NOSSA HISTÓRIA

NOSSA HISTÓRIA

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

CNPJ 13.117.936/0001-49

Fundada em 18 de junho de 1985 . Nossas atividades se iniciaram na sede do Clube Cultural dos Violeiros de Gravataí onde fomos recebidos com muito carinho e respeito. Ali desenvolvemos os trabalhos de estudo doutrinário e formação de grupos de trabalhos. Procedente do Grupo Espirita Nosso lar em Gravataí, onde participei por 4 anos como voluntário e palestrante, eu, Carlos Eduardo Muller, resolvi fundar nossa casa espírita no Parque dos Anjos . Foi uma tarefa executada com muita alegria e acompanhada de pessoas interessadas em desenvolver um grupo de estudos para que posteriormente a casa prestasse atendimento ao público. Nosso grupo contou inicialmente com a irmã Bernadete Antunes, irmã Kátia Pisoni, irmã Maria Guiomar, irmã Ieda R. Rosa, irmã Elisabete, irmão Miguel Cardoso, irmão Everton da Silva Cardoso, irmã Eni, e dirigindo as atividades eu, Carlos Eduardo Muller. Foram 13 anos de muito aprendizado neste local, e nenhuma dificuldade nos impediu de impulsionar cada vez mais a Doutrina Espírita, pois somente através de muito esforço conseguiríamos atingir nosso objetivo: Ter uma casa Espírita com irmãos preparados espiritualmente e conhecedores da doutrina ditada pelos espíritos a Allan Kardec. Só o fato de manter um grupo em plena atividade ja era uma vitória. Todos sabíamos das responsabilidades em conduzir um trabalho 100% filantrópico. Como em todas as casas espíritas, tambem a nossa sofria e sofre com a rotatividade de colaboradores, fato compreendido por todos nós espíritas. Foram muitos os colaborabores que passaram e contribuiram de alguma forma para o crescimento do grupo. Por opção, alguns foram em busca de outros grupos e outros não conseguiram acompanhar as atividades pelo tamanho da responsabilidade que nos é dada.

Neste período criamos o programa " UM DIA SÓ PRA MIM " normalmente promovido a cada ano. São encontros promovidos com intuito de reunir pessoas da comunidade e outros grupos espíritas durante um dia inteiro com palestras variadas e trocas de informações e sugestões pelos participantes. Neste dia todos se manifestam de alguma forma no sentido de fortalecer os laços que nos unem. O primeiro encontro foi realizado na casa da irmã Eni onde tivemos a participação de aproximadamente 60 pessoas da comunidade e outros grupos. A partir deste, passamos a executar o programa anualmente. Dentre os palestrantes que nos auxiliaram nestes encontros tivemos Nazareno Feitosa procedente de Brasília DF, que aproveitando nosso evento tambem promoveu palestras em casas espíritas de Porto Alegre . Tambem contamos com a participação do dr. José Carlos Pereira Jotz que nos brindou com esposições tendo como tema medicina e saúde .

Em 1998 surgiu a oportunidade de mudança de endereço. Foi só a partir deste ano que conseguimos então organizar melhor as atividades do grupo. Foi uma experiência valiosa. Promovemos a partir de então campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para irmãos em dificuldades e quando possível fazíamos o Sopão Comunitário para famílias mais nescessitadas.

Mas foi somente em 31 de julho de 2007 que o Grupo Espírita Mensageiros da Luz foi definitivamente registrado , tendo então uma diretoria formada e um estatuto social . Nesta data em assembléia realizada com a participação de 30 pessoas foi dado posse após votação unânime a diretoria da Sociedade Espírita Mensageiros da Luz, tendo como Presidente a irmã Maira Kubaski de Arruda e como vice Carlos Eduardo Muller. Participaram desta Assembléia , votaram e foram considerados oficialmente Sócios Fundadores as seguintes pessoas: Alexandre Fabichak Junior, Iliani Fátima Weber Guerreiro, Maira Kubaski de Arruda, Alex Sander Albani da Silva, Alexsandra Siqueira da Rosa Silva, Xenia Espíndola de Freitas, Terezinha Richter, Valéria Correia Maciel, Richeri Souza, Carla Cristina de Souza, Miriam de Moura, Maria Guiomar Narciso, Neusa Marília Duarte, Elisabete Martins Fernandes, Leandro Siqueira, Paulo dos Santos, Carlos Eduardo Muller, Camila Guerreiro Bazotti , Sislaine Guerreiro de Jesus, Luiz Leandro Nascimento Demicol, Vera Lucia de Oliveira Nunes, Ieda Rocha da Rosa, Marlon Esteves Bartolomeu, Ricardo Antonio Vicente, Miguel Barbosa Cardoso, Everton da Silva Cardoso, Maria Celenita Duarte, Vera Regina da Silva, Rosangela Cristina Vicente, e Bernadete Antunes. Todos os atos foram devidamente registrados em cartório e constam no livro ata de fundação, sob o número 54822 do livro A-4 com endossamento jurídico do Dr. Carlos Frederico Basile da Silva, advogado inscrito na OAB/RS 39.851.

Durante os meses de maio e junho de 2011 nossa casa promoveu com apoio da Federação Espirita do Rio Grande do Sul e da Ume, um curso de desenvolvimento Mediúnico ministrado as quintas feiras das 19 as 21 horas. Tivemos em média 40 participantes por tema ministrado com a inclusão de mais 4 casas espíritas de Gravataí , alem dos trabalhadores da nossa casa, fortalecendo desta forma os laços de amizade, assim como , o aperfeiçoamento de dirigentes e o corpo mediúnico das Casas Espíritas.

Hoje, nossa Casa Espírita assume uma responsabilidade maior e conta com grupo de estudos, atendimentos de passes isolado e socorro espiritual, magnetismo, atendimento fraterno , evangelização infantil, palestras, Cirurgias Espirituais (sem incisões), prateleira comunitária (arrecadação de alimentos e roupas para famílias carentes),, bem como leva ao público em geral informações valiosas através do nosso blog:
www.carlosaconselhamento.blogspot.com

Departamentos

DIJ - Depto da Infância e Juventude
DAFA- Depto da Família
DEDO - Depto Doutrinário
DECOM- Depto de Comunicação Espírita
DAPSE - Depto de Assistência Social Espírita
DP -Departamento Patrimonial



QUEM SOU EU E O QUE APRENDÍ

QUEM SOU EU E O QUE APRENDI
Alguem que busca conquistar a confiança no ser humano para poder acreditar que o mundo pode ser melhor.Aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, sempre existe uma saída.Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.Mais cedo ou mais tarde,será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.Aprendi que, perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.Aprendi que, é necessário um dia de chuva,para darmos valor ao Sol. Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendi que , heróis não são aqueles que realizaram obras notáveis. Mas os que fizeram o que foi necessário ,assumiram as consequências dos seus atos. Aprendi que, não vale a pena se tornar indiferente ao mundo e às pessoas.Vale menos a pena, ainda,fazer coisas para conquistar migalhas de atenção. Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo. Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém me trazer flores,é melhor plantar um jardim.Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos. Aprendi que, o que faz diferença não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.E que, boa família são os amigos que escolhi.Aprendi que, as pessoas mais queridas podem às vezes me ferir.E talvez não me amem tanto quanto eu gostaria,o que não significa que não me amem muito,talvez seja o Maximo que conseguem.Isso é o mais importante. Aprendi que, toda mudança inicia um ciclo de construção,se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás.Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.O meu futuro ainda está por vir.Foi então que aprendi que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.



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Doutrina Espírita

Doutrina Espírita

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

FEB convida para a Defesa da Vida

A Federação Espírita Brasileira convida a todos os espíritas e simpatizantes para participar de mais um passo rumo ao respeito à vida humana, desde a concepção: a 3ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida.

Como parte central da programação, a 3ª Marcha, que este ano faz parte do Projeto Cultura, Cidadania e Vida, ocorrerá no dia 30 de agosto com Concentração no Eixão Sul, altura da 208, a partir das 15h, em Brasília (DF). O encerramento deste grande evento contará com um show com a cantora Elba Ramalho, aberto ao público, com entrada franca.

Do projeto Cultura, Cidadania e Vida constam ainda: show com o Grupo Arte Nascente no dia 28 de agosto na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, às 19h, lançamento da Exposição pela Vida pela Paz, com obras de arte doadas por renomados artistas do Distrito Federal, oficina de trabalho sobre o tema “A contribuição das artes para a promoção da defesa da vida e da cultura da paz”.

A FEB defende o respeito à vida desde a fecundação e o Movimento Brasil Sem Aborto!





Informações sobre a Marcha pelo telefone (61) 3345-0221, correio eletrônico pelavidapelapaz@gmail.com ou na página www.brasilsemaborto.com.br

Assessoria de Comunicação da FEB: imprensa@febnet.org.br; fone (61) 2101-6175.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ESPIRITISMO

Deus é a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

. O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.

. Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados (Homens), existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.

. No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.

. Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

. O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semi-material que une o Espírito ao corpo material.

. Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.

. Os Espíritos são criados simples e ignorantes, evoluem intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.

. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.

. Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.

. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso, intelectual e moral, depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.

. Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ATENÇÃO AO GUIISMO

"(...) Kardec apresenta-nos no Livro dos Espíritos as escalas de evolução dos espíritos, afirmando que estas não são estanques. Assim é a diversidade de espíritos que se comunicam.
A meu ver, a maioria dos espíritos que se comunicam são familiares. Dirão que familiares são todos, mas refiro-me às suas preocupações pessoais que se sentem em mensagens personalizadas, quase sempre a focalizar questões individuais ou do foro íntimo.
Muitos serão bons, outros nem tanto. Mas dada a nossa condição de espíritos ainda com a propensão para o mal, espíritos ignorantes, condição que não podemos dissociar da mediunidade, são raras as comunicações de espíritos Bons (aqueles que detêm a predominância do espírito sobre a matéria.

Esta questão remete-nos para a outra que é a identidade dos espíritos, e que a seu tempo será aqui objecto de estudo.

Objectivamente, em resposta à sua pergunta Atlante, o Mario deu a resposta ao afirmar:

Citar
«Mensagens boas provocam bom ambiente. Mensagens inspiradas por mistificadores geram mal estar e discórdia se houver quem as questione.»

Se nós avaliamos uma pessoa pelos seus actos e pelo seu exemplo, assim pode ser feito em relação ao que os espíritos dizem.

Outra questão pertinente levantada, é a de sermos conduzidos pelos espíritos. E tem todo o interesse ser discutida quando se fala em criar um centro espírita.

Tenho conhecimento que existem centros espíritas que questionam a Espiritualidade antes de dar qualquer passo. Aliás, nada é feito sem que os mentores digam o que se vai fazer. Eu já participei num centro que funciona assim.
Anda tudo em função do que ditam os espíritos, a ponto que um ano as palestras são a tal dia e hora, noutro ano muda tudo, e por aí adiante...
Se um colaborador quer estudar: aguarde até que os espíritos digam quando...Se um colaborador tem uma sugestão: tem de se perguntar 1º aos mentores se tem viabilidade...etc, etc.

Isto é grave!
Conheço uma médium, que quando vai à casa de banho (banheiro) leva papel e lápis, porque os espíritos querem se comunicar e não há como não permiti-lo.

Sabemos que estamos rodeados de espíritos 24horas por dia, e que somos influenciados a toda a hora, mas também sabemos que só nós somos responsáveis pelas nossas atitudes e sentimentos.

Já aqui o disseram: espíritos bons (II ordem segundo o L.E), não se detém em dar orientações comezinhas ou individuais. Daí que se deve reflectir sobre as orientações constantes, de supostos mentores, que pretendem intervir na vida diária de cada um ou de uma instituição.

Estas situações deveriam ser debatidas em grupo dentro dos centros, para que não se caminhe para casos como o relato em "Aconteceu na casa espírita"..."


Muito valiosa intervenção de Gigii no estudo do mês do Fórum Espírita. Esta prática acerca da qual Giggii nos alerta, a dependência em relação a certos Espíritos, às vezes chamada "guiismo", é porta aberta para muita mistificação.

ESCOLHA DAS PROVAS: PODE O ESPÍRITO ESCOLHER FAZER O MAL?

Recebemos, recentemente, a seguinte pergunta: “pode um espírito escolher, como prova para sua próxima encarnação, ser um criminoso ou praticar o mal?”
Vamos abordar tal questão.
Em o Livro dos Espíritos, Kardec faz uma abordagem geral da escolha das provas, sem no entanto explicitar todas as situações onde isso ocorre e onde isso não ocorre.
A escolha das provas, de maneira livre e consciente pelos espíritos desencarnados, só é possível quando o espírito tem um certo grau de conhecimento, discernimento e qualidades morais para tal.
Na verdade, do modo que os espíritos respondem da questão 258 em diante, bem genericamente, pode-se interpretar, com uma leitura inicial e não aprofundada e complementada pelas outras obras, que todos os espíritos escolhem livre e conscientemente suas provas na erraticidade.
Mas não é isso que está dito, o que é confirmado pela Leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo e das outras obras básicas. O que se pretende dizer é que o Espírito, ao exercitar o livre arbítrio, quer como encarnado, quer como desencarnado, em suas atitudes e trânsito perante as Leis Divinas, estabelece automaticamente para si as suas provações e, portanto as "escolheu" livremente, por sua própria vontade.
Na realidade, não haveria necessidade nenhuma de que os espíritos pudessem, na erraticidade, "escolher" provas e expiações, pois a Lei de Causa e Efeito, a Lei de Ação e Reação, a Lei de Justiça já registraram no perispírito e na mente do espírito as energias e tendências que o farão enfrentar as provas e expiações que necessite passar. Isso é automático e faz parte da justiça Divina e da Lei Natural.
É por isso que só a espíritos um pouco mais esclarecidos é dado a oportunidade de "escolher" suas provas e expiações, mas mesmo assim, é preciso lembrar que o livre arbítrio é inviolável, e que o espírito não lembrará, depois de encarnado, que "escolheu" isto ou aquilo, e poderá tomar atitudes e decisões que levem ao caminho completamente oposto do "escolhido".
Isto é uma verdade peremptória, pois se assim não fosse, nós seríamos "robôs", autômatos", "marionetes", ou seja, teríamos instalado o determinismo, que a Doutrina Espírita tão bem nos explica que não existe.
Infelizmente, muitos espíritas "estudam" espiritismo apenas pela "metade", não estudam o conjunto da obra de Kardec, e tomam romances como livros ou obras básicas, o que não é verdade. O livro "Nosso lar", por exemplo é fantástico, que trouxe novos conhecimentos, mas é um romance, descreve apenas uma situação, uma pequena parte da realidade, que não pode ser extrapolada para todo o plano espiritual. Muitos conhecimentos estão "romanceados", e são, guardadas as devidas proporções, como as parábolas do Mestre Jesus, onde se deve buscar o sentido oculto na alegoria (no “romanceado”).
Respondendo objetivamente a pergunta, ninguém pode escolher como prova fazer o mal, pois a pessoa que quer, conscientemente, praticar o mal, tem o mal dentro de si, e enquanto estiver neste estado, não escolherá suas provas e expiações na erraticidade. Elas serão determinadas automaticamente pelo registro energético no perispírito e pelo registro moral na inteligência, ou seja, pelo "karma" daquela espírito.
Pelas conseqüências de sua(s) vida(s) passada(s), ou seja, por sua livre escolha e vontade, pois tinha livre arbítrio, o espírito "determina" automaticamente em que condições sociais, econômicas, culturais e com qual patrimônio genético vai reencarnar. Pode nascer num lugar onde exista o mal, e para progredir, terá que vencer as influências, as tendências, as deficiências físicas, etc.
Tudo nos é permitido, pois temos livre arbítrio, mas isso não será determinado pelo espírito na escolha de suas provas lá no plano espiritual, mas sim pelo seu comportamento perante o que vai enfrentar na reencarnação, o que é decorrente do registro das suas infrações ou acertos no trânsito da Lei Divina ou Natural, ou seja, pelas conseqüências de seus débitos ou créditos na caminhada evolutiva.
Assim como Deus não pune ninguém, não aplica castigos, por ser absolutamente desnecessário, pois cada um planta em si mesmo a conseqüência de seus atos, tendo por obrigação a colheita de seus próprios frutos, a "escolha" de um "rol de provas e expiações" também seria completamente desnecessário, até mesmo inútil, pois já estabelecemos em nossa caminhada como será pavimentado e aberto o próximo caminho.
Mas continuaremos com o livre arbítrio de a cada dia traçar novos rumos, abrir trilhas, seguir desvios, sejam elas para crescimento ou para estagnação no erro e no mal.
A Justiça Divina é perfeita, sua lógica irrefutável. Cabe a nós mudarmos paradigmas e abrirmos mentes e corações para analisar essa bela Doutrina que foi codificada por Kardec.
Sem dogmas, sem fanatismo, com muito amor, seguindo a grande máxima: "Espíritas: Amai-vos e Instruí-vos"!


