escura, sobre as quais nada se sabe, exceto a imensa força gravitacional que exercem, estruturando as galáxias e as afastando entre si, expandindo o Universo. Isso não correponde a afirmações ou teorias abstrusas, mas a deduções matemáticas de fenômenos observáveis.
Depois disso tudo, é moleza acreditar em Deus, na sobrevivência da alma à morte do corpo e no mundo espiritual.

A matéria mais sutil é a mais real e vivemos num Universo de insuspeitáveis forças e energias, que escapam à extrema pobreza dos nossos sentidos e, por que não?, também do nosso apoucado entendimento.
E ainda nos arrogamos doutos e sábios.

Alguns até olham os “crédulos” com indisfarçável desprezo, tratando-os com condescendência e ironia.
Faz parte da pose de douto e sábio ser incrédulo. Combina e faz charme.
A propósito, para André Luiz, o choque da passagem para outra realidade, tal como pode acontecer a qualquer momento, a qualquer um, abriu-lhe os olhos para realidades que não cogitara ou preferia ignorar.
E não foi sem sofrimento que a consciência lhe cobrou uma reavaliação de valores e atitudes assumidas do mundo.
“Em momento algum o problema religioso surgiu tão profundo aos meus olhos. Os princípios puramente filosóficos, políticos e científicos figuravam-me agora extremamente secundários para a vida humana. (...) Verificava que alguma coisa permanece acima de toda cogitação meramente intelectual. Esse algo é a fé, manifestação divina ao homem.”
Há que se concluir que por fé não queria exprimir a simples adesão a um segmento religioso, mas a consideração da transcendência de nossas vidas, com objetivos mais elevados que a simples luta pela sobrevivência.
Nesta equação, a fé na existência de Deus e de um fio condutor em nossos destinos que nos aponta claramente para a evolução e o aperfeiçoamento constante do espírito, faz toda a diferença
Muda-se o referencial dos valores e a ordem das prioridades.
Em toda a sua obra, André Luiz mostra-nos, sobretudo, a realidade transcendental de que somos espíritos imortais envergando corpos físicos, com estes interagindo, influenciando-os e por eles sendo influenciados; para que com esta consciência não passemos para o outro lado assim como ele, que desabafa:
“Enfim, como flor de estufa, não suportava agora o clima das realidades eternas.”

Tal como o nosso escritor, vivemos o dia-a-dia na terra, cercados de facilidades ou de dores, preocupados com o amanhã de nossas mesquinhas necessidades, mas como se fôssemos assim viver pela eternidade.
A brevidade da vida não nos toca.

Se nós somos apenas um subproduto da matéria que milagrosamente pensa ou se somos algo transcendente e consciente que, pelo contrário, anima a matéria, são conjecturas que não costumam tirar-nos o sono.



No entanto, a cada minuto, a cada dia, mais nos aproximamos de confronto com a verdade final.



Dr. Luiz Paiva



Revista: Informação

Ano XXXIII, nº 398 – novembro de 2009

Van Moorsel, Andrade & Cia. Ltda.

FUNÇÃO DO AMOR



Na planura da mente daquele que já despertou em Cristo, é gerada uma luz nas linhas da ternura, que se chama amor, alimento da vida.

O amor exercita a alma para grandes vôos. Ele se divide para alcançar as mais elevadas aspirações, que o coração afirma.

Se queremos compreender o amor, passemos pelos caminhos

do trabalho,

da compreensão,

do perdão,

da alegria,

do carinho,

do esforço no bem,

da sabedoria,

da caridade!

Esses caminhos e outros mais nos levarão à força concêntrica do amor.

O amor é paz,

o amor é luz,

o amor é harmonia,

o amor é Jesus!

A Doutrina dos Espíritos, sendo o Consolador Prometido, é o amor de Deus pelos canais de Jesus, acordando os povos em todas as nações, para que a luz da vida esplenda na luz de Deus.

(Página recebida em 08/10/88, na E. Espírita Cristã Maria de Nazaré, Campos, RJ)

(De “Páginas Esparsas 4”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Lancellin)

Nova Clarinada


Mensagem recebido por J. Raul Teixeira
em 07 de novembro de 1997


Os tempos de fato, são chegados.

Sobre o orbe estão todas as dificuldades, todas as tormentas, todas as lutas e agruras, mas, também, todas as oportunidades de renovação para a criatura.

Desde o gesto de ternura ao crime estapafúrdio; da poesia formosa à pornografia aviltante; da dignidade sublime ao despautério torpe; eis os quadro encontrados na presente experiência da Terra.

Somos chamados à liça. Somos convocados à luta. Somos convidados às reconstruções necessárias.

Os dias atuais são formidáveis ocasiões para que cada um de per si possa dar-se conta do nível das próprias responsabilidades no cenário humano, do que lhe compete, realmente, na esfera dos compromissos para com a vida.

O que não deve tornar-se conduta comum dos que se afinam com as propostas do Cristo é a perene justificativa de impossibilidades e de impotências.

"Tudo é possível àquele que crê", consoante os escritos do Evangelista Marcos.

O tempo que urge, impele-nos às realizações felizes, sejam os que se acham nas pelejas do mundo carnal, bem como os que já ultrapassamos as cortinas de cinzas da morte física.

Os tempos são chegados, vale repeti-lo. Mas, são chegados, exatamente, para que empreendamos, sob o norteamento da Doutrina Imortal, as tarefas improcrastináveis para a renovação da alma imortal.

Se nos empenharmos, com todas as vera, lograremos conquistas de excelência nos territórios do espírito.

Não nos parece lúcido que estejamos apresentando uma Doutrina de redenção para o mundo e nos mantenhamos amedrontados frente ao estado de violência e de viciação da atualidade.

O que estamos operando para suplantar a onda violenta e a perturbação provocadas pelas dependências químicas? Indaguemo-nos sempre.

Que orientações, que acompanhamentos, que propostas, que tarefas, enfim, estamos encetando junto às massas, junto às famílias, junto aos indivíduos, para fortalecê-los, encorajá-los, permitindo-lhes ver valores em si mesmos, sem qualquer necessidades de fugas por quaisquer meios utilizáveis?

Por que o temor de sair às ruas, de falar às pessoas em francos processos de obsessões? Por que não nos dirigir aos companheiros que se encontram atados aos postes tormentosos da prostituição? Os tempos nos exigem, agora, uma postura ativa, cristã-espírita e intensamente vibrante, para que atendamos ao bem geral.

Esse é um momento de nova convocação, de nova clarinada, não nos esqueçamos.

Estejamos atentos e unidos, para o atendimento do insistente chamado, fixados no vero ideal espiritista, certos de que o nosso destino é o da ventura, o da alegria e da paz, após os deveres cumpridos e superada a luta, com fidelidade.

Guardemos o Coração
Livro: Vinha de Luz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier


"O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos." - (TIAGO, 1:8.)

Urge reconhecer que no sentimento reside o controle da vida.

Na romagem terrestre, múltiplos são os caminhos que conduzem ao aperfeiçoamento.

Fartura e escassez; formosura e fealdade, alegria e sofrimento, liberdade e tolhimento, podem aliciar excelentes possibilidades de realização humana para a espiritualidade superior.

O homem de coração nobre, porém, é infiel às bênçãos divinas em todos os setores da luta construtiva.

Se recebe talentos da riqueza terrestre, entrega-se, comumente, às alucinações da vaidade.

Se detém os dons da pobreza, liga-se, quase sempre, aos monstros da inconformação.

Se possui belo corpo, dá-se, em via de regra, aos excessos destruidores.

Se dispõe de vaso orgânico defeituoso, na maioria dos casos perde o tempo em desespero inútil.

No prazer, é incontido.

Na dor, é revoltado.

Quando livre, oprime os irmãos e escraviza-os.

Quando subalterno, perturba os semelhantes e insinua a indisciplina.

O sentimento é o santuário da criatura. Sem luz aí dentro, é impossível refletir a paz luminosa que flui incessantemente de Cima.

Ofereçamos ao Senhor um coração firme e terno para que as Divinas Mãos nele gravem os Augustos Desígnios. Atendida semelhante disposição em nossa vida íntima, encontraremos em todos os caminhos o abençoado lugar de cooperadores da Divina Vontade.

Beneficência esquecida

Reunião pública de 19-1-59 - Questão Nº 920 de "O Livro dos Espíritos".

Na solução aos problemas da caridade, não olvides a beneficência do campo mais íntimo, que tanta vez relegamos à indiferença.

Prega a fraternidade, aproveitando a tribuna que te componha os gestos e discipline a voz; no entanto, recebe na propriedade ou no lar, por verdadeiros irmãos, os companheiros de luta, assalariados a teu serviço.

Esclarece os Espíritos conturbados e sofredores nos círculos consagrados ao socorro daqueles que caíram em desajuste mental; contudo, acolhe com redobrado carinho os parentes desorientados que a provação desequilibra ou ensandece.

Auxilia a erguer abrigos de ternura para as crianças abandonadas; todavia, abraça em casa os filhinhos que Deus te deu, conduzindo-lhes a mente infantil, através do próprio exemplo, ao santuário do dever e do trabalho, do amor e da educação.

Espalha a doutrina de paz que te abençoa a senda, divulgando-a, por intermédio do conceito brilhante que te reponta da pena, mas não olvides exercê-la em ti próprio, ainda mesmo à custa de aflição e de sacrifício, para que o teu passo, entre as quatro paredes do instituto doméstico, seja um marco de luz para os que te acompanham.

Cede aos necessitados daquilo que reténs no curso das horas...

Dá, porém, de ti mesmo aos semelhantes, em bondade e serviço, reconforto e perdão, cada vez que alguém se revele faminto de proteção e desculpa, entendimento e carinho.