Carlos Augusto Parchen
Centro Espírita Luz Eterna – CELE
www.carlosparchen.net
www.cele.org.br

O DESPERTAR DA BORBOLETA

I – A hora final 3
II – Todos morreremos um dia 4
III – Preparação para a morte 5
IV – O despertar da borboleta 7
V - Podemos morrer antes do prazo previsto? 9
VI – Morrer é fácil, difícil é desencarnar 10
VII – Desprendimento do Espírito do corpo material 12
VIII – Cordão de Prata 13
IX – Revisão Panorâmica 14
X – Sono profundo 15
XI – Nada podemos levar 16
XII – Adaptação no Plano Espiritual 17
XIII – Sintonia entre os dois Planos 19
XIV – Um apelo dos desencarnados aos que ficam 20
XV – Como superar a saudade 22
XVI – Esclarecimentos de Emmanuel 23
XVII – BIBLIOGRAFIA 26



I – A hora final


O que passa no momento da morte? Como se desprende o Espírito do corpo material? Quais as impressões, as sensações que podemos ter nes­ta hora? Para onde iremos após o desenlace da matéria? Por que temos tanto medo da morte?

Lama Segyu Choepel Rimpoche, budista tibetano, fez um comentário bastante interessante no livro “Morrer não se improvisa” (autoria de Bel Cesar – Ed. Gaia):

“Os pequenos medos da vida escondem nosso maior medo: a morte. Gostaríamos de não ter nenhuma referência sobre ela. Falar sobre o assunto morte é um verdadeiro tabu. Até mesmo aqueles que estão envol­vidos num caminho espiritual têm dificuldade de falar abertamente sobre a morte. Temos dificuldades em lidar com a morte, porque ela revela a impermanência da vida. Sabemos que ela é certa, mas como desconhecemos quando ela ocorrerá, sentimos medo e não gostariamos de falar sobre isso. Mas é justamente falando sobre a morte, que iremos compreender melhor a nós mesmos.”

As questões citadas acima e mais outras serão abordadas neste presente trabalho, numa forma de trazer mais informações sobre o que acontece no momento do desencarne, o que pode nos esperar na espiri­tualidade e como podemos nos preparar para este momento que tanto te­memos. O conhecimento das leis espirituais e do processo de desencar­nação são de grande importância como preparativos à morte. É possível suavizar os nossos últimos momentos, proporcionando fácil desprendi­mento, permitindo assim uma rápida adaptação no mundo novo que nos espera.

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II – Todos morreremos um dia


Por intuição, todos sabem que morrerão um dia, mas evitam tocar no assunto, achando que isto só poderá acontecer com o seu vizinho.
No entanto, muitos tem medo da morte porque desconhecem todo o processo de passagem para o Plano Espiritual e quando isto poderá acontecer. Temos a certeza que iremos morrer, mas não temos idéia que quando isto irá acontecer.
O Espiritismo trouxe os devidos esclarecimentos, tirando as fan­tasias criadas por outras religiões, mostrando os mistérios para o retorno ao nosso verdadeiro lar, e que podemos encarar a morte com serenidade, nos dando as devidas informações de como podemos no pre­parar para este momento.
Emmanuel afirma que devemos cuidar do corpo humano como se ele fosse viver eternamente, e do Espírito como se fosse desencarnar amanhã.
Há uma frase muito famosa de Confúcio, antigo filósofo chinês, que resume o que foi dito acima: “Aprende a bem viver e bem saberás morrer!”
Em “Quem tem medo da morte” Richard Simonetti nos informa que “O ideal é estarmos sempre preparados, vivendo cada dia como se fosse o último, aproveitando integralmente o tempo que nos resta no esforço disciplinado e produtivo de quem oferece o melhor de si em favor da edificação humana. Então, sim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.”

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III – Preparação para a morte


Em “Quem tem medo da morte”, de Richard Simonetti, há um trecho que merece destaque, nos alertando sobre como devemos encarar a mor­te:
“Compreensível, pois, que nos preparemos, superando temores e dúvidas, inquietações e enganos, a fim de que, ao chegar nossa hora, estejamos habilitados a um retorno equilibrado e feliz. O primeiro passo nesse sentido é o de tirar da morte o aspecto fúnebre, mórbido, temível, sobrenatural. Há condicionamentos milenares nesse sentido. Há pessoas que simplesmente recusam-se a conceber o falecimento de um familiar ou o seu próprio. Transferem o assunto para um futuro remo­to. (...) O Espiritismo nos oferece recursos para encarar a morte com fortaleza de ânimo, inspirados igualmente na fé. (...) Uma fé inaba­lável de quem conhece e sabe o que o espera, esforçando-se para que o espere o melhor. (...) O despreparo para a morte caracteriza multi­dões que regressam todos os dias, sem a mínima noção do que os espe­ra, após decênios de indiferença pelos valores mais nobres. São pes­soas que jamais meditaram sobre o significado da jornada terrestre: de onde vieram, porque estão no mundo, qual o seu destino. Sem a bús­sola da fé e a bagagem das boas ações, situam-se perplexas e confu­sas.”

Vejamos um depoimento extraído de “A Vida Triunfa”, mensagem ditada por Carlos Alberto Andrade Santoro, através de Chico Xavier:

“Acordei, achava-me num educandário-hospital dirigido por anti­gos benfeitores de São José do Rio Preto. Meu bisavô Santoro me afagava, minha tia Maria me falava com bondade, mas não precisaram doutrinar-me quanto à Grande Renovação. (...) compreendi que, mesmos nós Espíritas da mocidade e da madureza, o que penso, não nos achamos assim tão preparados para a transferência de plano, como julgamos, porque o choro do Antoninho Carlos me arrasava e as lágrimas do senhor e minha mãe caiam sobre minha alma como se fossem gotas de algum ácido que me queimava por dentro todas as energias do coração.”

Este trecho desta carta de Carlos Alberto dirigida aos seus pais, relata claramente a falta de preparo, inclusive de nós Espíri­tas, para entrar no outro lado da vida. Infelizmente este é o perfil da grande maioria dos habitantes de nosso planeta.

Lama Guelek Rempoche, budista tibetano, fazendo um comentário no livro de Bel Cesar (“Morrer não se improvisa”) disse que podemos nos preparar para a morte, assim como quem se prepara para uma viagem. Se nos prepararmos com antecedência, teremos mais chance de lembrar de tudo que queremos levar. “O que vocês querem levar quando partir? Quando eu for não quero ir com raiva, com insatisfação ou com arre­pendimento, nem com apego. Eu quero ir como um pássaro, que levanta vôo do topo de uma montanha. Não quero ninguém segurando meus pés. Não quero nenhuma carga nas minhas costas. Quero ir como um Espírito livre.”
Liane Camargo de Almeida Alves, jornalista especializada em assuntos espirituais, editora da revista Bons Fluídos (Ed. Abril), fez o seguinte comentário: “Morrer não se improvisa, dizem todas as linhas espirituais do mundo. A preparação para o momento da morte acontece em cada instante de nossa existência. Cada segundo em que nos sentimos realmente vivos, com intensidade total, nos preparamos para a morte. Nesses momentos de presença vibrante, em que vivemos o aqui e agora do corpo e alma, entramos em contato com as vibrações sutis que se armazenam na nossa memória, na nossa essência mais profunda, aquela que continua depois da morte. O conjunto desses momentos de alta vibração que podemos provar em nossas vidas condi­cionará o nível de energia que poderemos alcançar no momento da morte. É incrível, mas o viver condicionará o morrer.”
E é persistindo na prática diária da prece, da meditação, no exercício constante do amor e da compaixão, com a mente calma e um coração amoroso, teremos com certeza uma morte tranquila.
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IV – O despertar da borboleta()

Em 1958, o Espírito de André Luiz explicou, em “Evolução em dois mundos” – através de Chico Xavier, o processo de morrer, comparando-o a metamorfose de uma borboleta.
Acompanhando de perto esse processo, fica mais fácil entender o que acontece a muitos pacientes em fase terminal, nesses momentos que antecedem a morte.
No estágio final da metamorfose, a lagarta começa a diminuir os seus momentos, até paralisá-los completamente. Sua digestão fica para­lisada e ela não consome mais nenhum tipo de alimento. Ela permanece imóvel, transformando-se em crisálida ou pupa. Fica, assim, dentro do casulo, protegida das intempéries pelos fios que produz a secreção das glândulas salivares e pelos tecidos vegetais, e pequenos gravetos do meio ambiente. Nesse estado, pode ficar alguns dias e até meses.
Na posição de crisálida, o organismo da lagarta sofre modifi­cações consideráveis, com a destruição de determinados tecidos (his­tólise) e, ao mesmo tempo, a elaboração de órgãos novos (histogênese). Os sistemas digestivos e muscular sofrem alterações de cunho degenera­tivo, reconstruindo-se depois em bases novas. Nessa reconstrução (his­togênese), formam-se novo orifício bucal e trompas de sucção e os mús­culos estriados são substituídos por órgãos novos. Assim, um belo dia, uma linda borboleta deixa o casulo.
Na morte fisica a alma humana passa por um processo semelhante. Com o esgotamento da força vital, em virtude da idade avançada, da enfermidade ou por algum outro fator destrutivo externo, declinam as forças fisiológicas, paralisam-se os movimentos corpóreos e o pacien­te, em estado terminal, não mais tolera a alimentação. A imobilização lembra o estágio de pupa ou crisálida.
E assim como a lagarta produz os filamentos com que se enovela no casulo, também a alma envolve-se nos fios dos próprios pensamentos. Nessa fase, há o predomínio das forças mentais, tecido com as próprias idéias reflexas dominantes do Espírito, estabelecendo-se estado de crisálidaa, por um periodo que varia entre minutos, horas, dias, meses ou decênios.
Com a morte, há destruição dos tecidos corpóreos (histólise) e, ao mesmo tempo, uma reconstrução (histogênese) de alguns tecidos do corpo espiritual ou envoltório sutil. Este é em tudo semelhante ao corpo físico, só que construído de outro tipo de matéria, ainda desco­nhecido da Ciência, e que serve de vestimenta ao Espírito na outra di­mensão da vida. Assim, durante o processo do morrer, há elaboração de órgãos novos, resultantes de grandes alterações dos sistemas digestivo e muscular, além de outras modificações nos sistemas circulatório, nervoso ou genésico. Desse modo, pela histogênese espiritual, órgãos novos recompões esse envoltório sutil, tornando-o um tanto diferente do corpo físico, embora, na aparência, sejam idênticos. Por serem externamente tão similares, os médiuns videntes descrevem os chamados “mortos” tal com se apresentavam durante a existência física.
Somente ao término desse processo de reconstituição do corpo espiritual, a borboleta abandona o casulo, isto é, o Espírito larga o corpo físico, ao qual se uniu, temporariamente durante a existência física e que lhe serviu de sagrado instrumento de aprendizado.
Como se vê, morrer é fácil, mas o processo de desencarnação é mais difícil. Após a morte física, o Espírito ainda tem um lapso de tempo, mais ou menos longo, para desprender-se totalmente dos liames da existência terrestre, segundo o estágio evolutivo em que se encon­tra.

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V - Podemos morrer antes do prazo previsto?

Temos aquela falsa imagem de que tudo tem o seu dia, até para morrer. Só que na realidade, ocorre justamente o contrário. A grande maioria dos seres humanos não cumprem o que foi “contratado” antes da sua reencarnação, e acabam voltando antes do tempo previsto ao plano espiritual, devido as diversos fatores.
Falando numa linguagem figurada, a título de exemplo, recebemos um carro novo, com o tanque cheio de combustível, todo calibrado, para que possamos fazer uma longa viagem. Quem nos forneceu o veículo, nos orienta para andar a 80 km/hora, a frear nas curvas, não forçar o mo­tor nas subidas, a fazer troca de ólea a cada 10 km, periodicamente fazer revisão, ... Se obedecermos todas as regras estabeleci­das, chegaremos ao nosso destino. Agora, se começarmos a correr a 120 km/hora, não respeitar as “regras de trânsito”, fazer as curvas “can­tando pneu”, ..., com certeza iremos desregular o motor, a gastar mais combustivel além do previsto e com certeza poderemos não chegar ao nosso destino, devido a problemas no automóvel.
Fazendo uma analogia com o nosso corpo físico, podemos destruir o nosso organismo de fora para dentro com o álcool, o cigarro, os tóxi­cos, excessos alimentares, com a ausência de exercícios físicos, falta de higiêne, repouso físico inadequado. Tudo isto pode abreviar a nossa vida física.
Também podemos lesar o nosso organismo de dentro para fora culti­vando pensamentos negativos, sentimentos desequilibrados, pessi­mismo, rancor, ódio, agressividade, irritação constante, podendo afetar o nosso sistema imunológico, represando mágoas, ressentimentos, depres­são, favorecendo a termos um infarte, tumores, câncer, ..., antecipan­do o nosso desencarne, e por consequência a nossa adaptação no Plano Espiritual, sendo considerado um caso de suicidio, onde teremos que responder pelos prejuízos causados ao nosso corpo físico, e por conse­quência, essas anomalias irá repercutir em nosso perispírito, trazendo problemas em futuras reencarnações, originando deficiências em nosso próximo corpo físico.
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VI – Morrer é fácil, difícil é desencarnar()


As sensações que precedem e se seguem à morte são infinitamente variadas e dependentes sobretudo do caráter, dos méritos, da elevação moral do Espírito que abandona a Terra.
A separação é quase sempre lenta e o desprendimento da alma opera-se gradualmente. Começa, algumas vezes, muito tempo antes da morte, e se completa quando ficam rotos os últimos laços fluídicos que unem o perispí­rito ao corpo. A impressão sentida pela alma revela-se penosa e prolongada quando esse laços são mais fortes e numerosos. Causa permanente da sensa­ção e da vida, a alma experimenta todas as comoções, todos os despedaça­mentos do corpo material.
Dolorosa, cheia de angústias para uns, a morte não é, para outros, senão um sono agradável seguido de um despertar silencioso. O desprendi­mento é fácil para aquele que previamente se desligou das coisas deste mundo, para aquele que aspira aos bens espirituais e que cumpriu os seus deveres. Há, ao contrário, luta, agonia prolongada no Espírito preso à Terra, que só conheceu os gozos materiais e deixou de preparar-se para esta viagem.
Entretanto, em todos os casos, a separação da alma e do corpo é seguido de um tempo de perturbação, curto para o Espírito justo e bom, que desde cedo despertou ante todos os esplendores da vida celeste; muito lon­go, a ponto de abranger anos inteiros, para as almas culpadas, impregnadas de fluidos grosseiros. Grande números destas últimas crê permanecer na vi­da corpórea, muito tempo mesmo depois da morte. Para estas, o perispirito é um segundo corpo carnal, submetido aos mesmos hábitos e, algumas vezes, as mesmas sensações físicas como durante a vida terrena.
A hora da separação é cruel para o Espírito que só acredita no nada. Agarra-se como desesperado a esta vida que lhe foge. Os Espíritos inferio­res levam consigo para o além do túmulo os hábitos, as necessidades, as preocupações materiais. Não podendo elevar-se acima da atmosfera terres­tre, voltam a compartilhar a vida dos entes humanos, intrometem-se nas suas lutas, trabalhos e prazeres. Suas paixões, seus desejos, sempre viva­zes e aguçados pelo permanente contacto da humanidade, os acabrunham; a impossibilidade de os satisfazerem torna-se para eles causa de constantes torturas.
Pacífica, resignada, alegre mesmo, é a morte do justo, a partida da alma que, tendo muito lutado e sofrido, deixa a Terra confiante no futuro. Para esta, a morte é a libertação, o fim das provas. Os laços enfraqueci­dos que ligam à matéria, destacam-se docemente; sua perturbação não passa de leve entorpecimento, algo semelhante ao sono.

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VII – Desprendimento do Espírito do corpo material


Em “Nossa Vida no Além”, Marlene Nobre cita uma passagem do livro “The Spirit World”, de Florence Marryat, sobre a visão da médium Edith acerca do processo de separação da alma de sua irmão do corpo físico:

“Foi então que Edith começou a percerber uma espécie de ligeira nebulosidade, semelhante à fumaça que, condensando-se gradualmente acima da cabeça, acabou por assumir as proporções, as formas e os traços da irmã moribunda, de modo a se lhe assemelhar por completo. Essa forma flutuava no ar, a pouca distância da doente. À medida que o dia declinava, a agitação da enferma minorava, sendo substituída, à tarde, por prostação profunda, precursora da agonia. Edith contemplava avidamente a irmã: o rosto tornara-se lívido; o olhar se lhe obscure­cera, mas, ao alto, a forma fluídica purpurea­va-se e parecia animar-se gradualmente com a vida que abandonava o corpo. Um momento depois, a moça jazia inerte e sem conhecimento sobre os travesseiros, mas a forma transformara-se em Espírito vivo. Cordões de luz, no entanto, semelhantes a florescências elétricas ligaram-se ainda ao coração, ao cérebro e aos outros órgãos vitais.
Chegando o momento supremo, o Espírito oscilou algum tempo de um lado para outro, para vir, em seguida, colocar-se ao lado do corpo inanimado: ele era, em aparência, muito fraco e mal podia suster-se.
E enquanto Edith contemplava essa cena, eis que se apresentaram duas formas luminosas, nas quais reconheceu seu pai e sua avó, mortos ambos nessa mesma casa. Aproximaram-se do Espírito recém-liberto, rom­peram os cordões de luz que ligavam aindo ao corpo e, apertando-os nos braços, dirigiram-se à janela e desapareceram.”

Casos semelhantes são narrados por André Luiz, através de Chico Xavier em “Obreiros da vida eterna” (ver casos: Dimas / Fábio / Cavalcante / Adelaide).
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VIII – Cordão de Prata

O que é o cordão de prata? Qual a sua função? Analisando o caso Dimas (“Obreiros da vida eterna”) André Luiz faz a seguinte observação:

“Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cére­bro de matéria rarefeita do organismo liberto. (...) Tive a nítida im­pressão de que através do cordão fluídico, de cérebro morto ao cérebro vivo, o desencarnado absorvia os principios vitais restante do campo fisiológi­co. (...) O apêndice prateado era verdadeira artéria fluídica, sustentando o fluxo e refluxo dos principios vitais em readaptação. Retirada a derradeira via de intercâmbio, o cadáver mostrou sinais quase de imediato, de avançada decomposição.”

Este cordão de prata, geralmente não é cortado de imediato, logo após o desencarne. Segundo Emmanuel, em “O Consolador”, a grande maioria das criatura humanas necessita de 50 a 72 horas para que este corte se concretize.
Bezerra de Menezes, em “Voltei” (de Irmão Jacob, através de Chico Xavier), esclarece que na maioria dos casos não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e dos ideais a que se liga o homem na experiência terrestre.

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IX – Revisão Panorâmica

Uma das etapas do processo de desencarnação, consiste em contem­plar o passado, dentro do campo interior, como se revisse um filme, com todos os detalhes, da existência que está se encerrando.
Vejamos o que Irmão Jacob, em “Voltei”, descreve esse processo vi­venciado por ele mesmo:

“(...) experimentei abalo indescritível na parte posterior do crâ­nio. Não era uma pancada. Semelhava-se a um choque elétrico, de vastas proporções, no intimo da substância cerebral. (...) Senti-me no mesmo instante, subjugado por energias devastadoras. A que comparar o fenôme­no? A imagem mais aproximada é a de uma represa, cujas comportas fossem arrancadas repentinamente. Vi-me diante de tudo o que eu havia sonhado, arquitetado e realizado na vida. Insignificantes idéias que emitira, tanto quanto meus atos mínimos, desfilavam, absolutamente precisos, an­te meus olhos aflitos, como se me fossem revelados de roldão, por es­tranho poder, numa câmara ultra-rápida instalada dentro de mim. Trans­formara-se-me o pensamento num filme cinematográfico misteriosa e ino­pinadamente desenrolado, a desdobrar-se, com espantosa elasticidade, para seu criador assombrado, que era eu mesmo.”

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X – Sono profundo


Baseado nos relatos de 500 (quinhentas) cartas post-mortem, Mar­lene Nobre constatou que praticamente todos mencionam um sono pro­fundo, dificil de se controlar, na passagem para o Além.
Vejamos, a título de exemplo, algumas declarações deixadas nas mensagens psicografadas por Chico Xavier:

“(...) Num lance veloz de tempo revi todo a minha vida curta de rapaz e em seguida me arrojei num sono pesado de que só desperta­ria dias depois, a fim de que conscientizei quanto ao total da verda­de, crente de que me achava em uma organi­zação hospital” (extraído de “Eles Voltaram” – mensagem di­tada pelo Espirito de Nestor Macedo Filho)
“(...) irrestível desejo de dormir assaltou-me. Bezerra, Andrade e Marta eram benfeitores e expressavam a vida diver­sa em que eu penetraria doravante. Com certeza guardariam mil informações preciosas que eu esperava, curioso e feliz, mas, como vencer o sono a pesar-me no cérebro?” (extraído de “Voltei”- Irmão Jacob através de Chico Xavier)

Espiritos muito ligados aos interesses da matéria, tem necessida­de de ficar na quase total inconsciência após a morte. São seres pri­mitivos que estão despreparados para a vida no Plano Espiritual. Eles entram em sono profundo, outros em pesadelos torturantes... André Luiz nos relata em “Os Mensageiros” que existem pavilhões inteiros onde Espiritos dormem profundamente após a morte, por anos a fio: “São cria­turas que nunca se entregaram ao bem ativo e renovador (...) os que acreditavam convictamente na morte, como sendo o nada, o fim de tudo, o sono eterno.”

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XI – Nada podemos levar


Os Espíritos Superiores responderam a Allan Kardec que a alma nada leva deste mundo a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderá a futi­lidade do que deixa na Terra.

No Evangelho Segundo o Espiritismo, Blaise Pascal ditou uma mensagem que resume bem este aspecto:

“O homem não possui de seu senão o que pode levar deste mundo. O que encontra ao chegar, e o que deixa ao partir, goza durante sua per­manência na Terra; mas, uma vez que é forçado a abandoná-lo, dele não tem senão o gozo e não a posse real. Que possui ele pois? Nada daquilo que é para uso do corpo, tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais; eis o que traz e o que leva, o que não está no poder de ninguém lhe tirar, o que lhe servirá mais ainda no outro mundo do que neste; dele depende ser mais rico em sua partida do que em sua chegada, porque daquilo que tiver adquirido em bem depende sua posição futura.”

Portanto, compreendemos que o Espírito sofre as consequências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na vida terrena. A alma traz dentro de si o inferno ou o paraíso, não importa onde se encontre.
“A cada um segundo as suas obras, no Céu com na Terra: tal é a Lei da Justiça Divina”, já dizia Allan Kardec.
Se durante a vida terrena, a Entidade Espiritual passou somente preocupada em satisfazer o seu próprio egoísmo, após a morte pode não ultrapassar os planos grosseiros, as zonas das trevas, as regiões mais densas do mundo espiritual.

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XII – Adaptação no Plano Espiritual


Marlene Nobre, no seu excelente livro “Nossa Vida no Além”, nos relata que “a adaptação ‘ao outro lado’ da vida varia de acordo com o grau evolutivo do Espírito.
Para a imensa maioria dos desencarnados de evolução espiritual mediana, ela não se faz senão lentamente, influenciada por inúmeros fatores.
Para os de condição inferior, a permanência nos planos da sombra representa sofrimento em graus diversos, vida desorganizada, sevícias cruéis ou aprofundamento nos caminhos improdutivos da ignorância, com requintes de maldade.
Os assuntos pendentes de toda ordem – financeiros, emocionais, afetivos e, principalmente, o complexo de culpa – trazidos da crosta, vão exercer papel preponderante no estado de ânimo dos convalescentes espirituais, influindo, diretamente, na adaptação deles à Vida Nova”

Outros fatores que dificultam a adaptação do Espírito nesta fase de transição no novo Plano, são a saudade dos entes queridos que fica­ram e a sua formação religiosa.
A grande deficiência da maioria das religiões é que elas não preparam seus fiéis para a morte.
Como ilustração, vamos relatar um trecho, extraído do livro “Car­tas de Uma Morta”, ditadas por d. Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier, através do próprio médium, onde relata as impressões iniciais da sua vida no Além:

“Para mim, meu caro filho, as últimas impressões da existência terrena e os primeiros dias transcorridos depois da morte foram muito amargos e dolorosos. Quero crer que a angústia, que naquele momento avassalou a minh’alma, originou-se da profunda mágoa que me ocasionava a separação do lar e dos afetos familiares, pois, apesar de crer na imortalidade, sempre enchiam-me de pavor os aparatos da morte; e den­tro do catolicismo, que eu professava fervorasamente, atemorizava-me a perspectiva de uma eterna ausência. Lutei, enquanto me permitiram as forças físicas, contra a influência aniquiladora do meu corpo; mas foi uma luta singular a que sustentei, como sói acontecer aos corações ma­ternos, quando periga a tranquilidade dos seus filhos. Unicamente esse amor obrigava-me ao apego à vida, porque os sofrimentos, que já havia experimentado, desprendiam-me de todo o prazer que ainda pudesse me advir da coisa terrestres.”

Como podemos ver, a formação religiosa e os afetos deixados na vida terrena, exercem uma influência muito grande na fase de adaptação à nova vida na espiritualidade. No caso da mãe de Chico Xavier, tinha forte influênvia da religião católica (“... a perspectiva de uma eterna ausência...”) e a sua maior dor e preocupação era com os 9 (nove) filhos que deixou, todos eles na idade infanto-juvenil.

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XIII – Sintonia entre os dois Planos()


No periodo que se segue à morte física, os habitantes dos dois planos da vida continuarão a exercer influência recíproca acentuada, em geral insuspeita pelos encarnados. É claro que esta influência perdurará sempre, mas não terá o grau de intensidade dos primeiros tempos de separação. É natural que seja assim porque nós nos alimenta­mos do magnetismo das pessoas amadas. Quando a morte nos impõe a sepa­ração provisória, sentimo-nos lesados no âmago do ser, necessitado de recompor as energia básicas, de rearranjar o circuito de forças magné­ticas no qual nos equilibramos. Este raciocínio é válido para os que se encontram nos dois planos da vida.
A influência dos pensamentos e ações dos que permanecem na crosta é tão significativa que, muitas vezes, os desencarnados não conseguem se adaptar à vida nova, vagando sem rumo, perturbados, sem condições de assumir suas funções na verdadeira pátria.
Isso acontece porque há um despreparo generalizado diante da cri­se da morte. Encarnados e desencarnados sofrem profundos desequilí­brios psicológicos e espirituais, diante da separação que julgam defi­nitiva, porque para a imensa maioria, sem “olhos de ver”, somente o silêncio dolorido responde aos apelos de parte a parte.
Tudo se passa como se os primeiros chorassem desesperadamente num compartimento da casa, e os últimos em outro, mas incapazes de se en­tenderem, apesar da proximidade, por absoluta falta de preparo em li­dar com esse tipo de comunicação. Todos gritam, mas ninguém se enten­de.


XIV – Um apelo dos desencarnados aos que ficam()

Muitos encarnados clamam desesperadamente pelos que partiram, ver­­tendo lágrima de fel, quando não acalentando idéias de suicidio na en­ganosa ilusão de reencontrá-los. (...)
Há muito desassossego na vida psíquica dos desencarnados, toda vez que os familiares não aceitam a separação ou procuram vingança, nos ca­sos de desencarnação por assassi­nato, alimentando os sentimentos infe­riores muitas envolvidos nesse processo. (...)
Inúmeros outros comunicantes falam da dificuldade de adaptação ao mundo espiritual por causa da perturbação dos familiares. Esse dese­quilibrio, muitas vezes intenso, não lhes permite a própria renovação no plano em que se encontram.

Vamos destacar alguns trechos das cartas dos desencarnados nos quais solicitam a compreensão dos familiares diante da separação. São pontos muito úteis para o nosso próprio preparo diante da morte:

“Vejo seu rosto sem parar, todo banhado em lágrimas sobre o meu e sua voz me alcança de maneira tão clara que pareço carregar ou­vidos no coração. Ah, Mamãe! Eu não tenho o direito de pedir ao seu carinho mais que sempre recebi, mas se seu filho pode pedir mais algu­ma coisa à sua dedicação, não chore mais.” (Alberto Teixeira através de Chico Xavier – “Presença de Chico Xavier”)
“As lágrimas com que me recordam, caem no meu coração por chuva de fogo, (...), o pensamento é uma ligação, que ainda não sabemos compreender. Quando estiverem com as nossas lem­branças mais vivas, comemorando acontecimentos, não se pren­dam à tristeza. (...) Posso, porém, dizer-lhes que estou com vocês dois, assim como alguém que carregasse no ouvido um te­lefone obrigatório. Não estou em casa, mas ouço e vejo quan­to se passa. Nosso amigos daqui me esclaressem que isso pas­sará quando a saudade for mais limpa entre nós. Saudade limpa!. Nunca pensei nisso! Mas dizem que a saudade que se faz esperança no coração, é assim como um céu claro, mas a saudade sem paciência e sem fé no futuro é semelhante a uma nuvem que se prende com a sombra e tristeza aqueles que dão alimento na própria alma.” (Marilda Menezes através de Chico Xavier – “Novamente em Casa”)
“Estou presente, rogando à senhora que me ajude com a sua paciência. Tenho sofrido mais com as suas lágrimas do que mesmo com a libertação do corpo. Isso porque a sua dor me prende à recordação de tudo o que sucedeu. E quando a se­nhora começa a perguntar como teria sido o desastre, no si­lêncio do seu desespero, sinto-me de novo na asfixia”. (William José Guagliardi através de Chico Xavier – “Vida no Além)

“Evidentemente que não vamos cultivar falsa tranquilidade, consi­derando natural que alguém muito amado parta para o plano espiritual. Por maior que seja a nossa compreensão, com certeza sofreremos muito. No entanto, devemos manter a serenidade, a confiança em Deus, não por nós mesmos, mas sobretudo em benefício daquele que partiu. Mais do que nunca ele precisa de nossa ajuda, e principalmente de nossas ora­ções.”()

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XV – Como superar a saudade

Sempre é bom sentir saudades. Significa que amamos alguém e que esse alguém é importante para nós.
Existem diversas maneiras de cultuar a memória de um ser querido que já partiu para o Plano Maior:
Usemos as flores dentro de nossa própria casa, numa forma de exaltar a Vida, e não indo ao cemitério para exaltar a Morte.
Usando a prática constante das orações, para fazermos vibrações de estima, e desejar sucesso na adaptação na Vida nova, procu­rando demonstrar, também, o quanto o nosso Amor é infinito.

Existe um exemplo, muito bonito por sinal, que foi extraido de “Violetas na Janela” (autora espiritual Patricia, através de Vera Lúcia M. Carvalho), onde a saudade pode ser superada, doando flores mentalmente para o ser amado. Patricia, no Plano Espiritual, chega na casa de sua avó. Entra no seu quarto e olha para a janela:
“A janela estava aberta dando a visão bonita da parte direita do jardim. A janela tem um delicado beiral de madeira clara e nela esta­vam vários vasos de violetas. Vasos floridos, com violetas coloridas e lindas. Lembranças vieram-me à mente. Recordei dos vasos de violetas de minha mãe, que enfeitavam os vitrôs de nossa cozinha. Pareciam as mesmas:
E são! – disse a vovó. Anézia, [mãe de Patricia], plasma com mui­to amor as violetas para você. São réplicas que enfeitam a cozinha do seu lar terreno.
Vovó, como isto é possível? – indaguei admirada.
Sua mãe muito lhe ama e tem muita saudade. Saudade esta que é um amor não satisfeito pela ausência do ser amado. Ela não desejava ou es­perava sua partida. Está se esforçando para não prejudicá-la, assim ela canaliza seu carinho e oferta as flores a você. É uma maneira que ela encontrou para demonstrar o seu amor. É uma oferta contínua. Com nossa pequena ajuda, de seus amigos aqui, estes fluídos foram e são condensados e aí estão: maravilhossas viotetas.”
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XVI – Esclarecimentos de Emmanuel()

Extraimos cinco questões (146, 147, 148, 149 e 152) do livro “O Consolador”, autoria de Emmanuel, através de Chico Xavier, referente a fase de transição da vida material para a espiritual, de muito valia para o nosso aprendizado:

[146} É fatal o instante da morte?
R: Com exceção do suicidio, todos os casos de desencarnação são deter­minados previamente pelas forças espirituais que orientam a atividade do homem sobre a Terra. (...) Existem ainda os suicidios lentos e gradativos provocados pela ambição ou pela inércia, pelo abuso ou pela inconsideração, tão perigosos para a vida da alma, quanto os que se observam, de modo espetacular, entre as lutas do mundo. Essa a razão pela qual tantas vezes se batem os Instrutores dos encarnados, pela necessidade permanente de oração e de vigilância a fim de que os seus amigos não fracassem na tentações.