Beneficência! Beneficência!

Não lhe manches a taça com o veneno da exibição, nem lhe tisnes a fonte com o lodo da vaidade!

Recebe-lhe as sugestões de amor no imo do coração e, buscando-a primeiramente nos escaninhos da própria alma, sentiremos nós todos a intraduzível felicidade que se derrama da felicidade que venhamos a propiciar aos outros, conquistando, por fim, a alegria sublime que foge ao alarde dos homens para dilatar-se no silêncio de Deus.

(De "Religião dos Espíritos", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

A cada um


“Levanta-te direito sobre os teus pés.” – Paulo. (Atos, 14:10)


De modo geral,quando encarnados no mundo físico, apenas enxergamos os aleijados do corpo, os que perderam o equilíbrio corporal, os que se arrastam penosamente no solo, suportando escabrosos defeitos.

Não possuímos suficiente visão para identificar os doentes do espírito, os coxos do pensamento, os aniquilados de coração.

Onde existissem somente cegos, acabaria a criatura perdendo o interesse e a lembrança do aparelho visual; pela mesma razão.

Na Crosta da Terra, onde esmagadora maioria de pessoas se constitui de almas paraliticas no que se refere à virtude.

Raros homens conhecem a desarmonia da saúde espiritual que lhes diz respeito, conscientes de suas necessidades incontestes.

Infere-se, pois, que a missão do Evangelho é muito mais bela e mais extensa que possamos imaginar.

Jesus continua derramando bênçãos todos os dias. E os prodígios ocultos, operados no silencio de seu amor infinito, são maiores que os verificados em Jerusalém e na Galileia, porquanto os cegos e leprosos curados, segundo as narrativas apostólicas, voltaram mais tarde a enfermar e morrer. A cura de nossos espíritos doentes e paralíticos é mais importante, porquanto se efetua com vistas á enfermidade.

É indispensável que não nos percamos em conclusões ilusórias. Agucemos os ouvidos, guardando a palavra do apostolo aos gentios.

Imprescindível é que nos levantemos, individualmente, sobre os próprios pés, pois há muita gente esperando as asas de anjo que lhe não pertencem.

Livro: Caminho, Verdade e Vida – Médium: Francisco Cândido Xavier – pelo Espírito Emmanuel

O Grande Doador


Ele não era médico e levantou paralíticos e restaurou feridos, usando o divino poder do amor.



Não era advogado e elegeu-se o supremo defensor de todos os injustiçados do mundo.



Não possuía fazenda e estabeleceu novo reino na Terra.


Não improvisava festas e consolou os tristes e reergueu o bom ânimo das almas desesperadas.



Não era professor consagrado e fez-se o Mestre da Evolução e do Aprimoramento da Humanidade.



Não era Doutor da Lei e criou a universidade sublime do bem para todos os espíritos de boa vontade.



Padecendo amarguras - reconfortou a muitos.
Tolerando aflições - semeou a fé e a coragem.
Abatido - curou as chagas morais do povo.
Supliciado - expediu a mensagem do perdão e do amor, em todas as direções.

Esquecido pelos mais amados - ensinou a fraternidade e o reconhecimento.
Vencido na cruz - revelou a vitória da vida eterna, em plena e gloriosa ressurreição, renovando o destino das nações e santificando o caminho dos povos.

Ele não era, portanto, rico e engrandeceu os celeiros dos séculos.

Quem oferecer o coração, em homenagem ao Divino Amor na Terra, poderá desse modo, no exemplo de Jesus, embora anônimo, aflito, apagado ou crucificado, atender à santificada colaboração com Deus, a benefício da Humanidade.



Pelo Espírito de André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier



Mensagem Espírita

(Um Espírito Protetor)





Que a paz reine entre vós!

Filhos, procuramos atendê-los no que nos é possível, permitido... Procuramos orientá-los com conselhos, intuição, levando-os ao caminho da prece, da fé, da resignação, do amor ao próximo... Porém, é preciso que vos conscientizem da importância de vossa vontade, determinação, perseverança, da importância vital de vossa fé e vontade íntima de se melhorar. Portanto, queremos pedir a vós que procurem se questionar, se analisar a cada dia: “Será que eu fiz hoje tudo aquilo de bom que poderia ter feito? Será que eu deixei de ajudar quando deveria ou fiz mal a alguém? E meus defeitos, os reconheci hoje? Ou banquei o orgulhoso mais uma vez? Perdoei o meu próximo se houve oportunidade? Agradeci a meu Pai? Fui paciente com meu semelhante, tolerante com meu irmão? Meus pensamentos, por onde andaram? Meus sentimentos, como se portaram hoje?”

Façam irmãos, façam todos os dias essas perguntas a vós mesmos e verão o quanto nos ajudam a crescer!

Que Jesus amado possa iluminá-los e abençoá-los hoje e sempre, trazendo muita paz, muita luz, muita força e muita fé a todos vós!




fonte: Carlos Eduardo Cennerelli

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