[147} Proporciona a morte mudanças inesperadas e certas modificações rápidas, como será de desejar?
R: A morte não prodigaliza estados miraculosos para a nossa consciên­cia. Desencarnar é mudar de plano, como alguém que se tranferisse de uma cidade para outra, aí no mundo, sem que o fato lhe altere as en­fermidades ou as virtudes com a simples modificação dos aspectos ex­teriores. Importa observar apenas a ampliação desses aspectos, com­parando-se o plano terreno com a esfera de ação dos desencarnados. Imaginai um homem que passa de sua aldeia para uma metrópole moderna. Como se haverá, na hipótese de não se encontrar devidamente preparado em face dos imperativos da sua nova vida? A comparação é pobre, mas serve para esclarecer que a morte não é um salto dentro da Natureza. A alma prosseguirá na sua carreira evolutiva, sem milagres prodigiosos.
[148} Que espera o homem desencarnado, diretamente, nos seus primeiros tempos da vida de além-túmulo?
R: A alma desencarnada procura naturalmente as atividades que lhe eram prediletas nos circulos da vida material, obedecendo aos laços afins, tal qual se verifica nas sociedades de vosso mundo. (...) O homem desencarnado procura arduosamente no Espaço, as aglomerações afins com o seu pensamento, de modo a continuar o mesmo gênero de vida abandona­do na Terra, mas, tratando-se de criaturas apaixonadas e viciosas, a sua mente reencontrará as obsessões de materialidade, quais as do di­nheiro, do álcool, etc, obsessões que se tornam o seu martírio moral de cada hora, nas esferas mais próximas da Terra. Daí a necessidade de encararmos todas as nossas atividades no mundo como a tarefa de prepa­ração para a vida espiritual, sendo indispensável á nossa felicidade, além do sepulcro, que tenhamos um coração sempre puro.

[149} Logo após a morte, o homem que se desprende do invólucro mate­rial pode sentir a companhia dos entes amados que o precederam no além-túmulo?
R: Se a sua existência terrestre foi o apostolado do trabalho e do amor a Deus, a transição do plano terrestre para a esfera espiritual serã sempre suave. Nestas condições, poderá encontrar imediatamente aqueles que foram objeto de sua afeição no mundo, na hipótese de se encontrarem no mesmo nível de evolução. (...) Entretanto, aqueles que se desprendem da Terra, saturados de obsessões pelas posses efêmeras do mundo e tocados pela sombra das revoltas incompreensíveis, não en­contram tão depressa os entes queridos que os antecederam na sepultu­ra. Suas percepções restritas à atmosfera escura dos seus pensamentos e seus valores negativos impossibilitam-lhes as doces venturas do reencontro.

[150} A morte violenta proporciona aos desencarnados sensações diversas da chamada “morte natural”?
R: A desencarnação por acidentes, os casos fulminantes de desprendi­mento proporcionam sensações muito dolorosas à alma desencarnada, em vista da situação de surpresa ante os acontecimentos supremos e irre­mediáveis. Quase sempre, em tais circunstâncias, a criatura não se encontra devidamente preparada e o imprevisto da situação lhe traz emoções amargas e terríveis. Entretanto, essas surpresas tristes não se verificam para as almas, no caso das enfermidades dolorosas e prolongadas, em que o coração e o raciocínio se tocam das luzes das meditações sadias, observando as ilusões e os prejuízos do excessivo apego à Terra, sendo justo considerarmos a utilidade e a necessidade das dores físicas, nesse particular, porquanto somente com o seu con­curso precioso pode o homem alijar o fardo de suas impressões nocivas o mundo, para penetrar tranquilamente os umbrais da vida no Infinito.

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XVII – BIBLIOGRAFIA


- “Depois da Morte” – Léon Denis – FEB
- “Morrer não se improvisa” – Bel Cesar – Ed. Gaia
- “Quem tem medo da morte” – Richard Simonetti
- “Violetas na Janela” – Patricia através Vera Lúcia M. de Carvalho – Ed. Petit
- “Nossa Vida no Além” - Marlene Nobre – Ed. FE
- “O Consolador” – Emmanuel através de Chico Xavier
- “Evolução em dois mundos” – André Luiz através de Chico Xavier
- “Voltei” – Irmão Jacob através de Chico Xavier
- “O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec
- “Evangelho Segundo O Espiritismo” – Allan Kardec






Organizador desta compilação: Rubens Santini
(rubsanti@uol.com.br)

A cópia é permitida, desde que sejam citadas as fontes bibliográficas.

São Paulo, agosto de 2003.




Autorizado para os sites: www.carlosparchen.net e www.cele.org.br

PENSAMENTOS, SINTONIAS E ENERGIAS

O ser humano é um complexo, que pode ser avaliado sobre diferentes visões: científica, religiosa, filosófica, holística, etc. Cada visão tem suas particularidades e abordagens, que enfatizam as “cores” da sua proposta ou linha de pensamento.

No entanto, um ponto de convergência começa a se consolidar como aceito pela maioria das visões: o componente energético do ser humano, e as sua interfaces com a natureza e com os outros seres da criação.

Com o desenvolvimento científico e os avanços tecnológicos, cada vez mais se estuda, diagnostica e teoriza sobre energias no complexo humano, como o pensamento emite energias, como se sintoniza e absorve energias do ambiente, etc.

O espiritismo kardecista enfatiza a questão energética do ser humano, colocando o componente energético e suas relações como tão ou mais importante que o componente material (físico, orgânico).

A base dos sistemas de auto-ajuda está na mentalização positiva, ou seja, na geração de energias positivas ao redor da pessoa.

A natureza é um imenso oceano de vibrações e energias, onde os seres transitam, influenciando e sendo influenciado por essa torrente energética e vibratória.

A física quântica, com suas teorias complexas e revolucionárias, traz à luz da discussão científica, o componente não material nos fenômenos da natureza, o elemento “organizador” da estrutura material e de seus fenômenos.

As colocações que fizemos até agora, visam chamar nossa atenção para a questão energética e sua influência e relações em nossa vida. Vamos abordar a questão específica dos nossos pensamentos e de nossa sintonia energética e vibratória.

O ser humano absorve energias das mais diversas, de forma automática, e as metaboliza em sua estrutura energética, que o espiritismo denomina de perispírito. Essa absorção e metabolização, faz parte normal do funcionamento do complexo humano, ocorrendo de maneira automática, ou seja, é um processo inconsciente ou transparente, numa linguagem mais moderna, que ocorre independente da percepção ou decisão voluntária da pessoa.





Essas energias absorvidas são constituídas das energias e vibrações do ambiente em que estamos inseridos, e se constituem de elementos presentes na natureza (como o Fluído Cósmico Universal, radiações eletromagnéticas, etc.), de fluídos (emissões energéticas de processos orgânicos ou perispirituais de outros seres da criação) e de vibrações e pensamentos advindos de outros seres humanos ou espíritos.

A metabolização no nosso complexo, transforma essas energias absorvidas em componentes específicos da nossa “circulação” energética, distribuindo estes em todo o nosso organismo físico e perispiritual, servindo como verdadeiro “alimento” para o complexo humano.

Por ser um processo automático, a absorção de energias pelo nosso organismo está ajustado, naturalmente e automaticamente, ao padrão energético e vibratório específico do indivíduo, ou seja, ao nível vibratório correspondente ao seu estado mental e espiritual do momento.

Isso significa dizer que as energias absorvidas pelo indivíduo são do mesmo padrão vibratório em que ele se encontra no momento, ou seja, nosso complexo energético tem uma espécie de “filtro”, que deixa passar apenas as energias com as quais afinamos e sintonizamos.

Evidentemente, um estado de desequilíbrio no nosso campo mental e espiritual, promove imediatamente um reajuste no nosso sistema energético, o que nos leva também a sintonia com determinado tipo de energia, que passará a ser “filtrada” para o nosso sistema energético, incorporando-se, pela metabolização ao sistema perispiritual e físico.

O equilíbrio ou o desequilíbrio no campo mental e espiritual do indivíduo, determina, portanto, que “qualidade” ou “tipo” de energia será absorvido por ele.





Se estamos equilibrados, harmonizados, vibrando no bem, nosso “filtro” promove a absorção de boas energias, correspondentes ao nosso “patamar vibratório”, bloqueando a absorção de padrões energéticos “ruins”.

Se estamos desequilibrados, desarmonizados, invigilantes com nossos pensamentos, nosso patamar vibratório se ajusta com energias “ruins”, e nosso filtro bloqueia a absorção das energias boas e promove a assimilação de energias desequilibradas.

É fácil deduzir que se absorvemos um determinado padrão energético, com uma certa “qualidade”, seja ela positiva (boa) ou negativa (ruim), a metabolização dessas energias produz componentes energéticos de qualidade similar, que se distribuem pelo nosso organismo físico e perispiritual, afetando-o com a qualidade inerente ao tipo e qualidade da energia absorvida.

Também podemos inferir que o padrão vibratório/energético absorvido, uma vez metabolizado em nosso complexo perispirítico, reforça o estado vibratório (patamar) que permitiu sua absorção, ou seja, reforçamos o estado de equilíbrio ou desequilíbrio em que nos encontramos. Por isso é necessário a vigilância constante sobre nossa sintonia mental/espiritual, para que não nos deixemos levar pelos pensamentos inadequados, pelas vibrações negativas, pelos sentimentos menos dignos, pelas emoções descontroladas, pois isso permitirá que iniciemos um processo de absorção de energias negativas, que por sua vez reforçam nosso estado de desequilíbrio, o que pode, em persistindo esta situação, colocar-nos em contato com seres desequilibrados, causar-nos doenças e desequilíbrios físicos, psíquicos e espirituais.

Em contrapartida, a vigilância para que nosso pensamento, nossa sintonia permaneça sempre elevada, voltada a prática do bem, do amor e da caridade, permite que, constantemente, fiquemos sintonizados e absorvendo as energias equilibradas, o que reforça nosso equilíbrio e bem estar físico, psíquico e espiritual, trazendo a sensação agradável de estar em sintonia com energias elevadas. Esse é o retorno, a recompensa imediata de quem pratica o amor e a caridade. Traz o prazer em se praticar o bem.



Ao entender este mecanismo, podemos afirmar que é muito importante que busquemos, com um esforço constante, com muita consciência, uma mentalização positiva para o nosso foco mental, para os nossos pensamentos, em todas as etapas e momentos de nossa vida, em casa, no trabalho, no lazer, no trânsito...., de modo a garantir a sintonia com um patamar energético mais elevado, com a conseqüente absorção e metabolização de energias benéficas e reforçadoras de nosso comportamento no caminho do bem.

De outra forma, deve ser evitado que nosso foco mental vague em paragens menos dignas. Temos que zelar para que nosso pensamento não seja direcionado para as coisas negativas e destruídoras. Não devemos focar a negatividade, os problemas, as inconformidades, nem sintonizar com a desgraça, pois nesse caso nos comportaremos como urubus, que voam alto apenas para focalizar a carniça, para dela se alimentar.

Pensamento no bem, pensamento calmo, pensamento positivo, pensamento criador, foco no amor e na caridade. Esse é o caminho da mentalização, da sintonia e da absorção das boas energias. Lembremo-nos que as palavras expressam pensamentos. Que saiam de nossas bocas as boas palavras e de nosso coração as boas atitudes.

Devemos sempre ter em mente que a energização que nos envolverá, depende, em cada instante, apenas de nossa atitude mental, e que na aplicação prática de nossa vida, a ligação com o alto se faz na aplicação das boas virtudes, com o exercício constante do bem, seja em que atividade estivermos.

Nosso bem estar depende apenas de nós mesmos.




Carlos Augusto Parchen
Dezembro de 2000
Centro Espírita Luz Eterna – CELE
Sociedade Espírita Fraternidade – SEF

www.carlosparchen.net
www.cele.org.br

domingo, 23 de agosto de 2009

VÁ ATÉ O FIM

Há muitos casos de pessoas que se recusam a desistir frente a dificuldades.

Aqui estão algumas estratégias que podem ajudá-lo a manter suas intenções e sua energia neste dias de muita turbulência.

1-O que quer que aconteça, nunca deixe a insegurança se infiltrar. Sua consciência e sua energia precisam vibrar com determinação.

2-Não seja impaciente. Acalme-se e siga seus planos enquanto aproveita o processo de mudança – aproveite para curtir o lado bom da vida.

3-Não foque no que está indo mal; concentre-se no que vai bem e tente multiplicá-lo.

4-Crie um cronograma, mas não fixe limites de tempo muito rígidos, afinal de contas, existem fatos e acontecimentos que não dependem da sua vontade e determinação.

5-Descarte o arrependimento. Divagações sobre o passado aumentam a resistência no presente. Para de remoer velhos erros e olhe para frente.

6-Saia da zona de conforto. Assuma riscos. Faça algo novo, diferente e ousado. Liberte-se de seus medos e arrisque-se.

7-Nunca defina seus contratempos como fracasso. No mínimo você adquiriu mais experiência.

8-Seja realista quanto ao que precisa alterar. Mudanças podem ser seguras e trazer sucesso, então seja flexível e aberto.

Não desista.

Esteja aberto para oportunidades incríveis que as mudanças podem proporcionar.

Pense positivo.

Narciso Machado

A PALAVRA

A palavra é indubitavelmente um dos fatores determinantes no destino das criaturas.

Ponderada – favorece o juízo.
Leviana – descortina a imprudência.
Alegre – espalha otimismo.
Triste – semeia desânimo.
Generosa – abre caminhos à elevação.
Maledicente – cava despenhadeiros.
Gentil – provoca o reconhecimento.
Atrevida – traz a perturbação.
Serena – produz calma.
Fervorosa – impõe a confiança.
Descrente – invoca a frieza.
Bondosa – ajuda sempre.
Cruel – fere implacável.
Sábia – ensina.
Ignorante – complica.
Nobre – tece o respeito.
Sarcástica – improvisa o desprezo.
Educada – auxilia a todos.
Inconsciente – gera amargura.

Por isso mesmo, exortava Jesus: - “Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos teus”.

A palavra é a bússola de nossa alma, onde estivermos.

Conduzamo-la na romagem do mundo para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que nos abre as portas do coração às fontes luminosas da vida ou às correntes da morte.






pelo Espírito André Luiz - Do livro: Endereços da Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 22 de agosto de 2009

PERSISTENCIA

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria esposa.
Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.

O homem desiste? Não!

Volta a escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o tachavam de "visionário".

O homem fica chateado? Não!

Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele.

Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.

O homem se desespera e desiste? Não!

Reconstrói sua fábrica mas, um terremoto novamente a arrasa.

Essa é a gota d'água e o homem desiste? Não!

Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.

Ele entra em pânico e desiste? Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor a sua bicicleta e sai as ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria.

Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país.

Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro.

Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

Portanto, se você adquiriu a mania de viver reclamando, pare com isso! O que sabemos é uma gota d'água. O que ignoramos é um oceano.

Lembre-se, nosso dia não se acaba ao anoitecer e sim começa sempre amanhã, não se desanime, vamos acordar todo dia como se tivéssemos descobrindo um mundo novo.

O testemunho de Crookes

Apesar de cerrado ataque de que foi alvo, devido aos seus relatórios acerca dos fenómenos que observou e investigou durante vários anos, sir William Crookes nem uma só vez titubeou em afirmar sua convicção na realidade dos factos por ele pesquisados.

Diante da British Association at Bristol, na sua palestra presidencial, em 1989, ele declarou: «Trinta anos se passaram desde que eu publiquei um relatório de experiências, visando demonstrar que além do nosso conhecimento científico existe uma Força exercida por inteligência diferente da inteligência ordinária, comum aos mortais. Não tenho nada a retratar. Mantenho-me fiel às minhas afirmações já publicadas. Na realidade, eu poderia acrescentar muito mais, além disso».


E numa entrevista na The International Psychic Gazette, em 1917, ele repetiu:


«Nunca tive jamais qualquer ocasião para modificar minhas ideias a respeito. Estou perfeitamente satisfeito com o que eu disse nos primeiros dias. É absolutamente verdadeiro que uma conexão foi estabelecida entre este mundo e o outro.» (Fodor, N. - Encyclopaedia of Psychic Science, U.S.A.: University Books, 1974, p.70).
William Crookes foi um marco inicial do período científico da história da parapsicologia.

(**) Nota: sobre a palavra inglesa Spiritualism: A National Spiritualist Association of América definiu o Spiritualism da seguinte forma: «É a Ciência, Filosofia e Religião da vida contínua, baseada sobre o facto demonstrado da comunicação, por meio da mediunidade, com aqueles que vivem no Mundo Espiritual... etc.». Dada a sua semelhança com o Espiritismo, passaremos, doravante, a traduzir «Spiritualism» pela palavra Espiritismo, sem contudo significar isso uma total identificação entre os dois sistemas.














Eles também não acreditavam no Espiritismo. Depois......



Será que, " por coincidência", todos estavam errados??



Grandes cientistas
Ciência e_Espírito


"Esses fenômenos extraordinários (exteriorização da sensibilidade), dos quais o simples enunciado basta para exasperar aqueles que se consideram cientistas... não são para nós senão uma extensão do que temos observado, e sobre os quais, hoje, a dúvida não é mais possível”.





Não temamos que o homem, adiantando-se no conhecimento dos fatos de natureza universal se torne menos religioso, amoroso, reverente e investigador.

Toda a História, e todas as biografias humanas provam o contrário.

Se esse conhecimento em pequena dose intoxica o cérehro,

bebido em largos tragos desembriaga.

Foram os filósofos de segunda mão, que, parcialmente elucidados e confundindo a Ciência em estado de hipótese com a Ciência em estado de fato, acharam essa desarmonia entre a Ciência e a Religião e imaginaram que esta seria compelida a ceder o lugar àquela.

[97 - página 184] - 1880 - Epes Sargent

Sabemos que, em muitos espíritas, apesar de todo o esclarecimento doutrinário à sua disposição, prevalecem ainda os sinais de velhos e retrógrados cultos e religiões.

Na verdade, os grandes cientistas que se ocuparam dos fatos espíritas provaram-nos, mas não estabeleceram as leis que os regem. Citamos, de passagem:

Willian_Crookes, sábio inglês e pesquisador de grande acuidade, realizou durante os anos de 1870 a 1873, experiências, que se tornaram clássicas, com a médium extraordinária que foi Florence Cook; as mais completas do gênero, demonstraram à sociedade que os fantasmas voltam e se tornam visíveis, tangíveis e examináveis, de modo a não deixar dúvidas quanto à imortalidade do Espírito e sua possibilidade de comunicação com os vivos. (1) O Espírito Katie King deu a Crookes todas as oportunidades de exame, sério e cercado de todas as cautelas, de comprovação de sua imortalidade, mediante métodos rigorosamente científicos.

Frederico Zollner, notável físico alemão, utilizou-se, em 1877, de outro grande médium do passado, Henry Slade e, agindo como verdadeiro homem de ciência, que era, conseguiu extraordinários fenômenos de materialização, de transporte, de levitação e de escrita_direta. Para explicar fenômenos de penetração da matéria pela matéria, imaginou uma quarta dimensão, característica dos seres que habitam o mundo invisível, ou dos Espíritos.

Willian Crawford é outro nome da Ciência, professor do Instituto Técnico e da Universidade de Belfast, que a história das pesquisas psíquicas apontará, um dia, como dos seus mais destacados e competentes cultores. A levitação de objetos foi estudada por ele com extremos cuidados e, graças aos componentes do “Círculo Goligher”, grupo de médiuns de que se destacava a senhorita Kathlen Goligher, pôde comprovar a formação de uma alavanca formada por ectoplasma – o cantilever, de que se valeriam os Espíritos para fazer levitarem objetos pesados (mesas etc.). (3) Depois de estafantes experiências realizadas entre 1916 e 1920, Crawford, diz René Sudre, “suicidou-se no dia 30 de julho de 1920, durante um acesso de febre cerebral, devido ao esgotamento profissional e às condições criadas pela guerra”. (4)

Terminamos esta ligeira e incompleta citação de sábios, que se ocuparam com os fenômenos espíritas pelo nome glorioso de Ernesto Bozzano, em cuja autobiografia confessa: “Nunca fiz outra coisa senão estudar.” Bozzano trabalhou, como sabemos, com a grande Eusápia_Paladino, a extraordinária médium italiana, que lhe proporcionou a observação de numerosos fenômenos de efeitos físicos. É inestimável a contribuição de Ernesto Bozzano ao estudo da Ciência espírita. São numerosas as obras, todas esplêndidas, que escreveu, a respeito, muitas traduzidas para o Português:

FENÔMENOS DE TRANSPORTE,

A CRISE DA MORTE,

FENÔMENOS PSÍQUICOS,

PENSAMENTO E VONTADE,

ENIGMAS DA PSICOMETRIA,

XENOGLOSSIA,

ANIMISMO OU ESPIRITISMO?,

METAPSÍQUICA HUMANA,

COMUNICAÇÃO MEDIÚNICAS ENTRE VIVOS,

MATERIALIZAÇÕES DE ESPÍRITOS etc.


(1) FATOS ESPÍRITAS, editado pela FEB

(2) PROVAS CIENTÍFICAS DA SOBREVIVÊNCIA, Edicel, SP

(3) MECÂNICA PÍQUICA, Lake, SP

(4) V. Introdução, de MECÂNICA PSÍQUICA

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/ciencia/a-ciencia-espirita.html

Pedro Franco Barbosa


Em 1853, Robert Hare, professor de química na Universidade de Pensilvânia, quis desmascarar "a ilusão dos fenômenos de Hydesville". Em 1855, após numerosas e meticulosas experiências, ele reconheceu sua autenticidade, publicando o livro "Experimental Investigation of the Spirit Manifestation".

Alfred Russel Wallace, colaborador de Charles Darwin, afirmou em 1874:

"Os fatos são coisas teimosas, dos quais não podemos nos desembaraçar segundo a nossa vontade. Não é exagero afirmar que os fatos principais estão hoje tão bem caracterizados e são também tão facilmente verificáveis quanto quaisquer outros fenômenos excepcionais da Natureza, ainda não reduzidos a uma lei”. (Ver: Evolucionismo e Materialização)

Se referindo à escrita_direta e demais manifestações_espirituais: "Devemos lembrar-nos - diz Alfredo R. Wallace (*), o assaz conhecido naturalista — de que temos a considerar não como crenças absurdas ou influências falsas mas sim o próprio fato, e nunca foi nem será provado que tão grande porção de evidências acumuladas por homens desinteressados e sensíveis possa ser obtida por uma ilusão completa e absoluta.”

Diz ele ainda: “Sustento que o testemunho humano cresce em tão enorme proporção a cada novo depoimento independente e honesto, que nenhum fato seria rejeitado, quando atestado por uma massa de evidências semelhantes à que existe a favor de muitos dos fatos chamados miraculosos ou sobrenaturais, e que diàriamente se estão dando entre nós.”



(*) Nascido em Ulsk, Monmouthshire, em 1822, o Sr. Wallace partilhou com Darwin, a honra de criar a doutrina da seleção natural. É um dos mais eminentes naturalistas dos nossos dias e o autor da obra Miracles and Modern Spiritualism: Três ensinos. Londres, James Burns, 1875.



[97 - página 154] - 1880 - Epes Sargent

Em 1877, Friedrich Zöllner, professor de Física e de Astronomia na Universidade de Leipzig, ao lado de William Edward Weber, professor de Física, de Scheibner, professor de matemática e de Gustave Theodore Fechner, professor de Física e filosofia naturalista, se declararam "perfeitamente convencidos da realidade dos fatos observados (com o médium Henri Slade), e de que aí não havia nem impostura nem prestidigitação”.

O Doutor Gustave Geley, professor da Faculdade de Medicina de Lyon, estudou o ectoplasma e os fenômenos de materializações. Obteve moldagens de cera, impossíveis de serem reproduzidas por outro processo e que estão conservadas no Instituto Metapsíquico International em Paris.

Charles_Richet, professor da Faculdade de Medicina de Paris, prêmio Nobel de Fisiologia e autor do "Tratado de Metapsíquica", participou nas experiências de Geley e naquelas da Comissão de Milão em 1892, com Cesare Lombroso, antropologista professor na Faculdade de Medicina de Turin, Alexander Aksakof, sábio russo conselheiro do kzar, e Carl du Prel, filósofo de Munich.

Trouxe com ele, em 1894, a médium Eusapia Paladino, em companhia de Oliver Lodge, médico inglês, e de Frederic Myers. Este último chegou à conclusão de que a hipótese espírita era a única capaz de dar conta de todos os fenômenos que havia observado. Oliver Lodge afirmou que "a sobrevivência está cientificamente provada por meio da investigação científica”.
Charles Richet igualmente participou nos trabalhos da comissão de estudos científicos em 1898, com Camille Flammarion, astrônomo francês, e o Coronel Albert de Rochas, diplomata e administrador da Escola Politécnica. Este último realizou numerosas experiências sobre o magnetismo, o sonambulismo, a exteriorização da sensibilidade (desdobramento) e a motricidade assim como a levitação. Deve-se a ele a afirmação seguinte: "Esses fenômenos extraordinários (exteriorização da sensibilidade), dos quais o simples enunciado basta para exasperar aqueles que se consideram cientistas... não são para nós senão uma extensão do que temos observado, e sobre os quais, hoje, a dúvida não é mais possível”.

Camille_Flammarion por muito tempo estudou e contribuiu para vulgarizar os fenômenos espíritas, escrevendo várias obras. Estabeleceu a existência da telepatia no momento da morte. Deve-se a ele a citação seguinte:

"Não hesito em dizer que aquele que declara os fenômenos Espíritas contrários à ciência, não sabe do que fala. Com efeito, na natureza, não há nada de sobrenatural; há o desconhecido, mas o desconhecido de ontem torna-se a realidade de amanhã”.

Gabriel Delanne, engenheiro formado pela Escola Central das Artes e Manufaturas, estudou os fenômenos entre 1874 e 1926. Pesquisador infatigável merece um lugar de honra em razão de sua impressionante bibliografia de oito obras muito precisas e detalhadas sobre o Espiritismo científico e experimental.

Por sua parte, Léon Denis, orador incomparável e grande estudioso da fenomenologia, desenvolveu consideravelmente as conseqüências no plano filosófico e ético.

Citamos igualmente Ernesto Bozzano, etnólogo, Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes e autor de "The History of Spiritualism" (A História do Espiritismo), etc.

Precisaríamos de várias páginas para dar uma lista completa de todos os intelectuais que se têm debruçado sobre as relações entre os vivos e os chamados mortos.



Todos esses pesquisadores eminentes da fenomenologia espírita teriam sido alvo de zombarias?



http://www.espirito.org.br/portal/artigos/unidual/o-espiritismo-eh-uma-ciencia.html


Entre os cépticos mais tenazes da Inglaterra, achava-se o Dr. Georges Sexton, célebre conferencista que fizera grande campanha contra a nova doutrina. O estudo dos fatos conduziu-se depois de quinze anos de investigações, à convicção.
"Obtive, diz ele, em minha própria casa, na ausência de todos os médiuns públicos, mas no seio dos membros de minha família e dos meus amigos particulares e íntimos, nos quais o poder mediúnico tinha sido desenvolvido, a prova irrefutável, de natureza a impressionar a fria razão, de que as comunicações recebidas vinham de parentes e amigos falecidos."(1)
Um outro sábio, o Dr. Chambers, durante muito tempo adversário declarado do Espiritismo, foi obrigado a render-se à evidência, e, lealmente, confessou o seu passado erro, no "Spiritual Magazine".

http://www.fern.org.br/historicoesp_inglaterra.htm

(1) Wallace - "Les miracles et le moderne Spiritualisme".pág.240.



Thomas Edison evidenciou a "insuperável filosofia espírita" ao aderir publicamente ao "Congresso de Investigações Psíquicas" celebrado em Chicago, escreveu ao seu presidente, Dr. Cones, entre outras coisas, o seguinte: "O Congresso será, sem dúvida, proveitoso para o interesse do Espiritismo, porque dele resultará a distinção entre o falso e o verdadeiro, contribuindo por igual a fazer luz no assunto. Será salutar para os espíritas, porque sua insuperável filosofia tornar-se-á patente."

Em publicação datada de 30 de outubro de 1920, na revista Forbes, Edison substanciou detalhes em artigo apresentado anteriormente pelo Scientific American, enfatizando suas opiniões sobre a possibilidade de vida após a morte.


Ver mais informações em:

Consciência espírita: www.consciesp.org.br


"Se a nossa personalidade sobrevive, então é estritamente lógico e científico presumir que ela retém:

a memória,

o intelecto

e outras faculdades e conhecimentos que adquirimos nesta Terra."

Thomas Edison

http://www.panoramaespirita.com.br/liga_histo_pesq_esp/artigos/thomas_edson.html


Robert Andrews Millikan - Cientista americano mais famoso dos anos vinte, e o segundo americano a receber o Prêmio Nobel em física em 1923 pelo seu estudo sobre a carga eletrônica elementar e o efeito fotoelétrico.

Millikan analisou o comportamento que as gotículas de água com carga elétrica manifestavam quando submetidas a duas influências simultâneas: a da gravidade e a um campo elétrico. (como a água evaporava rapidamente, substituiu-a, em 1911, por óleo.), chegando á conclusão de que a quantidade de carga que provocava a menor alteração possível era igual á carga de um electrão. De fato, constatou que todos os demais valores de carga que se podiam adicionar à gotícula eram múltiplos daquele valor unitário. A segunda contribuição de Millikan para a física foi demonstrar serem verdadeiras as equações deduzidas teoricamente por Einstein para explicar o efeito fotoelétrico. O valor da constante de Planck também foi por ele determinado experimentalmente, confirmando o previsto pelos cálculos teóricos.

Estes resultados, fundamentais para a física, levaram Robert Millikan à notoriedade mundial e ao Prêmio Nobel de 1923. Mas já em 1913, merecera o prêmio da Academia Nacional de Ciências dos EUA pelos estudos sobre a carga do electrão apresentados no congresso de Winnipeg, sendo convidado em 1914 a integrá-la.

Ele não era só um grande cientista, mas o seu religioso e a sua natureza filosófica eram evidentes nas conferências dele na reconciliação de ciência e religião, e dos livros:

Ciência e Vida (1924);

Evolução em Ciência e Religião (1927);

Ciência e a Civilização Nova (1930);

Tempo, Assunto, e Valores (1932).

Millikan via no Universo e nos eventos humanos a manifestação de uma inteligência superior.

Afirmava que o único fundamento válido para o conhecimento racional consistia na combinação do espírito do físico com o do religioso.

(Ver: Raios cósmicos)



http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/PHYSICA/Millikan/millikan.htm

http://www.rc.unesp.br/igce/fisica/millikan.htm

http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/mi/index.html




"Sir" Oliver Lodge

Oliver Joseph Lodge nasceu aos 12 de junho de 1851, no interior da Inglaterra. Seus primeiros anos de vida foram simples; seu pai possuía uma olaria em Penkhull. Embora tenha aprendido a ler precocemente, provavelmente aos 3 anos de idade, teve vários problemas na escola, chocando-se com os rudes métodos de ensino. Inclusive, chegou a trabalhar com o pai na olaria quando estava com 16 anos.



Por estímulo de tia Anne, freqüentou o Kings College, em Londres, onde teve seu primeiro contacto com a Física e se fascinou por eletricidade. Em janeiro de 1874 começou a trabalhar na University College, de Londres, sob a orientação do Prof. Carey Foster e, logo depois, no Bedford College. Em 1875, juntamente com o Prof. Foster, publicou seu primeiro trabalho importante.



Quando contava 26 anos casou-se com Mary Marshall. Em 1879 publicou seu primeiro livro — “Elementary Mechanics, including Hydrostatics and Pneumatics”. Durante sua residência em Londres fez amizade com Edmund Gurney e conheceu sua enorme coleção sobre os fenômenos paranormais. Através de Gurney veio a ser apresentado a Frederic Myers.



Quando completou 30 anos foi contratado pela recém-criada Universidade de Liverpool, tendo sido o primeiro docente a ser nomeado, após o Reitor. Entusiasmado, resolveu visitar Faculdades européias e manteve contactos com professores célebres: Hertz, Helmholt, Bunsen. Adquiriu muitos materiais e equipamentos na Alemanha. Viveu em Liverpool de 1881 a 1900, dedicando-se a pesquisas sobre correntes eletro­magnéticas e éter. Suas pesquisas foram aplicadas às comunicações radiofônicas. Mantinha contactos com outros físicos, sociedades científicas e proferia conferências em vários locais. Também publicava artigos científicos e colaborava com revistas científicas populares. Foi consultor de várias companhias elétricas. Trabalhou em eletrólise, baterias, descarga de gás, radiofonia e raios_X. Poucas semanas após Roentgen descobrir os raios X, Lodge dominou a técnica e um mês depois proferia palestra sobre os raios X na Sociedade de Física de Liverpool, perante salão superlotado e com filas nas ruas. Em seguida, Lodge passou a tirar radiografias para os Hospitais de Liverpool.



Em 1898 foi agraciado com a ‘Medalha Rumford” da “Royal Society”. Juntamente com o colega Alexandre Muirhead tirou uma série de patentes sobre cabos telegráficos e formaram o “Lodge-Muirhead Syndicate" para exploração comercial da telegrafia. Tornou-se competidor de Marconi. Seus sistemas telegráficos foram empregados pelo exército inglês e pela Administração da Índia.

Inesperadamente foi nomeado Reitor da recém-criada Universidade de Birmingham. Reuniu suas idéias sobre uma moderna Universidade e passou a instalar o novo núcleo educacional. Deu ênfase às artes e à ciência. Envolveu-se profundamente em política da educação e a Universidade se tornou respeitada.



Em junho de 1902 recebeu o título de “Sir” outorgado pelo Rei Eduardo VII.

Tornou-se um dos mais conhecidos educadores de sua geração e “persona grata” da cidade de Birmingham. Interessou-se pela política nacional e internacional e participou de campanhas locais em defesa do tratamento dentário para os escolares, sufrágio da mulher, etc. Abordava matérias sociais e políticas.

Foi eleito presidente da “British Association” em 1913. Participou do Comitê de Guerra da “Royal Society” e, juntamente com Crookes, fez parte de um subcomitê do Almirantado. Em fins de 1914, especialmente nos Estados Unidos, seu artigo “A Guerra Uma Opinião Britânica”, causou impacto. No ano seguinte publicou o livro “The War and After”.

Após a guerra, Lodge deu ênfase à necessidade de especialização constante dos cientistas universitários e batalhava pela criação de um outro grau acadêmico — o “Phd”. Com muitas homenagens, aposentou-se como Reitor em 1º de janeiro de 1920. Continuou a escrever livros e a proferir conferências na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Lodge recebeu dezenas de medalhas e honrarias além da honraria máxima de “Sir”. Era uma figura tão conhecida na Inglaterra que os jornais da época

publicavam até charges a seu respeito. No “Anuário Espírita 1976” (IDE, pp. 175-188), tivemos oportunidade de reproduzir algumas dessas curiosas ilustrações.

Entre seus livros publicados, além do inicial, já citado, destacamos apenas os relacionados com pesquisas psíquicas e mediunidade, pois foi escritor prolítico em ambas as áreas:

“Man and the Universe” (O Homem e o Universo, 1908);

“Survival of Man” (Sobrevivência do Homem, 1909);

“Reason and Belief” (Razão e Crença, 1910);

“Life and Matter” (Vida e Matéria, 1912);

“Modern Problems” (Problemas Modernos, 1912);

“Science and Religion” (Ciência e Religião, 1914);

“The War and After’ (A Guerra e o Após, 1915);

“Raymond, or Life and Death” (Raymond, ou Vida e Morte 1917);

“‘Christopher”, 1918;

“Raymond Revised” (Raymond Revisado, 1922);

“The Making of Man” (A Formação do Homem, 1924);

“Ether and Reality” (Éter e Realidade, 1925);

“Relativity”’ (Relatividade, 1926);

“Evolution and Creation”. (Evolução e Criação, 1926);

“Science and Human Progress” (Ciência e Progresso Humano, 1927);

“Modern Scientific Ideas” (Idéias Científicas Modernas, 1927);

“Why 1 Believe in Personal lmmortality” (Porque Creio na Imortalidade da Alma, 1928);

“Phantom Walls” (Paredes Fantasmas, 1929);

“Beyond Physics” (Além da Física, 1930);

"The Reality of a Spiritual World” (A Realidade do Mundo Espiritual, 1930);

“Conviction of Survival” (Convicção da Sobrevivência, 1930):

“Past Years” (Anos Passados, 1932);

“My Philosophy” (Minha Filosofia, 1930).

Desta relação ponderável de obras, s.m.j., apenas três foram publicadas no Brasil:

“A Formação do Homem”, pela Casa Editora O Clarim, em 1938, contando com tradução de Watson Campello e apresentação de Cairbar Schutel;

“Raymond”, pela Sociedade Metapsíquica de São Paulo, em 1939, traduzido por Monteiro Lobato; esta última foi reeditada pela Edigraf, em 1972, e,

“Porque Creio na Imortalidade da Alma”, pela Editora Calvário, em 1973, traduzido por Francisco Klörs Werneck.

Paralelamente à sua carreira notável, Oliver Lodge se dedicava ao estudo dos fenômenos_mediúnicos, cujo resultado está demonstrado na relação de livros publicados já enumerados.

Sua primeira experiência com pesquisa psíquica ocorreu entre 1883—1884, quando foi convidado pelo sr. Malcolm Guthrie para acompanhá-lo em suas investigações sobre transmissão do pensamento.

Após seus contactos com Myers, quando residia em Londres, e outras experiências esporádicas, Lodge passou a se relacionar com a Sociedade para Pesquisas Psíquicas, de Londres, a partir de sua primeira visita, em 1884. Juntamente com Myers e Gurney tomou parte em experiências de telepatia (então, transmissão do pensamento), com o famoso médium William Eglington. Foi presidente da Sociedade para Pesquisas Psíquicas em 1901—19O3 e em 1932.

Em 1889 foi incumbido por Myers para recepcionar a Sra._Piper ,em sua primeira viagem à Inglaterra, e de acompanhá-la a Cambridge, onde foi convidado por Myers para participar das investigações. Pela psicofonia, sua falecida tia Anne se manifestou pela sra. Piper e Lodge se convenceu de sua identidade. A partir daí tornou-se muito ligado à sra. Piper.

Segundo seu biógrafo Jolly, três preocupações enchiam a vida de Oliver Lodge, a partir de 1894:

estabelecer a credibilidade da sobrevivência da alma;

desenvolver um sistema comercial de radiofonia

e conseguir apoio científico para a sua concepção de éter.

A convite do Prof. Charles_Richet foi à França e, juntamente com Myers, investigou as faculdades mediúnicas de Eusápia_Paladino. Esta experiência exerceu grande influência para que aceitasse a fenomenologia paranormal. Futuramente, participou de outras experimentações com a médium italiana. Tornou-se amigo de William Crookes, com quem trocou assídua correspondência.



Como anfitrião da sra. Piper e um de seus pesquisadores e, depois, com as mensagens que recebeu dela, como a do “Faunus”, Oliver Lodge tornou-se muito conhecido também pelo trabalho no campo das pesquisas psíquicas. Seu livro “Raymond” teve 6 edições em um mês, quando lançou a versão simplificada “Raymond Revised”, a obra original já contava 12 edições.



O periódico “Spectator” realizou uma pesquisa entre seus leitores no ano de 1930, a qual apontou os melhores cérebros da Inglaterra e, entre os quatro mais votados estavam:

Shaw,

Lodge,

Birkenhead

e Churchill.

Em 20 de junho de 1930 depositou na Sociedade para Pesquisas Psíquicas, envelopes póstumos, com o objetivo de serem abertos após a sua morte e contendo



anotações para identificarem seu espírito. Os envelopes foram abertos em 1947, 1951 e em 1954, mas as experiências foram consideradas inconclusivas, embora alguns médiuns tenham reproduzido algumas características e maneiras de Lodge.



Cumprindo uma existência de intensas produções, tanto no campo científico-acadêmico como no campo das pesquisas psíquicas e da divulgação da imortalidade da alma, Oliver Lodge faleceu aos 2 de agosto de 1940 em Normanton, Inglaterra.




[86 - página 133]


Em 1915 a família Lodge sofreu o rude golpe de ver partir o filho Raymond que, algum tempo depois, passou a manifestar-se nas sessões domésticas. As experiências colhidas, nesses trabalhos mediúnicos, foram resumidas por Sir Oliver Lodge em seu livro “Raymond”, do qual existe tradução em português, de Monteiro Lobato, esgotada, ao que me parece.



http://www.universoespirita.org.br/periodicos%20na%20integra/reformador/Reformador%20-%20setembro%201965/LENDO_COMENTANDO.htm


Links (Oliver Lodge):

http://www.spiritismo.de/OLodge.htm

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/OlivJose.html

Pesquisadores da imortalidade
a) Inglaterra e Estados Unidos
Cormwell Fleetwood Varley – Engenheiro notável, descobridor do Condensador Elétrico, membro da Sociedade Real de Londres, responsável pela comunicação por meio de cabos submarinos entre os continentes. Responsável pela construção dos aparelhos científicos que serviram a Crookes em suas pesquisas psíquicas.

William Fletcher Barret, Sir – Professor de Física do Royal College of Science for Dublin, assistente do professor Tyndall, Membro da Real Sociedade de Londres, fundador da Sociedade for Psychical Reserches. Publicou 3 obras sobre pesquisas psíquicas entre elas “Nos Umbrais do Invisível”.

Oliver Lodge, Sir – Doutor em Ciências, professor de Física da Universidade de Londres, professor catedrático de Física da Universidade de Liverpool, Reitor da Universidade de Birmingham, membro da Academia Real de Londres, presidente da Associação Britânica de Cientistas e da Sociedade de Física, bem como da Sociedade de Pesquisas Psíquicas. Escreveu 30 obras das quais 14 são de fundo espírita, destacam-se; “Why I Believe in Personal Immortality”, “The Reality of Spiritual World” e “Raymond, or Life and Death”.

James Hervey Hyslop – Professor de Lógica e Ética da Universidade de Colúmbia, em Nova York. Escreveu 6 obras e entre elas “A Ciência e a Vida Futura”.

Robert Dale Owen – Estadista, Congressista, membro da Convenção Constitucional da Indiana, Ministro no estrangeiro. Publicou 3 livros podendo ser encontrada a tradução de um deles: “Religião em litígio entre dois mundos”.

George Sexton – Professor, profundo adversário das idéias não físicas; mudando sua maneira de pensar publicou 3 livros em defesa destas idéias, após 15 anos de pesquisas.

W. J. Crawford – Doutor em Ciências, professor de Mecânica Aplicada do Instituto Técnico e da Universidade de Belfast. Autor de 6 livros sendo que dois deles traduzidos. O mais conhecido é “Mecânica Psíquica”.

Frederic W. Myers – Professor da Universidade de Cambridge. Publicou “A Personalidade Humana” e foi co-autor de “Fantasmas dos Vivos”.

Frank Podmore – Professor da Universidade de Cambridge. Autor de “Modern Spiritualism” e foi c-autor de “Fantasmas dos Vivos”.

E. Gurney – Professor da Universidade de Cambridge, co-autor de “Fantasma dos Vivos”.

Thomas Edison – Eletricista e notável inventor americano.

Robert Hare – Notável químico, professor da Universidade de Pensilvânia, escreveu “Experimental Investigations of the Spiritual Manifestations” onde comprova a existência e manifestação dos espíritos. Iniciou suas pesquisas tentando deter “a onda de demência que se pronunciava com o nome de espiritismo”. Teve conhecimento dos trabalhos de Faraday sobre as mesas girantes (pesquisas que assinalaremos mais adiante) e acreditou que o sábio químico localizara a verdadeira explicação; mas, repetindo suas experiências, reconheceu que elas eram insuficientes e mandou fabricar, para completá-las, aparelhos novos.

Dr. Mapes – Professor de Química da Academia Nacional dos Estados Unidos, que iniciou as pesquisas tentando provar a existência de fraudes, terminou convencendo-se das realidades não-físicas.

Juiz Edmonds – Primeiro magistrado do Supremo Tribunal do Distrito de New York, onde foi eleito membro do corpo legislativo e nomeado presidente do Senado. Sua conversão ao novo espiritualismo fez grande rumor na União, e atraiu contra si uma multidão de invectivas das folhas evangélicas e dos jornais profanos. O juiz Edmonds respondeu-lhes com um livro intitulado: "Spirit Manifestation", que produziu nos Estados Unidos profunda sensação, e, graças ao auxílio de alguns homens de ciência, cujas experiências vieram confirmar suas asserções, os quinze mil signatários da petição dirigida ao Congresso viram o seu número elevar-se a alguns milhões. (Ver: Relato do Espírito Peckam)
João W. Edmonds, 1° Juiz do Tribunal Supremo, de New York, foi um habilíssimo magistrado, homem muito benquisto pela sua honorabilidade. Ocupou nos últimos tempos os mais elevados cargos judiciais com talento, perspicácia e valor.

Referindo-se aos trabalhos do Juiz Edmonds, o grande sábio Alfred Russel Wallace escreveu:
"Os trabalhos do Juiz Edmonds são provas convincentes de fatos resultantes das experiências desse magistrado. Sua própria filha tornou-se médium, e pôs-se a falar línguas estrangeiras que lhe eram totalmente desconhecidas. Ele exprime-se do seguinte modo sobre o assunto:
"Ela não sabia outro idioma além do seu, salvo um ligeiro conhecimento de francês, aprendido na escola. Não obstante isso, tem conversado freqüentemente em nove ou doze idiomas diferentes, muitas vezes durante uma hora, com a segurança e a facilidade de uma pessoa falando sua própria língua. Não é raro que estrangeiros se entretenham, por seu intermédio com seus amigos espirituais e em seu próprio idioma. Cumpre-nos dizer como se passou tal fato em uma das circunstâncias.

Vários outros casos são conhecidos e está averiguado que essa jovem tem falado as línguas espanhola, francesa, grega, italiana, portuguesa, latina, húngara, hindu, assim como em outras que eram desconhecidas das pessoas presentes. Esses idiomas eram falados em nome de pessoas falecidas que conversavam com os seus parentes e conhecidos presentes. http://www.comunidadeespirita.com.br/atosapostolos/o%20dia%20de%20pentecostes.htm

A conversão do Juiz Edmonds, materialista que rira da crença nos Espíritos, (...) pasmaram a todos os norte-americanos, aumentando ainda mais o interesse pelas manifestações inteligentes. http://www.cura.metafisica.nom.br/esde/prog1/unid1sub2.pdf

Herbert Maio, Dr. – Professor de Anatomia Comparada no Real Colégio de Cirurgiões de Londres escreveu “Letters on the Truth Contained in Popular Superstitions”.

Wiliam Stainton Moses (Dr. Oxon) – Professor da Universidade de Oxford, escreveu “Spirit Identity, Psychografy” e a obra traduzida “Ensinos Espiritualistas”.

Dr. P. Barkas – Professor de Geologia em New Castle e membro da Sociedade Geológica da mesma cidade, era colaborador do Spiritual Magazine e escreveu “Outlines of Investigations into Modern Spiritualism”.

Dr. Chalis – Professor de Astronomia da Universidade de Cambridge.

Dr. Nassan W. Sênior – Professor de Economia da Universidade de Oxford e chefe da chancelaria. Escreveu “Historical and Philosophical Essais”.

Benjamim Franklin – Notável inventor.

August de Morgan – Professor, presidente da Sociedade de Matemática de Londres e secretário da Real Sociedade. (Ver: Relato do Espírito Horace Abraham Ackley)

William Stead – Estadista, da Conferência de Haya, diretor da Review of Reviews. Publicou três livros e dentre eles Carta de Júlia.

Arthur Findlay – Membro de Glasgow Stock Exchange, diretor do Dominion and General Trust, autor de obras de Economia e Finanças, presidente do Instituto Internacional de Pesquisas Psíquicas, presidente do London Spiritualist Alliance, presidente da Psychic e de Light. Autor de “Uma Investigação dos Fenômenos Psíquicos” e do “No Limiar do Etéreo”.

Dr. James Gully – Médico e acatada autoridade inglesa.

Arthur Conan Doyle – Escritor, criador de Sherlock Holmes, autor de “A Nova Revelação”, “Devaneios de um Espiritualista”, “As Fronteiras do Desconhecido” e “A História do Espiritismo”.

Epes Sargent – Foi jornalista, poeta, dramaturgo, novelista, educador e editor americano. Seu trabalho mais difundido é “Bases Científicas do Espiritismo”.

Aldous Huxley – Conhecido escritor inglês. Autor de vários livros sobre percepção extra-sensorial.
Upton Sinclair – Novelista, e autor de cerca de noventa livros, dos quais a novela “The Jungle”. Autor de, dentro outros, “O Rádio Mental”.

Curt John Ducasse – Professor de Filosofia da Universidade Brown, em Providence, Rhode Island. Escreveu “Crença em uma Vida após a Morte”. Era membro da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas.

William James – Doutor em Medicina, professor de Psicologia e Filosofia. Lecionou na Universidade da Califórnia e na Universidade Stanford. Fundador da Sociedade Americana de Estudos Psíquicos e membro da Sociedade de Pesquisas Físicas, de Londres. Considerado um marco divisório na pesquisa psíquica. Autor de inúmeros livros, artigos e conferências.

Dr. Richard Hodgson – Advogado. Pesquisou, juntamente com William James a sensitiva Sra. Piper. Membro da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas e editor de jornais de pesquisas psíquicas.

Prof. Joseph Banks Rhine – Professor de Psicologia da Duke University. Considerado o Pai da Parapsicologia. Autor de “O novo Mundo da Mente”, “O Alcance do Espírito”, “Fenômenos Psi e Psiquiatria”, “O Novo Mundo do Espírito”, dentre outros.

Whately Carington – Professor da Universidade de Cambridge. Desenvolveu pesquisas sobre telepatia e desenvolveu as primeiras pesquisas sobre precognição.

Harry Price – Professor catedrático de Lógica da Universidade de Oxford, sustentou a mesma tese de Carington.

Prof. Soal – Da Universidade de Londres, desenvolveu pesquisas sobre o fenômeno de Voz direta.
Dr. Raymond A. Moody Jr. – Doutor em Filosofia, médico, autor de livros de estudos sobre morte clínica e sobrevivência da alma, como “Vida depois da Vida” e “Reflexões sobre a Vida depois da Vida”.

Ian Stevenson – Professor da Universidade da Virgínia, pesquisador mundialmente conhecido no campo da reencarnação, e autor de “20 Casos Sugestivos de Reencarnação”.

Peter Bander – Psicólogo e editor. Autor do livro “Os Espíritos se Comunicam por Gravadores”.

Russel Wallace – Naturalista, colaborador de Darwin. Publicou “Les Miracles et le Modern Spiritualisme”. (Ver: Evolucionismo e Materialização)

William_Crookes – Físico e químico famoso, descobridor do
tálio e da matéria radiante, pesquisador renomado. Pesquisou as materializações de Kate King. Escreveu “Fatos Espíritas”.
b) França
Charles Richet – Médico, fisiologista, professor da Sorbonne, prêmio Nobel de 1913. Publicou dezenas de livros. Os traduzidos são: “A Grande Esperança”, “O Sexto Sentido” e a “Porta do Mistério”, esse em co-autoria com Léon Cherrevil.

Dr. J. Maxwell – Membro da Academia de Medicina, professor da Faculdade de Medicina de Paris, procurador geral da Corte de Bordeaux. Publicou “La Magie e Lês Phênomènes Psychiques”.

Prof. Cesar de Vesme – Laureado pela Academia de Ciências de Paris, historiador, publicou diversas obras dentre elas “Visões Grandiosas na Terra e no Ar”, traduzida.

Dr. Eugene Osty – Neurologista de fama internacional, diretor do Instituto Metapsíquico. Participou das mais célebres pesquisas psíquicas e publicou diversos livros.

Dr. Paul Gibier – Médico eminente, discípulo de Pasteur, interno do Hospital de Paris, naturalista do Museu de História Natural, cientista convidado do governo Americano. Autor de “Psicologia Experimental” e “Análise das Coisas” e outras não traduzidas.

Dr. Gustave Geley – Médico em Nancy, ex-diretor do Instituto de Metapsíquica. Morto em desastre de avião previsto 28 meses antes por dois sensitivos: Pascal Forthuny e Mad Peyroutet. Nesta viagem, trazia importantes documentos sobre pesquisas realizadas. Deixou diversas obras, já traduzidas.

Dr. Gabriel Delanne – Cientista, homem de letras, foi um dos mais fecundos defensores dos fenômenos espíritas legando à humanidade diversas obras de preciso valor, tais como: “Evolução Anímica”, “A Alma é Imortal”, “O Espiritismo Perante a Ciência”, “A Reencarnação”, etc.

Camille_Flammarion – Astrônomo conhecido mundialmente e cujas obras iluminaram os séculos XIX e XX, deixou dezenas de obras nos diversos campos do conhecimento. Nas pesquisas psíquicas pode-se ressaltar: “A Morte e seus Mistérios”, “Deus na Natureza” e “O inconsciente e os Problemas Psíquicos”, etc.

Eugene Auguste Albert de Rochas D’Aiglun – Engenheiro, professor, diretor da Escola Politécnica de Paris. Conhecido pesquisador da Hipnose, escreveu vários livros que logo se esgotavam, dentre eles: “A Levitação”.

Léon Denis – Jornalista e escritor, legou à humanidade diversos livros de vital importância à continuidade das idéias espíritas no mundo, tais como: “No Invisível”, “O Porque da Vida”, “Joanna D’Arc – Médium”, etc.

Jules Thiebault – Escreveu “L’Ami Disparu”.

Louis Jacolliot – O famoso orientalista, escreveu diversos livros sobre o espiritismo. Traduzidos pode-se encontrar os títulos: “O Espiritismo na Índia” e “As Ações dos Defuntos”.

Barão de Guldenstubbé – Responsável pela introdução do fenômeno de escrita direta nos gabinetes da Europa. Durante treze anos de pesquisa o Barão reuniu mais de duas mil provas de escrita direta.
Dr. Joseph Ageorge – Escritor católico, defensor dos fatos espíritas, especialistas em previsões, assunto sobre o qual publicou 2 livros.

Theodoro Fournoy – Professor de Psicologia da Universidade de Genebra, tornou-se um dos mais importantes pesquisadores do fato espírita. Autor de 3 livros.

Léon Chevreuil – Autor do “O Espiritismo na Igreja”, “A Porta do Mistério” (este em co-autoria com Charles Richet) e outros não traduzidos. Abre um dos capítulos de seu livro “Le Spiritisme Incompris” com as palavras de Sir Oliver Lodge: “Lanço um desafio a meus adversários; sustento que há provas da sobrevivência e que as há perfeitamente sólidas”.

Prof. Julien Ochorowicz – Professor de Psicologia da Universidade de Lemberg, autor de “De la Sugestion Mentale” e pesquisador de notória seriedade em assuntos psíquicos.

Alfred Erny – Médico, autor de “O Psiquismo Experimental”.

Elisabete D’Esperance – Autora de “No País das Sombras”, médium.

Paul Bodier – Autor de “A Vida e a Morte” e “Como Desenvolver a Mediunidade”.

Victor Hugo – Escritor conhecido mundialmente, na casa do qual realizavam-se experiências psíquicas.

Victorien Sardou – Excelente médium desenhista.

Theophile Gautier – O mavioso poeta era adepto dessas idéias.

Maurice Lachâtre – Autor do grande dicionário, era também partidário destas idéias.

c) Alemanha

Barão Karl Du Prel – Doutor em Filosofia pela Universidade de Tubingem. Participou de diversas comissões de pesquisas com variados sensitivos. Escreveu diversos livros.

Barão de Schrenck Notzing – Médico, discípulo de Hartman e Du Prel, hipnotizador afamado, freqüentou as aulas de Bernheim, em Nancy. Foi um dos mais meticulosos e experientes pesquisadores alemães. Pelo seu gabinete de pesquisa passaram os maiores sábios de seu tempo. Escreveu diversos livros.

Maximiliane Perty – Professor da Universidade de Berna, escreveu 3 livros.

Prof. Rudolf Lambert – Escreveu obra crítica sobre os livros “Vidente de Prevost”.

J.K. Friedrich Zöllner – Professor de Astronomia e Física da Universidade de Leipzig, publicou “Provas Científicas da Sobrevivência” (trad.).

Dr. Ubaldo Tartaruga – Autor de obras sobre os médiuns Megalis e Silbert.

Dr. August Ludwig – Publicou “A História das Pesquisas Psíquicas, da Antiguidade aos nossos dias”.

Dr. Gustav Pagentecher – Relata as experiências com a médium clarividente Sra. Reys no livro “Percepção Extra-sensorial”.

Prof. Karl Blacker – Catedrático de Química de Viena, editou o “O Oculto sob o Ponto de Vista das Ciências Naturais”.

Wilheim Wundt – Psicólogo alemão, pesquisador psíquico.

W. Edward Weber – Fisiologista alemão, pesquisador psíquico.

Karl G. Thiersch – Patologista, pesquisador psíquico.

A. Heinrich Braune – Químico alemão, pesquisador.

Gustav T.F. Fechner – Cientista alemão, pesquisador.

d) Itália
Cesare Lombroso – Criminologista, professor de Medicina de Turim, eminente pesquisador psíquico, dirigiu diversos grupos de pesquisa formados por eminentes sábios da época. Escreveu “Hipnotismo e Mediunidade”. Após atacar a veracidade das manifestações, encontrou-se com sua mãe, em espírito, numa reunião de materialização com a médium Eusápia Palladino.

Dr. Eurico Morselli – Especialista em enfermidades nervosas e mentais, professor da Universidade de Gênova. Publicou 3 livros.

Dr. Giovanni Schiapparelli – Diretor do Observatório Astronômico de Milão, sábio conhecido, fez parte da comissão que estudou Eusápia Palladino.

Dr. Francesco Porro – Professor da Universidade de Gênova e diretor do Observatório de Buenos Aires, pesquisador.

Pierre Curie – Descobridor do elemento químico rádio, pesquisador.

Dr. Giuseppe Laponi – Médico, professor de Antropologia, médico dos papas Leão XIII e Pio X. Escreveu “Hipnotismo e Espiritismo”.

Dr. Ernesto Bozzano – Professor da Universidade de Turim. Tornou-se, sem dúvida, um cientista do espírito de alta nomeada e polemista sério tendo refutado obra de René Sudré. Um dos mais sérios divulgadores das idéias espíritas em sua essência. Possui obras de importante teor doutrinário e científico.

Gino Trespioli – Advogado e professor da Universidade de Milão, escreveu diversas obras no campo espiritual ou profissional. Ditou obra mediúnica em 1946.

Dr. Rocco Santoliquido – Professor universitário, diretor geral da Saúde Pública de Itália, Conselheiro de Estado, Presidente do Instituto Metapsíquico, pesquisador e escritor.

Dr. Innocencio Calderone – Fundador da revista “Filosofia della Scienza”, publicou o resultado de pesquisa mundial que fez sobre a reencarnação.

Ernesto Volpi – Diretor de “Vessilo Spiritista”.

Leo Talamonti – Jornalista, especialista em divulgação científica. Publicou o livro “Universo Proibido”.

e) Outros Países

Alexandre Aksakof – Da Academia de Leipizig, Conselheiro de Estado da Rússia. Autor de diversas pesquisas e livros sobre alguns dos mais conhecidos sensitivos. Autor de “Um Caso de Desmaterialização” e “Animismo e Espiritismo” (refutação à obra de Hartman).

Haraldur Nielson – Reverendo, professor de Teologia em Reykjavik e coadjutor da catedral da mesma cidade (Suécia). Escreveu o livro “O Espiritismo e a Igreja”.

Nils O.Jacobson – Psiquiatra sueco, escreveu uma das mais sérias obras sobre parapsicologia dos tempos modernos (1971): “Vida sem Morte?”.

Friedrich Jüergenson – Pintor sueco, tem desenvolvido pesquisa na área de gravação de vozes em gravadores. Escreveu “Telefone Para o Além”.

Konstantin Raudive – Pesquisador de vozes e das suas gravações, é psicólogo.

Roberto Volterri – Especialista em eletrônica e autor do livro “Psicotrônica”.

Casal Kirlian – Responsáveis pelo desenvolvimento das fotografias Kirlian.

Hamedras Nat Banerje – Professor Universitário de Jaipur, Índia, pesquisador da reencarnação.

Leonid Vassiliev – Professor da Universidade de Leningrado (URSS), pesquisador.

(Fonte: Livro “Conversando Sobre a Morte; ou Epistemologia da Morte”, Álvaro Chrispino, Rio de Janeiro, Edições CELD, 1994, 1ª edição).
http://www.comunidade-espiritual.com/profile.php?sub_section=view_blog&id=2640&sub_id=5794

Álvaro Chrispino
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/ciencia/pesquisas-cientificas.htm

Federação Espírita do Rio Grande do Norte - FERN
http://www.fern.org.br/historicoesp_ossabios.htm




Opiniões de cientistas e escritores europeus e americanos
Capítulo 2

1 - GABRIEL DELANNE

Nasceu no dia 23 de março de 1857, exatamente no ano em que Kardec publicava a 1.ª edição de "O Livro dos Espíritos".
Seu pai, Alexandre Delanne, era espírita e amicíssimo de Kardec, motivo porque foi ele grandemente influenciado pela idéia. Sua mãe trabalhou como médium, cooperando com o mestre de Lyon na Codificação.
Delanne foi um dos maiores propagadores da sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos.
Afirma ele:
"A inteligência que se manifesta não emana dos operadores; ela declara ser aquele cujo nome declina. Não vemos porque se obstinaria em negar sua existência. Vamos, agora, acumular as provas da existência dos Espíritos, e elas irão se revestindo de um caráter cada vez mais forte, por forma que nenhuma denegação será capaz de combater a evidência da intervenção dos Espíritos nessas novas manifestações."
Publicou "O Espiritismo Perante a Ciência", "O Fenômeno Espírita", "A Evolução Anímica", "Pesquisas sobre a Mediunidade", "As Aparições Materializadas de Vivos e Mortos", além de outras obras de cunho científico

2 - CAMILLE FLAMMARION

Astrônomo francês, nasceu a 21 de fevereiro de 1842, em Montigny, França, e desencarnou em 1925, com a idade de 83 anos.

Quando tinha apenas vinte anos de idade, publicou a obra intitulada "Pluralidade dos Mundos Habitados", que teve grande repercussão no mundo científico.

Flammarion foi um dos pioneiros do Espiritismo na Europa. Prestou grande concurso ao mestre Kardec, através de sua faculdade mediúnica, recebendo inúmeras comunicações do iluminado Espírito de Galileu, que se acham inseridas no livro "A Gênese".

Quando o insigne mestre baixava à sepultura, coube a Flammarion fazer o discurso de despedida. Entre outras coisas, disse: "Ele, porém, era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado".
Publicou, também, "Deus na Na
tureza", "A Morte e seus Mistérios", "O Fim do Mundo", "Urânia", "Sonhos Estelares", "O Desconhecido e os Fenômenos Psíquicos" e muitas outras obras importantes.


3 - LÉON DENIS

O grande continuador da obra de Kardec nasceu no dia 1.º de janeiro de 1846, em Nancy, França, e desencarnou no dia 12 de abril de 1927.
Léon Denis produziu mais no setor filosófico. Publicou diversas obras como "Depois da Morte", "O Porquê da Vida", "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", que foram traduzidas em várias línguas. Além destes, muitos outros trabalhos foram escritos por esse genial baluarte do Espiritismo, que é uma das colunas mestras da cultura espírita no mundo.

Disse ele: "Consagrei a presente existência ao serviço de uma grande causa, o Espiritismo ou Espiritualismo moderno, que certamente será a crença universal e a religião do futuro".


4 - WILLIAM CROOKES

Nasceu em Londres no dia 17 de junho de 1832 e desencarnou em 4 de abril de 1919.
O trabalho realizado por Crookes, em benefício da ciência, é enorme. Enriqueceu-a com a descoberta do quarto estado da matéria, ou seja, o estado radiante. Sua obra, no campo da Física e da Química, é tão grande que projetou seu nome em todo o mundo.

No setor das pesquisas dos fenômenos mediúnicos, Crookes realizou importante trabalho de laboratório, pois durante três anos, isto é, de 1870 a 1873, com a médium Florence Cook, de apenas quinze anos de idade, obteve a materialização de um Espírito, que dava o nome de Katie King. A materialização desse Espírito, graças à extraordinária faculdade de Miss Florence Cook, era completa, facultando, assim, investigação profunda, por parte de Mr.

Crookes, que afirmou e deu testemunho dos fatos por ele verificados.

Na sua obra "Fatos Espíritas", faz completo relato de todas as experiências realizadas com o Espírito materializado de Katie King, que não deixa dúvida quanto ao poder extraordinário que possui o Espírito de dar a forma desejada, utilizando a matéria física.


5 - GUSTAVO GELEY

Cientista e profundo psiquista, nasceu a 14 de julho de 1924 e faleceu em virtude de um desastre de avião, quando viajava de Varsóvia a Paris. Era médico em Nancy, tendo abandonado a carreira para dedicar-se ao estudo dos fenômenos metapsíquicos. Fundou o Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, do qual foi diretor. Fez inúmeras experiências sobre materializações, notadamente na obtenção de moldagens em gesso de mãos ectoplásmaticas.

Na sua obra "Do Inconsciente ao Consciente", diz ele: "Para o homem suficientemente evoluído, a morte faz romper o círculo restrito no qual a vida material tinha encerrado uma consciência que transbordava – círculo da profissão, círculo da família, círculo da Pátria. O ser se encontra transportado além das lembranças habituais, dos amores e dos ódios, das paixões e de hábitos... Na cadeia das existências uma vida terrena não tem mais importância relativa que um dia no curso dessa existência."


6 - CHARLES RICHET

Nasceu em Paris em 1850; aos 37 anos de idade foi nomeado lente catedrático de Filosofia da Faculdade de Medicina de Paris.

Richet, no campo científico, foi um verdadeiro gênio: além de fisiologista de renome internacional, foi o descobridor da soroterapia.

Depois de se ocupar com os fenômenos chamados supra-normais, porém deixando de lado a parte doutrinária oriunda destes, criou a Metapsíquica, que definiu como sendo uma "ciência que tem por objeto fenômenos mecânicos ou psicológicos, devido a forças que parecem inteligentes, ou a poderes desconhecidos, latentes na inteligência humana".

Suas principais obras são: "Tratado de Metapsíquica", "A Grande Esperança", "O Sexto Sentido", "A Porta do Mistério", "O Homem e a Inteligência", além de outras de caráter científico.


7 - EUGÊNE OSTY

Foi médico neurologista de fama internacional. Exerceu, por muito tempo, a diretoria do Instituto Metapsíquico da França.
Além de notável médico, realizou importantes trabalhos de pesquisas no campo experimental da fenomenologia espírita, tendo declarado, em sua obra "La Connaissance Supranormale", o seguinte:

"Impõe-se a evidência de que estamos diante de um foco dínamo-psíquico, donde emanam manifestações de ilimitado poder. Além do consciente, encontra-se a propriedade de transformar a matéria viva, de torná-la amorfa, de exteriorizá-la e de fazer dela novas formas vivas. Além do consciente, encontra-se a propriedade de perceber o imperceptível, de conhecer o ignorado.
Desconhecem-se, ainda, limitadamente, no fundo do ser humano, os atributos de que os filósofos ornaram o conceito divino – potência criadora, fora do tempo e do espaço. E ninguém está autorizado a presumir o que a investigação precisa, metódica, progressiva, poderá ainda descobrir."
Como se vê, o Dr. Osty foi um dos que mais se preocuparam com a pesquisa dos fenômenos espíritas abordando-os sob o aspecto puramente científico

8 - PAUL GIBIER

Discípulo de Pasteur, foi naturalista do Museu de História Natural da França.

Sobre os fenômenos espíritas, por ele observados, diz em sua obra "Análise das Coisas" que: "podemos ter provas materiais da existência da alma. Este fato não deixa dúvida alguma no meu Espírito: a ciência poderá estudar d’ora em diante, quando quiser, o terceiro elemento constitutivo do Macrocosmo, como estuda outros dois elementos, que ela compreende então muito melhor, isto é, a matéria e a energia".
Publicou ainda: "Anais das Ciências Psíquicas", "O Espiritismo, Faquirismo Ocidental" e "Psicologia Experimental".

9 - EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHAS

Nasceu em 30 de maio de 1837 e desencarnou em 2 de setembro de 1914. Foi engenheiro, coronel do Exército e Administrador da Escola Politécnica de Paris.
Por meio de passes longitudinais, aplicados em alguns sensitivos, De Rochas conseguia provocar, nesses pacientes, a regressão da memória, fazendo com que eles se lembrassem, com toda precisão, de fatos ocorridos em várias encarnações passadas.
Essas experiências são bastante conhecidas. O autor assistiu a um trabalho de hipnose, no qual o operador, através de passes, provocou a regressão da memória de um sensitivo até os primeiros meses de sua existência, progredindo, depois. Quando na idade de dez ou doze anos, aproximadamente, apresentava todas as características próprias dessa idade.
De Rochas publicou várias obras, dentre elas "As Vidas Sucessivas", através da qual expõe esses fatos pormemorizados.

10 - BARÃO DE GOLDENSTUBBÉ

Dedicou-se mais às experiências da escrita direta, na França. Escreveu o livro intitulado "La Réalité des Spirites et de leurs Manifestations" (A Realidade dos Espíritos e de suas Manifestações).
Em poucos anos de trabalhos experimentais, o Barão obteve um número considerável de escrita direta, algumas obtidas sem o auxílio de lápis, papel ou ardósia. Os próprios espíritos comunicantes transportavam o material necessário para a obtenção das mensagens.


11 - BARÃO CARL DU PREL

Foi um dos grandes pensadores do século passado, tendo participado, em companhia dos professores Lombroso, Ermácora, Richet, Aksakof, Schiaparelli, Chiaia e outros, das experiências realizadas em Milão, em 1892.
No prefácio do seu livro "O Outro Lado da Vida", diz ele: "Enquanto o homem permanecer na dúvida se é uma criatura física e imortal ou um ser metafísico imortal, não terá o direito de gabar-se da sua consciência pessoal, nem de limitar-se a ter a morte como um salto nas trevas. Isso não convém, sobretudo, a um filósofo, cujo primeiro dever, segundo Sócrates, é o de conhecer-se a si mesmo."
Como escritor eminente publicou "A Doutrina Monística da Alma", "A Psicologia Mágica", "O Espiritismo", "Lucidez e Ação à Distância", "A Descoberta da Alma", "História da Evolução do Universo", e outras.

12 - FREDERICO ZÖLLNER

Astrônomo famoso e professor da Universidade de Leipzig, goza de grande reputação nos meios científicos.
Após inúmeras experiências realizadas no campo da fenomenologia espírita, publicou os resultados dessas investigações no livro intitulado "Física Transcendental".
"Adquiri a prova da existência de um mundo invisível que pode entrar em relação com a humanidade."


13 - DR. OCHOROWICZ
Exerceu a cátedra na Universidade de Lemberg.
Na Itália, teve oportunidade de constatar os extraordinários fenômenos produzidos por Eusápia Paladino.
Declarou na "Gazeta Semanal Ilustrada", o seguinte: "Quando me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de William Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflito, sobretudo, que li as suas obras com o sorriso estúpido que iluminava a fisionomia dos seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de vergonha por mim próprio e pelos outros."


14 - LUIZ JACOLLIOT
Em suas obras, este grande escritor orientalista já demonstrava a existência dos fenômenos espíritas.
Quando tomou conhecimento das experiências de Crookes, declarou:"Qual não foi o meu espanto ao ver o ilustre químico inglês, depois de experiências quase semelhantes às que presenciei na Índia, concluir, finalmente, pela existência dessa força nova do organismo, que eu antevira, timidamente, muitos anos antes."
Publicou ele "Le Spiritisme dans le Monde", "As Ações dos Defuntos", "O Espiritismo na Índia" e outras obras históricas.

15 - ALEXANDRE AKSAKOF
Este gigante da literatura espírita nasceu em Ripievka, Rússia, no dia 27 de maio de 1832, e desencarnou em 4 de janeiro de 1903. Foi diplomata e conselheiro privado do Imperador Alexandre III, Czar da Rússia.
Começou a estudar os fenômenos espíritas em 1855, quando se encontrava na Alemanha, em missão diplomática.
Foi colaborador de William Crookes nas experiências de materializações do Espírito de Katie King; fez parte da Comissão de Milão para investigação dos fenômenos produzidos por Eusápia Paladino.
Escreveu o livro "Animismo e Espiritismo", que foi publicado em 1890 e traduzido para várias línguas, inclusive para o português.
Homem de ciência e de uma convicção inabalável, jamais temeu a crítica. Dizia ele: "Não tenho outra coisa a fazer senão afirmar publicamente o que tenho visto, entendido e ouvido."


16 - ERNESTO BOZZANO
Nasceu em 1862, em Gênova, Itália. Professor da Universidade de Turim, foi, antes de se converter ao Espiritismo, materialista, cético, positivista.
Mais tarde, dedicou-se aos estudos espíritas orientado por guia espiritual essencialmente científico, o que fez com que Bozzano formasse sua base no terreno puramente empírico.
Na sua obra "Fenômeno de Bilocação", afirma ele: "Os fundamentos do saber humano passarão da concepção materialista do Universo à concepção espiritualista do ser, com as conseqüências filosóficas, sociais, morais e religiosas, que dela decorrem..."
Escreveu mais de trinta e cinco obras, todas de caráter científico. Dentre elas citamos "A Crise da Morte", "A Hipótese Espírita e as Teorias Científicas", "Animismo ou Espiritismo", "Comunicações Mediúnicas Entre Vivos", "Pensamento e Vontade", "Fenômeno de Transfiguração", "Metapsíquica Humana", "Os Enigmas da Psicometria", "Fenômenos de Telestesia", etc.

17 - ALFRED RUSSEL WALLACE
Nasceu em 1823 e desencarnou em 1903.
Foi um dos maiores cientistas que investigaram a sobrevivência e a comunicabilidade dos Espíritos; daí porque Wallace jamais deve ser esquecido.
Em 1865, investigou os fenômenos das mesas girantes ainda tão em voga na Europa; a mediunidade de Mr. Marshall, de Mr. Cuppy e outras, estabelecendo, mais tarde, que os fenômenos espíritas "são inteiramente comprovados tão bem como quaisquer fatos que são provados em outras ciências".


18 - SIR OLIVER LODGE
Nasceu a 12 de junho de 1851, em Penkhull, Inglaterra. Educado no Grammar School de Newport e no University College de Londres, foi um dos mais reputados físicos da época.
Fez importantes investigações sobre a sede da força eletro-motiva na célula voltaica, sobre as ondas eletromagnéticas e a telegrafia sem fio. Ganhou fama mundial como inventor, tendo contribuído grandemente para o desenvolvimento da eletricidade.
Somente após os cinqüenta anos de idade, é que Lodge voltou sua atenção para as manifestações psíquicas, tendo dado inestimável testemunho da sobrevivência e da comunicação dos Espíritos.
Em sua obra "Porque eu Creio na Imortalidade Pessoal", declara ele: A prova da identidade pessoal está, assim, grandemente estabelecida, de maneira séria e sistemática, pelo exame crítico dos investigadores e, sobretudo, pelos esforços especiais e inteligentes dos comunicantes do além.

Para mim, a evidência é virtualmente completa, e não tenho nenhuma dúvida da existência e da sobrevivência da personalidade, como não a teria sobre a dedução de qualquer experiência ordinária e normal."
Deixou escritas inúmeras obras, dentre as quais destacamos as seguintes: "Formatura do Homem", "Raimundo" e "Porque eu Creio na Imortalidade pessoal".

19 - CÉSAR LOMBROSO
Nasceu em 6 novembro de 1835 e desencarnou em 18 de novembro de 1909.
Cientista universalmente conhecido pelos importantes trabalhos realizados no campo jurídico, desde muito cedo dedicou-se às letras.
Aos doze anos de idade, escreveu a obra intitulada "Grandeza e Decadência de Roma", que teve grande repercussão nos meios intelectuais de então.
Sobre a obra de Mazolo, grande psicólogo italiano, escreveu um artigo, que foi publicado num dos jornais italianos. Mazolo leu esse artigo e convidou Lombroso para ir à sua casa, pois desejava conhecer o novo escritor. Diante do menino, que contava apenas quatorze anos, ficou surpreendido, dada a sua inteligência precoce.
Lombroso converteu-se ao Espiritismo depois de haver realizado experiências sobre a mediunidade de Eusápia Paladino, que lhe fora apresentada pelo professor Chiaia, de Nápoles.
Em uma das sessões com esta médium, assistiu à materialização do Espírito de sua própria mãe.
Daí por diante, Lombroso não teve dúvidas quanto à sobrevivência e a comunicabilidade dos Espíritos.
Escreveu várias obras, tanto no campo da Medicina, quanto no da Filosofia.
Dentre elas, destacam-se a notável monografia "Antropologia Criminal", "L’Uomo di Gênio", "L’Uomo Delinqüente", além de outras sobre psicologia e psiquiatria.
Sobre o Espiritismo, não podemos deixar de citar a "Pesquisa Sobre os Fenômenos Hipnóticos e Espíritas", através da qual relata todas as experiências realizadas, não só com Eusápia Paladino, como também com outros médiuns de efeitos físicos, como Elizabeth D’Esperance e Politi.


20 - CROMWELL FLEETWOOD VARLEY
Eminente físico, descobridor do condensador elétrico, estabeleceu, por meio do cabo submarino, as comunicações entre a Inglaterra e os Estados Unidos.
Quando caía em transe mediúnico, tinha visões. Produzia, também, curas; tratou de sua própria esposa de enfermidade refratária à terapêutica usual.
Foi Varley quem idealizou e preparou os aparelhos elétricos que serviram para as experiências de Crookes com a médium Florence Cook e Daniel D. Home.


21 - WILLIAM FLETCHER BARRET
Professor de Física do "Royal College of Science for Dublin" e fundador da "Society for Psychical Researches", de Londres.
No seu livro "Nos Umbrais do Invisível" declarou: "Estou absolutamente convencido de que a ciência psíquica provou experimentalmente a existência de uma entidade transcendental e imaterial do homem: a alma."
Sir William Barret estudou os fenômenos espíritas por longos anos, afirmando que as conclusões a que chegou não foram frutos de um exame rápido e superficial e sim de um estudo realizado durante quarenta anos

22 - THOMAZ EDISON
Eletricista americano, realizou vários inventos, inclusive o fonógrafo.
Por ocasião do Congresso de Investigações Psíquicas, celebrado em Chicago, disse: "O Congresso será, sem dúvida, proveitoso para o interesse do Espiritismo, porque dele resultará a distinção entre o falso e o verdadeiro, contribuindo por igual a fazer luz no assunto. Será salutar para os espíritas, porque sua insuperável filosofia tornar-se-á patente."



23 - BENJAMIN FRANKLIN

Célebre estadista americano, colaborou nos trabalhos de elaboração da Constituição dos Estados Unidos. Foi o inventor do pára-raios.

Sobre o Espiritismo, declarou: "O homem só nasce completamente depois que morre. Por que então atormentarmo-nos por ter uma criança nascido entre os mortais? Nós somos estúpidos.

A cedência de corpos por empréstimo, enquanto eles nos podem proporcionar alegria, ajuda-nos a adquirir conhecimentos ou contribuir para fazer o bem aos nossos semelhantes, é um ato bondoso e benevolente de Deus"...



24 - ENRICO MORSELLI
Especialista em doenças nervosas e mentais, professor da Universidade de Gênova, escreveu a obra intitulada "Psicologia e Espiritismo", na qual relata os fatos por ele observados com a notável médium Eusápia Paladino.

Antes de se converter ao Espiritismo, Enrico Morselli fora cético e materialista obstinado. Publicou, ainda, "Hipótese Espírita e Teoria Científica".



25 - ROBERT DALE OWEN
Estadista americano e membro da Convenção Constitucional Indiana.

Dedicou-se ao estudo do Espiritismo visando provar a seu pai o grave erro em que ele incorria ao se interessar pelos fenômenos supranormais. E o resultado de suas investigações foi render-se à evidência dos fatos por ele verificados.

Publicou várias obras nas quais declara sua convicção na sobrevivência do Espírito.



26 - JAMES HERVEY HYSLOP
Professor da Universidade de Columbia, New York, e autor de várias obras, dentre as quais citamos "A Ciência Psíquica e a Ressurreição" e "A Ciência e a Vida Futura".
Disse ele: "Foi meu pai, foram meus tios e meus irmãos falecidos, com os quais me entretive em profundo contato, que me provaram que a morte não existe e que a alma é imortal"...


27 - FREDERIC MYERS
Professor da Universidade de Cambridge, publicou "A Personalidade Humana", "Modern Spiritualism" além de uma série de estudos narrando fatos que se verificaram durante suas pesquisas no campo da fenomenologia espírita.



28 - ROBERT HARE
Químico internacionalmente conhecido e professor da universidade de Pensilvânia. Publicou uma obra de grande repercussão, sob o título "Experimental Investigations of the Spiritual Manifestations", obra esta de cunho puramente científico.

Em 1853, Robert Hare iniciou os estudos do Espiritismo, visando combatê-lo; entretanto, três anos mais tarde, demonstrava, através da obra citada, a existência e a comunicação dos Espíritos.



29 - PROF. MAPES
Professor de Química da Academia Nacional dos Estados Unidos.

Como Robert Hare, a princípio, combateu o Espiritismo.

"Quando vi – disse ele – que alguns amigos meus estavam entregues à magia moderna, resolvi investigar o que de real poderia haver nisso, para salvar homens respeitáveis e ilustres que estavam a caminho da imbecilidade."

E o resultado foi que ele também se tornou adepto da Doutrina Espírita.


30 - P. BARKAS
Professor de Geologia em New Castle, estudou os fenômenos espíritas, realizando inúmeras experiências que se acham relatadas na sua obra "Outlines of investigations in to Modern Spiritualism".

O prof. Barkas, que foi colaborador da "Spiritual Magazine", declarou que suas convicções estavam bem amadurecidas e que os fatos espiritas não explicados pela Física nem pela Fisiologia, são devidos a agentes invisíveis e inteligentes.



31 - GEORGES SEXTON
Fez campanha contra os fenômenos espíritas. Após quinze anos de investigação criteriosa, reconheceu que as comunicações recebidas eram realmente de amigos e parentes seus, já falecidos.

Publicou dois importantes trabalhos "Scientific Materialism Calmly Considered" e "A Reply to Professor Tyndall’s".
32 - WILLIAM JAMES
Reitor da Universidade de Havard e filósofo mundialmente conhecido, publicou a obra "Etudes et Reflexions d’un Psychiste", na qual afirma que, na Inglaterra, cerca de um adulto sobre dez vê fantasmas.
Nessa mesma obra, diz ele: "Quando uma teoria vem, sem cessar, à discussão, todas as vezes que a crítica ortodoxa a enterra, ela reaparece cada vez mais sólida e mais dura de acutilar, e podereis estar certo de que nela há uma parte de verdade..."
"Muitas vezes a ciência matou os Espíritos, como uma das muitas superstições populares e, entretanto, nunca nos falaram deles com tanta abundância nem com tão grande aparência de autenticidade."

33 - AUGUSTO DE MORGAN
Foi secretário da Real Sociedade de Londres e presidente da Sociedade de Matemática.
Em uma de suas obras declarou: "Estou absolutamente convencido de que tenho visto e ouvido, em condições que tornam a incredulidade impossível, fenômenos chamados espíritas, que nenhum ser racional poderá explicar pela impostura, coincidência ou erro".



Publicou: "From Matter to Spirit".

http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/abc/




LINKs:

http://www.espirito.com.br/portal/artigos/diversos/ciencia/pesquisas-cientificas.html
http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/abc/cap13.html
Sergio Mauricio: http://livrepensarespirita.googlepages.com/SergioMaurcio-FRONTEIRASDACINCIA.pdf


Ver também:

Bleise Pascal

Espiritismo científico

Fé de Albert Einstein
Força nêurica

Médium

Palavras dos cientistas